AO VIVO- DIA DA PADROEIRA 300-Missa das crianças, com Frei Petrônio
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DIA DA PADROEIRA 300: Missa das crianças, com Frei Petrônio de Miranda, Carmelita, direto da Igreja de Nossa Senhora Aparecida-Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL.
A festa de 300 anos da Padroeira do Brasil à luz da palavra do Papa Francisco
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Durante a maior parte do tempo de preparação para o jubileu de 300 anos do encontro imagem de Aparecida, os brasileiros acalentaram a expectativa da presença de o Papa Francisco conforme promessa feita por ele mesmo ao visitar o Santuário Nacional antes de iniciar a Jornada Mundial da Juventude no Rio de janeiro, em 2013. Impossibilitado por razões estratégicas de suas viagens internacionais à América Latina, uma vez que outros países também reclamam sua presença, ele esclareceu, em 2016, que não poderia estar presente na festa de Aparecida. Ainda assim, em maio deste ano, por meio de carta dirigida aos bispos do Conselho Episcopal Latino-americano e Caribenho, por ocasião da celebração dos 10 anos da Conferência de Aparecida, ele fez uma profunda reflexão mostrando o significado e a importância da mensagem da festa deste 12 de outubro.
Em primeiro lugar, o Papa lembrou que desejaria voltar a Aparecida na companhia dos bispos mesmo que por meio de uma reflexão e que essa meditação “fosse também a vossa ‘visita’ aos pés da Mãe, a fim de que nos gere na esperança e tempere os nossos corações de filhos”. Para ele, “seria como ‘voltar para casa’, olhar, contemplar, mas sobretudo deixar-nos ver e encontrar por Aquele que nos amou primeiro”. E lembrou a celebração jubilar: “Há trezentos anos um grupo de pescadores saiu como sempre para lançar as redes. Saíram para trabalhar e foram surpreendidos por um achado que mudou os seus passos: no seu dia a dia foram encontrados por uma pequena imagem totalmente coberta de lama”.
Crescimento na fé e imersão no discipulado
Papa Francisco lembrou aos bispos que a imagem encontrada no Rio Paraíba do Sul, no interior de São Paulo” “era Nossa Senhora da Conceição, imagem que durante quinze anos permaneceu na casa de um deles, e os pescadores iam lá rezar e Ela ajudava-os a crescer na fé. Ainda hoje, trezentos anos depois, Nossa Senhora Aparecida faz-nos crescer, imergindo-nos num caminho discipular”.
“Ainda hoje, trezentos anos depois, Nossa Senhora Aparecida faz-nos crescer, imergindo-nos num caminho discipular”
E esclareceu: “Aparecida é uma verdadeira escola de discipulado. E, a este propósito, gostaria de indicar três aspetos. O primeiro são os pescadores. Não eram muitos, mas um pequeno grupo de homens que todos os dias saíam para enfrentar o trabalho e desafiar a incerteza que o rio lhes reservava. Homens que conviviam com a insegurança de nunca saber qual teria sido o ‘lucro’ do dia; incerteza nada fácil de gerir quando se trata de levar a comida para casa, e sobretudo quando nessa casa há crianças que devem ser nutridas. Os pescadores são aqueles que conhecem pessoalmente a ambivalência que se cria entre a generosidade do rio e a agressividade das suas inundações. Homens acostumados a enfrentar as inclemências com um vigor e uma determinada santa ‘obstinação’ de quem todos os dias não deixa — porque não pode — de lançar as redes”.
“a corrupção, que arruína vidas, arremessando-as na mais extrema pobreza. Corrupção que destrói populações inteiras subjugando-as à precariedade. Corrupção que, como um câncer, corrói a vida diária do nosso povo”.
