CANOA: Visita ao Cemitério
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LAGOA DA CANOA: A Feira
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NA AVIANCA É ASSIM...01
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VIOLÊNCIA NO RIO: Sargento da PM é assassinado perto de casa, na Baixada Fluminense
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Um sargento da Polícia Militar foi assassinado a tiros, na manhã desta quarta-feira, no bairro Imbariê, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O corpo de Luiz Alves de Carvalho Filho estava num automóvel modelo Renault Duster. O agente era lotado no 21º BPM (São João de Meriti). Segundo as primeiras informações da polícia, o crime foi uma execução.
Policiais militares foram acionados para o local após receberem informações sobre um homem assassinado na Avenida Canal. Os PMs encontraram o sargento já morto. O trecho em que o carro do policial estava parado fica perto da casa dele.
De acordo com as informações iniciais, tiros contra o PM foram disparados por ocupantes de um Fiat Siena. Eles teriam emparelhado com o Duster do sargento e atirado. No local, foram apreendidas cápsulas de pistola e fuzil.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada para fazer uma perícia no carro. O corpo de Filho será encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Caxias. O sargento estava na PM havia 21 anos, era casado e deixa quatro filhos. Fonte: https://extra.globo.com
MÍDIAS SOCIAIS: Facebook lançará serviço de paquera
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A nova ferramenta não buscará facilitar os encontros casuais, e sim de ajudar as pessoas a formar casais estáveis por meio da rede
O Facebook anunciou nesta terça-feira sua intenção de se lançar ao mercado de aplicativos de relacionamentos e enfatizou os esforços da empresa para proteger os dados de seus usuários após o escândalo da Cambridge Analytica.
Mark Zuckerberg, presidente e diretor-executivo da maior rede social do mundo, fez o anúncio na conferência anual de desenvolvedores do Facebook em San José, na Califórnia.
A nova ferramenta não buscará facilitar os encontros casuais, e sim de ajudar as pessoas a formar casais estáveis por meio da rede. "Será para construir relações autênticas e duradouras, não somente planos casuais", afirmou.
Zuckerberg não explicou, contudo, se esse serviço será pago, mas até agora a maioria dos aplicativos da plataforma são gratuitos. Paralelamente, o Facebook informou que os usuários poderão crear separadamente um "perfil de encontro" distinto do perfil de sua página do Facebook e que companheiros potenciais serão recomendados com base nos dados deste segundo perfil.
A ação de um dos principais sites de encontros nos Estados Unidos, o Match, caiu quase 20% em Wall Street, pouco depois do anúncio. Nesta terça-feira, o Facebook conferiu a seu popular aplicativo Messenger a capacidade de traduzir mensagens em tempo real, permitindo conversas de texto entre pessoas que usam diferentes idiomas.
O Messenger se tornou uma ferramenta para que as empresas se comuniquem com clientes, e a possibilidade de conversar em uma variedade de idiomas poderá ajudar a impulsionar a publicidade.
"A capacidade de falar com qualquer pessoa sem nenhuma barreira de idioma é algo que realmente nos entusiasma", disse o CEO do Messenger, David Marcus, no começo da conferência de desenvolvedores.
Segurança dos usuários
Entre as outras inovações anunciadas hoje pela rede social, está a possibilidade de que os usuários apaguem seu histórico de navegação. "Esta característica lhes permitirá ver os sites e os aplicativos que nos enviam informação quando são utilizados, eliminar essa informação da sua conta e desabilitar nossa capacidade para armazená-la no futuro", disse Facebook em um blog, nesta terça-feira.
"Se apagarem seu histórico, ou usarem a nova configuração, eliminaremos as informações de identificação para que o histórico dos sites e os aplicativos que usaram não sejam associados à sua conta", acrescentou.
"Continuaremos fornecendo aplicativos e sites com análise agregada. Por exemplo: podemos criar informes quando recebermos essa informação para que possamos dizer aos desenvolvedores se seus aplicativos são mais populares entre homens, ou mulheres, de uma certa faixa etária", de acordo com a mesma publicação. Fonte: www.em.com.br
Batida entre carros deixa três mortos e seis feridos na BR-040, na Grande BH
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Acidente ocorreu na altura do km 575, próximo à Lagoa dos Ingleses; trânsito é lento nos dois sentidos da rodovia e congestionamento é de cinco quilômetros
Um grave acidente envolvendo dois carros deixou três pessoas mortas e seis feridas na tarde dessa terça-feira, na BR-040, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Por causa da batida, a rodovia foi interditada nos dois sentidos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu na altura do km 575, próximo à Lagoa dos Ingleses. Um Chevrolet Corsa, emplacado na capital mineira, e um Volkswagen Logus, de Congonhas, Central de Minas, bateram de frente.
