CABO VERDE: Padre Samuel da Costa assaltado e sequestrado na porta do seminário São José
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O Padre Samuel da Costa, pároco da paróquia de São Filipe Apóstolo e vice-Reitor do Seminário de São José, foi assaltado e sequestrado na noite de sexta-feira, 11, na porta do Seminário de São José na Prainha, cidade da Praia. O seu carro está desaparecido e a polícia já está no terreno a investigar.
Segundo o sítio “Terra Nova”, “por volta das nove horas da noite, de regresso de mais um dia de trabalho, quando se preparava para descer do seu carro, o padre Samuel terá sido abordado por três indivíduos, sendo um deles armado com uma arma de fogo. O sacerdote, indefeso, foi levado sob ameaça e durante cerca de três horas fizeram-no circular na Praia”. Presume-se que este “passeio” na cidade até meia-noite deve-se à necessidade de esperar pelo novo dia para fazer um segundo levantamento na rede 24.
Ainda, de acordo com a mesma fonte, depois de feito o segundo levantamento, o padre, amarrado, foi levado no seu próprio carro até à zona de São Martinho, onde o deixaram atado com corda e abandonado. Ele conseguiu desamarrar da corda e procurou socorro na localidade de Trindade. A Polícia Nacional, avisado, levou-o para Hospital Agostinho Neto para observação.
Entretanto, segundo fontes próximas da Diocese de Santiago, o Padre Samuel encontra-se estável e sem nenhum ferimento. Contudo, o carro no qual o padre circulava, uma Toyota de cabine dupla, ainda não foi encontrada.
Recorde-se que a vítima (padre Samuel) é padre desde 2012 e pároco em São Filipe, cidade da Praia. É prefeito do Seminário de São José onde tem residência. Fonte: http://anacao.cv
MINISTÉRIO FILHOS DO REI-02
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19º- Domingo do Tempo Comum. (Mt 14, 22-33). “Coragem! Eu sou. Não tenham medo!”.
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Comentário de Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista, Rio de Janeiro.
ELIAS, PEDRO E TODOS NÓS: O MEDO DE CADA DIA.
-Na primeira leitura (1Rs 19, 9a. 11-13), nos deparamos com o Profeta Elias (c. 850 a.C.), Pai e guia da Ordem do Carmo. No Monte Carmelo ele tinha invocado o fogo do céu -sobre os sacerdotes de Baal. Com medo da rainha Jezabel- adoradora de baal, foge até o Horeb, a mesma montanha no deserto do Sinai onde Deus tinha mostrado a sua força e majestade a Moisés e ao povo de Israel durante o êxodo do Egito. É lá, na calmaria que Javé se manifesta não no fogo, não no terremoto ou no furacão, mas na brisa suave.
-O Deus que se manifesta no Evangelho desse domingo em Jesus Cristo- a exemplo do encontro de Elias- não é um Deus grandioso, mas sereno (Mt 14, 22-33). Ele nos ajuda a superar os nossos medos diários e nos incentiva a caminhar frente as perseguições- A exemplo do Profeta Elias- ou dos medos nossos de cada dia- A exemplo de Pedro.
-Quando falamos em Deus, em nossa mente vem as megaproduções de filme de Hollywood mostrando o poder total de um Deus barulhento e poderoso. Na liturgia desse domingo a imagem desse Deus não existe. Ele é o Deus da brisa de Elias e o Deus da calmaria de Jesus. Temos a capacidade e encontra-lo?
UM OLHAR DE MEDO PARA O BRASIL...
-A cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado no Brasil.
-Nós, cidadãos e cidadãs da cidade “maravilhosa”, convivemos com uma estatista assustadora. Nesse ano, apenas de janeiro a julho, 632 pessoas foram atingidas por balas perdidas, uma média de 3,4 casos por dia no estado. Dessas, pelo menos 67 morreram. Repito, 67 vítimas inocentes da violência bárbara em nossas ruas e comunidades carentes. NÓS TEMOS MEDO!
-Nove entre cada dez pessoas mortas pela polícia no Estado do Rio de Janeiro são negras e pardas.
-Mais de 900 Caminhoneiros foram vítimas de assalto em junho no estado do Rio de Janeiro. No estado, são 27 roubos desse tipo por dia. Repito, 27 roubos desse tipo por dia! A situação na cidade está insustentável!
-Até o dia de hoje, 97 Policiais foram assassinados. Vivemos uma crise na segurança pública, na saúde, na educação... Crise ética, política e social. NÓS TEMOS MEDO!
-Desde 2015 foram assassinadas 23 crianças por bala perdida em nossa cidade. NÓS TEMOS MEDO!
-No Brasil, entre cada 100 pessoas assassinadas, 71 são pobres, negros e jovens das periferias.
UM OLHAR DE MEDO PARA ALGUNS SETORES DA IGREJA
-Mesmo com olhar carinhoso, humano e solidário do Papa Francisco, nos deparamos com uma Igreja triunfalista, conservadora e descomprometida.
-Na última Greve Geral- Apesar do apoio declarado em vídeos e cartas nas mídias sociais de mais de 100 bispos e Arcebispos- o que vimos foi a grande maioria em silêncio diante do desmonte do país.
-Nos seminários e conventos-verdadeiras fábricas de padres- nos deparamos com jovens conservadores e ultraconservadores com estampas e mensagens em suas páginas nas mídias sociais de ornamentos da idade média. Francisco- o Papa dos pobres- perde para Bento XVI e, muitos padres jovens aderiram o rito antigo. Digo, a Missa de costa para o povo.
-Grito dos Excluídos, Movimentos Sociais? Sob hipótese alguma estão na agenda de tais sacerdotes consagrados para o anuncio da Boa Nova daquele que Morreu na Cruz para salvar os pobres e todo ser humano explorado na sua dignidade.
UM OLHAR DE FÉ E ESPERANÇA.
