ASSEMBLEIA PROVINCIAL-2016: Ano Missionário-01.
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O Paulo Daher, Coordenador da Comissão Provincial da Ordem Terceira do Carmo, fala sobre a Missão e formação dos Sodalícios no lançamento do Ano Eliano Missionário da Ordem Terceira do Carmo-2016. Convento do Carmo da Bela Vista, São Paulo. 27 de janeiro-2016. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
Carisma do Carmelo: A Influência na Igreja.
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João Paulo II, Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, 33
Não será porventura um “sinal dos tempos” que se verifique hoje, não obstante os vastos processos de secularização, uma generalizada exigência de espiritualidade, que em grande parte se exprime precisamente numa renovada carência de oração? Também as outras religiões, já largamente presentes nos paises de antiga cristianização, oferecem as suas respostas a tal necessidade, cegando às vezes a fazê-lo com modalidades cativantes. \nós que temos a graça de acreditar em Cristo, revelador do Pai e Salvador do mundo, temos obrigação de mostrar a profundidade a que pode levar o relacionamento com Ele.
A grande tradição mística da Igreja, tanto no Oriente como no Ocidente, é bem elucidativa a tal respeito, mostrando como a oração pode progredir, sob a forma de um verdadeiro e próprio diálogo de amor, ate tornar a pessoa humana totalmente possuída pelo Amante divino, sensível ao toque o Espírito, abandonada filialmente no coração do Pai. Experimenta-se então ao vivo a promessa de Cristo: “Aquele que me ama será amado por meu Pai, e Eu ama-lo-ei e manifestar-me-ei a ele” (Jo 14,21). Trata-se dum caminho sustentado completamente pela graça, que no entanto requer grande empenhamento espiritual e conhece também dolorosas purificações (a já referida “noite escura”, mas desemboca, de diversas formas possíveis, na alegria inexprimível vivida pelos místicos como “união esponsal”. Como não mencionar aqui, entre tantos testemunhos luminosos, a doutrina de S. João da Cruz e de S. Teresa de Ávila?
A esperança na Escritura.
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*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm, In Memoriam.
Podemos dizer que o tema da esperança é o elemento dinâmico de toda a Sagrada Escritura. Povo de Deus é um título que é penhor de esperança, o que vale também para o mundo e a humanidade como tais porque foram criados por Deus. Neste plano atinge também o indivíduo de acordo com a sua relação, geralmente vocacional, com Deus. É compreensível que o tema da esperança aparece em situações negativas que atingem a vida do povo ou de pessoas individuais mesmo por culpa própria. É o que aparece constantemente nas narrações da história do povo de Israel. Nestes contextos a observância das leis de Deus da parte do povo ou das pessoas entram na própria configuração da esperança cujo horizonte promissor só Deus pode abrir.
No Novo Testamento na presença e pregação de Jesus fazem respirar a esperança: o Reino de Deus está próximo, “Deus não é um Deus de mortos mas de vivos. Ouvindo isso as multidões se extasiavam com seu ensinamento” (Mt 22, 32-33).
As cartas de São Paulo falam muito claro da esperança nas suas várias dimensões: a esperança é obra do Espirito (Gl 5,5) a esperança permeia toda a criação, esperando se libertada da escravidão da corrupção; ela está gemendo como que em dores de parto; também nós que temos as primícias do Espirito gememos em nosso íntimo, esperando a condição filial, a redenção do nosso corpo (Rm 8, 18-26).
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*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm- Eremita Carmelita- foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras, nas montanhas de Lídice, distrito do município de Rio Claro, no estado do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento foi na cidade de Itaguaí/RJ, no dia 12, na Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo.
ASSEMBLEIA-2016: Dia 25.
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ASSEMBLEIA-2016: Mensagem do Padre Provincial.
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O Padre Provincial dos Carmelitas, Frei Evaldo Xavier, O. Carm - Da Província Carmelitana de Santo Elias- Carmelitas, deixa a sua mensagem para esta segunda 25, na Abertura da Assembleia Provincial-2016. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 25 de janeiro-2016. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
3° Domingo do Tempo Comum: Jesus valoriza os Pobres.
