Jovem se tornou padre para ajudar comunidade carente
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O dia do Padre é celebrado desde 1929 no dia 04 de agosto, mesma data que a festa de São João Vianney, que foi proclamado pelo papa Pio XI “homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico”. Para ser um padre, antes o homem passa por todo um processo de preparação, torna-se diácono até ser ordenado pelo bispo da cidade.
A história do padre Rosalino de Jesus Santos, hoje com 31 anos de idade, começou como qualquer outra. Ele foi marinheiro, namorou e tinha o sonho de fazer uma faculdade, chegou até a fazer curso pré-vestibular, mas a fé em Deus o levou para outro caminho.
“Eu como um jovem qualquer, tive muitos sonhos, já fiz até curso pré-vestibular para um dia ser um jornalista, namorei, fui marinheiro, tive o sonho de construir uma família, mas um certo dia descobri dentro da igreja amizades. A primeira coisa que traz a gente para a igreja são as amizades. A gente vai se desenvolvendo, se sentindo acolhido e o mais importante, sentindo a presença de Deus. Foi dentro da igreja que eu percebi o quanto um sacerdote faz a diferença na vida de famílias, o quanto um sacerdote tem a capacidade de resgatar almas e salvar vidas”, disse padre Rosalino ao Diário Corumbaense.
Após descobrir a sua vocação e começar a trabalhar na paróquia, Rosalino se tornou ministro da eucaristia. Ele levava até os enfermos que não podiam sair de casa o santíssimo sacramento. A partir daí, passou a ter muito carinho pelos doentes, que também se sentiam bem na presença dele.
Em 2005, Rosalino Santos tomou a decisão de estudar para se tornar padre, após uma decepção sofrida na igreja que frequentava. “Sempre que íamos levar a eucaristia surgia aquilo de falarem que eu parecia padre, e depois de um desencantamento com um padre, percebi que o dia que eu fosse padre, faria diferente. Em 2005, tomei a decisão de procurar alguém que me orientasse sobre qual era o caminho. Fui para Campo Grande em 2006, onde cursei, concluí os estudos em 2012 e voltei para Corumbá”, contou .
Após concluir toda a jornada, ele se tornou diácono e três meses depois saiu a data para se tornar padre, em 31 de maio de 2013. Porém, a felicidade de poder trabalhar junto à comunidade veio com uma triste notícia: o falecimento de sua mãe seis dias antes da ordenação.
“Meu maior sonho era que minha mãe entrasse comigo, que a minha mãe me levasse até o altar, mas ela morreu seis dias antes de eu ser padre e me perguntei: ‘o que Deus quer com isso? Que desafio’. Após isso, fui enviado para a comunidade da parte alta da cidade onde iniciei meu trabalho”, continuou.
Ser padre é ter amor à causa. Tem vezes que as pessoas só querem ser ouvidas ou entendidas. A vida é feita de renúncias. “O mês de agosto é dedicado às vocações, em 04 de agosto é comemorado o dia de São João Vianney, que é considerado o patrono dos presbíteros, dos padres. Então, celebrar essa data é lembrar dele e saber que o sacerdote é aquele homem humilde, desapegado de tudo para salvar almas, salvar vidas. É mostrar para o povo de Deus que existe um caminho seguro, ele é estreito e difícil, mas é um caminho seguro. Essa é nossa missão: mostrar para o povo o caminho e que o melhor a seguir é Jesus Cristo. Olhar para a imagem de São João me faz lembrar que eu devo ser humilde, simples e devo ser sinal de Deus na vida das pessoas que tanto precisam Dele”, concluiu. Fonte: http://www.diarionline.com.br
Padre Rosalino é pároco na comunidade de São Bartolomeu, localizada na parte alta da cidade de Corumbá. Vem desenvolvendo projetos sociais que ajudam famílias carentes e aquelas que necessitam de apoio. Caso da dona Margarida, cuja história foi relatada por este Diário. Fonte: http://www.diarionline.com.br
Padre comete suicídio se enforcando em Corumbá
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Foto: Facebook.
O padre Rosalino de Jesus Santos, de 34 anos, foi encontrado morto, por enforcamento com corda no pescoço, pendurada na grade da janela de seu quarto, por volta das 7h desta manhã de sexta-feira,18 de novembro, no Bispado, localizado rua Antônio João, centro de Corumbá. Padre Rosalino era pároco da igreja São Bartolomeu, que fica entre os bairros Guarani e Nova Corumbá, parte alta da cidade.
