MORRE FREI BRUNO SECONDIN.
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Por volta das 00: 35 (de hoje, horário da Itália ) Frei Bruno Secondin, O. Carm (Foto) nos deixou depois de uma parada cardíaca. Ele retornou à casa do Pai Celestial. Uma oração por ele.
NOTA: Em 2015, de 22 a 27 de fevereiro, ele pregou o retiro espiritual para o Papa e os membros da Cúria Romana, com o tema: “SERVIDORES E PROFETAS DO DEUS VIVO”.
No vídeo, Frei Bruno Secondin, O. Carm, fala sobre a Lectio Divina no Retiro da Província Carmelitana de Santo Elias. (Julho-2017)
PENTECOSTES: Frei Carlos Mesters
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CONTEMPLAÇÃO CRISTÃ E CONTEMPLAÇÃO “RELIGIOSA”
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*Frei Dom Vital Wilderink, O. Carm. In Memoriam.
A pergunta é: o que nos faz homens contemplativos? São seres humanos que fazem entrar a realidade toda. É o caminho do amor, o caminho do sofrimento e também o caminho da oração. As experiências de amor e sofrimento são por excelência as experiências pelas quais as pessoas podem transformar-se. O caminho da oração é neste processo de transformação de significado essencial. É que a oração é uma atitude de vida em que a pessoa com sinceridade e consistência, reconhece passo por passo, sua pequenez, vulnerabilidade, negatividade e falhas e as leva para Deus. Mas sem amor e sofrimento a nossa oração não será mais do que “recitar orações”. Neste ponto João da Cruz e Teresa de Ávila são nossos grandes mestres.
O que é então o fim último dessa maneira de viver que procura superar uma atitude dualística e fazer entrar a realidade na sua unidade? Deus veio realmente morar entre nós. Ele está realmente presente entre nós em Jesus e em seu Espírito Santo. A realidade toda traduz sua presença. Crer nele não é ‘uma verdade ou um fato’ que aceitamos como verdadeiros, mas faz entrar a realidade toda. No nosso crer não se trata daquilo que vemos, mas ‘como vemos’.
Contemporâneos de Inácio de Loyola diziam dele que era contemplativo na ação. É melhor dizer: contemplativo na relação. É preciso situar a contemplação no seio da própria relação inter-humana. Isto é algo muito específico do cristianismo. Faria até uma distinção entre contemplação cristã e contemplação religiosa. Existe uma contemplação no nível de uma religiosidade geral do ser humano. Muitas vezes, mesmo nos nossos meios cristãos se percebe que contemplação é vista no nível da religiosidade geral do homem. Aquilo que é especificamente cristão não significa de modo nenhum que seja menos humano. Até podemos dizer que a contemplação cristã é o que há de mais humano, profundamente humano, e por isto perceptível mesmo fora do cristianismo. Dietrich Bonhoeffer repetia nas suas cartas escritas na prisão: “o Deus que se revela em Jesus Cristo põe ao avesso tudo o que o homem ‘religioso’ esperaria de Deus”.
a) Muitos teólogos modernos repetiram que Jesus falou muito pouco de Deus e muito do Reino de Deus; que não falou de ‘buscar primeiro a Deus’ mas ‘de buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça’, ou preparar-se para entrar no Reino de Deus.
b) Jesus não dá aulas de teologia nem de espiritualidade, não revela atributos do ser de Deus. A invocação Abbá não revela um atributo divino mas um modo de relacionar-se com Deus. Jesus simplesmente anuncia o amor incrível de Deus aos homens. Por isto Jesus rejubila quando vè que os pequenos compreendem melhor os mistérios de Deus que os poderosos da terra.
c) Muitas parábolas e comparações de Jesus manifestam o amor que ele tinha à natureza, ás sementes, ao cuidado dado à vinha, às videiras. Mas colocando-nos em contato com Deus, Jesus não nos convida a agradecer ou a ficar absorvidos pelo mistério do universo (embora possamos supor isto também). A oração que ele ensina é um pedido da chegada do Reino de Deus que é a vitória do plenamente humano: sustento suficiente para todos e reconciliação entre as pessoas, a justiça e a paz, em uma palavra.
