SANTA TERESA D`ÁVILA: Homilia
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SANTA TERESA DE JESUS: Santa Teresa nos ensina não apenas a ser descalço, mas ir ao encontro dos descalços do mundo.
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*ALACAR: 2º DIA. Teresa e os Movimentos Eclesiais na América Latina-03
Frei Alfredo Guillén, O. Carm.
“Santa Teresa foi uma mulher transgressora ao sair do centro- convento- e partir para fora”
“Romero era um devoto de Nossa Senhora do Carmo, ele usava o Escapulário quando foi assassinado”.
“A Teologia da libertação nasce para descer, sair, ir ao encontro dos pobres. Ela sai das sacristias de El Salvador e, na pessoa de Dom Oscar Romero vai ao encontro do povo”.
“A Igreja Romana pensava- e muitas vezes pensa- em se unir ao poder. Com Romero não, ela tem a cara do povo”.
“Teresa era grande? Sim. Foram realizadas muitas homenagens neste ano a Santa Teresa? Sim. Estamos celebrando 500 Anos do seu nascimento? Sim. Ele foi uma grande mulher? Sim. E daí? Vamos ficar contemplando esta mulher ou vamos sair, descer, ir ao encontro do povo a exemplo de Teresa”?
“Santa Teresa nos ensina não apenas a ser descalço, mas ir ao encontro dos descalços do mundo”.
*O IV Encontro da ALACAR (Associação Latino Americana dos Carmelitas) aconteceu de 26 a 31/10/2015 em El Salvador. 128 participantes da família carmelitana oriundos de 17 países estiveram reunidos com os superiores gerais da Ordem Carmelita Descalça (Frei Saverio Canistrà, ocd) e da Ordem do Carmo (Frei Fernando Millan, o.carm), entre frades, monjas, seculares, institutos filiados ao Carmelo e leigos que vivem a espiritualidade carmelitana. O encontro teve como tema: "Teresa de Jesús, una ventana de esperanza para América Latina".
SANTA TERESA DE JESUS: O Profetismo de Teresa não está em livros, mas na vida.
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*ALACAR: 3º DIA. O Profetismo a partir da mística de Teresa.
Frei Savério Cannistrà, Prepósito-Geral dos Carmelitas Descalços.
-O Profetismo de Teresa não está em livros, mas na vida. Não é uma manifestação dos seguidores de baal. Ou seja, não é algo mágico, extraordinário. Não, o seu profetismo vem da sua mística que falou no seu tempo e fala em nossos dias.
-Teresa nos coloca um Deus visível, naõ um Deus invisível. Para ela Deus é pequeno- simples- não distante. Não, para ela Deus está próximo. Ele é amigo e irmão. Deus não nos deixe só, ele nos acompanha.
-Deus não está no céu, mas no meu coração, na minha ternura que tenho com Ele. Essa visão já era real em Santa Teresinha do Menino Jesus.
- Profetismo naõ é de direita ou da esquerda, mas do alto- vem de Deus.
- O verdadeiro Profeta e o verdadeiro místico não diz ou vive coisas de outro mundo, mas da vida cotidiana.
- A humildade é a única forma de amar a sí mesmo.
- Teresa se aflige com a dor, o sofrimento e as dificuldades do outro.
- Quem vive a oração verdadeira é impossível não ter compaixão pelo próximo. O verdadeiro contemplativo vive a dor do próximo. Ele não está em outro mundo, mas encarnado na realidade.
*O IV Encontro da ALACAR (Associação Latino Americana dos Carmelitas) aconteceu de 26 a 31/10/2015 em El Salvador. 128 participantes da família carmelitana oriundos de 17 países estiveram reunidos com os superiores gerais da Ordem Carmelita Descalça (Frei Saverio Canistrà, ocd) e da Ordem do Carmo (Frei Fernando Millan, o.carm), entre frades, monjas, seculares, institutos filiados ao Carmelo e leigos que vivem a espiritualidade carmelitana. O encontro teve como tema: "Teresa de Jesús, una ventana de esperanza para América Latina".
OBRIGADO SANTA TERESA: Flávio
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SANTA TERESA D`ÁVILA: Já é tempo de caminhar.
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*ALACAR: Evangenlii Gaudium: Paralelismo e Aplicações.
Dom Silvio José Barez, OCD.
