AO VIVO: 1º DE ABRIL: Frei Petrônio de Miranda.
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Neste sábado 1º de abril, o Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, direto do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro, no Programa “A Palavra do Frei Petrônio”, fala sobre o Evangelho Dominical do 5º Domingo da Quaresma (JO 11, 3-7. 17.20-27.33b-45). Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 1º de abril-2017. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
SEGUNDA 27: Olhar do dia...
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OLHAR DO DIA: Com o confrade, Frei Donizetti Barbosa, em uma visita a Praia de Copacabana e Arpoador- Arpoador é o nome dado a uma praia e a uma formação rochosa, ambas situadas no bairro de Ipanema, no Rio Janeiro- nesta segunda-feira, 27. www.olharjornalistico.com.br
Crônica do Frei Petrônio: Ele esteve do meu lado.
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Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
Quando nasci, percebi que ele estava do meu lado. Com ele aprendi a dar os meus primeiros passos. O olhar carinhoso estava sempre me vigiando, não para punir, castigar ou criticar, mas para guiar uma caminhada até então inocente de muitos sonhos.
Na adolescência, tive as primeiras decepções, tristezas e incertezas no contato com às pessoas. Em nenhum momento, ele me decepcionou, ao contrário, foi uma seta indicando os passos no caminhar de alegria mas também de tristeza.
Fui ingrato quando ele fechou as primeiras portas. Não compreendi e insisti nos meus meus projetos que até então pareciam promissores. Olhei nos olhos dele com o coração ferido. Ele, como que dono da verdade, não me castigou ou esqueceu a minha companhia, ao contrário, ficava ali do meu lado, silencioso.
Os anos se passaram, tive que trabalhar, ganhar a vida e dar sentido à minha existência. Agora, não com a inocência de uma criança ou as fantasias de um adolescente. Era tempo de botar o pé na tábua e ir à luta. Ele, este sim, foi sempre presente nesta aventura de adulto e conquistador.
Quando recebi o primeiro salário, fomos festejar e fazemos compras. Agradeci o seu esforço e paciência na construção da minha história; rimos das conquistas e choramos juntos ao lembrarmos das quedas e das pedras encontradas no caminho. Senti no seu olhar um mal contentamento, parecia que os seus olhos queriam me dizer algo, mas preferi ficar em silêncio. O que seria? O que ele estaria pensando em me falar? Pensei em questioná-lo, mas me contive no silêncio angustiante, cortando o meu ser.
Os dias se passaram e finalmente chegou a manhã fatal. Não era noite, mas a neblina invadia a varanda da nossa casa e tudo ficou escuro. Ouvia vozes, choro, correria. Da janela do meu quarto, fui avisado que a impiedosa morte tinha levado os meus pais. Neste momento de lamento e cruz duas senhoras vinheram me consolar, e mesmo naquela hora eu estava tranquilo. Alguns perguntavam como você consegue ter esta calma? Nesta hora, não tive como negar, olhei no horizonte e falei que ele, O TEMPO, foi a minha primeira escola e a melhor companhia. Com ele, aprendi a ser gente e me fazer homem. O tempo, este sim, foi o meu melhor amigo.
A CAMINHO DE SÃO PAULO: Levanta Elias.
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Letra e Música: Frei Petrônio de Miranda, Carmelita.
Levanta Elias, levanta, é hora de caminhar./ Levanta Elias levanta, é hora de Evangelizar. (bis)
1- No fogo e no furacão, o Senhor aí não está. Na brisa suave Elias, Ele sempre, sempre vai passar. Elias do fogo e da espada, contigo vamos caminhar. Com os olhos de misericórdia, O Senhor vem abençoar.
2-Não basta falar do sagrado, é preciso sempre acreditar. Nas noites escuras da vida, O Senhor vem iluminar. No Monte Carmelo lutastes, O Senhor fostes defender. Agora Elias na dor, Ele vem, vem te Proteger.
3-Na pobre viúva chorando, com fome e seu filho a morrer. O Deus do Profeta Elias, vai logo, logo socorrer. No encontro da brisa suave, buscastes forças pra andar. Ensina-nos ó Santo Elias, na vida peregrinar.
4- Olhando o povo que sofre, sem ter esperança e valor. Mostrai-nos ó Profeta Elias, a nuvenzinha do Senhor. Profetas e Profetisas, souberam Evangelizar. No Monte Carmelo Elias, o Cristo vamos encontrar.
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