"Ignorar o pobre é desprezar a Deus", diz papa Francisco
- Detalhes
Catequese abordou a parábola do Rico e Lázaro retratada no Evangelho de Lucas
“A Palavra de Deus pode reviver um coração murcho e curá-lo de sua cegueira. O rico conhecia a Palavra de Deus, mas não deixou que ela entrasse em seu coração, não a escutou, então foi incapaz de abrir os olhos e ter compaixão pelo pobre”, disse o papa Francisco, na catequese da quarta-feira, 19 de maio.
Os peregrinos, reunidos na Praça de São Pedro, acompanharam a meditação semanal, que tratou da parábola do Rico e Lázaro (Lc 16, 10-31). Durante a catequese, Francisco recordou que a figura de Lázaro representa o grito silencioso dos pobres de todos os tempos e a contradição de um mundo onde imensa riqueza e recursos estão nas mãos de poucos.
“Ignorar o pobre é ignorar Deus! Isto devemos aprender bem: ignorar o pobre é desprezar Deus”, lembrou o papa.
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Eu gostaria de refletir com vocês hoje sobre a parábola do homem rico e do pobre Lázaro. A vida dessas duas pessoas parece se desenrolar em vias paralelas: as suas condições de vida são opostas e totalmente sem comunicação. A porta da casa do rico está sempre fechada aos pobres, que está lá fora tentando comer alguma sobra da mesa do rico. Esse veste roupas de luxo, enquanto Lázaro estava coberto de feridas; o rico todos os dias tem um banquete luxuoso, enquanto Lázaro está morrendo de fome. Somente os cachorros cuidavam dele e vinham lamber-lhe as feridas. Esta cena lembra a repreensão dura do Filho no juízo final: “Tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber, eu estava […] nu e não me vestistes” (Mt. 25,42 a 43). Lázaro representa bem o grito silencioso dos pobres de todos os tempos e a contradição de um mundo onde imensa riqueza e recursos estão nas mãos de poucos.
Jesus diz que um dia aquele homem rico morreu: os pobres e os ricos morrem, têm o mesmo destino, como todos nós, não há exceções a esta regra. E então aquele homem se volta a Abraão, pedindo-lhe com o título de “pai” (vv. 24,27). Portanto, ele afirma ser seu filho, pertencente ao povo de Deus. Mas na vida não mostrou nenhuma consideração por Deus, mas tornou-se o centro de tudo, trancado em seu próprio mundo de luxo e desperdício. Excluindo Lázaro, não teve qualquer consideração nem ao Senhor nem à sua lei. Ignorar o pobre é ignorar Deus! Isto devemos aprender bem: ignorar o pobre é desprezar Deus. Há uma particularidade que deve ser observada nessa parábola: o rico não tem nome, apenas o adjetivo: “o rico”; enquanto o nome do pobre é repetido cinco vezes e “Lázaro” significa “Deus ajuda”. Lázaro, encontrando-se na frente da porta, é um chamado vivo para que o rico se lembre de Deus, mas o rico não acolhe esse chamado. Será condenado, portanto, não por sua riqueza, mas por ser incapaz de sentir compaixão de Lázaro e socorrê-lo.
