Vai Elias (Canto Final)
- Detalhes
Vai Elias (Canto Final)
(Despedida da Imagem Peregrina do Profeta Elias)
Letra: Natalina Grande, O. Carm
Música: Frei Victor Kruger, O. Carm
(Imagens da Ordem Terceira de Mogi das Cruzes e de Salvador-BA, na visita Peregrina do Profeta Elias. 1º de abril-2016. DIVULGAÇÃO: www.olharjornalistico.com.br)
Vai, Elias, vai!: Vai, Profeta do Senhor, Elias, vai! Noite e dia, vai! Vai falar do seu amor, vai, falar!
1-Vai, Elias e anuncia: Que só Deus é o Senhor, de bondade enche a terra, pois eterno é seu amor: Elias, vai!
2-Vai, Elias e anuncia, a Palavra do Senhor, dos pequenos e oprimidos: Deus é seu libertador: Elias, vai!
3-Vai, Elias e anuncia, nuvem branca sobre o mar: É figura de Maria, desde longe a brilhar: Elias, vai!
4-Vai, Elias e anuncia, a Palavra do Senhor, aos teus filhos Carmelitas, que te seguem com fervor: Elias, vai!
Livro que relaciona religião e economia merece um estudo sério
- Detalhes
Conforme se ouve no musical Cabaret, “o dinheiro faz o mundo girar”.
Já de acordo com Scott W. Gustafson, no livro “At the Altar of Wall Street”, o dinheiro não apenas faz o mundo girar como também é o fundamento de todas as religiões, e em si é uma religião. Ao longo de todos os oito capítulos da obra, Gustafson explica os rituais, os mitos, as teologias, os sacramentos e a missão da economia mundial. A reportagem é de Daniel S. Mulhall, publicada por Catholic News Service, 30-03-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
Teólogo, professor, pastor luterano e um investidor que “alcançou êxtases ‘espirituais’” com os investimentos que fez, coisa que ele “nunca de fato sentiu através nas experiências religiosas tradicionais”, o autor apresenta um olhar perspicaz para dentro da história e da tradição da economia, e sobre como ela – a economia – se transformou na religião comum do mundo “porque ela funciona em nossa cultura na forma como as religiões funcionavam em outras culturas”.
O propósito do livro, escreve o autor, é “descrever como a economia funciona na forma de uma religião em nossa cultura global emergente”.
Segundo Gustafson, a linguagem econômica funciona como uma constante no pensamento religioso. Ele observa que, na maioria das religiões – se não em todas elas –, a dívida que devemos a Deus é um princípio central. O autor salienta que este conceito de dívida se origina nos primórdios da história humana, quando as pessoas deixaram de ser caçadores-coletores, onde aparentemente (nenhuma prova é apresentada aqui) compartilhavam todas as coisas em comum, para viver em comunidades fixadas, em que o conceito de propriedade privada criou a necessidade de um sistema para manter o registro sobre quem tinha determinada posse.
Em todo o livro, Gustafson fornece insights muito envolventes para dentro da relação entre religião e a economia. A definição que dá de mito (“uma história que acontece do lado de fora do tempo comum que explica o fenômeno do lado de dentro do tempo comum”) e de religião (“uma tentativa cultural de interpretar fatos conhecidos de uma maneira significativa”) é clara e útil.
Alguns dos seus comentários são um tanto ousados e, por vezes, desconcertantes.
Eis uns exemplos: “Não obstante, os atos coletivizantes da União Soviética imitam ações dos terroristas religiosos que se mantêm firmes em seus princípios religiosos apesar da carnificina”; “Mas a moralidade alcança o pleno poder sobre a sociedade quando os líderes religiosos – por meio de rituais e mitos – convencem as pessoas de que a divisão entre aqueles que merecem alimento e aqueles que não merecem é uma divisão divina, e não de origem humana”; e “a distinção entre bem e mal determinava quem merecia alimentos e quem não merecia”,
É um livro que merece um estudo sério, quer se aceite todos as afirmações de Gustafson ou não. Quase toda pessoa no mundo participa e é influenciado de alguma maneira pela economia global, e um número bem menor presta alguma consideração – muito menos uma consideração séria – quanto à forma como somos afetados e quais são realmente os custos desta nossa participação. A presente obra nos dá uma oportunidade de travar um diálogo importante e necessário sobre este tema. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Por apoio, Dilma telefona a Edir Macedo e Planalto busca ponte com católicos
- Detalhes
Da coluna 'Painel', publicada por Folha de S. Paulo, 01-04-2016:
Em busca de votos contra o impeachment, o Planalto passou a recorrer até a denominações religiosas com influência na Câmara.
