Manifestantes ameaçam invadir prédio do senador Cristovam Buarque, no DF
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Um grupo de manifestantes pró-Dilma Rousseff protestou na manhã deste domingo, 4, na quadra onde mora o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), em Brasília. Segundo a assessoria do senador, os manifestantes ameaçam invadir o prédio da residência de Cristovam. Eles reclamaram contra o parlamentar porque ele votou a favor do impeachment de Dilma, decidido pelo plenário do Senado no dia 31 de agosto, por 61 votos a 20.
Apesar das ameaças, não houve invasão e o protesto já terminou. Segundo a assessoria de Cristovam, os manifestantes prometeram voltar outras vezes.
O senador, que foi ministro da Educação no gverno Lula e foi demitido, desde então rompeu com a gestão petista. Na última quinta-feira, Cristovam também foi agredido verbalmente por manifestantes enquanto presidia audiência pública da Comissão de Educação do Senado sobre a proposta conhecida como "Escola Sem Partido". A sessão contava com a presença de convidados de movimentos sociais organizados. Sob gritos de "golpista" e "traidor", Cristovam desistiu de presidir a reunião e acabou encerrando a sessão. Fonte: http://noticias.uol.com.br
Manifestação no Centro do Rio tem confusão e feridos
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Convocado em redes sociais por manifestantes, um protesto percorreu ruas do Centro do Rio na noite desta sexta-feira (2). Como em outras manifestações ocorridas nos últimos dias, o objetivo principal dos ativistas é a saída do presidente recém-empossado, Michel Temer. O ato teve a presença de mascarados e uma confusão pouco antes das 20h.
O tumulto foi na Avenida Mem de Sá, próximo aos Arcos da Lapa. Os ativistas atiraram algumas garrafas e os PMs fizeram uso de spray de pimenta. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas e foram atendidas por socorristas da Cruz Vermelha. Uma mulher afirmou que caiu e, em seguida, PMs acertaram ela com cassetetes.
O número de policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar superava o número de manifestantes, que seguiam sem trajeto definido. Composto em sua maioria por jovens, os manifestantes se locomoviam rápido por ruas do Centro, dificultando o acompanhamento dos PMs.
Além do Choque, militares da cavalaria também acompanharam a manifestação. Os militantes se embrenharam entre os carros durante o percurso. Os PMs fizeram um cordão de isolamento em volta do grupo para acompanhar a caminhada. Alguns manifestantes foram revistados por PMs da operação Centro Presente. Fonte: http://g1.globo.com
Não é possível que não se possa falar “fora, Temer”, diz Dilma.
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Em entrevista a jornalistas estrangeiros, a ex-presidente Dilma Rousseff fez críticas ao atual presidente Michel Temer por "temer as palavras". Dilma citou o "fora Temer", entoado pelos contrários ao atual presidente, dizendo que não reprimiu manifestações contrárias durante seu governo.
"Nós jamais tivemos medo das palavras", afirmou Dilma. "não é possível que não se possa falar o que se quer. Exemplo: 'fora, Temer'. Quando você começa a ter medo das palavras é que você inicia o processo repressivo." Fonte: http://videos.bol.uol.com.br
Dilma irá morar em apartamento a 200 metros da praia no Rio
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Um apartamento com cerca de 125 m², a 200 m da praia de Ipanema, na zona sul do Rio, será o destino da ex-presidente Dilma Rousseff quando deixar o Palácio da Alvorada, em Brasília.
Localizado na região com um dos maiores IPTUs da cidade, o imóvel fica no terceiro pavimento de um prédio que tem quatro apartamentos por andar. É de propriedade de Dilma Jane, mãe da petista. Segundo moradores, cada um tem valor aproximado de R$ 3,5 milhões. Dos 32 apartamentos, somente 20 têm direito a uma vaga de garagem.
A petista era presença bissexta no local —sua última visita, segundo moradores, foi ainda na época de presidente, acompanhada de forte esquema de segurança.
A perspectiva de ter Dilma como vizinha dividiu a opinião de moradores ouvidos pela Folha. Um deles, que não quis se identificar, afirmou que a ex-presidente não é bem vista pelos demais.
Já para Fernanda Carla, que vive em um prédio vizinho, a presença poderá trazer benefícios. "Ela já veio aqui outras vezes, não vejo problema em morar. Pode ser até bom, quem sabe a polícia não aparece mais aqui?"
O futuro endereço da ex-presidente fica próximo a pontos turísticos famosos como o Arpoador, o parque Garota de Ipanema e o Forte de Copacabana. Na esquina da rua está o hotel Fasano.
Para manter sua rotina de pedaladas, a ex-presidente terá uma das maiores ciclovias do Rio de Janeiro à disposição, que vai de Copacabana até São Conrado. Se passear pela avenida da praia, a Vieira Souto, Dilma passará em frente ao apartamento do senador Aécio Neves –que fica a cerca de 950 m de distância do da petista.