Na segunda parte da parábola, encontramos Lázaro e o homem rico após a morte (vv. 22-31). Daqui em diante a situação se inverte: Lázaro foi levado pelos anjos ao céu a Abraão, o rico se precipita em meio aos tormentos. Em seguida, o rico “olhou para cima e viu ao longe Abraão, e Lázaro ao seu lado.” Ele parece ver Lázaro pela primeira vez, mas suas palavras o contradizem: “Pai Abraão, diz – tenha misericórdia de mim e envia Lázaro para molhar a ponta do seu dedo e me refrescar a língua, porque estou atormentado nesta chama”. Agora o rico reconhece Lázaro e pede ajuda, enquanto em vida, fingia não vê-lo. Quantas vezes as pessoas fingem não ver os pobres! Para eles, os pobres não existem. Antes negou-lhe até mesmo as sobras de sua mesa e agora pede o que beber! Ainda assim, ele acredita que pode reivindicar direitos por sua condição social. Declarando impossível atender seu pedido, o próprio Abraão fornece a chave de toda a história: ele explica que o bem e o mal foram distribuídos para compensar a injustiça terrena, e a porta que separava em vida o rico e o pobre, é transformada em “um grande abismo.” Enquanto Lázaro estava em sua casa, para o rico havia uma chance de salvação, abrir a porta, ajudar Lázaro, mas agora que estão mortos, a situação se tornou irreparável. Deus não foi nunca chamado diretamente, mas a parábola adverte claramente: a misericórdia de Deus para conosco é proporcional à nossa misericórdia para com o próximo. Quando esta falta, quando não tem lugar no nosso coração fechado, ela não pode entrar. Se eu não escancarar a porta do meu coração aos pobres, a porta está fechada. Mesmo para Deus. E isso é terrível.
Neste ponto, o homem rico pensa nos seus irmãos, que estão suscetíveis de ter o mesmo destino, e pede que Lázaro retorne ao mundo para avisá-los. Mas Abraão responde: ‘Eles têm Moisés e os profetas, ouçam-nos.’ Para converter a nós mesmos, não devemos esperar acontecimentos milagrosos, mas abrir o coração à Palavra de Deus, que nos chama a amar Deus e o próximo. A Palavra de Deus pode reviver um coração murcho e curá-lo de sua cegueira. O rico conhecia a Palavra de Deus, mas não deixou que ela entrasse em seu coração, não a escutou, então foi incapaz de abrir os olhos e ter compaixão pelo pobre. Nenhum mensageiro e nenhuma mensagem pode substituir o pobre que encontramos na estrada, porque neles encontramos o próprio Jesus: “Tudo o que você fizer ao menor destes meus irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25: 40), diz Jesus. Então na reversão das fortunas que a parábola descreve está escondido o mistério da nossa salvação, em que Cristo une a pobreza à misericórdia. Queridos irmãos e irmãs, ouvindo esse Evangelho, todos nós, junto aos pobres da terra, podemos cantar com Maria: “Depôs poderosos de seus tronos e exaltou os humildes; Ele encheu os famintos com coisas boas, despediu os ricos de mãos vazias “(Lc 1,52-53). Fonte: http://www.cnbb.org.br
Mulher padre: nunca?
- Detalhes
“Não parece que o Novo Testamento, tomado isoladamente, permita resolver, de forma clara e definitiva, o problema do possível acesso das mulheres ao presbiterato”,
O ensinamento de Jesus
Se considerarmos o ambiente social e cultural em que Jesus viveu, seus ensinamentos e comportamento com relação às mulheres, são surpreendentes, pela novidade.
A Mãe de Jesus à Igreja
Os evangelistas Mateus e, mais ainda, Lucas puseram claramente o papel insubstituível de sua mãe, Maria. Ela incorpora e vive os valores de feminilidade apresentados no Antigo Testamento. Maria é a mulher "nova" de um povo "novo". É ela que dá à luz a Cristo, homem "novo", de um povo "novo" (cf. Apocalipse).
Condição social das mulheres na revelação bíblica
Condição eclesial da mulher
Antigo Testamento. De acordo com a opinião quase unânime dos exegetas, as mulheres podiam oferecer sacrifícios e participar na liturgia, mas, aos poucos, as tarefas relacionadas com a liturgia foram sendo confiadas unicamente aos homens da tribo de Levi.
