Nota de solidariedade à familiares e envolvidos em acidente com a Chapecoense
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"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, mesmo que morra, viverá". (Jo 11,25) |
Iluminados pela fé na vida que vence a morte, a Diocese de Chapecó, profundamente consternada com o grave acidente ocorrido com a delegação da Chapecoense, quer expressar o sentimento de solidariedade com todos os atingidos, familiares e amigos. Pedimos o descanso eterno às vítimas e a bênção consoladora de Deus. Diocese de Chapecó |
Diocese de Chapecó assegura "oração e solidariedade" às vítimas e familiares.
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Chapecó (RV) - A Diocese de Chapecó (SC) assegura “oração e solidariedade” às vítimas e familiares do acidente aéreo que matou 75 pessoas na madrugada desta terça-feira (29/11), na cidade de La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia.
Entre as vítimas, parte da delegação da Chapecoense, que disputaria a final da Copa Sul-Americana, jornalistas e tripulantes. Cinco pessoas foram resgatadas com vida, sendo três jogadores.
Uma Missa em sufrágio das vítimas será celebrada na Catedral de Chapecó na tarde de hoje.
A Pastoral do Desporto da Arquidiocese do Rio de Janeiro também divulgou uma mensagem, onde assegura a oração pelas vítimas, por “todos os familiares, amigos e a grande torcida da Chapecoense”.
Vítimas
Ainda não há confirmação oficial do nome das vítimas. Entre os resgatados com vida estão o lateral esquerdo Alan Ruschel, os goleiros Follmann e Danilo e o zagueiro Neto. O jornalista Rafael Henzel e a comissária de bordo Ximena Suarez completam a lista de sobreviventes. As informações são de hospitais da região e de familiares dos jogadores.
"Socorristas trazem a informação deste lugar de muito difícil acesso – afirmou o Prefeito de Medellín, Federico Guitiérrez Zuluaga. Estou fazendo a coordenação dos transladados dos corpos e chamando a polícia legal. São quase cinco da manhã. Vamos trabalhar toda a noite. Expressamos nossa solidariedade às famílias, estamos de luto. Algumas vítimas têm diferentes nacionalidades. Prestamos solidariedade total. Lamento muito, estamos solidários. É muito duro. Não cabe tanta gente que está querendo trabalhar nos resgastes. Não cabe mais ambulância, mais carros. Temos que valorizar o trabalho de toda essa gente".
Profissionais da comunicação
A Fox Sports perdeu seis de seus profissionais. A Rede Globo, por meio de uma nota, lamentou a perda de dois funcionários no acidente. Cinco membros catarinenses da RBS também estavam no voo.
No voo estavam 81 pessoas, incluindo 72 passageiros e nove tripulantes. No total, eram 48 membros da Chapecoense, incluindo 22 jogadores, 21 jornalistas e três convidados. Fonte: http://br.radiovaticana.va
Papa envia condolências e reza por jogadores da Chapecoense após 'tragédia dura'.
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O papa Francisco enviou uma mensagem de condolências e transmitiu seu carinho e conforto aos familiares das vítimas do acidente aéreo sofrido pela delegação da Chapecoense, na Colômbia, que deixou 71 mortos e seis feridos. O pontífice lembrou "a dor do povo brasileiro" e também rezou pelos jogadores.
"Quero lembrar a dor do povo brasileiro pela tragédia do time local e rezar pelos jogadores mortos e suas famílias", disse Francisco após a catequese ao referir-se ao acidente aéreo no noroeste da Colômbia.
Francisco lembrou também o acidente aéreo que aconteceu em 1949 no qual morreram todos os jogadores do time de futebol do Torino ao se chocar contra a abadia de Superga. "São tragédias duras, rezemos por eles", acrescentou.
Em um telegrama enviado ao bispo de Sonsón-Rionegro, Fidel León Cadavid, o pontífice disse também estar "profundamente triste" pela notícia do grave acidente Francisco pediu ao bispo que transmita aos familiares das vítimas "expressões de afeto, solidariedade e conforto aos feridos e afetados pelo trágico acidente". Além disso, pediu "que o Senhor derrame sobre todos os dons da serenidade espiritual e a esperança cristã".aéreo e eleva suas orações pelo eterno descanso dos mortos. Fonte: http://espn.uol.com.br
Um apelo para as mulheres na Igreja.
