DOM PAULO CARDOSO, CARMELITA. Aos 80 anos, bispo pernambucano de “malas prontas” para servir à África.
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Abertos à missão além-fronteiras, 19 missionárias e três missionários que encerraram neste dia 27, curso ad gentes no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília, seguem viagem para servir em cinco países da África, além da Bolívia, Equador, Guatemala, Haiti e Israel. Para alguns destes religiosos, a missão no exterior começa logo, como no caso das missionárias enviadas ao Haiti. Outros estão preparados para ir além-fronteiras a partir do próximo ano. Algumas características são comuns neste grupo, que passou por formação durante o mês de agosto, no CCM - alegria, despojamento e a convicção do sentido missionário que marca esta etapa de suas vidas.
Na convivência de 25 dias, um testemunho missionário ficou bem evidente para os demais: dom Paulo Cardoso, 80 anos, bispo emérito de Petrolina (Pernambuco), de “malas prontas” para a partir de janeiro, assumir o Zimbabué e Moçambique, na África, como sua nova casa.
Da ordem carmelita, com uma boa bagagem como presbítero e bispo, dom Paulo encarou com naturalidade quase um mês de formação. O agreste, onde nasceu, no sertão de Caruaru, talvez seja o responsável pelo modo generoso e acolhedor, próprio do povo nordestino. As palavras profundas e a convicção, são da espiritualidade carmelita.
Servir e aprender foram às palavras mais pronunciadas pelo bispo emérito durante entrevista para as Pontifícias Obras Missionárias (POM).
Dom Paulo, interessante essa sua disposição em seguir para a África. O senhor permaneceu aqui em Brasília, no CCM, por um mês, fazendo essa formação além-fronteiras. O que lhe motivou?
Primeiro a própria missão ad gentes como tal, porque na minha diocese, há missão, mas na característica de missões populares e pastoral dos santuários. Desde que ingressei na Ordem Carmelita tive essa preferência pela missão além-fronteiras. Fiquei 27 anos na diocese de Petrolina e alimentava esse sonho no coração. Já fui em outras duas ocasiões para Moçambique e agora é claro, como terminei meu pastoreio de 30 anos, em termos de administração, estou voltando para servir. Porque a Igreja é Missão e estou indo agora indefinidamente, até quando Deus quiser e permitir.
É um exemplo esse seu ardor missionário, disposto a ir além. Lá na África, o senhor já tem uma missão específica?
Costumo repetir em tom de brincadeira, mas é sério. Vale para todos nós. A Missão não admite aposentadoria, nem por idade, nem por tempo de serviço. Nós temos no Zimbabué um chamado noviciado de língua inglesa, então, vou lá para ajudar na formação. Durante um período mais prolongado vou estar em Moçambique, em nossa missão na periferia de Matola. Temos lá um povo acolhedor e alegre, temos muito a aprender com eles.
Neste curso do CCM, passaram 22 corações missionários, abertos ao chamado fora do Brasil. O que o senhor diz aqueles que estão em suas realidades, em termos de fazer algo pelo Reino de Deus?
Eu convido especialmente os religiosos, a experimentar a alegria de poder doar um pouco da própria vida na missão ad gentes. E aos jovens convido a se doarem a um projeto na África, onde há muitas carências, mas é um dar onde se recebe muito mais. Portanto, a minha intenção também, quem sabe, é motivar essa juventude para que descubram o sentido de serem missionários. Eu insisto com os seminaristas que ajudei a formar, para que despertem essa convicção profunda de que ser Igreja é ser missionária. A Missão é de Deus. Ele nos confiou e tornou-se missão de todos nós. Fonte: http://www.pom.org.br
“Os adversários de Francisco não depõem as armas”, revela Marco Politi
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“Os adversários de Francisco não depõem as armas” e suas expectativas são que “seu pontificado termine logo”, assinala o jornalista italiano Marco Politi, em um ensaio dedicado ao atual Papa argentino. A reportagem é publicada por Religión Digital, 30-08-2015. A tradução é de André Langer.
Politi, em Francisco entre os lobos, defende que o atual pontífice, “já no terceiro ano de seu pontificado, continua percorrendo com determinação o caminho de uma reforma que aponta para uma profunda remodelação das estruturas do catolicismo romano, do estilo de vida de suas instituições e da aproximação da Igreja com o mundo contemporâneo”.