Na semana passada, Dilma Rousseff telefonou a Edir Macedo, líder da Igreja Universal, pedindo ajuda com a bancada do PRB, que rompera com o governo. O bispo não embarcou na ideia, mas prometeu “orar por ela e pelo país”.
Nesta quinta, Gilberto Carvalho foi acionado para interceder junto a parlamentares ligados à Igreja Católica. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
DONA MARIA JOSÉ: Uma Prece.
- Detalhes
Nesta sexta-feira, 1º de abril-2016, a Dona Maria José, da Ordem Terceira do Carmo de Mogi das Cruzes, São Paulo, faz uma prece ao Profeta Elias Peregrino direto da Igreja da Ordem Terceira do Carmo de Salvador- BA. A Imagem Peregrina do Profeta Elias vai ficar até o dia 03 de abril. Melhores informações sobre o Ano Eliano Missionário da Província Carmelitana de Santo Elias com Frei Petrônio de Miranda, no Rio de Janeiro, através do e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. Cachoeira-BA, 01 de abril-2016. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
ANO ELIANO MISSIONÁRIO-2016: Tema da Missa do Frei Alberto, Carmelita, neste dia 01 de abril em Salvador- BA.
- Detalhes
Como entender a denúncia profética de Elias contra a rainha Jezabel?
Frei Carlos Mesters, O.Carm.
1-Os textos da Bíblia
1Rs 21,1-16: A injustiça da rainha Jezabel contra Nabot
1Eis o que se passou depois desses fatos: Nabot de Jezrael tinha uma vinha em Jezrael, ao lado do palácio de Acab, rei de Samaria, 2e Acab assim falou a Nabot: "Cede- me tua vinha, para que eu a transforme numa horta, já que ela está situada junto ao meu palácio; em troca te darei uma vinha melhor, ou, se preferires, pagarei em dinheiro o seu valor." 3Mas Nabot respondeu a Acab: " yhwh me livre de ceder-te a herança dos meus pais!"
4Acab voltou para casa aborrecido e irritado por causa desta resposta que lhe dera Nabot de Jezrael: "Não te cederei a herança dos meus pais." Estendeu-se na cama, voltou o rosto para a parede e não quis comer nada. 5Sua mulher Jezabel aproximou-se dele e disse-lhe: "Por que estás aborrecido e não queres comer?" 6Respondeu ele: "Porque conversei com Nabot de Jezrael e lhe propus: 'Cede-me tua vinha pelo seu preço em dinheiro, ou, se preferires, dar-te-ei outra vinha em troca.' Mas ele respondeu: 'Não te cederei minha vinha.' " 7Então sua mulher Jezabel lhe disse: "És tu que agora governas Israel? Levanta-te e come e que teu coração se alegre, pois eu te darei a vinha de Nabot de Jezrael."
8Ela escreveu então umas cartas em nome de Acab, selou-as com o selo real, e enviou-as aos anciãos e aos notáveis, concidadãos de Nabot. 9Nessas cartas escrevera o seguinte: "Proclamai um jejum e fazei Nabot sentar-se entre os primeiros do povo." 10Fazei comparecer diante dele dois homens inescrupulosos que o acusem assim: 'Tu amaldiçoaste a Deus e ao rei!' Levai-o para fora, apedrejai-o para que morra!" 11Os homens da cidade de Nabot, os anciãos e os notáveis que moravam na mesma cidade, fizeram conforme Jezabel lhes havia ordenado, segundo estava escrito nas cartas que ela lhes enviara. 12Proclamaram um jejum e colocaram Nabot entre os primeiros do povo. 13Então chegaram os dois homens inescrupulosos, que se sentaram diante dele e testemunharam contra Nabot diante do povo, dizendo: "Nabot amaldiçoou a Deus e ao rei." Levaram-no para fora da cidade, apedrejaram-no e ele morreu. 14Depois mandaram a notícia a Jezabel: "Nabot foi apedrejado e está morto." 15Quando Jezabel ouviu que Nabot tinha sido apedrejado e que estava morto, disse a Acab: "Levanta-te e vai tomar posse da vinha de Nabot de Jezrael, que ele não quis te ceder por seu preço em dinheiro; pois Nabot já não vive: está morto." 16Quando Acab soube que Nabot estava morto, levantou-se para descer à vinha de Nabot de Jezrael e dela tomar posse.