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Para Lucetta Scaraffia, historiadora da Igreja e jornalista do L'Osservatore Romano, a questão das mulheres na Igreja diz respeito à identidade e à vida de toda a Igreja, à fidelidade da Igreja a Cristo. A reportagem é de Isabelle de Gaulmyn, publicada no jornal La Croix, 17-11-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Não é fácil ser mulher no Vaticano. Ainda menos quando você se encontra na sala do Sínodo romano, quase a única mulher, na presença de “Padres sinodais”, bispos, todos homens, reunidos para falar de família. E quando se toma consciência de que esses homens, em sua maioria, não têm qualquer experiência de família, senão a da sua distante infância, e se limitam a fazer referência a uma concepção da “família natural”, completamente fora da história.
A partir dessa experiência, que se pode imaginar como muito traumatizante, Lucetta Scaraffia, historiadora e responsável pelo caderno mensal feminino do L'Osservatore Romano, escreveu o livro Du dernier rang. Les femmes et l'Église [Do último banco. As mulheres e a Igreja, Ed. Salvator]. Não é um panfleto feminista nem uma tese teológica. Mas uma espécie de grito, o de uma mulher que ama a Igreja, mas que não se acha muito bem nela.
Como historiadora, é precisamente a ausência da história em certas afirmações dos Padres sinodais que indignou Lucetta Scaraffia, acima de tudo. A visão da família “natural”, “imutável” a “entristeceu” e “surpreendeu”: os prelados, escreve, estão convencidos de que “sabem o que é a família”, e, para eles, “nada deve mudar”. De fato, “foi precisamente por ter se afastado daquele modelo que se levou a família à ruína”.
A partir do seu banco de simples auditora no Sínodo, no fundo da sala, Lucetta Scaraffia continua a sua reflexão. É precisamente porque não se leva em conta a história e o modo em que o cristianismo se formou e evoluiu que se chegou a este ponto da situação das mulheres, diz ela.
De fato, basta considerar a história do cristianismo, particularmente em relação às outras religiões, para reconhecer que, desde os primeiros tempos, as mulheres souberam alimentar a reflexão e a ação da Igreja. Das abadessas da Idade Média às religiosas fundadoras do século XIX, a mulheres-consciência-universal como Edith Stein e Simone Veil, mas também mulheres mais discretas, na primeira fila na Igreja da caridade.
A autora se recusa a assumir como único horizonte, para o papel das mulheres na Igreja, o acesso ao sacerdócio ministerial. Ao contrário, e certamente isto corre o risco de atrair as críticas de muitos ambientes, ela assume a diferença sexual proclamada pela Igreja. Assim como quer reabilitar, com uma leitura inovadora da Humanae vitae, o papel da procriação para a mulher. Contato que dar a vida também seja dar sentido, acrescenta. Isso pressupõe uma reabilitação do sacerdócio batismal, um sacerdócio aberto a todos os batizados, e o reconhecimento de que o feminino está no coração da Igreja.
Mas a diferença entre homens e mulheres deve ir além das palavras. A Igreja proclama continuamente o “gênio feminino”, ironiza Scaraffia, mas “parece conseguir abrir mão dele facilmente, permanecendo fechada em um mundo masculino curvado sobre si mesmo”.
Pior ainda, apesar de dispor na sua teologia dos recursos para avançar no caminho de uma igualdade diferenciada, a Igreja e os seus responsáveis se recusam a debater. Contentam-se em se concentrar nas teorias mais extremas do gênero, brandidas como contrapeso, para mais bem evitar uma verdadeira reflexão sobre o papel da mulher, da contracepção, da identidade sexual, especialmente nos países do Sul.
“Por que a Igreja se limita a resistir à novidade e a defender o passado?”, questiona-se ainda a historiadora. Hoje, observa ela tristemente, as mulheres estão reduzidas ao silêncio no catolicismo. Estão ausentes dos lugares em que se discute o futuro da Igreja. São mantidas à parte, em uma Igreja em que um certo esquecimento do Espírito Santo e da pneumatologia desembocou na instauração de uma estrutura patriarcal e masculina.
De fato, o que está em jogo vai muito além da relação que a instituição tem com as mulheres. Diz respeito à identidade e à vida de toda a Igreja e à fidelidade da Igreja a Cristo. Uma Igreja em que tamém as mulheres, um dia, deverão poder se sentar nos primeiros bancos. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Fátima: milagre, mentira e/ou negócio.
