Atentado com tiros em acampamento pró-Lula deixa dois feridos
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Segundo relatos, 20 disparos foram ouvidos durante a madrugada. Um homem foi levado ao hospital com ferimentos no pescoço
Duas pessoas ficaram feridas após disparos contra o acampamento pró-Lula instalado em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba na madrugada deste sábado (28/4). Segundo informações do PT, as vítimas foram atingidas após o grupo ouvir cerca de 20 disparos contra a vigília. Jeferson Lima de Menezes ficou gravemente ferido no pescoço e segue internado no Hospital do Trabalhador, em Curitiba.
Peritos da Polícia Cientifica do Paraná, policiais militares e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, estiveram no local e recolheram cápsulas de pistola 9 mm, comprada originalmente por forças policiais. Foi aberto um inquérito para apurar o caso.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) condenou os ataques e atribuiu a ação "àqueles que incitam o ódio em seus discursos". "Mais de 20 tiros foram dados no acampamento. A situação de violência e intolerância no país está muito grave. Nós não podemos aceitar isso, que vem num rastro de violência contra os movimentos sociais, os movimentos de esquerda”, afirmou.
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou que uma mulher foi ferida no ombro, sem gravidade, por estilhaços de um tiro que atingiu um banheiro químico. Segundo a pasta, os disparos foram feitos por uma pessoa a pé. Fonte: www.correiobraziliense.com.br
INTERNACIONAL: Coreias se comprometem a assinar acordo de paz para encerrar guerra
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Kim Jong-un e Moon Jae-in participam de encontro histórico em uma área de fronteira desmilitarizada. Guerra entre a Coreia do Sul e do Norte foi interrompida através de um cessar-fogo, em 1953, mas pode ter fim oficial ainda em 2018. Líderes também trataram de programa nuclear da Coreia do Norte. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com
POLÍTICA NO RIO: A herdeira de Marielle Franco
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Psol muda estratégia e lançará a vereadora de Niterói Talíria Petrone, ligada à parlamentar assassinada, para a Câmara dos Deputados. Junto com Marcelo Freixo, deverá ser a puxadora de votos do partido em Brasília
Mudança de planos no Psol. Até então cotada para ser vice na chapa de Tarcísio Motta ao governo do estado, a vereadora de Niterói Talíria Petrone tentará se eleger deputada federal. O partido acredita que a professora de História herdará a luta (e os votos) de Marielle Franco, assassinada em 14 de março. Amiga da parlamentar executada, Talíria também é negra, feminista e a favor da diversidade sexual.
Junto com Marcelo Freixo, a vereadora mais votada de Niterói é apontada como puxadora de votos para a legenda em Brasília. A manobra, porém, cria um impasse: quem ocupará a posição de vice na chapa de Tarcísio ao Palácio Guanabara? Até o momento, o Psol estuda nomes como os de Renata Souza e Mônica Francisco. Ambas são negras, oriundas de favelas (Maré e Borel) e integravam a equipe de Marielle. Fonte: https://odia.ig.com.br
VOCÊ PRECISA SABER: Os 48 políticos investigados na Lava Jato que perderão foro privilegiado se não se reelegerem
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Quarenta e oito políticos com foro privilegiado que estão sendo investigados ou foram denunciados na operação Lava Jato correm o risco de ter seus casos enviados à primeira instância caso não consigam se reeleger em outubro.
A BBC Brasil listou os políticos que estão na mira da força-tarefa mas que, por terem foro privilegiado, respondem em cortes superiores, onde o andamento dos processos costuma ser mais lento. Boa parte do grupo deverá tentar a reeleição, o que garantiria a manutenção do foro privilegiado.
A lista inclui o presidente Michel Temer, três governadores, dez senadores e 34 deputados federais.
Não estão na lista políticos citados em delações da Lava Jato, mas que tiveram os processos arquivados ou desvinculados da operação, nos casos em que a Justiça avaliou que as denúncias não tinham relação com o desvio de recursos da Petrobras.
Caso os políticos não se reelejam e percam o foro, seus casos podem ser enviados a juízos de primeira instância, entre as quais a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, onde atua o juiz Sérgio Moro, responsável por grande parte das condenações na Lava Jato.
Os casos de personagens sem foro privilegiado estão indo a julgamento mais rápido – políticos como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) já tiveram, inclusive, suas condenações confirmadas em segunda instância.
Eles poderão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao próprio STF, mas, de acordo com o atual entendimento dos ministros do Supremo, a confirmação da sentença na segunda instância já é suficiente para que o condenado seja preso. Foi por isso que Lula, por exemplo, acabou preso neste mês.
