O padre, uma figura pouco conhecida, mas apreciada na França
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Uma pesquisa exclusiva Ifop para o jornal La Croix revela uma imagem muito positiva dos padres na sociedade francesa, em todas as categorias. A pesquisa também mostra que somente metade dos jovens entre 18 e 24 anos já teve contato com um padre. Para dois terços dos franceses, a imagem dos padres foi “afetada” pelos casos de pedofilia. A reportagem é de Loup Besmond de Senneville e Anne-Bénédicte Hoffner, publicada por La Croix, 02-06-2017. A tradução é de André Langer.
Para a grande maioria dos franceses, o padre é “um homem de escuta”: são 83% dos entrevistados que dizem isso, 98% dos católicos praticantes e também 68% dos sem religião. Um verdadeiro plebiscito que causaria inveja a muitos políticos ou profissionais, médicos ou jornalistas, por exemplo...
Como faz regularmente desde 1993, La Croix quis pesquisar novamente a relação que os franceses têm com seus padres. Sua imagem é extraordinariamente positiva, “até mesmo surpreendentemente positiva”, reconhecem alguns padres que nós consultamos. Em época recente, difícil ou até mesmo terrível para a Igreja católica – diminuição das vocações sacerdotais, revelações em série de crimes ou de delitos sexuais cometidos por muitos deles e “acobertados” por sua hierarquia – e após décadas de secularização massiva, poderíamos imaginá-la mais arruinada ou simplesmente empalidecida.
A imagem do padre continua surpreendentemente estável
À primeira vista, não é nada. 71% dos franceses (contra 67% em 1993) consideram o padre como alguém “próximo das outras pessoas”. Um de cada dois (isto é, 11 pontos a mais que há 24 anos) o julga mesmo “feliz, realizado”. Os franceses não hesitam em usar palavras de fé: 52% continuam a vê-los como “testemunhas de Deus sobre a terra”. Os qualificativos usados com mais frequência para designá-los vão na mesma linha: eles estão “disponíveis” para 76%, mas também são “dignos de confiança” (68%). “Esta imagem global é contrária ao que ouvimos em ambientes católicos”, relata o padre Jean Rouet, vigário-geral da diocese de Bordeaux. “Neste ambiente, o padre é, geralmente, considerado como inalcançável, pressionado e sobrecarregado pelo trabalho”.
A imagem do padre continua, portanto, surpreendentemente estável. Ele é julgado, às vezes, “aberto” e “moralizador” exatamente nas mesmas proporções. Enquanto os bispos estão lutando para manter a malha territorial da Igreja, os franceses estão convencidos de que caso a necessidade se apresentar, um padre estará disponível para eles, ao qual eles terão desejo de se confiar.
A Igreja não provoca “mais medo”
Perguntados sobre o impacto provocado pelas revelações dos atos de pedofilia cometidos pelos membros da Igreja católica, as sondagens reconhecem que elas não os deixaram incólumes: para dois de cada três franceses a imagem dos padres foi “afetada” por esses casos, chegando a 70% entre aqueles com idade entre 35 e 49 anos, ou seja, aqueles que estão em idade de ter filhos jovens. Mas os não praticantes são mais numerosos nesse caso do que os praticantes.
A fotografia é tão bonita que podemos nos perguntar: não se trata de uma imagem idílica? Esta é, em todo o caso, a hipótese de alguns especialistas. “A imagem e o papel do padre são consenso”, espanta-se a socióloga Céline Béraud. “Talvez seja porque esta figura não mais provoca debate porque se tornou uma figura distante?”
Para ela, esta representação positiva poderia ser a culminância última da secularização: privada da autoridade moral, a Igreja – e, portanto, o padre – não provoca “mais medo”. Diretor do Ifop, Jérôme Fourquet também se pergunta se não se deve ver nisso a explicação de uma espécie de erro de perspectiva: “Muitos franceses veem os padres como homens felizes, disponíveis. Visivelmente, eles não conhecem realmente sua vida, seu isolamento, suas dificuldades materiais, a dilatação geográfica das suas paróquias”.
Diferenças significativas conforme a idade dos entrevistados
No entanto, e esta é uma das principais lições deste estudo, são muitos os franceses que ainda têm “contato ao longo da sua vida” com um deles; mas esta proporção cai drasticamente entre os mais jovens. Enquanto 76% dos franceses, de todas as faixas etárias, respondem afirmativamente (31% em muitas ocasiões e 45% raramente), apenas um jovem de 18 a 24 anos sobre dois encontra-se nessa situação. A pesquisa “objetiva” isso de alguma maneira. E, pela primeira vez, o que os sociólogos e muitos pastores detectaram. Em muitas ocasiões, as respostas fazem aparecer diferenças significativas segundo a idade dos entrevistados.
Uma ruptura geracional problemática, destaca dom Jean-Marc Eychenne. O bispo de Pamiers (Ariège) relaciona diretamente a percepção dos padres pelos franceses com a questão das vocações presbiterais: “O despertar das vocações passa por uma possível identificação dos jovens com os padres. Ora, aqui sentimos bem que a imagem dos padres é mais negativa entre os mais jovens”. Outro possível freio, segundo ele, para a atração ao sacerdócio: o fato de que os padres são “úteis para a coesão social” apenas para 55% dos franceses.
De fato, a “utilidade social” dos padres aparece globalmente em queda: somente pouco mais da metade da população considera-nos como “úteis para a busca de sentido”. E o mesmo número estima (especialmente entre os ativos e dirigentes de empresas) que eles estão “distantes da realidade”. Esta procura “de eficácia e de compreensão rápida da realidade” não surpreende o padre Jean Rouet. “Os padres são muito pouco visíveis no trabalho de transformação social. Nós não “servimos” mais em nada: nós estamos muito menos presente na escola, nas colônias de férias...”, destaca, mais inquieto em ver as expectativas dos católicos praticantes sobre “a transformação dos valores”. “A vida cristã tem a tendência, nesta perspectiva, de ser reduzida a uma moral”.
