ELEIÇÕES NO RIO: Youtube tira do ar vídeo decisivo para derrotar Crivella em 2014.
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Vinte dias atrás, o blog publicou o post ''O vigor de Crivella, o vídeo que preocupa sua campanha e a força da TV''. O vídeo mencionado no título, encontrado no Youtube, acompanhava o artigo. Quem se deparou com o post hoje de manhã deu com a imagem reproduzida acima, com o aviso: ''Este vídeo não está mais disponível devido à reivindicação de direitos autorais [da] Igreja Universal do Reino de Deus''.
Recapitulando: na começo da campanha de segundo turno para o governo do Estado do Rio, em 2014, Marcelo Crivella (PRB) crescia e ameaçava ultrapassar Luiz Fernando Pezão (PMDB). O candidato à reeleição exibiu no horário eleitoral um antigo vídeo veiculado originalmente pela TV Globo. As imagens mostram o bispo Edir Macedo, tio de Crivella e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, falando com pastores sobre a arrecadação de contribuições dos fiéis. Depois de a propaganda ir ao ar, Pezão consolidou a vantagem sobre Crivella e o derrotou.
Para além de questões paralelas, havia inequívoca relevância jornalística no vídeo mostrado pelo ''Jornal Nacional''. Tanto que foi amplamente noticiado.
O vídeo que o Youtube retirou era o programa de Pezão no horário eleitoral. Simpatizando ou não com Pezão e Crivella, trata-se de documento histórico das eleições no Rio de Janeiro. As mesmas imagens obtidas pelo ''JN'' ainda podem ser encontradas no Youtube, mas não mais o programa de Pezão enfatizando o vínculo de Crivella com Edir Macedo e a Igreja Universal.
Em 2016, Marcelo Crivella e Marcelo Freixo (PSOL) disputam o mata-mata derradeiro para prefeito do Rio.
O golpe do horário de votação é mais um na coleção do clandestino Temer.
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'Temer não foi ao final da Olimpíada e não irá a lugar nenhum que tenha algo parecido com povo'. O comentário é de Kiko Nogueira em artigo publicado por Diario Centro do Mundo, 02-10-2016.
Eis o artigo.
Michel Temer é um presidente clandestino e foragido, obrigado a truques baratos para não ser visto em público por mais gente do que sua família ou seus amigos.
Chegou às 7h30 para votar no domingo, 2 de outubro, na PUC, em São Paulo, meia hora antes da abertura dos portões. Deu uma carteirada.
O horário que sua assessoria de imprensa havia divulgado era 11h. A mudança foi para despistar os manifestantes que prometeram espera-lo. Além da fraude na agenda, ele estava com um esquema de segurança extra, com três carros.
A reportagem do G1 conversou com funcionários do estacionamento. Reproduzo um trecho: “Deixaram ele, que subiu o elevador e depois saíram do estacionamento para não pagar”, disse um empregado. O estacionamento custa R$ 5. “Em seguida os carros entraram novamente, pegaram ele e saíram”.
Temer não foi ao final da Olimpíada e não irá a lugar nenhum que tenha algo parecido com povo. Locomove-se com envergadura (sic) em ambientes controlados, como o evento da revista Exame na semana passada.
É sintomático que tenha dado um chapéu no dia de depositar seu voto na urna. Mais uma trapaça, esta anedótica, para um golpista.
Assim ele vai se arrastando. Daqui a pouco estará dizendo que “o cheirinho do cavalo é melhor do que o do povo”.
O Brasil já teve todo tipo de gente na presidência: incompetentes, alcoólatras, violentos, demagogos, rudes, afáveis, estadistas, ditadores. Covarde desse jeito, é a primeira vez. E olha que estamos falando do Carlos Magno. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
ALAGOAS: Deputado Jairzinho não consegue eleger esposa, irmão e cunhado.
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Nas eleições deste domingo (2), o deputado estadual Jairzinho Lira sofreu três duras derrotas. Esposa, irmão e um cunhado apoiados pelo deputado foram derrotados nos três municípios onde disputavam vagas para prefeito.