Santo Agostinho tinha aquela sensibilidade em admirar a beleza da natureza, mas na hora de buscar ali a Deus, sentia como uma voz que lhe dizia: ‘Interroguei o mar, os abismos e os seres vivos, e todos me responderam: ‘Não somos o teu Deus; busca-o acima de nós’ (Confissões, Livro X, 9). A beleza natural pode sugerir Deus, a história manifesta a vontade de Deus. E a história é o tecido de todas as nossas relações humanas. E este ensinamento de Jesus recebe uma explicitação esplêndida na sua ressurreição, recapitulativa de todo o universo (‘garantia da nossa herança, até o resgate completo e definitivo, para louvor da sua glória ‘ Ef 1,14).
d) O amor de Deus fez-se visível em Jesus Cristo. A partir desta relação as relações humanas se tornam transformadas, ‘cristificadas’, divinizadas. E esta transformação deve afetar necessariamente nossa maneira de enfocá-las. A gente vê: ser contemplativo na relação, gera a inteligência do mistério de Cristo (Ef 3,4).
e) Por estas razões nas primeiras comunidades dos cristãos havia as expressões ‘em Cristo’ e ‘no Senhor’ que serviam para caracterizar todas as relações humanas (parentesco, família, escravidão...) inserindo-as numa espécie de atmosfera nova que as transforma. É esse viver ou estar ‘em Cristo’ que fundamenta uma contemplação nas relações humanas.
f) No fim da sua vida os fiéis pediam a João evangelista que explicasse as coisas de Jesus; eles se contentava em repetir: ‘Amai-vos uns aos outros’. Era o que ele sempre repetia. Para responder à curiosidade dos cristãos que queriam que ele explicasse mais, João respondia: ‘é que nisto está tudo, e isso basta’. De fato está aí a fé-esperança-caridade; está aí Cristo, a Igreja e o melhor do homem.
Consequências
Todos esses dados marcam uma diferença no modo de conceber a vivência da fé (ou a relação com Deus) a partir de uma religiosidade geral ou a partir do cristianismo que segue a Jesus porque crê nele como revelação de Deus. O que leva a uma consequência: uma diferença fundamental entre o cristianismo e a idéia genérica de religião, na concepção da dimensão orante e a contemplação cristã.
O caminho do cristianismo é mais difícil que o caminho da religiosidade geral. Para esta a relação com as pessoas podem ficar excluídas da relação com Deus. No cristianismo, porém, a relação com as pessoas e o amor fraterno no podem ficar fora da oração e da contemplação cristãs.
Que hoje em dia muitos se afastam do cristianismo para ficar mais no nível duma religiosidade geral, explica porque julgam o cristianismo muito reducionista: na formulação das verdades da fé, na moral, na legislação... Não é superficial a suspeita de que a qualificação de reducionista endereçada ao cristianismo seja uma desculpa interessada em para não abrir-se para Deus através daquilo que Jesus chamava ‘a porta estreita’; ou então não chegou a captar a profunda transformação teologal das relações humanas dentro do cristianismo como descrevemos na parte anterior.
Essa ‘transformação cristã’ deve atingir a nossa maneira de enfocar as relações humanas, precisamente porque é uma revelação que choca com a mais elementar das nossas experiências: a grande dificuldade e a árdua tarefa que as relações humanas muitas vezes provocam. Quando João da Cruz voltando para Castilha, depois de ter trabalhado no campo numa colheita de grão de bico, comentou: ‘é mais lindo manejar estas criaturas mortas que ser manejado pelas criaturas vivas’ (Provavelmente há uma alusão a Nicolau. Doria e seus partidários). Podemos dizer que hoje talvez vivemos uma época histórica de uma deterioração das relações humanas e de constantes desavenças em todos os campos: crescem os racismos e os nacionalismos excludentes, as diferenças de classes sociais, as culturas que preferem entrar em choque ao invés de encontrar-se, fracassam os casais e aumenta a violência do gênero, os partidos políticos que preferem considerar-se como totalidades e não como ‘partidos’. Existe também um certo autismo cultural que nos faz considerar os demais como meras objetos ou estímulos, não como sujeitos de dignidade absoluta.
Crentes ou não-crentes, todos deveríamos fazer um esforço para engraxar as junturas da nossa convivência, se não quisermos deslizar numa situação problemática que poderia terminar numa catástrofe sem precedentes.
*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm- Eremita Carmelita e 1º Bispo de Itaguaí/RJ - foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras, nas montanhas de Lídice, distrito do município de Rio Claro, no estado do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento foi na cidade de Itaguaí/RJ, no dia 12, na Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo.