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Metodologia. A pesquisa do Ifop para La Croix foi realizada com uma amostra de 2 mil pessoas, representativas da população francesa com idades acima dos 18 anos. A representatividade da amostra foi garantida pela metodologia das cotas (sexo, idade, profissão da pessoa entrevistada) após estratificação por região e tamanho de cidade. As entrevistas foram realizadas por meio de um questionário auto-administrado pela internet entre os dias 28 de abril e 03 de maio de 2017.
Número de padres diocesanos na França (dados da Conferência Episcopal da França). 11.908 contra 16.075 em 2005. Desse total, menos da metade dos padres ainda está na ativa: cerca de 5.800 em 2014; os demais estão aposentados.
Projeções (Ler sobre isso em La Croix a matéria “A Igreja na França em 2024”, de 7 de julho de 2014). A Igreja da França deverá ter menos de 4.300 padres diocesanos ativos em 2024. Os nascidos entre os anos 1940-1950 e ordenados logo após o Concílio, os padres da geração “baby boom”, estarão aposentados.
Ordenações. Cerca de 100 novos padres foram ordenados em 2016. Cerca de 80 padres diocesanos e aproximadamente 20 membros de instituições religiosas. Em 2006, 135 padres foram ordenados. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Domingo de Pentecostes. Um Olhar do Frei Jorge, Carmelita.
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Frei Jorge Van Kampen, Carmelita. In Memoriam. (*17/04/1932 + 08/08/2013)
Assim como na primeira criação Deus infundiu vida ao homem, assim o sopro de Jesus comunica vida nova na criação espiritual. Cristo, que morreu por nós para apagar o pecado do mundo, agora na ressurreição entrega à Igreja o poder de perdoar o pecado. Na pessoa de Jesus encontramos um mundo novo, onde o pecado pode ser perdoado pelo Sacramento do Perdão. É uma riqueza da Igreja. Ao instituir-nos sobre o pecado, percebemos, que há alguma coisa, que restabelece o amor. Amar é saber perdoar.
Liturgia da Palavra de Deus. (At. 2, 1-11; 1 Cor.12, 3-7 e 12-13; Jo. 20,19-23). O Espírito Santo não é um agrupamento de pessoas, mas o Espírito Santo nos une. Assim como a torre de Babel fez rebelar os homens contra Deus, assim a Palavra de Deus reúne a Família Cristã. Os dons do Espírito Santo servem para promover a Igreja e a assistência promocional. O Espírito Santo dá a Paz e o Perdão de Deus.
Reflexão.
Espírito de Deus, animai-nos, para que possamos juntos carregar a responsabilidade sobre a nossa comunidade paroquial, não nos deixeis recusar qualquer apelo, que contribui para o bem comum de todos. Espírito de Deus, fazei, que saibamos acolher as pessoas em torno de nós: que encontremos a nossa inspiração com as nossas conversas diárias, para que assim a presença de Deus se torne visível entre nós.
Espírito de Deus, ficai conosco, andemos juntos na estrada da vida, carregai os nossos defeitos, para que nós possamos carregar os defeitos dos outros, ao exemplo de Jesus, nosso irmão. Amém.
Resposta à Palavra de Deus.
A Igreja não pode ser um grupo fechado. Na manhã de Pentecostes o Espírito Santo encheu os corações para proclamar a nova língua de Amor, de Unidade, e de Paz.
Dom Orani diz que The Guardian ofendeu povo brasileiro com imagem do Cristo Redentor armado
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Reportagem do jornal inglês aborda escândalos de corrupção descobertos na Lava-Jato
RIO - Uma reportagem de três páginas do jornal inglês "The Guardian", publicada nesta quinta-feira e que tem como imagem de abertura uma ilustração do Cristo Redentor com uma arma em uma das mãos e um saco de dinheiro na outra, despertou a indignação da Arquidiocese do Rio e do arcebispo da cidade, Dom Orani Tempesta. O conteúdo da matéria, ao contrário do que a imagem pode sugerir, não falava sobre a violência na cidade ou no estado do Rio, mas fazia um balanço da Operação-Lava Jato, falando da origem e do impacto da força-tarefa na política e na economia nacional desde o seu incício, em 2014, até os dias atuais.
Em nota, Dom Orani criticou a forma como a imagem do Cristo, um dos principais cartões-postais do Brasil, foi usada pelo jornal. Para o cardeal, a ilustração desrespeita o povo brasileiro e a fé dos cristãos.
"O Cristo Redentor é simbolo de uma nação e também símbolo de uma fé. Ao representar o redentor desta forma, o 'The Guardian' ofende o povo brasileiro, porque isso é uma ofensa ao povo e um vilipêndio para os cristãos, porque Cristo ensinou exatamente o contrário. Ensinou que devemos amar o próximo, fazer o bem ao outro e sermos despojados. Lamentamos tudo isso e pedimos que a imagem do Cristo seja respeitada", enfatizou o arcebispo do Rio. Fonte: https://oglobo.globo.com
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: Reflexões e orações bíblicas para os oito dias. 6º Dia
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Logo mais às 19h e 30min, acompanhe pelo Facebokk Live- Com Frei Petrônio de Miranda, Carmelita, direto do Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. ATENÇÃO: Para interagir ao vivo em tempo real você deve ser seguidor do Frei na página: www.facebook.com/freipetros
DIA 6 |
Deus nos reconciliou consigo (2 Coríntios 5,18) |
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Gênesis 17,1-8 |
Deus faz uma aliança com Abraão |
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Salmo 98 |
O mundo viu a vitória de Deus |
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Romanos 5,6-11 |
Deus nos reconciliou consigo por Jesus Cristo |
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Lucas 2,8-14 |
Proclamação da boa nova |
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Comentário
Reconciliação tem dois lados: é fascinante e assustadora ao mesmo tempo. Ela nos atrai, fazendo-nos desejá-la: dentro de nós mesmos, uns com os outros e entre nossas diferentes tradições confessionais. Vemos o preço e nos assusta, pois reconciliação significa renunciar a nosso desejo de poder e reconhecimento. Em Cristo, Deus gratuitamente nos reconcilia consigo, mesmo que nos tenhamos afastado dele. A ação de Deus vai ainda mais além: Deus reconcilia consigo não somente a humanidade, mas o conjunto da criação.