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Frei Jorge Van Kampen, O. Carm, In Memoriam. (*17/04/1932 + 08/08/2013)
O aluno que tem facilidade para estudar, geralmente goza de muita estima e consideração dos seus professores. Na maioria das vezes um diploma dá preferência para um bom emprego. Capacidade intelectual é muito valorizada na nossa sociedade. A conseqüência é que muita gente sem facilidade de aprender se sente marginalizada. Ele sempre será um “João Ninguém”.
Complexo de inferioridade encontramos demais na nossa sociedade. Por isso devemos saber respeitar as qualidades dos outros. Qualquer emprego é necessário para o bem comum de todos. Assim como os membros do corpo humano são importantes, embora cada membro tem a sua função. Ninguém é mais e ninguém é menos. Todos são importantes.
Temos as nossas limitações, mas apesar das limitações nós nos completamos e nos complementamos. Alguém pode ser muito inteligente, mas quando tem goteira na sua casa, precisa chamar um pedreiro para consertar. Assim, nas nossas comunidades eclesiais uns ajudam os outros, e todos se completam e se complementam. Hoje Cristo nos convida para pôr as mãos à obra e a trabalhar para o bem comum de todos.
Liturgia da Palavra de Deus. (Neem. 8, 2-10; 1 Cor. 12,12-14, 27. Luc.1,1-4 e 4,14-21).
A palavra de Deus nos ensina a partilhar a fé. Portanto quem se sente responsável, procura repartir a Palavra de Deus. Lucas da credibilidade ao Evangelho, porque anuncia a Palavra de Deus.
Resposta à Palavra de Deus
Proposta do Evangelho de hoje é muito séria. Lucas diz claramente, que o programa de Jesus é levar a Boa Nova, a quem é pobre, se encontra preso, oprimido, cego e desesperado. Seguiremos Jesus com generosidade e amor!
37º SODALÍCIO: Convite do Valcir Neiva.
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O Irmão Valcir Neiva, OTC, da Ordem Terceira do Carmo de Carapicuíba, São Paulo, convida o povo de Deus para a fundação do 37º Sodalício da Província Carmelitana de Santo Elias- Carmelitas, em Osasco/SP, no dia 31 de janeiro-2016. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 22 de janeiro-2016.
PAULO DAHER: Encontro em março-2016.
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Novos tempos na relação entre o carnaval carioca e a Igreja
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Da coluna de Ancelmo Gois, publicada no jornal O Globo, 21-01-2016
Esta bela imagem de fé é da Tia Nilda, ontem, na missa na quadra da Mocidade, em homenagem a São Sebastião. Simboliza novos tempos nas relações entre o carnaval e a Igreja. Tia Nilda, 76 anos, que há 36 desfila na Mocidade, estava devidamente paramentada como integrante da Ala das Baianas, em traje que lembra cultos africanos. Antes da chegada de Dom Orani, a Igreja no Rio praticamente satanizava o carnaval. O nosso cardeal visitou mais de uma vez a Cidade do Samba e, na semana passada, foi à quadra da Portela. Eu apoio. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
SOMOS TODOS 265: Eu Apoio esta luta!
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*Perto de novo do altar: Uma reflexão sobre o Padre Cícero.
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Lira Neto, jornalista
A cena não poderia ser mais significativa: no último domingo, 13 de dezembro, uma pintura a óleo retratando o padre Cícero Romão Batista, em moldura dourada, adentrou a catedral de Nossa Senhora da Penha, na cidade cearense do Crato. A imagem do sacerdote, punido como rebelde em 1898 pelo Santo Ofício, foi conduzida até próximo ao altar principal, por um grupo de seis sacerdotes católicos paramentados.
No púlpito, ao microfone, falando para um templo lotado, o bispo D. Fernando Panico – italiano designado peloVaticano com a missão expressa de pavimentar o caminho para a reabilitação de Padre Cícero – observou: “Ele entrará como romeiro; seu lugar não será ainda o altar, mas ele ficará no meio do povo, invocando e cantando conosco a misericórdia do Pai”.
Em 2001, o cardeal Joseph Ratzinger, então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé – desde 1967 o nome pelo qual passou a ser designado o Santo Ofício –, enviou uma carta reservada à Nunciatura Apostólica do Brasil. O futuro Bento XVI sugeria a reabertura dos arquivos históricos sobre Padre Cícero. Como pano de fundo, a contínua sangria de fiéis no seio da Igreja Católica, proporcional ao avanço das igrejas neopentecostais no Brasil. “Padre Cícero é um ANTIVÍRUS contra os evangélicos”, chegou a dizer D. Fernando Panico numa entrevista ao New York Times.