Ainda em Brasília, a ex-presidente comentou pela primeira vez nesta sexta (2) a divisão da votação no julgamento de seu impeachment. Ela disse que a medida "não atenua" a decisão dos senadores de cassar seu mandato. Segundo ela, o afastamento definitivo foi a decretação de sua "pena de morte política".
O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, diz que, com a absolvição na segunda votação, Dilma pode se candidatar a qualquer cargo eletivo. A chefe, por sua vez, afirma que "não tem projeto eleitoral elaborado".
O PSDB protocolou nesta sexta (2) um mandado de segurança que questionar a legitimidade do fatiamento. O documento tem o apoio do DEM, PPS e Solidariedade.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
Reportagem da Al Jazeera desmascara participação da Globo no golpe.
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Matéria destaca influência da Rede Globo no golpe militar, em 1964, e no golpe parlamentar de 2016. Vídeo denuncia ainda a manipulação das massas usada para formar uma hegemonia de pensamento no país.
Reportagem da Al Jazeera English resolveu ir a fundo para desvendar a participação da Rede Globo no processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A matéria destaca que o grupo configura o maior conglomerado midiático da América Latina e pertence à família Marinho, considerada a mais rica do Brasil.
A Al Jazeera lembra que, em 1964, a Globo apoiou o golpe militar e tem demonstrado o mesmo esforço, hoje, em implementar um golpe parlamentar no país. A matéria mostra a poderosa influência da imprensa sobre a opinião pública e a formação de uma hegemonia de pensamento no que se refere à política.Fonte: http://www.revistaforum.com.br
Após impeachment, Dilma decide se mudar para o Rio.
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A ex-presidente Dilma Rousseff vai morar na cidade do Rio de Janeiro, onde sua mãe, Dilma Jane, tem um apartamento. A petista, segundo aliados, pretende ter uma atuação política mais agressiva após o impeachment e, para isso, precisa concentrar suas atividades numa região mais central do país.
A forte presença de correspondentes estrangeiros na cidade também pesou na escolha da petista. A avaliação é que o discurso de que Dilma foi vítima de um golpe tem receptividade no exterior, e ela vai insistir no argumento. A ex-presidente vai dividir seu tempo entre viagens internacionais e nacionais, além de estadas em Porto Alegre, onde moram sua filha e os netos. No Rio, Dilma estará ao lado da mãe, que está doente e morando com a ex-presidente no Palácio do Alvorada, em Brasília.
ESTRATÉGIA
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará, nesta sexta-feira (2), de reunião da cúpula do PT que definirá estratégia pós-impeachment.
Lula manterá o tom de enfrentamento no discurso público, embora seus colaboradores recomendem cautela neste momento. Já Dilma, cujo desempenho na reta final do processo foi elogiado pelo ex-presidente, ganhou fôlego e buscará maior visibilidade a partir de agora. Fonte: http://noticias.uol.com.br
BRASIL NOVO? ... EM Em Nova York, brasileiros protestam contra impeachment de Dilma
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Duas mulheres, uma enrolada na bandeira do Brasil, a outra de vermelho na camisa e na fita de cabelo, estendem uma faixa, bloqueando por segundos a passagem de uma limusine branca que tentava atravessar a rua 41 de Manhattan.
O protesto contra o novo presidente do Brasil, Michel Temer, começou em frente ao Consulado-Geral do Brasil em Nova York, horas depois de senadores selarem o impeachment de Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (31).
Por volta das 18h30, um grupo de 11 pessoas alinhou na calçada o dobro do número em velas. A ideia era fazer uma vigília pela democracia, que os manifestantes acreditavam ter sido golpeada com a saída da agora ex-presidente.
"Se pudéssemos acendíamos 54 milhões de velas, uma para cada voto jogado no lixo", diz uma mulher que se identificou como Wanda, um dos codinomes que Dilma usou quando lutou contra a ditadura militar brasileira, ao lado de senadores que hoje votaram a favor de sua derrubada (José Aníbal e Aloysio Nunes, ambos do PSDB-SP).
Diante do olhar curioso de americanos que passavam pelo local, a turma cobriu a entrada do consulado com cartazes que diziam "não reconhecemos o governo ilegítimo" e "o petróleo é do Brasil", entre outras mensagens. De dentro, uma faxineira observava a movimentação na entrada: a colagem de uma cartolina com os dizeres "Dilma is our true president" (Dilma é a nossa verdadeira presidente).
A professora Andrea Vizeu, veterana em protestos nova-iorquinos contra o que considera ser um golpe tramado pelo novo governo, especulava se conseguiria voltar a seu país natal sem maiores problemas. "Não entro mais no Brasil. Certeza que eu não passo pela Polícia Federal."