Junto com ele morava Dom Martinez, que na noite anterior dormiu no carro, em frente a casa, porque bateu e ninguém atendeu. Somente na manhã de hoje, quando Dom Martinez já estava lendo seu jornal, ainda do lado de fora da residência, a senhora responsável pela limpeza chegou e lhe ofereceu sua cópia da chave para ter acesso a casa. Quando entraram, a cena inesperada os deixaram chocados. Fonte: http://www.capitaldopantanal.com.br
*FESTA DE CRISTO REI: Carregar com a cruz.
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O relato da crucificação, proclamado na festa do Cristo Rei, recorda aos seguidores de Jesus que seu reino não é um reino de glória e de poder, mas de serviço, amor e entrega total para resgatar o ser humano do mal, do pecado e da morte.
Cantamos, adoramos e beijamos a Cruz de Cristo porque no profundo do nosso ser sentimos a necessidade de dar graças a Deus pelo seu amor insondável, mas sem esquecer que o primeiro que nos pede Jesus de forma insistente não é beijar a Cruz mas sim carregar com ela. E isso consiste simplesmente em seguir seus passos de forma responsável e comprometida, sabendo que esse caminho nos levará mais tarde ou mais cedo a partilhar seu destino doloroso...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2016/11/carregar-com-cruz.html
*DOMINGO, 20: Cruz: “Misericórdia vulnerável” (Festa de Cristo Rei)
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“Acima d’Ele havia um letreiro: ‘Este é o Rei dos judeus’” (Lc 23,38).
Pode nos causar espanto o fato da liturgia escolher, para a festa de Cristo Rei, a cena da morte de Jesus na Cruz. Para Lucas, o Reino de Jesus é essencialmente o Reino da reconciliação do ser humano com Deus. Em outras palavras, a reconciliação tem como centro a Cruz, ato supremo de amor e expressão visível da Misericórdia de Deus. Podemos, então, afirmar que a “A CRUZ é o lugar por excelência da revelação visível da Misericórdia de Deus”...
Para meditar na oração
- Recordar momentos significativos vividos neste Jubileu de Misericórdia que ora se encerra.
- Mas a Misericórdia não se restringe a um jubileu, não é um evento; ela é habito de vida, pois é a marca distintiva de todo seguidor de Jesus: “Sede misericordiosos como o Pai”.
- Como deixar transparecer a Misericórdia do Deus Pai/Mãe no cotidiano de sua vida?
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2016/11/cruz-misericordia-vulneravel.html
Papa aos empresários: O dinheiro é o esterco do diabo
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A última audiência concedida pelo Papa Francisco na manhã de quinta-feira dia 17 de novembro foi a cerca de 500 participantes da Conferência Internacional das Associações de Empresários Católicos (UNIAPAC).
Os empresários estão debatendo, no Vaticano, o seu papel como agentes de inclusão econômica e social, que – para Francisco – pode constituir um “exercício da misericórdia”. Em seu discurso, o Pontífice falou de três desafios da atividade empresarial: o dinheiro, a honestidade e a fraternidade.
O dinheiro é o esterco do diabo
“Falar de dinheiro é falar de um dos temas mais difíceis da percepção moral.” Trata-se do “esterco do diabo”, disse Francisco, recordando que o dinheiro existe para servir, não para governar: é um instrumento técnico de intermediação, de comparação de valores, de cumprimento das obrigações. E assim como o dinheiro, as empresas devem existir para servir e não somente para produzir lucro. “Por isso é urgente recuperar o sentido social da atividade financeira e bancária”, exortou o Pontífice, afirmando que isso supõe assumir o risco de “complicar a vida”, renunciando a ganâncias econômicas. Francisco pediu crédito acessível aos pequenos produtores e empresários e denunciou, em nível internacional, a agiotagem praticada contra os países mais pobres no momento de financiá-los.
Corromper é fraudar a democracia
O segundo desafio apontado por Francisco é a honestidade, definindo a corrupção a pior chaga da sociedade. “É a lei da selva disfarçada de aparente racionalidade social”, “é a fraude da democracia”. A corrupção, prosseguiu contundente o Papa, não é um vício exclusivo da política, mas está presente nas empresas, nos meios de comunicação, nas Igrejas e nos movimentos populares. “Uma das condições necessárias para o progresso social é a ausência de corrupção.”
Migrações.
