*Edir Macedo diz que foi consultado sobre contratação de Xuxa e não se opôs
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O SBT exibiu na noite deste domingo um “Conexão Repórter” especial, ao longo do qual Roberto Cabrini apresentou, por 90 minutos, uma longa entrevista com Edir Macedo, fundador da Igreja Universal e dono da concorrente Record.
Macedo chute na santa
Cabrini ouviu Macedo sobre o famoso episódio do “chute na santa”, protagonizado por um pastor da Universal, em 1995: “Foi um chute no estômago, para não dizer num lugar mais baixo. Foi a pior coisa que aconteceu dentro do trabalho da Igreja Universal. Porque não é o nosso estilo agredir a religião dos outros. Se exigimos respeito à nossa crença, temos que respeitar as outras crenças.”
Cabrini perdeu a oportunidade, neste momento, de questioná-lo sobre as muitas brigas com pastores de outras igrejas, bem como a hostilidade da Universal com religiões afro-brasileiras. O repórter também evitou perguntas sobre política, em especial sobre o PRB, partido comandado por um bispo licenciado da Universal, e a relação do seu entrevistado com o poder.
Xuxa Record
Cabrini quis saber se Macedo interfere muito na gestão da Record e se foi consultado sobre a contratação de Xuxa: “A Record tem vida própria'', disse. Em seguida, pensou um pouco antes de responder e disse: “Fui perguntado se havia alguma objeção (à contratação da Xuxa). Eu disse 'não'. Se é bom para a Record, é bom pra mim...
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*MENSAGEM DO SANTO PADRE PARA O 52º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES.
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(6 de Abril de 2015 - IV Domingo de Páscoa)
Tema: “O êxodo, experiência fundamental da vocação”
Amados irmãos e irmãs!
O IV Domingo de Páscoa apresenta-nos o ícone do Bom Pastor, que conhece as suas ovelhas, chama-as, alimenta-as e condu-las. Há mais de 50 anos que, neste domingo, vivemos o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Este dia sempre nos lembra a importância de rezar para que o «dono da messe – como disse Jesus aos seus discípulos – mande trabalhadores para a sua messe» (Lc 10, 2).
A oferta da própria vida nesta atitude missionária só é possível se formos capazes de sair de nós mesmos. Por isso, neste 52º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, gostaria de reflectir precisamente sobre um «êxodo» muito particular que é a vocação ou, melhor, a nossa resposta à vocação que Deus nos dá...
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CARMELITAS: Encontro Vocacional em Belo Horizonte.
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O site: www.olharjornalistico.com.br convida os jovens do sudeste, região Minas, para um Encontro Vocacional a ser realizado nos dias 29, 30 e 31 de maio-2015, em Belo Horizonte- MG. Melhores informações pelo e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou pelo telefone: (031) 3994-1623, falar com o Frei João Marcos ou William. Convento do Carmo da Lapa, RJ. 25 de abril-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
*CNBB divulga nota sobre o momento nacional
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Os bispos reunidos na 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada de 15 a 24 de abril, em Aparecida (SP), avaliaram a realidade brasileira, “marcada pela profunda e prolongada crise que ameaça conquistas, a partir da Constituição Cidadã de 1988, e coloca em risco a ordem democrática do País”.
“Entre vós não deve ser assim” (Mc 10,43).
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunida em sua 53ª Assembleia Geral, em Aparecida- SP, no período de 15 a 24 de abril de 2015, avaliou, com apreensão, a realidade brasileira, marcada pela profunda e prolongada crise que ameaça as conquistas, a partir da Constituição Cidadã de 1988, e coloca em risco a ordem democrática do País...
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Coletiva de Imprensa do dia 23 de abril de 2015 – 53ª AG CNBB.
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No penúltimo dia de trabalhos, a coletiva de imprensa aborda os seguintes temas: Ano da Paz; ecumenismo e cristãos perseguidos; e mensagem pelos 50 anos do diaconado permanente. Atendem a imprensa Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, bispo de Campos (RJ); Dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ); e Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo auxiliar de São Luís (MA).
Mística não mágica: Não existem técnicas nem rituais para trazer Deus.
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*Dom Frei Vital Wilderink, O. Carm. In Memoriam. (*30/11/ 1931 + 11/06/2014).
Você não pode aprender encontrar-se com Deus, você O encontra quando O encontra. Não existem técnicas nem rituais para trazer Deus. Deus, ele mesmo escolhe sua presença com total liberdade. “Eu sou aquele que sou ... ’Eu sou’ envia-me a vós” (Ex 3, 14). Este dado questiona determinadas práticas devocionais: você não pode obrigar Deus por meio de formas eu você mesmo escolheu. Deus não pode ser manipulado. A relação face-a-face com Deus é absolutamente livre. O valor de muitas técnicas que hoje em dia são importadas do Oriente só pode ser avaliado de acordo com a medida do respeito e da liberdade com que se aproximam de Deus e dos homens.