Segundo a corporação, no Logus estavam mãe e filha. A criança foi resgatada, mas a mulher acabou morrendo. As seis vítimas que sobreviveram ao acidente, quatro mulheres e dois homens, estão em estado grave. Uma das mulheres precisou ser socorrida pelo helicóptero da Polícia Militar (PM). A identidade dos mortos também não foi divulgada. Os corpos ainda estão presos às ferragens.
Peritos da Polícia Civil são aguardados na rodovia para apuração das causas do acidente. O rabecão também foi acionado para remoção dos corpos.
A Via 040, responsável por administrar a rodovia, informou que a BR-040 está completamente interditada. Motoristas que se deslocam no sentido BH enfrentam congestionamento de quatro quilômetros, enquanto as faixas para o sentido Rio de Janeiro têm lentidão de um quilômetro. Fonte: www.em.com.br
MACARRÃO DE BUDAPESTE!
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AO VIVO: O final do dia e início de noite na Lapa, Rio de Janeiro (30 de abril-2018. 16h 50min)
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Duplo atentado em Cabul deixa ao menos 25 mortos, incluindo 9 jornalistas
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Explosões reivindicadas pelo Estado Islâmico ocorreram em um intervalo de 30 minutos e tinham como objetivo atingir a sede dos serviços de inteligência do país e os profissionais da imprensa que se dirigiram ao local; ao menos 49 pessoas ficaram feridas
CABUL - Ao menos 25 pessoas, incluindo 9 jornalistas, morreram e outras 49 ficaram feridas em dois atentados suicidas nesta segunda-feira, 30, na capital do Afeganistão, Cabul. O segundo ataque foi dirigido especificamente contra a imprensa.
Em outro ataque suicida no sul do país, na província de Kandahar, um carro-bomba explodiu contra um comboio de militares romenos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e matou 11 crianças.
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou os ataques em Cabul. Em um comunicado divulgado em um site de propaganda, o grupo afirma que o primeiro atentado atingiu a sede em Cabul do serviço de inteligência (NDS) e das forças de segurança afegãs e o segundo os jornalistas que seguiram para o local. Os ataques foram conduzidos na zona de Shash Darak, conhecida por sediar o Centro dos Serviços de Inteligência do Afeganistão, a Organização do Tratado do Atlântico Norte
"(Os alvos foram) os apóstatas das forças de segurança, dos meios de comunicação e outras pessoas compareceram ao local da operação, onde um irmão os surpreendeu com seu colete de explosivos", completou o braço do EI no Afeganistão.
Os atentados foram conduzidos na zona de Shashdarak, onde também estão a sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e várias embaixadas estrangeiras. "Seis jornalistas e quatro policiais estão entre os mortos nas duas explosões", afirmou o porta-voz do ministério do Interior, Najib Danish.
A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o Centro de Jornalistas do Afeganistão anunciaram que nove profissionais da imprensa morreram no atentado - o maior número de vítimas entre trabalhadores da mídia em um único ataque no país -, entre eles Shah Marai, diretor de fotografia da France-Presse em Cabul.
De acordo com uma fonte das forças de segurança, o homem-bomba que atacou a imprensa estava disfarçado como um fotógrafo, carregando uma câmera.
Cabul se tornou, de acordo com a ONU, o local mais perigoso do Afeganistão para os civis com um aumento dos atentados, geralmente cometidos por homens-bomba e reivindicados pelo Taleban ou pelo EI.
Os atentados contra civis provocaram o dobro de vítimas nos primeiros três meses de 2018 - 763 civis mortos, 1.495 feridos - em comparação com o mesmo período de 2017.
Um ataque no dia 22 de abril na capital afegã deixou quase 60 mortos e 20 feridos em um bairro de maioria xiita. No dia 27 de janeiro, um atentado na cidade provocou 103 mortes e deixou mais de 150 feridos. Fonte: http://internacional.estadao.com.br
A MORTE FILMADA E COMPARTILHADA
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JULLIANA DE MELO
Foram 45 facadas. Lentamente, a cada golpe desferido, um ano de vida era retirado da agricultora Ivonete Maria dos Santos. Morreu aos 45 anos, brutalmente assassinada pelo companheiro, Severino Antônio Vieira, 54, na calçada de casa, em São Joaquim do Monte, Agreste de Pernambuco, no dia 18 de março de 2018. As imagens da sua morte, vista em plena luz do dia pelos vizinhos, foram gravadas em vídeo, fotografadas, e compartilhadas nas redes sociais e grupos de WhatsApp. Assim como o linchamento do agressor, que aconteceu logo após o assassinato da esposa. Uma violência sem tamanho, que gerou views e revolta. E mais violência.