Ela cita à Folha trecho de "Haiti", de Caetano Veloso", para expressar seu desgosto com o desfecho do julgamento no Congresso: "Como é que pretos, pobres e mulatos/ E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados".
Para Vizeu, a gestão Temer já mostrou a que veio, cortando um programa para analfabetos adultos e orçamento para universidades. Ela acha que a líder petista acertou o tom ao não entrar em confronto direto com seus algozes no Senado. "A Dilma é uma lady. Ela não vai jogar o país numa guerra civil. Se tivesse conclamado o povo inteiro às ruas, teria acontecido isso. Mas ela conhece as dores da guerrilha."
Os manifestantes, em sua maioria brasileiros, também criticaram a imprensa nacional. Para a assistente financeira Rita Carvalho, 58, está "comprovadamente provado que as matérias são tendenciosas".
A mídia do Brasil, em sua opinião, minimizaria a participação da crise internacional na derrocada econômica do Brasil. Ela também reclama de reportagens de TV que definem como "baderneiros" aqueles que "vão para as ruas contra esta infâmia". Carvalho promete gastar sola de sapato quando Temer visitar a cidade no fim de setembro, para a Assembleia-Geral da ONU. "Teremos uma recepção esperando por ele, para dizer ao mundo o que ele é: um golpista ilegítimo."
BUENOS AIRES
Um grupo de 80 brasileiros que vivem na Argentina protestou no fim da tarde desta quarta (31) contra o impeachment na frente da embaixada do país em Buenos Aires.
Eles já articulam novos protestos para o dia 7 de setembro e para o início de outubro, caso se confirme a visita do presidente Michel Temer a Buenos Aires.
Também na Argentina, a Associação das Avós da Praça de Maio (que reúne mães de desaparecidos durante a ditadura) publicou nas redes sociais uma mensagem de incentivo à ex-presidente. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
Hora da cidadania
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Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba
O Papa Francisco, na Exortação “Amoris laetitia”, a alegria do amor, falando sobre a família e a educação dos filhos, diz da responsabilidade que os pais têm de formar bem aqueles que geraram para a sociedade. Formação para a prática cristã, para a fé, mas também para os compromissos cidadãos. É uma questão até de justiça, porque um filho mal formado prejudica a ordem social.
Todo dia é dia da cidadania, como cada hora é a hora da verdade, da prática da honestidade, proporcionando a realização do bem social. O ato de responsabilidade aumenta em determinados momentos da vida das pessoas. Mais ainda quando tem que decidir sobre questões que incidem em sua própria vida. É o caso das eleições. O voto é conquista de um futuro melhor para todos.
O cidadão consciente participa da política e ajuda na qualidade de vida das pessoas, porque age com responsabilidade, não se vende e nem vende seu voto, porque isso não deixa de ser um ato imoral. Sofremos as consequências de uma péssima ação política, o que chamamos de politicagem, contribuindo para o fervilhar de uma cultura de desconfiança e “imoralidade” de nossos políticos.
O ditado popular de que “o voto não tem preço, mas tem consequências”, é uma realidade comum e trágica no Brasil. É pena que isso, historicamente, vem acontecendo, descaracterizando a identidade do país, conduzindo-o para o fundo do poço. Muitos eleitores mais conscientes veem perdendo a esperança de que as coisas possam melhorar. Mas um novo mundo é possível!
Dizemos que “a política é suja”, mas será que não está necessitando da ação dos verdadeiros cristão assumindo cargos públicos? Há bons políticos, mas ficam no campo da minoria, tendo que se sujeitar a força da democracia, que valoriza quem tem mais voto. O voto dos bons é aniquilado pelo da maioria, mas não podemos perder a batalha, deixando de dar nossa participação.
Exercite sua dignidade, sua cidadania e seu espírito cristão votando em quem você conhece, em quem sempre teve senso de justiça nas suas atividades, grandes ou pequenas. Acredite no seu parceiro de fé e vida, em quem está sempre ao seu lado e não aparece só no tempo da campanha eleitoral. Tenha olhos abertos e ajude seu município nesse momento de escolha.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
DILMA NO SENADO: New York Times: Os ratos do Senado brasileiro no impeachment de Dilma
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O jornal mais importante do mundo, o norte-americano The New York Times, publicou uma charge que, segundo o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) expõe a ridicularização internacional do Brasil diante da farsa do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A Imagem mostra a presidente acuada por uma ninhada de ratos. A charge expõe sem palavras o momento brasileiro atual, onde a presidente, uma mulher sobre a qual não pesa qualquer acusação, será retirada do poder por um bando de corruptos, em alusão aos parlamentares que vão decidir pelo impeachment.
Por 59 votos a 21, o Senado decidiu, no dia 10 de agosto de 2016, transformar a presidente afastada, Dilma Rousseff, em ré no processo de impeachment sob a acusação de ter cometido crime de responsabilidade em práticas financeiras de seu governo.