-Na Igreja, apesar da barca em alta mar ameaçar afundar, nos alegramos com Evangelii Gaudium- Alegria do Evangelho- a primeira Exortação Apostólica pós-Sinodal escrita pelo Papa Francisco, nos motivando viver a alegria do anuncio e da vivência da fé e do compromisso assumido em nossa missão.
-Mesmo com o caos e a destruição da natureza no Brasil e no mundo, nos deparamos com um olhar de fé e esperança a partir da Carta Encíclica do Papa Francisco, Laudato Si- o cuidado da Casa Comum.
-Apesar dos profissionais da corrupção e de um governo que está destruindo os Movimentos Sociais, ainda encontramos homens e mulheres que, mesmo nas eternas noites escuras, continuam lutando por um novo dia com mais justiça social, ética e solidariedade.
Comentário do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose.
- De acordo com o quarto Evangelho, depois da multiplicação dos pães, aquelas pessoas à espera de um libertador político que faça reinar a justiça e enche todos os pobres de alimento, gostaria de proclamar Jesus como Rei Messias, e é por isso que Jesus se retira para o monte sozinho (cf. Jo 6, 14-15).
- Eis, então, Jesus em solidão e em oração, na montanha, lugar não habitado, onde ele encontra silêncio e quietude, montanha que, para a Bíblia, é o lugar das grandes revelações de Deus.
Sabemos que Mateus apresenta a montanha como lugar da tentação de Jesus (cf. Mt 4, 8-19), da proclamação do discurso do Reino (cf. Mt 5-7), da transfiguração (Mt 17, 1-8), da missão entregue aos discípulos pelo Ressuscitado (cf. Mt 28, 16-20). Mas aqui é lugar de solidão e de oração.
- Jesus, na solidão, é um ícone que deveríamos ter mais presente, justamente porque, na sua humanidade plena e absoluta, assumida na encarnação, ele buscou na solidão a vontade do Pai. Na Solidão ele lutou na contra as tentações, vencendo Satanás, graças ao único sustento na Palavra de Deus, conservada, interpretada e rezada no coração.
- Na solidão, Jesus se preparou para concordar com a lógica da cruz, com o perdão dos seus inimigos, com o amor aos seus discípulos até o fim (cf. Jo 13, 1). Ele viveu pelo menos 30 anos de solidão antes da sua missão pública. Portanto, a solidão não foi, para ele, lugar de ausência, mas sim de presença de Deus.
- Jesus se retirava- Na Solidão- à parte para rezar. Mas o que era a oração de Jesus? Acima de tudo, escuta de Deus, do Pai, do “Abba”(Mc 14, 36)
- Os Padres da Igreja sempre interpretaram assim essa barca longe da margem e jogada pelas ondas. Em todas as horas da história, a barca dos discípulos de Jesus se cruza com ventos contrários e tempestades: não pode ser de outra forma neste mundo, onde, contra os discípulos de Jesus, desencadeiam-se, muitas vezes, oposições, inimizades, perseguições.
- O caminho da Igreja, de cada comunidade cristã, de cada um de nós conhece e conhecerá contrariedade, horas de medo, sofrimentos e dificuldades.
Comentário de Johan Konings, jesuíta.
- No seu zelo pelo único Senhor e sofrendo a perseguição da rainha Jezabel, adoradora das divindades pagãs, o profeta Elias (c. 850 a.C.) invocou o fogo do céu sobre os sacerdotes de Baal, no monte Carmelo. Mas Deus o fez experimentar que o zelo não é sempre vitorioso e que sua vocação não é a violência, mas o serviço paciente. Elias, perseguido, fica sem força e foge até o Horeb, a montanha no deserto do Sinai onde anteriormente Deus tinha mostrado a sua grandeza a Moisés e ao povo de Israel durante o êxodo do Egito. Elias quase que deseja provocar Deus a mostrar novamente sua força e a esmagar aqueles que passaram os seus profetas a fio de espada (cf. 1Rs 19,9-10). E aí Deus lhe fala, porém não nos elementos violentos. Deus o manda esperar no cume da montanha. Passa um vento violento, mas Deus não está no vento violento; há um terremoto, mas Deus não está no terremoto; flameja o fogo, mas Deus não está no fogo. Depois, ouve-se o murmúrio de uma brisa ligeira… Então, Elias cobre o rosto e escuta a voz de Deus.
- Deus é precedido pela tempestade, mas domina-a. É na calmaria que ele dirige a palavra a Elias. Jesus domina as ondas do lago e dissipa o pânico dos discípulos. Sua manifestação é um convite a ter fé nele.
- A Igreja como poderosa instituição está sendo atingida pelo desmantelamento da força política que durante muito tempo lhe serviu de sustentáculo: o Ocidente e suas extensões coloniais. “Morreu a cristandade”, o regime no qual Igreja e Sociedade se identificavam. Sociologicamente falando, a Igreja aparece sempre mais como o que era no início.
- As dificuldades que a Igreja enfrenta hoje devem nos fazer enxergar melhor a presença de Cristo em novos setores da Igreja, sobretudo na população empobrecida e excluída da sociedade do bem-estar globalizado. De repente, Jesus se manifesta como calmaria no ambiente tempestuoso das “periferias” do mundo, na simplicidade das comunidades nascidas da fé do povo.
Comentário é de Ana Maria Casarotti, Missionária de Cristo Ressuscitado.
- Somente as pessoas que fazem essa travessia têm convicção suficiente para comunicar a outras a força e o ânimo indispensável para isso. Elas sabem das dificuldades que tiveram que atravessar. Os discípulos ajoelham-se diante de Jesus e adoram-no como o Senhor da sua vida.
- Unamo-nos a eles e a tantos desconhecidos que atravessam tormentas, tempestades, impulsionados pela procura de uma terra nova. Que a vida nas nossas comunidades seja um exemplo da coragem que nos conduz e fortalece sempre. Que saibamos comunicar a humildade de Pedro, que reconhece que afunda e por isso procura a mão estendida de Jesus para salvá-lo.