- Antes de morrer Teresa de Jesus disse: “Já é tempo de caminhar”. A maior mensagem dos 500 Anos e da sua doutrina é caminhar. Ou seja, sair para caminha com Jesus, andar por onde Jesus andou com toda a sua mensagem evangélica.
- Sair para caminhar é ter uma intimidade itinerante com Jesus. Ou seja, sentir Jesus, viver Jesus, anunciar Jesus com a nossa vida. “Ser uma Igreja em saída”.
- O Evangenlii Gaudium não nos ensina MAIS COISAS, mais aprender, se programar com as diversas realidades.
- O Evangenlii Gaudium diz que devemos nos converter de novo a Jesus Cristo. Se apaixonar por Ele.
- Converter a Jesus não é um sentimentalismo, mas relação.
- Sempre que recordemos de Cristo recordemos do amor. Não é um amor doutrinal ou religioso no sentido de rezas, livros... Mas relação, intimidade apaixonante pelo Cristo que perdoa e nos acolhe.
- O que nos leva a missão não é um intelectualismo, mas amor-relação.
-Quem quer agradar a todo mundo nunca será Profeta.
*O IV Encontro da ALACAR (Associação Latino Americana dos Carmelitas) aconteceu de 26 a 31/10/2015 em El Salvador. 128 participantes da família carmelitana oriundos de 17 países estiveram reunidos com os superiores gerais da Ordem Carmelita Descalça (Frei Saverio Canistrà, ocd) e da Ordem do Carmo (Frei Fernando Millan, o.carm), entre frades, monjas, seculares, institutos filiados ao Carmelo e leigos que vivem a espiritualidade carmelitana. O encontro teve como tema: "Teresa de Jesús, una ventana de esperanza para América Latina".
FREI RAIMUNDO: Santa Teresa D`Ávila.
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Festa da Padroeira: Frei Petrônio.
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12 DE OUTUBRO: Missão com Frei Petrônio em Alagoas.
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MISSÃO COM FREI PETRÔNIO EM ALAGOAS- Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL- Paróquia São Maximiliano Maria Kolbe, Diocese de Penedo: Programação neste dia 12, Festa de Nossa Senhora Aparecida e Dia das crianças.
6h. Corrida da Padroeira na Comunidade Capim
8h, Missa na Fazenda dos Porfírios (Lagoa Grande)
9h: 30min. Missa das Crianças na Comunidade Capim
10h: 30min. Festa das crianças- Trenzinho para as crianças até às 18h na Comunidade Capim (Oferta: Elialdo e Edilza)
16h. Missa na Mata Limpa (Enfrente da Escola)
17h: 30min Procissão no Capim seguida da Santa Missa de encerramento das Festividades de Nossa Senhora Aparecida. Acompanhe tudo aqui: www.facebook.com/comunidadecapim
Ano Nacional Mariano:(12 de outubro de 2016-11 de outubro de 2017). Mensagem à Igreja Católica no Brasil
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No contexto das Comemorações dos 300 ano do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no rio Paraíba do Sul, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o Ano Nacional Mariano.
Leia a mensagem da presidência da entidade para a ocasião:
Mensagem à Igreja Católica no Brasil
ANO NACIONAL MARIANO
Na imagem de Nossa Senhora Aparecida “há algo de perene para se aprender”.
“Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”. (Papa Francisco)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, a iniciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer.
Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelos Evangelhos, também os nossos pescadores passaram pela experiência do insucesso. Mas, também eles, perseverando em seu trabalho, receberam um dom muito maior do que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”. Tendo acolhido o sinal que Deus lhes tinha dado, os pescadores tornam-se missionários, partilhando com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de uma lição sobre a missão da Igreja no mundo: “O resultado do trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor” (Papa Francisco).
A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus.
O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5).
Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente desse Ano Mariano.
A companhia e a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida nos ajude a progredir como discípulas e discípulos, missionárias e missionários de Cristo!
Brasília-DF, 1º de agosto de 2016
Dom Sergio da Rocha Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de Brasília-DF Arcebispo de S. Salvador da Bahia-BA
Presidente da CNBB Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário-Geral da CNBB
Missão com Frei Petrônio em Alagoas: Um olhar de fé.
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COMUNIDADE CAPIM- LAGOA DA CANOA: Devoção, Tradição e Fé. Imagens das Comemorações a Nossa Senhora Aparecida neste dia 11.
NOVIDADE NA IGREJA DA ARGENTINA: Padres contra o modelo neoliberal.