Francisco entre os lobos. O segredo de uma revolução, do jornalista e escritor Marco Politi, acaba de ser publicado em castelhano pela Fondo de Cultura Económica e será divulgado na América Latina. “O pontífice argentino está consciente de ter posto em marcha uma empresa que supera o término do seu pontificado, uma questão que – segundo Politi – não o inquieta”. “Um cardeal, membro de um conselho da coroa, afirma que Francisco escuta muito, mas dá a nítida impressão de ter bem claro o seu projeto na cabeça”, assevera Politi em seu ensaio.
O jornalista e escritor italiano acredita que “reformar a Igreja católica é difícil, mais ainda os seculares mecanismos de poder da cúria romana”, onde encontrou “muitos obstáculos”. Obstáculos que se originam “por inércia, porque se negam a abandonar os hábitos do passado, ou por apego a esquemas doutrinários rígidos”, enumera. “Os opositores são tenazes e nos bastidores sua agressividade se traduz em uma crescente campanha de desautorização do Papa. Sua esperança é que seu pontificado termine logo”, diz Politi.
As intervenções do Papa Francisco “inserem-se na robusta linha da Doutrina Social da Igreja, que ao longo de um século tornou-se cada vez mais incisiva”, reforça Politi em sua análise. Outros pontífices, como Leão XIII e João XXIII, bradaram contra a “injustiça”, e também Bento XVI em sua encíclica Caritas in Veritate “insistia nos deveres éticos do mundo da economia e das finanças” e até denunciou “a crescente erosão dos direitos humanos dos trabalhadores”.
Mas, dentre todos os papas, seus documentos e discursos, “percebe-se em Francisco algo particular: o selo da experiência pessoal” adquirida “ali onde as favelas se encontram com os arranha-céus”, em referência ao seu passado como cardeal de Buenos Aires. Politi também afirma que Francisco não vem do “fim do mundo” como, “com uma pitada de auto-ironia disse aos fiéis na noite de sua eleição”, congregados na Praça de São Pedro.
Francisco é o primeiro papa que “nasceu, cresceu e viveu em uma metrópole contemporânea” e – mesmo procedendo de uma região afastada da Europa – “é o único que se alimentou da experiência tumultuosa, dramática e multifacetada de uma cidade gigantesca, em torno da qual gravitam 13 milhões de habitantes”, compara Politi.
O autor de Francisco entre os lobos é considerado um dos mais destacados especialistas sobre as questões vaticanas e, atualmente, é colunista do Il Fatto Quotidiano, além de colaborador habitual da RAI, BBC e France 2. Fonte:http://www.ihu.unisinos.br
OLHAR CARMELITANO: O Chamado de Eliseu (1º Reis 19,19-21)
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Frei Emanuele Boaga, O.Carm. - Augusta de Castro Cotta, CDP
A história no seu contexto
A história do chamado de Eliseu se liga bem com a precedente a ela. Nesta vemos Elias seguir uma das ordens de Deus (19,16b) e assim agir para desenvolver o processo que levaria a vitória sobre o baalismo como Deus prometera (19,17).
Na nossa história o elemento principal para a eleição de Eliseu não é a unção, mas o manto de Elias. Talvez que um certo tipo de manto fosse a veste distintiva de um profeta (2 Reis 2,13-14). Neste caso o manto simboliza sempre a missão da pessoa e contém os poderes daquele que o usa (2 Reis 2,13-14). Também, jogar o manto sobre alguém indicava ainda o direito do proprietário do manto sobre a pessoa que o recebia (ver Ruth 3,9).
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Ex-núncio processado por pedofilia teve morte natural, indica necropsia.
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O arcebispo Josef Wesolowski, foto, ex-núncio do Vaticano - ou embaixador - para a nação caribenha, foi expulso do sacerdócio por autoridades da Igreja Católica Romana.
O arcebispo Josef Wesolowski, ex-núncio do Vaticano - ou embaixador - para a nação caribenha, foi expulso do sacerdócio por autoridades da Igreja Católica Romana
Josef Wesolowski, o ex-núncio polonês que seria o primeiro processado no Vaticano por abusos sexuais de menores de idade, morreu na madrugada de sexta-feira de causas naturais relacionadas a um problema cardíaco, anunciou neste sábado o Vaticano, comunicando os primeiros resultados da necrópsia.