No Antigo Testamento Deus foi fiel e misericordioso com o povo de Israel, com o qual estabeleceu uma aliança. Essa aliança permanece: “os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis” (Rom 11,29). Jesus, que inaugurou a nova aliança em seu sangue, era um filho de Israel. Freqüentemente na história, nossas Igrejas tem falhado em reconhecer e honrar isso. Depois do Holocausto, é tarefa especial das Igrejas da Alemanha o combate ao anti-semitismo. Do mesmo modo, todas as Igrejas são chamadas a cultivar reconciliação em suas comunidades e a resistir a todas as formas de discriminação humana, porque somos todos participantes da aliança de Deus.
Questionamentos
- De que modo nós, como comunidades cristãs, compreendemos o que é ser parte da aliança de Deus?
- Que formas de discriminação nossas Igrejas precisam enfrentar hoje em nossas sociedades?
Oração
Misericordioso Deus,
que por amor fizeste uma aliança com teu povo;
fortalece-nos para que possamos resistir
a toda forma de discriminação;
que o dom de tua amorosa aliança
nos encha de alegria e nos inspire a construir uma unidade maior;
é o que te pedimos por Jesus Cristo, nosso Senhor ressuscitado,
que vive e reina contigo e com o Espírito Santo
agora e para sempre. Amém. Fonte: http://www.vatican.va
O Papa Francisco é o líder mundial mais seguido no Twitter
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O Papa Francisco é o líder mundial com mais seguidores na rede social Twitter, seguido pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, que é muito aficionado nesta ferramenta de comunicação, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, de acordo com o estudo "Twiplomacia" divulgado hoje pela Burson-Marsteller. A informação é publicada por El Informador, 31-05-2017. A tradução é de Henrique Denis Lucas. O responsável-máximo do Vaticano tem 33.716.301 seguidores em suas contas de nove idiomas, enquanto que o novo líder dos Estados Unidos tem 30.133.036, e o presidente indiano 30.058.659.
Trump está entre um pequeno grupo de líderes que gerenciam sua própria conta do Twitter e seus tuítes geraram 166 milhões de interações com as suas frequentes mensagens polêmicas (alguns "Likes e retuítes") nos últimos doze meses, período que inclui os quase quatro meses desde que ele foi empossado como Presidente.
Assim, o presidente estadunidense supera em quase cinco vezes as 35 milhões de reações que Modi provocou.
"O uso pouco ortodoxo que Trump fez do Twitter durante a sua campanha eleitoral e especialmente desde que tomou as rédeas do país, levou muitos governos do mundo a se perguntar se e como devem tratar @realDonaldTrump" nesta rede social, assinala a consultora no seu relatório.
Alguns líderes, tais como o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o Papa Francisco, têm subtuiteado Trump (uma mensagem que se refere a um usuário específico, mas sem mencioná-lo diretamente), mas apenas três mandatários dirigiram-se ao inquilino da Casa Branca diretamente para repreender suas políticas, incluindo o presidente do México, Enrique Peña Nieto.
O líder mexicano respondeu a Trump no Twitter frente as ameaças que diziam que o vizinho do sul deveria pagar pelo muro que foi ordenado para que fosse construído na fronteira comum.
Além disso, Peña Nieto é o líder latino-americano mais seguido, dado que sua conta @EPN tem 6,3 milhões de seguidores, muito à frente das contas dos presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos; da Argentina, Mauricio Macri; e da Venezuela, Nicolás Maduro, com mais de 3 milhões de seguidores cada um.
Também mostraram o seu rechaço às políticas de Trump a Presidente das Ilhas Marshall, Hilda Heine, nesta ocasião, criticando-o por sua postura frente às mudanças climáticas e o Acordo de Paris, e o presidente de Porto Rico, Ricardo Roselló, que respondeu ao presidente norte-americano sobre suas críticas à reforma da saúde referentes ao "Obamacare".
Apesar de sua ânsia de utilizar o Twitter para se comunicar com o mundo, Trump não é o líder mais efetivo na rede social, baseado na média dos retuítes gerados por cada tuíte, mas apenas o segundo, atrás de @KingSalman, da Arábia Saudita (14.456 retuítes contra 13.094 do presidente norte-americano).
O Papa Francisco está na terceira posição com 10.337 retuítes.
De acordo com o estudo, o Twitter é a primeira rede social usada por 276 líderes e governos, assim como por Ministros de Assuntos Exteriores de 178 países, seguido pelo Facebook, com 169 governos com páginas oficiais.
Entre os Ministérios de Assuntos Exteriores, o Departamento de Estado dos EUA tem o maior número de seguidores, com 4,3 milhões, à frente do turco e do indiano, com mais de 1,2 milhões cada um.
No entanto, é o Serviço de Ação Exterior da União Europeia (UE) o melhor conectado com outros ministérios, ministros e líderes (128), seguido pela diplomacia russa e alemã.
Mais de 4.100 embaixadas e 1.100 embaixadores estão ativos no Twitter atualmente, de acordo com o estudo, que indica que entre as contas não-governamentais, a melhor conectada é a @UN.
