Casal se distrai ao tirar selfie e bebê cai no mar
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Um casal se distraiu nesta segunda-feira (9) ao fazer uma selfie e deixou o carrinho em que estava seu bebê cair no mar de Porto Cesareo, na Itália.
Um homem que estava próximo viu a cena e se jogou na água para salvar a criança. Equipes de emergências prestaram os primeiros socorros. O filho dos italianos não teve ferimentos.
Segundo o jornal "Nuovo Quotidiano di Puglia", o casal havia parado para tirar uma foto, mas esqueceu de ativar o freio do carrinho, que foi levado pelo vento forte até o mar do antigo porto. Fonte: www.metrojornal.com.br
SEGUNDA 9: Pascoela dos Carmelitas no Olhar do dia
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Primeiras fotos da Pascoela- Confraternização- dos Carmelitas na Praia da Ribeira, em Angra dos Reis/RJ.
Mitos e preconceitos dificultam combate ao feminicídio
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Apesar de avanços na legislação, assassinatos de mulheres continuam a esbarrar na falta de compreensão da sociedade e da Justiça, afirma promotora
Em 1º de março, uma mulher foi morta a tiros em um posto de gasolina na Zona Norte de São Paulo, na frente de amigos, durante uma confraternização. O autor é um homem desconhecido, que depois de chamar a moça para conversar a sós atirou na cabeça da vítima no momento em que ela decidiu ir embora.
No mesmo dia, em Osasco, um homem assassinou a facadas a companheira durante uma discussão, em casa. Esperou a polícia chegar ao local e justificou o crime alegando que teve a "honra” ferida pela vítima.
Também em Osasco, um homem matou a facadas a namorada durante uma briga no último domingo 1º. Ele fotografou a vítima morta e enviou as fotos para a filha dela pelo Whatsapp.
Além da proximidade temporal, o que une esses três crimes é o tipo de crime: feminicídio, um assassinato cuja motivação envolve o fato de a vítima ser mulher.
Se os crimes acima tivessem ocorrido há mais de três anos seriam julgados apenas como homicídios, pois a Lei 13.104, que inseriu no Código Penal brasileiro o crime de feminicídio, entrou em vigor em 9 de março de 2015.
Promulgada pela ex-presidente Dilma Rousseff, a Lei do Feminicídio é a segunda ação afirmativa do País, no âmbito da Justiça, no combate à violência contra a mulher. A primeira foi a Lei Maria da Penha, em vigor desde 2006, que especifica e criminaliza a violência doméstica. Apesar das duas leis, o assunto ainda é polêmico no Brasil.
"Tanto o feminicídio quanto a violência de gênero são temas marcados por preconceito e falta de compreensão, porque são crimes que ocorrem, na sua maioria, no âmbito familiar e dentro de casa, e nossa sociedade não quer falar sobre isso, que julga privado", afirma a promotora de Justiça Valéria Diez Scarance Fernandes, coordenadora do Núcleo de Gênero do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Para Fernandes, tanto a Maria da Penha quanto a Lei de Feminicídio foram bastante divulgadas e são conhecidas da população, mas isso não significa que a sociedade tenha entendido o que é violência contra a mulher.
"Persistem muitos mitos, como a ideia de que a reconciliação do casal resolve a violência ou que, se a vítima se retrata e não segue adiante com a denúncia, é porque não corre risco de morte", diz.
Além dos preconceitos da sociedade, há preconceitos no próprio âmbito judicial. "Atualmente, o feminicídio tem sido incluído nas acusações formuladas perante os juízes. Mas ainda não garantimos que em todos esses processos estejam tendo julgamento justo, que desvincule essas mortes de alegações infundadas de traição e de 'paixão' não correspondida", aponta a promotora.
Segundo Fernandes, essas situações ainda existem nos tribunais e resultam em penas mais leves em alguns casos. "Também há juízes, por exemplo, que não dão credibilidade à palavra da vítima ou exigem testemunhas, o que é um absurdo, pois em regra a violência acontece dentro de casa", diz a promotora, destacando que apenas 3% das vítimas que sofreram ataques feminicidas tinham medidas protetivas.