Em Lagoa da Canoa a candidata era a sua esposa, Fabiana Lira, que perdeu para Tainá do Doutor Lauro. Lá a disputa foi apertada e Fabiana perdeu por apenas 234 votos, encerrando doze anos consecutivos do comando do parlamentar, sendo oito por ele como prefeito e mais quatro do tio, Álvaro Melo.
Em Feira Grande, o deputado também não conseguiu a reeleição do irmão, Veridiano Almir, que foi derrotado para o candidato Flávio do Chico da Granja, irmão do ex-prefeito Fabinho.
Outra derrota significativa foi na cidade de Dois Riachos, onde Jairzinho apoiava o cunhado Junior Matias, que foi derrotado pelo prefeito eleito Ramon Camilo.
A perda das representações políticas poderá comprometer sua reeleição à Casa Tavares Bastos em 2018.
DOMINGO, 2 DE OUTUBRO: Vamos pensar um pouco?
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VAMOS PENSAR UM POUCO? “Depois de votar no Ficha Suja, Corrupto e Coronel da Política, NÃO ADIANTA apelar para Deus. A escolha foi sua, somente sua!” Frei Petrônio de Miranda, Carmelita/RJ.
SÁBADO, 1º de outubro: Vamos pensar um pouco?
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“Amanhã, não vote no candidato porque ele é bonzinho, bonitinho ou um anjinho. Lembre-se que o diabo também era um anjo. Vote em quem tem propostas. Vote em quem você conhece”. Frei Petrônio de Miranda, Carmelita/RJ.
CARATINGA: Olhar Politico.
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Para uma espiritualidade política.
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"A Política como atividade espiritual pode ser vista como um novo templo divino, porque é o espaço formador da dignidade coletiva de um povo", escreve Marcelo Barros, monge beneditino, escritor e teólogo brasileiro.
Eis o artigo.
Para muitas pessoas que seguem caminhos espirituais, a Política nada tem a ver com a Espiritualidade. Pensam a fé como exclusiva relação com Deus e expressa nas devoções. A Política fica, então, restrita ao exercício do poder na sociedade. Quando se separa a espiritualidade da vida real, as eleições se reduzem a um ritual político, repetido a cada quatro anos, enquanto a espiritualidade é reduzida ao mundo religioso.
Na realidade, a vida não é assim, fragmentada em compartimentos separados. O compromisso político vai muito além das eleições, assim como a Espiritualidade se expressa em todos os campos da vida e não só no religioso. Simone Weil, pensadora francesa da primeira metade do século XX, afirmava: "Conheço quem é de Deus não quando me fala de Deus e sim pelo modo de se relacionar com os outros".
Nos séculos passados, por não terem claro essa relação entre o compromisso ético da fé e a dimensão espiritual da Política, as próprias estruturas das Igrejas e religiões, assim como a maioria dos religiosos, deram aparência religiosa a guerras e violências indescritíveis. Na Índia, as religiões deram aparência espiritual ao sistema social das castas. Na África do Sul, durante séculos, cristãos protestantes justificaram o apartheid. No mundo inteiro, católicos e evangélicos legitimaram o Colonialismo. Foram coniventes com o racismo e com injustiças sociais. Até hoje, no Congresso brasileiro, um grupo de parlamentares se dizem evangélicos. Sem nenhuma preocupação com a Ética, sem compromisso com a justiça e menos ainda com o serviço ao povo, a maioria exerce o mandato para defender interesses de seus grupos religiosos ou, pior ainda, simplesmente enriquecer. Em nome de um Deus cruel, amigo apenas dos seus amigos e vingativo em relação aos demais, eles fortalecem as desigualdades sociais.
