ZYGMUNT BAUMAN: Dos impasses da solidão em rede
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"Para Bauman, a promessa de que a riqueza acumulada pelos que estão no topo chegaria aos que se encontram mais abaixo é uma grande mentira", escreve Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul, publicada por Sul21, 09-01-2017.
Eis o artigo.
Zygmunt Bauman concedeu recentemente entrevista ao El País (09/01), publicada sob a designação “As redes sociais são uma armadilha”. O título da matéria não faz justiça ao seu verdadeiro conteúdo, que refere ao 15-M da Espanha dos “indignados”, de maio de 2011. À época, estes movimentos, através de mecanismos de democracia direta, ainda exploravam exclusivamente esta forma de participação, não de forma combinada, mas “contra” as instâncias políticas tradicionais.
A chamada “classe política” espanhola, no período, estava dividida entre os remédios neoliberais do Partido Popular e a moderação liberal-centrista do Partido Socialista Espanhol, que, ao fim ao cabo -quando no poder- governava de maneira mais ou menos idêntica ao seu tradicional adversário de direita. A maioria dos protagonista do 15-M organizou-se, politicamente, num novo Partido, o “Podemos”, cuja fundação reordenou a democracia espanhola, dando a ela uma nova vitalidade. Foi uma conquista das redes: o “virtual” fez as pessoas se encontrarem no mundo “real” das ruas e construírem, pelas suas mãos e cérebros, um novo protagonismo político, fundado na transação de afetos e idéias, de forma direta entre as pessoas.
Entre diversas preciosidades e formulações doutrinárias deste grande intelectual do nosso tempo, duas me chamaram atenção pelo poderoso apelo à reflexão que incitam, neste mundo trágico e demente que vivemos: 1. “O 15-M, de certa forma, foi uma explosão de solidariedade, mas as explosões são potentes e breves”. 2. “O poder se globalizou, mas as políticas são tão locais quanto antes (…) a política tem as mãos cortadas(…) as instituições democráticas não foram estruturadas para conduzir situações de interdependência”. Bauman é o mesmo que, em várias oportunidades, sustentou que a “promessa de que a riqueza acumulada pelos que estão no topo chegaria aos que se encontram mais abaixo é uma grande mentira!”.
A perda do sentido da identidade, num mundo cada vez mais individualista, proporcionou que a vida coletiva em “rede” se tornasse uma forma de compensar a ausência da comunhão real entre pessoas. O que as redes sociais geram, todavia – adverte Bauman – é um “substituto” comunitário, não uma comunidade verdadeiramente humana. Esta, de forma autêntica, só é construída por sucessivos laços identitários de convívio, tanto no cotidiano como na história. É verdadeiro que nas “redes” – ainda segundo Bauman – os indivíduos se sentem um pouco melhor, “porque a solidão é a grande ameaça nestes tempos individualistas”, mas nelas (redes) é possível “deletar”, tanto o contato imediato que pede mais tolerância, como aquela interlocução que não agrada, porque vem do “diferente”: a tolerância, porém, é a qualidade humana mais elevada e a identidade humana verdadeira, só pode existir pelo contraste da diferença e das suas lições.
A contradição entre as necessidades locais e regionais e as questões políticas e econômicas globais, estão expostas todos os dias nas guerras pelo poder sobre as fontes de energia fóssil, na luta sem quartel pelos derradeiros territórios agricultáveis e pelo controle das reservas aquíferas do planeta. A crise é ascendente, porém, não por um adquirido sentido de maldade dos seres humanos, mas porque o capital precisa radicalizar as formas de controle destas riquezas naturais, visando a continuidade equilibrada do funcionamento da economia dos grandes países industrializados. Especialmente dos que devem ser reiteradamente financiados, para não sucumbir como nação.
É o caso dos EUA, cujo “buraco negro” do seu Tesouro explodiria se a China – quem diria – subitamente deixasse de comprar os seus papéis. “O insaciável apetite da América” pelo financiamento da sua dívida – disse um filósofo – é, ao mesmo tempo que um passivo permanente, um ativo gigantesco: a “não explosão” de quem faz a pauta militar do mundo é o que dá sentido “comunitário” a sua liderança (manipulatória), que proporciona a proteção contra o inimigo comum, o “diferente”, que por escassez de meios, ainda mantém as suas reservas estratégicas de petróleo, terra e água para serem exploradas pelos mais fortes.
