Arquidiocese de Viena promete acolher mil refugiados em suas instalações
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A Arquidiocesede Viena promete acolher, nas próximas semanas, mil refugiados do Oriente Médio em suas instalações, no centro da capital austríaca, conforme anunciou o cardeal Christoph Schönborn. A reportagem é publicada por Efe, 02-09-2015. A tradução é do Cepat.
“Em nome da diocese de Viena posso dizer que poderemos receber, com segurança, mil refugiados nas instalações da Igreja, nas próximas semanas”, disse Schönborn, ontem à noite, em declarações à emissora pública ORF.
Por outra parte, o Arcebispo afirmou que outras dioceses e também monastérios no restante do país deveriam oferecer alojamento para os refugiados, que são centenas que chegam todos os dias. Nas últimas semanas, a Igreja católica austríaca tinha sido objeto de críticas pelas posturas passiva, por parte de seus membros, diante da chegada massiva de refugiados a Áustria.
“Não podemos caminhar pela vida dando lições sobre como tratar os refugiados e não dar a nossa contribuição”, reconheceu a máxima autoridade da Igreja católica austríaca. O Cardeal também pediu às autoridades para agilizarem os procedimentos de asilo político para refugiados sírios, que significam – segundo disse – 99% dos casos.
“Para que são obrigados a passar por um trâmite tão pesado”, perguntou-se Schönborn, fazendo referência ao procedimento de asilo que, na Áustria, pode facilmente durar um ano, enquanto que na vizinha Alemanha acontece em alguns meses. As autoridades austríacas estimam que, neste ano, a república alpina receberá 80.000 refugiados do Oriente Médio, sobretudo sírios, iraquianos e afegãos.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
OLHAR CARMELITANO: Em memória de Frei Caneca, Carmelita.
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Pedro Pomar - 1974
A Confederação do Equador, de 2 de julho de 1824, teve em Frei Caneca seu principal cérebro, seu autêntico fundador. A República sonhada englobaria as províncias do Norte, as quais ficariam unidas por uma Constituição, cujas bases ele publicara em seu jornal, na véspera da Revolução. Nesse projeto de Lei Magna, propôs enfaticamente a liberdade política, a igualdade civil, todos os direitos inalienáveis do homem. Estabeleceu itens relativos à liberdade de imprensa e de opinião.
Pouco antes de ser fuzilado, ainda compôs outro poema que diz:
"Tem fim a vida daquele Que a pátria não soube amar; A vida do patriota Não pode o tempo acabar"
O episódio final do seu suplício mostra até que ponto ia à sanha da repressão. A agonia arrastou-se praticamente por três dias, nos quais sua figura se agigantou pela coragem, ao passo que a dos seus verdugos se amesquinhou pela crueldade. Desde o dia 10 de janeiro se haviam iniciado os preparativos para o enforcamento. Mas, nesse instante, a Igreja resolveu interceder junto a Pedro I em favor da vida do condenado, solicitando que a pena capital fosse comutada em prisão.
Há 150 anos do holocausto do grande herói popular, cumpre às forças revolucionárias não apenas homenageá-lo como compreender o sentido de suas idéias e de sua luta, assim como continuá-la nas novas condições históricas. Nesse período, ocorreram enormes transformações no mundo e em nosso país...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
CD- LEVANTA ELIAS! Sou Carmelita.
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Letra e Música: Frei Petrônio de Miranda, Carmelita.
Não sei, não quero, não posso explicar. /Só sei que sou carmelita e com Jesus vou caminhar. (bis).