Decisões judiciais errôneas, para a promotora, são o lado mais obscuro do problema, pois é o momento em que o Estado abandona uma vítima numa relação violenta sem ter proteção, mesmo após ela haver procurado ajuda formal.
"Estimular a mulher a romper o silêncio é uma ação, mas saber ouvir a vítima é fundamental. Essas duas ações, casadas, constituem os principais antídotos para o feminicídio hoje no Brasil", defende.
Fernandes coordenou uma pesquisa no MP-SP cujos resultados foram apresentados no relatório Raio X do Feminicídio em São Paulo, divulgado em março, mês de aniversário da Lei 13.104.
O principal padrão que a pesquisa apontou foi o local do crime: dois terços dos feminicídios ocorridos no estado de São Paulo no último ano ocorreram na casa da vítima. Na maioria dos casos analisados, a vítima tinha laço afetivo com quem a matou. A motivação do crime alegado por esse tipo de agressor que conhecia a vítima também seguiu um padrão.
"Aproximadamente metade dos feminicídios consumados ou tentados ocorreu depois do rompimento da relação. Em outros 30% dos casos, os argumentos foram sentimentos de posse e ciúme", descreve a integrante do MP.
"Encontramos nos processos relatos chocantes desses agressores, como os de que o parceiro matou ou tentou matar a mulher porque ela 'interferiu em uma conversa de homem', 'chamou a atenção do parceiro pedindo para abaixar o volume do rádio', 'chegou tarde do trabalho em casa', 'mencionou o sobrenome do ex-marido'".
As armas utilizadas seguem um padrão: em 58% dos assassinatos analisados foram cometidos com armas brancas, como utensílios domésticos e ferramentas caseiras, e em apenas 17% deles houve uso de arma de fogo.
De acordo com a promotora, existe uma "assinatura" do crime feminicida: a maioria das lesões no corpo da vítima ocorrem em áreas vitais. A vítima já tinha marcas de agressão física antigas no corpo. No crime, há grande intensidade e força envolvidas nas agressões e no uso da arma homicida. E após o ato cometido, o feminicida costuma se entregar voluntariamente, tenta suicídio ou comete suicídio de fato.
O estudo analisou 364 casos de feminicídio registradas em 121 cidades paulistas entre março de 2016 a março de 2017. Por existir um padrão nesses crimes, a conclusão da pesquisa é a de que, na maioria dos casos é possível prevenir o feminicídio.
"Feminicídio é o capítulo final de uma história de violência vivida por uma mulher. Se essa história é identificada a tempo, a morte pode ser evitada", afirma Fernandes. Fonte: www.cartacapital.com.br
OLHAR DE DOMINGO: Lapa, Rio...
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Encontro da Ordem Terceira do Carmo na Lapa, Rio de Janeiro, em preparação ao Congresso em Roma no mês de setembro.
POMPÉIA: Reportagem do Olhar
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Silêncio, por favor
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Quase todos nós evitamos os instantes de pausa. Os mais jovens, vítimas da ansiedade, fogem deles apavorados. O barulho, seja mental, visual ou acústico, só aumenta
Enfrentar o silêncio não é fácil. Que dirá encontrá-lo. E ainda menos em meio a essa cacofonia em que a vida hiper conectada se transformou. Por isso a história de Erling Kagge, um homem em permanente procura pelo silêncio, nos deixa sem palavras.
O editor, escritor, advogado e explorador norueguês, de 55 anos, decidiu em 1992 radicalizar sua exploração da quietude. Ele se mudou à Antártida, supostamente o local mais silencioso do planeta, para enfrentar o vazio. E rumou em direção ao sul.
Durante 50 dias conviveu somente com o ruído de suas pisadas sobre o gelo. Abandonou no avião que o levou ao Polo Sul as pilhas do rádio que o recomendaram levar, queria ficar completamente só. Caminhou, um dia após o outro, em meio a uma paisagem branca e vazia, aparentemente plana. Ele se envolveu no (suposto) nada, enfrentou o (grande) silêncio.
Diz que a experiência teve seus momentos difíceis, que chegou a chorar de frio, mas que sentiu que se fundia com a natureza, que seu corpo passava a fazer parte do ar, do sol, do frio. Afirma que hoje em dia vivemos instalados em uma permanente fuga do silêncio. E o fazemos para fugir de nós mesmos. Fechamos tudo com barulho. Somente enfrentando o silêncio (e sem chegar a experiências tão extremas como a sua) conseguiremos nos conhecer. É a chave, afirma, a uma existência plena.
