PM lançou uma bomba a cada 7 segundos para dispersar o ato do MPL
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Os estilhaços das granadas do Choque, junto aos golpes de cassetete da chamada Tropa do Braço, contribuíram para deixar ao menos 24 pessoas feridas
A Polícia Militar lançou uma bomba de efeito moral a cada sete segundos para dispersar o ato do Movimento Passe Livre, nesta terça-feira, 12, na Avenida Paulista. A contagem foi feita pelo jornal O Estado de S.Paulo a partir de um vídeo divulgado no Facebook do coletivo Território Livre, grupo que apoia as manifestações contra o reajuste da tarifa.
Em seis minutos de imagens, são lançados pelo menos 49 artefatos explosivos.
Os estilhaços das granadas do Choque, junto aos golpes de cassetete da chamada Tropa do Braço, contribuíram para deixar ao menos 24 pessoas feridas, algumas em estado grave. Uma repórter da TV Gazeta e um fotógrafo foram atingidos. O vídeo que mostra a ação dos policiais foi feito com um celular, do alto de um prédio, no encontro da Avenida Paulista com a Rua da Consolação. O local foi palco do impasse entre o comando da PM e as lideranças do MPL. Os policiais exigiam que o ato seguisse para o centro de São Paulo e terminasse na Praça da República.
Todo o efetivo da tropa foi montado para este trajeto. Os homens do Choque e os blindados israelenses foram posicionados de uma forma que impedia a descida do MPL pela Avenida Rebouças até o Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O trajeto tinha sido definido pelos manifestantes.
Chuva de bombas
Os PMs e os manifestantes ficaram frente a frente quando o ato tentava sair em direção a Avenida Rebouças. Os policiais, então, começaram a atirar os explosivos. Após a dispersão dos manifestantes, o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, negou haver abusos por parte da corporação.
Nos protestos de 2013 a Polícia Militar utilizou balas de borracha contra os manifestantes. Na época, a tática precisou deixar de ser usada, após o Ministério Público Estadual (MPE) entrar com uma ação na Justiça. Um fotógrafo ficou cego após ser baleado no olho e uma repórter só não perdeu a visão porque estava usando óculos. Apesar disso, ela precisou passar por cirurgia. Com informações do Estadão Conteúdo.
Dilma teme que manifestações se alastrem pelo país
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A presidente quis saber em quais cidades as passagens haviam aumentado, qual o valor do aumento e como isso estava sendo recebido nos diferentes pontos do País
Reuters
Preocupada com o recrudescimento de manifestações, agora em São Paulo, por conta do aumento das tarifas de transportes, a presidente Dilma Rousseff pediu informações à sua assessoria sobre os últimos acontecimentos. Dilma teme que, em meio aos problemas econômicos e políticos que está enfrentando, este tipo de manifestação, que na sexta-feira passada atingiu Rio de Janeiro, Belo Horizonte e também São Paulo, se torne repetitivo e possa se alastrar para outras cidades, onde também houve aumento de tarifa de transportes urbanos.
A presidente quis saber em quais cidades as passagens haviam aumentado, qual o valor do aumento e como isso estava sendo recebido nos diferentes pontos do País. Não há ainda uma orientação do Planalto ou a tentativa de conversas com segmentos diferentes sobre este assunto. O que o governo federal não quer é que se espalhe pelo País um clima de turbulência por conta destes aumentos, em um momento em que a população começa a ser atingida pelo desemprego e alta dos preços e, consequentemente, da elevação da inflação.
O movimento desta terça-feira, 12, em São Paulo, foi organizado pelo Movimento do Passe Livre. Os manifestantes pedem a revogação do reajuste das passagens cuja tarifa passou de R$ 3,50 para R$ 3,80 no sábado passado. Nos protestos de sexta-feira passada, mascarados quebraram ônibus, bancos e prédios públicos e privados.
No Rio de Janeiro, a tarifa subiu no sábado, dia 2 de janeiro, de R$ 3,40 para R$ 3,80, o que representou aumento de 11,7%. Em Belo Horizonte, a tarifa passou de R$ 3,40 para R$ 3,70 no dia 3 de janeiro, sofrendo aumento de 8,82%. Foi o terceiro reajuste em um ano na capital mineira.