- Hoje há muitas situações de pessoas que escolhem navegar num mar desconhecido, à procura de uma terra diferente. Movidas pelo amor a sua família e pela coragem, sem nenhuma segurança, arriscam suas vidas à procura da terra, de alimento. Desafiam as tormentas que se apresentam numa pequena e quase insignificante barca. A exigência de sair de um mundo de contínua destruição, onde suas mulheres, meninos ou meninas podem ser capturados para ser vendidos como escravos sexuais ou de trabalho.
Comentário de Adroaldo Palaoro, sacerdote jesuíta.
- As experiências obscuras, as tribulações, as tempestades... são inerentes à fé cristã; estão presentes em todas as pessoas. Mas isso deve nos permitir renovar constantemente uma confiança e uma união com o Senhor na realidade mais cotidiana.
- Chegamos à pós-modernidade com uma enorme carga de medo; somos atormentados o tempo todo pelo medo; um medo sem nome, um fantasma sem rosto, escuro como uma sombra e rápido como uma tempestade; medo cruel que afeta os corajosos e agride os ousados. Não existe depósito de munição mais potencialmente explosivo do que os estoques de medo guardados nas escuras profundezas do ser humano. Há um verdadeiro pânico permanente envolvendo grupos, pessoas e instituições.
- Seguir Jesus implica estar continuamente passando para a outra margem; passar para o outro diferente, não permanecer fechado em si mesmo. “Passar para o outro” como condição necessária para “passar para Deus”. Aquele que se instala, se perde, envolve-se na tormenta. É preciso buscar sempre novos espaços e novos horizontes. E toda travessia implica “correr riscos”.
- Percebemos que algumas pessoas fazem opção pelo porto seguro das falsas certezas e seguranças, mas outros preferem correr o risco do “mar agitado” e são capazes de construir o novo. As tempestades, o vento contrário, a escuridão da noite... “agitam a alma dentro de nós”.
Para meditar na oração. Para fazer a “travessia da vida” será necessário descobrir:
1- Quantos fantasmas há em sua vida que o paralisam, o impedem de avançar, o travam na hora de tomar decisões?
2- Quantos fantasmas o impedem crescer, assumir os desafios, ser criativo...
3- Numa dimensão mais ampla, quantos fantasmas há na igreja que não a deixam rejuvenescer-se, que a impedem viver um processo de contínua mudança, que a fazem suspeitar de tudo, que a fazem surda aos chamados de Deus no meio das tormentas da atualidade?
Montreal: padres sob vigilância
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A Diocese de Montreal escolheu experimentar uma forma bastante severa e prolongada de vigilância sobre os sacerdotes e os leigos engajados na vida e nas atividades da igreja em matéria de tutela das pessoas mais vulneráveis contra episódios de violência física ou psicológica (menores, doentes, idosos). A informação é de Marco Bernardoni, publicada por Settimana News, 08-08-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.
À norma que não permite a qualquer padre ou leigo, membro de qualquer titulação de uma equipe paroquial, de isolar-se com um menor sem estar sob "o olhar de outro adulto” (o que também pode envolver a supervisão de um adulto no momento da confissão), à proibição de fotografar um menor ou uma pessoa vulnerável com o próprio celular ou câmera e entrar em comunicação (chamadas de telefone, SMS, e-mails ...) fora do âmbito das atividades paroquiais, acrescenta-se agora - para todas as posições consideradas de 'alto risco' (pároco, capelão, diácono, responsável do coro, etc.) – a solicitação de fornecer impressões digitais para a polícia e a verificação dos antecedentes criminais, a cada três anos.
Todo esse processo, que terminará em 2020, abrange 194 paróquias e envolve dezenas de pessoas em cada uma delas, deixando prever um longo tempo para realizar os controles. Mons. Faubert, vigário geral da diocese, está encarregado da supervisão do projeto, que foi inspirado nas 'boas práticas' já em uso em grupos de escoteiros e associações esportivas. "A confiança deve ser conquistada", afirmou ao Le Journal de Montréal. "A Igreja não faz exceção. Não creio que possa reivindicar o direito de ser acreditada por sua mera palavra em tudo o que faz e diz. Precisamos mostrar a nossa coerência".
Apesar de não faltar descontentamentos por uma parte do clero frente aos novos requisitos, no entanto, foi reconhecido pela maioria que essas providências também tutelarão os próprios sacerdotes. A tutela do clero e dos membros do pessoal das paróquias contra "falsas acusações" é, de fato, um dos objetivos declarados pela Diocese de Montreal.
De acordo com os dados reportados no ano passado pelo mesmo Le Journal de Montréal seriam mais de 600 as pessoas, em Quebec, vítimas de violência por parte de padres, religiosos ou funcionários paroquiais, desde 1940. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Papa Francisco usa férias para tratar dores no nervo ciático
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Ele passou por sessões semanais de massagens e injeções para aliviar incômodo na perna
CIDADE DO VATICANO- Aos 80 anos de idade, o Papa Francisco dedicou o mês de julho, período de férias dele, para cuidar da saúde. Além de colocar suas leituras em dia e aproveitar para acordar algumas horas mais tarde, o Pontífice argentino usou as últimas semanas para passar por um tratamento contra as dores no nervo ciático que o incomodam há vários anos.
Em julho de 2013, quando voltava do Brasil, primeiro destino internacional de seu pontificado, o Papa foi perguntado sobre qual era a pior coisa que lhe tinha acontecido desde que assumira o trono de Pedro.
- A pior coisa que me ocorreu é o ciático, de verdade - respondeu Francisco, na ocasião.
Por recomendação de seu médico pessoal, o Papa foi submetido no último mês a duas sessões semanais de massagens e injeções para aliviar o desconforto na perna.