Para que isso nunca mais aconteça, temos de aprofundar a dimensão política libertadora da espiritualidade. Quanto mais formos pessoas de oração e de profunda mística, mais a nossa busca espiritual se manifestará em nosso modo de exercer o compromisso político. O Concilio Vaticano II afirmava que Deus não quis nos salvar individualmente, mas nos unir em comunidade (Lumen Gentium 2). Por isso, a Política é uma arte sublime e importante. Todos nós fazemos Política o tempo todo. Política é como respiração. Sem respiração, morremos. Além da Política como exercício do poder, existe uma política de base que consiste na participação social em grupos e organizações que buscam transformar a sociedade. Seja como parlamentar ou prefeito de um município, seja como militante político nas bases, o cidadão ou cidadã vive a Política como vocação pessoal. Como vocação, a Política é a mais nobre das atividades. Se for apenas para ganhar dinheiro ou para ter poder e prestígio, a Política se torna a profissão mais vil e vergonhosa.
Para votar nessas eleições com coerência espiritual é preciso ser dócil ao Espírito de Deus em nós e não seguir critérios de interesse pessoal, de família ou votar apenas por relação de amizade. Como diz uma campanha popular: “Voto não tem preço. Tem consequências”. O nosso voto pode ajudar a construir uma sociedade mais justa, ou pode, ao contrário, perpetuar os velhos vícios do sistema vigente. No Brasil, muitos políticos que pareciam éticos e coerentes, hoje revelam claramente ter trocado um projeto de país por um mero projeto de poder pessoal ou partidário. Entretanto, seja como for, todos os políticos e partidos não são iguais ou equivalentes. Mesmo se, em muitos casos, ainda somos obrigados a votar no menos pior, é importante discernir entre as diversas escolhas possíveis, a que nos parece ser a mais justa e adequada para o bem comum.
Os Evangelhos contam que, ao entrar em Jerusalém, Jesus foi ao templo e ali, com um chicote em punho, expulsou os cambistas e vendedores de animais para os sacrifícios. Essa cena pode servir como símbolo para a vida de hoje. A Política como atividade espiritual pode ser vista como um novo templo divino, porque é o espaço formador da dignidade coletiva de um povo. Por isso, é preciso expulsar dela os vendedores que a aviltam. Hoje, o chicote com o qual podem ser expulsos da política os que a reduzem a um negócio de interesse e mercado só pode ser o voto consciente e ético de cada cidadão/ã. O evangelho diz que devemos julgar as pessoas e partidos conforme a prática e pelos seus resultados. “Pelos frutos bons, vocês podem discernir que a árvore é boa, assim como pelos maus frutos, verão que uma árvore é má. Pelos frutos, vocês podem discernir se a árvore é boa ou má” (Mt 7, 18). Fonte: http://ihu.unisinos.br
COMPRA DE VOTO EM ALAGOAS.
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PF apreende, com vereador, lista com nomes de eleitores e "promessas" em troca de votos.
Na manhã desta quarta-feira (28), a Polícia Federal realizou uma operação no Agreste do Estado com o objetivo de combater compra de votos. No município de Girau do Ponciano, foram apreendidos em poder de um candidato a vereador uma lista com nomes de eleitores e itens prometidos em troca de votos.
Segundo a PF, exames médicos, tijolos, cimento, recibos de energia, dinheiro, além de “santinhos” foram encontrados para serem trocados por votos. Como não houve flagrante delito, o candidato foi liberado em seguida após entrevista preliminar pelo delegado de Polícia Federal.
O material arrecadado foi encaminhado à Justiça Eleitoral para análise e deliberações sobre a possibilidade de instauração de inquérito policial. Ainda essa semana, a Polícia Federal continuará empreendendo diligências e abordagens a quaisquer pessoas suspeitas neste período eleitoral. Fonte: http://www.cadaminuto.com.br
ELEIÇÕES NO RIO: Arquidiocese do Rio protocola representação contra Crivella por uso de imagem de Dom Orani
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Objetivo é proibir uso de encontro com cardeal na campanha eleitoral.
RIO — A Arquidiocese do Rio protocolou nesta terça-feira uma representação no Ministério Público Eleitoral contra o candidato a prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB). A entidade religiosa quer proibir a veiculação da imagem do cardeal arcebispo Dom Orani Tempesta na propaganda eleitoral do senador. Na última quinta-feira, O GLOBO informou que a campanha de Crivella havia produzido panfletos com a imagem do candidato ao lado de Dom Orani, material que foi rejeitado pela Igreja Católica em pronunciamento público. A Arquidiocese acha “inaceitável” o uso da imagem do cardeal, “usado reiteradamente em diversas formas de propaganda eleitoral".