Novo Testamento. Jesus cercou-se de mulheres que o seguiam e serviam. São elas que recebem o encargo de anunciar a ressurreição. O quarto evangelho enfatiza seu papel de testemunhas. Maria Madalena será chamada, pela tradição, de "apóstola dos apóstolos". Enquanto o cristianismo se difundia, as mulheres iam assumindo papéis consideráveis. Podemos lembrar: Lídia, a mãe de Marcos e Priscila, Evodia, Síntique. Das 27 pessoas que Paulo agradece ou saúda no último capítulo da Carta aos Romanos, 9 ou talvez 10 são mulheres. Paulo menciona explicitamente uma mulher "diácono" da Igreja de Cencréia (Rm 16,1-2). Nas Cartas Pastorais, as mulheres indicadas após os bispos e diáconos tinham provavelmente o "status" de diáconas (cf. 1Tm 3,11)...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2016/05/mulher-padre-nunca.html
O “efeito Francisco” cresce entre seminaristas, diz reitor do Colégio Teológico
- Detalhes
Alguns expressam esperança, outros expressam receio, outros mais argumentam que a vida da Igreja no dia a dia é a mesma de sempre, com pouca mudança. O comentário é de Peter Feuerherd, publicado por National Catholic Reporter, 12-05-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
Mas o padre sulpiciano Phillip J. Brown, reitor do Colégio Teológico (Theological College), seminário diocesano nacional da Universidade Católica da América em Washington, diz que o efeito Francisco está vivo, atuante e cada vez crescendo mais, pelo menos entre os seminaristas. Está havendo um desenvolvimento repentino.
No fim do ano passado, ao ser perguntado por repórteres sobre o impacto do Papa Francisco no seminário, que educa e forma 84 homens com o apoio das dioceses de todo o país, o reitor disse que era cedo demais para avaliar. Isso não é mais verdade, disse ele numa entrevista recente concedida ao National Catholic Reporter.
Segundo ele, uma mensagem que o seminário sempre ensinou está em alta: “Não somos padres para agirmos como um policial. Devemos ser pastores. É essa a mensagem do papa”, disse.
Os números se mantiveram inalterados, mas as atitudes dos que chegaram mais recentemente começaram a transformar o lugar, disse o reitor. Essa transformação será sentida em breve nas paróquias.
O tema da mudança nas atitudes dos seminaristas é uma “situação delicada para mim como reitor do seminário”, reconheceu Brown, que estará se mudando ainda este ano para Baltimore onde assumirá um cargo semelhante no Seminário de St. Mary.
“A nossa abordagem para a formação dos seminaristas sempre esteve em harmonia com a que o Papa Franciscopropõe”, disse ele, observando a exigência em particular de que os seminaristas estejam envolvidos no serviço direto com os pobres, oportunidade prontamente disponível na capital do país. O reitor sabe das queixas por parte de alguns fiéis americanos de que, às vezes, os padres recém-ordenados vão para as paróquias com a intenção de forçar certas mudanças.
Essa visão é “contrária à maneira como formamos os seminaristas. Sempre dizemos para irem às suas paróquias e observarem, durante um ano ou mais, para ver onde a paróquia se encontra em termos de abertura. Daí, conquistem a confiança das pessoas caso queiram propor mudanças”.
O reitor vê mudanças nas atitudes entre os seminaristas, em especial nas seguintes áreas:
Na tradição da Igreja. “Eles estão mais abertos à diversidade”, disse, notando que existe uma menor acolhida da apologética (visão segundo a qual o magistério da Igreja deve ser pregado a uma cultura laica que, em geral, a ignora) e uma maior acolhida da ideia de “andar com as pessoas e ver onde elas estão (...) Os meninos que estão chegando hoje estão mais curiosos, prontos a aplicar o ensino para a vida real do povo”.
Há uma ênfase menor na natureza sacerdotal do sacerdócio. É a visão segundo a qual os padres são homens destacados com poderes sacramentais particulares. Há também um foco maior sobre como um padre pode trabalhar entre o povo, aquilo que Francisco descreve como um pastor com o cheiro das ovelhas.
Existe uma ênfase menor nos sinais e símbolos que indicam certo tradicionalismo. Eles podem parecer coisa pequena: o uso de batinas, a hóstia somente na língua e não na mão, para citar dois exemplos. Mas, nos últimos anos, estes símbolos se transformaram no que Brown descreve como “marcadores de ortodoxia” com o indicativo de que aqueles que não seguem tais práticas são suspeitos.
“Essas coisas eu não vejo mais”, disse ele.