Por enquanto, nenhum caso da Lava Jato foi julgado pelo STF, que tem uma longa fila de processos para julgar. Defensores do foro afirmam, porém, que ser ter o caso analisado diretamente pela mais alta corte do país acaba não sendo necessariamente um privilégio, já que, uma vez condenado, o réu só pode recorrer dentro da própria corte.
Entre o STJ e o STF
O presidente da República, o vice-presidente, deputados federais, senadores e ministros só podem ser julgados pela última instância, o STF, e não por cortes inferiores enquanto estiverem nos cargos. Governadores respondem na segunda corte mais alta, o STJ.
A lista elaborada pela BBC Brasil não contempla quatro governadores envolvidos na operação que já perderam o foro ao renunciar para concorrer a outros cargos em outubro: Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Beto Richa (PSDB-PR), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Raimundo Colombo (PSD-SC). Todos negam ilegalidades.
No caso do ex-governador paulista, seu caso foi retirado do escopo da Lava Jato e enviado para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado, enquanto os demais aguardam uma definição. Condenações por crimes eleitorais costumam gerar penas menores que as da Justiça convencional.
Prefeitos, governadores e presidente da República que queiram concorrer a cargos diferentes dos que ocupam devem renunciar até seis meses antes da eleição. É o caso de Alckmin, que pretende se candidatar à Presidência, e de Richa, Perillo e Colombo, que devem concorrer ao Senado.
A legislação também requer que renunciem até seis meses da eleição candidatos que sejam servidores ou tenham cargos de confiança em órgãos públicos, como ministros e secretários.
Quatro ministros do governo Michel Temer investigados na Lava Jato não renunciaram a tempo de se candidatar em outubro e só não perderão o foro privilegiado caso continuem em cargos de confiança no próximo governo: Eliseu Padilha (MDB-RS), da Casa Civil, Gilberto Kassab (PSD-SP), da Ciência e Comunicações, Helder Barbalho (MDB-PA), da Integração Nacional, e Moreira Franco (MDB -RJ), da Secretaria-Geral da Presidência.
Confira a lista dos políticos envolvidos na operação que podem perder o foro privilegiado se não se elegerem em outubro:
Presidente
Michel Temer (MDB-SP)
Governadores
Renan Filho (MDB-AL)
Robinson Faria (PSD-RN)
Fernando Pimentel (PT-MG)
Senadores
Aécio Neves (PSDB-MG)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Edison Lobão (MDB-MA)
Eunício Oliveira (MDB-CE)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
Ivo Cassol (PP-RO)
Renan Calheiros (MDB-AL)
Romero Jucá (MDB-RR)
Valdir Raupp (MDB-RO)
Deputados federais
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)*
Alfredo Nascimento (PR-AM)
Anibal Ferreira Gomes (MDB-CE)
Antônio Brito (PSD-BA)
Andres Sanchez (PT-SP)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Arthur Maia (PPS-BA)
Beto Mansur (PRB-SP)
Cacá Leão (PP-BA)
Carlos Zarattini (PT-SP)
Celso Russomanno (PRB-SP)
Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
Fábio Faria (PSD-RN)
Heráclito Fortes (PSB-PI)
José Carlos Aleluia (DEM-BA)
José Mentor (PT-SP)
José Otávio Germano (PP-RS)
Lázaro Botelho Martins (PP-TO)
Lúcio Vieira Lima (MDB-BA)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Marco Maia (PT-RS)
Maria do Rosário (PT-RS)
Mário Negromonte Jr. (PP-BA)*
Milton Monti (PR-SP)
Missionário José Olímpio (DEM-SP)
Ônyx Lorenzoni (DEM-RJ)
Roberto Balestra (PP-GO)*
Rodrigo Garcia (DEM-RJ)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Sandes Júnior (PP-GO)
Vander Loubet (PT-SP)
Vicentinho (PT-SP)
Yeda Crusius (PSDB-RS)
Waldir Maranhão (PSDB-MA)*
*A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu o arquivamento das investigações sobre os deputados, mas o pleito ainda não foi analisado pelo STF.
Fonte: http://www.bbc.com
Que renovação? Nove em cada 10 deputados federais tentarão se reeleger
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Segundo levantamento, 447 parlamentares desejam permanecer no Congresso por mais quatro anos
A classe política vive um momento de forte desgaste, mas a busca por um novo mandato mobiliza quase 90% da Câmara dos Deputados. Contrariando uma expectativa por renovação, os partidos representados na Casa projetam um índice recorde de candidatos à reeleição neste ano. Levantamento feito pelo Estado revela que ao menos 447 deputados – nove entre 10 – estão dispostos a estender a permanência no Congresso por mais quatro anos. Outros 18 ainda não se decidiram e 48 deixarão a Casa.