Desde que era arcebispo de Buenos Aires, ele não tem o hábito de tirar férias, mas há dois anos ele vem usando esse período de descanso para cuidar da saúde e se preparar para os compromissos dos meses seguintes. Fonte: https://oglobo.globo.com
Trágico acidente de carro provoca a morte de sacerdote
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SAN SALVADOR, 07 Ago. 17 / 02:00 pm (ACI).- Na sexta-feira, 4 de agosto, faleceu um sacerdote por causa de um trágico acidente de carro em uma estrada da região de Ahuachapán, em El Salvador.
Segundo o meio de comunicação local ‘Noticiero Chalateco’, trata-se do Pe. José Humberto Tejada Landaverde, pároco da Igreja São Miguel Arcanjo de Jujutla, em Ahuachapán.
O relatório da Polícia indicou que, enquanto o religioso dirigia a sua camionete, ela capotou. Alguns minutos depois do acidente, vários transeuntes ajudaram a virar o veículo que, apesar do impacto, continuou funcionando.
“O sacerdote parecia estável, então decidiu continuar o seu caminho, mas 10 km depois de estar dirigindo, começou a se sentir mal e desceu da camionete. No mesmo local, sofreu um ataque cardíaco fulminante que acabou com a sua vida”, assinalou ‘Noticiero Chalateco’.
A partir do meio-dia no sábado, 5 de agosto, seus restos mortais foram velados na Paróquia Santo Tomás de Tejutla.
No domingo, 6 de agosto, seu corpo foi levado para Ahuachapán e sepultado em São Miguel Arcanjo de Jujutla. Fonte: http://www.catolicanet.com.br
I- Simpósio Internacional: A Eclesiologia do Papa Francisco.
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A Sociedade Brasileira de Teologia Sistemática tem por finalidade promover o estudo, a pesquisa e a publicação de temas específicos de teologia fundamental e sistemática. Para assegurar esse objetivo oferecerá Simpósios e Seminários abertos a todos em vista de uma atualização teológica. Promoverá também encontros periódicos de professores de teologia fundamental e sistemática para possibilitar o diálogo, a mútua colaboração e o estudo em comum de temas inerentes a este setor da teologia.
Nos dias 07, 08 e 09 de setembro de 2017 ocorrerá o I Simpósio Internacional: A Eclesiologia do Papa Francisco, no Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro. Contato: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
*FESTA DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR: A Mensagem do Papa Francisco.
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Deste episódio da Transfiguração, gostaria de colher dois elementos significativos, que sintetizo em duas palavras: subida e descida. Nós temos necessidade de ir além, de subir a montanha em um espaço de silêncio, para encontrar nós mesmos e perceber melhor a voz do Senhor. Isto fazemos na oração. Mas não podemos permanecer ali!
O encontro com Deus na oração nos impele novamente a “descer da montanha” e retornar para baixo, à planície, onde encontramos tantos irmãos sob o peso do cansaço, das doenças, injustiças, ignorâncias, pobreza material e espiritual.
A estes nossos irmãos que estão em dificuldade, somos chamados a levar os frutos da experiência que fizemos com Deus, partilhando com eles a graça recebida. E isto é curioso. Quando nós ouvimos a Palavra de Jesus, escutamos a Palavra de Jesus e a temos no coração, aquela Palavra cresce. E vocês sabem como cresce? Dando-a ao outro!
A Palavra de Cristo em nós cresce quando nós a proclamamos, quando nós a damos aos outros! E este é o caminho cristão. É uma missão para toda a Igreja, para todos os batizados, para todos nós: escutar Jesus e oferecê-Lo aos outros.
*Ângelus com o Papa Francisco. Roma, 16/03/2014.
No RN, bispo diz que homossexualidade é 'dom de Deus' e gera polêmica entre fiéis
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Comentário foi feito durante missa de encerramento da Festa de Santana de Caicó, no último domingo (30). Posição dividiu opiniões.
Um dos principais líderes da Igreja Católica no Rio Grande do Norte causou polêmica ao afirmar que a homoafetividade é um dom de Deus. "Se não é escolha, se não é doença, na perspectiva da fé só pode ser um dom", afirmou o bispo de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz Santos. O município fica na região Seridó, em pleno sertão potiguar. Veja a fala do bispo no vídeo acima.
O comentário do clérigo foi feito no último domingo (30), durante a missa de encerramento da Festa de Santana de Caicó – um dos mais tradicionais eventos religiosos do estado. Ao fim de sua fala, ele foi aplaudido pelos fiéis presentes à celebração. "O evangelho por excelência é evangelho da inclusão. O evangelho é porta estreita sim, é um amor exigente, mas é uma porta sempre aberta. Deus nunca fecha porta para ninguém", afirmou o bispo.
"Por isso, talvez, seria momento, assim como fomos capazes de dar um salto, na sabedoria do evangelho, de vencer a escravidão; não está na hora de a gente dar um salto, na perspectiva da fé, e superar preconceitos contra os nossos irmãos homoafetivos?", questionou.
O bispo ainda considerou que a homoafetividade não é uma opção, mas uma orientação. Argumentou que desde a década de 1990 a Organização Mundial da Saúde não considera a relação entre pessoas do mesmo sexo como doença. "Se não é escolha, se não é doença, na perspectiva da fé só pode ser um dom, é dado por Deus. Dom é isso. É dado por Deus, não tem jeito. Mas talvez os nossos preconceitos não consigam perceber o dom de Deus", ponderou.
Reações
O vídeo da transmissão da missa viralizou nas redes sociais e gerou polêmica entre os fiéis. Na página da Diocese de Caicó no Facebook, pessoas usaram o espaço destinado aos comentários para criticar o religioso. "Dom Antônio Carlos Cruz conseguiu transformar um pecado grave em dom de Deus", diz um dos comentários. "A Santa Sé tomará conhecimento desta heresia, proclamada dentro da Igreja Católica", afirma outro usuário, que chama o bispo de inimigo da igreja. Também houve manifestações de apoio ao religioso. Uma mulher que afirma ser do Paraná disse que conheceu Dom Antônio por meio das redes sociais e considerou que o posicionamento é um novo passo para a religião.