O Papa prosseguiu na reflexão: “Esta imagem aproxima-nos do centro da vida de tantos nossos irmãos. Vejo rostos de pessoas que saem desde a alvorada até noite funda para ganhar a vida. E fazem isto com a insegurança de não saber qual será o resultado. E o que faz mais mal é que — quase sempre — saem para enfrentar a inclemência gerada por um dos pecados mais graves que flagela o nosso continente hoje: a corrupção, que arruína vidas, arremessando-as na mais extrema pobreza. Corrupção que destrói populações inteiras subjugando-as à precariedade. Corrupção que, como um câncer, corrói a vida diária do nosso povo. Eis então tantos nossos irmãos que, de modo admirável, saem para lutar e enfrentar os ‘transbordamentos’ de muitos… que não têm necessidade de sair. O segundo aspeto é a mãe. Maria conhece em primeira pessoa a vida dos seus filhos. Em crioulo ouso dizer: é uma madraza, uma boa mãe. Uma mãe atenta que acompanha a vida dos seus. Aparece onde ninguém a espera”.
No meio da lama
E o Papa chama atenção para uma particularidade da história de Nossa Senhora no Brasil: “Na história de Aparecida encontramo-la no meio do rio coberta de lama. Ali espera os seus filhos, ali está com os seus filhos no meio das suas lutas e buscas. Não tem medo de se imergir com eles nas vicissitudes, de se sujar para renovar a esperança: Maria aparece onde os pescadores lançam as redes, onde aqueles homens procuram ganhar a vida. Ela está lá. Por fim, o encontro. As redes não se enchem de peixes mas de uma presença que completou a vida dos pescadores e lhes deu a certeza de que nas suas tentativas, nas suas lutas, não estavam sozinhos. Era o encontro daqueles homens com Maria. Depois de a terem lavado e restaurado, levaram-na para casa onde permaneceu por muito tempo. Aquele lar, aquela casa, foi o lugar no qual os pescadores da região se encontravam com Maria. E aquela presença tornou-se comunidade, Igreja. As redes não se encheram de peixes, transformaram-se em comunidade. Em Aparecida encontramos a dinâmica do povo crente que se confessa pecador e salvo, um povo forte e obstinado, ciente de que as suas redes, a sua vida está cheia de uma presença que o encoraja a não perder a esperança; uma presença que se esconde no dia a dia dos lares e das famílias, nos espaços silenciosos onde o Espírito Santo continua a amparar o nosso continente. Tudo isso nos apresenta um bonito ícone que nós, pastores, somos convidados a contemplar”.
“As redes não se enchem de peixes mas de uma presença que completou a vida dos pescadores e lhes deu a certeza de que nas suas tentativas, nas suas lutas, não estavam sozinhos”
Aparecida, depois de 300 anos, segundo o Papa Francisco, “não traz receitas, mas chaves, critérios, pequenas grandes certezas, para iluminar e, sobretudo, ‘acender’ o desejo de nos despir de todas as vestes inúteis e voltar às raízes, ao essencial, à atitude que plantou a fé nos inícios da Igreja e depois fez do nosso continente a terra da esperança”. E mais: “Aparecida só quer renovar a nossa esperança no meio de tantas ‘inclemências’”. Ele diz ainda “A fé das mães e das avós que não sentem medo de se sujar para criar os próprios filhos. Sabem que o mundo no qual devem viver está infestado de injustiças, para onde quer que olhem e experimentam a carência e a fragilidade de uma sociedade que se fragmenta cada dia mais, no qual a impunidade da corrupção continua a ceifar vítimas e a desestabilizar as cidades. Não só sabem… vivem isto. E são o exemplo claro da segunda realidade que como pastores somos convidados a tornar nossa: não devemos ter medo de nos sujar pela nossa gente. Não devemos sentir medo da lama da história contanto que resgatemos e renovemos a esperança. Só pesca aquele que não tem medo de arriscar e de se comprometer pelos seus”.
Centrar em Jesus Cristo
O Papa lembra aos bispos latino-americanos que “para poder viver com esperança é fundamental que nos centremos de novo em Jesus Cristo que já habita no centro da nossa cultura e vem a nós sempre renovado. Ele é o centro. Esta certeza, e exorto, ajuda a nós pastores a centrar-nos de novo em Cristo e no seu Povo. Eles não são antagonistas. Contemplar Cristo no seu povo é aprender a descentrar-nos de nós mesmos para nos centrar no único Pastor. Centrar-nos de novo com Cristo no seu Povo é ter a coragem de ir às periferias do presente e do futuro confiando-nos à esperança que o Senhor continuará a estar presente e que a sua presença será fonte de vida em abundância”. E registrou, mais uma vez, o que tinha escrito na Encíclica Evangelii gaudium (n. 49): “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos. Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida. Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: ‘Dai-lhes vós mesmos de comer’ (Mc 6, 37)”.