As “explosões de solidariedade” são importantes e fixam novos parâmetros para fazer política. E “fazer política” significa criar mediações, dentro da ordem, se o regime é democrático, e contra ela – se ele deixa de ser democrático. O objetivo é dirigir o Estado de forma legítima para responder às maiorias, combater a pobreza, a miséria, o crime, a insegurança, a solidão e a insanidade, numa sociedade compartimentada e egoísta. Mas as explosões de solidariedade na luta contra a extorsão do futuro – encomendada pelas reformas “liberais” – são breves e impotentes, se não se transformam em organização, programa, tática e estratégia.
É fundamental levar em consideração que os confrontos de interesse entre classes e entre os projetos de nação, hoje, tem duas determinações históricas que exigem a recriação dos movimentos emancipatórios, num contexto universal muito mais complexo do que no século passado: primeiro, a nação só é passível de ser construída, hoje, com interdependência consciente, na qual não se abdica da soberania, mas esta assimila a interdependência; segundo, as “redes”, eternamente reproduzidas como aproximação virtual entre os sujeitos, só reforçarão a solidão e o isolamento -propício para o amortecimento da criatividade humana- caso as relações entre pessoas e grupos não transcendam para espaço democrático de rua e para as instâncias políticas do Estado.
Um dos limites mais graves e autoritários dos projetos socialistas revolucionários do passado, foi o não reconhecimento – na própria construção da nova sociedade – que ela deveria ser um abrigo de formas diversificadas, “belas e livres” de “convivência humana”, passado o período da agressão do nazi-fascismo. “E são belas e livres” – como diz Agnes Heller – “todas as formas as quais a comunidade não obstaculiza, mas antes favorece o desenvolvimento multilateral harmonioso das faculdades e dos carecimentos humanos.” Dentro da crise e do caos é que se reconstroem as mais belas utopias e as energias para revidar à brutalidade e à desumanidade. Chacinas e como a de Campinas ocorrem todos os dias, em todos os lugares do planeta. Mas a carta que a justifica e exalta é um sintoma de doença grave, tanto do indivíduo que foi o seu autor, como da sociedade que o gerou.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Mortes suspeitas de febre amarela sobem para 30 em MG, diz secretaria.
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Balanço ainda aponta que notificações de casos suspeitos passaram de 48 para 110 no estado.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, na tarde desta quinta-feira (12), que as notificações de mortes de pessoas com suspeita de febre amarela subiram para 30 em Minas Gerais. Em relação ao último balanço, são 16 novos óbitos suspeitos. O número de casos suspeitos chegou a 110.
Segundo a SES, das 30 mortes, dez são óbitos prováveis da doença, porque os pacientes tiveram exame laboratorial preliminar positivo. A confirmação ainda depende de mais investigação. Essas ocorrências foram em quatro municípios do Vale do Rio Doce – Piedade de Caratinga (3), Ubaporanga (1), Ipanema (1) e Itambacuri (1) – e em duas cidades do Vale do Mucuri – Ladainha (3) e Malacacheta (1).
Já as notificações de casos suspeitos subiram, em relação ao último balanço, de 48 para 110. Segundo a secretaria, 20 são casos prováveis e se referem a homens, com média de idade de 42 anos.
A cidade com maior número de notificações é Ladainha, onde 31 suspeitas foram registradas. Na sequência, aparecem três cidades do Vale do Rio Doce: Caratinga, com 20 registros, Imbé de Minas, com 14, e Piedade de Caratinga, com 12.
Também há ocorrência de casos suspeitos em Entre Folhas (2), Inhapim (2), Ipanema (4), Itambacuri (5), São Domingos das Dores (1), São Sebastião do Maranhão (1) e Ubaporanga (6), no Vale do Rio Doce; Frei Gaspar (1), Malacacheta (4), Poté (6) e Setubinha (1), no Vale do Mucuri.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.