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O Grupo de Padres na Opção pelos Pobres condenou a prisão de Milagro Sala e o silêncio em casos de corrupção, como o de Michetti. Críticas à política econômica, ao Poder Judiciário e à violência da polícia. A reportagem é publicada por Página/12, 08-10-2016. A tradução é de André Langer.
Continuando com a prática iniciada há meses, o chamado Grupo de Padres na Opção pelos Pobres divulgou a sua carta de número 17, destinada a informar aos seus fiéis e à sociedade sobre a situação social e política e, ao mesmo tempo, emitir sua própria posição. O Grupo de Padres na Opção pelos Pobres é formado por padres católicos de todo o país que trabalham em meios populares. Neste caso, os padres defendem que “as vítimas crescentes do modelo neoliberal vigente em nosso país exigem que falemos profeticamente sabendo que sua situação pode mudar e deve mudar!” E acrescentam que “acreditamos que Deus não nos perdoaria se ficássemos calados diante de tanta morte planejada”. Por isso, destacam, “queremos dizer a cada argentina e argentino que ‘sua fé o salvou’, mas para isso necessitamos de políticas, verdade, iniciativas de uma verdadeira salvação. Lamentavelmente, vemos todo o contrário”.
Em um documento de 17 páginas, os Padres começam recordando e condenando os “262 dias de prisão de Milagro Sala, presa política”, buscando “reclamar e sacudir a surdez oficial (Provincial e Federal) diante desta flagrante injustiça e abuso impune de autoridade”. Como contraface, denunciam a “impunidade flagrante” no caso dos “papéis do Panamá” e chamam a atenção para “o desembaraço oficial e a exasperante cumplicidade no silêncio de quem deveria levantar a voz (poderes judiciário, legislativo e imprensa) diante destes evidentes casos de corrupção”.
Saindo ao resgate da política, o Grupo de Padres na Opção pelos Pobres afirma que “como seguidores de Jesus, o anunciador do Reino de Deus, parece-nos muito importante valorizar a política como a forma mais ampla e profunda de amor, como busca do bem comum, como militância por mais e melhor vida para todos e todas”. Lamentam-se, ao contrário, que “muitos, colonizados pela hegemonia da comunicação, se queixaram ontem pela ‘herança recebida’ e hoje contra a sistemática mentira macrista, em virtude do que triunfa a antipolítica”. Advertem os Padres que “este é o ‘caldo grosso’ para os poderosos, desalento para os frágeis e serve para justificar a repressão dos ‘loquitos’ politizados”.
Em outras partes do documento critica-se a diferente consideração que os meios de comunicação fazem sobre a chamada “corrupção com K” ao passo que “se dissimula ou invisibiliza” o que acontece com a vice-presidente Gabriela Michetti. “Gostaríamos apenas de pedir à Sra. Michetti para que não fale em nosso nome” quando diz que “ninguém pensa que sou corrupta”, defendem os Padres.
A respeito do presidente Mauricio Macri e sobre a estratégia publicitária oficial mostrando imagens familiares do presidente, o Grupo de Padres na Opção pelos Pobres afirma que “se querem mostrar um governo de família e até o seu cachorro Balcarce, gostaríamos de vê-los vivendo e comendo nos bairros pobres e com o poder aquisitivo dos salários das vítimas deste governo que mergulhou milhares de famílias nos índices de pobreza”.
Dizem também que “o Poder Judiciário parece não fazer senão coisas que confirmam a sistemática vitória dos poderosos e o desinteresse pelos pobres”. E denunciam que a política de direitos humanos está “em perigo”. A este respeito, assinalam os Padres que “em coerência com o que foi dito oralmente e vendo como o conceito de terrorismo de Estado é alterado para o de ‘guerra suja’ ou posta em dúvida a extensão do terror e do extermínio com declarações negacionistas sobre o número de 30 mil desaparecidos, oPoder Executivo avança com sua política de dificultar o avanço da investigação e julgamento dos crimes de lesa humanidade criando situações de impunidade para o julgamento dos participantes civis do último processo militar. A redução de 12% do orçamento 2017 nesta área é um simples exemplo disto”, concluem. Pedem, além disso, à governadora bonaerense María Eugenia Vidal para que “tire do abandono em que se encontram os Espaços para a Memória e a Promoção dos Direitos Humanos na Província de Buenos Aires”.