1Rs 21,17-26: Elias lança a condenação divina contra Jezabel e Acab
17Então a palavra de yhwh foi dirigida a Elias, o tesbita, nestes termos: 18"Levanta-te e desce ao encontro de Acab, rei de Israel, que está em Samaria. Ele se encontra na vinha de Nabot, aonde desceu para dela tomar posse. 19Isto lhe dirás: Assim fala Iahweh: Mataste e ainda por cima roubas! Por isso, assim fala yhwh : No mesmo lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabot, os cães lamberão também o teu." 20Acab disse a Elias: "Então me apanhaste, meu inimigo!" Elias respondeu: "Sim, apanhei-te. Porque te deixaste subornar para fazer o que é mau aos olhos de yhwh , 21farei cair sobre ti a desgraça: varrerei a tua raça, exterminarei os varões da casa de Acab, ligados ou livres em Israel. 22Farei com tua casa como fiz com as de Jeroboão, filho de Nabat, e de Baasa, filho de Aías, porque provocaste a minha ira e fizeste Israel pecar. 23(Também contra Jezabel yhwh pronunciou uma sentença: 'Os cães devorarão Jezabel no campo de Jezrael.') 24A pessoa da família de Acab que morrer na cidade será devorada pelos cães; e quem morrer no campo será comido pelas aves do céu." 25De fato, não houve ninguém que, como Acab, se tenha vendido para fazer o que desagrada a yhwh , porque a isso o incitava sua mulher Jezabel. 26Agiu de um modo extremamente abominável, cultuando os ídolos, como fizeram os amorreus que yhwh expulsara de diante dos filhos de Israel.
2-Uma Resposta
Elias e a rainha Jezabel irradiar Deus e ter a coragem de denunciar as injustiças "Você se deixou subornar para fazer o que yhwh reprova"
(1Rs 21,20)
Elias assume a defesa de Nabot, um agricultor, cujos direitos tinham sido pisados pela rainha Jezabel e pelo rei Acab. Acab queria que Nabot lhe vendesse um terreno que ficava perto da propriedade do rei. Mas Nabot não quis, pois aquele terreno era a herança da sua família, a fonte da sua identidade. O rei ficou muito triste com a recusa de Nabot. Então, Jezabel apoiando-se nos assim chamados "direitos do rei" (cf. 1Sam 8,11-17), mandou matar Nabot e roubou dele o terreno para entregá-lo ao rei (cf. 1Rs 21,1-16).
Quando Acab foi tomar posse do terreno de Nabot, Elias aparece e fulmina a sentença de Deus: "Você matou, e ainda por cima está roubando? Por isso, assim diz Javé: No mesmo lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabot, lamberão também o seu". Elias não tem medo de denunciar o rei, como transparece neste diálogo. Acab disse a Elias: "Então, meu inimigo, você me surpreendeu?" Elias deu o troco na hora e respondeu: "Sim, eu surpreendi você. Pois você se deixou subornar para fazer o que Javé reprova. Por isso, farei cair sobre você a desgraça. Vou deixá-lo sem descendência, vou exterminar todo israelita da sua família. Javé também pronunciou uma sentença contra Jezabel: Os cães devorarão Jezabel no campo de Jezrael". Elias não é um profeta da corte do rei como Natã e outros antes dele. Elias age em plena liberdade a partir da experiência que ele mesmo tem de Deus.