O procurador do Vaticano ordenou a necrópsia após Jozef Wesolowski ser encontrado morto em seu domicílio, onde estava em prisão domiciliar desde setembro de 2014. Uma freira que vivia no mesmo imóvel teria o encontrado sem vida, em frente a sua televisão, ainda ligada, nas primeiras horas da manhã de sexta-feira, segundo o jornal italiano Il Messaggero.
Uma comissão de três especialistas, coordenada pelo professor Giovanni Arcudi, médico legista da Universidade de Roma Tor Vergata, realizou a necrópsia na sexta-feira à tarde. "De acordo com as conclusões iniciais da avaliação macroscópica, a causa natural da morte, relacionada a um evento cardíaco, é confirmada". "Nos próximos dias, a promotoria irá receber os resultados subsequentes dos exames laboratoriais habituais da Comissão". O velório de Jozef Wesolowski ocorrerá na segunda-feira, dia 31 de agosto, às 17 horas na capela do governadoria do Vaticano, segundo informou o padre Ciro Benedettini.
O velório será conduzido por seu compatriota, o arcebispo polonês Konrad Krajewski. A cerimônia será aberta a todos os fieis, mas fotos e vídeos estão vetados. O corpo do defunto será transferido para a Polônia, a pedido de sua família, "segundo todas as probabilidades" já no dia seguinte, de acordo com o padre Benedettini.
Esta morte súbita terminou abruptamente com o primeiro julgamento no Vaticano por abuso sexual de menores. O ex-núncio de 67 anos, que atuou na República Dominicana, tinha problemas de saúde e pelo menos desde dezembro sofria de depressão. Wesolowski foi internado em um hospital em julho, um dia antes do início de seu julgamento.
Na ocasião, suspeitou-se de uma tentativa de suicídio, já que fontes não oficiais do hospital romano Gemelli onde foi internado asseguraram à imprensa que ele havia dado entrada depois de ter ingerido uma mistura de medicamentos e álcool. Julgado por atos de pedofilia com crianças de idade variando entre 13 e 16 anos e posse de grande quantidade de material pornográfico que ele baixou dos computadores da Santa Sé, o ex-núncio poderia pegar de seis a sete anos de prisão, sem contar com possíveis circunstâncias agravantes.
No plano canônico (justiça eclesiástica), ele havia sido julgado e punido em junho de 2014 pela Congregação para a Doutrina da Fé, que o reduziu ao seu estado laical, a pena máxima para um prelado. O processo teria ilustrado a linha de conduta mais dura do Vaticano para enfrentar o escândalo dos abusos de padres pedófilos, principalmente nos anos 1960-1980.
As revelações a respeito nos últimos 15 anos desacreditaram profundamente a instituição da Igreja católica. A Santa Sé anunciou em junho a criação de uma nova instância eclesiástica para punir os bispos culpados de negligência - ou cumplicidade - em relação aos padres pedófilos sob sua autoridade. Além disso, uma comissão de especialistas internacionais auxilia há um ano o papa a encontrar meios para evitar os abusos pedófilos. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
22º Domingo do Tempo Comum: Homilia do Papa Francisco.
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Neste domingo, 30 de agosto, antes de rezar o Angelus com os fiéis e peregrinos presentes na Praça de São Pedro, o Papa Francisco meditou sobre o Evangelho do dia e rezou pelos migrantes. Apresentamos as palavras do Papa:
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O Evangelho deste domingo apresenta uma disputa entre Jesus e alguns fariseus e os escribas. A discussão é referente ao valor da "tradição dos antigos" (Mc 7,3) que Jesus, referindo-se ao profeta Isaías, define "preceitos dos homens" (v. 7), e que nunca deve ficar no lugar do "mandamento de Deus" (v. 8). As prescrições antigas compreendiam não apenas os preceitos que Deus revelou a Moisés, mas uma série de regras que especificavam as indicações da lei mosaica. Os interlocutores aplicavam tais normas de uma forma muito escrupulosa e as apresentavam como uma expressão de religiosidade autêntica. Portanto, repreendem Jesus e os seus discípulos pela transgressão delas, em particular, daquelas relacionadas com a purificação exterior do corpo (cf. v. 5). A resposta de Jesus tem a força de um pronunciamento profético: "Ignorando o mandamento de Deus - diz - observam a tradição dos homens" (v. 8). São palavras que nos enchem de admiração por nosso Mestre: sentimos que nEle há verdade e que a sua sabedoria nos liberta de preconceitos.