Em outras partes do documento, os Padres descrevem de maneira minuciosa fatos de violência cometidos em diversas partes do país tanto pelas forças de segurança como por “quadrilhas armadas”, em prejuízo de jovens e trabalhadores, em alguns casos de organizações sociais.
Também não faltam alguns parágrafos duramente críticos com os dirigentes sindicais. “Já assinalamos: este modelo ‘genocida por gotejamento’ não funciona sem sindicalistas cúmplices e sem repressão”. Os Padres se perguntam: “qual é o motivo pelo qual diante da ostensiva deterioração do salário e do emprego os responsáveis pela central operária estão há meses evitando falar em greve nacional e negam a pressão das bases trabalhadoras e dos desempregados?” Para concluir de imediato que “esta demora sem argumentos nos leva a pensar que negociaram com o governo contra os trabalhadores”.
Os Padres “celebram o aparecimento do ‘neto de número 121’, o que neste caso nos toca mais de perto”, dizem, e “celebram” também “que a chanceler Susana Malcorra não foi eleita como secretária da ONU, porque não nos teríamos sentido representados”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
9º DIA DA NOVENA DE NOSSA SENHORA APARECIDA: Programação.
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6h. Salva de fogos
8h. Visita de Nossa Senhora Aparecida às Famílias com os Zabumbeiros.
12h, Salva de fogos.
18h:30min. Procissão (Da Casa do Cláudio Porfírio até a Igreja)
19h. Novena e Missa.
21h. Leilão.
24- Salva de fogos.
Acompanhe tudo aqui: www.olharjornalistico.com.br
(Celebrante: Frei Petrônio de Miranda, Carmelita)
Padre é morto a facadas em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense/ RJ.
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Francisco Tenório, 38 anos, era da paróquia Nossa Senhora de Lourdes.Ele saiu de carro para ir a uma festa de aniversário em Belford Roxo.
O padre Francisco Carlos Barbosa Tenório, 38 anos, da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi encontrado morto na manhã deste domingo (9) na região conhecida como Via Light, localizada no mesmo bairro.
Ao G1, o diácono da igreja Gilmar Pereira dos Santos, confirmou que o padre tinha duas marcas de facadas, uma no ombro e outra no peito. O carro que ele dirigia, um Gol prata ano 2010, documentos e telefone celular ainda não foram encontrados.
De acordo com o diácono, o padre morava na igreja e saiu sozinho por volta das 19h deste sábado (8) para participar da festa de aniversário de um afilhado, no bairro Lote XV, em Belford Roxo. Ele teria saída da festa por volta das 22h40 dizendo que precisava chegar cedo porque tinha uma missa para rezar na manhã deste domingo. Segundo testemunhas, ele vestia roupas comuns.
" Ele sempre me avisava quando não podia rezar a missa porque eu o substituía. Ele não chegou e eu não vi o carro parado. Fiz a missa das 7h30, mas estava preocupado. Depois, começamos a procurar até que uma amiga o reconheceu no Hospital da Posse", disse Gilmar.
Segundo a paróquia, o corpo do padre foi reconhecido por representantes da igreja. Eles também fizeram registro da ocorrência na delegacia. No entanto, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense informou que ainda não tomou ciência do caso.
O padre Francisco era pernambucano e estava no Rio de Janeiro há cerca de dez anos. Segundo o diácono, ele estava à frente da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, no bairro São Benedito, há pouco mais de um ano e era uma pessoa muito tranquila.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Nova Iguaçu onde permanecia até às 19h deste domingo. Haverá o embalsamamento para o enterro que deverá ocorrer em Pernambuco. Antes, haverá uma missa de corpo presente na tarde desta segunda-feira (10) para a despedida dos fiéis.
O padre Omar Raposo, Reitor do Santuário do Cristo Redentor do Corcovado, divulgou nota sobre a morte do padre na Baixada Fluminense. "Hoje nossa Igreja Católica está triste em virtude de um Sacerdote da Diocese de Nova Iguaçu ter sido assaltado e assassinado. Solicito vossas orações". Fonte: http://g1.globo.com
PADRE É ASSASSINADO: Três adolescentes são detidos em MT suspeitos de roubar e matar padre.
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Corpo do padre João Paulo Nolli foi encontrado em terreno baldio
Padre João Paulo Nolli, de 35 anos, foi morto por estrangulamento. Adolescentes confessaram que abordaram padre em Rondonópolis.