Lição final de Aparecida
Papa Francisco encerra sua mensagem aos bispos da América Latina reafirmando que todas essas realidades da evangelização encontradas na mensagem de Aparecida podem ajudar “a revelar a dimensão misericordiosa da maternidade da Igreja que, a exemplo de Aparecida, está entre os ‘rios e a lama da história’, acompanhando e encorajando a esperança a fim de que cada pessoa, onde quer que esteja, possa sentir-se em casa, filho amado, procurado e esperado. Este olhar, este diálogo com o povo fiel de Deus, oferece ao pastor duas atitudes muito bonitas para cultivar: a coragem para anunciar o Evangelho e a força para enfrentar as dificuldades e os dissabores que a mesma pregação provoca”.
“Que Maria, Nossa Senhora Aparecida, continue a guiar-nos para o seu Filho a fim de que os nossos povos n’Ele tenham vida… e em abundância”
E o Papa finalizou: “Na medida em que nos envolvermos na vida do nosso povo fiel e tocarmos o fundo das suas feridas, poderemos olhar sem ‘filtros clericais’ para o rosto de Cristo, ir ao seu Evangelho para rezar, pensar, discernir e deixar-nos transformar, a partir do seu rosto, em pastores de esperança. Que Maria, Nossa Senhora Aparecida, continue a guiar-nos para o seu Filho a fim de que os nossos povos n’Ele tenham vida… e em abundância. E, por favor, peço-vos que não vos esqueçais de rezar por mim. Que Jesus vos abençoe e a Virgem Maria vos ampare”. Fonte: http://cnbb.net.br
NOVENA 300 ANOS: Eleva Salva.
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Legionários de Cristo. Reitor do seminário confessa: "Deixo a batina, tenho dois filhos"
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No dia em que o Papa Francisco lembra aos reitores dos seminários, diretores espirituais e bispos que se reuniram em uma audiência concedida à Congregação do Clero que "é preciso menos ambição" um novo escândalo abala a Igreja e um seminário de direito pontifício, o Colégio Internacional Maria Mater Ecclesiae, que faz parte dos Legionários de Cristo, ou seja, o movimento eclesial fundado pelo sacerdote Marcial Maciel Degollado, autor de abusos e violência contra menores já condenado. A informação é de Paolo Rodari, publicada por Repubblica, 08-10-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.
Desta vez, os fatos foram divulgados pela própria Congregação religiosa: o ex-reitor da Mater Eccelesiae, Padre Oscar Turrion, admitiu manter uma relação com uma mulher e ser pai de dois filhos. Turrion já tinha sido substituído em agosto último de seu cargo, mas só agora seus irmãos quiseram comunicar publicamente os motivos.
Após a morte de Degollado, que tinha conseguido até o dia de sua morte ganhar a plena confiança de João Paulo II e dos seus mais próximos colaboradores, a Congregação iniciou um processo de limpeza e transparência interna conforme desejo do Papa Bento XVI. Foi Joseph Ratzinger, de fato, que organizou uma intervenção nos Legionários enviando o seu homem de confiança, o especialista canonista Velasio De Paolis, cardeal da Cúria que recentemente morreu por causa de uma grave enfermidade. E foi justamente o caminho da transparência que levou a congregação a tornar pública a história de Turrion, como aconteceu em 2012 para outro personagem de destaque da organização. Na época foi o padre Thomas Williams, decano da Faculdade de Teologia da Universidade Pontifícia Regina Apostolorum, escritor popular e, principalmente, o rosto mais conhecido da TV estadunidense como comentarista de notícias do Vaticano para a CBS News, que abalou os Legionários e a Igreja toda admitindo ter tido uma relação sexual com uma mulher que também o tornou pai.
