Papa diz que Igreja deve pedir desculpas aos homossexuais.
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O papa Francisco disse no último domingo (26) que a Igreja deve pedir desculpas aos homossexuais pela forma com que foram tratados todos estes anos.
Em conversa com jornalistas a bordo do avião papal, quando voltava de uma visita de três dias à Armênia, Francisco voltou a dizer que se a pessoa "tem boa vontade e que busca Deus, quem somos nós para julgá-la?".
"Os cristãos devem pedir perdão por ter acompanhado tantas decisões equivocadas", disse, quando foi questionado se está de acordo com o cardeal Reinhard Marx, que declarou que a Igreja Católica deve pedir desculpas à comunidade gay por tê-la marginalizado.
"Eu creio que a Igreja não só deve pedir desculpa a essa pessoa que é gay e que ofendeu, mas também deve pedir desculpas aos pobres, às mulheres e às crianças exploradas no trabalho. Deve pedir desculpas por ter abençoado tantas armas", acrescentou.
Em 2013, na viagem de regresso a Roma após visitar o Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o papa Francisco chamou a atenção da imprensa mundial ao se referir pela primeira vez como Pontífice sobre o tema. "Se uma pessoa é gay e procura Jesus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? O catecismo diz que não se deve marginalizar essas pessoas. Elas devem ser integradas à sociedade", declarou na ocasião. Fonte: https://noticias.terra.com.br
Pastor morre baleado durante assalto na zona Leste de SP
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Crime ocorreu na manhã deste domingo (26) em Artur Alvim. Homem foi vítima de roubo seguido de morte. Ninguém foi preso.
Um homem, de 31 anos, que era pastor, foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), na manhã deste domingo (26), na Zona Leste de São Paulo.
O crime ocorreu na Rua Afonso Porto, em Artur Alvim. Segundo a polícia, o pastor estava em um carro com pacote que, provavelmente, tinha dinheiro.
Os ladrões levaram o pacote e atiraram na vítima, que não resistiu aos ferimentos. Ninguém foi preso até o momento e o dinheiro não foi localizado. Fonte: http://g1.globo.com
ANO ELIANO MISSIONÁRIO DOS CARMELITAS: Quem Foi Elias?
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Frei Carlos Mesters, O. Carm.
O profeta Elias aparece e se apresenta (1 Reis 17, 1ª)
Viver na presença de Deus, pronto para servir
Um primeiro ponto que a Bíblia nos informa a respeito do profeta Elias é o testemunho vivo da sua fé: "Vivo é o Senhor, em cuja presença estou". É com esta frase que Elias aparece e se apresenta. É a atitude que o caracteriza. É a raiz de toda a sua ação profética. Esta frase vem da tradução latina da Bíblia, chamada Vulgata, que era a Bíblia usada pelos primeiros Carmelitas.
Literalmente, o texto hebraico diz: "Pela vida de YHWH a quem sirvo". São dois conceitos ligados entre si que se completam mutuamente: "Vivo é o Senhor em cuja presença estou" e "Pela vida de YHWH a quem sirvo". Naqueles tempos passados, os "servos" (empregados, servidores, ministros) estavam sempre na presença do rei, junto ao trono, prontos para atender a qualquer pedido e realizar qualquer serviço que o rei pedisse.
A profissão de fé de Elias "Vivo é o Senhor em cuja presença estou!" sempre inspirou os Carmelitas. Ela é a raiz da nossa vida no Carmelo. Que ela possa ser também a fonte da nossa disponibilidade para servir.
ELIAS PEREGRINO EM PASSA QUATRO-MG: Programação.