A entrada da imagem de Padre Cícero na catedral do Crato deve ser entendida como um passo decisivo para sua completa reabilitação – e, quem sabe, para sua posterior beatificação e canonização. Resta saber se o “perdão” oficial tem algum significado para os verdadeiros devotos de Padre Cícero. Uma fé visceral, que sempre se caracterizou pelo seu caráter insubmisso, se deixará cooptar pela assepsia do rito oficial?...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
A religião pode fazer o bem melhor e também o mal pior
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Leonardo Boff
O Papa Francisco nos está resgatando o Cristianismo como movimento, como encontro entre as pessoas e com o Cristo vivo e a misericórdia ilimitada.
Tudo o que é sadio pode ficar doente. Também as religiões e as igrejas. Hoje particularmente assistimos a doença do fundamentalismo contaminando setores importantes de quase todas as religiões e igrejas, inclusive da Igreja Católica. Há, às vezes, verdadeira guerra religiosa. Basta acompanhar alguns programas religiosos de televisão especialmente, de cunho neopentecostal, mas também de alguns setores conservadores da Igreja Católica, para ouvir a condenação de pessoas ou de grupos, de certas correntes teológicas ou a satanização das religiões afro-brasileiras.
A expressão maior do fundamentalismo de cunho guerreiro e exterminador é aquele representado pelo Estado Islâmico que faz da violência e do assassinato dos diferentes, expressão de sua identidade.
Mas há um outro vício religioso, muito presente nos meios de comunicação de massa especialmente na televisão e no rádio: o uso da religião para arrebanhar muita gente, pregar o evangelho da prosperidade material, arrancar dinheiro dos fregueses e enriquecer seus pastores e auto-proclamados bispos. Temos a ver com religiões de mercado que obedecem à lógica do mercado que é a concorrência e o arrebanhamento do número maior possível de pessoas com a mais eficaz acumulação de dinheiro líquido possível.
Se bem repararmos, para a maioria destas igrejas midiáticas, o Novo Testamento raramente é referido. O que vigora mesmo é o Antigo Testamento. Entende-se o porquê. O Antigo Testamento, exceto os profetas e de outros textos, enfatiza especialmente o bem estar material como expressão do agrado divino. A riqueza ganha centralidade. O Novo Testamento exalta os pobres, prega a misericórdia, o perdão, o amor ao inimigo e a irrestrita solidariedade para com os pobres e caídos na estrada. Onde que se ouve, até nos programas católicos, as palavras do Mestre: “Felizes vocês, pobres, porque de vocês é o Reino de Deus”?
Jesus e de Deus, como se fossem realidade disponíveis no mercado. Tais realidades sagradas, por sua natureza, exigem reverência e devoção, o silêncio respeitoso e a unção devota. O pecado que mais ocorre é contra o segundo mandamento: ”não usar o santo nome de Deus em vão”. Esse nome está colado nos vidros dos carros e na própria carteira de dinheiro, como se Deus não estivesse em todos os lugares. É Jesus para cá e Jesus para lá numa banalização desacralizadora irritante.
O que mais dói e verdadeiramente escandaliza é usar o nome de Deus e de Jesus para fins estritamente comerciais. Pior, para encobrir falcatruas, roubo de dinheiros públicos e de lavagem de dinheiro. Há quem possui um empresa cujo título é “Jesus”. Em nome de “Jesus” se amealharam milhões em propinas, escondidas em bancos estrangeiros e outras corrupções envolvendo bens públicos. E isso é feito no maior descaramento.
Se Jesus estivesse ainda em nosso meio, seguramente, faria o que fez com os mercadores do templo: tomou o chicote e os pôs a correr além de derrubar suas bancas de dinheiro.
Por estes desvios de uma realidade sagrada, perdemos a herança humanizadora das Escrituras judeo-cristãs e especialmente o caráter libertador e humano da mensagem e da prática de Jesus. A religião pode fazer o bem melhor mas também pode fazer o mal pior.