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O papa Francisco visitará Portugal no ano que vem para comemorar o centenário da aparição da virgem a três pastorzinhos na localidade de Fátima, segundo a Igreja Católica.
O anúncio motivou um manifesto intitulado Contra a Credibilização do “Milagre” de Fátima, que está recolhendo assinaturas via Internet para que o pontífice visite o que quiser, mas que não perpetue essa história. Já são mais de 600 assinaturas em poucos dias, entre elas a de um sacerdote, além de antropólogos e personalidades da sociedade civil, como o músico Pedro Barroso, um de seus porta-vozes. A informação é de Javier Martín, publicada por El País, 26-11-2016.
O abaixo-assinado não se opõe à visita nem à Igreja Católica, e sim, segundo os signatários, à propagação de algo infundado. “O milagre é um embuste, uma farsa, uma má encenação com cem anos, tempo suficiente para ter desmascarado o que hoje em dia é um negócio”, declarou Barroso à agência Lusa.
“O papa Francisco é uma personalidade que merece algum respeito nosso por muitas atitudes em favor de uma Igreja mais moderna, uma Igreja de verdade, uma Igreja Católica de grande responsabilidade, e muitas vezes com intervenções sociais e públicas de grande valor. Como vai referendar uma coisa destas?”, pergunta-se Barroso.
Os signatários pedem a Francisco que, se visitar Fátima, se muna do açoite para expulsar os vendilhões do templo que, no entender deles, é o que virou o santuário edificado no lugar das supostas aparições aos pastores, visitado por milhares de pessoas anualmente.
O manifesto recomenda uma série de livros sobre o que realmente ocorreu, como Fátima Nunca Mais (1999) e Fátima S/A (2015), do padre Mário do Oliveira, signatário do manifesto, e ressalta que a época do suposto milagre era marcada por um “grande obscurantismo cultural e com evidente aproveitamento dessa rústica ignorância” por parte da Igreja
“Não é preciso um grande esforço”, diz o texto, “para chegar a esta conclusão, nem grande erudição teológica para analisar o caso. A evidência do logro fica bem clara, bastando, no essencial, ler alguns documentos oficiais e alguns livros de pessoas – algumas assumidamente católicas – com autoridade na matéria [...] para concluir pela sua total inconsistência”.
O abaixo-assinado diz que, seguindo a postura de seriedade que vem adotando em seu pontificado, “o melhor serviço que o papa Francisco prestaria à verdade histórica, seria NÃO vir a Fátima, assim desmistificando o chamado ‘milagre dos pastorinhos’, recusando colaborar com ele, ou dar-lhe o seu aval”.
Francisco será o quarto Papa a visitar Fátima, depois de Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991 e 2000) e Bento XVI (2010). Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Papa: humildade cristã é a virtude dos pequenos.
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Terça-feira, 29 de novembro: na Missa em Santa Marta o Papa afirmou que a humildade cristã é a virtude dos pequenos. O Santo Padre disse que o Senhor revela o Mistério da Salvação aos pequenos e não aos doutores.
“O louvor de Jesus ao Pai” é a passagem que nos narra S. Lucas na Liturgia deste dia de Advento. Francisco parte daí para sublinhar na sua homilia o “coração dos pequenos”, pois são eles os protagonistas do Natal: “um menino, um estábulo, uma mãe e um pai…As coisas pequenas” – afirmou.
O Papa sublinhou que os pequenos têm “temor de Deus”. Mas não o temor feito de medo: “Mas dar vida ao mandamento que Deus deu as nosso pai Abraão: caminha na minha presença e que sejas irrepreensível. Humilde. Esta é a humildade. O temor do Senhor é humildade”.
“Viver a humildade, a humildade cristã é ter este temor do Senhor” – disse o Santo Padre que declarou que a humildade é a virtude dos pequenos:
“A humildade é a virtude dos pequenos, a verdadeira humildade, não a humildade um pouco de teatro: não, essa não” – disse Francisco.
No final da sua homilia o Papa, pensando no Natal, referiu que também é “humilde, muito humilde”, aquela jovem para a qual Deus “olha” para “enviar o Seu Filho”, e que logo vai ver a prima Isabel e não diz nada sobre “aquilo que tinha acontecido”. A humildade é assim” – acrescentou Francisco – ”caminhar na presença do Senhor”, felizes e alegres porque “vigiados por Ele.