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Programação da Peregrinação da Imagem do Profeta Elias
(Ano Eliano Missionário)
26 a 30 de Junho de 2016
Sodalício Frei Tito Brandsma – Passa Quatro –MG
26/06/16 (Domingo) = Retiro Espiritual para OTC e Paroquianos no IBAMA
08h:00= Início do Retiro
-Oração
-Fraternidade → Carismas da Ordem do Carmo
-Contemplação
15h:00= Término do Retiro
19h:00= Missa na Matriz e encerramento do retiro
-Acolhida da Imagem Peregrina do Profeta Elias
27/06/16 (Segunda – Feira)
- Visita aos doentes e aos demais irmãos no bairro Tronqueiras no período da manhã
- Visita aos doentes e aos demais irmãos no bairro Pé do Morro no período da tarde
19h:00= Missa na comunidade do Pé do Morro
28/06/16 (Terça – Feira)
- Visita aos doentes e aos demais irmãos nos bairros Pinheirinhos e São Bartolomeu no período da manhã
- Visita aos doentes e aos demais irmãos nos bairros São Geraldo e Centro no período da Tarde.
19h:00= Missa na comunidade do São Geraldo
29/06/16 (Quarta – Feira)
- Visita aos doentes e aos demais irmãos no bairro Santa Teresinha no período da manhã
- Visita aos doentes, idosos e crianças nas entidades da cidade no período da tarde
19h:00= Missa na comunidade de Santa Teresinha
30/06/16 (Quinta – Feira)
07h:00= Missa na Capela do Rosário
09h:00= Encerramento da Peregrinação ( Momento Eliano) na Ordem Terceira do Carmo
12h:00= Confraternização (almoço)
14h:00= Avaliação da Peregrinação e partida da Imagem Peregrina para Carmo de Minas
Ir. Rosilene Vieira da Silva
(Priora da Venerável Ordem Terceira do Carmo)
Passa Quatro – MG.
13º DOMINGO DO TEMPO COMUM: Convite.
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13º Domingo do Tempo Comum: A urgência do Reino.
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“O quê eu ganho ao entrar no Seminário, Convento, Comunidade de Vida, Pastoral, Movimento... Um programa na TV? Uma Paróquia Rica? Um carro do ano? Um patrocínio para gravar um CD? E a casa onde eu vou morar tem Sky, Banda Larga, WaiFi? Internet via fibra ótica? Quantos salários eu vou ganhar? Terei plano de saúde?...
É meu caro internauta, ainda bem que Jesus não evangeliza entre nós. Já pensou as dificuldades que Ele teria para ter discípulos sem oferecer ganhos ou recompensas? De fato, não é brincadeira seguir uma vocação ou uma missão em nome da Boa Nova sem nenhum interesse ou segundas intenções.
A religião virou lucro! Comprovadamente é mais fácil abrir uma “Igreja” que uma empresa. Aliás, “Igrejas” são verdadeiras empresas e muitas, até multinacionais! É triste saber que muitos cristãos inocentes tiram o pão da boca de seus filhos para dar aos lobos revestidos de cordeiros.
Este evangelho questiona principalmente a nós comunicadores da era internet e TV além daqueles e daquelas que em nome de Jesus e do anuncio do “Evangelizar é preciso” fazem o possível e impossível para ter as últimas novidades tecnológicas. Aliás, em nome de Jesus entramos no mundo da produção e do consumo ao comercializarmos o nome de Jesus. Coitado do filho de Deus”! Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ.
Referências bíblicas
1ª leitura: "Eliseu levantou-se, seguiu Elias e pôs-se ao seu serviço"
(1Reis 19,16.19-21)
Salmo: Sl 15(16) - R/ Ó Senhor, sois minha herança para sempre!
2ª leitura: "Irmãos, fostes chamados para a liberdade" (Gálatas 5,1.13-18)
Evangelho: "Jesus tomou a firme decisão de partir para Jerusalém; «Eu te seguirei para onde quer que fores»". (Lucas 9,51-62)
UM OLHAR SOBRE O EVANGELHO:
«Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para acabar com eles?» Jesus, porém, voltou-se e os repreendeu. E partiram para outro povoado. Enquanto iam andando, alguém no caminho disse a Jesus: «Eu te seguirei para onde quer que fores.»