"Quero agradecer o senhor pela sua fala e pela sua delicadeza ao tratar deste assunto que faz parta da minha vida. Meu filho é homossexual, bispo", comenta ela. O grupo Cáritas Diocesano publicou uma nota de apoio ao clérigo, considerando que o bispo cumpriu "missão profética" de denunciar injustiças sociais.
O G1 procurou Dom Antônio Carlos Cruz Santos, mas ele afirmou que prefere não dar entrevistas no momento. Já a Arquidiocese de Natal informou que não vai comentar a declaração do bispo e considerou que ele tem autonomia e liberdade de ideia e pensamento. Durante a mensagem na missa de encerramento da Festa de Santana, dom Antônio Carlos Cruz Santos afirmou ainda que ouviu uma entrevista com o autor de um estudo sobre suicídios entre travestis e transexuais.
Ele contou que procurou o pesquisador para conversar sobre o assunto e lembrou de um caso em que recebeu a mãe de um jovem homossexual, que sofria muito o preconceito. Para ele, é momento de "dar um salto" e superar alguns posicionamentos da igreja.
Dom Antônio ainda pontuou que a pessoa não pode escolher a orientação sexual, mas pode escolher como vivê-la: "se de uma forma digna, ética, ou de uma forma promíscua". "Mas promiscuidade pode-se viver em qualquer uma das orientações que se tem", concluiu.
Carioca, filho de pais nordestinos, Dom Antônio foi nomeado Bispo de Caicó, pelo Vaticano, em 2014. Parte da congregação Missionários do Sagrado Coração de Jesus, foi ordenado em 1992 e trabalhou na Cidade de Deus (RJ) e em Contagem (MG), onde atuou três anos com estudantes de Teologia. Antes de chegar ao Rio Grande do Norte, o religioso passou quatro anos em Belford Roxo (RJ). Fonte: http://g1.globo.com
São João Maria Vianney, o “santo burro” e sua resposta genial
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Vários de seus colegas o menosprezavam por suas limitações nos estudos, mas ele demonstrou algo muito mais importante
Filho de camponeses, o futuro São João Maria Vianney, (*1786, *4 de agosto de 1859 ) também conhecido hoje como o Santo Cura d’Ars, sentiu-se chamado ao sacerdócio ainda bem jovem – só que foi impedido de ir à escola por causa da Revolução Francesa.
Quando as tensões se abrandaram na França, ele finalmente foi matriculado em uma escola local. Embora fosse o mais velho da classe, João Maria sofreu bastante com o currículo. Ele era constantemente provocado como “ignorante“, para usar um termo relativamente brando. Certa vez, a propósito, um estudante o humilhou porque João Maria não soube responder a uma pergunta e, como se não bastasse, ainda lhe deu um soco na cara. O aluno era Mathias Loras. João Maria acabou por transformá-lo em seu amigo. Anos depois, Mathias se tornaria o primeiro bispo de Dubuque, Iowa, nos Estados Unidos.
João Maria Vianney foi autorizado a estudar no seminário, mas era considerado “muito lento” pelos instrutores. Depois de ser reprovado em mais um exame, ouviu do reitor o seguinte:
“João, os professores não o consideram apto para a sagrada ordenação ao sacerdócio. Alguns o chamaram de ‘burro que nada sabe de teologia’. Como podemos promovê-lo ao sacramento do sacerdócio?”.
A resposta que São João Maria Vianney lhe deu se tornou célebre: “Monsenhor, Sansão matou cem filisteus com a queixada de um burro. O que acha que Deus poderia fazer com um burro inteiro?”. João Maria acabou sendo ordenado sacerdote não por causa das suas luzes intelectuais, que de fato não eram o seu forte, mas sim por conta do que mais importa em qualquer sacerdote: a santidade de vida.
Ele se tornou nada menos que um dos mais santos e extraordinários párocos já conhecidos em toda a história da Igreja – e isso que é uma história de dois milênios! O Papa Bento XVI (que, por contraste, é uma das mentes mais sublimes já conhecidas em toda a história da Igreja) o nomeou, não por acaso, padroeiro de todos os sacerdotes.
São João Maria Vianney, rogai por todos nós! Fonte: https://pt.aleteia.org
MÃO VAZIAS-02: Olhar Bíblico.
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MÃO VAZIAS: Olhar Bíblico.
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Mês Vocacional estimula oração para o despertar de novas vocações
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Os dados do Anuário Pontifício 2017 e o Anuarium Statisticum Ecclesiae 2015, do Departamento Central de Estatística da Igreja do Vaticano apontam, no geral, que a queda no número de sacerdotes religiosos é observada não somente na Europa e Oceania, mas também no continente americano, onde em 2015 eram pouco mais de 38 mil, em comparação com os mais de 40 mil em 2010.
Muito se fala ultimamente, de crise e de diminuição das vocações, mas o arcebispo de Palmas, dom Pedro Brito Guimarães em seu artigo “Vocação Existe” afirma que apesar desses problemas as vocações existem, existiram e continuarão existindo: “Como tudo na vida, precisa ser descoberta, despertada, promovida e cultivada. A crise vocacional é proporcional à credibilidade eclesial e a vitalidade da vida cristã. Quanto mais fraca e frágil forem a eficiência e a eficácia eclesiais, menos vocações teremos”.
“Sofremos muito com os queixumes, por conta da diminuta vitalidade da atividade vocacional. Lamentamos sempre a perca e a diminuição das vocações. E é um fato. Os dados estatísticos estão aí para comprovar. Contra fatos não há argumentos. Mas não podemos ficar estacionados, na defensiva, achando que a culpa é de Deus ou da sociedade, sem assumir o nosso protagonismo”, afirma dom Pedro Brito Guimarães.
