Estudo aponta o registro de 107 casos de feminicídios em 2019
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Segundo levantamento realizado por Jefferson Nascimento, professor e doutor em Direito Internacional, 68 casos foram consumados e houve mais 39 tentativas
Em apenas 21 dias, o ano de 2019 já registrou, até o momento, 107 casos de feminicídios, o que representa uma média de cinco por dia. A pesquisa foi realizada por Jefferson Nascimento, professor e doutor em Direito Internacional pela USP. Ele tomou como base o noticiário nacional, de acordo com informações de Pedro Capetti e Renato Grandelle, do Extra.
Conforme indica o levantamento, 68 casos foram consumados e houve mais 39 tentativas. Há registros de em pelo menos 94 cidades, distribuídas por 21 estados. Com base dos dados de Nascimento, mais de metade dos episódios (55%) ocorreram entre sexta-feira e domingo.
Bila Sorj, professora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atribui o altíssimo índice de feminicídios à resistência dos agressores em aceitar as transformações da sociedade.
“Nas últimas décadas, os homens não se transformaram na mesma proporção que as mulheres, há uma diferença cada vez maior na forma como eles e elas pensam o mundo. As mulheres ganharam autonomia para fazer suas próprias escolhas. Querem que o casamento seja uma relação negociada, e não a palavra final do marido. O feminicídio é resultado da incapacidade dos homens de aceitarem essas mudanças”, avalia. Fonte: www.revistaforum.com.br
Estamos correndo perigo
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Violência doméstica tornou-se um caso de segurança pública
Luiza Brunet
O ano começou com 33 assassinatos de mulheres nos primeiros 11 dias. A manchete do
GLOBO (“A escalada do feminicídio”, no sábado, 12) estampa uma realidade assustadora e dolorosa. Vivemos uma epidemia de violência contra a mulher. Feroz e sistêmica. Os casos aumentam aceleradamente. Essa tragédia ultrapassou todos os limites. Esqueça bordões como “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. A questão não é mais de foro íntimo. A violência doméstica tornou-se um caso de segurança pública.
Além das 33 mortes, foram registradas outras 17 tentativas de assassinato após a virada do ano. Em 2018, a Central de Atendimento à Mulher (o Ligue 180) registrou 92.323 denúncias. Crimes contra mulheres cometidos por maridos ou ex-maridos chocam. São cruéis e covardes. Elas foram atacadas por pessoas que, um dia, amaram e nas quais confiaram.
Medidas protetivas não foram suficientes para salvar Tamires, Marcelle, Iolanda, Maria, Elizângela e outras mulheres que perderam suas vidas, talvez depois de terem desejado feliz Ano Novo aos companheiros que as mataram com facadas, tiros, socos e marteladas. Casos de feminicídios registrados em 2019 já tinham antecedentes. Quantas outras Tamires, Marias e Elizângelas serão mortas, agredidas e ameaçadas nas próximas horas? Atenção. Estamos correndo perigo.
Há urgência. É preciso unir policiais, promotores, juízes, governantes. Mulheres e homens. É fundamental que a sociedade abrace essa causa. Todos devem trabalhar para formar uma grande rede de segurança para a mulher. O novo governo deve se posicionar. O Ministério da Justiça e o Congresso Nacional precisam priorizar essa pauta. Medidas mais duras e emergenciais são necessárias. É imprescindível aparelhar as mulheres com instrumentos mais eficazes de denúncia e de proteção. Os sistemas de fiscalização e vigilância precisam funcionar.
Uma campanha de conscientização e prevenção de violência doméstica deve ser deflagrada. Que seja dirigida às mulheres, para que saibam como se defender. Mas também deve focar os homens, para que repensem seus atos violentos. Penalizar o agressor significa mostrar que ele deve ser responsabilizado. Mas não basta a repressão. É preciso um trabalho para mudar o comportamento.