Se confirmadas as projeções dos partidos, a eleição de outubro terá o maior número de mandatários nas urnas desde a redemocratização, superando as disputas de 1998 e 2006, quando 443 e 442 deputados, respectivamente, tentaram a reeleição. A diferença é que, desta vez, as campanhas serão custeadas basicamente com recursos públicos.
Um dos decanos da Casa, o deputado Simão Sessim (PP-RJ) planeja seu 11º mandato consecutivo. Alvo de um inquérito da Operação Lava Jato arquivado em 2016, o parlamentar diz não se preocupar com a manutenção do foro privilegiado, mas com a continuidade do trabalho para a comunidade de Nilópolis (RJ), seu reduto eleitoral. “Sou ficha limpa”, disse Sessim, de 82 anos. “Já passei por muitas tempestades em Brasília, dos anões do orçamento ao mensalão e, agora, a Lava Jato. Resisto, passo de geração em geração.”
Se não puder contar com doações empresariais, o carioca terá prioridade na divisão dos recursos, assim como os demais deputados que vão para a reeleição, seja qual for o partido. Pelas regras atuais, tanto o fundo eleitoral de R$ 1,7 bilhão, criado no ano passado, como o Fundo Partidário de R$ 888 milhões são divididos de acordo com o número de parlamentares eleitos por legenda.
A necessidade de se manter as bancadas e, de preferência, aumentá-las, explica a opção dos partidos em investir mais em quem já é conhecido ou possui mandato. Mas continuar com o foro privilegiado, segundo o professor de ciência política da USP, Glauco Peres, é o que define se o parlamentar vai ou não arriscar outro cargo – em quatro anos de Lava Jato nenhum deputado foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Isso virou bem importante. Vários deputados vão tentar se reeleger como forma de garantir que seus processos não avancem”, afirma Peres. Em sua avaliação, apesar de o Supremo indicar que vai restringir o alcance do foro privilegiado a crimes cometidos no exercício do mandato [já há maioria na Corte], a “ameaça” não é suficiente para desencorajar os parlamentares da estratégia.
“Os deputados investigados não vão abrir mão disso [do foro privilegiado] facilmente. Existe o risco de o STF voltar atrás? Existe. Mas é um tanto arriscado eles abrirem mão. Que outra chance eles têm?”.
Réu na Lava Jato por corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, Aníbal Gomes (DEM-CE) é acusado de receber R$ 3 milhões oriundos do esquema. Ele nega e diz que sua intenção em continuar na Câmara em nada tem a ver com o foro. “É indiferente. Aliás, ter foro é até pior. Quem não tem foro tem três instâncias [para se defender], enquanto nós só temos uma oportunidade [no STF]”, afirmou o deputado.
Alguns parlamentares vão deixar para a última hora a decisão sobre qual cargo concorrer. É o caso, por exemplo, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pré-candidato à Presidência da República. Com apenas 1% nas pesquisas de intenção de voto, sua candidatura é colocada em dúvida até por aliados.
A lista de indecisos para renovar o mandato na Câmara inclui ainda outros 17 parlamentares que tentam se cacifar para cargos majoritários – Senado, governo de Estado ou vice. A deputada Christiane Yared (PR) está em seu primeiro mandato na Casa, mas já é pré-candidata ao Senado do Paraná. Se não conseguir entrar na disputa, tentará a reeleição.
No PSDB, a vaga para a corrida ao Senado por São Paulo também está aberta e mobiliza os deputados Mara Gabrilli e Ricardo Tripoli, que concorrem com o deputado estadual Cauê Macris. Até mesmo Tiririca (PR-SP) está na lista dos indecisos. Seu partido, no entanto, afirma contar com os votos dele.
Além de Maia, há ainda dois deputados que pretendem disputar a Presidência. Vice-líder nas pesquisas de intenção de voto (no cenário com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva), Jair Bolsonaro (PSL-RJ) deixará a Casa após sete mandatos consecutivos. O novato Cabo Daciolo (PEN-RJ) também sonha com o Planalto e tem a promessa do partido que receberia Bolsonaro de ver seu nome na urna. Fonte: www.metropoles.com
POLÍTICA: Sonhos de Suplicy
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Em sua página no Facebook, o vereador Eduardo Suplicy disse que na lista de convidados para visitar Lula no cárcere está o ex-presidente norte-americano, Barack Obama. Obama estaria cogitando a visita após uma sugestão do linguista Noam Chomsky.