Existimos em meio ao barulho. Acústico, visual, mental. Muita informação fervendo simultaneamente e chegando por vários canais. Estamos permanentemente ocupados, sempre procurando algo a fazer. Com listas de coisas pendentes. Com o rádio ligado quando chega um pouquinho de silêncio. Com a música tocando, a tevê ligada, mesmo que ninguém esteja vendo; enfurnados em nosso celular, artefato que dá a incerta promessa de nos afastar do vazio. Tudo para não enfrentarmos a vertigem da ausência de som, a aversão produzida por uma interrupção, por menor que seja, desse zumbido constante que nos acompanha no dia a dia, o da vida moderna, o que existe e que, com entusiasmo e disposição irrefletida, alimentamos. Medo do silêncio.
O barulho que nos cerca aumenta. Cada vez somos mais e todos carregamos um celular no bolso. Já existem mais linhas de celular do que pessoas no planeta – 7,8 bilhões de cartões SIM para 7,6 bilhões de pessoas, de acordo com o relatório Mobile Economy da GSMA, a associação que organiza o Mobile World Congress de Barcelona. O catálogo de barulhinhos, silvos e melodias de baixa frequência se une à sinfonia das já consagradas linhas musicais dos comércios, os rugidos e buzinas do trânsito, os alarmes...
“Todo o barulho causado pelas redes sociais só faz com que as pessoas se sintam mais sozinhas, mais inquietas, mais frustradas”, diz o editor Erling Kagge
Em meio a essa paisagem dissonante emergem vozes suaves, pausadas, como a de Erling Kagge, que pedem um passo atrás, um reencontro com o silêncio. Livros como Solidão, de Michael Harris; análises como Ensaios sobre o Silêncio, de Marcela Labraña; filmes silenciosos e que prestam homenagem à quietude, como o recém-estreado 100 dias de Solidão.
Nossa aversão à falta de barulho não é coisa nova. Pascal já falava sobre isso no século XVII: “Tudo o que acontece de ruim aos homens vem de uma só coisa, a saber, não serem capazes de ficar quietos em um quarto”. O filósofo e matemático francês afirmou que todos nós vivemos, de certa forma, atormentados pelo momento presente. O desassossego é algo natural, procurar algo a fazer, apagar o silêncio da inatividade, evitar esse vazio, é humano. Mas nossa fuga à frente foi além com o passar do tempo; até alcançar limites que convidam a uma reflexão.
Kagge afirma que o caos é o estado natural do cérebro. E que através do silêncio é possível acalmá-lo. Em conversa por telefone dos escritórios de sua editora em Oslo, o editor norueguês relata que um dos motivos que o levou a escrever O Silêncio na Era do Barulho, livro em que conta suas experiências e reflexões, foi ver como suas três filhas, de 13, 16 e 19 anos, eram incapazes de suportá-lo. “Os adolescentes não sabem o que é o silêncio, precisam de barulho constante ao seu redor, distrações permanentes”.
Vivem em um carrossel de emoções carregadas de expectativas e frustrações, o tempo todo. “Muitos dos problemas de nossa sociedade têm sua origem no barulho”, afirma. “É só ver a indústria dos aplicativos: Snapchat, Instagram, Facebook, Twitter... Todo o barulho que causam só faz com que a vida das pessoas seja mais difícil; fazem com que as pessoas se sintam mais sozinhas, mais inquietas, mais frustradas, que pensem que sua vida é triste. E tudo isso é baseado nessa necessidade de barulho”.
Grande parte da experiência dos mais jovens, hoje em dia, é medida pela tecnologia. Eles convivem com a referência sistemática e instantânea do que os outros fazem. Esses dois fenômenos preocupam muito o professor David Harley, psicólogo que estuda o silêncio, especializado na interação entre humanos e computadores. “As pesquisas mostram que muitos jovens experimentam medo e ansiedade quando desconectam de suas redes; quando, por exemplo, seu telefone fica sem bateria e não há wi-fi”, explica da Universidade de Brighton, onde leciona.