Mas Jesus lhe respondeu: «As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça».
Jesus disse a outro: «Siga-me.» Esse respondeu: «Deixa primeiro que eu vá sepultar meu pai». Jesus respondeu: «Deixe que os mortos sepultem seus próprios mortos; mas você, vá anunciar o Reino de Deus».
Outro ainda lhe disse: «Eu te seguirei, Senhor, mas deixa primeiro que eu vá me despedir do pessoal de minha casa». Mas Jesus lhe respondeu:
«Quem põe a mão no arado e olha para trás, não serve para o Reino de Deus.»
PISTAS PARA REFLEXÃO:
-Lucas sempre apresenta Jesus como peregrino, itinerante, por isso o surgimento destes novos seguidores de Jesus se dá enquanto caminham: "Enquanto iam andando, alguém no caminho disse a Jesus: «Eu te seguirei para onde quer que fores»".
-Jesus não quer enganar os seus seguidores, quer deixar claro que segui-Lo implica partilhar sua vida, sua missão e sua sorte!
-Seguir Jesus é toda uma aventura. Ele não oferece aos seus segurança ou bem-estar. Não ajuda a ganhar dinheiro ou a adquirir poder. Seguir Jesus é «viver de caminho», sem instalarmos no bem-estar e sem procurar um falso refúgio na religião.
-Abrir caminhos ao Reino de Deus trabalhando por uma vida mais humana é sempre a tarefa mais urgente. Nada deve atrasar nossa decisão. Ninguém deve reter-nos ou travar-nos.
-Não é possível seguir Jesus olhando para trás. Não é possível abrir caminhos para o reino de Deus ficando no passado. Trabalhar no projeto do Pai requer dedicação total, confiança no futuro de Deus e audácia para caminhar atrás dos passos de Jesus.
Jesus é um Mestre de liberdade. E esse é o anseio mais profundo, que todo ser humano carrega e leva a vida inteira para conquistar.
-São Paulo, que percorreu o itinerário de liberdade oferecido por Jesus aos seus seguidores, testemunha isto na sua carta aos Gálatas: “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão” (Gal 5, 1). Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
PONTIFÍCIO CONSELHO « JUSTIÇA E PAZ »: COMPÊNDIO DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA.
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CAPÍTULO IV
OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA
1-SIGNIFICADO E UNIDADE DOS PRINCÍPIOS
184 O amor da Igreja pelos pobres inspira-se no Evangelho das bem-aventuranças, na pobreza de Jesus e na Sua atenção aos pobres. Tal amor refere-se à pobreza material e também às numerosas formas de pobreza cultural e religiosa[389]. A Igreja, «desde as suas origens, apesar das falhas de muitos de seus membros, não deixou nunca de trabalhar por aliviá-los, defendê-los e libertá-los.
Ela o faz por meio de inúmeras obras de beneficência, que continuam a ser, sempre e por toda parte, indispensáveis»[390]. Inspirada no preceito evangélico: « Recebestes de graça, de graça dai » (Mt 10,8), a Igreja ensina a socorrer o próximo nas suas várias necessidades e difunde na comunidade humana inúmeras obras de misericórdia corporais e espirituais. «Dentre estes gestos de misericórdia, a esmola dada aos pobres é um dos principais testemunhos da caridade fraterna. É também uma prática de justiça que agrada a Deus»[391], ainda que a prática da caridade não se reduza à esmola, mas implique a atenção à dimensão social e política do problema da pobreza.
Sobre esta relação entre caridade e justiça o ensinamento da Igreja retorna constantemente: «Quando damos aos pobres as coisas indispensáveis, não praticamos com eles grande generosidade pessoal, mas lhes devolvemos o que é deles.