1-Não me venha criticando, querendo interrogar. Quem encontra o Carmelo não precisa explicar. Eu uso o Escapulário, gosto muito de rezar./ Eu leio a Palavra de Deus, dia e noite vou meditar. (bis)
2- Eu gosto de correr, na academia vou malhar. Afastar o pessimismo, que venha me devorar. Detesto a inveja, e só quem sabe criticar./ Vamos viver o Carmelo seja em qualquer lugar. (bis)
3- Não me pergunte se sou santo, eu não estou no altar. Só sei que sou carmelita, não venha me perturbar. No mundo digital, eu quero navegar./ Falar do amor de Deus e com Maria vou caminhar. (bis)
4- Pedalando, de busú, de metrô ou a caminhar, com os santos carmelitas, no Carmelo eu vou chegar. Não sou santo não sou profeta, mas também eu vou gritar. /Subir o Monte Carmelo, pra Jesus Cristo encontrar. (bis)
5- Com Teresa e Teresinha, eu aprendi a rezar. Com a força de Elias, nos quatro cantos vou gritar. Chega de tanta conversa, e também de blá, blá. / Eu termino o meu canto e no Carmelo vou morar. (bis)
Papa Francisco recebe em audiência D.Jacques Gaillot. 20 anos de exclusão
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Durante 45 minutos o bispo francês Jacques Gaillot foi recebido, na tarde de terça-feira, dia 1º de setembro, pelo Papa Francisco, na Casa Santa Marta, no Vaticano. A informação é de Jean-Marie Guénois, publicada pelo portal do jornal Le Figaro, 01-09-2015. "Na minha carreira de jornalismo político eu nunca vi uma tal proximidade, autenticidade, simplicidade", testemuha Daniel Duigou, hoje padre e pároco de Saint-Merri, em Paris, que acompanhou o bispo na audiência na Casa Santa Marta, onde reside o Papa Francisco.
"Nós somos irmãos", disse o papa, iniciando a conversa, segundo Daniel Duigou, acrescentando: "O senhor é bispo de Partenia?". "Sim, respondeu Jacques Gaillot. Já fazem 20 anos que sou excluído, e isto é o meu passaporte para que eu esteja com os excluídos e os excluídos se reconhecem em mim. O senhor ao me receber, eles se sentem reconhecidos pelo senhor. Não é por mim que eu estou aqui, é por eles. Eles estão muito felizes. Obrigado!" "Muito bem", respondeu o Papa que acrescentou, segundo D. Gaillot: "O Cristo bate à porte da Igreja mas não do exterior... do interior para que abramos a porta para o mundo, para a humanidade. Ele quer sair!".
Interrogando diretamente Daniel Duigou sobre a acolhida dos "divorciados casados novamente", em Saint Merri, o papa o encorajou a continuar a acolher os migrantes. Em francês, língua usada na audiência. Francisco disse: "Os migrantes, são a carne da Igreja". A conversação, que não abordou as querelas passadas do 'affaire Gaillot', evocou uma possível do papa à França, mas Francisco disse que preferia ir para os países pequenos que necessitam de ajuda". Na ausência do fotógrafo oficial, a audiência privada foi concluída com um sessão de selfie.
Segundo o sítio Romandie, na audîência, D. Gaillot narrou como, recentemene, abençoou um casal de divorciados e como igualmente abençou um casal de homossexuais. "Eu estava em trajes civis e eu abençõei. Não foi um casamento. Foi uma bênção. Temos o direito de dar a bênção de Deus, a gente abençoa as casas! O papa me escutou. Ele é aberto a tudo isto. Num certo momento ele lembrou que abençoar é dizer o bem de Deus sobre as pessoas" precisou o bispo francês.
Quando o bispo lhe disse que não é mais convidado a participar da conferência episcopal, o Papa não fez nenhum comentário. Ele simplesmente disse: vá em frente continuando a fazer o que o senhor faz (pelos excluídos). Isto está bem.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/
ORAÇÃO CRISTÃ COM A CRIAÇÃO.
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ORAÇÃO CRISTÃ COM A CRIAÇÃO.
Nós Vos louvamos, Pai, com todas as vossas criaturas, que saíram da vossa mão poderosa. São vossas e estão repletas da vossa presença e da vossa ternura. Louvado sejais! Filho de Deus, Jesus, por Vós foram criadas todas as coisas. Fostes formado no seio materno de Maria, fizestes-Vos parte desta terra, e contemplastes este mundo com olhos humanos. Hoje estais vivo em cada criatura com a vossa glória de ressuscitado.