Elias aparece em vários outros lugares na Bíblia. Para Tiago, ele o homem da oração que ensina a rezar (Tg 5,17-18). Para Malaquias, a missão de Elias é refazer a comunidade e conduzir os coração dos filhos para os pais, dos ais para os filhos (Ml 3,23-24). No evangelho de Lucas Elias aparece como testemunha da profecia para Jesus na transfiguração (Lc 9,30). Segue aqui o resumo da vida e da atividade profética de Elias que se encontra no livro do Eclesiástico: "Então o profeta Elias surgiu como um fogo, sua palavra queimava como uma tocha. Fez vir sobre eles a fome e em seu zelo os dizimou. À palavra do Senhor ele fechou o céu, por três vezes fez descer fogo. Como tu eras glorioso, Elias, em teus prodígios! Quem pode em seu orgulho igualar-se a ti? Tu que arrancaste um homem à morte e ao Xeol pela palavra do Altíssimo. Tu que fizeste descer reis à ruína e homens ilustres de seus leitos, que ouviste no Sinai a sentença e no Horeb decretos de vingança, que ungiste reis como vingadores e profetas para suceder-te, que foste arrebatado num turbilhão de fogo, num carro puxado por cavalos de fogo, tu que foste designado nas ameaças do furor, para apaziguar a cólera antes do furor, para reconduzir o coração dos pais aos filhos e restabelecer as tribos de Jacó. Felizes os que te viram e os que adormeceram no amor, porque nós também possuiremos a vida" (Eclo 48,1-11) (516)
- Duas perguntas ou sugestões para nós Carmelitas
- Como entender a denúncia profética de Elias contra a rainha Jezabel?
- Qual a raiz da liberdade que existe em nós Carmelitas? Será que é aquela mesma liberdade que nasce da experiência de Deus vivo?
ELIAS MISSIONÁRIO EM UNAÍ-MG: DE 06 A 10. PROGRAMAÇÃO.
- Detalhes
A Paróquia Nossa Senhora da Conceição se prepara para acolher a Imagem do Profeta Elias, que está em peregrinação, comemorando Ano Eliano Missionário da Província Carmelitana de Santo Elias, com o Tríduo na Comunidade do Convento.
1º Dia - 03 de abril (Domingo) - Convento 08h
2º Dia - 04 de abril (Segunda-Feira) - Convento 06h50
3º Dia - 05 de abril ( Terça-Feira) - Convento 06h50.
Nos dias 06, 07 e 08 de abril a Imagem estará na Missa das 06h50 no Convento.
Peregrinação:
Dia 06/04 (quarta-feira) - Comunidade N.Sra. Aparecida- 19h.
Bairro Mamoeiro.
Dia 07/04 (quinta-feira) - Palmeirinha Nova-19h.
Dia 07/04 (sexta-feira) - Bairro Alvorada-19h.
Dia 09/04 (sábado) -
Matriz - Durante todo o dia e encerrando com a missa às 18h.
Dia 10/04 - (Domingo) - Convento às 08h e 10h.
Em seguida a Imagem será conduzida à comunidade Carmelitana de Brasília.
Participe e traga sua família! Fonte: Face.
ANO ELIANO MISSIONÁRIO: Qual a mensagem da conversa de Elias com a viúva de Sarepta?
- Detalhes
Frei Carlos Mesters, Carmelita.
01- Os textos da Bíblia
1Reis 17,7-16: A viúva partilha o seu pão com Elias
7Depois de certo tempo, a torrente secou, porque não chovia mais na terra. 8Então a palavra de Iahweh lhe foi dirigida nestes termos: 9"Levanta-te e vai a Sarepta, que pertence à Sidônia, e lá habitarás. Eis que ordenei lá, a uma viúva, que te dê o sustento." 10Ele se levantou e foi para Sarepta. Chegando à porta da cidade, eis que estava lá uma viúva apanhando lenha; chamou-a e disse: "Por favor, traze-me num vaso um pouco d'água para eu beber!" 11Quando ela já estava indo para buscar água, ele gritou-lhe: "Traze-me também um pedaço de pão na tua mão!" 12Respondeu ela: "Pela vida de yhwh , teu Deus, não tenho pão cozido; tenho apenas um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Estou ajuntando uns gravetos, vou preparar esse resto para mim e meu filho; nós o comeremos e depois esperaremos a morte." 13Mas Elias lhe respondeu: "Não temas; vai e faze como disseste. Mas, primeiro, prepara-me com o que tens um pãozinho e traze- mo; depois o prepararás para ti e para teu filho. 14Pois assim fala yhwh , Deus de Israel: A vasilha de farinha não se esvaziará e a jarra de azeite não acabará, até o dia em que yhwh enviar a chuva sobre a face da terra." 15Ela partiu e fez como Elias disse e fizeram uma refeição ele, ela e seu filho: 16A vasilha de farinha não se esvaziou e a jarra de azeite não acabou, conforme a predição que yhwh fizera por intermédio de Elias.