Fonte: http://pt.radiovaticana.va
CNBB presta solidariedade às famílias dos envolvidos em tragédia na Colômbia
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Após o acontecimento envolvendo o avião que transportava a delegação da Associação Chapecoense de Futebol e profissionais de imprensa rumo à Medellín, na Colômbia, nesta terça-feira, 29 de novembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou carta ao bispo da diocese de Chapecó, dom Odelir José Magri. O texto é assinado pelo secretário geral da entidade, dom Leonardo Steiner.
Na carta, a entidade manifesta pesar a todas as famílias e comunidades da diocese. Além disso, presta solidariedade e oferece preces aos familiares e amigos das vítimas. “Recomendamos a vida dos falecidos à misericórdia de Deus”, lê-se em um trecho.
Confira, abaixo, a carta na íntegra:
Caro Dom Odelir José Magri,
Recebemos com tristeza a notícia do acontecimento trágico envolvendo o avião que transportava a delegação da Associação Chapecoense de Futebol e profissionais de imprensa rumo à Medellín, na Colômbia, na madrugada desta terça-feira, 29 de novembro, deixando dezenas de mortos e vários feridos. Em nome da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), manifestamos o nosso pesar.
Queremos transmitir nossa expressão de proximidade espiritual ao senhor e a todos as famílias e comunidades da Diocese de Chapecó. Desejamos uma recuperação rápida e completa dos feridos neste acidente. E, recordamos que, nestes momentos de tristeza e dor, renovamos, juntos, a nossa fé como sinal de consolação e de esperança no Senhor ressuscitado: “Todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais” (Jo 11,26).
Manifestamos nossa solidariedade, oferecemos as nossas preces pelos familiares e amigos das vítimas e recomendamos a vida dos falecidos à misericórdia de Deus.
Em Cristo,
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário-Geral da CNBB
Aborto: a evolução do direito canônico.
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O que acontece com essa decisão do papa que autoriza todos os sacerdotes a absolverem o pecado do aborto? Cai a excomunhão que, até agora, estava prevista para quem provocava o aborto? Haverá uma reforma do Código de Direito Canônico, que trata do aborto no cânone 1.398? A reportagem é de Luigi Accattoli, publicada no jornal Corriere della Sera, 22-11-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Levantamos a questão ao arcebispo Rino Fisichella, que apresentou a “carta apostólica” de Francisco e que dá uma resposta desconexa: “Haverá uma reforma do Código para receber a norma ditada agora pelo papa, mas a excomunhão não cai: muda a via para a pessoa ser libertada dela. Até agora, era necessário dirigir-se a um confessor autorizado pelo bispo para tal tarefa, que geralmente era o penitenciário da catedral. Agora, será possível obter a absolvição de todos os sacerdotes e, com a absolvição, será removida a excomunhão”.
Para esclarecer a nova situação normativa, Fisichella insiste no fato de que a extensão a todos os sacerdotes da faculdade de absolver o pecado do aborto, que já está em vigor para todos os meses desse Jubileu, conviveu por um ano com a previsão da excomunhão. Ele também observa que, “para a diocese de Roma, essa extensão está em vigor há diversos anos, decidida ainda por João Paulo II”. Mas também em outras dioceses ela era concedida pelos bispos, nos últimos tempos, por períodos mais ou menos longos, e até mesmo por anos inteiros.
Aborto e homicídio
Portanto, não se trata de um abrandamento da condenação canônica do aborto, mas de uma ampliação da via para sair da “pena” de excomunhão. Além disso, na mesma carta, que estende a todos os sacerdotes a faculdade de absolver, o papa continua equiparando o aborto ao homicídio (“põe fim a uma vida inocente”), equiparação que está na base da severidade com que o mundo cristão sempre olhou para a interrupção da gravidez.
Uma severidade que, na história, até mesmo crescente e para a qual podem-se indicar três etapas: a que reservava a excomunhão ao aborto apenas do “feto animado”, isto é, dotado de alma, que se entendia que estava presente a partir da sexta semana; a da extensão da excomunhão a todo aborto voluntário a partir da concepção; e, por fim, a mais recente: da condenação dos contraceptivos “abortivos”.
A Escritura
A condenação do aborto já está na Escritura. O Antigo Testamento sancionava o aborto penalmente (Êxodo 21, 22), e a condenação judaica foi assumida pelos cristãos, embora o Novo Testamento não nomeie a interrupção da gravidez.