A preocupação maior do governo é que, com tantos ingredientes negativos, eles possam ser capazes de reascender protestos pelo País, repetindo o que houve em 2013. Em junho de 2013, uma série de protestos do Movimento Passe Livre (MPL) marcou o anúncio de aumento nas tarifas de transporte público, que, à época, seria de R$ 3 para R$ 3,20, obrigando o prefeito petista Fernando Haddad a recuar. Com informações do Estadão Conteúdo. Fonte: http://www.noticiasaominuto.com.br
*Decepcionado, padre ligado ao PT rompe com prefeito Fernando Haddad
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Símbolo da Pastoral do Povo de Rua, em São Paulo, o padre Júlio Lancellotti se diz decepcionado com a gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, na assistência social e admite até votar contra sua reeleição. "Não sei que quadro vai se pôr [na disputa], mas não gostaria de repetir essa experiência", afirma. A reportagem é de Catia Seabra e publicada no jornal Folha de S. Paulo, 10-01-2016.
Lancellotti – tradicionalmente apontado como apoiador do PT – se queixa do estilo centralizador de Haddad e de sua administração "compartimentada" na área social. "A sociedade merecia resposta mais articulada", diz.
Ao reconhecer sua frustração, ele relata uma conversa com o secretário de Habitação, João Withaker, de quem teria ouvido ser "melhor Haddad do que Datena (PP). "Eu disse para o Withaker: 'melhor um inimigo declarado do que um inimigo disfarçado'", conta.
Sentado num banco da paróquia São Miguel Arcanjo, Lancellotti descreveu, na quinta-feira (7), suas tensas reuniões com o Haddad. Ao final de uma delas, tomou uma atitude que admite impulsiva...
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Sirenes tocam por um minuto em Mariana para lembrar dois meses de tragédia
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Moradores se reuniram em frente à Catedral da Sé, no Centro da cidade, para relembrar os momentos vividos com o rompimento da Barragem de Fundão. A reportagem é de Gustavo Werneck e publicado pelo portal O Estado de Minas, 05-01-2015.
Os dois meses do rompimento da Barragem do Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana, na Região Central, foram lembrados às 16 desta terça-feira com um ato público em frente à Catedral da Sé, no Centro da cidade. O ponto alto foi "um minuto de sirene" para lembrar a maior tragédia socioambiental do país, que, em 5 de novembro, matou moradores no subdistrito de Bento Rodrigues, deixou desaparecidos soterrados pela lama de minério de ferro, devastou a vegetação e levou os rejeitos da estrutura da mineradora até o Oceano Atlântico.
O ato foi coordenado pelo grupo de Bento Fala, formado por professores, arquitetos, advogados e outros profissionais para ajudar as comunidades atingidas. O professor de história Kleverson Lima, do Bento Fala, lembrou que a sirene é um símbolo de cidadania e um grito de alerta, para que a tragédia jamais seja esquecida. Quando a catástrofe completou um mês, foi realizado ato semelhante às 16h, horário do rompimento. "Estaremos todos os meses aqui, sempre no dia 5", afirmou o professor. "Se houvesse uma sirene no local, muitos não teriam morrido", acrescentou.
Além da sirene, foi montado um painel localizado as comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, também em Mariana. "Ao ouvir a sirene, fiquei emocionada. Deu um arrepio", disse a professora Silvana Dias, que trabalhou numa escola de Bento Rodrigues durante 12 anos. "As pessoas ainda estão se adaptando em Mariana, este recomeço não é fácil. Há muito para ser resolvido. Se tivesse essa sirene no local,tudo seria diferente", lembrou.
A ex-moradora de Bento Rodrigues, Edilaine Marques dos Santos, agente distrital, resumiu a situação: "Essa sirene é tudo o que faltava lá no Bento". Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
*Fim de Ano violento no campo
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No Maranhão, liderança rural foi encontrada morta na véspera de Natal. Antônio Isídio estava desaparecido e vinha sendo ameaçado de morte. Já em Rondônia, no Vale do Jamari, um jovem acampado foi encontrado morto, em uma fazenda, na véspera do Ano Novo. E no penúltimo dia do ano, em uma rodoviária de Santa Catarina, uma criança indígena de dois anos morreu após ser degolada por um homem. A reportagem é publicada por Comissão Pastoral da Terra - CPT, 04-01-2016, com informações da Anistia Internacional, Cimi e da LCP.