Louvado sejais! Espírito Santo, que, com a vossa luz, guiais este mundo para o amor do Pai e acompanhais o gemido da criação, Vós viveis também nos nossos corações a fim de nos impelir para o bem. Louvado sejais! Senhor Deus, Uno e Trino, comunidade estupenda de amor infinito, ensinai-nos a contemplar-Vos na beleza do universo, onde tudo nos fala de Vós.
Despertai o nosso louvor e a nossa gratidão por cada ser que criastes. Dai-nos a graça de nos sentirmos intimamente unidos a tudo o que existe. Deus de amor, mostrai-nos o nosso lugar neste mundo como instrumentos do vosso carinho por todos os seres desta terra, porque nem um deles sequer é esquecido por Vós.
Iluminai os donos do poder e do dinheiro para que não caiam no pecado da indiferença, amem o bem comum, promovam os fracos, e cuidem deste mundo que habitamos. Os pobres e a terra estão bradando: Senhor, tomai-nos sob o vosso poder e a vossa luz, para proteger cada vida, para preparar um futuro melhor, para que venha o vosso Reino de justiça, paz, amor e beleza. Louvado sejais! Amém.
DOM PAULO CARDOSO, CARMELITA. Aos 80 anos, bispo pernambucano de “malas prontas” para servir à África.
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Abertos à missão além-fronteiras, 19 missionárias e três missionários que encerraram neste dia 27, curso ad gentes no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília, seguem viagem para servir em cinco países da África, além da Bolívia, Equador, Guatemala, Haiti e Israel. Para alguns destes religiosos, a missão no exterior começa logo, como no caso das missionárias enviadas ao Haiti. Outros estão preparados para ir além-fronteiras a partir do próximo ano. Algumas características são comuns neste grupo, que passou por formação durante o mês de agosto, no CCM - alegria, despojamento e a convicção do sentido missionário que marca esta etapa de suas vidas.
Na convivência de 25 dias, um testemunho missionário ficou bem evidente para os demais: dom Paulo Cardoso, 80 anos, bispo emérito de Petrolina (Pernambuco), de “malas prontas” para a partir de janeiro, assumir o Zimbabué e Moçambique, na África, como sua nova casa.
Da ordem carmelita, com uma boa bagagem como presbítero e bispo, dom Paulo encarou com naturalidade quase um mês de formação. O agreste, onde nasceu, no sertão de Caruaru, talvez seja o responsável pelo modo generoso e acolhedor, próprio do povo nordestino. As palavras profundas e a convicção, são da espiritualidade carmelita.
Servir e aprender foram às palavras mais pronunciadas pelo bispo emérito durante entrevista para as Pontifícias Obras Missionárias (POM).
Dom Paulo, interessante essa sua disposição em seguir para a África. O senhor permaneceu aqui em Brasília, no CCM, por um mês, fazendo essa formação além-fronteiras. O que lhe motivou?
Primeiro a própria missão ad gentes como tal, porque na minha diocese, há missão, mas na característica de missões populares e pastoral dos santuários. Desde que ingressei na Ordem Carmelita tive essa preferência pela missão além-fronteiras. Fiquei 27 anos na diocese de Petrolina e alimentava esse sonho no coração. Já fui em outras duas ocasiões para Moçambique e agora é claro, como terminei meu pastoreio de 30 anos, em termos de administração, estou voltando para servir. Porque a Igreja é Missão e estou indo agora indefinidamente, até quando Deus quiser e permitir.
É um exemplo esse seu ardor missionário, disposto a ir além. Lá na África, o senhor já tem uma missão específica?
Costumo repetir em tom de brincadeira, mas é sério. Vale para todos nós. A Missão não admite aposentadoria, nem por idade, nem por tempo de serviço. Nós temos no Zimbabué um chamado noviciado de língua inglesa, então, vou lá para ajudar na formação. Durante um período mais prolongado vou estar em Moçambique, em nossa missão na periferia de Matola. Temos lá um povo acolhedor e alegre, temos muito a aprender com eles.
Neste curso do CCM, passaram 22 corações missionários, abertos ao chamado fora do Brasil. O que o senhor diz aqueles que estão em suas realidades, em termos de fazer algo pelo Reino de Deus?