Três adolescentes foram detidos na manhã desta segunda-feira (10) suspeitos de terem roubado e matado o padre João Paulo Nolli, de 35 anos, que morreu após ser estrangulado em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. O padre estava desaparecido desde sábado (8) e foi encontrado morto no domingo (9) em um terreno baldio na cidade.
Segundo a Polícia Civil, o três adolescentes envolvidos no latrocínio confessaram que abordaram o padre na Avenida Presidente Médice e depois levaram para a localidade do residencial Rosa Bororo. Eles serão ouvidos ainda nesta segunda-feira na sede da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf).
Outras quatro pessoas, entre elas um adolescente de 14 anos e três homens de 25,30 e 32 anos, foram detidas no domingo suspeitas de receptação do carro e dos pertences roubados d e João Paulo. A Polícia Civil diz que os quatro são usuários de droga e estavam tentando vender o celular do padre assassinado.
O carro do padre, um Hyundai HB20, foi encontrado abandonado na noite de domingo no bairro Jardim Europa. O veículo estava intacto e passará por perícia nesta segunda-feira.O corpo do padre foi levado de avião nesta segunda-feira para Cornélio Procópio, na região norte do Paraná, onde mora a família do padre. Alguns padres de Mato Grosso foram para o Paraná para acompanhar o sepultamento do religioso.
O caso
João Paulo estava desaparecido desde a noite de sábado (8), em Rondonópolis. O corpo da vítima foi localizado na manhã de domingo (9), em um terreno baldio no Bairro Rosa Bororo. Uma pessoa que passava pela rua viu o corpo da vítima no terreno e entrou em contato com a polícia no início da manhã.
Uma pessoa que estava com o celular do padre tentou extorquir um assistente do padre. O suspeito exigiu dinheiro para entregar o celular da vítima. No entanto, o valor não foi pago, mas o celular acabou sendo recuperado. Essa pessoa está foragida, conforme a Polícia Civil.
O corpo de João Paulo foi velado na Paróquia São José Esposo, localizada na Avenida Vereador Lourenço Neto, no Bairro São José II. Ele era pároco da comunidade São José Esposo.
O prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS), decretou luto oficial de três dias pela morte do padre. Fonte: http://g1.globo.com
OUÇA O SILÊNCIO.
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Lutar contra o vício em barulho revela o que realmente importa para viver bem.
Em uma sociedade na qual fazer barulho, seja online ou offline, virou sinônimo de sucesso, o silêncio parece ter virado um luxo, disponível apenas para quem puder comprá-lo em condomínios exclusivos ou lounges de companhias aéreas. Mas o bem-estar ao alcance pelo poder aquisitivo é, se tanto, uma amostra do que essa busca pode oferecer. Para ter o pacote completo, a resposta está aí dentro, no seu silêncio, que é ainda mais exclusivo: só você pode descobri-lo e usufruir dele.
É fácil se corromper com os desafios pelo caminho. Na era dos textões de Facebook e da avalanche de snaps, o silêncio e a reflexão acabam jogados para escanteio. Como estamos imersos na confusão, parece que precisamos participar de tudo e falar cada vez mais alto. Só que vale a pena se calar um pouco, inclusive para aprender que o silêncio não é senha para submissão.
"Pelo contrário”, afirma Marcelo Dermazo, professor de Medicina Preventiva da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). “Viver no piloto automático, simplesmente reagindo às situações, não satisfaz mais. As pessoas querem entender quem são e, no silêncio, encontram tempo para observar e refletir", completa. Ele também afirma que essa busca não se trata de uma fuga da vida moderna, mas sim entender que se expressar apenas para não ficar fora do jogo pode ser puro desperdício de energia.
CALADOS
Eles vão falar apenas para explicar o motivo de o silêncio ser necessário.
Esse equilíbrio exige sacrifícios, claro, mas ao final do processo é comum os adeptos do silêncio mostrarem alívio ao falarem sobre o que tiveram de abrir mão. É o caso do ex-monge budista e arquiteto Marcio Lupion, 54, que por dez anos praticou o voto de silêncio.
"Abri mão de uma série de coisas que não me faziam feliz. Você percebe que quando chegava perto das pessoas e falava coisas do seu interesse, não se dava ao trabalho de perceber se o outro estava interessado. Percebi que existia um monólogo, cada um conversava consigo mesmo. Não tem nada muito fantasioso, é aprender a respirar e a ser verdadeiro com você mesmo. Ouvir é demonstrar afeto", afirma.