A Igreja sempre cultivou e promoveu as vocações, exemplo disso é o tradicional mês de agosto, dedicado exclusivamente à reflexão sobre as vocações, é o chamado “mês vocacional”. Este ano a atividade proposta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em parceria com a Pastoral Vocacional Nacional tem como tema “A exemplo de Maria, discípulos missionários” e o lema “Eis-me aqui, faça-se”. A iniciativa busca motivar a oração pelas vocações nas comunidades, paróquias e dioceses, além de conscientizar adolescentes e jovens ao chamado de servir a Igreja.
O arcebispo de Porto Alegre e presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados da CNBB, dom Jaime Spengler explica que a escolha da temática se deu por ‘Nossa Senhora ser exemplo de mulher de oração’. “A oração é também o pedido que Nosso Senhor faz aos discípulos quando vê o tamanho da messe sem o número suficiente de pastores, a messe é grande mas os operários são poucos”, explica.
Para ele, a intenção deste ano é justamente alertar para o número de vocações sacerdotais e religiosas no Brasil. “É pedir ao Senhor da messe que envie operários. A oração é o meio privilegiado para suplicar, pedir ao Senhor que envie esses operários que a Igreja tanto precisa. O nosso povo sedento de Deus, sedento de transcendência, sedento do Evangelho necessita de pastores, de pessoas capazes de anunciar essa palavra como fez Maria, isto seja no Ministério Ordenado, seja através da Vida Consagrada, seja através do anúncio catequético, nas diversas atividades do cotidiano e também no mundo leigo”, destacou.
Ano Mariano
O mês vocacional é também celebrado no contexto do Ano Nacional Mariano, proclamado pela CNBB, por ocasião dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo. Por isso, a escolha da temática dedicada a Nossa Senhora também se fez presente. “A Igreja no Brasil realmente deseja neste mês de agosto de 2017 promover um grande mutirão e dentro das comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida realmente suplicar ao céu que não falte operários para a vinha. Esperamos que muitos jovens do sexo feminino, do sexo masculino possam responder como fez Maria: Eis-me aqui, faça-se segundo a tua palavra”, exorta dom Jaime.
Material de apoio
Para ajudar nas reflexões do mês vocacional, a Comissão para os Ministérios Ordenados e a presidência nacional da Pastoral Vocacional/SAV todo ano propõe subsídio, editado pela Edições CNBB. Dessa vez, o material oferece um tríduo de oração pelas vocações.
Segundo o coordenador nacional da Pastoral Vocacional, padre Elias Silva, a proposta é oferecer celebrações vocacionais em torno da Palavra, momentos onde a comunidade possa se alimentar da Palavra rezando pelas vocações. “É uma forma de rezar pelas vocações e com todos os vocacionais seja pela vida religiosa, consagrada e todas as outras formas”.
Dom Jaime explica que com o subsídio, a Pastoral Vocacional do Brasil deseja promover a partir da Sagrada Escritura uma abordagem particular em torno da temática das vocações. “Nós acreditamos que a Leitura Orante da Palavra é capaz de iluminar as buscas de todo ser humano, e, é a partir da Sagrada Escritura que nós podemos melhor compreender o que significa fazer a vontade de Deus, então foi preparado um pequeno subsídio para favorecer essa reflexão e essa oração também nas nossas comunidades, tendo sempre como pano de fundo a Sagrada Escritura, porque é a partir da Palavra que nós encontramos orientações seguras para as iniciativas da comunidade de fé”, destacou. Fonte: http://cnbb.net.br
Na Igreja, as mulheres não têm reconhecimento
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Em número cada vez maior como funcionárias de paróquias, capelanias e serviços diocesanos, as mulheres ainda são pouco presentes nos cargos onde são tomadas decisões importantes. A reportagem Claire Lesegretain, publicado por La Croix, 08-03-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.
"Virgens ou mães?". Este foi o provocativo título de um ensaio publicado em 2007 e assinado por Camille de Villeneuve, jovem normalista (1). Um título que resume perfeitamente o paradoxo contra o qual esbarram os leitores dos documentos e dos discursos do Magistério católico e os observadores da vida eclesiástica. De fato, entre a mulher "temida" e a mulher "idealizada", os gestos e os discursos eclesiais deixam pouco espaço para a mulher “real”. As mulheres reais, casadas ou solteiras, leigas ou consagradas, são aqueles que mantêm a vida da Igreja no dia-a-dia e que não são encontradas no discurso magisterial sobre "a" mulher.
Uma igualdade na dignidade, mas não na função
Claro, a Carta Apostólica de João Paulo II Mulierisi dignitatem (1988) confirmou que as mulheres têm a mesma dignidade que os homens. Mas o raciocínio do papa polonês, fiel nisto com a tradição católica, baseava-se na afirmação que a diferença entre os dois sexos não os tornava iguais na função. Tal linha de pensamento não é mais concebível hoje, tanto é evidente, pelo menos nas sociedades ocidentais, que homens e mulheres podem assumir as mesmas funções. Assim, é fácil detectar situações na Igreja que parecem contradizer o seu pensamento sobre as mulheres.
Estas últimas são majoritárias entre os católicos praticantes e entre os voluntários e funcionários da Igreja, tanto nas paróquias e nas diversas capelanias (hospitais, escolas, prisões) como nos serviços diocesanos (especialmente para a comunicação, a catequese e o catecumenato, a pastoral familiar, enquanto os cargos de diretor diocesano para o ensino católico e de tesoureiro diocesano continuam em cerca 85% masculinos).