Os seminaristas mais novos têm um estilo mais ao modo do Papa Francisco – alguns diriam: ao modo Vaticano II –, uma visão de que a Igreja deve se engajar na cultura e não se ver como uma comunidade à parte. Antes, os seminaristas tinham ciência de que eram diferentes dos seus pares na cultura mais ampla da geração millennial. Hoje, eles estão mais propensos a se verem como bastante parecidos com os seus pares no mundo em geral, com o objetivo de transformar a cultura por meio da mensagem evangélica.
Mais impressões por parte do reitor do Colégio Teológico, que está à frente da instituição há cinco anos, são:
Nos termos do reitor, os seminaristas estão mais inclinados a abandonar uma visão da teologia moral calvinista, baseada em normas, para adotarem um entendimento mais diferenciado do papel do magistério católico na vida das pessoas. Eles estão menos propensos a ver o aconselhamento psicológico com suspeitas. A mensagem de Franciscosobre o meio ambiente está também sendo acolhida, segundo o reitor.
Aquelas pessoas que enxergam estas mudanças como uma boa notícia podem começar a se sentir mais esperançosas e confiantes. O impacto do magistério de Francisco está não apenas influenciando os novos seminaristas que começam os seus estudos neste momento inicial de seu pontificado. Ele está também penetrando na cultura do sistema inteiro.
Segundo o reitor, dentro de poucos anos os paroquianos deverão ver este impacto no ministério dos padres recém-ordenados. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
ESCAPULÁRIO: Simbolismo Bíblico. (16 de maio. São Simão Stock, Carmelita)
- Detalhes
Já no Antigo Testamento a veste - e de maneira especial, o manto - era símbolo dos benefícios divinos, da proteção do Alto, do poder transmitido a um enviado de Deus.
A veste especial de José foi símbolo da predileção (cf Gn 37,3); a capa de Jônatas presenteada a Davi foi um símbolo da amizade (cf 1Sm 18,4). Em Isaías lemos: "Alegro-me imensamente no Senhor, a minha alma exulta no meu Deus, porque me revestiu com as vestimentas da salvação e envolveu-me com o manto da justiça" (Is 61,10). Quando Elias, o Profeta, foi arrebatado da terra, o seu manto caiu sobre Eliseu, seu discípulo, transmitindo-lhe o espírito do mestre (cf 2Rs 2,14ss).
No Novo Testamento até as fímbrias do manto de Jesus tocadas com fé comunicam o seu poder benfazejo (cf Mc 5,25ss). São Paulo, mais de uma vez, apresenta a vida em Cristo como um revestir-se de Cristo (Rm 13,14; Gl 3,27); assumir os mesmos sentimentos de Jesus, isto é, a vida da graça filial do cristão, se descreve com a imagem da vestimenta. O hábito religioso, do qual o Escapulário é uma parte e um símbolo, significa de modo particular este seguimento de Jesus.
Diaconato Feminino: Um gesto audacioso
- Detalhes
Francisco deu, na quinta-feira, uma nova demonstração de audácia frente aos setores mais conservadores do catolicismo ao reabrir o debate sobre o ministério consagrado das mulheres. Ele admitiu a criação de uma comissão oficial da Igreja para analisar o diaconato feminino nos primeiros tempos do catolicismo. Este pode ser o caminho escolhido para habilitar a discussão sobre o sacerdócio das mulheres, uma questão que o Papa João Paulo II havia fechado em 1994 na carta Ordinatio Sacerdotalis com o argumento de que Jesus convocou apenas varões, os apóstolos, como seus colaboradores diretos. A reportagem é de Washington Uranga e publicada por Página/12, 13-05-2016. A tradução é de André Langer.
O Papa Bergoglio não costuma ser um homem de anúncios altissonantes. Sua estratégia é a dos gestos e dos avanços medidos, estudados, mas sempre a passo firme. Também não foge do conflito que decisões como esta podem lhe trazer no seio da própria Igreja, em particular pela resistência dos setores conservadores.