De acordo com a proposta, só quando mudamos de postura conseguimos perceber o quanto o supérfluo pode se tornar nocivo. "Durante um retiro de silêncio, é comum ter quem diga que não aguenta mais a ausência de som. Nesses momentos, eu falo: 'para quieto, em silêncio, você não ouve nada? Tem um carro passando na estrada, ruído de passarinhos cantando e pelo menos mais quatro tipos de inseto, o farfalhar do vento nas folhas'. É uma barulheira danada, mas as pessoas não conseguem ouvir porque estão acostumadas à gritaria", diz Osmar Ludovico, teólogo, diretor espiritual e autor de “Meditatio”.
Mesmo que não haja um isolamento, é importante ter momentos de descanso para os ouvidos. É o que pensa a especialista Alice Bernardi, membro do Departamento de Audição e Equilíbrio da SBFA (Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia). Ela crê que a atual geração terá um envelhecimento auditivo precoce, resultado do vício em barulho. O indivíduo que quiser atenuar ou até mesmo superar esse quadro precisa de uma ação radical, e esse tipo de choque é oferecido a quem visita centros como o retiro de silêncio Vipassana, em Miguel Pereira, no Rio de Janeiro.
O sítio que serve de base para o curso fica isolado no meio da mata. É para relaxar, mas não tem oba-oba. Existem regras. Horário para as refeições, para acordar, às 6h, e dormir, às 21h. Além disso, homens e mulheres ficam separados. E nem mesmo no caminho para as áreas comuns, como refeitório e sala de meditação, é possível cruzar com o gênero oposto. Placas de "Limite" estão espalhadas pelo local. Tudo para evitar "distrações".
Estar em silêncio é uma questão de hábito. Não estamos acostumados a desafiar a nossa mente matraca. Mas para ter equilíbrio mental, precisamos diminuir a falação interna
Arthur Shaker, antropólogo e coordenador do núcleo de neurociências da Casa de Dharma, centro budista Theravada, em SP
Quem explicou ao TAB sobre a técnica de meditação, uma das mais antigas da Índia, foi Macarena Infante. A chilena é professora do método há dez anos. Pode parecer clichê, mas Macarena transmite paz e sabedoria. Quando você a ouve, logo surge na sua mente um "nossa, é verdade" ou "meu Deus, isso acontece comigo", entre outros pensamentos. "As respostas para os nossos problemas não estão fora, mas dentro de nós mesmos. Aprendemos a não produzir sofrimento. Estamos acostumados a chorar, ter raiva, mas essa é a parte mais burra da mente", afirma a professora.
No Vipassana, você descobre, compreende e aceita. Esse é o primeiro passo para uma mudança interior. "Apenas no silêncio conseguimos perceber as reações bioquímicas do nosso corpo quando sentimos o que não gostamos, quais efeitos isso produz em nós e nos outros e erradicamos isso", diz Macarena.
Não é uma prática religiosa e, sim, o silêncio como chave para limpar e purificar a mente. Qualquer pessoa que esteja saudável e motivada pode fazer. Há listas de espera e um processo de inscrição no qual perguntam algumas vezes se os candidatos estão realmente dispostos: são dez dias sem comunicação - verbal e gestual. E nada de livros, celular ou caderninhos de anotação. É você com você mesmo e dez horas de meditação diária, em momentos espaçados.
Não custa absolutamente nada. Os centros do Brasil e do mundo se mantêm com doações dos próprios alunos, seja de trabalho voluntário ou algum bem material, que oferecem só depois de fazer o curso. A chilena frisa que Vipassana não é poção mágica. Trata-se de um processo. E os cursos chegam a mais de 30 dias sequenciais de quietude.
Parece assustador? Não para Gianni Galiano Vintimilla, 25, que passou três meses na Índia no ano passado após se formar em Administração em São Paulo. O objetivo era fazer trabalho voluntário com crianças da zona rural da cidade de Nagpur, na região central. Ela contou que descobriu o Vipassana na tentativa de absorver experiências culturais do país.
"Tudo foi muito intenso e cada dia era uma descoberta. Os pensamentos vinham a mil. Acabei fazendo uma limpa, voltando mais leve. Hoje, quando sinto algo negativo, coloco em prática o que aprendi e não sofro tanto. Eles dizem que é um processo de purificação, no qual você elimina as três principais causas de infelicidade: desejo, aversão e ignorância".