O estudo também revela que o número de governos que utilizam Periscope, um aplicativo de transmissão de vídeo ao vivo que é propriedade do Twitter, duplicou durante o ano passado porque oferece uma maneira barata de transmitir coletivas de imprensa ao vivo. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: Reflexões e orações bíblicas para os oito dias. 5º Dia
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Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: Reflexões e orações bíblicas para os oito dias. 5º Dia
Logo mais às 19h e 30min, acompanhe pelo Facebokk Live- Com Frei Petrônio de Miranda, Carmelita, direto do Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. ATENÇÃO: Para interagir ao vivo em tempo real você deve ser seguidor do Frei na página: www.facebook.com/freipetros
DIA 5 |
Tudo se tornou uma realidade nova (2 Coríntios 5,17) |
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Ezequiel 36,25-27 |
Recebendo de Deus um novo coração |
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Salmo 126 |
Ficando repletos de alegria |
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Colossenses 3,9-17 |
Sendo renovados em Cristo |
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João 3,1-8 |
Nascendo do Espírito |
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Comentário
Paulo encontrou Cristo, o Senhor ressuscitado, e se tornou uma pessoa renovada – exatamente como acontece com todos que crêem em Cristo. Essa nova criação não é visível a olho nu. Em vez disso, é uma realidade de fé. Deus vive em nós pelo poder do Espírito Santo e nos deixa partilhar a vida da Trindade.
Por esse ato de nova criação, a Queda é superada e somos levados a um relacionamento salvífico com Deus. Coisas verdadeiramente espantosas podem ser ditas a nosso respeito: como disse Paulo, em Cristo somos uma nova criação; somos um em Cristo e ele vive em nós; em Cristo somos “um reino de sacerdotes” (Ap 5,10) quando a Ele damos graças por vencer a morte e proclamamos a promessa da nova criação.
Essa nova vida se torna visível quando permitimos que ela tome corpo e a vivemos em “compaixão, bondade, humildade, gentileza e paciência”. Isso precisa também se tornar aparente em nossas relações ecumênicas. É uma convicção comum em muitas Igrejas que, quanto mais estivermos em Cristo, mais próximos estaremos uns dos outros. Especialmente neste 500º aniversário da Reforma, recordamos tanto as conquistas como as tragédias de nossa história. O amor de Cristo nos impele a viver como seres renovados em ativa busca de unidade e reconciliação.
Questionamentos
- O que me ajuda a reconhecer que sou uma nova criação em Cristo?
- Quais são os passos que preciso dar para viver minha vida nova em Cristo?
- Quais são as implicações ecumênicas de ser uma nova criação?
Oração
Deus Uno e Trino,
tu te revelaste a nós como Pai e Criador,
como Filho e Salvador,
e como Espírito e doador de vida, e ainda assim és Um;
ultrapassas nossas fronteiras humanas e nos renovas;
dá-nos um novo coração para vencer
tudo que põe em risco nossa unidade em ti.
Assim te pedimos em nome de Jesus Cristo,
pelo poder do Espírito Santo. Amém. Fonte: http://www.vatican.va
FACEBOOK LIVE LOGO MAIS ÀS 19H E 40MIN...
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HOJE- AO VIVO ÀS 19h e 40min: Bate Papo Carmelitano com a irmã Bernadete, da Congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus. Para interagir em tempo real- AO VIVO-você deve ser seguidor no face do Frei Petrônio na página: www.facebook.com/freipetros Veja também a transmissão aqui no Olhar. Conheça a congregação da irmã. Clique aqui: www.carmelitasmissionarias.com.br
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: Reflexões e orações bíblicas para os oito dias.
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Acompanhe ao vivo nesta quarta-feira, 31, às 19h 40min, a Palavra do Frei Petrônio. Para interagir no Facebook Live- você deve ser seguidor do Frei na página: www.facebook.com/freipetros
4 DIA. Tema: |
O mundo antigo passou (2 Coríntios 5,17) |
Gênesis 19,15-26 |
Não olhes para trás |
Salmo 77,5-15 |
Deus é sempre fiel |
Filipenses 3,7-14 |
Esquecendo o que ficou para trás |
Lucas 9,57-62 |
Conserva tua mão no arado |
Comentário
Frequentemente vivemos do passado. Olhar para trás pode ser útil, e às vezes é necessário para a cura de nossas memórias. Mas pode também nos paralizar e nos impedir de viver o presente. A mensagem de Paulo aqui é libertadora: tudo o que é passado ficou para trás.
A Bíblia nos estimula a conservar em mente o passado, a buscar fortalecimento a partir de nossas memórias, e a lembrar o bem que Deus tem feito. No entanto, também nos pede para abandonar o que está ultrapassado, mesmo o que foi bom, para que possamos seguir Cristo e viver nele uma nova vida.
Durante este ano, o trabalho de Martin Lutero e outros reformadores está sendo comemorado por muitos cristãos. A Reforma mudou muita coisa na vida da Igreja ocidental. Muitos cristãos deram heróico testemunho e muitos foram renovados em sua vida cristã. Ao mesmo tempo, como mostra a Escritura, é importante não ficar limitados ao que aconteceu no passado, mas deixar que o Espírito Santo abra para nós um novo futuro no qual a divisão está superada e o povo de Deus se completa na unidade.
Questionamentos
- O que podemos aprender lendo juntos a história de nossas divisões e de nossa mútua desconfiança?
- O que precisa mudar na minha Igreja para que as divisões possam ser superadas e o que nos une possa ser fortificado?
Oração
Senhor Jesus Cristo,
o mesmo, ontem, hoje e para sempre,
cura as feridas do nosso passado,
abençoa nossa peregrinação na direção da unidade hoje
e guia-nos para o futuro,
quando serás tudo em todos,
com o Pai e o Espírito Santo,
para todo o sempre. Amém.
Fonte: http://www.vatican.va
QUARTA-FEIRA, 31. Papa Francisco: transbordar sempre na esperança
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Cidade do Vaticano (RV) – “Caros irmãos e irmãs, bom dia! Na iminência da solenidade de Pentecostes não podemos não falar da relação que existe entre a esperança cristã e o Espírito Santo. O Espírito é o vento que nos arrasta para a frente, que nos mantém no caminho, nos faz sentir peregrinos e estrangeiros e não nãos permite de acomodar e de nos tornarmo-nos num povo “sedentário”.