OLHAR CARMELITANO: Mística não é mágica
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*Frei Dom Vital Wilderink, O. Carm. In Memoriam.
Você não pode aprender encontrar-se com Deus, você O encontra quando O encontra. Não existem técnicas nem rituais para trazer Deus. Deus, ele mesmo escolhe sua presença com total liberdade. “Eu sou aquele que sou ... ’Eu sou’ envia-me a vós” (Ex 3, 14). Este dado questiona determinadas práticas devocionais: você não pode obrigar Deus por meio de formas eu você mesmo escolheu. Deus não pode ser manipulado.
A relação face-a-face com Deus é absolutamente livre. O valor de muitas técnicas que hoje em dia são importadas do Oriente só pode ser avaliado de acordo com a medida do respeito e da liberdade com que se aproximam de Deus e dos homens.
Miguel de Santo Agostinho conta que fica às vezes impressionado pela facilidade com que carmelitas adotam toda sorte de devoções. ‘Será que estas são realmente necessárias para um relacionamento real com Deus? Aprofunde a nossa própria tradição e avalie a partir dela o que tem e não tem valor.
*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm- Eremita Carmelita e 1º Bispo de Itaguái/RJ - foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras, nas montanhas de Lídice, distrito do município de Rio Claro, no estado do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento foi na cidade de Itaguaí/RJ, no dia 12, na Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo.
CAPÍTULO GERAL EM SETEMBRO: Paulo Daher.
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CAPÍTULO GERAL EM SETEMBRO. Nesta segunda, o Paulo Daher, coordenador da Comissão Provincial para Ordem Terceira do Carmo, foi escolhido pelo Conselho Geral da Ordem do Carmo para representar os leigos e Ordem Terceira do Carmo. Apenas 4 leigos foram convidados para o Capítulo Geral. O capítulo acontece em setembro em Sassone, Roma. Um de cada zona geográfica da Ordem. Parabéns ao Daher e a Província!
Congresso da Ordem Terceira do Carmo em Aparecida/SP. 3-4 de agosto-2019. Reflexão-01
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Viver em obséquio de Jesus Cristo.
Frei Bruno Secondin O.Carm.
No Carmelo sempre estivemos convencidos da centralidade do seguimento do Senhor pela nossa vida. E com os novos comentários da Regra a cristologia tem sido melhor entendida e interpretada. E o cristocentrismo foi interpretado de maneira nova e mais inspiradora em comparação com a primeira. Sobretudo o sentido da frase inicial: “Viver em obséquio de Jesus Cristo e servi-lo fielmente de coração puro e consciência reta” (R 2) foi melhor precisado. É a chamada à norma suprema irrenunciável, que deve tudo guiar e filtrar. As várias prescrições da Regra são a aplicação prática e séria do seguimento.
Seguir e não imitar: temos prestado pouca atenção a este aspecto. E no entanto é importante, no contexto da nossa Regra. Naquele momento era intensa a religiosidade da imitação, da lembrança literal e biográfica. Pensemos no que fez São Francisco e na religiosidade popular do 1200. O Carmelo, ao invés, quis penetrar dinamicamente na identidade e sabedoria do Mestre. Trata-se de um encontro na fé e no amor, na contemplação e na partilha mútua da mesma causa e da mesma meta. Seguimento exige adesão interior, empenho aberto, adaptação e criatividade, diversificação, etc.
- Uma comunidade de discípulos irmãos é a primeira conseqüência: não uma comunidade para fazer alguma coisa, ligada a uma obra a fazer funcionar. Mas um discipulado que se vive em várias modalidades, seguindo o Mestre, e cadenciando o tempo de acordo com o grande mistério da salvação. Veja-se o ritmo da ascese e o do combate: estão ligados à Páscoa e às exigências do Batismo (Páscoa pessoal).
- Viver em Cristo: encontramos algumas vezes esta expressão (R 1; 18; 20). Não se trata de uma indicação genérica, mas de um valor intenso. Isto quer dizer habitar na Palavra para ser impregnados e habitados pela Palavra (R 10; 19; 22) em todas as situações da vida. E, de fato, a Regra é como uma grande lectio divina, que traduz em decisões práticas, coerentes, toda a sabedoria da Palavra.