O padre Turrion havia informado os seus superiores em março sobre o relacionamento com uma mulher e o fato de ser pai de uma filha. Através do Vaticano, em um curto espaço de tempo, a Congregação encontrou um novo reitor, mas apenas nas últimas semanas, o sacerdote revelou ter tido um segundo filho da mesma relação, justificando assim sua intenção de deixar o sacerdócio. Turrion, espanhol, com menos de 50 anos e fanático por futebol, sempre entrava em campo com seus seminaristas nas partidas da Clericus Cup, o torneio entre seminários romanos que acontece todos os anos, próximo a São Pedro. "Como responsável por instituições dedicadas à formação dos candidatos ao sacerdócio - declararam os Legionários - estamos conscientes do impacto que o exemplo negativo de um educador e reitor tem sobre eles e sobre os fieis cristãos. Estamos profundamente entristecidos pelo fato de que a história recente da nossa Congregação causou um declínio no fervor de alguns de nossos membros. Estamos firmemente comprometidos em acompanhar nossos irmãos nos momentos de dificuldade. Da mesma forma, reiteramos nosso compromisso para o caminho da renovação".
Na primavera passada, a Congregação havia simplesmente concedido a Turrion um período de "reflexão" com o compromisso, por parte do sacerdote, de não exercer em público o próprio ministério.
Mas agora o sacerdote encaminhou o pedido de redução ao estado laical para começar uma nova vida com a sua mulher. Turrion foi escolhido como reitor apenas três anos atrás, em 2014. Na ocasião, declarou que "agradecia a confiança" que os Legionáriosestavam depositando nele para desempenhar a delicada tarefa de formar os novos sacerdotes.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
O papa nos grafites de Maupal? Sim, ele é pop e está com as pessoas
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O especialista em cinema e comunicação da Conferência Episcopal Italiana se encontra na TV com o “grafiteiro” Mauro Pallotta, de nome artístico Maupal, autor das obras espalhadas pelos muros de Borgo Pio, em Roma, e imediatamente apagadas: “Foi uma pena fazê-las desaparecer. Francisco as teria apreciado muito”. A reportagem é de Ester Palma, publicada no jornal Corriere della Sera, 09-10-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
O Papa Francisco como um super-herói que voa como o Super-Homem, carregando uma maleta de “valores” e de novo o Santo Padre que, em um muro, em cima de uma escada, joga o jogo da velha, vencendo com o símbolo da paz, em vez do tradicional círculo.
Os murais apareceram em 2014 nos muros de Borgo Pio: foram imediatamente apagados, apesar da apreciação do sujeito retratado, que o papa expressou pessoalmente Maupal, ou seja, Mauro Pallotta, “grafiteiro” romano de 47 anos.
“O papa é muito pop, porque quer estar dentro e ao lado do povo”, explicou o Mons. Dario Edoardo Viganò, o religioso brasileiro especialista em cinema e comunicação, a ponto de ter sido assistente de pesquisa para o cinema do Escritório Nacional para as Comunicações Sociais da Conferência Episcopal Italiana.
Primeiro prefeito da Secretaria para a Comunicação da Cúria Romana e membro da Congregação para o Clero e da Congregação para a Educação Católica, Viganò e o próprio Maupal se encontraram nesse domingo de manhã no programa A Sua Immagine, no canal Rai Uno.
“Desenhando-o pela primeira vez como super-herói”, explicou Maupal, “eu tentei representar o Papa Francisco como todos esperavam, como as pessoas o veem. Quando eu levei a ele o esboço na Audiência Geral, ele sorriu para mim e deu um tapinha afetuoso”.
Dessas duas obras, restam agora apenas as fotos e os esboços. “Parece-me que Romatem problemas mais urgentes para apagar do que aqueles murais”, disse o Pe. Viganò, que elogiou Maupal ao vivo. “Em um mundo cinza, a gentileza e o sorriso desse artista e dos seus murais tocam. É uma coisa muito simpática. Ele desenha Francisco justamente como as pessoas o percebem.”