1Reis 17,17-24: Elias devolve a vida ao filho da viúva
17Depois disso, aconteceu que o filho dessa mulher, dona da casa, adoeceu e seu mal foi tão grave que ele veio a falecer. 18Então ela disse a Elias: "Que há entre mim e ti, homem de Deus? Vieste à minha casa para reavivar a lembrança de minhas faltas e causar a morte do meu filho!" 19Ele respondeu: "Dá-me teu filho." Tomando-o dos braços dela, levou-o ao quarto de cima onde morava e colocou-o sobre seu leito. 20Depois clamou a yhwh , dizendo: "yhwh , meu Deus, até a viúva que me hospeda queres afligir, fazendo seu filho morrer?" 21Estendeu-se por três vezes sobre o menino e invocou yhwh : "yhwh , meu Deus, eu te peço, faze voltar a ele a alma deste menino!" 22Iahweh atendeu à súplica de Elias e a alma do menino voltou a ele e ele reviveu. 23Elias tomou o menino, desceu-o do quarto de cima para dentro da casa e entregou-o à sua mãe, dizendo: "Olha, teu filho está vivo." 24A mulher respondeu a Elias: "Agora sei que és um homem de Deus e que yhwh fala verdadeiramente por tua boca!"
02-Uma Resposta
A viúva de Sarepta insistir na partilha e estar com os pobres "Agora eu sei que você é um homem de Deus, e que de fato anuncia a palavra de Javé"
(1Rs 17,24)
Por causa da seca demorada de mais de três anos, só sobrava um pouco de farinha e de azeite. na casa daquela viúva. Nada mais! Era para ela fazer uns pãezinhos para si mesma e para o filho, e depois morrer. Ela disse a Elias: "Vamos comer e ficar esperando a morte". Mesmo sendo difícil, Elias exige que ela partilhe o pouco de pão de que dispunha para sobreviver. Ele diz com uma certa dureza: "Faça primeiro um pão para mim, e depois você fará o pão para você e seu filho!" A partilha é um dos fundamentos indispensáveis da vida em comunidade. É a falta de partilha que até hoje gera a fome e a injustiça no mundo. A partilha garantiu a sobrevivência para a viúva e o filho naquela época difícil de seca e de penúria. Se houvesse partilha no Brasil, não haveria fome nem faminto, e sobraria comida para muita gente de outros países. O povo diz até hoje: "Pobre não deixa pobre morrer de fome!"
Jesus elogiou a partilha daquela outra viúva que depositou duas pequenas moedas no cofre: Eu garanto a vocês: essa viúva pobre depositou mais do que todos os outros que depositaram moedas no Tesouro. Porque todos depositaram do que estava sobrando para eles. Mas a viúva na sua pobreza depositou tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver (Mc 12,43-44). Hoje há muitas viúvas que se doam. A viúva de Sarepta está mais viva do que nunca nas comunidades tanto das roças como das periferias das grandes cidades. Como a viúva elogiada por Jesus, elas sabem partilhar o pouco que possuem para viver.
O filho da viúva ficou doente e morreu. Elias foi na casa dela, ressuscitou o menino e o devolveu à mãe. Vendo isto, a viúva exclama: "Agora sei que você é um homem de Deus e que a palavra de Deus habita em sua boca!" Elias é confirmado pelo povo pobre que reconhece nele o Homem de Deus. Não é um título a mais que ele recebe, mas é o resultado da experiência concreta que os pobres tiveram com ele. Qual a experiência concreta que os pobres têm hoje conosco, que somos membros da Família Carmelitana? Será que, como a viúva descobriu em Elias, eles descobrem em nós algo de Deus para as suas vidas? Outro dia, uma comunidade de religiosas carmelitas no meio de um bairro da periferia recebeu o seguinte título de uma viúva: "As irmãs são o rosto de Deus para nós". É a definição mais bonita que uma comunidade possa receber. A viúva disse a Elias: A palavra de Deus habita em sua boca.
Duas perguntas ou sugestões para nós Carmelitas
- Qual a mensagem da conversa de Elias com a viúva de Sarepta?
- As palavras da viúva para Elias são retomadas quase literalmente na Regra do Carmo que diz: que a Palavra de Deus habite abundantemente em sua boca e em seus corações (Rc 19). De fato, se a Palavra de Deus habitar na boca e no coração, a comunidade carmelitana que daí nascer será uma revelação e uma irradiação de Deus.