Já a Didaqué, um dos primeiros textos cristãos, sentencia: “Você não deve abortar uma criança e não deve matar um recém-nascido”. A primeira condenação formal do aborto chegou com o Concílio de Elvira, que é de 306. Em pouco tempo, o imperador Constantino puniu o aborto voluntário com a pena de morte, assim como o homicídio. Equiparação que, antes, o direito romano não conhecia.
Feto animado e inanimado
Por muitos séculos, os teólogos (Agostinho e Tomás, mas também Alfonso de Ligório, que viveu no século das Luzes e morreu em 1787) assumem a doutrina de Aristóteles sobre a formação da alma racional e distinguem entre feto animado e inanimado: de acordo com essa doutrina, o feto masculino seria “inanimado”, ou seja, dotado apenas de alma vegetativa, até o 40º dia, e o feto feminino até o 90º. O aborto digno de excomunhão, de acordo com essa concepção, é o do feto animado.
Essa distinção foi assumida também pelos papas e, por exemplo, foi afirmava por Gregório XIV em um texto de 1591. A extensão da excomunhão a todo aborto voluntário chegou com Pio IX em 1869. O novo passo da condenação dos contraceptivos abortivos – isto é, que impedem a implantação do embrião no útero – chegou com João Paulo II em 1995.
A progressiva severidade da condenação canônica é motivada pelo contexto cultural, que, em época contemporânea, tornou-se progressivamente favorável ao reconhecimento da liberdade de decisão da mulher sobre a própria gravidez: a pena da excomunhão visa a tornar evidente a reprovação eclesial de um ato aceito pelas leis dos Estados. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Papa: telegrama de condolências pela morte de Fidel Castro
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O Papa Francisco enviou uma mensagem de condolências ao Presidente da república de Cuba, Raul Castro, pela morte, na noite desta sexta-feira dia 25 de Novembro, às 22,29 horas locais de Cuba do seu irmão Fidel Castro, antigo Presidente do Conselho de Estado da República de Cuba
“Ao receber a triste notícia do falecimento do seu querido irmão, lê-se na mensagem, o excelentíssimo Senhor Fidel Alejandro Castro Ruz, Ex Presidente do Conselho de Estado e do governo da República de Cuba, exprimo os meus sentimentos de pesar a vossa excelência e aos demais familiares do dignatário defunto, assim como ao governo e ao povo dessa amada nação. Ao mesmo tempo garanto a minha oração ao Senhor para o seu descanso e cofio à todo o povo cubano à materna intercepção de Nossa Senhora da caridade do Cobre, Matrona desse país”. Papa Francisco. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
CAMINHONEIROS: Vivo porque alguém me ama...
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REFLITA SOBRE ESTA FRASE. VEJA O VÍDEO: “Amo a vida porque na vida alguém me ama”.
Francisco instituiu o “Dia Mundial dos Pobres”
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No âmbito da Carta Apostólica ‘Misericordia et misera’, apresentada nesta segunda-feira dia 21 de novembro no Vaticano, o Papa Francisco decidiu instituir o “Dia Mundial dos Pobres” a ser celebrado no penúltimo domingo do ano litúrgico.
Este dia recolhe a sua inspiração no Ano Santo da Misericórdia, que teve o seu encerramento oficial no passado domingo dia 20 de novembro e, em particular, no ‘Jubileu das Pessoas Socialmente Excluídas’, que se realizou no Vaticano no dia 13 de novembro.
“Intuí que, como mais um sinal concreto deste Ano Santo extraordinário, deve-se celebrar em toda a Igreja, na ocasião do XXXIII Domingo do Tempo Comum, o Dia Mundial dos Pobres” – é o que escreve Francisco na sua Carta Apostólica ‘Misericordia et misera’, que marca o final do Jubileu da Misericórdia.
O Santo Padre afirma ainda que este ‘Dia Mundial dos Pobres’ é uma “digna preparação para bem viver a Solenidade de Cristo Rei do Universo”, que encerra o ano litúrgico. Uma forma para promover a identificação da Igreja com os “mais pequenos e os pobres”.
Francisco observa que “não poderá haver justiça nem paz social” enquanto “Lázaro” jaz “à porta da nossa casa”.