Fonte: http://www.obrasil.online
POLÍTICA: Acusação levará à sessão com Dilma movimentos sociais pró-impeachment
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Presidente afastada prestará depoimento na próxima segunda-feira (29). Entre os convidados da defesa, estão o ex-presidente Lula e 18 ex-ministros.
Representantes de movimentos sociais pró-impeachment estão entre os convidados da acusação para acompanhar o depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff na próxima segunda-feira (29), no Senado.
Nessa etapa do julgamento final, tanto a acusação quanto a defesa terão direito a levar ao plenário uma comitiva com cerca de 30 apoiadores.
Segundo a advogada Janaína Paschoal, uma das autoras da denúncia contra a petista, a relação com os nomes ainda não está fechada, mas incluirá Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre (MBL), e Rogério Chequer, do Vem pra Rua.
Também será convidada Carla Zambelli, porta-voz do NasRuas, que, em outubro do ano passado, chegou a se algemar a outras pessoas em volta de uma coluna do Salão Verde da Câmara dos Deputados para pressionar o então presidente da Casa,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a abrir o processo de impeachment.
Do lado da petista, a lista já foi divulgada e entre os convidados estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 18 ex-ministros e presidentes de partidos aliados, incluindo PT, PCdoB e PDT.
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), explicou que a ideia da acusação e dos senadores a favor do impeachment é dar espaço aos movimentos de rua para simbolizar o “povo brasileiro”.
“Enquanto a presidente Dilma trará membros do seu governo, nós vamos trazer a representação do povo brasileiro. São pessoas dos movimentos de rua, que simbolizem as vítimas desse processo. Ela vai trazer a bancada dos réus e nós vamos trazer a representação das vítimas desse processo, que é o povo brasileiro”, afirmou o líder tucano.
A elaboração da relação de convidados está a cargo do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que prefere divulgá-la somente quando todos tiverem confirmado presença.
O G1 apurou que, além de movimentos sociais, ex-senadores e ex-deputados também deverão ser convidados. Por serem ex-parlamentares, eles têm acesso liberado ao CongressoNacional, mas a ideia é garantir a eles lugar dentro do plenário.
Segundo a Secretaria-Geral do Senado, os convidados serão acomodados na galeria, que é a parte superior destinada ao público. Cada parte ficará de um lado, separada pelas equipes de TV e fotógrafos. Fonte: http://g1.globo.com/politica
Lewandowski faz lobby enquanto conduz processo do impeachment
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Enquanto comanda o julgamento do impeachment de Dilma Rousseff no Senado, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, tem ligado e conversado com senadores pedindo a aprovação do projeto que eleva o salário dos ministros do tribunal.
O projeto, que reajusta o salário dos ministros de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, virou uma das bandeiras de Lewandowski na fase final de seu mandato à frente do STF, que se encerra em setembro.
O presidente do STF assumiu a condução do processo no dia 10 de agosto, após a chamada pronúncia de Dilma Rousseff como ré pelo plenário do Senado. Desde então, intensificou o lobby pelo aumento. Assessores do presidente interino, Michel Temer, reclamam que ele tem pressionado o governo pela aprovação da medida, que dividiu a base aliada do peemedebista.
O PSDB é contra por prejudicar o ajuste fiscal. Lembra que a medida eleva o teto do funcionalismo público e gera um efeito cascata nos gastos com pessoal do Judiciário e executivos estaduais. Já o PMDB é a favor. A assessoria do presidente do STF nega que ele esteja numa campanha para aprovar o reajuste salarial dos ministros do Supremo. E que tem apenas aproveitado algumas conversas com senadores para defender o projeto.
Segundo sua assessoria, ele não pode e não vai confundir a condução do impeachment com uma campanha salarial e que apenas diz aos senadores que o reajuste já estava previsto num acordo fechado com o governo Dilma e incluído no Orçamento do Judiciário de 2017.
Há cerca de dois meses Lewandowski conversou com o próprio Michel Temer sobre o assunto e pediu apoio à aprovação do projeto no Congresso. Nesta conversa, Temer disse que o projeto, em tramitação no Senado Federal, não é de autoria do Executivo e não era uma questão pacífica dentro da base aliada. Por isto, não poderia garantir que ele seria aprovado.
No Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), agendou para o dia 8 de setembro a votação da proposta.
Os tucanos ainda esperam derrotar o projeto e ganharam o apoio inusitado do PT, que na noite de quarta-feira (24) anunciou sua posição de também votar contra o aumento dos ministros.
Líderes tucanos ironizam afirmando que, enquanto o PMDB, partido de Temer, quer aprovar um projeto que vai contra o ajuste fiscal, o PT, legenda da presidente afastada, Dilma Rousseff, vai no sentido oposto. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
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