A violência contra a mulher tem raízes nas sociedades patriarcais. O machismo deixa rastros macabros no século 21. A Lei Maria da Penha, que completará 13 anos, foi um passo importantíssimo. Mas é preciso mais. A legislação penal deve ter mais rigor, com penas mais elevadas. É preciso uma legislação processual mais rígida. Que seja instituída a impossibilidade de fiança e de liberdade provisória, se houver antecedentes ou se o agressor descumprir a medida protetiva, como tem cobrado a promotora pública Gabriela Manssur.
É vital uma lei rigorosa para proteger mulheres de um crime tão hediondo como o de ser morta por uma pessoa em quem confia, mas o problema deve ser atacado desde o começo, como qualquer doença. Uma mulher deve ser fortalecida para saber como sair de um relacionamento abusivo. Mas, sozinha, não conseguirá deter um agressor. Ela não controla a decisão de um marido de usar a violência. Não cabe a ela a responsabilidade de evitar a agressão. Esse peso não pode cair sobre as vítimas. Fonte: https://oglobo.globo.com
MÍDIAS SOCIAIS: WhatsApp limita reenvios de mensagens a cinco destinatários
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Medida vale a partir desta segunda em atualização do app já disponível
O WhatsApp limitá globalmente para cinco o número de vezes que um usuário pode reenviar uma mensagem, em uma tentativa de combater disseminação de informações falsas e rumores, afirmaram executivos da companhia nesta segunda-feira (21/1).
“Estamos impondo um limite de cinco mensagens em todo o mundo a partir de hoje”, disse Victoria Grand, vice-presidente de comunicações do WhatsApp, em evento na capital da Indonésia.
Anteriormente, um usuário do WhatsApp poderia reenviar uma mensagem para 20 outros usuários ou grupos. O limite de cinco reenvios expande para nível global uma medida que o WhatsApp colocou em prática na Índia em julho, depois da disseminação de rumores em mídias sociais que levaram a assassinatos e tentativas de linchamento.
O WhatsApp, que tem 1,5 bilhão de usuários, está tentando encontrar formas de impedir o uso indevido do aplicativo, em meio a preocupações globais de que a plataforma está sendo usada para disseminar notícias falsas, fotos manipuladas, vídeos fora de contexto e boatos transmitidos por mensagens de áudio.
A encriptação de ponta a ponta do aplicativo permite que grupos de centenas de usuários troquem textos, fotos e vídeo fora do alcance de checadores de fatos ou mesmo da própria plataforma.
O WhatsApp vai lançar uma atualização para ativar o limite a partir desta segunda-feira, afirmou diretor de comunicações do WhatsApp, Carl Woog.
Os usuários de dispositivos Android receberão a atualização primeiro e depois os usuários de aparelhos da Apple terão que atualizar o aplicativo. Fonte: www.metropoles.com
JOVEM ALAGOANO MORRE EM MINAS GERAIS
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Armas matam mulheres
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Armas matam mulheres
*DEBORA DINIZ E GISELLE CARINO
Se há casos em que elas sobrevivem à tentativa de feminicídio é, em larga medida, porque o instrumento de violência foi de mais baixa letalidade
Arma de fogo é um objeto de desejo dos homens. Há gênero na política de armas: em quem ambiciona sua posse e em quem a utiliza para matar. É, particularmente, um instrumento de guerra e de poder dos homens latino-americanos. Brasil, Colômbia, México e Venezuela juntos somam um quarto de todos os homicídios do planeta. Homens matam homens, homens matam mulheres. É verdade que homens morrem mais do que mulheres por homicídio – são eles que estão diretamente envolvidos no narcotráfico, nos conflitos armados, nas lutas por propriedade. Se homicídio é a categoria penal genérica para este tipo de crime, feminicídio foi palavra inventada na América Latina: somos a região do mundo em que as mulheres mais morrem por maridos, namorados, pais ou filhos.