1-Os textos da Bíblia
1Reis 17,7-16: A viúva partilha o seu pão com Elias
7Depois de certo tempo, a torrente secou, porque não chovia mais na terra. 8Então a palavra de Iahweh lhe foi dirigida nestes termos: 9"Levanta-te e vai a Sarepta, que pertence à Sidônia, e lá habitarás. Eis que ordenei lá, a uma viúva, que te dê o sustento." 10Ele se levantou e foi para Sarepta. Chegando à porta da cidade, eis que estava lá uma viúva apanhando lenha; chamou-a e disse: "Por favor, traze-me num vaso um pouco d'água para eu beber!" 11Quando ela já estava indo para buscar água, ele gritou-lhe: "Traze-me também um pedaço de pão na tua mão!" 12Respondeu ela: "Pela vida de yhwh , teu Deus, não tenho pão cozido; tenho apenas um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Estou ajuntando uns gravetos, vou preparar esse resto para mim e meu filho; nós o comeremos e depois esperaremos a morte." 13Mas Elias lhe respondeu: "Não temas; vai e faze como disseste. Mas, primeiro, prepara-me com o que tens um pãozinho e traze- mo; depois o prepararás para ti e para teu filho. 14Pois assim fala yhwh , Deus de Israel: A vasilha de farinha não se esvaziará e a jarra de azeite não acabará, até o dia em que yhwh enviar a chuva sobre a face da terra." 15Ela partiu e fez como Elias disse e fizeram uma refeição ele, ela e seu filho: 16A vasilha de farinha não se esvaziou e a jarra de azeite não acabou, conforme a predição que yhwh fizera por intermédio de Elias.
1Reis 17,17-24: Elias devolve a vida ao filho da viúva
17Depois disso, aconteceu que o filho dessa mulher, dona da casa, adoeceu e seu mal foi tão grave que ele veio a falecer. 18Então ela disse a Elias: "Que há entre mim e ti, homem de Deus? Vieste à minha casa para reavivar a lembrança de minhas faltas e causar a morte do meu filho!" 19Ele respondeu: "Dá-me teu filho." Tomando-o dos braços dela, levou-o ao quarto de cima onde morava e colocou-o sobre seu leito. 20Depois clamou a yhwh , dizendo: "yhwh , meu Deus, até a viúva que me hospeda queres afligir, fazendo seu filho morrer?" 21Estendeu-se por três vezes sobre o menino e invocou yhwh : "yhwh , meu Deus, eu te peço, faze voltar a ele a alma deste menino!" 22Iahweh atendeu à súplica de Elias e a alma do menino voltou a ele e ele reviveu. 23Elias tomou o menino, desceu-o do quarto de cima para dentro da casa e entregou-o à sua mãe, dizendo: "Olha, teu filho está vivo." 24A mulher respondeu a Elias: "Agora sei que és um homem de Deus e que yhwh fala verdadeiramente por tua boca!"
2-Uma Resposta
A viúva de Sarepta insistir na partilha e estar com os pobres "Agora eu sei que você é um homem de Deus, e que de fato anuncia a palavra de Javé"
(1Rs 17,24)
Por causa da seca demorada de mais de três anos, só sobrava um pouco de farinha e de azeite. na casa daquela viúva. Nada mais! Era para ela fazer uns pãezinhos para si mesma e para o filho, e depois morrer. Ela disse a Elias: "Vamos comer e ficar esperando a morte". Mesmo sendo difícil, Elias exige que ela partilhe o pouco de pão de que dispunha para sobreviver. Ele diz com uma certa dureza: "Faça primeiro um pão para mim, e depois você fará o pão para você e seu filho!" A partilha é um dos fundamentos indispensáveis da vida em comunidade. É a falta de partilha que até hoje gera a fome e a injustiça no mundo. A partilha garantiu a sobrevivência para a viúva e o filho naquela época difícil de seca e de penúria. Se houvesse partilha no Brasil, não haveria fome nem faminto, e sobraria comida para muita gente de outros países. O povo diz até hoje: "Pobre não deixa pobre morrer de fome!"
Jesus elogiou a partilha daquela outra viúva que depositou duas pequenas moedas no cofre: Eu garanto a vocês: essa viúva pobre depositou mais do que todos os outros que depositaram moedas no Tesouro. Porque todos depositaram do que estava sobrando para eles. Mas a viúva na sua pobreza depositou tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver (Mc 12,43-44). Hoje há muitas viúvas que se doam. A viúva de Sarepta está mais viva do que nunca nas comunidades tanto das roças como das periferias das grandes cidades. Como a viúva elogiada por Jesus, elas sabem partilhar o pouco que possuem para viver.