- Viver na presença sacramental de Cristo: sobretudo na celebração da Missa se mostra-se isto central e fonte de um dinamismo transformador, excepcional. Para lá devem, cada dia vir juntos (con-venire debeatis) e de lá apreender forma e estilo nos relacionamentos mútuos. Mas podemos reconhecer que há ainda outros sinais “sacramentais”, que se ressaltam: antes de tudo os irmãos e a sua participação viva no projeto (propositum); as autoridades constituídas (o prior, o patriarca, os santos padres...) são mediação e epifania de uma presença de Cristo, que se deve acolher e amar; mas a própria estrutura do lugar é de um certo modo revelação de uma presença a ser amada e respeitada (cf. o templo no centro).
- Esperar a volta do Senhor: é um elemento muito importante na espiritualidade daquele tempo. E por isto havia tantas formas de devoção para salvar a própria alma no momento do juízo final. Na Regra este medo e esta forma de preocupação têm outro registro. Trata-se de uma espera vivida com fidelidade serena, de coração vigilante e transparência em tudo. Mas a espera da chegada definitiva torna-se sobretudo princípio inspirador para não absolutizar as normas e os resultados. Estímulo para uma identidade flexível e até mesmo nômade. “O quotidiano mover-se” até à Capela é sinal antropológico e topográfico de um caminhar rumo ao último encontro, totalmente transfigurados pela Palavra, pela Páscoa e pela fraternidade, pela sobriedade e pela vigilância.
- Uma cristologia aberta a novas experiências: justamente a falta de formas devocionais evidentes (num contexto muito fanático por devoções) e a atenção aos valores vitais da cristologia (Palavra, Páscoa, luta espiritual, serviço, fraternidade, etc.) indicam um caminho cristológico aberto e personalizado. O Carmelo que padroniza em algumas imagens a sua cristologia (p.ex. o Menino, o Mestre, flagelado, crucificado, eucarístico, Sagrado Coração) não é conforme à Regra. Quando, ao invés, sabe fazer sintonia da variedade de respostas e de símbolos, de figuras e leituras de Cristo, aí então é fiel ao propositum.
À luz da Palavra. Uma preciosa confirmação desta cristologia no-la oferece o Evangelho de João: estou pensando no momento de se formar o primeiro grupo de discípulos (Jo 1, 35-51). Para completeza seria necessário incluir também as afirmações “cristológicas” do Batista. Normalmente lemos nesta página o processo vocacional: não está aí toda a verdade desta narrativa.
- Múltiplos títulos dados a Jesus: notemos que há uma dezena de títulos diversos dados pelos discípulos para indicar o que encontraram e o que querem comunicar. Começa João Batista por chamá-lo “Cordeiro de Deus”. Depois os dois discípulos o chamam de “Mestre” (Natanael também dirá o mesmo). André fala dele a Simão e o chama de “Messias”. Filipe o descreve como “Aquele sobre quem escreveram Moisés e os profetas”; e acrescenta dados anagráficos: “Jesus, filho de José de Nazaré”. Natanael , enfim, o admira como “Filho de Deus e Rei de Israel”. Mas até Jesus mesmo se dá um título: “O Filho do homem”. Poderemos ainda acrescentar alguns títulos dados pelo Batista um pouco antes: “Aquele que existia primeiro; o habitado pelo Espírito”, “o que batiza no Espírito” (v. 33s).
- Ser discípulos para João é uma caminhada para a verdade, uma descoberta progressiva, que se torna uma confissão proclamada. Cada um contribui com a sua sensibilidade mais aberta (o Batista e André) ou mais tradicional (Natanael e Filipe). Não se trata de afirmações teóricas, de palavras já confeccionadas, que se repetem. Trata-se de uma convicção amadurecida por dentro, conservando e refletindo, interpretando. A fé que anima a comunidade nutre-se e se consolida com o caminho de fé de cada um.
- Fruto dos microprocessos pessoais de reflexão e discernimento, de assombro e dúvida é a nova comunidade. Quem encontrou alguma coisa que o “tocou” por dentro comunica-o de maneira pessoal e convicta. A primeira carta de João também ainda recorda este processo de verificação e de comunicação (cf. 1Jo 1,1-4)
- Na Regra podemos também ver que não se impõem títulos que vinculam, quanto, de preferência, horizontes em cuja direção perscrutar. Depois cada um, conforme os carismas, encontra as suas preferências de imagens e de destaques. Prova disto são os nossos grandes Santos com a variedade de linguagem cristológica. É um modelo aberto, que nós também devemos assumir em vista de uma resposta pessoal e não repetitiva.