Cumprimos um dever de justiça e não um ato de caridade»[392]. Os Padres Conciliares recomendam fortemente que se cumpra tal dever «para que não ofereçamos como dom de caridade aquilo que já é devido por justiça»[393]. O amor pelos os pobres é certamente «incompatível com o amor imoderado pelas riquezas ou o uso egoístico delas»[394] (Cf. Tg 5,1-6)...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
VISITA DA IMAGEM PEREGRINA DO PROFETA ELIAS NA IGREJA DO CARMO EM ANGRA DOS REIS.
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PROGRAMAÇÃO DA VISITA – DE 17 A 25 DE JUNHO DE 2016.
DIA 17 – SEXTA-FEIRA
19 H - CHEGADA DA IMAGEM – PROCISSÃO DA MATRIZ PARA A IGREJA DO CARMO-CELEBRAÇÃO.
DIA 18 – SÁBADO
7.30 H - OFÍCIO NA IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO
19.30 H – MISSA NA IGREJA DO CARMO
DIA 19 – DOMINGO
9 H – CHEGADA DA IMAGEM NA COMUNIDADE DE SANTO ANTÔNIO
18 H E 20 H – MISSA NA IGREJA DO CARMO COM A IMAGEM PEREGRINA
DIA 20 – SEGUNDA-FEIRA
19.30 H – IGREJA DO CARMO- DIA DO PROFETA ELISEU – MISSA COM A IMAGEM PEREGRINA
DIA 21 – TERÇA-FEIRA
18.30 H – PROCISSÃO COM A IMAGEM PEREGRINA A PARTIR DO POSTO DE GASOLINA, TEXACO, ATÉ A CAPELA DO MORRO DO CARMO.
MISSA E REPRESENTAÇÃO DO PROFETA ELIAS
CONVIDAMOS TODAS AS COMUNIDADES PARA ESTAREM PRESENTES
DIA 22 – QUARTA-FEIRA
19 H – NA IGREJA DO CARMO – CATEQUESE ELIANA COM FREI CARLOS MESTERS
CONVIDAMOS TODOS OS PAROQUIANOS
DIA 23 – QUINTA-FEIRA
15.30 H – MISSA COM A IMAGEM PEREGRINA NO ASILO
DIA 24 – SEXTA – FEIRA
PROFETA ELIAS E OS JOVENS – APRESENTAÇÃO DE FORMA CRIATIVA
DIA 25 – SÁBADO
9 H – NA IGREJA DO CARMO – MISSA SOLENE DE DESPEDIDA , ENTREGA DA IMAGEM PREGRINA PARA O SODALÍCIO DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO DE PASSA QUATRO-MG.
DIA 24: Ele será chamado João...
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“A Natividade de São João Batista- Nascimento- nos ensina que, apesar das dificuldades econômicas, sociais, políticas e religiosas, NADA, eu disse NADA! Justifica um aborto”. Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ.
O precursor
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Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
No dia 24 de junho, a Igreja celebra a solenidade litúrgica do nascimento de João Batista, “o maior dos profetas”, que foi enviado “para preparar os caminhos do Senhor”. Ele e a Virgem Maria são os únicos em que a liturgia lembra o nascimento. Os demais santos são comemorados no dia da morte, mas João é comemorado duas vezes: no nascimento e no seu martírio, celebrado em 29 de agosto.
João Batista foi o precursor de Jesus, isto é, aquele que veio preparar o povo para recebê-Lo. A história da sua infância encontra-se no Novo Testamento, no Evangelho de São Lucas, capítulo primeiro, versículos 5 a 23. Veja ainda (Lc l, 56-80). Alguns fatos da sua vida são narrados, também, nos outros três evangelhos: São Mateus, São Marcos e São João. Zacarias e Isabel, os pais de João Batista, moravam numa cidade chamada Ain-Karim. Eram de idade avançada e não tinham filhos. Porém, eles confiavam muito em Deus e rezavam pedindo-lhe um filho.