O que logo chama a atenção na morte de Ivonete, ocorrida em um domingo à tarde após discussão banal regada a álcool, é que a população viu o crime acontecer e não se mobilizou para impedir o trágico desfecho. “As pessoas não fizeram nada por medo. Depois se juntaram e foram atrás dele, por revolta”, contou a delegada Gabrielle Nashida, que tinha assumido o posto na delegacia da cidade há menos de dois meses. Foi o primeiro caso de feminicídio do ano no município, marcado pelos altos índices de criminalidade.
A distância, impressionados com a cena dantesca das víceras de Ivonete expostas na rua, alguns vizinhos chegaram a gravar o crime. Entre a banalização do corpo daquela mulher e a espetacularização do assassinato, compartilharam tudo nas redes sociais. Rapidamente e sem cortes, os últimos minutos de vida de Ivonete já estavam sendo exibidos nos blogs do interior do Estado e programas policiais de TV. “Este é um fenômeno novo, que chega com a grande exposição nas redes sociais. Postar a foto da vítima, para ter audiência (likes e curtidas), tornou-se mais importante do que prestar socorro. A pessoa está mais preocupada em informar pelas redes que estava presente naquele momento, mesmo que seja uma calamidade”, destacou a coordenadora de projetos do Instituto Maria da Penha, Conceição de Maria.
Um dia antes do assassinato de Ivonete, a dona de casa Tatiana Apolônia da Silva, 34, gritava por socorro. Era sábado, e ela tinha acabado de chegar de moto com o companheiro, o marchante Cassiano Gonçalves do Vale, 39, ao apartamento no Condomínio Luís Cecchin, no bairro Lagoa Azul, zona urbana de Limoeiro, também no Agreste. O imóvel da família estava desocupado e naquele dia virou o endereço da sua morte. Apesar de ter pedido ajuda, ninguém fez nada.
Em depoimento na delegacia municipal, testemunhas disseram que as brigas entre o casal se intensificaram após um boato de traição. Contaram que Cassiano já tinha falado publicamente que um dia iria matá-la e depois se matar. Mas ninguém deu ouvidos. Já de noite, um vizinho chamou por ele, pedindo para que guardasse a moto porque a área era perigosa. Foi quando se deparou com os corpos do casal no corredor, entre a sala e os quartos. Antes da polícia chegar, curiosos já tinham entrado no apartamento e fotos da cena do crime também circularam pela cidade.
Após atingir a companheira com duas facadas nas costas e no rosto, Cassiano Gonçalves cortou a própria garganta, morrendo ao lado da mulher com quem teve quatro filhos e conviveu por quase 20 anos. “Ele era marchante e sabia o que estava fazendo, onde atingir o corpo de forma fatal”, disse a delegada Maria Betânia de Freitas Tavares, que investigou o crime, com fortes indícios de ter sido premeditado. Além da faca suja de sangue, na mesa da sala do apartamento, foram encontradas uma pedra e uma lima de amolar facas, aparentando terem sido usadas há pouco tempo. O inquérito foi concluído nove dias após o assassinato, também como feminicídio.
“A cultura machista ainda é muito forte, principalmente no interior, onde parte da população ainda julga a vítima, dizendo que ela mereceu, que procurou aquele fim trágico. É o que tentamos desconstruir nas novas gerações em atividades na escola”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania de Limoeiro, Cristiane Barbosa. “A morte de Tatiana não foi provocada porque ela estaria traindo, mas porque Cassiano tinha ciúmes e sentimento de posse sobre a vida dela”, reforçou a delegada Maria Betânia.
DENÚNCIAS
Segundo Conceição de Maria, o componente cultural também pesa na decisão de denunciar uma agressão contra a mulher, uma vez que a violência doméstica ainda é vista como briga de casal. “O sentimento de que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher é muito forte, mas a sociedade precisa saber que existe a denúncia anônima e que pode ser feita por terceiros. Se tiver acontecendo uma agressão, principalmente com risco iminente de morte, é importante ligar imediatamente para a polícia no 190”, reforçou. E ensina que, em vez de sensacionalizar o crime, a denúncia é sempre mais efetiva do que qualquer filmagem ou registro em foto. “Quando você liga para a polícia você dá conhecimento ao Estado sobre o que está acontecendo. E se a vítima, depois da denúncia, voltar pra casa e for assassinada pelo companheiro, essa morte é de responsabilidade do Estado.”
Para a jornalista e cofundadora da rede Mete a Colher Renata Albertim, o silêncio é uma forma de negar a defesa à mulher. “A sociedade não vê que, quando fica calada, ela escolhe o lado do agressor. É preciso acolher esta mulher, mas respeitando a decisão dela de denunciar, porque dependendo da forma como esta denúncia acontece, e se a vítima permanece na relação, o homem pode se tornar ainda mais agressivo”, alerta. No aplicativo da rede no Facebook, que existe há dois anos, as mulheres são estimuladas a se ajudarem, dando e recebendo apoio emocional, orientação jurídica, e suporte para se inserir no mercado de trabalho. Uma espécie de corrente para ajudar a vítima a sair da relação e quebrar o ciclo da violência. É exclusivo para mulheres, gratuito e pode salvar vidas.