De 25 países com altas taxas de feminicídio, 14 estão na América Latina. São os homens das relações afetivas e familiares que matam as mulheres por feminicídio. Na maior parte dos casos não é um desconhecido da rua que mata uma mulher, mas alguém que justifica a matança porque houve uma “provocação da vítima”. A provocação foi, no século 19, descrita como “crime passional” pela legislação penal e a justiça inocentava os homens. Em muitos países não há mais a categoria jurídica “crime passional”, mas a ideia de que houve “provocação da vítima” ainda ronda o imaginário social. Por isso é tão comum a pergunta: “o que será que ela fez?”. As razões, para os que buscam resposta a um feito injustificável, é que os homens matam as mulheres por ciúme, por duvidar de sua palavra ou de sua conduta. Mas, principalmente, por considerar que as mulheres sejam sua propriedade e que precisam controlá-la. Nem que seja matando-as.
É assim que a alteração na política de armas no Brasil ou em outros países latino-americanos precisa ser analisada. Propriedade não é apenas o território da casa a ser protegido do malfeitor – propriedade é tudo aquilo sob o domínio de homens que já matam as mulheres com armas, mesmo antes de a posse ser reconhecida como um direito. Se, hoje, há casos em que as mulheres sobrevivem à tentativa de feminicídio é, em larga medida, porque o instrumento de violência foi a força física ou outros instrumentos com mais baixa letalidade, como facas ou cordas. Em caso de uso de armas, as chances de uma mulher sobreviver são muito mais raras.
A política criminal de armas necessita ser sensível às normas de gênero de nossos países. Não há importação neutra de dados populacionais em que se sustenta haver menor índice de criminalidade nos países em que a posse ou porte de armas é legalizado, como é o caso dos Estados Unidos. Há dois erros neste argumento. O primeiro é sociológico – são fenômenos multicausais os que levam à redução ou aumento de homicídios. O segundo é cultural – há uma realidade patriarcal em que as armas serão uma tática de domínio na casa. Mesmo em países pacíficos, como o Uruguai, as armas são o principal instrumento para matar mulheres em violência de gênero ou doméstica. É assim na Colômbia, será ainda mais no Brasil caso se altere a política de armas. Fonte: https://brasil.elpais.com
*Debora Diniz é brasileira, antropóloga, professora da Universidade de Brasília. Giselle Carino é argentina, cientista política e diretora da IPPF/WHR
Galaxy A9: celular Samsung com câmera quádrupla tem data de lançamento no país
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Galaxy A9: celular Samsung com câmera quádrupla tem data de lançamento no país
Smartphone se destaca pelo conjunto fotográfico e ficha técnica intermediária. Preço ainda é mistério.
Por Bruno de Blasi, da redação
O primeiro celular da Samsung com sistema quádruplo de câmeras tem data de lançamento no Brasil: o preço do Galaxy A9 (2018) será divulgado em 22 de janeiro, num evento que a gigante asiática marcou em São Paulo. O smartphone chamou a atenção durante o anúncio global devido ao conjunto fotográfico e à ficha técnica intermediária, com memória RAM de até 8 GB no exterior, a mesma vista na edição turbinada do Galaxy Note 9. Todos os detalhes sobre o telefone serão conhecidos daqui a duas semanas.
O celular foi anunciado em outubro de 2018 no mercado internacional. Ele vai chegar ao país poucos meses após o lançamento do Galaxy A7 (2018), o primeiro com câmera tripla da marca no país.
A parte de trás do Galaxy A9 comporta a poderosa câmera quádrupla, cujos sensores e lentes se dividem desta forma:
24 megapixels (abertura de f/1.7).
8 megapixels com lente grande-angular (f/2.4).
10 megapixels com lente teleobjetiva (f/2.4).
5 megapixels com sensor de profundidade – para fotos com o famoso modo retrato.
A câmera frontal com lente única também tira fotos em 24 megapixels.
Além do conjunto fotográfico, a ficha técnica traz processador Snapdragon 660, chip octa-core com velocidade de até 2,2 GHz. No exterior, o celular foi anunciado em edições com memória RAM de 6 GB ou 8 GB, ambas com armazenamento de 128 GB. A Samsung, porém, não informou se os dois modelos serão comercializados no Brasil.