Sabemos que a intenção originária de Jesus não era criar uma nova religião. Havia muitas no tempo. Nem pensava reformar o judaismo vigente. Ele quis nos ensinar a viver, orientados pelos valores presentes em seu sonho maior, o do Reino de Deus, feito de amor incondicional, misericórdia, perdão e entrega confiante a um Deus, chamado de “Paizinho” (Abba em hebraico) com características de mãe de infinita bondade. Ele colocou em marcha a gestação do homem novo e da mulher nova, eterna busca da humanidade.
Como o livro dos Atos dos Apóstolos o mostra, o Cristianismo inicialmente era mais movimento que instituição. Chamava-se o “caminho de Jesus”, realidade aberta aos valores fundamentais que pregou e viveu. Mas na medida em que o movimento foi crescendo, fatalmente, se transformou numa instituição, com regras, ritos e doutrinas. E aí o poder sagrado (sacra potestas) se constituiu em eixo organizador de toda a instituição, agora chamada Igreja. O caráter de movimento foi absorvido por ela. Da história aprendemos que lá onde prevalece o poder, desaparece o amor e se esvai a misericórdia. Foi o que infelzmente aconteceu. Hobbes nos alertou que o poder só se assegura buscando mais e mais poder. E assim surgiram igrejas poderosas em instituições, monumentos, riquezas materiais e até bancos. E com o poder a possibilidade da corrupção.
Estamos assistindo a uma novidade que cabe saudar: o Papa Francisco nos está resgatando o Cristianismo mais como movimento do que como instituição, mais como encontro entre as pessoas e com o Cristo vivo e a misericórdia ilimitada que a férrea disciplina e doutrina ortodoxa. Ele colocou como Jesus, a pessoa no centro, não o poder, nem o dogma, nem o enquadramento moral. Com isso permitiu que todos, mesmo não se incorporando à instituição, podem se sentir no caminho de Jesus na medida em que optam pelo amor e pela justiça.
Fonte: http://cartamaior.com.br
Universal pede dinheiro a fiéis para lotar cinemas de Os Dez Mandamentos
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Em um esforço quase bíblico para lotar os cinemas de espectadores do filme Os Dez Mandamentos, a Igreja Unviersal do Reino de Deus está pedindo dinheiro aos fiéis mais abonados para supostamente comprar ingressos para pessoas carentes. Os pastores da igreja também estão incentivando os frequentadores de cultos a adquirirem ingressos antecipadamente e, assim, transformar o longa derivado da novela na maior na maior bilheteria do cinema nacional. Na periferia, pastores interrompem as reuniões (como agora são chamadas os cultos da igreja) para exibir trailers do filme.
A reportagem do Notícias da TV presenciou um pedido de "oferta" para a compra de ingressos no templo da avenida João Dias, em Santo Amaro (zona Sul de São Paulo), na última terça-feira (12). Durante o culto, os obreiros (ajudantes) entregavam um envelope com o logotipo de Os Dez Mandamentos, enquanto os pastores pediam para os fiéis depositarem a quantia que pudessem para ajudar na "causa". O envelope com o dinheiro podia ser devolvido no mesmo dia ou na próxima reunião.
O encontro, que começou às 20h, foi liderado pelo bispo Nilton Patrício, o mesmo que comanda alguns dos programas da Universal na TV. Ele foi auxiliado no púlpito por alguns pastores, todos vestidos de branco. Em pouco mais de uma hora e meia de culto, o bispo falou sete vezes de Os Dez Mandamentos - O Filme.
Patrício lembrava aos presentes da data de estreia (28 de janeiro) e dizia que a produção havia mudado a vida de um pai de santo. "Depois que viu Os Dez Mandamentos, ele deixou de ser pai de santo, perdão, deixou de ser pai de encosto. É verdade. A palavra [de Deus] muda. Você vai receber o envelope, colocar a quantia que quiser e devolver na próxima reunião da cura", repetia.
O ritual de Os Dez Mandamentos
Antes da entrega do envelope, porém, todo um ritual foi seguido. O tema do dia era a cura. Após uma rápida leitura de trechos da Bíblia, foram entregues vários objetos aos presentes: um pano vermelho, um pequeno frasco com óleo e correntinhas. Em seguida, começou a "sessão do descarrego".