- Na formação justamente é necessário oferecer aos jovens a possibilidade de um encontro direto e pessoal, de uma resposta pessoal e original, não puramente repetitiva ou devocional. E cada um deve tornar-se mediação para o outro, seja com as palavras, seja com os gestos, para um aprofundamento e um encontro direto e iluminador (pensemos em Cefas-Pedro e em Natanael).
- Até mesmo os próprios votos devem ser lidos e apresentados como um seguimento de Cristo pobre, casto, obediente, mas também orante e missionário. Então não haverá setores para controlar com escrúpulo, com medo de pecar. Mas serão modalidades de seguimento e de adesão conformadora, como diz a VC: “A vida consagrada constitui memória viva do modo de existir e de agir de Jesus como Verbo Encarnado diante do Pai e diante dos irmãos” (VC 22). Aí está em jogo a diferença entre um comportar-se como “religioso” e uma maturidade de “crente”: dentro deve amadurecer a “confissão” de fé.
REFLEXÃO PESSOAL OU EM GRUPO:
1-Conseguimos reconhecer este tipo de cristologia na Regra?
2- Sabemos formar para uma adesão profunda e conformadora no seguimento, ou preferimos antes formas devocionais e práticas de piedade?
DIAMANTINA: 260 da OTC-02
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AO VIVO- 260 ANOS. Santa Missa na Catedral de Santo Antônio em Diamantina-MG
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AO VIVO- 260 ANOS. Santa Missa na Catedral de Santo Antônio em Diamantina-MG, em Ação de Graças aos 260 Anos da Venerável Ordem Terceira do Carmo. Domingo, 26 de maio-2019.
Dom Antônio Muniz Fernandes passa bem e recebe alta médica
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Na manhã desta segunda-feira, 27 de maio, o arcebispo metropolitano de Maceió recebeu alta médica, no Hospital Santa Casa de Misericórdia, e passa bem.
Em mensagem enviada para os fiéis, o metropolita disse: “Meus irmãos e irmãs está tudo tranquilo! Estamos caminhando para a renovação total. O coração novo, com exames em dia e saúde bem cuidada”, o arcebispo enfatizou que há muito trabalho a ser feito com a graça de Deus e que em breve estará de volta às atividades pastorais normais.
Dom Antônio Muniz ficará, em sua residência episcopal, de repouso durante 15 dias. Mas, passa muito bem e durante o tempo que esteve internado presidiu a Eucaristia diariamente.
O arcebispo estava internado desde a quinta-feira, 23, para realizar exames médicos e ao ser constatado um problema a equipe médica, liderada por Dr. José Wanderley Neto decidiu realizar, de imediato, um procedimento cirúrgico chamado “cateterismo”. Fonte: www.centenarioarqmaceio.com.br
DIAMANTINA: 260 Anos da OTC-01
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Homilia do Frei Evaldo Xavier, O. Carm, Superior Provincial dos Carmelitas- Província Carmelitana de Santo Elias- na celebração dos 260 Anos da Venerável Ordem Terceira do Carmo de Diamantina-MG. 25 de maio-2019.
OLHAR DO DIA: Obras Sociais do Carmo.
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No olhar do dia desta quinta-feira 23, vamos conhecer o trabalho social da Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro, Rio de Janeiro. 23 de maio-2019
AO VIVO- SANTA RITA DE CÁSSIA: Santa Missa com Frei Petrônio de Miranda
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No dia de Santa Rita de Cássia, Santa Missa com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm, direto da Igreja Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro- Igreja do Carmo, Rio de Janeiro. Divulgação: www.instagram.com/freipetroniowww.twitter.com/freipetronio
Colaboradoras da Província-02.
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Encontro das colaboradoras- Trabalhos Sociais- da Província Carmelitana de Santo Elias- Carmelitas, reunidas no Rio de Janeiro. De 21-23 de maio-2019.
Colaboradoras da Província-01.