Na representação, a Arquidiocese diz que a conduta da campanha é “evidentemente abusiva e dotada de elevado potencial para fazer com que eleitores católicos sejam ludibriados, levados a crer que o representado desfrutaria do apoio do cardeal e da Igreja Católica”.
— A Arquidiocese já tinha feito um comunicado à imprensa dizendo que não apoia nenhum candidato, até para informar os católicos. Mesmo assim, a candidatura reincide no uso da imagem. Isso nós refutamos, não autorizamos, porque o cardeal não apoia nenhuma candidatura. Tivemos que fazer um comunicado formal, já que o candidato continua a fazer o uso da imagem na propaganda na TV — disse ao GLOBO Claudine Dutra, advogada da Arquidiocese do Rio, que esteve nesta terça-feira no Centro de Apoio Operacional das Promotorias Eleitorais, no Centro do Rio. — É um clamor dos próprios católicos que estão indignados com essa situação — completou a advogada.
No documento, a Arquidiocese diz ainda que Crivella “tem usado reiteradamente a imagem do cardeal arcebispo em diversas formas de propaganda eleitoral, como panfletos, matérias em sítios da rede mundial de computadores e até mesmo no horário eleitoral gratuito, reservado à propaganda política na TV”. E afirma que “o uso da imagem do cardeal jamais foi autorizado para fins de propaganda política”.
Dom Orani recebeu os onze candidatos a prefeito do Rio em seu escritório para ouvir as propostas para o Rio de Janeiro. Na representação, entretanto, diz que o fez “em igualdade de condições, sem manifestar apoio a qualquer um deles”. A Arquidiocese relembra que, informada sobre o uso da imagem de Dom Orani na campanha, concedeu uma entrevista coletiva.
“No entanto, mesmo diante de tudo isso, o representado utilizou, na noite ontem, a imagem do cardeal no horário eleitoral gratuito. Tal atitude é inaceitável, não podendo ser compreendida como um mero mal entendido”.
Por meio de assessoria, a campanha de Crivella diz que “não recebeu notificação e em momento algum afirmou ter o apoio da Arquidiocese. Apenas divulgou, como outros postulantes fizeram, as cenas de um encontro público e notório com Dom Orani. Neste encontro, o candidato reafirmou o compromisso de defender os valores cristãos. O cardeal, que não vedou o uso das imagens, merece o respeito de todos os cidadãos como um líder contra o preconceito e a favor da liberdade religiosa”.
Na última quinta-feira, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) informou que iria propor uma ação por propaganda irregular.
Na última sexta-feira, Crivella disse que "jamais tentou induzir o povo de que tem o apoio da Arquidiocese” e que o panfleto distribuído “não pedia voto”. O candidato afirmou que a responsabilidade pelo material distribuído era de católicos que apoiam sua candidatura. Na ocasião, o candidato negou que a impressão do material tenha sido um erro de sua campanha:
— Claro que eu cometo erros, como todos, mas esse eu não cometi, de tentar, de maneira subliminar ou maliciosa, induzir o povo de que eu tenho o apoio da Arquidiocese para ganhar voto.
Em entrevista ao GLOBO, o candidato havia dito que tinha conversado com Dom Orani:
— Eu já liguei para ele ontem (quinta-feira) de manhã. Eu falei: “Dom Orani, se de alguma forma nós ofendemos o senhor, a Arquidiocese, passando qualquer ideia de que o senhor nos apoiava, e eu sei que o senhor não pode nos apoiar, nenhum outro candidato, porque não cabe à Arquidiocese apoiar ou não, eu quero me retratar aqui e te pedir desculpas. Agora, não houve a intenção. Ele disse: “Entendi, entendo”. Foi uma conversa superagradável. Fonte: http://oglobo.globo.com
ALAGOAS: Confrontos levam Justiça a encerrar campanha mais cedo em cidades de AL
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As brigas e ameaças de morte levaram a Justiça Eleitoral a proibir o prosseguimento da campanha eleitoral em três municípios de Alagoas. A decisão atinge Campestre, Colônia Leopoldina e Novo Lino, que compõem a 24ª Zona Eleitoral. A partir desta terça-feira (27) estão vetados atos e grandes reuniões públicas.