“Uma boa notícia, agora vamos torcer! Por recomendação do linguista norte-americano Noam Chomski, Barack Obama estaria cogitando visitar o presidente Lula, preso em Curitiba. Ele é "o cara", elogiou o ex-presidente americano em 2009, durante reunião do G20, ao comentar que era "o politico mais popular da Terra". Mais e mais cresce a repercussão internacional contra a prisão inconstitucional de Lula e o governo brasileiro se expõe a uma situação vexatória. E sempre é bom lembrar: a história se repete. Como não recordar da campanha internacional que correu o mundo em defesa da liberdade do líder Nelson Mandela, preso por 27 anos na África do Sul e solto em 1990? #LulaLivre”. Fonte: http://br18.com.br
POLÍTICA: Atual crise política retoma discussão sobre parlamentarismo no Brasil
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Há 25 anos os eleitores foram às urnas e confirmaram em plebiscito o regime Presidencialista no Brasil. Não foi a primeira vez que a consulta popular afastou a ideia do parlamentarismo, já experimentado de forma singular no Império e durante o mandato do presidente João Goulart. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com
POLÍTICA: Aécio teria tentado influenciar investigações da Lava-jato, diz ex-ministro da Justiça
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Em entrevista, Osmar Serraglio afirmou que o tucano pediu indicação de um delegado para a Polícia Federal. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com
POLÍTICA: MP de SP abre inquérito para investigar Alckmin por improbidade administrativa
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Suspeita é de caixa dois de mais de R$ 10 milhões. O cunhado do tucano Adhemar Cesar Ribeiro e o secretário estadual Marcos Monteiro foram incluídos no processo. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com
POLÍTICA: Aécio recebia R$ 50 mil por mês por meio de notas fiscais, diz Joesley
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Notas eram emitidas à rádio Arco Íris, afiliada da Jovem Pan, em Belo Horizonte. Aécio chegou a deter 44% dos direitos da emissora. A informação é do jornal Folha de São Paulo. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com
ELEIÇÕES 2018: COMPROMISSO E ESPERANÇA: MENSAGEM DA 56ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB AO POVO BRASILEIRO
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“Continuemos a afirmar a nossa esperança, sem esmorecer” (Hb 10,23)
Nós, bispos católicos do Brasil, conscientes de que a Igreja “não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça” (Papa Bento XVI – Deus Caritas Est, 28), olhamos para a realidade brasileira com o coração de pastores, preocupados com a defesa integral da vida e da dignidade da pessoa humana, especialmente dos pobres e excluídos. Do Evangelho nos vem a consciência de que “todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a preocupar-se com a construção de um mundo melhor” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 183), sinal do Reino de Deus.
Neste ano eleitoral, o Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política. A atual situação do País exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum.
Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque, ao revelar raízes cada vez mais alastradas e profundas. Nem mesmo os avanços em seu combate conseguem convencer a todos de que a corrupção será definitivamente erradicada. Cresce, por isso, na população, um perigoso descrédito com a política. A esse respeito, adverte-nos o Papa Francisco que, “muitas vezes, a própria política é responsável pelo seu descrédito, devido à corrupção e à falta de boas políticas públicas” (Laudato Sì, 197). De fato, a carência de políticas públicas consistentes, no país, está na raiz de graves questões sociais, como o aumento do desemprego e da violência que, no campo e na cidade, vitima milhares de pessoas, sobretudo, mulheres, pobres, jovens, negros e indígenas.
Além disso, a perda de direitos e de conquistas sociais, resultado de uma economia que submete a política aos interesses do mercado, tem aumentado o número dos pobres e dos que vivem em situação de vulnerabilidade. Inúmeras situações exigem soluções urgentes, como a dos presidiários, que clama aos céus e é causa, em grande parte, das rebeliões que ceifam muitas vidas. Os discursos e atos de intolerância, de ódio e de violência, tanto nas redes sociais como em manifestações públicas, revelam uma polarização e uma radicalização que produzem posturas antidemocráticas, fechadas a toda possibilidade de diálogo e conciliação.