O terceiro desafio é a fraternidade: “a atividade empresarial tem sempre que envolver o elemento da gratuidade”, afirmou Francisco. Sobre este ponto, o Pontífice incluiu o tema das migrações e dos refugiados. A Santa Sé e as Igrejas estão fazendo esforços extraordinários para enfrentar de maneira eficaz as causas desta situação, buscando a pacificação das regiões em guerra e promovendo o espírito de acolhida. “Porém, não se consegue tudo o que se deseja”, constatou o Papa, pedindo que os empresários façam a sua parte, recordando que muitos deles pertencem a famílias de migrantes.
O Pontífice concluiu seu discurso propondo o trecho evangélico de Zaqueu, chefe dos cobradores de impostos: “Faço votos de que esta Conferência seja como a figueira de Jericó, uma árvore em que todos podem subir para que encontrar o olhar de Jesus”. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
*OLHAR CARMELITANO: O caminha de Tito Brandsma no tempo de Hitler.
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Tito no seu texto e contexto: Ideologia de Hitler e resistência de Tito
Em 1945, grupos aliados e soldados russos puseram fim a uma das guerras mais cruéis e devastadoras da história da humanidade. Guerra provocada pelo regime nacional-socialista de Hitler na Alemanha, que vigorou na Europa por seis anos, vitimando dezenas de milhões de pessoas.
Era uma organização terrorista baseada na obsessão racista e no sentimento de superioridade de um povo. Os aliados e as tropas russas lutavam pela liberdade. Ao entrar nos campos de concentração, começaram a ter noção do verdadeiro terror causado pelo sistema que haviam derrotado.
O que aí encontraram era inacreditável: centenas de milhares de famintos, barbaramente torturados pelos nazistas, que tinham apenas um fim — verem aniquilada o mais rapidamente possível a dignidade humana. Aos olhos do regime hitlerista, era de raça humana inferior essa gente constituída por judeus, ciganos, comunistas, adversários políticos, poloneses, homossexuais, sacerdotes e pastores. Aos milhões eram transportados para campos de concentração em vagões de trens adaptados para esse fim. Poucos sobreviveram.
Fez-se o balanço e chegou-se à conclusão de que um total de seis milhões não suportaram essa desumanidade. Entre as vítimas encontrava-se Tito Brandsma, frade carmelita, que em toda a parte era conhecido pela sua piedade, tranquilidade e palavras de conforto. Não era judeu, nem pertencia a nenhum grupo político. Era um homem de princípios cristãos definidos. Chegou a declarar que a ideologia nazista era o paganismo moderno.
Não procurava a morte por autocompaixão, masoquismo ou ideias fúteis; o que o levou a isso era sua posição contra o sistema desumano gerador de uma cultura de morte. Lutou pela liberdade de expressão da imprensa católica na Holanda e não se calava diante da barbárie desse sistema. Defendia uma civilização de amor.
*Do Livro: O Caminho de Tito Brandsma no tempo de Hitler: Professor, Místico Carmelita e Jornalista.
Autor: Constant Dölle
Tradução: Frei Gabriel Haamberg, O. Carm.
Massacre de El Salvador, 27 anos depois.
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Reportagem de 2009, feita pela TVE (Espanha) sobre o massacre dos jesuítas
Há 27 anos, oito pessoas foram brutalmente assassinadas na Universidade Centro Americana - UCA José Simeón Cañas. Em meio as tensões da guerra civil que abalaram El Salvador entre os anos de 1979 e 1991, os jesuítas Ignacio Ellacuría, Segundo Montes, Ignacio Martín-Baró, Amando López, Juan Ramón Moreno, Joaquín López y López e a funcionária da residência dos jesuítas, Elba Julia Ramos, juntamente com sua filha, Celina, de 15 anos, foram brutalmente executados por soldados do Exército Nacional no dia 16 de novembro de 1989. Os jesuítas tornaram-se oponentes do governo salvadorenho por defenderem o fim da ditadura e apoiarem negociações pacíficas entre o governo e rebeldes.
Famosos à época, os esquadrões da morte eram conhecidos e temidos por suas sangrentas ações. E foi em uma dessas investidas que o grupo militar invadiu a universidade e assassinou a tiros de metralhadora as oitos pessoas que estavam no local. O Instituto Humanitas Unisinos - IHU deu nome à sala de conferências onde ocorrem grande parte dos eventos organizados pelo IHU de Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros. Ao lembrar deste triste episódio, o IHU faz memória dos religiosos que são considerados mártires da Igreja latino-americana moderna, que atuaram politicamente para combater as injustiças sociais do continente.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
CAMINHONEIROS: A vida não é fácil.