Com estas palavras, o Papa Francisco iniciou na manhã de hoje, quarta-feira, dia 31 de Maio de 2017, a última audiência geral deste mês de Maio, na Praça de S. Pedro, repleta de fiéis e peregrinos provenientes de diversas partes da Itália e do mundo inteiro. Tema da catequese de hoje, é “o Espírito Santo nos faz transbordar na esperança”: uma reflexão sobre a Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos( Rm 15, 13-14).
Ora, a Carta aos Hebreus, disse Francisco, compara a esperança com uma âncora e à esta imagem podemos acrescentar a da vela. Se a âncora é o que dá segurança ao barco e o mantém “ancorado” por entre as ondas do mar, a vela é, pelo contrário, permite ao barco de caminhar e avançar nas águas. A esperança é realmente uma vela; ela recolhe o vento do Espírito e o transforma em força motriz que empurra o barco, segundo as circunstâncias, para o largo ou ao destino.
O Apóstolo Paulo, disse ainda o Papa, conclui a sua carta aos Romanos dizendo:“ O Deus da esperança vos encha de toda a alegria e de toda a paz na vossa fé, para que pela virtude do Espírito Santo, transbordeis de esperança!”.
Ora, a expressão “Deus da esperança”, sublinha o Santo Padre, não quer dizer somente que Deus é objecto da nossa esperança, isto é Aquele que já, desde agora nos faz esperar; mas antes de mias, nos torna “alegres na esperança: alegres agora de esperar e não só de esperar de ser alegres no futuro, depois da morte.
“Enquanto há vida há esperança”, diz um ditado popular; e é verdade também o contrário: até quando há esperança, há vida. Os homens têm necessidade de esperança para viver e têm necessidade do Espírito Santo para esperar.
Paulo atribui ao espírito Santo a capacidade de nos transbordar na esperança. Transbordar na esperança significa não desencorajar-se nunca; significa esperar contra todas as esperanças, isto é, esperar mesmo quando vêm menos todos os motivos humanos para esperar, como foi para Abrãao quando Deus lhe pediu de sacrificar-Lhe o seu único filho Isac, e como foi ainda mais, para a virgem Maria debaixo da cruz de Jesus.
O Espírito Santo, afirma Francisco, torna possível esta esperança invencível dando-nos um testemunho interior de que somos filhos de Deus e seus herdeiros. O espírito Santo não nos torna só capazes da esperar, mas também de ser semeadores da esperança, de sermos também nós, como Ele e graças à Ele, os paráclitos, isto é, consoladores e defensores dos irmãos: são sobretudo os pobres, os excluídos, os não amados, a terem necessidade de alguém que seja para eles, o “paráclito”, isto é, consolador e defensor.
O Espírito Santo, prosseguiu o Papa, alimenta a esperança não só no coração dos homens, mas também em toda a criação. Pois, como sublinha o Apóstolo Paulo, “ a criação foi sujeita à vaidade, todavia, com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até ao presente dia”. Façamo-nos então também, concluiu dizendo Francisco, paráclitos, defensores da criação que “espera” a manifestação dos filhos de Deus.
Que a próxima festa de Pentecostes nos encontre concordes em oração, com Maria, a Mãe de Jesus e nossa Mãe. E o dom do Espírito Santo nos faça transbordar na esperança.
Também hoje não faltou a habitual saudação calorosa do Papa Francisco, aos fiéis e peregrinos de língua oficial portuguesa presentes na praça de S. Pedro: Saúdo cordialmente todos os peregrinos de língua portuguesa, de modo particular os fiéis de Angola, Sendim, Serrinha, Florianópolis e Minas Gerais. Queridos amigos, nestes dias de preparação para a festa de Pentecostes, peçamos ao Senhor que derrame em nós abundantemente os dons do seu Espírito, para que possamos ser testemunhas de Jesus até os confins da terra. Obrigado pela vossa presença. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. 3º Dia. (Terça-feira, 30)
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Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. 3º Dia.
3º DIA. Não conhecemos ninguém à maneira humana (2 Coríntios 5,16)
Reflexão: 1 Samuel 16,1.6-7 |
O Senhor não vê as aparências, mas o coração |
Salmo 19,7-13 |
O mandamento do Senhor é límpido, ilumina os olhos |
Atos 9,1-19 |
Saulo se torna Paulo |
Mateus 5,1-12 |
As Bem-aventuranças |
Comentário
O encontro com Cristo transforma tudo. Paulo teve essa experiência na estrada para Damasco. Pela primeira vez ele pode ver Jesus como aquilo que ele realmente era: o Salvador do mundo. Seu ponto de vista foi completamente mudado. Ele teve de deixar de lado seu julgamento humano, marcado pelo mundo.
O encontro com Cristo muda igualmente nossa perspectiva. No entanto, frequentemente ficamos no passado e julgamos por critérios humanos. Fazemos coisas ou proclamações “em nome do Senhor” que, na verdade, podem estar apenas a nosso serviço. Ao longo da história, na Alemanha e em muitos outros países, tanto os governantes como as próprias Igrejas têm usado mal seu poder e sua influência em busca de objetivos políticos injustos.
Transformados por seu encontro com Cristo, em 1741, os cristãos da Igreja Morávia (Herrnhuter) responderam ao chamado para não olhar ninguém a partir de um ponto de vista humano, escolhendo “submeter-se à lei de Cristo”. Para nos submetermos à lei de Cristo hoje, somos chamados e ver os outros como Deus os vê, sem desconfiança ou preconceito.
Questionamentos
Onde posso identificar experieências como essa de Damasco em minha vida?
O que muda quando percebemos outros cristãos ou pessoas com outros tipos de fé do modo como Deus as vê?