Existe também o serviço Disque 180, do governo federal, um disque-denúncia que encaminha os casos aos órgãos competentes de cada Estado.
LEGISLAÇÃO
O crime por compartilhamento das imagens de cadáveres ainda não está na legislação. Mas, tudo indica, por pouco tempo. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou no dia 17 de abril a proposta que pune, com prisão, quem reproduz imagens aviltantes de cadáver nos meios de comunicação, na internet e em outras mídias - o que inclui as redes sociais e aplicativos como o WhatsApp.
O projeto, que aumenta em um terço a pena se o responsável pela divulgação tiver acesso às imagens por meio de sua profissão, agora segue para votação em plenário. O advogado Marco Eugle, do escritório Opice Blum, especializado em direito digital, alerta: “Se uma pessoa, por impulso, pega o celular para filmar um assassinato e, por isso, não auxilia a vítima, pode ser enquadrada no crime de omissão de socorro, previsto no Artigo 135 do Código Penal Brasileiro".
Em tempo: as imagens dos assassinatos de Ivonete e de Severino em São Joaquim do Monte serviram de prova e estão nos autos dos inquéritos. Três homens foram indiciados pelo linchamento de Severino. “Eram pessoas conhecidas dele, que se revoltaram com a violência. Todas se apresentaram na delegacia e, por isso, vão responder em liberdade”, explicou a delegada Gabrielle Nishida.
Um minuto e dezessete segundos: neste tempo ele chega, discute, puxa-a pelos cabelos, derruba-a da moto e arrasta-a para o chão. Com uma pedra nas mãos, que parece ser um paralelepípedo, escolhe o detalhe de seu alvo: a cabeça de Jéssica. Uma, duas, três, quatro, cinco pedradas. Sai, desiste, volta. E dá outra pedrada - de novo, na cabeça. Não há mais movimento no corpo de Jéssica, estirado no chão, na rua, na frente da casa onde mora. Robson Gleibson da Silva, ex-marido, deixa o local caminhando, leva a moto dela. Ninguém faz nada: nem o rapaz de chapéu que está sem camisa e assistiu a tudo, nem a moça que passa na rua com uma sacola na mão, nem as duas vizinhas que testemunham o crime da frente de suas casas. Tudo registrado. A dor, a humilhação e a violência estão perpetuadas na gravação da câmera de segurança instalada em uma das casas do bairro Boa Vista, em Bonito, Agreste de Pernambuco.
Jéssica, cujo sobrenome iremos omitir, tem 26 anos.Sobreviveu. Por isso, nem deveria estar nesta série de reportagens que conta, uma por uma, quantas são e como morreram as mulheres em Pernambuco, neste 2018. Mas ouvir Jéssica é escutar o que tem a nos dizer uma sobrevivente. É saber - mesmo que jamais se entenda - o que houve até aquele instante em que um homem, alguém com quem ela manteve uma relação de amor, tentou matá-la com pedradas na cabeça.
“Era carinhoso, pra todo canto que saia era comigo. Eu não tinha nada do que reclamar dele”, conta Jéssica sobre os primeiros tempos do relacionamento com o caminhoneiro, que chegou a ajudá-la a encerrar um casamento anterior. Ela foi casada e tem dois filhos do primeiro marido; ele foi casado e tem três filhos com outra mulher. Os dois viveram juntos durante três anos.
O início do fim do relacionamento aconteceu uma ano depois de terem virado um casal: muitas discussões, as primeiras agressões - verbais, físicas. “Uma amiga veio me contar que ele tinha tentado matar a mãe dos filhos dele. Quebrou o braço dela, que ficou com a cabeça rachada. Pensei: meu Deus, e agora? Como é que eu vou me sair de um homem desse?” A expressão “me sair dele” seria usada por Jéssica muitas outras vezes durante a nossa conversa, que ocorreu em Bonito, poucos dias após ela ter deixado o hospital.
Ele agride, ele pede perdão; ela perdoa, eles voltam - o roteiro já conhecido em outros casos cujo fim é o feminicídio também foi parte da história de Jéssica e Robson. “Ele me pediu perdão por tudo, fez juras que nunca mais ia me tocar. E cai, perdoei”, admite. “Foi meu erro. Era a chance de ‘eu ter me saído’ dele.”
Tempos depois, ela conta, descobriu uma traição. Era, garante, o ponto final. “Eu fui cansando. Chega uma hora que a gente cansa.” Começaram as perseguições: na academia, numa festa, no seu salão onde era cabeleireira - assustando as clientes. “Ele começou botar na mente que eu tinha outro. E me perseguia em tudo quanto era canto. Tinha ciúme das clientes que vinham no salão. Em vez de me aproximar, foi me sufocando mais.”