A celebração da natividade de João Batista evoca a manifestação da graça e bondade de Deus. O lema é a frase de Zacarias, seu pai, no evangelho dessa solenidade: “Seu nome é João”. A frase é uma mensagem da gratuidade e bondade divinas. O próprio nome – Yohanan – significa “Deus se mostrou misericordioso”. É importante lembrar que seus pais, Zacarias e Isabel, eram idosos e a mãe era estéril. Portanto, o nascimento de João revela o poder e a bondade de Deus e é um sinal claro da importante missão que a ele é confiada.
São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro em volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”.
João é testemunha da Luz, sobretudo por ter apontado Cristo no meio da humanidade. Ele encarna a plenitude do Antigo Testamento e a preparação para o Evangelho. E teve a graça de batizar o próprio Cristo, marcando o início da missão do divino Salvador.
“Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e resgatou o seu povo”. Assim o Evangelho de Lucas inicia o canto de Zacarias, que louva a Deus pelo nascimento do filho João Batista. E mais adiante ele proclama: “E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo porque irás adiante da face do Senhor a preparar os seus caminhos”. (Lc 1, 68.76).
A misericórdia divina também se manifesta na missão importante a ser vivida por João. Ele nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, de quem é primo, segundo a Tradição. É o último e o maior dos profetas, aquele que veio para dar testemunho da luz verdadeira, que é Jesus Cristo. Marcos inicia seu Evangelho apresentando João Batista que “pregava o batismo de penitência para remissão dos pecados” (Mc 1, 4). O Evangelho de Mateus conta que João começou a pregar no deserto da Judéia, dizendo: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. Porque este é aquele de quem falou o profeta Isaías quando disse: Voz do que clama no deserto. Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (Mt 3, 2-3).
Homem de coragem, enfrentou as autoridades e os poderosos, denunciando seus erros e injustiças. Enfrentou o próprio rei Herodes, censurando-o por ter tomado como mulher a esposa de seu irmão: “Não te é lícito” – exclamava com firmeza e coragem, que lhe custaram a prisão e a morte.
Na celebração desse grande santo, que mensagem eu gostaria de transmitir a todos os fiéis diocesanos confiados ao meu pastoreio? A minha mensagem é a mesma de João Batista, conclamando o povo à conversão: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. E todo homem verá a salvação de Deus” (Lc 3, 4-6). Ou seja, somos chamados a anunciar o Senhor Jesus Cristo e a preparar os corações para acolhê-Lo em suas vidas.
Portanto, que sempre possamos ter o exemplo de São João Batista em sermos vozes que clamam no deserto, ou seja, cristãos comprometidos com a vivência do Evangelho e com o anúncio da Palavra e da Verdade, que é o próprio Cristo, anunciando, testemunhando e vivendo a paz.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
Festas Juninas
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Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre
O mês de junho é marcado pelas festas juninas. Em muitas cidades de nosso imenso Brasil, o povo costuma se reunir para festejar Santo Antônio, São João Batista, São Pedro e São Paulo.
Durante este mês, acontece um fenômeno natural interessante: temos, no hemisfério sul, o dia mais curto e a noite mais longa do ano e no hemisfério norte, o contrário: o dia mais longo e a noite mais curta do ano. Tal fenômeno era motivo de celebrações em meio aos povos antigos: pedia-se colheita farta e agradecia-se as já realizadas.
As festas juninas são marcadas por alegria, música, danças típicas, fogueira grande, casamento caipira, bandeirinhas coloridas, fogos de artifício e comidas típicas como rapadura, pinhão, pipoca, quentão e canjica.
Estas festas são oportunidade privilegiada para encontro de pessoas e recordação de um estilo de vida, por vezes, distante no tempo, que traz saudade pela simplicidade, alegria, partilha, descontração e fé.