Oração
Deus Uno e Trino, és a origem
e o objetivo de todas as coisas vivas;
perdoa-nos quando só pensamos em nós mesmos
e ficamos cegos por causa de nossos próprios padrões;
abre nossos corações e nossos olhos;
ensina-nos a ser amáveis, acolhedores e generosos,
para que possamos crescer na unidade que é teu dom.
A ti a honra e o louvor, agora e para sempre. Amém.
Fonte: http://www.vatican.va
TERÇA-FEIRA 30, NA CASA SANTA MARTA, EM ROMA: “Como você vive, você se despede”.
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Papa: sabe despedir-se o pastor que não pensa ser o centro da história
Papa Francisco durante a Missa na Capela da Casa Santa Marta. (30/05/2017). O Papa Francisco celebrou na manhã desta terça-feira a Santa Missa na Capela da Casa Santa Marta. No centro da sua homilia esteve a primeira Leitura tirada dos Actos dos Apóstolos, que se pode intitular - disse Francisco – “A despedida de um bispo”. Paulo se despede da Igreja de Éfeso, que ele havia fundado. “Agora deve ir:
“Todos os pastores devem se despedir. Chega um momento em que o Senhor nos diz: vai para outro lugar, vai para lá, vem para cá, vem a mim. E um dos passos que deve fazer um pastor é também preparar-se para se despedir bem, não se despedir à metade. O pastor que não aprende a se despedir é porque tem alguma ligação não boa com o rebanho, um vínculo que não é purificado pela Cruz de Jesus”.
Paulo, então, chama todos os presbíteros de Éfeso e numa espécie de “conselho presbiteral” se despede. O Papa destaca “três atitudes” do apóstolo. Primeiro, ele diz que nunca abandonou a luta: “Não é um acto de vaidade”, “porque ele diz que é o pior dos pecadores, sabe disso e diz”, mas simplesmente “conta a história”. E “uma das coisas que dará tanta paz ao pastor quando se despede - explicou o Papa - é recordar-se que nunca foi um pastor de compromissos”, ele sabe “que não guiou a Igreja com compromissos. Ele nunca abandonou a luta. “E é preciso coragem para isso”. Segundo ponto. Paulo diz que ele vai a Jerusalém “compelido pelo Espírito”, não sabe o que vai acontecer lá”. Ele obedece ao Espírito. “O pastor sabe que está em caminho”:
“Enquanto guiava a Igreja era com a atitude de não fazer compromissos; agora, o Espírito pede a ele para se colocar em caminho, sem saber o que vai acontecer. E continua, porque ele não possui nada seu, ele não fez do seu rebanho uma apropriação indevida. Ele serviu. 'Agora Deus quer que eu vá embora? Vou embora sem saber o que vai acontecer comigo. Sei somente - o Espírito tinha feito ele saber - que o Espírito Santo de cidade em cidade me confirma que me esperam correntes e tribulações’. Isso ele sabia. Não vou me aposentar. Vou para outro lugar para servir outras Igrejas. Sempre o coração aberto à voz de Deus: deixo isso, vou ver o que o Senhor me pede. E aquele pastor sem compromissos é agora um pastor em caminho”.
O Papa explica por que não se apropriou do rebanho. Terceiro ponto. Paulo diz: “Eu não considero de nenhum modo preciosa a minha vida”: não é “o centro da história, da história grande ou da história pequena”, não é o centro, é “um servo”. Francisco cita um ditado popular: “Como você vive, você morre; como você vive, você se despede”. E Paulo se despede com uma “liberdade sem compromissos” e em caminho. “Assim se despede um pastor”:
“Com este exemplo tão bonito rezemos pelos pastores, pelos nossos pastores, pelos párocos, pelos bispos, pelo Papa, para que a sua vida seja uma vida sem compromissos, uma vida em caminho, e uma vida onde eles não pensem estar no centro da história e assim aprendam a se despedir. Rezemos pelos nossos pastores”. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
IRMÃS DE CALCUTÁ: Uma Prece.
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UMA PRECE: Nesta manhã, ao celebrar para as Missionárias da Caridade- Irmãs de Calcutá- aqui na Lapa, Rio de Janeiro (Vídeo), lembrei das quatros irmãs assassinas no Iêmem no dia 4 de março deste ano.
Na Primeira leitura da liturgia dessa terça,( Atos 20,17-27), o Apóstolo Paulo diz; “Sei apenas que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me adverte dizendo que me aguardam cadeias e tribulações”. (Atos 20, 23). Repito, CADEIAS E TRIBULAÇÕES! Portanto, a presença do Espírito Santo não um sentimentalismo, uma oração ou um estado de Espírito passageiro. Não, não! A Presença da ação do Espírtio Santo é fidelidade a Boa Nova de Jesus Cristo muitas vezes na radicalidade da entregra total da nossa vida a exemplo das irmãs mártires.
NOTA: As freiras da ordem fundada pela madre Teresa de Calcutá operavam um lar para idosos. Ao todo, 16 pessoas foram mortas num ataque por parte de fundamentalistas islâmicos e um Padre Salesiano sequestrado.
O Papa Francisco afirmou no domingo (06/03) que as quatro religiosas assassinadas com outras 12 pessoas em um ataque a uma casa de idosos no Iêmen são também “vítimas da globalização da indiferença à quem nada importa”.
“Rezo por elas e pelas outras pessoas mortas no ataque, e por seus familiares. Que Madre Teresa acompanhe ao paraíso estas suas filhas mártires da caridade e interceda pela paz e o sagrado respeito da vida humana”.
A seguir, Francisco afirmou que “estes são os mártires de hoje” e lamentou que “não aparecem nas capas dos jornais e nem são notícia”. “Estas religiosas deram seu sangue pela Igreja. Elas foram mortas pela indiferença, por esta globalização da indiferença a quem não nada importa”.
As irmãs, duas da Ruanda, uma do Quénia e uma da Índia, operavam um lar para idosos naquela cidade, que foi tomado de assalto por seis homens armados, ao que tudo indica por radicais islâmicos que as mataram por serem cristãs.