Na França, as mulheres representam cerca 80% dos leigos na missão (LEM) enviados pelos bispos, e desempenham a maior parte do trabalho pastoral (levantamento de La Croix de 2012). Mais de um terço das dioceses francesas inclui mulheres no Conselho Episcopal (levantamento de La Croix de 2015).
Também são cada vez mais numerosas as mulheres graduadas em teologia, e aqueles que ensinam nos seminários (hoje, entre os professores de teologia de cinco institutos católicos franceses, um terço são mulheres) ou que recebem reconhecimento de seus pares – por exemplo, Anne-Marie Pelletier recebeu em novembro de 2014, das mãos do Papa Francisco, o prêmio Ratzinger, o "Nobel da teologia", por seus estudos sobre as mulheres no cristianismo.
Valorizar as mulheres responsáveis
Além disso, a questão do posto da mulher na Igreja volta como uma reivindicação recorrente, especialmente entre os católicos ocidentais. Porque os mal-entendidos continuam sendo profundos e nada foi feito para reconhecer e valorizar as responsabilidades das mulheres. Basta considerar as grandes manifestações católicas – as exéquias de João Paulo II, os sínodos romanos, as assembleias episcopais - para constatar que o "segundo sexo" continua totalmente ausente.
As mulheres com um alto nível de educação são cada vez mais numerosas nos conselhos diocesanos, mas elas nem sempre são levadas em consideração na tomada de decisões, visto que o governo da instituição permanece prioritariamente atribuído aos ministros ordenados.
"Ainda há muito a ser feito, começando com dar mais espaço à palavra das mulheres, acredita Anne-Marie Pelletier. De fato, homens e mulheres não vivem a fé da mesma maneira". Em sua opinião, embora seja única a vocação, ou seja, o viver plenamente a fidelidade a Cristo, tal vocação poderia perfeitamente ter "diferentes acentos quando pensada pelo viés masculino ou feminino".
De acordo com a teóloga leiga Marie-Jo Thiel, professora da Universidade Marc-Bloch de Estrasburgo, diretora do Centro Europeu de ensino e pesquisa ética, alguns homens da Igreja sempre tiveram "forte resistência em considerar as mulheres com um grau de formação elevado. Preferem relegar as mulheres a papéis tradicionais".
A teóloga recorda precisamente que não deveria ser assim, tanto na Igreja como no mundo, uma vez que "o batismo é aquilo em que se funda a igualdade entre o homem e a mulher com papéis diferenciados". (1). Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Papa Francisco: carta aos jovens brasileiros
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Cidade do Vaticano (RV) – (01/08/2017) O Papa Francisco enviou uma carta aos jovens brasileiros por ocasião do encerramento do “Projeto Rota 300”, que se concluiu neste sábado, dia 29 de Julho com uma grande festa no Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, na cidade de S. Paulo, no Brasil.
Queridos jovens, escreve Francisco na missiva,
saúdo afetuosamente todos vós, jovens do Brasil, reunidos em Aparecida para o encerramento do “Projeto Rota 300”, nesse Ano Mariano que comemora os 300 anos do descobrimento da imagem de Nossa Senhora nas águas do Rio Paraíba do Sul.
Para tal ocasião, gostaria de ressaltar um aspecto da Mensagem que vos escrevi este ano, para a XXXII Jornada Mundial da Juventude: a Virgem Maria é um precioso exemplo para a juventude e um auxílio na caminhada pela estrada da vida. Para que vocês possam perceber esta verdade, não são necessárias grandes reflexões; basta contemplar a imagem da Mãe Aparecida, durante a peregrinação que farão no seu Santuário Nacional. Eu mesmo fiz essa experiência, quando aí estive em 2007, por ocasião da V Conferência do Episcopado Latino-americano e, depois em 2013, durante a JMJ no Rio de Janeiro.
Pude ali descobrir, observa ainda Francisco, no olhar terno e maternal da Virgem morena e nos olhos da gente simples que a contemplava, o segredo da esperança que move o povo brasileiro a enfrentar com fé e coragem os desafios de cada dia. Pude também contemplar a força revolucionária de uma Mãe carinhosa que move o coração dos seus filhos a saírem de si mesmos com grande ímpeto missionário, como aliás vocês fizeram durante a semana missionária, que acabam de concluir no Vale do Paraíba. Parabéns por este testemunho!
Caros amigos, disse o Santo Padre, no meio das incertezas e inseguranças de cada dia, da precariedade que as situações de injustiça criam ao vosso redor, tenham sempre uma certeza: Maria é um sinal de esperança que vos animará com um grande impulso missionário. Ela conhece os desafios que estais vivendo. Com a sua atenção e acompanhamento materno, vos fará perceber que não estais sozinhos.
Nesse sentido, acrescenta o Pontífice, vale a pena recordar a história daqueles pescadores pobres, que depois de uma pesca sem grandes resultados, no rio Paraíba do Sul, lançaram mais uma vez as suas redes e foram surpreendidos com uma imagem partida de Nossa Senhora, coberta de lama. Primeiro acharam o corpo, logo em seguida a cabeça.
E tal como comentei aos Bispos brasileiros em 2013, disse ainda Francisco, o facto traz em si um simbolismo muito significativo: aquilo que estava dividido, volta à unidade, como o coração daqueles pescadores, como o próprio Brasil colonial, dividido pela escravidão, que encontra a sua unidade na fé que aquela imagem negra de Nossa Senhora inspirava (cf. Discurso aos Bispos do Brasil, 27/7/2013).
Por isso, observa o Papa, convido-vos também a deixarem que os vossos corações sejam transformados pelo encontro com Nossa Mãe Aparecida. Que Ela transforme as “redes” da vossa vida – redes de amigos, redes sociais, redes materiais e virtuais -realidades que tantas vezes se encontram dividas, em algo mais significativo: que se convertam numa comunidade! Comunidades missionárias “em saída”! Comunidades que são luz e fermento de uma sociedade mais justa e fraterna.