Mas atenção! Com essas palavras, Jesus quer alertar também a nós, hoje, que ao manter a observância exterior da lei seja suficiente para ser bons cristãos. Como à época para os fariseus, há também para nós o perigo de nos consideramos adequados ou, pior, melhor do que os outros pelo simples fato de observar as regras, as tradições, mesmo se não amamos o próximo, somos duros de coração, soberbos, orgulhosos. A observância literal dos preceitos é algo estéril se não muda o coração e não se traduz em atitudes concretas: abrir-se ao encontro com Deus e à Sua Palavra, a oração, buscar a justiça e a paz, ajudar os pobres, os fracos, os oprimidos. Todos sabemos que, nas nossas comunidades, nas nossas paróquias, nos nossos bairros, quanto mal fazem à Igreja e são motivo de escândalo as pessoas que se dizem muito católicas e vão muitas vezes na igreja, mas, depois, na sua vida quotidiana, descuidam da família, falam mal de outros e assim por diante. Isso é o que Jesus condena, porque é um contra- testemunho cristão.
Continuando a exortação, Jesus se concentra em um aspecto mais profundo e afirma: "Não existe nada fora do homem que, entrando nele, possa torná-lo impuro. Mas são as coisas que saem do homem que o tornam impuro"(v. 15). Desta forma, sublinha a primazia da interioridade, ou seja, a primazia do "coração": não são coisas exteriores que nos fazem santos ou não santos, mas é o coração que expressa as nossas intenções, as nossas escolhas e o desejo de fazer tudo por amor a Deus. As atitudes exteriores são a consequência do que decidimos no coração, mas não o contrário: com as atitudes exteriores, se o coração não muda, não somos verdadeiros cristãos. A fronteira entre o bem e o mal não passa fora de nós, mas sim, dentro de nós. Podemos nos perguntar: Onde está meu coração? Jesus diz: "O teu tesouro é onde está o seu coração". Qual é o meu tesouro? É Jesus, a sua doutrina? É o coração bom ou o tesouro é outra coisa? Portanto, é o coração que deve ser purificado e convertido. Sem um coração purificado, não se pode ter mãos verdadeiramente limpas e lábios que pronunciem palavras sinceras de amor - tudo é duplo, uma vida dupla - lábios que pronunciam palavras de misericórdia, perdão. Somente isso só pode fazer o coração sincero e purificado.
Peçamos ao Senhor, por intercessão da Virgem Santa, para nos dar um coração puro, livre de toda hipocrisia. Esse é o adjetivo que Jesus disse aos fariseus: "hipócritas", porque dizem uma coisa e fazem outra. Um coração livre de toda hipocrisia, para que sejamos capazes de viver de acordo com o espírito da lei e alcançar o seu fim, que é o amor. Fonte: http://www.zenit.org
*Papa no Angelus. Cidade do Vaticano, 30 de Agosto de 2015.
Seminários e Conventos: Um olhar a partir da sexualidade.
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Muitos formadores de seminários e conventos não conhecem as feridas que os candidatos trazem.
Entrevista à irmã Lacambra, especialista em temas de sexualidade humana.
Por José Antonio Varela Vidal
ZENIT: Por que o tema da sexualidade, com suas perversões, tornou-se uma notícia de todos os dias?
IR. LACAMBRA: Em primeiro lugar considero a sexualidade sagrada, criada por Deus e, portanto um presente seu. As perversões são ocasionadas por vários fatores inerentes a traumas, estupros e abusos de todo tipo. Sendo Puerto Rico uma sociedade matriarcal, onde a mãe faz quase tudo com relação aos filhos, e o pai se dedica a trazer o sustento para o lar, - hoje muitas mães trabalham e não têm tempo para os filhos -, são os filhos que ficam afetados por isso e em muitos casos se debilitam. Tudo isso faz com que muitas feridas fiquem impressas no cérebro e os acompanhem por toda a vida. Se estas feridas não são tratadas com cuidado por diversos profissionais qualificados na matéria, juntos com a consciência séria da participação de Deus nas nossas vidas, teremos diante de nós adultos com muitos distúrbios de comportamento e de personalidade; problemas que mais adiante se manifestarão tanto na vida matrimonial como na vida religiosa.
E isso pode ser mudado?