O filho da viúva ficou doente e morreu. Elias foi na casa dela, ressuscitou o menino e o devolveu à mãe. Vendo isto, a viúva exclama: "Agora sei que você é um homem de Deus e que a palavra de Deus habita em sua boca!" Elias é confirmado pelo povo pobre que reconhece nele o Homem de Deus. Não é um título a mais que ele recebe, mas é o resultado da experiência concreta que os pobres tiveram com ele. Qual a experiência concreta que os pobres têm hoje conosco, que somos membros da Família Carmelitana? Será que, como a viúva descobriu em Elias, eles descobrem em nós algo de Deus para as suas vidas? Outro dia, uma comunidade de religiosas carmelitas no meio de um bairro da periferia recebeu o seguinte título de uma viúva: "As irmãs são o rosto de Deus para nós". É a definição mais bonita que uma comunidade possa receber. A viúva disse a Elias: A palavra de Deus habita em sua boca.
Duas perguntas ou sugestões para nós Carmelitas
1-Qual a mensagem da conversa de Elias com a viúva de Sarepta?
2-As palavras da viúva para Elias são retomadas quase literalmente na Regra do Carmo que diz: que a Palavra de Deus habite abundantemente em sua boca e em seus corações (Rc 19). De fato, se a Palavra de Deus habitar na boca e no coração, a comunidade carmelitana que daí nascer será uma revelação e uma irradiação de Deus.
AINDA É TEMPO DE SONHAR: Mensagem de Páscoa.
- Detalhes
Mensagem de Páscoa de Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista, direto da cidade de Cachoeira- BA. Convento do Carmo de Salvador- BA. 30 de março-2016. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
O silêncio Daquele que Jesus chama "Abba, meu Pai".
- Detalhes
Jesus de Nazaré, o Filho, na vida “passou fazendo o bem” (cf. At 10, 37s), numa profunda intimidade com o Deus que chamava de “Abba, meu Pai” e com os abandonados de seu tempo. Ele se fez presença, companhia, remédio e esperança daqueles que tinham “fome e sede de Justiça”.
Era portador de uma “Boa-Notícia”: o Reino de Deus como espaço disponível para todos, de espera escatológica (para além daqui), cuja realização é experimentada desde aqui. Hoje, garantir os valores do Reino – Justiça, Verdade, Direito, Paz, etc. – é viver centelhas do que “na plenitude escatológica” está reservado.
Não há espaço para remendos: “para vinho novo, odres novos”. O Reino exige uma nova postura, uma autêntica conversão. Em outras palavras, é buscar continuamente a vivência dos valores salutares do Reino com profecia e sem temor.
Por causa do Reino, que anunciou profeticamente, na opção de Deus por aqueles que a religião e os “importantes da sociedade” julgavam desprezíveis, foi condenado à morte vergonhosa de cruz. É possível aprender uma lição: a verdade tem um preço! Queremos viver na verdade e assumir suas consequências?
A resistência ao sofrimento não é diferente para Jesus. Ele não é um super-homem, muito menos está imune de sofrer. O “grito forte” de Jesus na cruz, narrado pelo evangelista Marcos, desvela com fidelidade aquilo que vivenciou naquele madeiro: abandono, sofrimento, vergonha.
A experiência do abandonado é atualizada no grito dos crucificados de hoje e de todos os tempos. Nele retoma-se a pergunta que surgiu no século XX, principalmente depois das guerras mundiais, genocídios, etc.: o que fazia Deus diante de tanta atrocidade?
Deus está ali, junto com os crucificados de cada tempo. É um Deus que sofre, aceita sofrer, porque ama apaixonadamente, não apenas o seu igual (Filho), mas o seu outro (mundo e ser humano). É um amor que não imuniza a dor.
"As narrativas da paixão e morte de Jesus nos Evangelhos são relatos da comunidade pós-pascal à luz da Ressureição de Jesus. Somente à luz da ressureição de Jesus por Deus é possível desvendar no grito de Jesus a expressão de uma fé radical e a revelação do rosto cristão de Deus, bem como a eloquência de Seu silêncio diante da cruz de Jesus". Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Pedaços de Ressurreição.
- Detalhes
Frei Petrônio de Miranda, O.Carm. Padre Carmelita e Jornalista,
Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro.