No último fim de semana, houve confronto em duas das três cidades. Em Novo Lino, uma briga generalizada ocorreu durante uma caminhada. Imagens gravadas de um celular mostram a confusão durante uma caminhada e revelam até a presença de um homem armado. O fato ocorreu no sábado (24) e deixou pessoas feridas, mas sem gravidade.
Uma outra confusão com um homem armado com uma faca, durante um comício em Colônia Leopoldina, também foi registrado e elevou o clima de tensão na cidade vizinha.
Segundo o promotor da Zona Eleitoral, Delfino Costa Neto, diante do cenário de disputa acalorado, o MP (Ministério Público Estadual); o juiz da zona, Gilvan Oliveira; e alguns candidatos dos municípios chegaram à decisão de suspender a campanha eleitoral para evitar "um campo de guerra".
"A gente resolveu interromper antes que a violência se alastrasse, até porque a força policial é muito pequena nessas cidades. Há um baixo efetivo, que só terá condição apenas de tomar conta das urnas no dia da votação. Pedimos reforço policial, haja vista que não há tempo mais para pedir tropas federais", disse.
Segundo a Polícia Militar, haverá reforço em todas as cidades em que há acirramento da campanha eleitoral. O plano de segurança prevê que 5,4 mil policiais vão fazer a segurança no Estado.
Delfino Neto afirmou que somente estão permitidas caminhadas para corpo a corpo dos candidatos com os eleitores, mas sem aglomerações. Até mesmo os tradicionais carros de som do interior estão proibidos de circular.
"Apenas um dos candidatos de Novo Lino não aceitou e deve recorrer, mas estamos confiantes que o TRE [Tribunal Regional Eleitoral] não vai mudar essa decisão para segurança de todos", completou. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
VOCÊ SABIA? Eleitores não podem ser presos a partir de hoje
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Andre Richter - Repórter da Agência Brasil
A partir de hoje (27), eleitores não podem ser presos ou detidos, salvo em flagrante ou para cumprimento de sentença criminal. A regra está prevista no Código Eleitoral, que entrou em vigor em 1965 e serve para garantir a liberdade do voto. No próximo domingo (2), mais de 144 milhões de eleitores vão às urnas para eleger vereadores e prefeitos. A regra vale até 48 horas após o encerramento do pleito.
Na prática, mandados de prisão não devem ser cumpridos pela Polícia Federal, principalmente na Operação Lava Jato, até a semana que vem, para evitar nulidades nos processos criminais. A regra foi inserida na legislação eleitoral em 1932, com o objetivo de anular a influência dos coronéis da época, que tentavam intimidar o eleitorado. Atualmente, juristas questionam a impossibilidade das prisões, mas a questão nunca foi questionada no Supremo Tribunal Federal (STF).
A proibição está no Artigo 236, do Código Eleitoral, e o texto diz: "Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto."
TERÇA- FEIRA, 27: Vamos pensar um pouco?
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“Você acha que matar é apenas através da violência? Você acha que roubar é apenas bater carteira? Você acha que destruir a natureza é apenas poluir? Você acha que ser corrupto é apenas desviar o dinheiro da merenda escolar, saúde, segurança pública ou da educação? Não, não, meu caro! Quando votamos em corruptos, ficha suja, ladrões, bandidos e assassinos dos pobres, fazemos tudo isso! E aí, vai continuar insistindo na burrice Eleitoral? Ainda temos alguns dias para acertar”. Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ.
VAMOS PENSAR UM POUCO NESTA SEGUNDA, 26?