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AO VIVO-SAQUAREMA: Entrada no Noviciado-Missa com Frei Petrônio
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O Frei Petrônio de Miranda, O. Carm, Delegado Provincial da Ordem Terceira do Carmo, celebrou a Santa Missa na Igreja de São João Batista em Saquarema, Rio de Janeiro neste domingo, 19 de maio-2019. Na celebração, 22 noviços e noviças- da Ordem Terceira do Carmo da Lapa/RJ- Grupo de Saquarema- receberam o hábito da Ordem Terceira do Carmo e iniciaram o Noviciado. Fonte: https://www.facebook.com/Ordem-Terceira-do-Carmo-Saquarema-RJ-694065777689575
Saquarema: A Missão do Frei Petrônio
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Música-A Missão do Frei Petrônio- do CD- Tempo do Carmelo (2ª CD do Frei Petrônio de Miranda, O. Carm)
Letra música: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm (Gravação com a participação do Carlos Maka/RJ)
1-Frei Petrônio, Frei Petrônio, pra onde você vai? Diga lá, ó carmelita, nesta vida a caminhar / Eu vou, eu vou, eu vou, vou Evangelizar, com Santo Escapulário, de Jesus eu vou falar (bis)
2-Frei Petrônio, Frei Petrônio, onde é que você está, no Sudeste ou no Nordeste, vive a peregrinar/ Eu vou, eu vou, eu vou, vou Evangelizar, com Santo Escapulário, de Jesus eu vou falar (bis)
3- Frei Petrônio fala de política, religião e futebol, diga lá ô Frei Petrônio, abra logo o seu gogó. / Eu vou, eu vou, eu vou, vou Evangelizar, com Santo Escapulário, de Jesus eu vou falar (bis)
4- Frei Petrônio denuncia, os corruptos a roubar, lá no Norte ou no Sul, ele não para de gritar / Eu vou, eu vou, eu vou, vou Evangelizar, com Santo Escapulário, de Jesus eu vou falar (bis)
5- Frei Petrônio no Centro Oeste, também vai anunciar, a Boa Nova pra todos, ainda é tempo de sonhar/ Eu vou, eu vou, eu vou, vou Evangelizar, com Santo Escapulário, de Jesus eu vou falar (bis)
OLHAR DE DOMINGO: Ordem Terceira do Carmo de Saquarema/RJ.
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OLHAR DO DIA: 18 de maio
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*ORDEM TERCEIRA DO CARMO: A Fraternidade
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42 - Os leigos Carmelitas, sustentados pela graça e guiados pelo Espírito, que os encoraja a viver com firmeza a vida cristã, seguindo as longas veredas do Carmelo, reconhecendo como irmãos e irmãs de quem quer que seja chamado a compartilhar o mesmo carisma. “O leigo Carmelita pode formar comunidade de diversos modos: na própria família, que é a Igreja doméstica; na paróquia onde é chamado a adorar Deus junto com os irmãos e a participar da vida comunitária; na própria comunidade terciária Carmelita, na qual encontra sustento para a caminhada espiritual; no ambiente de trabalho e no próprio meio onde vive”.
43 - A vida associativa dos leigos Carmelitas deve destacar- se pela simplicidade e autenticidade; cada comunidade deve ser um lar de fraternidade, onde cada um se sente em sua própria casa, acolhido, conhecido, valorizado, encorajado na caminhada, e quando necessário, corrigido com atenção e caridade. Os leigos Carmelitas empenhem-se, portanto, em colaborar com os demais membros da Família Carmelita e com toda a Igreja, a fim de que esta realize a própria vocação missionária nas mais diversas situações e condições.
44 - A fraternidade se reflete também em sinais externos. Cada leigo Carmelita é como uma centelha de amor fraterno lançada em direção ao jardim da vida: deve ser capaz de incendiar quem quer que se aproxime. A vida familiar, o ambiente de trabalho ou profissional, os meios eclesiais frequentados por leigos Carmelitas, devem receber deles o calor que nasce de um coração contemplativo, capaz de reconhecer em cada um os traços da semelhança com o rosto de Deus. A comunidade de leigos Carmelitas toma-se, deste modo, um centro de vida autenticamente humana, porque autenticamente cristã. Da experiência de se reconhecerem como irmãos e irmãs, nasce a exigência de envolver outros na fascinante aventura humano-divina da construção do Reino de Deus.
45 - Em um mundo cada vez menor, mais vizinho, mais unido por vínculos diversos e complexos, os leigos Carmelitas devem sempre testemunhar a sempre autêntica universalidade, sabendo valorizar as riquezas e as potencialidades de cada um reconhecendo-se parte de uma família internacional e favorecendo todas as ocasiões possíveis de encontro e intercâmbio frutífero entre os membros da Ordem.
*Da Regra da Ordem Terceira do Carmo
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