IR. LACAMBRA: Existem sacerdotes, psiquiatras, psicólogos e sexólogos que trabalham com isso, e pelo que a experiência está me ensinando, é necessário trabalhar rapidamente para eliminar, na medida do possível, as feridas que impedem os homens de adquirir a libertação; lembremos de que somos imagem e semelhança de Deus e são as feridas que nos impedem de sentir no nosso ser esse “menino” ou “menina” criada por Deus e que constantemente está gritando dentro de nós porque quer ser o que Deus, Nosso Senhor quis que fosse: seu filho ou filha querida.
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*A Ordem do Carmo e a Revolução Francesa
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Recordando a História da Ordem do Carmo, os séculos XVI e XVII foram séculos de grande expansão da Ordem através da devoção Mariana propagada pelos escritos da Espiritualidade Carmelitana e também pela atuação das Ordens Terceiras e Confrarias do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.
No início so século XVI havia 30 Províncias 693 Conventos, 12.000 Religiosos e 75 Mosteiros femininos com 1500 Monjas de Clausura. No fim do século XVIII irrompeu o furacão da Revolução Francesa quando a Ordem do Carmo estava com 15.000 Religiosos. A Revolução Francesa partiu para as perseguições contra a Igreja e as Ordens Religiosas, então o número de Religiosos Carmelitas foi reduzido a 757 e a sua recuperação só aconteceu no início do século XX...
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http://www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2015/08/a-ordem-do-carmo-e-revolucao-francesa_29.html
*O CORAÇÃO DA REGRA DO CARMO, QUAL É?
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Frei Bruno Secondin, O. Carm.
A vocação do Carmelo à oração
Toda a Regra toda propõe logicamente um itinerário em direção à maturidade. Já o demonstramos no próprio esquema, mas há também expressões que mais diretamente se referem a esta perspectiva.
A tradição dos séculos delineou a fisionomia do Carmelita segundo o capítulo 7º: oração e solidão. Somos definidos assim como homens e mulheres da espiritualidade, da vida interior, da oração. Hoje se diz frequentemente que as nossas comunidades são fraternidades orantes.
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TARDE TE AMEI: Santo Agostinho.
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Cardeal Levada é detido no Havaí por dirigir bêbado
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O cardeal William Joseph Levada, residente em Menlo Park, foi detido na semana passada quando dirigia em Ilha Grande, disse a porta-voz policial Chris Loos. Levada não estava com acompanhantes. Foi detido por suspeita de dirigir em estado de embriaguez. A reportagem é publicada por Religión Digital, 26-08-2015. A tradução é do Cepat.
Ficou em liberdade após pagar uma fiança de 500 dólares. No dia 24 de setembro, deve comparecer no tribunal do distrito de Kona. Em uma declaração emitida pela Arquidiocese de San Francisco, o prelado de 79 anos disse que lamentava o seu erro e que cooperará com as autoridades. Levada foi detido após um agente da patrulha de Kona o ver dirigir de maneira errada na estrada Queen Kaahumanu, disseram as autoridades.
Levada começou sua gestão como arcebispo de San Francisco em 1995. Entre maio de 2005 e junho de 2012, foi prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, durante o papado de Bento XVI. Foi um dos dignitários de maior peso na Igreja católica. Levada renunciou em 2012.
Mike Brown, porta-voz da Arquidiocese de San Francisco, confirmou que o cardeal estava de férias no Havaí com amigos religiosos. Levada é agora prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé e arcebispo emérito de San Francisco. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Morre no Vaticano ex-arcebispo acusado de pedofilia
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Cidade do Vaticano (RV) – Faleceu na madrugada desta sexta-feira (28/8) no Vaticano, o ex-Núncio Apostólico na República Dominicana, Józef Wesolowski, aos 67 anos.
Segundo as autoridades vaticanas, que realizaram as primeiras constatações, a morte de Dom Józef deu-se por causas naturais. O Promotor de Justiça vaticano pediu uma autópsia, que será feita ainda nesta sexta-feira, cujos resultados serão comunicados oportunamente. O Santo Padre foi devidamente informado sobre o acontecimento.
Józef Wesolowski estava em prisão domiciliar no Estado da Cidade do Vaticano acusado de abusos cometidos contra menores de idade na República Dominicana. O arcebispo emérito polonês era Representante da Santa Sé na República Dominicana, Porto Rico e Haiti, de 2008 a 2013.