Na véspera de Natal, Antônio Isídio Pereira da Silva, liderança rural da comunidade de Vergel, no Maranhão, foi encontrado morto. Ele estava desaparecido desde o dia 20 de dezembro de 2015. Antônio era uma das lideranças que vinha denunciando, nos últimos anos, a ação de madeireiros e grileiros na região. Com isso, sofria ameaças de morte e intimidações.
Um dia antes de desaparecer, Antônio havia dito, segundo Anistia Internacional, que iria denunciar o forte desmatamento na área. “Vergel, localizado a 50 quilômetros de Codó, no Maranhão, é uma comunidade de pequenos agricultores e produtores rurais que enfrentam a pressão constante de ‘grileiros’ e madeireiros que querem expulsá-los de suas terras”, destaca a Anistia Internacional no Brasil, que, juntamente com a Comissão Pastoral da Terra no Maranhão (CPT-MA), acompanha o caso.
“O assassinato de Antônio Isídio é revoltante. Foi uma tragédia anunciada. Nos últimos três anos denunciamos diversas vezes as ameaças sofridas por ele e a violência decorrente de conflitos agrários na região de Codó. E as autoridades – em todos os níveis – não tomaram nenhuma medida para garantir a segurança dessas pessoas”, afirmou Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional no Brasil...
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POLÍTICA E MORTE: Prefeito de Rio Claro/ RJ é assassinado.
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O prefeito de Rio Claro (RJ) Raul Machado (PSD), foi morto a tiros na noite de domingo (20), no sítio em que morava com a mulher, Stella Reis Machado, poupada pelos matadores. Ao menos quatro homens armados e encapuzados invadiram a propriedade às 20h30. Machado, que estava no terceiro mandato, teria reagido a tiros. Baleado no peito, morreu no local.
A principal suspeita da Polícia Civil é de latrocínio (roubo seguido de morte). O caso está sendo investigado pela 168ª Delegacia de Polícia (DP), em Ro Claro. Dois carros da família foram levados pelos criminosos. Um deles, um Fiat Strada, foi incendiado de madrugada em uma região erma.
A mulher contou aos policiais que foi amarrada e trancada em um banheiro. Depois que os bandidos fugiram, ela teria quebrado uma janela e pedido socorro.
Rio Claro é um município com pouco mais de 15 mil habitantes, localizado na Serra da Bocaina, divisa com São Paulo. O sítio do prefeito fica na Rodovia Saturnino Braga (RJ-155), que liga as cidades de Angra dos Reis e Barra Mansa. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
*Há um ano sem a família Sarney, Maranhão tenta deixar século 16
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Da sala de comando do Porto do Itaqui, no Maranhão, não se enxerga o fim do extenso trem de carga que chegou pelos trilhos da Ferrovia Norte-Sul. Graças a generosos carregamentos de celulose, óleo e grãos como esse, o porto público mais profundo do Brasil já bateu seu recorde de movimentação anual em 2015, com 20 milhões de toneladas transportadas até novembro. E as perspectivas para 2016 são ainda melhores, com um aumento programado de 40% na capacidade. Mas, a apenas 18 quilômetros do grande polo de desenvolvimento do Estado, mora um povoado de 5.000 famílias acometidas por um surto de sífilis e que, sem acesso a energia elétrica ou sistema de esgoto, não sabiam até este ano o que era uma escova de dentes. A reportagem é de Rodolfo Borges, publicada por El País, 09-12-2015.
Os administradores do Itaqui chegaram à Ilha do Cajual, no município de Alcântara, durante as prospecções para a expansão do porto, e dizem ter se assustado com um cenário digno de século 16. "O Maranhão é um estado riquíssimo, mas com pessoas pobres. O gap é muito grande. Temos de olhar para dentro e fazer uma sintonia", diz Ted Lago, presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). A exemplo de toda a equipe comandada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) — cuja eleição em 2014 deu fim a 50 anos de governos sob a influência da família Sarney —, Lago repete o slogan do chefe: "Coube a um comunista implantar o capitalismo no Maranhão, um Estado onde havia muita mistura entre o público e o privado"...