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O Salmo dos Hipócritas - Salmo 35 (36)
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Dom José Maria Maimone, SAC.
Bispo Emérito de Umuarama
Lendo o início deste salmo minha memória me transportou logo para templo de Jerusalém, na hora precisa em que, de acordo com a narrativa de Jesus, dois homens foram no templo para rezar. Um deles era fariseu e orava assim: “Eu vos dou graças, ó Deus, por não ser como os demais homens que são ladrões, injustos, adúlteros. Eu jejuo duas vezes por semana, pago o dízimo de tudo o que eu tenho” (Cfr. Lc 18, 9-12).
E este salmo começa assim: “Ó Deus, o maligno sussurra ao perverso, lá no fundo do seu coração, para que não vos tenha respeito nem temor. O pecado o envolve de tal modo que se julga muito importante, não reconhece as suas culpas e pensa que ninguém percebe nem reprova os seus erros” (vv.2 e 3).
Esse modo hipócrita de olhar para nós mesmos e para os outros é logo reprovado por Deus nos versículos seguintes: “Suas palavras são mentira e malícia; perdeu o bom senso e não quer fazer o bem. Ocupa-se dia e noite em arquitetar maldades, teima em prosseguir no caminho do mal e se compraz em fazer coisas erradas” (4-5).
Paremos um pouco e procuremos lembrar os encontros de Jesus com os fariseus narrados nos evangelhos. Quantas vezes eles tentaram matar Jesus? Uma das discussões mais calorosas entre Jesus e os fariseus encontramos no evangelho de São João (Cfr. Jo 8, 30-44). Entre outras coisas Jesus disse a esses que fingiam fazer a vontade de Deus: “Eu falo das coisas de meu Pai, mas vocês estão procurando uma maneira de matar-me; vocês falam do que aprenderam com o pai de vocês. Se vocês fossem filhos de Abraão, fariam o que ele fez. Vocês, porém, dizem e fazem obras do seu pai. Vocês são filhos do diabo” (38-44).
Busquemos então aproveitar os ensinamentos desse salmo e aplicá-lo em nossa vida. Será que lá no fundo do nosso coração pensamos de maneira semelhante à dos fariseus? Será que nos consideramos melhor do que os outros? Será que agimos sempre como filhos de Deus?
Para não cairmos nos erros dos fariseus, procuremos tirar a trave dos nossos olhos para podermos olhar os outros com o olhar de Deus. Busquemos amar de verdade as pessoas e colaborar para que todas se sintam amadas por Deus que as quer caminhando em paz e harmonia nos seus caminhos.
Aprendamos a orar com humildade e sinceridade: “Senhor, tende piedade de mim que sou pecador” (Lc 18,13).
Fonte: http://www.cnbb.org.br
A QUARTA DE NOVOS BISPOS: Papa nomeia bispos para Aparecida e Cristalândia
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Foram nomeados dom Orlando Brandes como novo arcebispo de Aparecida (SP) e monsenhor Welington de Queiroz Vieira como bispo prelado de Cristalândia (TO)
O papa Francisco, nesta quarta-feira, 16 de novembro, acolheu o pedido de renúncia apresentado pelo cardeal Raymundo Damasceno de Assis e nomeou como arcebispo de Aparecida (SP) dom Orlando Brandes, transferindo-o da arquidiocese de Londrina (PR). Na mesma ocasião nomeou o monsenhor Welington de Queiroz Vieira, atualmente pároco em Araguaína (TO), como novo bispo da prelazia de Cristalândia.
Cardeal Raymundo renuncia por motivo de idade, conforme o Direito Canônico: “Roga-se ao Bispo diocesano, que tiver completado setenta e cinco anos de idade, que apresente a renúncia do ofício ao Sumo Pontífice, o qual providenciará depois de examinadas todas as circunstâncias” (DC 401, § 1). No próximo dia 15 de fevereiro de 2017, dom Damasceno completa 80 anos.
Dom Orlando Brandes tem 70 anos e nasceu em Urubici (SC). Ordenado padre em 1974, estudou Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, onde também se especializou em Teologia Moral, na Academia Alfonsiana. Nomeado por São João Paulo II bispo de Joinville (SC), em 1994, foi transferido pelo papa Bento XVI para Londrina, em 2006, e tornou-se seu quarto arcebispo.