A decisão da prisão domiciliar, sem precedentes, foi tomada pelo Tribunal do Vaticano, após investigações sobre o caso do ex-Núncio Wesolowski “acusado no processo penal por fatos graves de abuso de menores”.
O ex-Núncio já havia sido condenado, em primeira instância, pela Congregação para a Doutrina da Fé, “à redução à condição laical, após um processo penal administrativo, com base no Direito Canônico”.
“Devido às condições de saúde do acusado – comprovada por documentação médica – as autoridades judiciais vaticanas decidiram colocá-lo em prisão domiciliar, com as limitações ligadas a esta condição. Desta forma, Wesolowski, cidadão polonês, não tem mais imunidade diplomática do Vaticano.
Segundo desejo expresso pelo Papa Francisco, “um caso tão grave e delicado como este devia ser resolvido sem demora, com o rigor justo e necessário”. O processo Dom Wesolowski ainda se encontrava em andamento. (MT). Fonte:http://www.news.va/pt
CD- LEVANTA ELIAS! Canto do ofertório
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Do Projeto, “Levanta Elias”, veja o ensaio em preparação da gravação de um CD para o Ano Eliano Missionário-2016, da Ordem Terceira do Carmo. No vídeo, CANTO DO OFERTÓRIO da Missa de Elias. Letra: Irmã Natalina Grande, O. Carm. Música: Frei Victor Kruger, O. Carm. Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 26 de agosto-2015.
Canto do ofertório.
Letra: Irmã Natalina Grande, O. Carm.
Música: Frei Victor Kruger, O. Carm.
1-Pão e água no deserto, a Elias levantou, pra fazer a caminhada, como o anjo lhe mandou.
Ó Deus Pai, também pedimos, neste vinho, neste pão, como Elias no caminho, nos sustente a tua mão!
2- Santo Elias, no Carmelo, sacrifício ofereceu: Testemunha a seu povo, que Javé, só Ele é Deus!
3- Como Elias ser Profeta, ainda hoje é compromisso, da palavra que liberta, do amor que é serviço.
Dei a Eucaristia ao Papa Francisco
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Monsenhor Bonora, num “tête-à-tête” com Bergoglio, sentado entre os fiéis durante a missa dedicada a Pio X, na Basílica de São Pedro de Davi Nórdico.
Encontrar-se improvisamente num “tête-à-tête” com o Papa na missa: embora o Vaticano não nos surpreenda atualmente mais tanto pela liberdade com que o Papa Francisco se move entre os vários ambientes, sobretudo na Casa Santa Marta onde reside, encontrar-se diante dele sem prévio aviso faz sempre certo efeito. Aconteceu sexta-feira, às 7h, ao monsenhor Lucio Bonora, sacerdote da Diocese de Treviso, já assistente da ACR, por tantos anos na Casa Toniolo, depois pároco em Canizzano de Treviso e atualmente oficial na Secretaria de Estado Vaticana e diretor do arquivo diocesano de Treviso. O Papa decidiu assistir à missa e fazer a comunhão junto aos outros fiéis que chegaram entrementes, que seguramente também eles ficaram sem palavras. O texto foi publicado pelo jornal La Tribuna di Treviso, 23-08-2015. A tradução é de Benno Dischinger.
Para mons. Bonora esta “improvisação pontifícia” significou também descobrir a devoção do Papa Bergoglio por Pio X, o Papa do catecismo. “Como a cada ano”, conta dom Lucio, “por ocasião da festa de São Pio X o altar da Apresentação na Basílica de São Pedro, onde está exposto o corpo do Papa Sarto, é particularmente enfeitado. Eu tinha saído da sacristia para celebrar a missa, quando o pessoal da Gendarmaria me avisou que o Santo Padre estava ali em prece”. Os olhos de dom Lucio se encontraram com os do Papa. O que fazer? É o próprio Papa Francisco que faz sinal a dom Lucio para iniciar a celebração. “O Papa estava sentado no primeiro banco: atrás dele algumas pessoas recém entradas na basílica, que abre exatamente às sete. O Papa permaneceu para a missa, como eles. Depois, no momento da comunhão, depois que três ou quatro pessoas já se tinham posto em fila diante de mim, ele se levantou e se pôs atrás deles. Depois voltou a seu lugar, sem sentar-se, mas permanecendo em oração”. Acaba a missa, o Papa retornou à Casa Santa Marta e dom Lucio à sacristia: encontraram-se pouco depois num pátio exterior à basílica. “Eu tinha vindo para uma prece minha”, disse-me o Papa, “porque já havia celebrado a missa mais cedo, mas depois vi que vinhas ao altar para celebrar, e então permaneci. Eu te havia dito que sou devoto de São Pio X”.