Na Igreja, o debate sobre o diaconato feminino não é uma novidade. Até mesmo durante a última sessão do Sínodo dos Bispos celebrado no Vaticano em outubro do ano passado, o arcebispo canadense Paul-André Durocher fez uma intervenção sobre o tema. Nessa oportunidade o prelado pediu “para refletir seriamente sobre a possibilidade deabrir o diaconato feminino, porque abriria o caminho para maiores oportunidades para as mulheres na vida da Igreja”.
Agora, Francisco institucionalizou a discussão sobre o tema abrindo uma porta que parecia definitivamente fechada apesar dos pedidos de muitos grupos de mulheres na própria Igreja. Tudo parece indicar que Bergoglio continua disposto a derrubar barreiras que até antes de seu pontificado pareciam intransponíveis.
A audácia de Francisco não está na espetacularidade de suas decisões, mas na perseverança em uma conduta que marca a necessidade de trilhar o maior número de caminhos possíveis para mudar a própria Igreja católica e sua imagem no mundo.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
*ORDEM DO CARMO: O que a Regra informa sobre a Profecia?
- Detalhes
A Regra não tem um capítulo específico sobre a profecia, mas a sua proposta é profética. O estilo de vida dos primeiros carmelitas no Monte Carmelo era uma expressão do novo tipo de vida religiosa mendicante que estava surgindo na igreja.
Os elementos básicos desta vida já estão presentes na Regra desde a sua primeira redação: eles viviam sob a obediência de um prior e não de um abade; tinham capítulo semanal e não collationes (conferências) semanais do abade; não tinham bens; usavam jumentos e não cavalos para ir anunciando a boa nova ao povo. Viviam na contramão da sociedade da época.
Os primeiros carmelitas souberam dar uma forma mendicante ao eremitismo, fazendo assim com que a vida de oração chegasse mais perto do povo pobre das cidades.
*Do Capítulo Geral 2007. In obsequio Jesu Christi. comunidade orante e profética num mundo em mudança
16 DE MAIO E SÃO SIMÃO STOCK: Escapulário do Carmo: A Proteção dos Oprimidos.
- Detalhes
Frei Petrônio de Miranda, 0. Carm.
Senhora de tantos nomes
Nós queremos vos louvar
No sertão ou na cidade
Venha nos acompanhar
Ó Maria dos migrantes
Dos sem teto a clamar
Com o Santo Escapulário
Vinde logo nos ajudar!
Senhora do Deus Menino
Venha nos orientar
Olha para as favelas
O povo vive a chorar
Cobri-nos com o teu manto
O teu Filho vem mostrar
E com o Santo Escapulário
Vinde ó Mãe nos resgatar!
A Mãe África sofrida
Para a América a sangrar
Com os Mártires da terra
Contigo vamos cantar
Olha para os aidéticos
Vem ó Mãe lhes amparar
Com o Santo Escapulário
Vem logo nos consolar!
Senhora dos Carmelitas
Dos profetas a clamar
Dai saúde aos enfermos
Aos anciãos vem amar
Em Cada menor nas ruas
Sem carinho e sem um lar
Com o Santo Escapulário
Vinde ó Mãe os amparar!
Em cada jovem drogado
Sem trabalho e sem valor
Em Cada presidiário
Onde a vida já parou
Senhora Mãe do Carmelo
E do povo sofredor
Dai-nos o Escapulário
Vinde em nosso favor!
Em nossas comunidades
Os jovens a vos louvar
São surfistas e artistas
Todos querem vos amar
Com o Santo Escapulário
Ó minha Mãe do Carmelo
Eu também vou caminhar!
CARMELITAS: Difusão da Devoção Mariana.
- Detalhes
Frei Emanuele Boaga, O. Carm In Memoriam e irmã Augusta de Castro Cotta, CDP
O aspecto mariano do serviço eclesial carmelitano, aparece em numerosas fontes, entre as quais as crônicas conventuais que informam sobre suas festas e celebrações particulares, ajudando a compreender melhor como vinha organizado tal serviço aos fiéis nas nossas igrejas (confissão e comunhão, missa, devoções, tríduos, novenas, etc.).