Harley, que há seis anos organiza sessões silenciosas com os alunos para que descubram o poder do silêncio, considera que precisamos muito da calma e do silêncio. “A prova é o estado da saúde mental dos jovens, que obedece, em grande parte, às dinâmicas causadas pela tecnologia”, afirma. “Essas dinâmicas de competitividade, de produtividade são fonte de ansiedade”, diz. “A tecnologia introduz a produtividade e a eficiência nas relações sociais”. Não só entre os jovens, obviamente.
A possibilidade de se conectar com qualquer um, a qualquer momento, em qualquer lugar do mundo, e o fato de que tudo deve ocorrer imediatamente causou uma espécie de compressão da noção do tempo. “O silêncio”, diz Harley, “é o antídoto contra essa compressão do tempo”.
O escritor Pablo D’Ors possui uma linha de pensamento semelhante. Escreveu Biografia do Silêncio, livro que vendeu mais de 120.000 exemplares e no qual reflete sobre nosso “vertiginoso” modo de vida para oferecer a meditação como ferramenta paliativa. “O celular é o que causa mais barulho”, afirma em seu silencioso apartamento no bairro de Tetuán, Madri. “É o grande símbolo de nossa sociedade, a grande ficção de estarmos conectados, a forma de esconder nossa solidão”.
D’Ors, que além de escritor é um padre católico pouco convencional, admirador declarado de Buda, afirma que 99% das mensagens enviadas pelo WhatsAppnão tem nenhum conteúdo (“são puros inputs de autoafirmação pessoal, por isso fazem tanto sucesso”). Puro barulho. Que é preciso somar ao das redes sociais, infladas de pretensos “amigos” – “a amizade não é outra coisa do que a intimidade com o outro”, diz D’Ors – que, de tanto compartilhar (o que?), não fazem (fazemos) outra coisa a não ser acrescentar decibéis à cacofonia.
O pensador e teólogo que medita todos os dias uma hora pela manhã e meia hora de noite estima que nosso medo ao silêncio se reflete no fato de que somos incapazes de estar atentos. “Pulamos de uma mensagem a outra, já não somos capazes de ler dois parágrafos seguidos, vivemos em uma total dispersão”. Para detê-la, precisamos do silêncio, poderoso instrumento que ajuda a deter o caos em que, cada vez mais, vivem nossos cérebros.
O silêncio é capaz de nos transformar, afirmam seus defensores. Somente quando se experimenta sua força a pessoa se dá conta dele. Serve para serenar a mente e é necessário para ser criativo: as melhores ideias vêm quando desconectamos, quando estamos em silêncio. Erling Kagge conta em seu livro o caso de Mark Juncosa, uma das mentes por trás do SpaceX, o megaprojeto aeroespacial do magnata Elon Musk. Juncosa confessa que, em seus extenuantes dias de trabalho, só consegue desconectar do barulho do mundo em quatro contextos: quando faz exercício, surf, na privada e no chuveiro. “É aí que aparecem as melhores soluções.
O editor norueguês descreve o próprio Elon Musk, com quem teve vários encontros, como um homem que venera o silêncio, que frequentemente o utiliza para estimular sua mente. O intrépido visionário gosta de ouvir. E costuma insertar silêncios na conversa. “Antes de falar, fica alguns segundos pensando”, explica Kagge. “É quando você vê que sua mente está trabalhando”. Em silêncio.
Frequentemente, as palavras sobram. O pensador francês David Le Bretondefine o silêncio por oposição ao barulho e ao excesso de falatório. E nisso concorda com Ludwig Wittgenstein, que começou a refletir sobre a questão como reação à conversa que escutava nos salões da burguesia decadente da Viena do começo do século XX. “Do que não se pode falar, é preciso calar”, escreveu o influente filósofo austríaco no Tractatus Logico-Philosophicus, a única obra que publicou em vida.
Diante das agressões as quais se vê exposta a pessoa hiperconectada, o silêncio, retratado como incômodo, parece fascinante
Le Breton argumenta em Silêncio: Aproximações que a dissolução e inflação mediática causaram um barulho insuportável diante do qual a reivindicação do silêncio se transforma em um ato de galhardia contracultural. Ele o defende como antídoto contra esse vazio conformista que se dissolve no barulho incessante de meios e redes.