Os festejos populares juninos são expressão da obra divina realizada em figuras magníficas da tradição cristã. Santo Antônio é invocado especialmente nas dificuldades. São João é aquele que foi enviado para preparar os caminhos do Senhor. São Pedro é a rocha escolhida sobre a qual o Senhor edificou sua Igreja. São Paulo é evangelizador intrépido. Estes homens, por caminhos distintos, cooperaram e cooperam para que a obra de Jesus continue no tempo. Um intercede nas dificuldades, outro inaugura caminhos, outro é garante da unidade da comunidade de fé, ainda outro, intrepidamente, vai ao encontro de diversos povos e culturas.
Neste período, vemos, de um lado, o povo cantando e fazendo festa, alegrando-se e divertindo-se, dançando e partilhando pratos típicos. De outro, vemos a comunidade de fé que, na liturgia, faz memória de homens que se destacaram no caminho da fé.
No encontro com as diversas tradições regionais, as festas juninas foram adquirindo contornos característicos. Tornaram-se tradição, por exemplo, o erguimento do mastro, o estender bandeirinhas e pendurar balões coloridos, o forró e os fogos de artifício. Tudo marcado por forte apelo religioso!
O povo assim cultiva um sentido, por vezes diluído, que dá unidade a tudo o que existe e sucede na experiência. Este sentido se coloca à disposição de todos através de nossas tradições culturais que representam a hipótese de realidade com que cada ser humano pode olhar o mundo em que vive. Isso se expressa na religiosidade popular! Entretanto, em um mundo no qual tudo se torna motivo de negócio, até mesmo as tradições culturais e religiosas com sua sabedoria vão perdendo sua característica de oferecer significado à vida e ao mundo.
A religiosidade popular que, nas festas juninas, se expressa de forma tão humana e bela, simples e rica pode ser expressão de um desejo latente na alma de nossa gente que busca um mundo melhor, marcado por paz e justiça, fraternidade e concórdia. Por isso, o povo não se cansa de lutar para superar todo tipo de dificuldades (Santo Antônio); empenha-se por cooperar na preparação de caminhos, em vista de um mundo um pouco melhor para as novas gerações (São João); deseja um fundamento firme sobre o qual possa construir um futuro promissor, através de um projeto claro de nação (São Pedro); não foge à luta e ousa avançar (São Paulo).
As festas juninas, demonstração da religiosidade de nosso povo, são expressão do desejo humano de confraternização, permitem construir comunhão e unidade, refletem uma compreensão latente do ambiente no qual o ser humano se encontra inserido. Elas são espaço para cultivar a possibilidade de um mundo transformado, no qual dificuldades imputadas possam ser superadas; bloqueios e empecilhos, desfeitos; a unidade, reconstruída.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
A MISSÃO CONTINUA: A Imagem Peregrina sobe o Monte Carmelo em Angra.
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A comunidade do Morro do Carmo recebeu no dia 21 de junho, a Imagem Peregrina do Profeta Elias. Às 18h30, a imagem chegou à capela daquela comunidade, acompanhada pelos fiéis devotos que subiram a ladeira, mesmo debaixo de chuva. “A espiritualidade carmelita nos leva a experimentar a grandeza de Deus para nos transfigurar com o profeta Elias”, disse frei Marcelo. E ressaltou: “O Monte é um lugar de experiência com Deus, e aqui é o monte Carmelo”.
Em seguida, às 19h, começou a santa Missa que foi presidida pelo pároco frei Marcelo e concelebrada pelo diácono frei Marcelo Aquino. Após a bonita celebração os fiéis foram convidados a participar de uma grande confraternização no salão paroquial.
Conceição Fonseca, uma das organizadoras do evento, agradeceu a presença de todos, bem como aos que colaboraram com as doações para essa grande festa em homenagem ao nosso padroeiro, o Profeta Elias. “Para nós, é uma grande honra recebermos a imagem peregrina do nosso profeta, que veio de Roma, já passou por várias cidades do Brasil e hoje está aqui conosco, na capela do Morro do Carmo em Angra dos Reis”, disse emocionada.