Miguel de Santo Agostinho conta que fica às vezes impressionado pela facilidade com que carmelitas adotam toda sorte de devoções. ‘Será que estas são realmente necessárias para um relacionamento real com Deus? Aprofunde a nossa própria tradição e avalie a partir dela o que tem e não tem valor.
*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm, foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras- nas montanhas de Lídice- distrito do município de Rio Claro, Rio de Janeiro. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento foi na cidade de Itaguaí/RJ, no dia 12, na Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo.
*OLHAR CARMELITANO: Os Carmelitas e o Concílio de Trento
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Frei James Boyce, O. Carm. In Memoriam (1949- 2010)
O Concílio de Trento (1545-63) foi uma tentativa de estabilizar e de regulamentar a vida dos fiéis depois dos efeitos devastadores da Reforma Protestante. Tendo isto em mente, todos os textos litúrgicos questionáveis, até mesmo as festas, foram eliminados do calendário.
Eliseu e Elias
Por causa do relacionamento próximo entre Elias e Eliseu, as duas festas são consideradas como uma só. O relacionamento dos carmelitas com estas duas figuras proeminentes do Antigo Testamento já estava bem estabelecida espiritualmente, muito antes de ser celebrada liturgicamente. Uma afirmação, um tanto comovente, das Constituições do Capítulo de Londres de 1281, demonstra a importância de Elias e de Eliseu dentro da auto-compreensão carmelitana.
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*MISSÕES CARMELITAS: Um novo Instituto de Irmãs Missionárias Carmelitas.
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Padre Lorenzo van den Eerenbeemt , O. Carm.
Pelos fins de setembro, na graciosa cidadezinha de S. Marinella (Roma), nota-se um curioso movimento. Todos accorreram para assistir a uma comovente cerimônia na igreja das Vitórias, que a princesa Ginetti, duquesa de Valmy, mandara construir em 1919 como recordação da vitória das nossas armas. No novo Instituto das Missionárias Carmelitas, posto sob a proteção de S. Teresa do Menino Jesus, - obra nascida por iniciativa da Rev.da Madre Crucifixa Cúrcio, coadjuvada pelo subscrito – receberam o hábito religioso, depois de três meses de postulantado, as senhoritas Francisca Boi (Irmã Maria Assunta), Maria Musio (Irmã Maria Anunziata), Josefina Scodini (Irmã Maria Teresa do Menino Jesus) e Júlia Aironi (Irmã Maria Carmela).
Celebrou a Missa o Padre Lourenço o qual, depois do Evangelho, apresentou em breves palavras a finalidade do Instituto que é o de preparar almas que desejam consagrar-se à obra das Missões e dedicar-se à educação dos filhos do povo[1]. Depois da Missa houve a comovente cerimônia da vestição religiosa, na presença dos Superiores da Ordem e do povo que enchia a igreja. Estavam presentes também uma ampla representação das Reverendas Irmãs do Calvário e as Irmãs da Caridade com suas jovenzinhas, as quais tornaram a cerimônia mais solene com belos cantos religiosos...
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Coletiva de Imprensa do dia 22 de abril de 2015 – 53ª AG CNBB
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No oitavo dia de trabalhos, atendem a imprensa o arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, cardeal Cláudio Hummes, que falará sobre a Missão da Igreja na Amazônia; o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, dom João Carlos Petrini, para comentar a participação das dioceses no Sínodo dos Bispos sobre a Família; e o bispo de Santarém (PA) e presidente da Cáritas Nacional, dom Flávio Giovanele, que irá tratar do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS).
CARMELITAS: Encontro Vocacional em São Paulo.
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O site: www.olharjornalistico.com.br convida os jovens do sudeste, região São Paulo, para um Encontro Vocacional a ser realizado nos dias 22, 23 e 24 de maio-2015, no Convento do Carmo, em São Paulo, capital. Melhores informações pelo e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou pelo telefone: (011) 3146-4500, falar com o Frei Paulo Ricardo ou Frei Renê. Convento do Carmo da Lapa, RJ. 21 de abril-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
VIVER O CARMELO: Comentário da Regra do Carmelita secular.
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Dom Frei Vital Wilderink, O. Carm. In Memoriam.
Recentemente recebi carta de uma pessoa amiga. Fiquei matutando sobre uma frase que nela estava escrita: “Descobri que eu não tenho vocação para ser santo”. Se tivesse dito: “Sinto que não tenho vocação para o ministério sacerdotal ou para a vida religiosa”, eu até poderia concordar porque se trata de vocações especiais a serviço da santidade da Igreja.