Eu convido especialmente os religiosos, a experimentar a alegria de poder doar um pouco da própria vida na missão ad gentes. E aos jovens convido a se doarem a um projeto na África, onde há muitas carências, mas é um dar onde se recebe muito mais. Portanto, a minha intenção também, quem sabe, é motivar essa juventude para que descubram o sentido de serem missionários. Eu insisto com os seminaristas que ajudei a formar, para que despertem essa convicção profunda de que ser Igreja é ser missionária. A Missão é de Deus. Ele nos confiou e tornou-se missão de todos nós. Fonte: http://www.pom.org.br
“Os adversários de Francisco não depõem as armas”, revela Marco Politi
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“Os adversários de Francisco não depõem as armas” e suas expectativas são que “seu pontificado termine logo”, assinala o jornalista italiano Marco Politi, em um ensaio dedicado ao atual Papa argentino. A reportagem é publicada por Religión Digital, 30-08-2015. A tradução é de André Langer.
Politi, em Francisco entre os lobos, defende que o atual pontífice, “já no terceiro ano de seu pontificado, continua percorrendo com determinação o caminho de uma reforma que aponta para uma profunda remodelação das estruturas do catolicismo romano, do estilo de vida de suas instituições e da aproximação da Igreja com o mundo contemporâneo”.
Francisco entre os lobos. O segredo de uma revolução, do jornalista e escritor Marco Politi, acaba de ser publicado em castelhano pela Fondo de Cultura Económica e será divulgado na América Latina. “O pontífice argentino está consciente de ter posto em marcha uma empresa que supera o término do seu pontificado, uma questão que – segundo Politi – não o inquieta”. “Um cardeal, membro de um conselho da coroa, afirma que Francisco escuta muito, mas dá a nítida impressão de ter bem claro o seu projeto na cabeça”, assevera Politi em seu ensaio.
O jornalista e escritor italiano acredita que “reformar a Igreja católica é difícil, mais ainda os seculares mecanismos de poder da cúria romana”, onde encontrou “muitos obstáculos”. Obstáculos que se originam “por inércia, porque se negam a abandonar os hábitos do passado, ou por apego a esquemas doutrinários rígidos”, enumera. “Os opositores são tenazes e nos bastidores sua agressividade se traduz em uma crescente campanha de desautorização do Papa. Sua esperança é que seu pontificado termine logo”, diz Politi.
As intervenções do Papa Francisco “inserem-se na robusta linha da Doutrina Social da Igreja, que ao longo de um século tornou-se cada vez mais incisiva”, reforça Politi em sua análise. Outros pontífices, como Leão XIII e João XXIII, bradaram contra a “injustiça”, e também Bento XVI em sua encíclica Caritas in Veritate “insistia nos deveres éticos do mundo da economia e das finanças” e até denunciou “a crescente erosão dos direitos humanos dos trabalhadores”.
Mas, dentre todos os papas, seus documentos e discursos, “percebe-se em Francisco algo particular: o selo da experiência pessoal” adquirida “ali onde as favelas se encontram com os arranha-céus”, em referência ao seu passado como cardeal de Buenos Aires. Politi também afirma que Francisco não vem do “fim do mundo” como, “com uma pitada de auto-ironia disse aos fiéis na noite de sua eleição”, congregados na Praça de São Pedro.
Francisco é o primeiro papa que “nasceu, cresceu e viveu em uma metrópole contemporânea” e – mesmo procedendo de uma região afastada da Europa – “é o único que se alimentou da experiência tumultuosa, dramática e multifacetada de uma cidade gigantesca, em torno da qual gravitam 13 milhões de habitantes”, compara Politi.
O autor de Francisco entre os lobos é considerado um dos mais destacados especialistas sobre as questões vaticanas e, atualmente, é colunista do Il Fatto Quotidiano, além de colaborador habitual da RAI, BBC e France 2. Fonte:http://www.ihu.unisinos.br
OLHAR CARMELITANO: O Chamado de Eliseu (1º Reis 19,19-21)
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Frei Emanuele Boaga, O.Carm. - Augusta de Castro Cotta, CDP
A história no seu contexto
A história do chamado de Eliseu se liga bem com a precedente a ela. Nesta vemos Elias seguir uma das ordens de Deus (19,16b) e assim agir para desenvolver o processo que levaria a vitória sobre o baalismo como Deus prometera (19,17).