Após a bonita celebração os fiéis foram convidados a participar de uma grande confraternização no salão paroquial. Na mesa: variados pratos típicos juninos, como caldos, canjica, cachorro quente, bolos diversos, tudo no maior capricho, com direito a refrigerante e saborosos chás para esquentar o frio do inverno que neste dia, chegou com toda força.
A MISSÃO CONTINUA: Elias Peregrino em Angra/RJ.
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ANGRA DOS REIS/RJ. Catequese sobre o Profeta Elias com Frei Carlos Mesters, na Peregrinação da imagem Peregrina. Foto: Frei Marcelo de Jesus, O. Carm.
Obrigado Senhor
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"Parem de idolatrar o padre"
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O jornal francês La Croix, 07-06-2016, publicou o testemunho exclusivo e anônimo de um jovem sacerdote francês, que convida os leigos a saírem de uma "relação infantil" com os padres, que favoreça o clima de impunidade no qual alguns deles puderam cometer abusos. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
"Não está acontecendo, ele não está fazendo isso, não é possível." Isso era o que gritava interiormente o adolescente que eu era quando o capelão da minha escola fazia aquilo que anos de ocultamento me impediram por muito tempo de nomear e de dizer. "Não é possível."
Eu pensava tão forte nisso que eu acreditava. Só o corpo registrou o fato, e o espírito se viu humilhado quando a memória voltou à baila, como um choque. Evidentemente, eu tinha introjetado bem aquele esquema segundo o qual essas coisas não podem acontecer. Não por parte de um padre. Não por parte daquele que me acompanhava e tinha a minha confiança. Não naquela instituição de prestígio onde eu o encontrava todos os dias. Não durante a confissão. Não no início do século XXI.
"Não é possível." Graças ao que está acontecendo neste período, aquela negação parece desaparecer nas dioceses: o bispo que me recebeu recentemente não minimizou os fatos e vai assumir, espero, as suas responsabilidades em relação àquele padre. O olhar da nossa sociedade se foca nesses últimos tempos sobre as vítimas, cujo grito, sufocado, pedia há muito tempo para ser ouvido.
"Aconteceu", para a instituição, abalada quando começou a admitir, em voz baixa, que "é possível". Mas, nesse quadro, falta o resto do rebanho.
"Não é possível." Batizados, pais, catequistas, leigos comprometidos ou não, talvez nós também não acreditamos que era impossível? Nós também não nos colocamos viseiras? Involuntariamente, é claro, simplesmente mantendo em nós e ao nosso redor, em particular entre os jovens, uma imagem do padre que não é correta. Relendo a minha história, percebo o quanto eu estava, como adolescente, amarrado a uma representação do padre como um santo homem, por ser homem de Deus: aquele que, portanto, nunca pode estar no erro, em nada do que diz ou faz. Representação herdada do meu ambiente, certamente, mas que me parece muito difundida.
Hoje, sou padre: isso pode surpreender. Aquilo que eu passei não me impediu de seguir em frente, de discernir, mesmo que tenha sido justamente no momento das escolhas decisivas que o véu da negação se rasgou: o meu agressor também era a pessoa que me acompanhava, que me ajudou no discernimento e que, nesse sentido, também "fez o bem". Para mim, foi complicado, em um certo momento, separar, no meu coração, o meu ressentimento contra ele dos benefícios que eu lhe devo.
Mas "Deus é maior do que o meu coração", e nunca duvidei da realidade de um chamado ouvido muito antes, de um desejo que cresceu e se enraizou independentemente daqueles fatos, com os quais eu não me identifico, mesmo fazendo parte da minha história, e me tornam atento a qualquer forma de influência dentro da Igreja.