Nesse contexto, as eleições de 2018 têm sentido particularmente importante e promissor. Elas devem garantir o fortalecimento da democracia e o exercício da cidadania da população brasileira. Constituem-se, na atual conjuntura, num passo importante para que o Brasil reafirme a normalidade democrática, supere a crise institucional vigente, garanta a independência e a autonomia dos três poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário – e evite o risco de judicialização da política e de politização da Justiça. É imperativo assegurar que as eleições sejam realizadas dentro dos princípios democráticos e éticos para que se restabeleçam a confiança e a esperança tão abaladas do povo brasileiro. O bem maior do País, para além de ideologias e interesses particulares, deve conduzir a consciência e o coração tanto de candidatos, quanto de eleitores.
Nas eleições, não se deve abrir mão de princípios éticos e de dispositivos legais, como o valor e a importância do voto, embora este não esgote o exercício da cidadania; o compromisso de acompanhar os eleitos e participar efetivamente da construção de um país justo, ético e igualitário; a lisura do processo eleitoral, fazendo valer as leis que o regem, particularmente, a Lei 9840/1999 de combate à corrupção eleitoral mediante a compra de votos e o uso da máquina administrativa, e a Lei 135/2010, conhecida como “Lei da Ficha Limpa”, que torna inelegível quem tenha sido condenado em decisão proferida por órgão judicial colegiado.
Neste Ano Nacional do Laicato, com o Papa Francisco, afirmamos que “há necessidade de dirigentes políticos que vivam com paixão o seu serviço aos povos, (…) solidários com os seus sofrimentos e esperanças; políticos que anteponham o bem comum aos seus interesses privados; que não se deixem intimidar pelos grandes poderes financeiros e midiáticos; que sejam competentes e pacientes face a problemas complexos; que sejam abertos a ouvir e a aprender no diálogo democrático; que conjuguem a busca da justiça com a misericórdia e a reconciliação” (Mensagem aos participantes no encontro de políticos católicos – Bogotá, Dezembro-2017).
É fundamental, portanto, conhecer e avaliar as propostas e a vida dos candidatos, procurando identificar com clareza os interesses subjacentes a cada candidatura. A campanha eleitoral torna-se, assim, oportunidade para os candidatos revelarem seu pensamento sobre o Brasil que queremos construir. Não merecem ser eleitos ou reeleitos candidatos que se rendem a uma economia que coloca o lucro acima de tudo e não assumem o bem comum como sua meta, nem os que propõem e defendem reformas que atentam contra a vida dos pobres e sua dignidade. São igualmente reprováveis candidaturas motivadas pela busca do foro privilegiado e outras vantagens.
Reafirmamos que “dos agentes políticos, em cargos executivos, se exige a conduta ética, nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos” (CNBB – Doc. 91, n. 40 – 2010). Dos que forem eleitos para o Parlamento espera-se uma ação de fiscalização e legislação que não se limite à simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao Executivo (cf. CNBB – Doc. 91, n. 40– 2010). As eleições são ocasião para os eleitores avaliarem os candidatos, sobretudo, os que já exercem mandatos, aprovando os que honraram o exercício da política e reprovando os que se deixaram corromper pelo poder político e econômico.
Exortamos a população brasileira a fazer desse momento difícil uma oportunidade de crescimento, abandonando os caminhos da intolerância, do desânimo e do desencanto. Incentivamos as comunidades eclesiais a assumirem, à luz do Evangelho, a dimensão política da fé, a serviço do Reino de Deus. Sem tirar os pés do duro chão da realidade, somos movidos pela esperança, que nos compromete com a superação de tudo o que aflige o povo. Alertamos para o cuidado com fake news, já presentes nesse período pré-eleitoral, com tendência a se proliferarem, em ocasião das eleições, causando graves prejuízos à democracia.
O Senhor “nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 205). Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, seja nossa fiel intercessora.
Aparecida – SP, 17 de abril de 2018.
Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília – DF
Presidente da CNBB
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
Arcebispo São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Ameaçada de morte, vereadora de Niterói afirma: “Não vou recuar”
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Talíria Petrone (PSOL) é negra e defensora de direitos humanos. Amiga de Marielle Franco, assassinada há um mês, parlamentar é vítima de perseguições
“Negra nojenta”, “volta para a senzala”, “para mim, tem que ser exterminada”, “essa merece uma 9 milímetros na nuca”. Esses são alguns exemplos de ataques racistas e ameaças nas redes sociais que Talíria Petrone (PSOL), vereadora de Niterói, é alvo desde que assumiu uma vaga na Câmara dos Vereadores da cidade da Grande Rio de Janeiro.
Na verdade, a perseguição começou junto com a campanha, de slogan “Por uma Niterói negra, popular e feminista”, mas o tom subiu quando ela se elegeu com a maior votação do pleito de 2”016, sendo a mulher mais votada para a Câmara de Niterói em todos os tempos, com 5.121 votos.