Tudo bem pensar "que difícil, nunca conseguiria" ou, mais ainda, "quero muito passar por isso". Religiosos, guias espirituais e psicanalistas consultados pelo TAB acreditam que a maioria das pessoas não se conhece além do superficial "gosto ou não de tal coisa".
Foi também por esse motivo que a jornalista Suzana Ferreira, 35, decidiu procurar o Vipassana. Ela passou pelo curso em agosto deste ano e, por querer se "afastar totalmente", a maior dificuldade não foi exatamente ficar sem comunicação. "Os problemas vão aparecendo durante o processo. Via pessoas sofrendo, chorando, mas não podia fazer nada para interferir, faz parte da descoberta de cada um. Eu mesma pensei em desistir todos os dias. É muito difícil". É impossível parar a mente.
A natureza dela é essa: pensar
Macarena Infante, professora de Vipassana
Suzana tem um problema de audição e contou que, durante o voto de silêncio, percebeu o quanto potencializa tudo, inclusive suas dores. "Muitas vezes pensava: 'o que estou fazendo aqui? Está doendo, eu deveria estar em um hospital'". Mas era só esperar que passava. "Não reclamar ou me preocupar é complicado. Por isso, o principal aprendizado foi a questão da impermanência: desapegar das dores, pessoas e problemas porque tudo vai passar, o que é ruim e o que é bom também."
O silêncio tem um significado particular para cada indivíduo. No caso dos religiosos, o suporte para seguir na quietude está em se encontrar com Deus. Irmã Maria José, 41, que já foi franciscana, encontrou o sentido para sua vida na congregação das Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo, da qual faz parte há 16 anos. O carisma é contemplar para evangelizar. Embora seja um voto perpétuo, ela afirma que o "silêncio não custa, é uma necessidade".
"O verdadeiro silêncio é aquele que você consegue aquietar as faculdades. Silenciar os pensamentos. Temos uma tendência a julgar o outro, tantos juízos que fazemos de maneira precipitada. Educar os pensamentos, o coração e não se deixar prender por tantas preocupações. É um silêncio que não me leva a um vazio existencial, mas ao encontro com o outro."
A fonoaudióloga Claudia Cotes afirma que o equilíbrio entre silêncio e fala é essencial para o bem-estar do ser humano, que sempre vai viver momentos de crise. “Na medida que você se conhece, fica no silêncio, e depois passa a usar isso para ter uma fala mais equilibrada, é sinal que encontrou esse conforto”, explica.
Claudia acredita que o problema da sociedade atual é a falta de medida. Avanços tecnológicos, redes sociais, YouTube.... Tudo isso chega para agregar, mas quando perdemos o controle, falamos apenas de nós e esquecemos do outro. “A comunicação tem um grande poder, mas precisamos usá-la a nosso favor. Quando você fala desenfreadamente, só de você, perde os vínculos, não tem troca, fica algo vazio”, afirma.
Há 28 anos como professor do curso de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, em São Paulo, Marcio Lupion afirma que encontrou nas aulas o meio de transmitir para os alunos a importância de conseguir perceber as pessoas. “As ligações mais profundas nascem com aqueles que conseguimos ouvir”, diz.
A passagem dele pelo mosteiro aconteceu entre os 21 e 31 anos, depois de ler a Bíblia “pelo menos umas dez vezes”. O voto não exigiu calar a boca por dez anos, mas foram seis meses de silêncio absoluto e três anos sem se olhar no espelho. A saída aconteceu quando os professores perceberam que ele estava se divertindo lá. “’Está na hora de você transformar tudo o que aprendeu aqui em bem-estar para as pessoas. ’ Foi o que meus professores falaram quando me pediram para sair”, afirma.
Para Suzana, a jornalista que fez o curso de Vipassana e pretende retornar em breve, o aprendizado não termina nunca. “Se não tenho paciência com alguma situação, vou segurar a reação e tentar não ferir o outro. Não é um milagre do tipo ‘faço um retiro, vou ficar zen e as coisas não vão me atingir’. É preciso exercitar a mente para superar as falhas e não se apegar aos sentimentos que causam sensações ruins. Se perdoar e entender que o outro também falha”, diz. Fonte: http://tab.uol.com.br
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