Em Minas, conforme a SES, 13 cidades tiveram registro de morte ou aparecimento de primatas doentes. Seis delas – Ipatinga, Água Boa e São Pedro do Suaçuí, no Vale do Rio Doce, Durandé e Simonésia, na Zona da Mata, e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri – não tem registros de casos suspeitos em humanos. Fonte: http://g1.globo.com
VOCÊ VIU? Neva em cidade italiana, conforme defendeu há 500 anos profecia apocalíptica.
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Quinhentos anos atrás, Matteo Tafuri, mais conhecido como Nostradamus italiano, lançou uma profecia apocalíptica prevendo que o fim se aproximaria quando nevasse dois dias seguidos na cidade de Salento (Itália).
O Nostradamus italiano, que viveu entre 1492 e 1582, disse que a neve na praia seria um sinal do fim dos tempos.
O balneário de Salento é conhecido pelo clima quente. E, pela primeira vez na História, a cidade mediterrânea foi tomada pela neve por dois dias, 8 e 9.
A profecia: “Salento, de palmeiras e vento sul moderado. Dois dias de neve, dois relâmpagos no céu. Eu sei que o mundo acaba, mas não sentirei saudade”.
Fonte: http://diretodasruas.com.br
CHUVA: O Caos no Rio de Janeiro.
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Pai com câncer terminal passa últimos meses de vida em busca de família adotiva para o filho.
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Um pai solteiro com câncer e uma prioridade muito maior que os tratamentos de quimioterapia que, certamente, não melhorariam seu estado de saúde. Dar ao seu único filho a possibilidade de ter uma família amorosa e um futuro digno.
Essa foi a realidade de Nick Rose por nove meses, enquanto lutava bravamente contra um câncer iniciado em seus ossos, que acabou se espalhando para os pulmões. Apenas um milagre o salvaria. Já para o seu filho, Logan, bastou o esforço do pai que, mesmo doente, tinha a criança como prioridade. “Nada vinha antes de Logan. Ele estava sofrendo bastante na fase terminal, mas Logan era sua vida”, disse Aaron Crompton, um dos melhores amigos de Nick ao jornal Metro, do Reino Unido.
A mãe do garoto não convive com o filho desde que ele era um bebê. A criação do garoto ficou sob responsabilidade do pai. Nick Rose morreu no dia 3 de janeiro. Felizmente, com o seu objetivo cumprido. Logan foi adotado por uma família da cidade de Devon, na Inglaterra. Aaron e sua irmã, Amy, também amiga de Nick, criaram uma página para que as pessoas possam fazer doações para a compra de farda, material escolar, e outras coisas para a criança.
Mãe confessa assassinato de filho adolescente no interior de SP
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Itaberli Lozano Rosa, 17, foi assassinado a facadas no fim do ano passado
Uma gerente de supermercado de 32 anos foi presa na quarta-feira em Cravinhos, no interior de São Paulo, depois de confessar ter matado o próprio filho de 17 anos a facadas no fim do ano passado. A suspeita da polícia é que o crime teria ocorrido após uma briga entre os dois. O padrasto do jovem, que ajudou a levar o corpo até um canavial e depois colocou fogo no local, também foi preso. À Polícia Civil, Tatiana Lozano Pereira teria afirmado que o filho dela, Itaberli Lozano Rosa, teria ameaçado a ela e ao padrasto, Alex Pereira, bem como ao filho de quatro anos do casal.
O jovem, ainda segundo a versão da mãe, teria envolvimento com drogas. A versão é negada por familiares do menino, que afirmam que a mãe não aceitava a orientação sexual do filho, que era gay, e que essa pode ter sido a causa do crime. Os dois foram indiciados por homicídio doloso, quando há intenção de matar, duplamente qualificado, por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.
Se condenados, estão sujeitos a uma pena que pode chegar a 33 anos de prisão. A mulher foi enviada à cadeia de Cajuru e o padrasto está no Centro de Detenção Provisória de Ribeirão Preto. O delegado Elton Testi, responsável pelo caso, informou que já pediu a prisão temporária da mãe e do padrasto por 30 dias. Os dois já foram ouvidos e uma nova perícia na casa da mãe, o local do crime, foi solicitada. A Polícia Civil informou ainda que não descarta a participação de outras pessoas no homicídio e que irá esperar os resultados da perícia para determinar as linhas de investigação.