Na nossa história o elemento principal para a eleição de Eliseu não é a unção, mas o manto de Elias. Talvez que um certo tipo de manto fosse a veste distintiva de um profeta (2 Reis 2,13-14). Neste caso o manto simboliza sempre a missão da pessoa e contém os poderes daquele que o usa (2 Reis 2,13-14). Também, jogar o manto sobre alguém indicava ainda o direito do proprietário do manto sobre a pessoa que o recebia (ver Ruth 3,9).
Leia na íntegra. Clique aqui:
Ex-núncio processado por pedofilia teve morte natural, indica necropsia.
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O arcebispo Josef Wesolowski, foto, ex-núncio do Vaticano - ou embaixador - para a nação caribenha, foi expulso do sacerdócio por autoridades da Igreja Católica Romana.
O arcebispo Josef Wesolowski, ex-núncio do Vaticano - ou embaixador - para a nação caribenha, foi expulso do sacerdócio por autoridades da Igreja Católica Romana
Josef Wesolowski, o ex-núncio polonês que seria o primeiro processado no Vaticano por abusos sexuais de menores de idade, morreu na madrugada de sexta-feira de causas naturais relacionadas a um problema cardíaco, anunciou neste sábado o Vaticano, comunicando os primeiros resultados da necrópsia.
O procurador do Vaticano ordenou a necrópsia após Jozef Wesolowski ser encontrado morto em seu domicílio, onde estava em prisão domiciliar desde setembro de 2014. Uma freira que vivia no mesmo imóvel teria o encontrado sem vida, em frente a sua televisão, ainda ligada, nas primeiras horas da manhã de sexta-feira, segundo o jornal italiano Il Messaggero.
Uma comissão de três especialistas, coordenada pelo professor Giovanni Arcudi, médico legista da Universidade de Roma Tor Vergata, realizou a necrópsia na sexta-feira à tarde. "De acordo com as conclusões iniciais da avaliação macroscópica, a causa natural da morte, relacionada a um evento cardíaco, é confirmada". "Nos próximos dias, a promotoria irá receber os resultados subsequentes dos exames laboratoriais habituais da Comissão". O velório de Jozef Wesolowski ocorrerá na segunda-feira, dia 31 de agosto, às 17 horas na capela do governadoria do Vaticano, segundo informou o padre Ciro Benedettini.
O velório será conduzido por seu compatriota, o arcebispo polonês Konrad Krajewski. A cerimônia será aberta a todos os fieis, mas fotos e vídeos estão vetados. O corpo do defunto será transferido para a Polônia, a pedido de sua família, "segundo todas as probabilidades" já no dia seguinte, de acordo com o padre Benedettini.
Esta morte súbita terminou abruptamente com o primeiro julgamento no Vaticano por abuso sexual de menores. O ex-núncio de 67 anos, que atuou na República Dominicana, tinha problemas de saúde e pelo menos desde dezembro sofria de depressão. Wesolowski foi internado em um hospital em julho, um dia antes do início de seu julgamento.
Na ocasião, suspeitou-se de uma tentativa de suicídio, já que fontes não oficiais do hospital romano Gemelli onde foi internado asseguraram à imprensa que ele havia dado entrada depois de ter ingerido uma mistura de medicamentos e álcool. Julgado por atos de pedofilia com crianças de idade variando entre 13 e 16 anos e posse de grande quantidade de material pornográfico que ele baixou dos computadores da Santa Sé, o ex-núncio poderia pegar de seis a sete anos de prisão, sem contar com possíveis circunstâncias agravantes.
No plano canônico (justiça eclesiástica), ele havia sido julgado e punido em junho de 2014 pela Congregação para a Doutrina da Fé, que o reduziu ao seu estado laical, a pena máxima para um prelado. O processo teria ilustrado a linha de conduta mais dura do Vaticano para enfrentar o escândalo dos abusos de padres pedófilos, principalmente nos anos 1960-1980.