E o artista respondeu: “Eu o desenhei assim porque, no mundo, ele era o único naqueles dias que falava de paz, mas eu desenhei a escala ao contrário, para dar a entender a dificuldade de fazer isso. E coloquei um guarda suíço para ajudá-lo, servindo de vigia”.
À pergunta da apresentadora Lorena Bianchetti se os murais não poderiam contribuir, porém, com a “dessacralização” da figura do papa, o Pe. Viganò respondeu: “Parece-me que o primeiro que está realizando a dessacralização é o próprio papa, que desmonta o aparato das cortes e se apresenta como um homem chamado a ser guia e pastor. Pode haver uma percepção negativa em alguns que não compreendem a linguagem da arte. Mas é o rancor do ingrato: nós devemos ficar felizes se aqueles que estão distantes se aproximam do Evangelho através do interesse que o papa desperta, enquanto, às vezes, vê-se que prevalece uma leitura preconceituosa”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
NOSSA SENHORA APARECIDA-300 ANOS: Romeiros de todo o país seguem até o santuário de Aparecida, padroeira do Brasil
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Padroeira, Intercessora, Mãe Negra, Rainha do Brasil. Dona de muitos títulos oficiais e da fé popular, Nossa Senhora da Conceição Aparecida é a santa mais cultuada e mais popular do país. Sua história começou há 300 anos e tem como símbolo máximo uma estátua de barro, de cor escura, medindo 36 centímetros e pesando 2,55 quilos, moldada por um artista desconhecido, que ficou por muito tempo no fundo de um rio. Hoje, a imagem coleciona relatos de milagres e atrai 12 milhões de fiéis todos os anos ao santuário de Aparecida, em São Paulo.
Até quinta-feira, quando se festeja o dia da santa, O EXTRA vai contar um pouco da história dessa devoção e mostrar testemunhos de fé que giram em torno do santuário.
Em uma manifestação de gratidão pelas graças alcançadas através da Padroeira do Brasil, um grupo de 23 cariocas decidiu ir a pé do Recreio, na Zona Oeste do Rio, até o santuário, que fica no Vale da Paraíba, em São Paulo, como mostrou o EXTRA. Após caminharem 12 dias, debaixo de sol e chuva, os peregrinos chegam hoje ao destino. Além do sentimento de superação, por terem vencido os 318 quilômetros de caminhada, os romeiros levam na bagagem recordações que vão guardar para o resto da vida.
— As manifestações de carinho que tivemos na estrada foram uma grata surpresa. Desde as buzinas até os abraços que recebemos de quem não conhecíamos, além de doações de água e lanche. Nos deram vigor para continuar. A cada demonstração de carinho, ganhávamos fôlego para dar mais cem passos — conta o padre André Vilar, de 48 anos, um dos peregrinos.
Mais de quatro mil devotos na Dutra
O número de peregrinos que caminha pela Rodovia Presidente Dutra rumo ao santuário de Aparecida, este ano, aumentou 43% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a concessionária que administra a via. Ao longo da última semana, foram registrados 4.020 romeiros a pé pela estrada. A contagem é realizada na praça de pedágio de Moreira César, localizada no km 88 da via Dutra, em Pindamonhangaba.
Desde o dia 1º de setembro, a concessionária realizou sete atendimentos clínicos a peregrinos e registrou o atropelamento fatal de um peregrino no quilômetro 69 da pista sentido São Paulo, em Aparecida.
Ontem, a CCR Nova Dutra identificou grandes grupos de romeiros passando pela rodovia. A maioria deles caminhando na pista sentido Rio de Janeiro, de costas para o tráfego, o que, de acordo com a concessionária, representa um risco ainda maior nesta peregrinação.
Entre os trechos com registro de romeiros, estão Jacareí (km175 da pista sentido São Paulo e km170 da pista sentido São Paulo), São José dos Campos (km150 da pista sentido São Paulo e km143 da pista sentido Rio de Janeiro) e Caçapava (km131 da pista sentido Rio de Janeiro e km105 da pista sentido Rio de Janeiro).