Domingo de Carnaval. Já separados, Jéssica estava num bar com amigas. Ele chegou, afirmando que ela estaria bêbada. “Disse pra me deixar em paz. Virei as costas e me sentei. Cinco minutos depois, sem esperar, recebi a primeira capacetada. E foram várias.” Ela procurou o Batalhão da Polícia Militar - conta que a delegacia fecha aos finais de semana (o que não é confirmado pelo delegado). Mas o PM que a atendeu teria dito que ela precisaria de testemunhas. “Mas quem era que ia ser testemunha? Ninguém queria”, assegura.
A VÉSPERA
No dia 18 de março, Robson esperou Jéssica sair de uma lanchonete onde estava ajudando o dono, seu amigo. Escondido, tentou atacá-la com uma faca, mas ela conseguiu subir na moto e fugiu. “Já tinham me avisado que ele disse que iria me matar de facada.” Novamente com a delegacia fechada, diz ela, voltou ao Batalhão da PM. “Mas me disseram que todos tinham ido para São Joaquim do Monte. Ninguém poderia me atender.” Na cidade ali perto, também no Agreste pernambucano, naquele dia, o marido havia matado a esposa - a facadas. Depois, foi linchado e morto pelos moradores da cidade.
A narrativa de Jéssica permanece atestando a disposição de Robson de matá-la: “Ele disse que nem Jesus Cristo empatava ele de me matar”. Por isso, ela passou a noite escondida, na casa de conhecidos, num local onde ele nem desconfiasse que ela poderia estar. Na manhã seguinte, dia 19 de março, decidiu ir até a sua casa.
O que se segue é o que registram as imagens, já espalhadas pelo mundo sem porteira das redes sociais: arrastada pelos cabelos, atingida por seis pedradas, abandonada, sangrando, no chão. A câmera havia sido instalada por um policial militar, na frente de sua casa, na mesma rua em que Jéssica morava. Ele não quis dar entrevistas, mas nos disse que havia colocado a câmera ali para tentar proteger a esposa e o filho pequeno quando estivessem só os dois na casa.
Jéssica ainda revela que os moradores tentaram linchar Robson. Com medo, ele teria procurado a polícia. Entregou-se. Foi preso em flagrante, no mesmo dia do crime. “Quando eu vi que fiz uma coisa que não era pra ter feito, que eu vi que eu estava errado, aí eu parei. Se hoje eu pudesse voltar atrás, não fazia isso mais não”, disse, em entrevista para a TV Jornal Interior.
No depoimento à polícia, revelou que queria mesmo matá-la. E que já tinha se envolvido em outros casos de agressão a mulheres. No inquérito, comandado pela delegada Juliana Garcia Melo, foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado - aquele que é praticado, entre outras coisas, por motivo fútil, com crueldade e sem chance de defesa para vítima. Está no Presídio Juiz Plácido de Souza, em Caruaru.
CULPA
A violência presente em Jéssica se enxerga: ela tem uma cicatriz perto da boca e muitas outras no couro cabeludo, suturadas no Hospital da Restauração, no Recife, onde ficou internada por seis dias. Não lembrava das pedradas, da agressão, de nada. “Minha família me disse que tinha sido um acidente de moto. Só fui saber da verdade em casa, vendo o vídeo que muita gente mandou pra mim”, revela. “Foi a mão de Deus na minha vida. Porque hoje não era pra eu estar viva.” Conta ainda que tem muitas dores de cabeça e que é muito difícil olhar-se no espelho.
A violência presente em Jéssica também se sente: nos gestos, na mágoa, no desafio de entender a sua própria história. Durante quase duas horas de conversa, apesar de muito doída, ela quase não chorou. A emoção veio em dois momentos. Quando se tenta descobrir por que, mesmo sendo vítima, há tanta culpa em sua fala. Jéssica chora diz: “Eu me sinto culpada de ter acreditado nele. Não aceito isso. Não aceito. Não confio mais em homem nenhum. Ele acabou com a minha vida”.
Chora ainda mais quando precisamos falar de seu futuro. “Estava com um plano, voltei a estudar - que eu tinha parado a minha vida. Ia fazer um concurso pra ser polícia. E ele matou tudo. Não sei se eu vou conseguir. Seja o que Deus quiser. Se for da vontade de Deus… Se não for isso vai ser outra coisa. Porque eu estou viva. E vou lutar na minha vida até o fim.”
Às mulheres que compartilham, hoje, o que Jéssica já viveu, ela aconselha: “Não confie. Procure seus direitos. Se tiver chance de correr, vá pra outro canto. E corra. Porque a vida é única. A gente tem que se amar primeiro. Isso não é amor.”