Desta forma, segundo o Papa, o “Dia Mundial dos Pobres” é para ajudar as comunidades e cada batizado a “refletir como a pobreza está no âmago do Evangelho”.
“Não podemos esquecer-nos dos pobres: trata-se de um convite hoje mais atual do que nunca, que se impõe pela sua evidência evangélica” – declara o Santo Padre na sua Carta Apostólica.
Ir ao encontro dos que padecem de fome e de sede para “renovar o rosto da Igreja” – afirma Francisco apelando para que a Igreja seja “testemunha da misericórdia” dando respostas concretas em campos como as migrações, as doenças, as prisões, o analfabetismo e a ignorância religiosa.
O Papa recorda ainda os desempregados, os sem-abrigo, os sem-terra, as crianças exploradas e todas as situações que exigem uma “cultura de misericórdia” que combata a indiferença e a desconfiança entre seres humanos.
Na sua Carta Apostólica Francisco convoca os cristãos para uma “revolução cultural” dos pequenos gestos “a partir da simplicidade” e afirma que estamos a viver “o tempo da misericórdia”. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
*Papa: Deus conceda aos sacerdotes a coragem da pobreza cristã
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As pessoas não perdoam um sacerdote apegado ao dinheiro, que o Senhor nos dê a graça da pobreza cristã: foi o que disse o Papa durante a Missa na Casa Santa Marta nesta sexta-feira, (18/11). *Leia na íntegra. Clique aqui:
OLHAR DA SEMANA: Frades Carmelitas no Rio.
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Frades Carmelitas no Convento do Carmo da Lapa e Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro. Freis; Justino, da Província Carmelitana Pernambucana, Sílvio Ferrari, Donizetti Barbosa, Adailson, Valter, João Carlos, Evaldo e Petrônio. Daqui a pouco, veja vídeos.
1º DOMINGO DO ADVENTO: Vamos preparar um Natal Cristão
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Dom José Gislon, OFMCap
Bispo de Erexim
Estimados Diocesanos! Neste domingo, iniciamos o tempo de Advento, em preparação à celebração da solenidade do nascimento do Senhor Jesus, o Natal. Por isso, tomo a liberdade de fazer um convite a todos, pais, mães, avós, jovens e crianças, para prepararmos a nossa casa interior, o coração, o ambiente da casa que habitamos, o ambiente de trabalho e a nossa comunidade para esta belíssima festa cristã.
A chave para compreendermos o Natal que vamos celebrar está em nós e no modo como vamos nos preparar neste tempo de espera e esperança. O primeiro passo é preparar o ambiente onde vivemos e celebramos a nossa vida de fé com símbolos cristãos, que nos fazem recordar o Natal. Tenho a impressão, que em muitas famílias cristãs, a secularização esvaziou o espaço familiar da mística e do mistério do Natal. No lugar dos símbolos que nos falam da ternura e do amor de Deus, manifestados no amor do casal, na vida familiar, através da vinda e da vida de uma criança, nos contentamos em ter presente o símbolo do papai Noel, que expressa um forte apelo comercial e consumista, relegando ao anonimato o presente maior que a humanidade já recebeu, e nos motiva celebrarmos a cada ano, a festa do Natal, do nascimento de Jesus o Filho de Deus.
Queridos pais, tenham no lar de vocês um símbolo cristão do Natal. Não importa qual a condição social da sua família, tenham em mente que Jesus o Filho do Deus Altíssimo, Senhor e Rei do Universo, nasceu numa gruta em Belém. Naquele local simples e precário, faltavam tantas coisas, mas não o amor que acolheu e cuidou da vida.
Advento é preparação para um encontro, aquele entre Deus e o ser humano na pessoa histórica de Jesus, aquele entre Deus e a humanidade por meio da pessoa de Jesus Cristo; aquele definitivo, no final dos tempos, com Cristo glorioso no seu retorno.
A nossa vida é tão cheia de preocupações e ocupações, que não temos tempo para vermos ou apreciarmos os sinais de esperança que Deus semeia no mundo. Para vê-los, precisamos de uma luz potente, que ilumina tudo, temos necessidade de encontrar a luz de Deus que é Jesus. Os encontros de preparação ao Natal das Dioceses do nosso Estado e a Campanha da Evangelização nos ajudam a descobrir esta luz. Fonte: http://www.cnbb.org.br
CAMINHONEIROS: Você é um lixo?
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