Procurado, o advogado Fabiano Ravagnani Junior, que representa Tatiana e Alex, informou que já pediu à Justiça um habeas corpus para tirá-los da cadeia e que irá alegar legítima defesa. "Ela foi ameaçada e, para se defender e para defender sua família, acabou esfaqueando o filho. Não houve intenção de matar, apenas de se defender", disse.
Sem queixa
Itaberli, que morava com a avó paterna, foi morto em 29 de dezembro durante uma visita que fez à mãe. O corpo dele foi encontrado pela polícia em 7 de janeiro, dois dias antes de a família registrar um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento.
Foi a avó paterna do menor quem procurou a Polícia Civil e fez a denúncia. Através de objetos pessoais, a polícia ligou o corpo encontrado dois dias antes com a queixa de desaparecimento e confirmou a identidade do adolescente por meio de objetos pessoais que estavam próximos ao corpo. O comportamento da mãe, no entanto, que insistia em alegar que o filho deveria estar com amigos, chamou a atenção dos policiais, que passaram a encarar Tatiana como a principal suspeita pelo crime.
Segundo a Polícia Civil, ontem ela confessou o crime.
Aos policiais, ela disse que o filho começou a utilizar drogas e que teria ameaçado o filho do casal, de quatro anos, além de dizer que iria matá-la. Nesse momento, ela teria esfaqueado o jovem. Segundo ela, o padrasto estava dormindo e não presenciou o crime, mas foi acordado pela mulher e ajudou a levar o corpo do local do crime, enrolado em um edredom, para desová-lo em um canavial. Ainda de acordo com a polícia, Tatiana admitiu também que foi dela a ideia de colocar fogo na área para que o corpo não fosse identificado.
Mãe não aceitava
A reportagem do UOL falou com Dario Rosa, tio do menino. Ele negou que Itaberli tivesse qualquer contato com drogas e que acredita que o fato de ele ser gay foi o motivo principal para a ação da mãe. "A família desconfiava, alguns sabiam mesmo, mas ela nunca aceitou. Ele tinha emprego, era muito educado, nunca brigou com ninguém. Só tinha problemas com a mãe, que não aceitava que ele era homossexual", contou.
Rosa contou ainda que o menino tinha passado a morar com a avó paterna logo depois do Natal e que saiu de casa no dia 29 após receber uma ligação da mãe. "Ele falou com ela e foi até lá. Quando ele não voltou, minha mãe procurou a Tatiana e perguntou por ele, mas ela disse para ela não se preocupar que ele deveria estar na casa de algum amigo", contou. O tio do menor espera, agora, que a Justiça seja feita. "Uma mãe tem que amar o filho, não matar. A família está dilacerada, vai ser difícil nos recuperarmos", disse.
Questionado, o advogado do casal informou que a mãe nega qualquer relação entre a opção sexual do filho e o crime. "O problema que ela teve com ele foi às ameaças que ele fez e o comportamento por causa da droga. Ela tem fotos com ele e amigos gays, mas ele mudou por causa da droga e passou a ameaçar a todos", disse. Fonte: https://noticias.uol.com.br
Morre 2ª pessoa na BA com suspeita de doença que deixa urina preta
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Informação foi divulgada nesta quarta pela Secretaria Estadual de Saúde. Segundo órgão, óbito ocorreu em Salvador no último sábado (7).
A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) registrou a morte de uma segunda pessoa que estava com sintomas da doença misteriosa que provoca dor muscular intensa e deixa a urina preta.
De acordo com o órgão, a segunda vítima foi também um homem, que não teve nome e idade divulgados. O óbito ocorreu no sábado (7), em Salvador. A informação foi divulgada pela Sesab na tarde desta quarta-feira (11).
Vigilância Epidemiológica da Bahia abriu uma investigação para apurar se realmente a morte foi provocada pela doença. Os quadros investigados estão sendo tratados como "mialgia [dor] aguda a esclarecer", pois ainda não há informações sobre as causas da doença.