ESTUPRADA POR QUEM DEVERIA PROTEGÊ-LA
Nas mãos, a mochila e o caderno em branco. No rosto, a dor de uma mãe que não verá a filha crescer e realizar o sonho de ser professora. Mas a angústia maior da dona de casa Mileide Maria de Lima é descobrir que o perigo estava dentro de casa o tempo inteiro. Maína Maria Marcolino de Lima, 13 anos, foi morta no dia 12 de fevereiro, em Igarassu, no Grande Recife. Encontrado dois dias depois, o corpo nu, estuprado e amarrado estava no fundo de uma cacimba. O único suspeito é Izaías Bezerra dos Santos, 37, padrasto da menina. Para a polícia, o crime teve motivação sexual. Como milhares de crianças e adolescentes, Maína acabou sendo abusada e assassinada pela pessoa que deveria protegê-la.
Naquela segunda-feira, a adolescente, que morava com o pai, passou a tarde com a mãe e dois irmãos na propriedade onde a dona de casa vivia com Izaías, na zona rural do município. Por volta das 17h30, Mileide, que desconhece a própria idade, mandou o companheiro deixar em casa as crianças, que estavam com o pai. Izaías levou os dois menores primeiro e Maína, sozinha, por último. Mas a menina nunca chegou ao destino. No celular de Izaías, a polícia encontrou fotos da garota nua e desacordada, possivelmente morta. O padrasto foi localizado por populares e espancado até a morte no dia 16 daquele mês.
Izaías era o primeiro marido de Mileide, pai da filha mais velha da dona de casa, de 18 anos. O relacionamento acabou ainda durante a gravidez. Mileide, então, casou-se novamente e teve outros cinco filhos. Há menos de um ano, no entanto, havia reatado com o ex. “Depois que aconteceu, teve gente que me criticou por ter voltado para ele. Era uma pessoa boa para mim e para meus filhos, ninguém imaginava que uma coisa dessas aconteceria”.
As investigações, conduzidas pelo delegado David Medeiros, foram concluídas no dia 23 de março. O inquérito indiciou o padrasto por homicídio, com as qualificadoras de feminicídio, estupro, morte por asfixia e ocultação de cadáver. Agora, o caso está em análise no Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que deverá arquivá-lo, já que o suspeito foi linchado.
Um levantamento realizado em 2014 (o mais recente) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra o submundo dos abusos sexuais contra crianças e adolescentes no País, com base em dados do Ministério da Saúde. Entre as vítimas de estupro, mais de 70% têm até 17 anos. O maior índice (50,7%) é registrado entre os menores de 13 anos, como Maína. As vítimas são do sexo feminino em 81,2% dos casos dessa faixa etária.
Ainda de acordo com o estudo, a maioria dos agressores é do sexo masculino – 92,55% em casos que envolvem crianças e 96,69% nos registros de violência contra adolescentes. 24,1% dos abusadores de crianças são os próprios pais ou padrastos e 32,2% são amigos ou conhecidos da vítima. “Por isso, a dificuldade de denunciar acaba sendo maior. Apesar dos números mostrarem que 50 casos acontecem diariamente no País, acreditamos que exista subnotificação”, argumenta Victor Graça, gerente-executivo da Fundação Abrinq, que atua com crianças e adolescentes no País. Fonte: http://produtos.ne10.uol.com.br
Catequista é executado por engano com seis tiros em Governador Valadares
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O flagrante foi registrado na Avenida Vereador Fernandes, no Bairro Maria Eugênia, no fim da tarde desse sábado, 29. A vítima é Guilherme Santos de Assis, de 25 anos, não seria o alvo dos criminosos
Um vídeo gravado por um morador de um prédio em Governador Valadares, no Leste de Minas, mostra o momento que um jovem é morto a tiros. Na gravação, é possível ouvir o barulho de quatro disparos. Em seguida, a vítima fica caída ao chão, o autor atravessa uma avenida correndo e foge.
O flagrante foi registrado na Avenida Vereador Fernandes, no Bairro Maria Eugênia, no fim da tarde desse sábado, 29. De acordo com a Polícia Militar, a vítima é Guilherme Santos de Assis, de 25 anos, e foi atingido por seis tiros. Ele não seria o alvo dos criminosos.
Quem estava na mira do atirador seria o primo dele, Gleidson Barbosa de Assis, morador do prédio e apontado como integrante de uma gangue. Aos policiais, Gleidson contou que Guilherme foi ao local entregar alguns salgados para ele. Após entregar a encomenda, ele pediu uma água e permaneceu do lado de fora da portaria do residencial. No retorno com água, a Gleidson viu um rapaz atravessar a rua, sacar a arma e já começar a atirar na direção deles. Nesse momento, ele correu e não viu mais nada.