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NOÉ VISITA O RIO-02: Apenas 10 minutos...
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Imagens do efeito de 10 minutos de chuva no centro do Rio de Janeiro. CÂMERA E REPORTAGEM: Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ. Convento do Carmo da Lapa/RJ, 12 de dezembro-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
ESCRAVIDÃO ONTEM, ESCRAVIDÃO HOJE...
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NO BRASIL "NÃO" TEMOS GUERRA: Cleiton, Carlos Eduardo, Roberto, Wesley e Wilton foram criados juntos no Morro da Lagartixa, na zona norte do Rio.
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Wilton, 20, iria se formar em um mês em um curso técnico em administração. Wesley, 25, criava o filho de dois anos com a ajuda da mãe. Roberto, 16, queria ser desenhista e trabalhar com publicidade. Já Cleiton, 18, e Carlos Eduardo, 16, sonhavam em entrar para a Marinha. No sábado (28), saíram juntos para pegar um lanche perto de casa, em Costa Barros, na zona norte do Rio de Janeiro. Comemoravam o primeiro salário de Roberto. No caminho, cruzaram com uma patrulha da PM que atirou mais de 50 vezes contra o carro em que estavam.
Os cinco foram criados juntos no Morro da Lagartixa, parte do Complexo de Favelas da Pedreira, uma das regiões mais conflagradas da cidade, localizada a cerca de 40 quilômetros do bairro de Ipanema, na zona sul. Gostavam de jogar bola e videogame e eram descritos pelos amigos como garotos brincalhões, "meninões", nas palavras do chefe de Wesley.
Wesley: trabalhava como servente com o pai
Filho único, Wesley Castro Rodrigues era o que tinha menos tempo para ver os amigos. Subia cedo na segunda-feira para Petrópolis, na região serrana, onde trabalhava como servente de obras ao lado do pai, e voltava apenas na sexta-feira à noite. Ele criava o filho, fruto de um relacionamento com uma ex-namorada, com a ajuda da mãe, Rosilene Rodrigues, em Duque de Caxias, município vizinho ao Rio.
Wilton: havia herdado o Palio branco do pai
Wilton Esteves Domingos Júnior, o Júnior, se considerava irmão de Wesley – sua mãe chegou a namorar o pai do jovem. Era ele quem dirigia o carro, um Pálio branco, herança do pai, morto há pouco mais de um ano devido a problemas de saúde. Em um mês, ele receberia o diploma de um curso técnico de administração e contabilidade. "Ele estava felizão, já tinha até feito as fotos com a beca", lembra o primo, Adenis Oliviera, 21.
Beto: comemorava o primeiro salário
Assim como Wilton, Roberto de Souza Penhatambém estudava administração. O curso de auxiliar era pago pelo supermercado em que ele havia começado a trabalhar há um mês. Ao receber o primeiro contracheque de R$ 400, fez questão de chamar os amigos para sair. Os cinco passaram a tarde no Parque de Madureira, também na zona norte da cidade. Mãe de Roberto, Joselita de Souza diz que ele passava o tempo todo desenhando e queria fazer publicidade. "Ele entendia tudo de computador, desenhava desde criança. Os bonecos dele ganhavam vida."
Carlos: ajudava a mãe a cuidar da irmã
Já Carlos Eduardo da Silva e Cleiton Corrêa de Souza sonhavam em viajar. Carlos havia terminado há pouco tempo um curso de técnico de Petróleo e Gás. Quando não estava na escola, ajudava a mãe a cuidar da irmã mais nova, de cinco anos. Ele queria estudar inglês e tentar entrar para a Marinha.
Cleiton: queria ser marinheiro
Cleiton também se via em alto-mar. Planejava se alistar nas Forças Armadas, para tentar a vida de marinheiro, ainda em janeiro. Enquanto isso, fazia bicos como auxiliar de entregas em caminhões. Morava com a mãe e mais quatro de seus seis irmãos.
Em depoimento, os PMs disseram que foram checar uma denúncia de roubo de caminhão quando criminosos atiraram contra eles. Segundo a Polícia Civil, no entanto, não foi encontrada nenhuma marca de tiros de dentro para fora do carro. Os corpos dos jovens, tombados para dentro do veículo, também contradizem a versão.