Amiga, companheira de partido e de militância de Marielle Franco, morta com quatro tiros na cabeça em 14 de março junto com o motorista Anderson Gomes, Talíria também é mulher, negra, feminista e atua na denúncia de violência policial. Diferentemente da amiga assassinada, que nunca havia sido ameaçada, Talíria é vítima de ataques que não cessaram após a morte de Marielle, que completa um mês.
No início de 2017, a sede do partido em Niterói foi invadida por um homem armado que procurava a vereadora. As pichações no local são tão frequentes que funcionários do partido mantêm latas de tinta para que as ofensas sejam apagadas.
Em 14 de novembro, quatro meses antes do assassinato de Marielle, as ameaças chegaram ao seu auge. “Quero o telefone da piranha que o povo elegeu”, dizia um homem ao telefone, em ligação à sede do PSOL em Niterói, referindo-se à Talíria. Também disse que explodiria uma bomba em alguma das reuniões nas quais ela estivesse presente. “Ele ligou sistematicamente das 10 da manhã às 7 da noite querendo meu telefone, dizendo que ia me matar, que ia jogar uma bomba”, relembra Talíria, em entrevista a Carta Capital.
O PSOL registrou queixa no 76 DP de Niterói e no final de março deste ano a Polícia Civil identificou e interrogou o homem que ameaçou a vereadora. Seu nome não foi divulgado, mas a polícia confirmou que ele admitiu ter feito as ameaças por “motivos políticos”.
“Em seu depoimento, esse homem disse que fez isso pois ficou com raiva ao ver uma postagem na página do [vereador Carlos] Jordy e resolveu ligar. Isso deixa claro como há um setor político que defende ódio e violência”, afirma Talíria.
Jordy, vereador pelo PSC, é aliado do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL/RJ). Para ela, “o problema não é esse homem em si, mas um setor organizado, que por meio de figuras públicas, que usam cargos parlamentares para incentivar e reafirmar ódio”.
Próxima a morrer
As perseguições seguem. Depois da morte de Marielle, foram compartilhados vídeos de Talíria acompanhados de mensagens como: “já mataram uma defensora de bandido, essa é a próxima a morrer”.
No vídeo, a vereadora fala no plenário da Câmara Municipal de Niterói sobre uma operação do Exército e da Polícia Civil no Complexo do Salgueiro, favela de São Gonçalo, cidade vizinha a Niterói, em novembro passado, que resultou na morte de oito pessoas.
Talíria chamou o episódio de “chacina”, pediu um minuto de silêncio pelas vítimas e defendeu um novo modelo de segurança pública. Imediatamente, o vereador Carlos Jordy rebateu as declarações de Talíria e a acusou de ser “defensora de bandidos”.
No Youtube, há diversos vídeos com trechos das falas de Talíria e Jordy e mensagens de violência e ameaças em relação à vereadora. Um dos canais que divulgou tais vídeos é chamado de Jordy Opressor, que tem página no Facebook e perfil no Youtube no qual o vereador é apresentado como “filhote do Bolsonaro” e onde Talíria é mencionada de forma agressiva. “Fizemos uma denúncia formal sobre esses casos”, afirma a vereadora.
A vereadora recebe muitas denúncias de violência policial por meio da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Niterói, que preside. Ela conta que recentemente atendeu o caso de duas mulheres que foram agredidas pela Polícia Civil. “Elas levaram socos, chutes. E, durante as agressões, os policiais gritavam: “Vai, Mariola, vai chamar o Freixo”, uma referência a Marielle Franco e Marcelo Freixo, deputado estadual pelo mesmo partido. São casos como esses que recebemos na comissão. Há muito o que enfrentar”, afirma.
Gênero e violência policial
Há dois temas que mais provocam reações de ódio em Niterói, explica a vereadora. “O debate de gênero e a violência policial”. No que diz respeito ao debate de gênero, ela cita como exemplo a aprovação de uma emenda do Plano Municipal de Educação, que proíbe o uso de qualquer material lúdico, didático ou paradidático que trate dos temas de gênero, diversidade e orientação sexual nas escolas públicas e particulares.
O PSOL está estudando formas de precaução e segurança para a vereadora, mas ela não pretende recuar. “Depois da morte de Marielle, ficamos mais preocupados com segurança, claro. Mas, por outro lado, tentaram silenciá-la pelas pautas que ela defendia. Então, agora mais do que nunca, não vou recuar. Estou com um senso de urgência gritando mais do que nunca. Estou sentindo muita dor, uma dor que nunca vai acabar, mas é uma dor que está se transformando em luta. Quem a matou, quis mandar um recado, que não chegou. Não vamos parar, vamos continuar na resistência e na radicalidade”, afirma.