Outros moradores que também viram o assassinato, contaram aos militares, que depois que Guilherme caiu ao chão, o suspeito ainda tentou alcançar o primo dele, mas desistiu. Voltou e efetuou mais alguns disparos na vítima caída. Disseram ainda que havia um carro prata, onde mais três comparsas davam cobertura ao atirador. Logo após o crime, eles fugiram em alta velocidade. Segundo os policiais, dois homens envolvidos no crime foram presos. Eles disseram que foram até o local para matar Gleidson, que integraria uma gangue rival.
Comoção nas redes sociais
Na página de Guilherme no Facebook, ele se apresenta como catequista. Várias pessoas deixaram mensagens de sentimento e revolta com o crime na página dele.
"Até quando vamos aceitar o crime impor sentenças de morte a pessoas inocente?", questionava um. "Meu Deus como está difícil esse mundo, estamos vendo as pessoas de bem indo embora de uma forma tão brutal, muito triste.", lamentava outra. Fonte: www.em.com.br
INTERNACIONAL: Atentados terroristas deixam ao menos 25 mortos e 40 feridos no Afeganistão
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Entre os mortos em Cabul, capital afegã, estão jornalistas que cobriam a explosão de uma primeira bomba quando foram surpreendidos por outra explosão. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com
SEMANA DO TRABALHADOR-01
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Famílias de PMs assassinados lutam por justiça
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Maioria das 134 mortes de policiais militares em 2017 está sem solução. Núcleo que investiga está sem comando
Bianca Marins, 40 anos, não superou a morte do marido, o sargento da Polícia Militar Márcio Leandro do Nascimento Marins, de 46 (mais da metade deles dedicado à corporação). Ele foi encontrado morto, com o corpo carbonizado, dentro do porta-malas do carro que dirigia. O crime ocorreu próximo a uma favela em Guadalupe, na Zona Oeste, dia 14 de fevereiro de 2017.
Passado um ano, dois meses e 15 dias, a viúva não sabe quem matou o pai de suas duas filhas. E a luta por Justiça se transformou em peregrinação. Pelo menos duas vezes por mês, ela busca respostas na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca. A última visita foi na sexta-feira, dia 20. Em vão.
"A sala onde fica a equipe de investigação estava trancada. Dei com a cara na porta. Só eu sei o quanto é difícil superar a tragédia. As meninas eram muito apegadas a ele. Até hoje eu preciso de psicólogo", desabafa Bianca, entre lágrimas.
O drama da viúva do sargento Marins é o mesmo das famílias de outros policiais militares. Só em 2017 foram 134 assassinatos, a maioria ainda sem solução. Destes, 81 estavam de folga, 29 em serviço e outros 24 eram reformados. Neste ano, 38 PMs já morreram.
Para piorar a situação, há mais de um mês houve mudanças na cúpula da Segurança Pública do Rio, sob intervenção federal. Os comandos das delegacias foram trocados, mas, desde então, o núcleo criado para apurar crimes contra policiais está sem chefia e os trabalhos praticamente parados.
Policiais ouvidos por O DIA confirmaram que, por causa da repercussão do caso da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, mortos no dia 14 de março, a prioridade da Polícia Civil do Rio é desvendar o caso.
Rigor nas investigações
O bombeiro reformado Ricardo Ramos de Oliveira também pede mais rigor nas investigações. Ele é primo do sargento Adilson Ferreira Riça, de 40 anos, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), encontrado morto com quatro tiros de pistola em um condomínio na Taquara, na Zona Oeste. Ricardo liderou manifestação em frente à Delegacia de Homicídios, reunindo parentes e amigos da vítima.
"Meu primo concluiu o curso de Direito e sonhava em ser delegado. Ele trabalhou na escolta do ex-secretário de Segurança José Mariano Beltrame. A polícia, por enquanto, não deu satisfação sobre o crime, que aconteceu em 29 de setembro de 2017. Esperamos que os assassinos sejam presos", pede o bombeiro.
Procurado pelo DIA, o diretor da Divisão de Homicídios do Estado do Rio, Fábio Cardoso, não retornou as ligações. Já o titular da Delegacia de Homicídios da Capital, Giniton Lages, não quis atender a reportagem. A assessoria de imprensa da Polícia Civil não se pronunciou sobre os 134 inquéritos em andamento. O comandante-geral da PM, coronel Luís Cláudio Laviano, também não quis falar.
Especialistas criticam impunidade
Professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Rafael Alcadipani afirma que a polícia investigativa no Brasil está sucateada. De acordo com ele, a falta de dinheiro é uma das causas. No entanto, alerta para outro fator que contribui para a impunidade. "A morte de policiais parece chocar pouco a sociedade. Não há comoção social como em outros países do mundo", avalia.