Monsenhor Welington, nomeado bispo de Cristalândia, nasceu em 11 de julho de 1968, em Tocantinópolis (TO). Fez seus estudos de Filosofia, em Brasília (DF), de Teologia no Rio de Janeiro (RJ) e dois mestrados em Roma, Itália: um em Filosofia na Pontifícia Universidade Gregoriana e em Direito Canônico na Pontifícia Universidade Lateranense.
Na diocese de Tocantinópolis, já serviu como pároco em Xambioá (TO) e Araguaína, como membro do Colégio dos Consultores e do Conselho Presbiteral, além de vigário judicial e ecônomo da diocese. Atualmente é pároco da paróquia São Paulo Apóstolo, em Araguaína. Fonte: http://www.cnbb.org.br
A presença dos que partiram
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Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger
Dom Murilo S. R. Krieger. Arcebispo de Salvador
Por causa do dia de Finados, neste mês de novembro temos um apelo e uma motivação maior para fazer uma avaliação de nossa vida. Uma das características principais do ser humano é justamente essa: ser capaz de refletir sobre si mesmo e sobre tudo aquilo que o rodeia. Se aceitarmos o desafio de "olhar para trás", surgirão, diante de nós, lembranças, de acontecimentos e, principalmente, de rostos e nomes. Iremos recordar nossos pais e irmãos, amigos de infância e colegas de escola, companheiros de trabalho e pessoas que talvez tenhamos encontrado poucas vezes no correr dos anos, mas que, mesmo assim, deixaram em nós marcas profundas. É possível que nem todas essas pessoas continuem presentes em nossa vida. Falo da presença física, palpável, que nos permite olhá-las, dar-lhes um sorriso e manifestar-lhes a nossa amizade. Talvez um parente ou amigo tenha viajado para longe e, com isso, perdemos o contato com ele. Ou então, por causa de estudos ou emprego, nós é que nos mudamos para cidades ou países distantes, perdendo o contato com inesquecíveis amigos. Pode também ter acontecido que a realidade da morte se tenha imposto, obrigando-nos a nos convencer de que não haverá mais o reencontro desejado com tais pessoas. Então, uma luz irá surgindo, uma verdade irá impor-se: as pessoas que amamos e perdemos já não estão onde estavam, mas onde estamos.
Tais pessoas encontram-se presentes não somente em nossas lembranças, mas também nas ideias que defendiam e que assimilamos; presentes em nossas horas de alegria, de trabalho ou naquelas em que enfrentamos desafios. Como essas lembranças nos fazem bem! Como é agradável sentir que não estamos sozinhos e que o passado deixou marcas positivas em nós!
Não há estátuas dessas pessoas que foram importantes para nós e que muito nos influenciaram; elas não ganharam ruas com o seu nome; ninguém se preocupou em escrever sua biografia. Para nós, isso nem é necessário, pois tais honrarias não mudariam o conceito que temos delas – poderiam, até, nos decepcionar, pois jamais conseguiriam exprimir a importância que elas tiveram e têm para nós. Parece até que, à medida que o tempo passa, mais e melhor percebemos seu valor.
Para quem tem fé, a recordação do passado se enriquece com a certeza de que, em Deus, tudo adquire um sentido novo, um valor e uma dimensão que o tempo não destrói. A certeza da eternidade – quando, se tivermos sido fieis ao Evangelho, estaremos junto da Santíssima Trindade e ao lado das pessoas que foram importantes para nós –, essa certeza, longe de ser uma fuga, se impõe como uma resposta adequada para a fome de infinito que há em nós. Sentimos que seria absurda uma vida que se resumisse no aqui e agora. Como aceitar que, um dia, com nossa morte, fossem morrer também nossos sonhos? Que a insatisfação que nos acompanhou ao longo da vida não terá resposta? Foi à luz dessas perguntas que Santo Agostinho observou, numa prece dirigida a Deus: "Criaste-nos para ti, Senhor, e inquieto está o nosso coração enquanto não repousa em ti".
Se as pessoas que amamos e perdemos não estão onde estavam, mas onde estamos, como não agradecer ao Senhor por tê-las colocado em nossa vida? Certamente, não aceitaríamos trocar tais presenças e suas recordações por nada deste mundo. Ou, dito isso com palavras que se tornaram clássicas: "Se procuro entre minhas lembranças as que deixaram um gosto durável, se faço um balanço das horas que valeram a pena, certamente só encontro aquelas que nenhuma fortuna no mundo ter-me-ia presenteado" (Exupéry).