Para além das freiras, morreram mais 12 pessoas, incluindo seis funcionários etíopes e alguns iemenitas, incluindo guardas e funcionários da cozinha.
Fontes: http://br.radiovaticana.va; http://rr.sapo.pt Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 30 de maio-2017:
Dom Dominique You sobre massacre em Pau D’Arco (PA)
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Dom Dominique You, bispo de Conceição do Araguaia (PA), emitiu nota manifestando solidariedade aos familiares dos dez posseiros assassinados na quarta-feira, 24 de maio, durante ação policial de reintegração de posse em um acampamento na Fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d’Arco, no Pará. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) informou as Policias Civil e Militar do Pará realizaram a operação de reintegração.
“Será que o cumprimento da Lei não conhece outro caminho fora da destruição do adversário?“, pergunta dom Dominique. E convoca todo o povo “a orar e a se converter para que o mandamento “Não matarás” retome o seu poder na consciência de todos nós e em nossa cultura“.
Leia a Nota, na íntegra:
Convertei-nos, ó Senhor Deus do universo,
E sobre nós iluminai a vossa face!
Se voltardes para nós, seremos salvos.
Salmo 79(80),4.
Será que o Brasil está mesmo em guerra?
Será que a vida humana não vale mais do que a de um bicho?
Será que a luta pela posse de uma terra exige, hoje, a força das armas?
Será que o cumprimento da Lei não conhece outro caminho fora da destruição do adversário?
A vida humana não é uma coisa da qual alguém pode se libertar quando contradiz ou ameaça interesses particulares.
Será que o Brasil está mesmo em guerra?
Hoje, suplico a Misericórdia de Deus. Rezo pelas vítimas e suas famílias, por aqueles que mandaram matar e aqueles que mataram, nesta tragédia em Pau D’arco.
Convoco todo o povo a orar e a se converter para que o mandamento “Não matarás” retome o seu poder na consciência de todos nós e em nossa cultura. Convido cada pessoa a se juntar ao mutirão de oração pela Paz e pelas vítimas, na próxima 3ª feira, 30 de maio de 2017, às 19h30.
A toda a Diocese peço que se reúna numa igreja ou capela, nesta mesma hora em que celebrarei a Eucaristia na Igreja de Pau D’arco.
É urgente um novo despertar da consciência para que a paz social possa voltar a se alicerçar sobre uma autêntica justiça.
Que Deus salve o Brasil da violência, da injustiça e da ganância!
24 de maio de 2017,
Dom Dominique YOU
Bispo de Santíssima Conceição do Araguaia
Foto: Facebook /Helder Molina-CNBB.
Fonte: http://cnbb.net.br
Papa: a fé é fria e ideológica quando não se escuta o Espírito
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Papa Francisco durante a Missa na Capela da Casa Santa Marta ( 29/05/2017)
É preciso deixar-se interpelar pelo Espírito Santo, apender a ouvi-lo antes de tomar decisões. Esta foi a exortação que o Papa Francisco dirigiu aos fiéis na homilia da Missa desta segunda-feira (29/05) na capela da Casa Santa Marta.
Nesta semana que antecede Pentecostes, afirmou o Papa, a Igreja pede que rezemos para que o Espírito venha no coração, na paróquia, na comunidade. Francisco inspirou-se na Primeira Leitura, que poderíamos chamar de “Pentecostes de Éfeso". De facto, a comunidade de Éfeso tinha recebido a fé, mas não sabia nem mesmo que existisse o Espírito Santo. Eram “pessoas boas, de fé”, mas não conheciam este dom do Pai. Depois, Paulo impôs as mãos sobre eles, desceu o Espírito Santo e começaram a falar em línguas.
O Espírito Santo move o coração.
O Espírito Santo, de facto, move o coração, como se lê nos Evangelhos, onde tantas pessoas - Nicodemos, a samaritana, a pecadora - são impulsionados a se aproximar de Jesus justamente pelo Espírito Santo. O Pontífice então convidou a questionar-nos qual o lugar que o Espírito Santo tem na nossa vida:
“Eu sou capaz de ouvi-lo? Eu sou capaz de pedir inspiração antes de tomar uma decisão ou dizer uma palavra ou fazer algo? Ou o meu coração está tranquilo, sem emoções, um coração fixo? Certos corações, se nós fizéssemos um electrocardiograma espiritual, o resultado seria linear, sem emoções. Também nos Evangelhos há essas pessoas, pensemos nos doutores da lei: acreditavam em Deus, todos sabiam os mandamentos, mas o coração estava fechado, parado, não se deixavam inquietar”.
Não à fé ideológica
A exortação central do papa, portanto, é deixar-se inquietar, isto é, interpelar pelo Espírito Santo que faz discernir e não ter uma fé ideológica:
“Deixar-se inquietar pelo Espírito Santo: “Eh, ouvi isso… Mas, padre, isso é sentimentalismo?” - “Pode ser, mas não. Se você for pela estrada justa não é sentimentalismo”. “Senti a vontade de fazer isso, de visitar aquele doente ou mudar de vida ou abandonar isso …”. Sentir e discernir: discernir o que sente o meu coração, porque o Espírito Santo é o mestre do discernimento. Uma pessoa que não tem esses movimentos no coração, que não discerne o que acontece, é uma pessoa que tem uma fé fria, uma fé ideológica. A sua fé é uma ideologia, é isso”.
Interrogar-se sobre a relação com o Espírito Santo
Este era o “drama” daqueles doutores da lei que eram contrários a Jesus. O Papa exortou a se interrogar sobre a própria relação com o Espírito Santo:
“Peço que me guie pelo caminho que devo escolher na minha vida e também todos os dias? Peço que me dê a graça de distinguir o bom do menos bom? Porque o bem do mal se distingue logo. Mas há aquele mal escondido, que é o menos bom, mas esconde o mal. Peço essa graça? Esta pergunta eu gostaria de semeá-la hoje no vosso coração”.