Para Rafael Alcadipani, a situação do Rio é grave devido aos problemas de gestão. Na última semana, o Gabinete de Intervenção Federal decidiu acabar com 19 das 38 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). "Não devemos comparar os assassinatos dos PMs do Rio com a morte da vereadora Marielle Franco. Mas a cobrança por uma solução precisa ser igual", ressalta o professor da FGV.
No Estado do Rio, a taxa de homicídios dolosos (com intenção de matar) cresce desde 2012, segundo dados oficiais do Instituto de Segurança Pública (ISP). Há seis anos, houve 25,1 crimes deste tipo para cada 100 mil habitantes. Em 2017, o índice chegou a 31,6 assassinatos para cada 100 mil habitantes. No entanto, a média de elucidação foi de 17,9% no primeiro semestre de 2016 último dado disponibilizado pelo ISP.
"As famílias dos PMs ligam reclamando da impunidade. Enquanto a sociedade não for às ruas para pedir mudanças profundas, os crimes contra policiais serão esquecidos. O sistema faliu", sintetiza Vanderlei Ribeiro, presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio. Fonte: https://odia.ig.com.br
EM SALVADOR-BA: Idosa é morta a machadadas em casa no Caminho das Árvores
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O marido da vítima, José Sampaio Barbosa, foi o responsável pelo crime e chegou a ferir o filho, que tentou defender a mãe
Uma idosa de 63 anos foi assassinadas a golpes de machado enquanto estava na casa em que reside, no bairro Caminho das Árvores. Vítima de feminicídio, Carmelita Rosa Topázio Barbosa foi morta pelo marido.
Os militares foram acionados pelo Centro Integrado de Comunicações (Cicom), após ligação via 190 denunciando o caso. Uma equipe da 35ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) foi até a Rua Beijoin, no edifício Itaigara Sul, e no apartamento prendeu flagrante José Sampaio Barbosa, 63. Com ele foi apreendida a arma do crime.
Um filho do casal, de 30 anos, também ficou ferido. José Sampaio foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso.
“O nosso sistema de comunicação permitiu que evitássemos uma tragédia ainda maior, pois o filho foi agredido e também poderia revidar contra o pai”, declarou o comandante do Policiamento na Região Integrada de Segurança Pública (Risp) Atlântico, coronel Francisco Kerjean.
José foi apresentado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba. Fonte: http://bahia.ba
Mulher é encontrada vivendo com corpo em decomposição do namorado
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George Curtis, de 68 anos, não era visto por familiares há meses. Caso foi registrado em Detroit, nos Estados Unidos
Uma mulher foi encontrada com o corpo em composição do namorado em Detroit, no estado norte-americano de Michigan. De acordo com a Fox News, assistentes sociais em visita de rotina presenciaram a estranha cena. George Curtis, de 68 anos, estava deitado sem vida em sua própria cama.
A checagem dos assistentes sociais foi motivada por relatos de familiares que não viam o parente há meses. Após a abordagem das autoridades, a mulher que vivia com Curtis passou por avaliação mental em um hospital da cidade.
As investigações ainda não concluíram quando Curtis morreu. Como o corpo estava em severo estágio de decomposição, ele podia estar morto há vários meses, possivelmente um ano. “Minha mulher me disse que estava cheirando muito mal lá dentro. Não sei se é possível respirar lá”, disse Jacob Caza, vizinho de Curtis. Fonte: www.metropoles.com
EM MINAS GERAIS NESTE SÁBADO, 29: Ônibus com mais de 30 passageiros tomba e deixa feridos na BR-050
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O veículo seguia pela rodovia quando saiu da pista e tombou próximo a Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro. As causas do acidente ainda estão sendo apuradas
Passageiros de um ônibus levaram um susto na manhã deste sábado em Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro. O veículo seguia pela BR-050 quando tombou. Segundo o Corpo de Bombeiros, 32 pessoas seguiam viagem. Seis ficaram feridas e foram socorridas para hospitais da cidade. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas.
Testemunhas contaram para os militares que o ônibus seguia pela rodovia quando o motorista perdeu o controle da direção. O veículo saiu da pista e em seguida tombou em uma plantação às margens da pista.
Viaturas do Corpo de Bombeiros, da concessionária que administra a rodovia e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram ao local atende a ocorrência. No ônibus estavam 32 passageiros, mas seis tiveram que ficar sob os cuidados médicos.
Duas pessoas, que não tiveram os nomes divulgados, foram encaminhadas para o Hospital Universitário pelo Corpo de Bombeiros. As outras vítimas foram levadas para outras unidades de saúde pelo Samu e a concessionária.
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda apuram as causas do acidente. Ainda não há informações se o veículo e o motorista estavam com situação regular.
Saída para o feriado
As principais rodovias que cortam Belo Horizonte têm trânsito tranquilo, segundo a PRF. No início da manhã, o grande número de veículos chegou a provocar lentidão na BR-381, entre a capital mineira e o Espírito Santo. Fonte: www.em.com.br
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