Diante da proliferação de agressões externas as quais a pessoa hiperconectada se vê exposta, o silêncio, tão frequentemente retratado como incômodo, aparece como um fenômeno dotado de propriedades calmantes, curativas, até como algo, simplesmente, fascinante.
As sessões silenciosas que o professor Harley organiza na Universidade de Brighton começaram como parte de sua pesquisa. O fato de não existir uma grande tradição científica no campo do silêncio sempre chamou a atenção do psicólogo britânico, de 50 anos. A psicologia, ao que parece, com o perdão da boutade, também tem medo do silêncio.
Sua proposta inicial consistia em compartilhar semanalmente, em grupo, 20 minutos de silêncio em uma sala para, no final, conversar sobre a experiência. Após um ano, as pessoas já pediam só a sessões silenciosas, pulavam a conversa. Por volta de 50 pessoas continuam comparecendo, intermitentemente, ao encontro. Uns praticam meditação, outros mindfulness(atenção plena), alguns deitam no chão, outros olham pela janela... Harley conta que é curioso como as hierarquias entre colegas desaparecem quando se compartilha o silêncio.
“No âmbito pragmático, o silêncio me permite aterrissar, prestar atenção, me dá uma certa distância em relação aos imperativos da mente”, explica Harley. “Ainda que só por cinco ou dez minutos, ajuda a ver as coisas com maior perspectiva. E pode ser muito útil em um dia de trabalho. Frequentemente nos vemos arrastados por essa necessidade de ser produtivos e, possivelmente, não somos tão criativos, nos dedicando a perseguir objetivos que não são essenciais e frutíferos”. Perdidos no barulho.
David Harley afirma que essa necessidade de rumor contínuo que criamos responde a algo genético. Não é algo que nasce conosco, o aprendemos. “Esquecemos o valor do silêncio”.
Erling Kagge defende que podemos encontrá-lo a qualquer momento, em qualquer lugar, e que a questão é sermos conscientes e aproveitá-lo quando aparece diante de nossos narizes. O editor norueguês “cria” seus silêncios ao subir uma escada, ao arrumar um armário e concentrando-se na respiração. “A riqueza potencial de ser uma ilha para nós mesmos”, escreve, “devemos levá-la sempre dentro de nós”.
Talvez devêssemos tomar consciência da necessidade do silêncio para ajudar a construí-lo. É hora de dar o silêncio como resposta.
FUGIR DO BARULHO
JOSEBA ELOLA
O barulho, no sentido mais literal da questão, é um problema muito mais grave do que pensamos. É no que acredita Julio Díaz, pesquisador que publicou 40 trabalhos científicos que demonstram que a poluição sonora é tão prejudicial quanto a atmosférica. “O barulho é um autêntico agressor”, afirma o doutor em Física, chefe do Departamento de Epidemiologia da Escola Nacional de Saúde da Faculdade de Saúde Carlos III. “Quem o sofre sente que é atacado. E o organismo precisa repelir esse ataque”. De acordo com seus estudos, o barulho debilita o sistema imunológico. É um exacerbador de doenças como o Parkinson, a demência e a esclerose múltipla. Aumenta a mortalidade por “causas respiratórias, cardiovasculares e diabetes”. Em dias com picos de barulho na cidade, diz, os partos prematuros aumentam.
A necessidade de escapar do barulho é um fato. Alguns apostam nos retiros. Organizados ou pessoais. Outros, como José Díaz, transformam a experiência em uma aventura. Em 2015, decidiu se retirar a sua cabana no parque natural de Redes (Astúrias) durante 100 dias. Em completo isolamento. Relata sua vivência no documentário 100 Dias de Solidão.
Díaz confessa que há tempos precisa escapar de seu trabalho no setor da construção para descomprimir. Todas as semanas se refugia por dois dias na cabana, localizada próxima à nascente do rio Nalón. “Por ter mais contato com a natureza, sou muito sensível aos barulhos da cidade”, afirma em conversa por telefone, “me incomodam mais do que aos outros”.