A primeira morte registrada como suspeitoa de ter sido em decorrência da doença foi também de um homem, em 31 de dezembro, no município de Vera Cruz, na região metropolitana de Salvador. A Vigilância Epidemiológica do Estado também apura se a morte foi provocada pela doença. Conforme a Sesab, além dos sintomas da mialgia, a vítima apresentava outros problemas de saúde, entre eles hipertensão.
Entre os dias 14 de dezembro de 2016 a 5 de janeiro de 2017, foram notificados 52 casos suspeitos da doença nos municípios de Salvador (50), Vera Cruz (1) e Lauro de Freitas (1), na região metropolitana da capital baiana.
Em relação ao último boletim divulgado, com registros até 30 dezembro de 2016, foram 22 novos casos registrados. Até 19 de dezembro do ano passado, eram 22. De acordo com a Sesab, a investigação quanto às causas da doença misteriosa está em andamento.
Pesquisas
As primeiras suspeitas eram de que peixes consumidos na região do Litoral Norte da Bahia estavam causando intoxicação. Amostras de pacientes analisadas no laboratório de virologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) indicaram vestígios do enterovírus e do parechovírus. A coordenação do laboratório espera ter um diagnóstico mais preciso até sexta-feira (13).
De acordo com as autoridades de saúde do estado e de Salvador, 44 pacientes foram examinados. Amostras de sangue, fezes e urina foram encaminhadas para laboratórios de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Amostras de peixe vão ser encaminhadas pelo Ministério da Saúde para os Estados Unidos.
"Nós trabalhamos com quatro hipóteses: contaminação por bactérias, por vírus, por metais pesados e por toxina. A nossa maior preocupação é o número de casos. Nós estamos hoje com 52 casos, e não temos uma resposta para dar à população, e isso nos traz uma grande angústia", explicou a superintendente de vigilância à saúde da Sesab, Ita Cácia Aguiar.
Segundo a Secretaria de Saúde de Salvador, exames feitos na água que abastece a capital descartaram contaminação. "A higiene pessoal, o cuidado com os alimentos e a busca por uma unidade de saúde nos primeiros sintomas é a recomendação que nós fazemos para a população neste momento", disse a coordenadora da vigilância epidemiológica de Salvador, Isabel Guimarães. Fonte: http://g1.globo.com
CHUVAS NO RIO: O Caos-06.
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CHUVAS NO RIO: O Caos-01.
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Quarta, 11: Aniversariante do dia.
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ANIVERSARIANTE DO DIA: Frei Eduardo, Carmelita, do Carmo de Brasília/DF. Os nossos Parabéns!
TERÇA, 10: Aniversariante do dia...
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OLHAR DESTE DIA 9: Como a meditação reabilitou os presidiários que vivem na mais populosa e violenta prisão da Índia
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Começamos 2017 como uma dica de “filme que nos faz acreditar”: o documentário Doing Time, Doing Vipassana. Produção independente, gravada em 1997 pelas diretoras israelenses Ayelet Menahemi e Eilona Ariel, que fala sobre o uso da Vipassana, uma técnica de meditação budista, como método de reabilitação em presídios.
No documentário é mostrado como a técnica melhorou a vida dos detentos que vivem naquela que era conhecida como a mais populosa e violenta prisão de Nova Dehli, a Tihar Jail.
O filma se passa em volta da história de uma mulher, Kiran Bedi, responsável pela administração do presídio, que mostrou como é possível reeducar e reintegrar os presos à sociedade a partir do respeito mútuo e da meditação. Acredite: a moça transformou a prisão de Tihar, infestada de crime e violência, num oásis de paz.
A meditação Vipassana, que significa “ver as coisas como elas realmente são”, ajuda as pessoas a desenvolver capacidades que lhes permitam o controle de suas vidas, a partir de um período de introspecção de 10 dias em que meditam sobre seu percurso de vida, definindo o rumo que querem continuar a seguir. A maior parte dos presos se submete a uma profunda mudança, segundo Bedi, vendo o fato de estarem encarcerados como o recomeço de suas vidas. Fonte: http://thegreenestpost.bol.uol.com.br
MÍDIAS SOCIAIS: Como impedir que estranhos comentem seus posts no Facebook.