As revelações a respeito nos últimos 15 anos desacreditaram profundamente a instituição da Igreja católica. A Santa Sé anunciou em junho a criação de uma nova instância eclesiástica para punir os bispos culpados de negligência - ou cumplicidade - em relação aos padres pedófilos sob sua autoridade. Além disso, uma comissão de especialistas internacionais auxilia há um ano o papa a encontrar meios para evitar os abusos pedófilos. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
22º Domingo do Tempo Comum: Homilia do Papa Francisco.
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Neste domingo, 30 de agosto, antes de rezar o Angelus com os fiéis e peregrinos presentes na Praça de São Pedro, o Papa Francisco meditou sobre o Evangelho do dia e rezou pelos migrantes. Apresentamos as palavras do Papa:
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O Evangelho deste domingo apresenta uma disputa entre Jesus e alguns fariseus e os escribas. A discussão é referente ao valor da "tradição dos antigos" (Mc 7,3) que Jesus, referindo-se ao profeta Isaías, define "preceitos dos homens" (v. 7), e que nunca deve ficar no lugar do "mandamento de Deus" (v. 8). As prescrições antigas compreendiam não apenas os preceitos que Deus revelou a Moisés, mas uma série de regras que especificavam as indicações da lei mosaica. Os interlocutores aplicavam tais normas de uma forma muito escrupulosa e as apresentavam como uma expressão de religiosidade autêntica. Portanto, repreendem Jesus e os seus discípulos pela transgressão delas, em particular, daquelas relacionadas com a purificação exterior do corpo (cf. v. 5). A resposta de Jesus tem a força de um pronunciamento profético: "Ignorando o mandamento de Deus - diz - observam a tradição dos homens" (v. 8). São palavras que nos enchem de admiração por nosso Mestre: sentimos que nEle há verdade e que a sua sabedoria nos liberta de preconceitos.
Mas atenção! Com essas palavras, Jesus quer alertar também a nós, hoje, que ao manter a observância exterior da lei seja suficiente para ser bons cristãos. Como à época para os fariseus, há também para nós o perigo de nos consideramos adequados ou, pior, melhor do que os outros pelo simples fato de observar as regras, as tradições, mesmo se não amamos o próximo, somos duros de coração, soberbos, orgulhosos. A observância literal dos preceitos é algo estéril se não muda o coração e não se traduz em atitudes concretas: abrir-se ao encontro com Deus e à Sua Palavra, a oração, buscar a justiça e a paz, ajudar os pobres, os fracos, os oprimidos. Todos sabemos que, nas nossas comunidades, nas nossas paróquias, nos nossos bairros, quanto mal fazem à Igreja e são motivo de escândalo as pessoas que se dizem muito católicas e vão muitas vezes na igreja, mas, depois, na sua vida quotidiana, descuidam da família, falam mal de outros e assim por diante. Isso é o que Jesus condena, porque é um contra- testemunho cristão.
Continuando a exortação, Jesus se concentra em um aspecto mais profundo e afirma: "Não existe nada fora do homem que, entrando nele, possa torná-lo impuro. Mas são as coisas que saem do homem que o tornam impuro"(v. 15). Desta forma, sublinha a primazia da interioridade, ou seja, a primazia do "coração": não são coisas exteriores que nos fazem santos ou não santos, mas é o coração que expressa as nossas intenções, as nossas escolhas e o desejo de fazer tudo por amor a Deus. As atitudes exteriores são a consequência do que decidimos no coração, mas não o contrário: com as atitudes exteriores, se o coração não muda, não somos verdadeiros cristãos. A fronteira entre o bem e o mal não passa fora de nós, mas sim, dentro de nós. Podemos nos perguntar: Onde está meu coração? Jesus diz: "O teu tesouro é onde está o seu coração". Qual é o meu tesouro? É Jesus, a sua doutrina? É o coração bom ou o tesouro é outra coisa? Portanto, é o coração que deve ser purificado e convertido. Sem um coração purificado, não se pode ter mãos verdadeiramente limpas e lábios que pronunciem palavras sinceras de amor - tudo é duplo, uma vida dupla - lábios que pronunciam palavras de misericórdia, perdão. Somente isso só pode fazer o coração sincero e purificado.