O silêncio vai abrindo passagem, pouco a pouco. No Reino Unido são organizadas reuniões de leitura silenciosa, refeições silenciosas, encontros silenciosos. Cresce a oferta de destinos turísticos que vendem o silêncio como seu maior tesouro, como um luxo. Porque, de fato, o é. É muito mais difícil de se conseguir em uma casa à beira de uma avenida do que em um condomínio residencial fora da cidade. O silêncio, um luxo. https://brasil.elpais.com
PM apreende adolescentes de 14, 16 e 17 anos suspeitos de participação na morte de cantor de banda católica em Natal
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Apreensão aconteceu na noite desta quarta-feira (04) no bairro de Felipe Camarão, onde Alex França foi baleado durante assalto.
Policiais militares da Força Tática do 9º Batalhão apreenderam três adolescentes, um de 14, um de 16 e outro de 17 anos, suspeitos de participação no assalto que resultou na morte do cantor Alex França. Segundo a PM, a apreensão foi feita nesta quarta-feira (4) no bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal.
De acordo com a PM, os adolescentes foram levados à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde a investigação está em curso. Após serem interrogados pela delegada Andréia Oliveira, os adolescentes foram reconhecidos por uma testemunha. Eles foram apreendidos em flagrante por ato infracional análogo ao crime de latrocínio (roubo seguido de morte).
O caso
O cantor Alex França, da banda católica Swing do Alto, foi baleado e morreu após assalto no bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal, na noite desta terça (3). Segundo familiares, o vocalista chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Alex tinha 36 anos.
De acordo com Alexandre França, irmão de Alex, o cantor estava na casa de um amigo se preparando para ir à faculdade. Formado em Educação Física, Alex participaria da sua primeira aula de mestrado. Quando estava saindo da residência, três homens chegaram e anunciaram o assalto.
Os bandidos obrigaram o cantor e o amigo a deitarem no chão, pegaram a chave do carro que estava no bolso de Alex e, na saída, atiraram nas costas dele. Fonte: https://g1.globo.com
Atiradora da sede do YouTube estava insatisfeita com monetização de vídeos
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A atiradora que invadiu a sede do YouTube e deixou três feridos, além de ter se matado após o atentado, era uma youtuber que expressou insatisfação com as mudanças no modelo de monetização da plataforma de vídeos em tempos recentes.
A polícia de San Bruno, na Califórnia, identificou a autora dos disparos como Naris Aghdam, uma mulher de 39 anos que possuía um canal no YouTube em que se declarava vegana e ativista dos direitos animais.
Nos últimos tempos, ela postou diversos vídeos em que se mostrava irritada com a política do YouTube, dizendo que o YouTube filtrava seus vídeos para ela não ganhar mais visualizações. Ela também se mostrou insatisfeita com as alterações na monetização dos canais.
O canal de Aghdam aparentemente foi removido do YouTube por violar os termos de uso do serviço.
A emissora CBS2 News conversou com o pai de Agdham. Ele diz que a youtuber estava desaparecida há dias quando ele recebeu uma ligação da polícia avisando que ela tinha sido vista em Mountain View. O pai da atiradora disse ter avisado a polícia sobre a fúria dela contra o YouTube. Fonte: https://olhardigital.com.br
Tiros em campus do YouTube nos EUA deixam ao menos quatro feridos
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Um tiroteio foi registrado na sede do YouTube em San Bruno, na Califórnia, Estados Unidos, na tarde desta terça-feira, 3. A polícia da cidade confirmou o registro da ocorrência e pediu que moradores se mantivessem longe do local.
O New York Times informa que são quatro pessoas feridas. Três delas foram encaminhadas com vida a um hospital de San Francisco e uma tem estado desconhecido até o momento. A última pessoa ferida no caso é a mulher autora dos disparos, que teria se suicidado após o ataque, ainda sem motivo claro.
Em conferência de imprensa, Brent Andrews, representante do Hospital Geral de San Francisco, diz que o estabelecimento recebeu três vítimas do incidente. O caso mais grave é o de um homem de 36 anos, descrito como estando em condição crítica; uma mulher de 32 anos foi avaliada como uma condição grave e uma outra mulher de 27 anos está em situação estável. A situação da quarta vítima é desconhecida e não se sabe para que hospital ela foi encaminhada.