Se é verdade que em nossa vida sempre falta alguém, não menos verdade é que nela há presenças tão ricas, fortes e positivas que nos levam a olhar o mundo e nossos contemporâneos com esperança e otimismo. Fonte: http://www.cnbb.org.br
CARMELITAS: Casa de Noviciado 2017
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NOVA DIRETORIA DA ORDEM TERCEIRA DE MOGI.
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OLHAR DO DIA: Depois da Eleição da nova diretoria da Ordem Terceira do Carmo de Salvador- BA no último domingo, 6, hoje foi a vez do Sodalício de Mogi das Cruzes/SP. No próximo domingo, será a Assembleia Eletiva da Ordem Terceira do Carmo da Lapa/RJ. Daqui a pouco, veja vídeos da minha presença em Mogi e também da primeira comunhão celebrada por Frei Antônio Bento naquela cidade. Clique aqui: www.olharjornalistico.com.br
A CAMINHO DE MOGI DAS CRUZES.
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33º DOMINGO DO TEMPO COMUM: O olhar do frei Jorge, In Memoriam
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A liturgia nos apresenta três acontecimentos:
1 – Jesus fala sobre a destruição da cidade de Jerusalém. Esta cidade é o sinal de força do bem sobre o mal.
2 – Jesus fala sobre a sua vinda gloriosa.
3 – Mostra que o primeiro acontecimento anuncia o outro e convida a estar vigilantes.
Os judeus ao estudar as palavras dos profetas pensavam o seguinte: os povos pagãos se reunirão contra nós e vão destruir a cidade de Jerusalém, porém Deus vai intervir neste momento e vai salvar o seu povo para estabelecer o Seu Reino Definitivo.
Os discípulos, ansiosos pela vitória do povo eleito, interrogam Jesus qual é o grande sinal que vai aparecer. Cristo responde que o grande sinal é a Sua Ressurreição. Assim como este sinal proclama a vitória, assim Cristo vai anunciar o outro grande sinal na difusão da Palavra de Deus pelo mundo inteiro.
Primeira Leitura
Depois do exílio da Babilônia o povo eleito estava desanimado diante da ruína na Terra Santa. O profeta proclama que Deus agirá conforme a Sua Justiça.
Escutemos uma passagem do livro do profeta Malaquias 3, 19-20.
Segunda Leitura
O cristão tem o dever de procurar o bem-comum de todos. Além disso deve trabalhar como fermento na massa, na vida familiar, profissional, social, cultural e político.
Ouçamos um trecho da segunda carta de Paulo dirigida à comunidade cristã de Tessalônica 3, 7- 12.
Evangelho
No tempo de Jesus muitos viviam sob o véu de ser bons e religiosos. Jesus condena energicamente a aparência e defende a integridade da vida religiosa.
O anúncio do Evangelho de Jesus Cristo é nos transmitido por Lucas 21, 5 – 19.
Reflexão
No bolso de um soldado americano, estraçalhado por uma granada, em pleno campo de batalha, encontraram um papel com estes dizeres: “Escute, Deus! Jamais falei com você. Hoje quero saudar você: “Bom dia! Como vai você? Sabe, disseram que você não existe, e eu, tolo, acreditei que era verdade. Nunca havia reparado a sua obra. Ontem à noite, da trincheira rasgada por granadas, vi seu céu estrelado e compreendi, então, que me enganaram. Não sei se você apertará a minha mão. Vou explicar-lhe e você vai compreender. É engraçado: neste inferno hediondo, achei a luz para enxergar seu rosto. Dito isso, já não tenho muita coisa a contar a você; só que tenho muito prazer em conhecê-lo. Faremos um ataque à meia noite. Não sinto medo. Deus, sei que você vela... Ah! O clarim! Bom Deus devo ir-me embora. Gostei de você, vou ter saudade. Quero dizer: Será cruenta a luta, você bem o sabe. E esta noite, pode ser que eu vá bater-lhe à porta. Muito amigos não fomos, é verdade. Mas sim estou chorando! Veja, Deus, penso que já não sou tão mau. Bem, Deus, tenho que ir. Sorte é coisa bem rara: Juro, porém, já não receio a morte”.
Resposta á Palavra de Deus.
O concílio Vaticano diz assim: “A Igreja, enquanto ela mesma ajuda o mundo e dele recebe muitas coisas, tende a um só fim: Que venha o Reino de Deus e seja instaurada a Salvação de toda a Humanidade (GS 45)”.
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