A esse respeito, não é anódino que eu tenha escolhido a vida consagrada, que dá ao presbiterado um quadro comunitário: sou irmão antes de ser padre, e acredito firmemente no "sacramento do irmão", aquele estar juntos na humanidade a caminho para Deus. Como "jovem padre", eu descubro hoje as alegrias do ministério. É a oportunidade de ver mudando, desde a minha ordenação, o olhar que me é dirigido.
Em certos contextos, manifesta-se deferência em relação a mim, uma espécie de respeito ligado mais ao meu status do que à minha pessoa. E isso indica, às vezes, que se espera de mim um papel distante daquele pelo qual fui ordenado padre. Eu não sou perfeito ou santo por ser padre, mas sou chamado à santidade como todos. E é precisamente porque há um chamado geral à santidade que precisamos de padres. Paremos, parem de idolatrar o padre como um ser flutuante acima dos mortais e separado das muitas vicissitudes da existência, como o erro ou a dúvida. É preciso amar os padres, e não idolatrar neles uma imagem.
O clericalismo que venera uma imagem do padre, mais do que amar os padres, não afeta apenas os ambientes clássicos, mas impregna profundamente as nossas mentalidades. Então, eu acrescentaria isto: a ordenação não faz de mim o administrador ideal, sendo padre não me faz indispensável a todas as reuniões paroquiais, porque o sacerdócio não é algo em virtude do qual eu teria uma ciência infundida que me permitiria tomar sempre a decisão certa e colocar todos de acordo. Essa é uma relação infantil com o padre, e eu acho que os escândalos que vêm à tona, com todo o seu desconforto, devem pôr novamente em discussão essa atitude, que não está certa na relação com o clero.
Dizendo isso, não pretendo afastar o olhar das culpas de governo dos bispos, nem convidar a uma suspeita generalizada em relação aos padres, mas simplesmente salientar que uma denúncia do "sistema" não seria completa se aqueles que não são padres não se fizessem as mesmas perguntas.
O problema do silêncio da Igreja é, acima de tudo, o do silêncio das vítimas e esse silêncio é mantido, ao menos passivamente, por aquelas imagens que permanecem nas mentes de todos, e que nós mantemos inconscientemente. Algo deve mudar, coletivamente, para que os "mea culpa" vindos de cima não soem como admissões de impotência. A dor que o povo de Deus sente agora que as vítimas conseguem falar nos mostra que é necessária, e que começou, uma purificação das nossas representações.
O fato de que existem ovelhas negras, ou lobos, no redil é uma coisa. O fato de que os nossos medos e as nossas cegueiras coletiva lhes permitam continuar se enfurecendo, favorecendo um clima de silêncio que sufoca o grito, é outra coisa. E, sobre este último ponto, todos devemos trabalhar, para que, um dia, se possa dizer, realmente: "Não é possível". Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
A ROMA ANTIGA E AS ELEIÇÕES
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*La misericordia en santa Teresa
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Anna Seguí, ocd
Tras la clausura del V Centenario del nacimiento de Santa Tersa de Jesús. Creo que ha sido un acierto, por parte del Papa Francisco, abrir el Año de la misericordia, para contemplar la bondad de nuestro Dios, todo amor, que nos quiere semejantes a Él. Misericordiae Vultus, es decir: Rostro misericordioso. Este es el hacer de Dios con nosotros, porque Él es el “Padre de las misericordias y Dios de toda consolación” (2 Co 1,3).
Estamos, pues, ante un reto fundamental de nuestro ser cristianos, y una tarea que nos apremia a ser realizada como realidad que llevamos encarnada en nosotros: Pensar la misericordia, para vivir y obrar misericordiosamente. La humanidad lo gime y espera de nosotros. Devolver al mundo la mirada amable de Dios, por nuestra benevolencia y misericordiosa.
Acariciada por la misericordia
La figura de Santa Teresa de Jesús queda bien enmarcada dentro de la misericordia de Dios, porque su vida ha sido transformada por la gracia...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2016/06/la-misericordia-en-santa-teresa.html
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