Encontramos nos séculos XVI-XVIII o cume desta pastoral, mediante a estrutura de mediação pastoral constituída pelas Confrarias do Escapulário. Esta mediação pastoral permitiu à Ordem a partilha de suas próprias riquezas espirituais e marianas a milhares de fiéis, enraizando, profundamente no coração do povo a devoção mariana.
Para compreender a função das Confrarias, como mediação pastoral, é bom considerar que estas constituíam o lugar de encontro, de agregação e de realização dos devotos e de união com a Ordem, expressa da seguinte forma:
- no uso contínuo do Escapulário (como sinal de agregação; fazendo-se a cada ano a troca do Escapulário).
- na participação aos bens espirituais (indulgências) da Ordem.
- no coenvolvimento da vida fraternal a três níveis: oração individual e comunitária, vida sacramental (com escuta da pregação) e colaboração nas obras de misericórdia. Tal compromisso era realizado com ritmos distribuídos de forma variada: diariamente, semanalmente, mensalmente.
Quando as confrarias desapareceram com as supressões das corporações religiosas no século XIX, o devoto ficou isolado e privado de uma estrutura local acolhedora e que o acompanhasse com a mediação dos valores e aspectos vitais ligados ao Escapulário e à vida mariana e espiritual do Carmelo.
CARMELITAS: As Missões “Ad Gentes”
- Detalhes
Frei Emanuele Boaga, O. Carm In Memoriam e irmã Augusta de Castro Cotta, CDP
Apesar de algumas notícias sobre a presença dos Carmelitas na evangelização, já no século XIV no Oriente, pode-se afirmar que o verdadeiro e próprio início da sua atividade missionária, nesta região, acontece no século XVI, com o encontro-confronto entre a Europa e outras realidades culturais e geográficas, depois das viagens de Cristóvão Colombo e de outros navegantes portugueses.
Tal expansão, além da finalidade específica e própria da ação missionária é realizada pelos Carmelitas como forma também de difusão da devoção mariana. Esta finalidade está apresentada em várias licenças concedidas nos anos 1569-1573 pelo Prior Geral João Batista Rossi a nossos religiosos para fazerem-se missionários na América Latina.
VAI ESPÍRITO SANTO! Frei Petrônio.
- Detalhes
VOCÊ VIU? Papa critica quem cuida de bicho, mas deixa vizinho passar fome
- Detalhes
Perante uma incessante chuva, Francisco refletiu sobre o conceito de "piedade"
O papa Francisco lamentou neste sábado (14) que haja gente que sinta compaixão pelos animais, mas depois mostre indiferença perante as dificuldades de um vizinho, ao refletir sobre o conceito de "piedade" durante a Audiência Geral realizada na praça de São Pedro.
Quantas vezes vemos gente que cuida de gatos e de cachorros e depois deixa sem ajuda o vizinho ou vizinha que passa fome?
Perante uma incessante chuva, Francisco oficiou hoje diante de dezenas de milhares de pessoas uma das chamadas audiências jubilares, que são realizadas um sábado de cada mês durante o Jubileu, e alertou que não se deve confundir a piedade com a comiseração hipócrita.
"Hoje precisamos estar atentos e não confundir a piedade com a comiseração, que consiste só em uma emoção superficial, que não se preocupa com o outro", explicou.
"Quantas vezes vemos gente que cuida de gatos e de cachorros e depois deixa sem ajuda o vizinho ou vizinha que passa fome?".
"Não se pode entender a compaixão com os animais, enquanto fica indiferente perante o sofrimento do próximo", acrescentou.
O pontífice argentino explicou aos fiéis que para Jesus "sentir piedade" é "compartilhar a tristeza de quem encontra, mas ao mesmo tempo agir em primeira pessoa para transformá-la em alegria".
Francisco pediu então "que seja cultivada a piedade deixando de lado a indiferença que nos impede de reconhecer o sofrimento dos irmãos que nos rodeiam e nos libertar da escravidão do bem-estar material". Fonte: http://www.bol.uol.com.br
Pág. 342 de 664