Assim, integrados nas vossas comunidades, não tenhais medo de arriscar e de se comprometer na construção de uma nova sociedade, permeando com a força do Evangelho os ambientes sociais, políticos, econômicos e universitários! Não tenham medo de lutar contra a corrupção e não se deixem seduzir por ela! Confiantes no Senhor, cuja presença é fonte de vida em abundância, e sob o manto de Maria, vós podeis redescobrir a criatividade e a força para serem protagonistas de uma cultura de aliança e assim gerar novos paradigmas que venham a pautar a vida do Brasil (cf. Mensagem à Assembleia do CELAM, 8/5/2017).
Possa o Senhor, pela intercessão da Virgem Aparecida, renovar em cada um de vós, a esperança e o espírito missionário. Vós sois a esperança do Brasil e do mundo. E a novidade de que sois portadores, já começa a construir-se hoje.
Que Nossa Senhora, que na sua juventude soube abraçar com coragem o chamamento de Deus na sua vida e sair ao encontro dos mais necessitados, possa estar em frente na vossa caminhada, guiando-vos em todos os vossos caminhos! E para tal, envio à cada um, assim como também aos vossos familiares e amigos, a Bênção Apostólica, pedindo que, por favor, não deixem de rezar também por mim, concluiu dizendo o Papa Francisco. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
HOMOSSEXUALISMO E RELIGIÃO.
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No vídeo, Dom Antônio Carlos Cruz Santos, Bispo de Caicó, RN, no encerramento da festa de Santana, no último domingo, dia 30 de julho-2017, fala sobre o preconceito em relação ao homossexualismo e dispara; “Se não é opção, se não é escolha, se não é doença, na perspectiva da fé, é um Dom dado por Deus”. Fonte: Youtube. Rio de Janeiro, 1º de agosto-2017.
PASTORAL URBANA: Desafios pastorais nas metrópoles é tema de encontro de bispos
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Por Fernando Geronazzo
Arcebispos e bispos de grandes metrópoles se runiram em São Paulo para troca de experiências sobre a ação evangelizadora nos centros urbanos
Arcebispos e bispos de grandes cidades e metrópoles brasileiras se reuniram nesta segunda-feira, no Centro de Formação Sagrada Família, em São Paulo, para refletirem sobre os desafios a ação evangelizadora nos grandes centros urbanos.
A iniciativa desse encontro, realizado há alguns anos, partiu dos arcebispos de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, e Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, mas também contou com a presença dos arcebispos e bispos de Brasília (DF), Salvador (BA), Ribeirão Preto (SP), Belém (PA) Osasco (SP) e São Miguel Paulista (SP).
Os bispos trataram da relação entre igreja e cidade e como lidar com situações novas que surgem, quer na própria igreja católica, quer no contexto da diversidade religiosa e social. “A cidade grande é um fenômeno relativamente recente na história do mundo. Nunca houve um período que tivesse cidades tantas cidades tão grandes como agora, ou a população tão densamente urbanizada”, afirmou Dom Odilo ao O SÃO PAULO, destacando que 80% da população brasileira vive em cidades.
“Nós temos que tomar consciência de que saímos de uma pastoral que era diria rural, de quando a maioria dos cidadãos e portanto os católicos eles moravam no interior e nas últimas décadas essa situação foi mudando... Nós tínhamos soluções muito adequadas para aquela outra realidade, o mundo mudou e a Igreja tem que se adaptar porque o Evangelho é uma proposta para todas as pessoas, de qualquer época e que more em qualquer lugar”, afirmou Dom Murilo Krieger, Arcebispo de Salvador (BA).
Ainda de acordo com o Cardeal Scherer, o primeiro grande desafio da Igreja é ter uma que possa atender à grande população da cidade. “Temos, por exemplo, imensas áreas na periferia de São Paulo com paróquias com até mais de 100 mil habitantes”, disse.
Outro desafio é encontrar espaço também nas atenções do povo, católicos e não católicos, para a mensagem da Igreja. “É verdade que podemos usar os meios de comunicação, as mídias sociais. Mas nunca temos a certeza que a nossa mensagem, de fato, chega. Vamos semeando um pouco ao vento. Com certeza muitas sementes caem em terra boa. Porém, isso não dispensa a proximidade, a presença junto à vida das pessoas, para isso nós encontramos enormes dificuldades, inclusive para encontrar a abertura, o tempo, um pouco da atenção das pessoas”, acrescentou Dom Odilo.
Para Dom Orani, o encontro “é uma ótima oportunidade de partilha, de encontrar caminhos e ao mesmo tempo de conversarmos livremente sem nenhuma preocupação de decisão, de decisões, estes assuntos todos são complicados que depois cada cidade, cada metrópole tem sua própria realidade”.
“Os desafios que nós encontramos nas grandes metrópoles não devem ser enfrentados sozinhos, isoladamente eu acho que nós precisamos dialogar, refletir mais a respeito dos desafios pastorais das grandes cidades para ter uma ação mais eficaz e na medida do possível conjunta já que muito dos desafios eles se repetem, não é privilégio de uma grande metrópole, então eu creio que seja um motivo a mais para estar junto. A dimensão do desafio não permite que ele seja enfrentado isoladamente, mas também, o fato de compartilhar alegrias e dores comuns também nos leva, sem dúvidas, a pensar juntos o caminho a seguir”, salientou o Cardeal Sergio da Rocha, Arcebispo de Brasília e Presidente da CNBB.
No encontro, os bispos também celebraram uma missa na intenção da Irmã Célia Cadorin, religiosa da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que morreu no sábado. “Irmã Célia representou alguém que deu um novo impulso às causas de beatificação e canonização”, afirmou Dom Odilo, referindo-se ao trabalho realizado pela religiosa nas causas de beatificação de vários brasileiros, dentre os quais, Santa Paulina, e Santo Antônio Galvão. Fonte: http://www.osaopaulo.org.br
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