E isto, sobretudo em referência ao catecismo. “De fato”, prossegue dom Lucio, “em cada 21 de agosto, quando estava em Buenos Aires, celebrava a jornada dos catequistas”. Mas, havia outro particular que havia evidenciado a devoção do Papa Bergoglio pelo Papa Sarto [Alfaiate]: a decisão de não preparar mais o presépio, no Natal, sobre o altar da Apresentação, visto que por algum tempo o corpo de Pio X não era visível aos olhos dos fiéis. Ao contar a Riese o encontro ocorrido entre o Papa e mons. Bonora foi o bispo Mons. Gardin, na missa solene. Um episódio acolhido com grande felicidade pelos moradores de Riese: “Nos haviam dito que o Papa Francisco e Pio X são muito próximos”, diz um fiel no final da procissão, “a simplicidade deste encontro o confirma”. Fonte:http://www.ihu.unisinos.br
* OLHAR CARMELITANO: MASS MEDIA E ESPIRITUALIDADE
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Frei Henk Husktra, O. Carm
Visão geral
A comunicação sempre acontece através de um meio, meio e comunicação estão sempre ligados. A revolução na comunicação significa também revolução na cultura: nos costumes, na fé, etc.
Cultura oral
Comunicação Oral = comunicação interpessoal, com os sujeitos presentes um ao outro, podem reagir um com o outro diretamente. É a comunicação das pequenas comunidades, garantia para a continuidade da vida, centro da comunidade. Nesta nasceu e se desenvolveu a cultura cristã (passando da cultura oral - judia - para a cultura escrita - grega). É a comunicação através da presença física de emissor e receptor...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
*Eliseu pede uma dupla porção do espírito de Elias
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Frei Carlos Mesters, O. Carm.
Elias estava para ser arrebatado ao céu. Os dois estão indo para o Jordão. Os irmãos profetas os observam de longe. Todos eles estão meio apreensivos. Depois que Elias e Eliseu passaram o rio Jordão, Elias diz a Eliseu: "Peça o que quiser antes que eu seja arrebatado da sua presença!" Eliseu pede: "Deixe-me como herança uma dupla porção do seu espírito".
Naquele tempo, o filho mais velho recebia dos pais uma dupla porção da herança (Dt 21,17). Era para não diminuir ou pulverizar a propriedade da família e permitir que a herança pudesse ser preservada integralmente para as gerações seguintes.
Pelo pedido que fez a Elias, Eliseu mostrou ter plena consciência da sua missão como filho mais velho que deve preservar a herança do profeta Elias.
Hoje, nós somos Eliseu, o filho mais velho. Nossa herança é o duplo espírito de Elias a ser preservada integralmente. Esta herança não pode ser diminuída nem pulverizada, mas deve continuar na íntegra e irradiar nos outros, através do nosso testemunho.
*DO LIVRO: VIVER NO CARMELO EM OBSÉQUIO DE JESUS CRISTO
Mística não mágica
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*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm, In Memoriam.
Você não pode aprender encontrar-se com Deus, você O encontra quando O encontra. Não existem técnicas nem rituais para trazer Deus. Deus, ele mesmo escolhe sua presença com total liberdade. “Eu sou aquele que sou ... ’Eu sou’ envia-me a vós” (Ex 3, 14). Este dado questiona determinadas práticas devocionais: você não pode obrigar Deus por meio de formas eu você mesmo escolheu. Deus não pode ser manipulado. A relação face-a-face com Deus é absolutamente livre. O valor de muitas técnicas que hoje em dia são importadas do Oriente só pode ser avaliado de acordo com a medida do respeito e da liberdade com que se aproximam de Deus e dos homens.
Miguel de Santo Agostinho conta que fica às vezes impressionado pela facilidade com que carmelitas adotam toda sorte de devoções. ‘Será que estas são realmente necessárias para um relacionamento real com Deus? Aprofunde a nossa própria tradição e avalie a partir dela o que tem e não tem valor.
*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm- Eremita Carmelita- foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras, nas montanhas de Lídice, distrito do município de Rio Claro, no estado do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento foi na cidade de Itaguaí/RJ, no dia 12, na Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo.
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