Os soldados Thiago Resende Viana Barbosa e Antônio Carlos Gonçalves Filho, o sargento Márcio Darcy Alves dos Santos e o cabo Fabio Pizza Oliveira da Silva, lotados no 41º Batalhão da Polícia Militar (Irajá, zona norte), estão presos desde o começo da semanapelas supostas práticas de homicídio qualificado e fraude processual.
Além de homicídio, os policiais são acusados de fraude processual por suspeita de terem tentado modificar a cena do crime, ato do qual teria participado o quarto policial, que também foi preso. O comando da Polícia Militar exonerou o comandante do 41º Batalhão, tenente-coronel Marcos Netto, "em razão dos últimos lamentáveis acontecimentos envolvendo policiais sob o seu comando".
Durante o enterro de quatro dos cinco jovens, realizado na segunda-feira (30), familiares e amigos seguraram cartazes com os nomes de cada um deles, uma bandeira do Brasil com 50 perfurações, em alusão ao número de tiros disparado contra o carro em que os jovens estavam, e uma pequena placa com a afirmação "A Síria é aqui". Mãe de Cleiton, Mônica Santana Correa precisou ser acudida diversas vezes durante a cerimônia. Com a voz rouca de tanto gritar, questionava: "Que defesa eles tiveram?".
Jornalista da Rede TV! é demitido por criticar governador
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Coisas de arrepiar qualquer cristão ainda acontecem neste país, que se orgulha de não ter censura, mas que instalou um sinônimo chamado "classificação indicativa". Tudo ainda é feito de maneira a enquadrar, com a sutileza que não existia no passado, aquilo que é dito e apresentado. E como este é um mal que grassa país afora, chega a informação da demissão do repórter e apresentador Stoff Vieira, da TV Líder, afiliada da Rede TV!, em Tocantins.
Foi mandado embora porque fez críticas ao governador daquele Estado, Marcelo Miranda, no seu programa "Boa Tarde Cidade". Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
FREI PETRÔNIO EM BENTO RODRIGUES-01.
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EU ESTIVE NA LAMA: Editorial Bento Rodrigues.
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O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista, direto de Bento Rodrigues, distrito de Mariana-MG, fala sobre a tragédia social e ambiental do rompimento da barragem do Fundão da empresa Samarco e a influência das Mineradoras na vida Política e Econômica no Estado de Minas. NOTA: Leia uma carta da Paróquia do Pilar de Ouro Preto-MG sobre a tragédia. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro 30 de novembro-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
VOCÊ SABIA? Ao menos 35 barragens de MG têm estrutura insegura; relembre acidentes
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Minas Gerais tem 750 barragens para despejo de resíduos, por exemplo, da indústria e de destilarias de álcool. Mas a maioria é utilizada por mineradoras. Levantamento da Fundação Estadual do Meio Ambiente aponta que pelo menos 35 estruturas não tem segurança adequada. Casos como o ocorrido em Mariana, já custaram vidas e muitos danos ao meio ambiente e as comunidades vizinhas.
Em 2001, uma avalancha de rejeitos da Mineração Rio Verde se rompeu em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. Cinco operários morreram no acidente que atingiu 43 hectares e assoreou mais de seis quilômetros do leito do Córrego Taquaras.
Em 2007, a barragem da Mineradora Rio Pomba Cataguases rompeu depois de uma forte chuva na cidade de Miraí. na zona da mata mineira. A lama tóxica, com rejeitos de bauxita, seguiu pelo Rio Muriaé e atingiu duas cidades mineiras e quatro cidades do estado do Rio. Cerca de 4 mil moradores ficaram desalojados e ao menos mil e duzentas casas foram atingidas.
Em setembro de 2014, um rompimento em Itabirito, na região central de Minas, causou a morte de três pessoas. Operários faziam a manutenção da barragem desativada quando ela rompeu, por volta das sete e meia da manhã. Toneladas de lama e resto de mineração atingiram veículos e os trabalhadores que foram soterrados.
O deslizamento em Itabirito atingiu também um curso d'água próximo ao local. A empresa responsável pela barragem, a Herculano Mineração, já tinha sido autuada pelo Ministério Público 28 vezes por irregularidades, inclusive por falta de programas de gerenciamento de risco. Fonte: http://www.ebc.com.br
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