Peçamos ao Senhor, por intercessão da Virgem Santa, para nos dar um coração puro, livre de toda hipocrisia. Esse é o adjetivo que Jesus disse aos fariseus: "hipócritas", porque dizem uma coisa e fazem outra. Um coração livre de toda hipocrisia, para que sejamos capazes de viver de acordo com o espírito da lei e alcançar o seu fim, que é o amor. Fonte: http://www.zenit.org
*Papa no Angelus. Cidade do Vaticano, 30 de Agosto de 2015.
Seminários e Conventos: Um olhar a partir da sexualidade.
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Muitos formadores de seminários e conventos não conhecem as feridas que os candidatos trazem.
Entrevista à irmã Lacambra, especialista em temas de sexualidade humana.
Por José Antonio Varela Vidal
ZENIT: Por que o tema da sexualidade, com suas perversões, tornou-se uma notícia de todos os dias?
IR. LACAMBRA: Em primeiro lugar considero a sexualidade sagrada, criada por Deus e, portanto um presente seu. As perversões são ocasionadas por vários fatores inerentes a traumas, estupros e abusos de todo tipo. Sendo Puerto Rico uma sociedade matriarcal, onde a mãe faz quase tudo com relação aos filhos, e o pai se dedica a trazer o sustento para o lar, - hoje muitas mães trabalham e não têm tempo para os filhos -, são os filhos que ficam afetados por isso e em muitos casos se debilitam. Tudo isso faz com que muitas feridas fiquem impressas no cérebro e os acompanhem por toda a vida. Se estas feridas não são tratadas com cuidado por diversos profissionais qualificados na matéria, juntos com a consciência séria da participação de Deus nas nossas vidas, teremos diante de nós adultos com muitos distúrbios de comportamento e de personalidade; problemas que mais adiante se manifestarão tanto na vida matrimonial como na vida religiosa.
E isso pode ser mudado?
IR. LACAMBRA: Existem sacerdotes, psiquiatras, psicólogos e sexólogos que trabalham com isso, e pelo que a experiência está me ensinando, é necessário trabalhar rapidamente para eliminar, na medida do possível, as feridas que impedem os homens de adquirir a libertação; lembremos de que somos imagem e semelhança de Deus e são as feridas que nos impedem de sentir no nosso ser esse “menino” ou “menina” criada por Deus e que constantemente está gritando dentro de nós porque quer ser o que Deus, Nosso Senhor quis que fosse: seu filho ou filha querida.
*Leia na íntegra. Clique aqui:
*A Ordem do Carmo e a Revolução Francesa
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Recordando a História da Ordem do Carmo, os séculos XVI e XVII foram séculos de grande expansão da Ordem através da devoção Mariana propagada pelos escritos da Espiritualidade Carmelitana e também pela atuação das Ordens Terceiras e Confrarias do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.
No início so século XVI havia 30 Províncias 693 Conventos, 12.000 Religiosos e 75 Mosteiros femininos com 1500 Monjas de Clausura. No fim do século XVIII irrompeu o furacão da Revolução Francesa quando a Ordem do Carmo estava com 15.000 Religiosos. A Revolução Francesa partiu para as perseguições contra a Igreja e as Ordens Religiosas, então o número de Religiosos Carmelitas foi reduzido a 757 e a sua recuperação só aconteceu no início do século XX...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2015/08/a-ordem-do-carmo-e-revolucao-francesa_29.html
*O CORAÇÃO DA REGRA DO CARMO, QUAL É?
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Frei Bruno Secondin, O. Carm.
A vocação do Carmelo à oração
Toda a Regra toda propõe logicamente um itinerário em direção à maturidade. Já o demonstramos no próprio esquema, mas há também expressões que mais diretamente se referem a esta perspectiva.
A tradição dos séculos delineou a fisionomia do Carmelita segundo o capítulo 7º: oração e solidão. Somos definidos assim como homens e mulheres da espiritualidade, da vida interior, da oração. Hoje se diz frequentemente que as nossas comunidades são fraternidades orantes.
*Leia na íntegra. Clique aqui:
TARDE TE AMEI: Santo Agostinho.
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