A Ordem do Carmo nasceu de um grupo de homens, provavelmente leigos na sua maioria, que queriam “viver em obséquio de Jesus Cristo e servi-lo fielmente com coração puro e reta consciência”. É assim que se encaixavam na Igreja cuja missão é refletir a luz de Cristo. Para realizar esse imperativo da sua vocação, foram estabelecer-se na Terra Santa no Monte Carmelo. Mas para viver em obséquio de Jesus Cristo era preciso que se tornassem contemplativos do seu rosto, a fim de que a luz desse rosto pudesse refletir na vida deles. A Regra de Alberto, patriarca de Jerusalém, ofereceu-lhes orientações básicas para realizar o objetivo que tinham em mente. A Regra apresenta uma pedagogia de santidade em que a oração ocupa um lugar de destaque...
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Jacques de Vitry e os Monges Carmelitas: Um olhar de Dom Vital.
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*Dom Frei Vital Wilderink, O. Carm. In Memoriam.
Às vezes gostaríamos de saber mais detalhadamente o que movia aquela turma de leigos que se estabeleceram no Monte Carmelo e pediram ao Patriarca de Jerusalém, Alberto de Avogrado, que lhes escrevesse uma fórmula de vida de acordo com o projeto que caracterizava a vida deles. Jacques de Vitry que visitou os eremitas, escreve na sua Historia Orientalis: “Eles viviam seguindo e imitando o exemplo do grande solitário, o profeta Elias, como eremitas na serra situada acima da cidade de Porfírio e Haifa, junto à fonte que é chamada fonte de Elias, não longe do mosteiro da beata Margarida... Eles viviam na solidão, cada um por si em pequenas celas, como em colmeias, nas quais como abelhas juntavam o mel de Deus de doçura espiritual”. As expressões do autor podem cheirar para nós certa devoção sentimental que choca com o nosso pretendido ‘realismo”. O teológico nunca existe sem o antropológico, que, nos dias de hoje, nutre pouca simpatia por símbolos e parábolas.
Se os carmelitas queriam viver seguindo os passos de Jesus Cristo, isto implicava que eles acolhiam e assumiam a compreensão da realidade que teve Jesus Cristo. Pode ser que isto nos dê às vezes a impressão de que somos estranhos no ninho. Mas o religioso, se não for a dimensão em profundidade da própria realidade, ele não será outra coisa que uma superestrutura acrescentada àquilo que é e nada mais. Quem sabe, poderá ser uma instituição que eventualmente pode ajudar-me, ou então será uma coisa que me perturba ou me chateia.
*Reflexões apresentadas na Assembleia Extraordinária da Província Carmelitana de Santo Elias. Ribeirão das Neves, 24 de fevereiro-2011.
*Profeta Elias, o homem do deserto.
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A experiência do deserto marcou a caminhada de Elias. Ele enfrentou o deserto de Karit (1 R 17,5), o deserto de Beersheba (1 R 19, 4), o deserto de Horeb (1 R 19,8). Deserto, não só como lugar geográfico, mas também como experiência interior. Elias teve momentos de não saber, de estar perdido, de ter medo, de achar que tudo estava terminado, de querer fugir e morrer, de pensar só em comer e dormir.
O deserto interior manifestou-se, sobretudo no fato de ele procurar a presença de Deus nos sinais tradicionais (terremoto, vento, fogo) e de descobrir que estes sinais já não revelavam mais nada a respeito de Deus. Eram lâmpadas que já não acendiam. Quem o procurasse por aí, já não o encontraria (1 R 19,11-12).
O deserto era também o lugar da origem do povo, da volta às fontes em época de crise, onde se recuperavam a memória e a identidade; o lugar para onde o povo escapou para a liberdade, onde morreram os restos da ideologia do faraó, e onde o povo se reorganizou; o lugar da longa caminhada de quarenta anos, onde morreu uma geração inteira; o lugar do murmúrio, da luta, da tentação e da queda; o lugar do namoro, do noivado, da experiência de Deus, da oração. O deserto fez Elias se reaproximar da origem do povo. Os 40 dias da caminhada até o Monte Horeb evocam os 40 anos que o povo passou no deserto.
No deserto Elias experimentou os seus próprios limites. Não chegou a perder a fé, mas já não sabia mais como usar a fé antiga para enfrentar a situação nova. Foi o momento de viver e sofrer a crise do próprio povo. Por isso mesmo, ao superar a sua crise pessoal e ao reencontrar a presença da Deus para si mesmo, ele estava redescobrindo o sentido de Deus para a vida do povo. O mesmo vale para as nossas lutas e crises. Nunca são só pessoais, nunca são só gerais.
A experiência do deserto marcou para sempre a vida dos primeiros eremitas do Monte Carmelo. Saindo da Palestina, levaram o deserto consigo, dentro de si. Vivendo na Europa, reencontraram o deserto, não na vida regular dos grandes mosteiros independentes e auto-suficientes, longe das cidades, mas sim na vida pobre dos Mendicantes nas periferias das cidades, onde moravam os “menores”.
*FOCAL VI. CIENEGUILLA, LIMA, PERU. 4 a 17 de agosto de 2002
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