Diante dos inúmeros casos de violência onde vidas são ceifadas no corre core das grandes metrópoles e no abandono da zona rural, muitas vezes esquecida pelos poderes públicos.
Diante da constatação da destruição do planeta e da sua biodiversidade em nome da modernidade, do crescimento populacional e da produção das grandes indústrias nacionais e multinacionais.
Diante de uma religião, muitas vezes farisaica, ultrapassada e fanática onde os dogmas, regras e o fanatismo predominam transformando-a em trampolim para homens e mulheres em constante fuga da realidade aprisionados e aprisionadas em verdadeiros castelos medievais revestidos com o nome de seminários, conventos, mosteiros ou muros paroquiais.
Diante de alguns políticos inescrupulosos, corruptos e assassinos deixando de lado a política do bem comum para construir castelos e império da comunicação, tendo como principal meta manipular o povo, seja no rádio, na TV, nos jornais ou na internet com o único objetivo de perpetuar no poder.
Diante da grande mídia na eterna luta pela falsa liberdade de expressão enquanto autodefesa de seus interesses econômicos, ideológicos e políticos, com o único objetivo da construção o seu império e controle social, transformando os leitores e telespectadores em verdadeiros fantoches.
Diante de homens e mulheres que usam da palavra de Deus para condenar grupos ou indivíduos em nome de um falso moralismo ou de uma devoção descomprometida com a vida, fechando os olhos para os gays assassinados no Brasil, o trabalho escravo em fazendas de cristão e a total impunidade dos assassinatos de trabalhadores na zona rural e urbana.
Diante do alto índice de jovens usuários de drogas, das cracolândias das grandes cidades, da violência de alguns policiais ceifando vidas de negros, favelados, pobres e trabalhadores rurais, da vida subumana nos presídios e delegacias, algumas, transformadas em verdadeiros campos de concentração.
Diante do consumismo desenfreando da classe média e média alta, valorizando a vida e as relações a partir das marcas e produtos. Do endeusamento do Shopping Center enquanto templo do poder, do prazer e do ter.
Enfim, diante das noites escuras do medo, da fome, da miséria, da violência, da depressão, do desemprego e do individualismo, é quase impossível perceber os pedaços de ressurreição que perpassam em nosso caminhar e nos motivam a sonhar, enfrentar as marés da vida e não ter medo de construir novas trilhas.
São pedaços de ressurreição presentes em pessoas ou grupos na eterna teimosia do nascer do novo dia. A exemplo dos discípulos de Emaús, (Lc 24, 13-35). Estas pessoas são realistas, mas se alegram com a possibilidade de recomeçar e construir uma nova vida a partir de gestos ou conquistas, mesmo sabendo que é necessário caminhar e sujar as mãos na construção do novo dia.
São Pedaços de ressurreição recolhidos dos vasos quebrados na família, no trabalho e na comunidade. Tal reconstrução acontece com o reconhecimento da fragilidade humana e a necessidade de se viver, caminhar e construir relações em grupo.
São pedaços de ressurreição costurados a partir de um gesto ecumênico, sincero e franco diante de questões não apenas religiosas, mas também sociais, políticas, étnicas, sexuais e morais.
São pedaços de ressurreição pintados e retocados a partir da necessidade de estender as mãos para o pobre, a viúva, o órfão, o mendigo, o sem terra, o sem teto e sem dignidade enquanto ser humano, porém, amado e respeitado pelo Deus da vida.
Sim, que esta Páscoa nos ajude a encontrar os pedaços de ressurreição quebrados e jogados fora da nossa vida e da vida de grupos, ONGs, associações, sindicatos, conventos, seminários, pastorais, escolas, empresas e repartições publicas, afinal, Jesus Ressuscitou! E nós; será que temos força e coragem de ressuscitar com Ele?
Feliz Páscoa comprometida com os pés no chão porque ainda é possível sonhar.
A PRIMEIRA CELEBRAÇÃO EM 60 ANOS: Frei Petrônio.
- Detalhes
O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, pela primeira vez em 60 Anos, faz a Celebração da Paixão e Adoração da Cruz no Povoado Mata Limpa, em Lagoa da Canoa-AL na Paróquia São Maximiliano Maria Kolbe- Diocese de Penedo-AL. No vídeo, homilia da Paixão do Senhor. Contato com Frei Petrônio de Miranda, através do E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.. Face: www.facebook.com/olharjornalistico Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL. 26 de março-2016.
Pág. 349 de 665