A concessionária reforça a orientação para que os romeiros utilizem a Rota da Luz SP, um caminho mais seguro para a peregrinação. Fonte: https://extra.globo.com
Papa envia rosa de ouro para Santuário de Aparecida
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O Papa Francisco enviou nesta segunda-feira (9) uma rosa de ouro ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo, como parte de uma homenagem ao jubileu dos 300 anos de devoção à padroeira do Brasil.
O objeto foi trazido do Vaticano pelo cardeal italiano Giovanni Battista Re, prefeito emérito da Congregação para os Bispos, que será o representante do líder da Igreja Católica durantes as celebrações. A rosa de ouro será entregue oficialmente hoje em uma cerimônia a ser realizada às 19h locais.
Dom Giovanni chegou ao Brasil na manhã desta segunda-feira (9) e foi recepcionado pelo arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, pelo arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Scherer, e pelo reitor do Santuário, padre João Batista de Almeida.
Esta é a terceira vez que o Santuário de Aparecida é presenteado com uma rosa de ouro. O primeiro a fazer o gesto foi Paulo VI, em 1967, seguido de Bento XV em 2007. Fonte: www.metrojornal.com.br
NOVENA 300 ANOS: 5º Dia (Homilia).
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Influenciadores de Cristo: a internet como meio de evangelização para os que creem
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Não é preciso ir tão longe para encontrar Deus. Com a evolução da tecnologia, surgiram novos meios para que os cristãos encontrassem a palavra de Deus – seja através de uma música, pregação, homílias ou youtubers -. A internet possibilitou que os evangélicos, católicos ou curiosos das religiões não precisassem, necessariamente, ir até às igrejas para ouvir sobre a palavra e vivenciar momentos de oração.
Atualmente, os internautas encontram aplicativos que disponibilizam as homilias diárias, por exemplo, ou pessoas que criaram um canal no Youtube para falar sobre Deus ou “abandonaram” a sua vida para viver inteiramente para Ele. Essas pessoas não guardaram a graça apenas para si, mas decidiram compartilhar com os internautas e evangelizar. Essas pessoas são influenciadores de Cristo e foi com elas que o Cada Minuto conversou.
Pregar o evangelho em qualquer lugar
A youtuber e estudante de jornalismo, Marcelle Limeira, de 24 anos, criou um canal no começo deste ano, mas investe cada vez mais na página e em seu perfil do Facebook, onde é mais conhecida. Segundo ela, a inspiração para a criação do canal veio da palavra de Cristo, de um versículo que diz ser necessário pregar o evangelho em qualquer lugar.
“A internet é o ambiente perfeito para que as pessoas possam conhecer mais a Cristo. Mesmo sendo um meio que muitas pessoas usam para o mal, eu enxergo um campo aberto, perfeito para anunciar as boas novas”, disse Marcelle que também é membro da Assembleia de Deus do Farol e líder do Ministério de Criação e Comunicação da igreja que ela participa.
Inspirada em Jesus e com referência no pastor Samuel Vagner, a cristã também contou que assiste a outros vídeos para ter inspirações em seus temas, mas que prioriza a clareza para falar sobre Deus. “A internet possui muitas distrações, você precisa ter dinâmica e interatividade, falando sobre conteúdos relevantes, porém sempre solidificados na palavra de Deus”, completou dizendo que também procura fazer analogias com assuntos que estão em alta, como filmes, séries e aspectos que possa aplicar como lição de vida.
Marcelle vêm recebendo críticas positivas do seu público e diz que fica feliz ao saber que seu objetivo de semear a palavra de Deus vem dando certo e alcançando o coração de outras pessoas. Mas por ser uma temática diferente, a jovem também recebe comentários alfinetados sobre o assunto na internet.
“A gente sempre é submetido a comentários como: ‘lá vem a crente’, ‘ela não vai que ela é crente’, ‘não fala isso que está na frente da irmã’. E até mesmo chacota por escolher viver uma vida diferente, não se alinhar segundo os padrões corriqueiros de um mundo sem Deus. Mas isso em nada me intimida, é para isso mesmo que eu estou aqui: fazer a diferença e através da minha vida fazer o nome de Cristo conhecido”, disse.