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Por padrão, o Facebook permite que qualquer pessoa, mesmo que não seja seu amigo na rede social, comente em seus posts. Isso pode ser um inconveniente para aqueles usuários que desejam um pouco mais de privacidade nos seus posts, mesmo quando públicos no Facebook.
No tutorial a seguir, você irá aprender os passos para impedir que pessoas desconhecidas comentem nas suas postagens no Facebook e, dessa forma, ganhar mais privacidade. Veja como configurar o seu perfil.
Passo 1. O primeiro passo é acessar as configurações do seu perfil no Facebook. Basta clicar na seta do canto superior direito e depois clicar em “Configurações” no menu suspenso que aparecer;
Acesse as configurações de seu perfil
Passo 2. Na página de configurações clique em “Publicações públicas”, na coluna da esquerda e, nesta seção, clique pelo item “Comentários em publicação pública”. Clique em “Editar” logo em seguida;
Passo 3. Agora, em “Comentários em publicação pública” mude a configuração para “Amigos”.
Pronto! Agora estranhos não mais poderão comentar em seus posts no Facebook e você ganha um pouco mais de privacidade.
Fonte: http://www.globo.com
A Fome voltou: Mãe abandona crianças com bilhete dizendo que não aguenta mais vê-las passar fome.
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Duas crianças foram abandonadas pela mãe no quintal de uma casa no bairro Monte Alegre, em Camboriú, no Litoral Norte catarinense, com um bilhete em que dizia que não aguentava mais ver os filhos passando fome e pedindo que as crianças fossem encaminhadas ao conselho tutelar; junto das crianças, uma menina de três anos e o irmão de um ano e meio, havia ainda uma mochila com vários pertences, carteira de vacinação, mamadeiras, fraldas e encaminhamentos médicos; menores foram levados para um abrigo e devem ser encaminhadas para adoção
Revista Fórum – Duas crianças foram abandonadas ontem (05) pela mãe no quintal de uma casa no bairro Monte Alegre, em Camboriú, no Litoral Norte catarinense, com um bilhete em que dizia que não aguentava mais ver os filhos passando fome e pedindo que as crianças fossem encaminhadas ao conselho tutelar.
Junto das crianças, uma menina de três anos e o irmão de um ano e meio, havia ainda uma mochila com vários pertences, carteira de vacinação, mamadeiras, fraldas e encaminhamentos médicos. De acordo com a documentação encontrada o menino seria epilético.
Pessoas viram uma mulher abrir o portão de uma casa, colocar os filhos dentro e ir embora. Um casal que estava no local chamou a Polícia Militar. De acordo com o conselheiro tutelar Diego Raphael Rocha Pereira, as crianças estavam sujas e tinham piolhos, mas sem sinais de agressões.
Pelos documentos, a polícia conseguiu identificar os familiares das crianças, filhas de pais diferentes. Eles, assim como a mãe, têm passagens por furto e tráfico de drogas. Como mostrou a reportagem, a mulher vai responder por abandono de incapaz.
Segundo Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento, a mãe chegou a procurar auxílio seis meses atrás. A secretária Andréia de Souza Machado afirmou que a mulher teria recebido acompanhamento mensal, se tivesse solicitado. Segundo Andréia, equipes tentaram localizar a mulher no endereço informado por ela, mas não tiveram sucesso.
As crianças foram levadas para um abrigo. Elas deverão ser encaminhadas para adoção, mas o processo deve demorar pelo menos 6 meses.
TV: Chico Pinheiro encerra "JN" dando "graças a Deus que hoje é sexta-feira"
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O apresentador Chico Pinheiro encerrou o “Jornal Nacional” desta noite do modo que todo mundo se sente quando encerra o expediente ao fim de uma semana. “Graças a Deus que hoje é sexta-feira. É vida que segue”, disse o jornalista ao fim do noticiário em vez de usar o tradicional "boa noite".
O jornalista, que está na bancada do “Jornal Nacional” como substituto de William Bonner, costuma usar o bordão no “Bom Dia Brasil”, mas a saudação foi aprovada na web.