Fiéis surgiram em um estado de transe, como se estivessem possuídos por espíritos malignos. No final da cerimônia, os espíritos foram "expulsos" pelas orações. Nesse momento, o bispo Patrício pediu dinheiro pela primeira vez _para a igreja, não para o filme.
"Está feliz, está curado? Você crê? Então pega esse envelope e faz a sua oferta. Podem ser mil reais, 500 reais, duzentos, cem, vinte, uma moeda. Doe o melhor que você tiver", disse o bispo. Quase todos os 4.000 presentes colaboraram.
Em seguida, Patrício falou da importância do dízimo, dos 10% do salário que todo fiel deve doar à igreja além das "ofertas" extras. Após um rápido sermão, o bispo, enfim, pediu a doação para Os Dez Mandamentos. Muitos fiéis atenderam.
"A gente coloca [no envelope] qualquer quantia para a igreja poder comprar ingressos para os carentes. Tem gente que quer ir e não tem dinheiro. Eu já comprei os meus", explicou uma jovem senhora que estava com os dois filhos, a irmã e o marido.
Estratégia de marketing
Uma jornalista frequentadora de vários grupos da Igreja Universal confirmou ao Notícias da TV que desde o início do ano os pastores têm pedido dinheiro para comprar bilhetes para o filme. Ela pertence a uma unidade do ABC.
"Os ingressos que a igreja compra estão sendo distribuídos em bairros carentes. Há muita gente que não tem condições de pagar R$ 25 para ir ao cinema. A ideia também é lotar as sessões de cinema nos quatro primeiros dias. A Universal quer bater o recorde de bilheteria. Trata-se também de estratégia de marketing, mas doa quem quer e quanto puder. Não é o dízimo, é uma oferta. O dízimo é 10% do seu salário e também não é obrigatório", contou ela, que preferiu não se identificar.
O culto ao qual o Notícias da TV testemunhou foi filmado para passar na TV _a igreja ocupa as madrugadas da Record e arrenda canais como o 21, da Band, e a rede CNT. Na TV, no entanto, não é mostrado o momento em que Nilton Patrício pede dinheiro para comprar ingressos.
Na semana passada, os templos da Universal também exibiram, entre um culto e outro, uma reportagem do Domingo Espetacular sobre o sucesso da venda antecipada dos ingressos de Os Dez Mandamentos já foram vendidos mais de 1,5 milhão de tíquetes. Fiéis também relatam que trailers do longa foram apresentados durante cultos em igrejas de Taboão da Serra e Diadema, cidades da Grande São Paulo.
*O Papa oferece uma tarde de serenidade no circo aos sem-teto
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Há um ano, dirigindo-se às pessoas que trabalham no circo, Papa Francisco, durante uma audiência geral, disse: “As pessoas que realizam espetáculos no circo criam beleza, são criadores de beleza. E isto faz bem à alma. Quanta necessidade nós temos de beleza!”. Para oferecer um encontro com esta beleza, Bergoglio, mediante a Limosnería apostólica conduzida pelo bispo Konrad Krajewski, oferecerá hoje um espetáculo de circo a duas mil pessoas desabrigadas. Além disso, os "sem-teto" poderão desfrutar do serviço de hospital móvel que se instalará na área onde as tendas de circo serão montadas; quem quiser pode ir a uma consulta com os médicos e receber, no final, um lanche. A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 14-01-2016. A tradução é de Evlyn Louise Zilch.
Este é o comunicado da Limosnería apostólica: Na quinta-feira, 14 de janeiro de 2016, à tarde, será oferecida aos pobres, aos sem-teto, aos refugiados, a um grupo de prisioneiros, aos mais necessitados, além de voluntários, a oportunidade de participar de um espetáculo de circo. O Rony Roller Circus, no caminho de Torrevecchia (Roma, ed.) disponibilizou os 2 mil lugares de sua tenda para este evento de caridade”...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
FILHOTES DE ELIAS: É hora de Evangelizar...
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LANÇAMENTO NESTE DOMINGO: “Filhote de Elias- A Réplica da Imagem Peregrina do Profeta Elias- Para adquirir, mande um e-mail para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. (Frei Petrônio de Miranda). Número de imagens limitadas!
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