Para Marcelle, ser youtuber cristã é um dever que ela tem pela religião que ela escolheu e apesar do conservadorismo sobre o assunto, as discussões dos benefícios deveriam crescer no meio.
“A internet é um meio extremamente crucial para o evangelismo, e aqueles que ainda não enxergaram isso precisam abrir os olhos. Se as pessoas não vão à igreja, nós vamos até elas, sejam por meio de um evangelismo pessoal ou por meio das redes sociais. Uma pessoa que estava triste e ficou feliz, outra que estava precisando ler/ouvir algo da parte de Deus e etc. Há pessoas que mandam mensagens por direct, outras não, mas todas são alcançadas”, enfatizou.
Evangelização do dia a dia
Alexandre Barbosa, de 21 anos, é estudante de jornalismo e descobriu pelo Facebook a existência da temática de youtubers que falam de Cristo.
Fã da jornalista e evangélica adventista do sétimo dia, Fabiana Bertotti, o estudante lhe considera como sua youtuber favorita. “Ela traz temas interessantes, sobre a vida em geral, mas com viés cristão. É uma abordagem humana sabe?”, disse Alexandre, que comenta sobre o tema de um vídeo sobre depressão, em que lhe fez questionar sua opinião do assunto.
“Eu acredito que nós temos que nos adequar aos meios para falarmos sobre o que acreditamos. Como o tema da depressão, em que ela fala sobre como muitos evangélicos acreditam que é uma “penalidade ou falta de Deus”, quando na verdade é uma doença. Temos que utilizar desses meios para mostrar outros pontos, inclusive a visão estereotipada do cristão”, disse o estudante.
Para Alexandre, a internet por ser um ambiente vasto, consegue abrir espaço para a evangelização e ser um lugar para começar a divulgar outros pontos de vista. “O público que vai para o youtube não é um que procura tanto a Rádio e TV, são pessoas mais independentes, com outras condições e com um gasto menor”, completou.
Vivendo para Cristo
Igor Félix decidiu abandonar-se em Cristo. A Comunidade Demúvi, com a sede na cidade de Penedo, tem pouco tempo, mas leva consigo, uma grande bagagem espiritual.
A Demúvi também é conhecida pelas músicas católicas e para os membros da Comunidade, os ensinamentos de Deus são a base para a vida.
“A comunidade surgiu de maneira despretensiosa, após uma conversa com o Espírito Santo em 2013, onde eu e então minha namorada, que hoje em dia é minha esposa, começamos a viver experiências que foram gerando músicas, e a gente via que essas canções não somente nos levavam para Deus, como também para outras pessoas, surgindo assim o CD ‘Raízes’”, contou Igor.
A residência do casal virou local para grupos de oração, surgindo a “Missão Demúvi”, mas mesmo assim, eles perceberam que ainda não era o suficiente.
“Deus nos fez perceber que ele queria mais de nós, e com isso em oração, nós percebemos que fomos chamados para uma vida missionária. Uma vida totalmente entregue a Deus, vivendo de providências e do que Ele nos proporcionava, através dos CDS e vendas dos produtos de evangelização, e de uma casa, que foi dada por Ele, para mais uma etapa em nossa caminhada”, enfatizou o fundador da comunidade.
Além das práticas de fé e palestras em outras cidades, o grupo também foi conhecido através das redes sociais, com vídeos no youtube com milhares de visualizações e seguidores no Spotify.
“Nossa evangelização tem passado por um processo de expansão, então através da música, de agência de comunicação católica que nós também temos e as redes sociais, muitos frutos vem sendo colhidos”, destacou Igor.
Para Igor, é bom saber que as pessoas enxergam as redes sociais como forma de evangelização. “Sabemos que há um alcance maior nas pessoas e isso é bom, porque a palavra está sendo passada”, finalizou.
A troca da internet pelo físico
Raphaella Lins, de 21 anos, é estudante de odontologia e busca não só escutar as músicas da Demúvi no celular e ter aplicativos católicos, mas usa o digital como incentivo para a participação física.
“Eu tenho um aplicativo chamado Pocket Terço, onde recebo homílias e tem todo um material lá, mas prefiro ver qual é a leitura do dia e ir procurar na minha Bíblia”, disse Raphaela.