Filha de mãe professora e de pai artista plástico, cantor e compositor, a vereadora nasceu e cresceu em um bairro popular na Zona Norte de Niterói. Ela e os irmãos estudaram com bolsa numa escola particular de classe média onde a mãe lecionava, e lá Talíria viveu a realidade da desigualdade racial. “O tratamento era outro, ficava muito evidente que nós éramos os filhos de um funcionário”.
Educação popular
Fez faculdade de História na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e chegou a ser jogadora de vôlei, mas: “larguei tudo para dar aula”. Lecionou em bairros pobres e depois na Maré, onde conheceu Marielle. Foi nas salas de aula, com a educação popular, que Talíria começou a “perceber e entender as desigualdades do mundo”.
Na sequência, vieram as bandeiras do antirracismo e do feminismo. No processo da luta, foi reconhecendo o racismo presente em sua história: “foi um processo muito potente, mas muito duro: lembrei da experiência de relações, com meninos, por exemplo, que eram sempre amigos e nunca namorados, e mesmo na família”.
Dentro do PSOL, onde milita desde 2011, participava da discussão sobre a baixa representatividade de mulheres, especialmente negras, nos espaços institucionais, além da importância de construir figuras públicas femininas. “Os partidos de esquerda ainda são muito masculinos. E, como mulher negra, eu era ainda mais minoria”. As candidaturas de Marielle e Talíria surgiram para ocupar esse espaço, “para sermos porta-vozes de um setor que não tinha espaço na política”.
No dia a dia, as duas vereadoras compartilhavam os desafios de ser mulher negra na Câmara Municipal. “A gente se falava todos os dias, uma segurava a barra da outra. Ela era a pessoa com quem eu trocava o que é ser vereadora, a gente se ajudava, se fortalecia.
Ela era a única vereadora com quem eu podia trocar e compreendia o que é ser mulher nesse lugar. Está muito difícil seguir sem ela”. Por isso mesmo, afirma, “temos que ter o senso de responsabilidade de seguir em nome dela. Antes era por Amarildo, Claudia, DG, Dandara. Agora também por Marielle”. Fonte: www.cartacapital.com.br
Trump ataca Síria apoiado por Reino Unido e França
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Mísseis são resposta a suposto ataque químico contra enclave retomado de rebeldes
WASHINGTON - De surpresa, o presidente Donald Trump anunciou na noite de sexta-feira uma ação militar em curso na Síria, com lançamentos de mísseis no programa de armas químicas do regime como resposta ao suposto ataque químico em Douma, no enclave retomado de rebeldes de Ghouta Oriental. Os ataques têm coordenação com a França e o Reino Unido.
Segundo Trump, mísseis de precisão atingiram instalações de armas químicas no país árabe.
— A ação de hoje é uma retaliação ao apoio da Rússia e do Irã — afirmou Trump em pronunciamento.
Segundo testemunhas, explosões são ouvidas em Damasco.
O suposto crime gerou forte reação mundial contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad — acusado de estar por trás da ofensiva, ainda que não haja confirmação dos responsáveis.
Inspetores da Organização para Proibição de Armas Químicas (Opaq) estão previstos para chegar na Síria e começar a trabalhar em Douma neste sábado. A cidade, na região que era ocupada por rebeldes e foi retomada pelo regime sírio, teria sido alvo de um suposto ataque químico em 7 de abril, ainda sem confirmação, nem indicação de responsáveis pelo crime. Além de coletar amostras, os agentes vão procurar outras pistas que possam confirmar ou não ou uso de armas químicas na ofensiva. No entanto, a organização não é encarregada de encontrar um culpado. Fonte: https://oglobo.globo.com
Bela Gil leva alimentos orgânicos do MST a acampamento ‘Lula Livre’
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A apresentadora e chef visitou a vigília nesta terça-feira (11); filha de Gilberto Gil, ela é militante assumida da agroecologia e da reforma agrária
A apresentadora e chef Bela Gil visitou o acampamento “Lula Livre” em Curitiba nesta terça-feira (11), e levou uma cesta de alimentos agroecológicos produzidos pelo MST a uma moradora que acolheu os militantes em defesa do ex-presidente.
Filha do mestre Gilberto Gil, Bela é uma disseminadora da alimentação saudável no Brasil, e ligada a movimentos em defesa da ecologia e agricultura sustentável. Ela apresenta o “Bela Cozinha” no Canal GNT, programa homônimo ao seu livro de sucesso – que está na segunda edição.