Além do "graças a Deus", Pinheiro também deixou o cenário do "JN" fazendo o sinal de "paz e amor".
Fonte: http://tvefamosos.uol.com.br
EUA prendem 4 pessoas por vídeo postado no Facebook com tortura a deficiente.
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A polícia de Chicago, nos Estados Unidos, informou na noite de ontem, quarta-feira (4), que deteve quatro pessoas negras por seu suposto envolvimento em um vídeo divulgado ao vivo pela rede social Facebook no qual uma pessoa com deficiência é torturada.
Na gravação, a vítima aparece amarrada e amordaçada e é golpeada por vários indivíduos, enquanto estes insultam o presidente eleito do país, o magnata Donald Trump, e a população branca.
Segundo a polícia, que não identificou a vítima, mas confirmou que a mesma é portadora de "necessidades especiais", as imagens do vídeo podem ser enquadradas como crime de ódio. "Você se pergunta o que faz com que as pessoas tratem alguém assim", disse o superintendente da polícia de Chicago, Eddie Johnson, em uma entrevista à imprensa transmitida ontem à noite, ao vivo pelo Twitter.
A vítima, de aproximadamente 18 anos, ficou refém dos agressores por até 48 horas antes da transmissão do vídeo ao vivo, que aconteceu na última terça-feira, no qual se vê pelo menos quatro pessoas torturando o jovem.
A gravação de 30 minutos mostra os agressores cortando a roupa da vítima, jogando cinza de cigarros nela, atingindo sua cabeça com um pé e cortando parte de seu couro cabeludo com uma faca.
O grupo pede ao jovem que insulte Trump e o obriga a beber água de um vaso sanitário, enquanto várias pessoas riem e fumam. "É asqueroso", disse Johanson, que afirmou que a polícia ainda está determinando que acusações vai apresentar contra os quatro detidos.
O jovem agredido, cujo desaparecimento foi denunciado na segunda-feira por seus pais, foi encontrado vagando pela rua na noite de terça-feira e levado a um hospital, do qual já recebeu alta, disse a polícia. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
Após massacre em prisão no AM, polícia busca mais de 100 foragidos.
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Trinta mortos chegaram decapitados ao IML, o que dificulta a identificação. Dos 60 corpos, apenas dez foram liberados para os familiares.
Depois do caos que veio à tona em presídios do Amazonas, as autoridades trabalham para identificar os 60 mortos e recapturar os fugitivos. O Bom Dia Brasil mostra mais detalhes dessa barbárie.
Até as 7h30 desta quarta-feira (4), 39 corpos tinham sido identificados; 36 do Complexo Penitenciário Anísio Jobim e outros 3 da Unidade Prisional de Puraquequara. Dez corpos já foram liberados para os familiares.
Essa identificação é lenta justamente pela dificuldade de identificação dos corpos pelas condições que eles chegaram ao IML. Trinta deles chegaram decapitados. O IML precisa de ajuda dos familiares para que eles possam auxiliar nessa identificação. O IML de Manaus tem capacidade apenas para 20 corpos. Foi preciso alugar um caminhão frigorífico para poder ajudar na conservação.
Fonte: http://g1.globo.com
60 Mortos: 'É uma fábrica de tortura, que produz violência e cria monstros', diz padre que visitou presídio.
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Pessoas feridas, celas superlotadas e uma alimentação precária. Essas são as principais lembranças que o padre Valdir João Silveira, coordenador nacional da Pastoral Carcerária, tem das três visitas que fez ao Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Amazonas, 56 pessoas morreram em um conflito entre membros de duas facções criminosas nesse presídio durante um motim que durou cerca de 17 horas. Uma inspeção feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em outubro de 2016 classificou a unidade como "péssima".
"Aquilo é uma fábrica de tortura, que produz violência e cria monstros. É um ambiente de tensão e barbárie constante", afirmou o padre Valdir Silveira em entrevista à BBC Brasil.
De acordo com ele, durante as três visitas que fez ao local em 2015 encontrou pessoas com ferimentos e doentes. Mas, segundo o padre, os internos não fizeram nenhuma denúncia por medo de represálias e, desde então, só recebeu relatos de que a situação se agravou ainda mais na unidade.