Foi em um momento de veneração a Maria, que a jovem teve um sentimento único em sua vida. “Eu vinha sentindo algo diferente, mas não sabia o que era. Foi quando durante uma noite na Igreja, tocou a musica ‘Só em Ti viver’, do cantor Agnus Dei, e eu senti que algo mudou em mim, como uma luz, e desde então eu entrego meu dia a Deus”, disse. Fonte: www.cadaminuto.com.br
AO VIVO- 5º DIA DA NOVENA DE NOSSA SENHORA APARECIDA: Direto da Comunidade Capim, Lagoa da Canoa
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Papa em Santa Marta: a graça da vergonha nos cura do pecado
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Papa Francisco durante a Missa na Capela da Casa Santa Marta (06/10/2017). “Justiça a Deus e a nós, corar de vergonha”. Com estas palavras o Profeta Baruc nos fala na primeira leitura de hoje sobre a desobediência à lei de Deus, isto é, o pecado, e ao mesmo tempo também nos indica qual é “o verdadeiro caminho” para pedir o perdão.
Este é o fio condutor da homilia do Papa na Missa celebrada na manhã desta sexta-feira na Capela da Casa Santa Marta. Francisco repassa o texto litúrgico, concentrando-se antes de tudo na realidade do pecado que caracteriza todos os homens, como na profecia de Baruc: “sacerdotes, reis, príncipes e pais”.
“Ninguém pode dizer: “Eu sou justo” ou “eu não sou como aquele ou como aquela”. Eu sou pecador. Eu diria que é quase o primeiro nome que todos temos: pecadores. E depois, por que somos pecadores? Desobedecemos – sempre em relação com o Senhor: Ele disse uma coisa e nós fizemos outra. Não ouvimos a voz do Senhor. Ele nos falou tantas vezes. Na nossa vida, cada um pode pensar: “Quantas vezes o Senhor falou para mim... Quantas vezes não o escutei!”. Falou pelos pais, pela família, pelo catequista, na igreja, nas pregações, também falou no nosso coração”.
Mas nós nos rebelamos: este é o pecado portanto, é “rebelião”, é “obstinação” em seguir as “perversas inclinações do nosso coração”, caindo nas “pequenas idolatrias de cada dia”, “cobiça’, “inveja”, “ódio” e em particular, “maledicência”, aquele falar pelas costas que o Pontífice define como “a guerra do coração para destruir o outro”.
E é por causa do pecado – como está escrito na página de Baruc – que perseguem-nos tantas calamidades, porque “o pecado arruína o coração, arruína a vida, arruína a alma, enfraquece, adoece”, mas é sempre – precisa o Pontífice - um pecado em relação a Deus:
“Não é uma mancha para tirar. Se fosse uma mancha, bastaria ir à lavandaria para ser limpa... Não! O pecado é uma relação de rebelião contra o Senhor. É feio em si mesmo, mas feio contra o Senhor que é bom. E se eu penso assim os meus pecados, ao invés de entrar em depressão, tenho aquele grande sentimento: a vergonha, a desonra que diz o profeta Baruc. A vergonha é uma graça”.
A vergonha “abre a porta à cura”. Este é então o convite que o Papa dirige a todos, ao concluir sua reflexão: sentir vergonha diante do Senhor pelos nossos pecados e pedir para sermos curados:
“Quando o Senhor nos vê assim, envergonhados por aquilo que fizemos, e com humildade pedimos perdão, Ele é omnipotente, apaga, nos abraça, nos acaricia e nos perdoa. Mas este é o caminho para chegar ao perdão, aquele que hoje o Profeta Baruc nos ensina. Louvemos hoje ao Senhor porque quis manifestar a omnipotência justamente na misericórdia e no perdão; depois, também na criação do mundo, mas isto por segundo. Sobretudo na misericórdia e no perdão, e diante de um Deus assim tão bom, que perdoa tudo, que tem tanta misericórdia, peçamos a graça da vergonha”. (BS/JE). Fonte: http://pt.radiovaticana.va
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