Avisada sobre a possibilidade de Lula conseguir ouvir da cela, as manifestações mais efusivas dos apoiadores, ela mandou um recado ao petista: “Lula, o povo está com você. Lula Livre!”, gritou ao microfone sob aplausos. Defensora da reforma agrária, a irmã da cantora Preta Gil falou que a proposta é “imprescindível” para que se “consiga produzir de maneira digna”, atendendo às necessidades dos trabalhadores rurais. Fonte: http://bahia.ba/entretenimento
AO VIVO- O líder o MTST Guilherme Boulos (PSOL) participa agora pela manhã, em Curitiba, de ato político no acampamento “Lula Livre”.
Jovem autor de foto histórica de Lula comenta repercussão: 'Surreal'
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O fotógrafo Francisco Proner Ramos, de 18 anos, autor da imagem do dia da prisão do ex-presidente Lula, já considerada histórica, conforme foi adiantado pelo colunista do GLOBO Bernardo Mello Franco, neste sábado, usou seu Instagram Stories para agradecer aos internautas pela repercussão positiva.
"Surreal!!! Muito obrigado a todos pelos elogios à foto", disse o filho da professora de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carol Proner. "Hoje foi um dia muito triste pra democracia brasileira mas foi muito incrível pra mim ter tanta gente compartilhando a forma como vi este processo".
A mãe do jovem, que também é coautora do livro "Comentários a uma sentença anunciada: o processo Lula", demonstrou estar muito orgulhosa de ver o sucesso da foto registrada por seu filho.
"Alguém que faz uma foto assim está profundamente comprometido. Orgulho", escreveu ela, que atualmente namora o cantor Chico Buarque, em seu perfil do Facebook.
Ao EXTRA, Carol Proner explicou que o filho acredita que a foto e o fotógrafo não podem ser maiores do que a luta representada pela imagem.
— Eu acho que ele não vai dar entrevista, ele está efetivamente comovido e diz que a foto e o fotógrafo não podem ser maiores do que a luta que ela representa. LULA LIVRE — afirmou a professora da UFRJ via mensagem.
Ainda no sábado, do alto de um caminhão de som, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, comentou a fotografia que viralizou:
— Hoje fizemos uma resistência linda. A foto que eles queriam, com Lula preso e humilhado, não é a foto que vai rodar o mundo, de Lula carregado pelo povo.
No Twitter, Hoffmann publicou a foto junto com uma frase de Che Guevara: "Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira".
Quem também repercutiu a foto de Francisco foi a ex-presidente Dilma Rousseff, que compartilhou a imagem neste domingo em sua página, com a legenda: "LULA CERCADO pelo amor do povo".
O vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) descreveu a imagem da seguinte forma: "Lula carregado pelo povo. Povo que reconhece e jamais esquecerá o maior presidente da história deste país. Aprisionaram Lula, mas suas ideias seguirão florescendo. Elas estão e continuarão com cada uma e cada um de nós". Fonte: https://extra.globo.com
Presidente do PT incita boicote à Rede Globo
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"Olha, Rede Globo, tu é a responsável pelo ódio nesse Brasil, pela injustiça e intolerância nesse país", acusou Gleisi Hoffmann
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, incitou boicote à Rede Globo durante ato ecumênico realizado neste sábado em São Bernardo do Campo. Ela também garantiu que caravanas de todo o Brasil seguirão para Curitiba e ficarão acampadas em frente ao prédio em que o ex-presidente Lula ficará preso.
“Essa safada está ganhando dinheiro cobrindo esse ato. Não assistam, porque eles ganham patrocinito. Não assistam a Globo, a Globo News. Olha Rede Globo, tu é responsável pelo ódio nesse Brasil, pela injustiça e intolerância nesse pais. O povo não vai aceitar. Tu fica de helicóptero mesmo, porque aqui embaixo você não é bem-vinda”, declarou, em seguida entoou “Fora Globo”
Gleisi afirmou ainda que, enquanto Lula estiver preso, Curitiba será o centro do Brasil. “Vamos ficar lá dia e noite, vigiando nosso presidente. Teremos liderança de todo o Brasil. Enquanto não soltarem Lula, vão ter que conviver com a nossa convivência lá na frente. Já temos companheiros e companheiras de vários estados lá. Vamos também ocupar a Praça dos Três Poderes em Brasília. O Supremo deve resposta”, disse. Fonte: http://bahia.ba
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