Silveira afirma, porém, que encontrou situação semelhante em diversos presídios do país. "Você vê isso em todos os Estados. É uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento no país inteiro. No presídio do Humaitá, também no Amazonas, a situação é ainda mais precária", relata ele.
Ações imediatas
Segundo o padre, diariamente ocorrem diversas rebeliões no país, mas apenas as maiores são relatadas pela imprensa. Mas o padre afirma que as facções criminosas levam a culpa por situações criadas pelo próprio Estado. Para ele, as rebeliões são motivadas pela superlotação e elas só vão diminuir após o governo tomar uma série de medidas.
A primeira delas é dar apoio jurídico aos presos, que aguardam muito tempo para terem seus casos julgados. O padre cita que muitos presos em regime semi-aberto ficam em celas com internos em regime fechado, por exemplo.
Entre outras medidas, ele cita a melhora da alimentação, saúde e no tratamento à família dos internos, como acabar com a revista vexatória. Isso garantiria condições mínimas para os detentos. "Nenhuma unidade do Amazonas suportaria uma fiscalização rígida de saneamento básico, por exemplo. Em algumas delas, se família do preso não levar itens básicos, como papel higiênico, eles simplesmente ficam sem. Qual o resultado disso? O aumento da violência", afirmou.
"Não precisa ser vidente. O que aconteceu no Compaj já vem acontecendo no Brasil há muito tempo, como no Rio Grande do Norte, Rondônia e no Paraná. E a coisa tende a se agravar e se intensificar em todo o país", afirma o líder da Pastoral Carcerária.
Para ele, a estrutura do sistema prisional brasileiro facilita que os presos sejam cada vez mais violentos. Ele cita como exemplo o presídio Almibar Bruno, em Porto Alegre, onde há quatro facções criminosas diferentes e uma situação bastante instável. Ele afirma que celas com homens amontoados em um ambiente escuro e sujo causa revolta entre os presos. "É como um campo de concentração. Não entendo como os presos ainda se mantêm tão calmos", diz. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
CHACINA NA VIRADA: Atirador de festa de Réveillon em Campinas carregava 10 bombas caseiras
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Sidnei Ramis de Araújo, 46, que matou 12 pessoas na festa de Réveillon de uma família em Campinas, no interior de São Paulo, carregava consigo 10 bombas caseiras. Ele se suicidou após a chacina na madrugada deste domingo (1). Os explosivos foram encontrados junto ao corpo do homem, segundo a PM (Polícia Militar). O boletim de ocorrência não especifica se estavam em bolsos, mochila ou amarrados ao corpo. O Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi chamado ao local e recolheu os explosivos.
O autor do crime utilizou uma pistola de 9 mm com dois carregadores para fazer os disparos contra as vítimas. Entre elas estão sua ex-mulher e seu filho, de 10 anos. Relatos dão conta de que o homem, de 46 anos, estaria inconformado com o recente processo de separação da que era sua companheira.
Pouco antes da meia-noite do dia 31, ele teria pulado o muro da residência onde as pessoas estavam. Segundo a polícia, o homem primeiro matou dez pessoas que estavam em um mesmo cômodo. Depois disso, se dirigiu até um cômodo da casa onde estava o seu filho, um menino de 10 anos, deitado em uma cama, e uma mulher. Ele atirou contra os dois e se matou com um tiro na cabeça.
Duas pessoas sobreviveram ao ataque e estão internadas no hospital da Unicamp e no hospital Ouro Verde. Dois adolescentes conseguiram se esconder em banheiros da casa e não se feriram.
A lista com os nomes das vítimas não foi divulgada pela polícia. De acordo com o boletim de ocorrência, entre elas estão seis mulheres, seis homens (um deles, o atirador) e uma criança de 10 anos.
A casa onde ocorreu a chacina fica na rua Pompílio Morandi, no Jardim Aurélia, bairro de classe média de Campinas, nas proximidades do shopping Unimart.
A ocorrência foi registrada no 4º Distrito Policial da cidade. Os corpos das vítimas foram levados ao IML (Instituto Médico Legal) de Campinas. Fonte: http://noticias.uol.com.br
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