Portanto, é preciso interrogar-se se temos um coração irrequieto porque movido pelo Espírito Santo ou se fazemos somente “cálculos com a mente” . No Apocalipse, o apóstolo João inicia convidando as “sete Igrejas” – as sete dioceses daquele tempo, disse o Papa Francisco – a ouvir o que o Espírito Santo lhes diz. “Peçamos também nós esta graça de ouvir o que o Espírito diz à nossa Igreja, à nossa comunidade, à nossa paróquia, à nossa família e cada um de nós, a graça de aprender esta linguagem de ouvir o Espírito Santo”. (BS/MJ). Fonte: http://pt.radiovaticana.va
Pastor faz crentes tomarem veneno de rato para provar que estão acima da morte e 5 fieis morreram e outros 13 foram hospitalizados.
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Um pastor cristão na África do Sul provocou indignação após encorajar os fiéis de sua igreja a beber veneno para rato .
O pastor Light Monyeki disse aos fiéis da igreja "Ministérios da Graça Vivendo a Esperança" para beberem de uma garrafa de água com Rattex para 'nutrir seus corpos' e 'curar suas doenças'.
Depois que o pastor tomou um gole, "uma multidão de congregados voluntariamente correu para a frente para tomar um copo do veneno mortal", afirmou a igreja numa publicação nas redes sociais.
Compartilhando fotos de Monyeki despejando a água envenenada nas gargantas dos congregantes, a igreja escreveu em um post no Facebook: 'O homem de Deus, o Profeta Luz Monyeki demonstra o poder de fé fazendo com que os fiéis bebam Rattax, veneno mortal, para demonstrarem a sua fé.'
Antes de derramar o líquido na garganta dos fiéis, o pastor deu um gole. Quando ele fez isso, muitas pessoas quiseram fazer o mesmo e acorreram ao púlpito. Logo, alguns começaram a sentir dores no estômago. À noite, 5 morreram e outros 13 foram hospitalizados.
Monyeki negou qualquer responsabilidade no sucedido, afirmando: "Não precisamos proclamar a fé porque somos crentes. A morte não tem poder sobre nós". A polícia começou uma investigação mas ninguém foi preso até o momento.
O pastor recebeu críticas generalizadas depois de ter postado as fotos na internet. Outros pastores da África do Sul condenaram veementemente o colega, afirmando que quem deveria buscar uma cura para suas doenças seria o próprio pastor.
Light Monyeki não é o primeiro polêmico pastor sul-africano a encorajar práticas pouco ortodoxas entre seus paroquianos.
Em 2014, o pastor Lesego Daniel dos Ministérios do Centro Rabboni na África do Sul convenceu os membros de sua igreja a comer erva, dizendo-lhes que lhes daria força e cura.
Um ano depois, outro polêmico jovem pastor chamado Penuel Mnguni supostamente comandou uma serpente para se transformar em chocolate, instando seus congregantes a comer o corpo do animal como uma prova de fé. Ele foi preso por suspeita de crueldade com animais. #venenoparacrentes. Fonte: https://frontcatolico.blogspot.com.br
7º Domingo da Páscoa. Solenidade da Ascensão – Ano A
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A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje celebramos, sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projeto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
O Evangelho apresenta o encontro final de Jesus ressuscitado com os seus discípulos, num monte da Galileia. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
EVANGELHO DE MATEUS, 28, 16-20: Atualização.
Jesus foi ao encontro do Pai, depois de uma vida gasta ao serviço do “Reino”; deixou aos seus discípulos a missão de anunciar o “Reino” e de torná-lo uma proposta capaz de renovar e de transformar o mundo.
Celebrar a ascensão de Jesus significa, antes de mais, tomar consciência da missão que foi confiada aos discípulos e sentir-se responsável pela presença do “Reino” na vida dos homens. Estou consciente de que a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, a que eu também pertenço – é, hoje, a presença libertadora e salvadora de Jesus no meio dos homens? Como é que eu procuro testemunhar o “Reino” na minha vida de todos os dias – em casa, no trabalho ou na escola, na paróquia, na comunidade religiosa?
A missão que Jesus confiou aos discípulos é uma missão universal: as fronteiras, as raças, a diversidade de culturas, não podem ser obstáculos para a presença da proposta libertadora de Jesus no mundo.
Tenho consciência de que Jesus me envia a todos os homens – sem distinção de raças, de etnias, de diferenças religiosas, sociais ou econômicas – a anunciar-lhes a libertação, a salvação, a vida definitiva? Tenho consciência de que sou responsável pela vida, pela felicidade e pela liberdade de todos os meus irmãos – mesmo que eles habitem no outro lado do mundo?
Tornar-se discípulo é, em primeiro lugar, aprender os ensinamentos de Jesus – a partir das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida oferecida por amor. É claro que o mundo do século XXI apresenta, todos os dias, desafios novos; mas os discípulos, formados na escola de Jesus, são convidados a ler os desafios que hoje o mundo coloca, à luz dos ensinamentos de Jesus. Preocupo-me em conhecer bem os ensinamentos de Jesus e em aplicá-los à vida de todos os dias?
No dia em que fui batizado, comprometi-me com Jesus e vinculei-me com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A minha vida tem sido coerente com esse compromisso?
É um tremendo desafio testemunhar, hoje, no mundo os valores do “Reino. O confronto com o mundo gera muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento, frustração… Nos momentos de decepção e de desilusão convém, no entanto, recordar as palavras de Jesus: “Eu estarei convosco até ao fim dos tempos”. Esta certeza deve alimentar a coragem com que testemunhamos aquilo em que acreditamos.
(Leia a reflexão na íntegra ao clicar ao lado no link: EVANGELHO DO DIA)
LAGOA DA CANOA: Uma Prece.
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