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VAMOS PENSAR? “Não vote em candidato que se diz cristão, vote no cristão! Não vote em candidato que se diz ético, vote no ético! Não vote em que se diz amigo do povo, vote no candidato do povo! Não vote em candidato que se diz Ficha limpa, vote no Ficha Limpa! Não vote em candidato que aparece para pedir votos, vote no candidato que você conhece! Não vote no candidato água com açúcar, vote no candidato que tenha propostas concretas! Não vote no candidato amigo do Deputado, Senador, Governador ou do Presidente, voto no candidato amigo do povo! Ainda temos alguns dias para votar, não é possível que a burrice vai, mais uma vez, prevalecer nas urnas. Pelo amor de Deus Povo de Deus!”. Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ.
Candidato a vereador em Itaboraí (RJ) é assassinado durante ato de campanha
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Rio de Janeiro, 25 set (EFE).- Um candidato a vereador foi assassinado neste domingo quando participava de um evento de campanha na cidade de Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, confirmou a Polícia Militar.
José Ricardo Guimarães, de 49 anos, foi atingido por um disparo nas costas quando fugia em uma motocicleta, depois que percebeu que estava sendo perseguido.
Guimarães, policial e candidato a vereador pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), participava de um ato de campanha junto com o atual prefeito da cidade que concorre à reeleição, Heli Cardoso.
A polícia, através de um comunicado, informou que está fazendo buscas na região onde aconteceu o assassinato para deter os responsáveis pelo crime, que não foram identificados. Há dois dias, André Luís de Oliveira Cristino, candidato a prefeito da cidade de Japeri, que também fica na região metropolitana do Rio, se salvou de um atentado ao atirar contra os homens que o atacaram.
O candidato a prefeito, que também é policial e é conhecido como Andrezinho, estava armado e conseguiu ferir dois dos quatro homens que participaram da emboscada quando ele retornava a sua casa na madrugada de sexta-feira, após um dia de campanha.
A violência política se agravou nos últimos meses em áreas mais pobres do estado do Rio de Janeiro, especialmente na Baixada Fluminense, onde mais de uma dezena de políticos foram assassinados no último ano. No entanto, a polícia atribuiu a maior parte desses crimes a ajustes de contas entre milícias e organizações criminosas que operam na região.
Diante dessa escalada de violência, o Ministério da Defesa, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), autorizou esta semana o envio de efetivos da Força Nacional e das Forças Armadas à região para garantir a segurança durante a votação. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
ESTADO DE ALAGOAS: Procuradoria do MP emite nota contra lei que pune professor.
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A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, encaminhou ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, uma nota técnica questionando a constitucionalidade da Lei 7.800/2016, de Alagoas.
Conhecida como "lei da Escola Livre", ela impede que os professores da educação estadual manifestem opiniões dentro da sala de aula, prevendo a "neutralidade política, ideológica e religiosa" do espaço e traz ainda punição para quem descumpri-la.
"A proteção constitucional à livre consciência é incompatível com quaisquer formas de censura estatal prévia, em desrespeito aos princípios estabelecidos nos arts. 205 e 206 da Constituição", afirma a PFDC na nota.
Em abril deste ano, após a ter sido rejeitada pelo governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), a lei foi promulgada pela Assembleia Legislativa do Estado.
Duas ações que contestam a inconstitucionalidade da norma já foram protocoladas no Supremo Tribunal Federal (STF) sob os argumentos de que ela impede a ampla liberdade de ensino e interfere nas atribuições da Secretaria de Educação.
Entenda a polêmica
De autoria do deputado Ricardo Nezinho (PMDB), o projeto Escola Livre defende a "neutralidade do ensino", vedando uma suposta "prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula" e a veiculação de conteúdos "que possam induzir os alunos a um único pensamento religioso, político ou ideológico."
Em novembro do ano passado, a lei foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Alagoas por unanimidade. Em janeiro, o governador a vetou integralmente, alegando inconstitucionalidade. Os deputados, no entanto, decidiram em votação pela derrubada do veto e promulgaram a lei.
O Ministério da Educação (MEC) encaminhou em maio à Advocacia-Geral da União (AGU) uma série de argumentos justificando a inconstitucionalidade da lei. Em resposta, a AGU recomendou a suspensão da norma, afirmando haver uma "invasão da competência legislativa da União para dispor sobre normas gerais de educação".
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