Ficha técnica do Galaxy A9 (2018)
Tamanho da tela: 6,3 polegadas
Resolução da tela: Full HD+ (2220 x 1080 pixels)
Painel da tela: Super AMOLED
Câmera principal: quadrúpla (20, 10, 8 e 5 MP)
Câmera frontal (selfie): 24 MP
Sistema: Android 8 Oreo
Processador: Snapdragon 660 (8 núcleos e 2,2 GHz)
Memória RAM: 6 GB ou 8 GB
Armazenamento: 128 GB
Cartão de memória: microSD de até 512 GB
Capacidade da bateria: 3.800 mAh
Dual SIM: sim
Telefonia: LTE
Peso: 183 gramas
Cores: azul, rosa e preto
Fonte: www.techtudo.com.br
NO CALENDÁRIO OU NA VIDA? Frei Petrônio (Segunda-feira 14, direto de Mogi das Cruzes/SP).
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O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, fala sobre o tema da “Palavra do Frei Petrônio”, neste mês de Janeiro- No Calendário ou vida- uma reflexão sobre o Ano Novo. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 14 de janeiro-2019.
*CURSO DE VERÃO-2019. De 9-17 de janeiro: “Migração não é um problema, é uma oportunidade”
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Com a assessoria de Rosita Milesi, o Curso de Verão deste domingo, dia 13, abordou uma questão relevante quando se fala em migração. Advogada, diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos e Assessora da Pastoral dos Refugiados da CNBB, Rosita falou sobre os avanços e dificuldades da legislação brasileira para atender a questão migratória no país.
A nova lei (13.445), em vigor desde novembro de 2017, é considerada um marco para a história brasileira. “O Brasil passou por um longo período seguindo uma lei feita na fase militar, mais voltada para a segurança nacional que trazia desconfiança e rejeição ao estrangeiro. Apesar da demora em se ter uma nova proposta aprovada, celebramos esta conquista pelo seu teor humanitário e por seguir conceitos da nossa Constituição”, disse.
Apesar do avanço, Rosita acredita que o país ainda deixa a desejar em relação aos mecanismos de acesso para colocar em prática o que prevê a legislação. “Temos uma lei que garante direitos importantes aos migrantes, porém, precisamos nos esforçar mais para que essas medidas sejam inseridas, de forma efetiva”, avaliou.
Humanitária – Rosita enfatizou que, independente da legislação, é fundamental priorizar o tratamento humanitário aos migrantes, que eles precisam ser vistos como seres humanos. “É necessário compreender que a migração não é um problema, mas sim uma oportunidade. É preciso olhar o próximo com um olhar de irmão, vencendo a discriminação, o preconceito e a desconfiança”.
Atitudes que parecem ser simples, como a utilização de termos e expressões, podem contribuir com a vivência dos migrantes, que enfrentam diversas dificuldades para sobreviver. “Dizer que o imigrante, por exemplo, é um ser humano ilegal no país pela falta de documentação não é um termo digno. O ato é considerado irregular, mas não o torna um ser humano ilegal”.
*NOTA: O Curso de Verão é Popular (9-17 de janeiro-2019, em São Paulo, ecumênico e realizado em mutirão é organizado para um grande número de pessoas e, ao mesmo tempo, garante trabalho em pequenos grupos. Dentro da proposta metodológica da Educação Popular, combina reflexão e criatividade, arte e celebração, além da convivência fraterna e o compromisso transformador no retorno à prática nas pastorais e movimentos sociais. Tem caráter nacional, mas é aberto à participação de pessoas de outros países que falem/entendam a língua portuguesa. Dedica especial atenção às juventudes, que iniciam a sua militância pastoral e social.
Fonte: https://ceseep.org.br (Facebook)
ARCOS DA LAPA/: A Novidade do Verão
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SEXTA-FEIRA 11: Aniversariante do dia.
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"As nossas orações ao nosso mestre da educação de Brasília que, com humildade, dedicação e amor, está transformando a Escola Maria Montessori de Brasília porque "Onde tem um Carmelita, tem o Carmelo", logo, toda Província, na pessoa do Frei Eduardo, está na Montessori. E tenho dito"!!!!
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