O chefe de polícia de San Bruno, Ed Barberini, confirmou em entrevista coletiva que a pessoa suspeita dos tiros é uma mulher encontrada morta no local supostamente após cometer suicídio.
Vladim Lavrusik, gerente de produto do YouTube, também confirmou o ocorrido no Twitter. Ele contou na rede social ter ouvido barulho de tiros e ter se escondido em uma sala com colegas até a polícia chegar e ajudar na evacuação do prédio
Todd Sherman, outro executivo do YouTube, comentou que alguns funcionários saíram correndo quando acharam que o barulho era de um terremoto. Na saída, era possível ver sangue pelos corredores e boatos de que a atiradora havia cometido suicídio
A sede possui mais de 1.700 funcionários, segundo o Google. De acordo com a CBS, há relatos de que os tiros foram disparados em uma cafeteria no campus da empresa, durante o horário de almoço. A polícia fez um cerco ao redor do prédio e bloqueou ruas e avenidas no seu entorno. Fonte: https://olhardigital.com.br
Ícone da luta contra o racismo nos EUA, Martin Luther King era assassinado há 50 anos
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'O movimento dos direitos civis é o maior movimento de libertação da história da humanidade'. A frase dita por Martin Luther King em 1964, ao receber o Prêmio Nobel da Paz, sacramentou na fala o que pensava o líder negro. Há 50 anos, em 4 de abril de 68, ele era assassinado com um tiro, na sacada do quarto de um hotel, em Memphis, no estado do Tennessee.
Cinco anos antes de ser assassinado, aos 39 anos, em abril de 68, Martin Luther King Jr. fez o seu mais famoso discurso em que dizia ter um sonho, diante de uma multidão de 250 mil pessoas, em Washington. Um dos sonhos, entre tantos: que os quatro filhos fossem julgados apenas pelo caráter, jamais pela cor da pele.
O pós-Guerra Civil nos Estados Unidos do século XIX traz parte da explicação sobre a origem da luta de Martin Luther King. Por exemplo, o fim da escravidão em meio à vitória do Norte contra o Sul do país.
Martin Luther King foi assassinado em plena Guerra Fria. O governo americano se autoproclamava uma referência de liberdade e democracia, mas separava negros e brancos dentro de ônibus. Em um deles, a costureira Rosa Parks se recusou a ceder o lugar a um passageiro branco e foi presa.
Luther King, pastor da igreja Batista, liderou por um ano um boicote ao transporte público de Montgomery, no Alabama. O episódio marcou a liderança e resistência que viriam nos anos seguintes. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com
*VIOLÊNCIA NO RIO: Vídeo mostra bandidos com fuzis numa 'carreata' em carros de luxo na Baixada
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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra criminosos armados de fuzis em uma "carreata" com automóveis de luxo pelas ruas do bairro Bom Pastor, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, exibindo as armas de guerra para o alto. As imagens já estão sendo investigadas pela Polícia Civil. Elas mostram pelo menos cinco carros com homens armados circulando em alta velocidade por duas importantes vias do bairro.
Nas imagens, que teriam sido gravadas por um dos criminosos na tarde desta segunda-feira, dois homens exibem as armas em uma caminhonete cinza, que abre o caminho para os outros quatro carros. Em um trecho do vídeo, o bandido mostra os outros homens armados: "É muito fuzil, mané".
Os criminosos dirigem em alta velocidade por duas importantes vias do bairro. Eles entram na Avenida Cilo Costa, onde fica o terminal rodoviário da região com uma circulação alta de pedestres, e seguem pela Avenida Antônio Simões da Costa, sempre com os fuzis apontados para o alto em tom de comemoração.
Segundo o delegado titular da 54ª DP (Belford Roxo), Luiz Henrique Ferreira Guimarães, foram instaurados inquéritos policiais para identificar os criminosos que aparecem no vídeo. Os investigadores já sabem quem são pelo menos dois deles. Fonte: https://extra.globo.com
*PARA VER O VÍDEO, CLIQUE AQUI:
NESTA SEGUNDA, 2 DE ABRIL
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A CAMINHO DO CAPIM
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O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, ao chegar em Lagoa da Canoa/AL- Sua terra natal- mostra o trabalho do Governo do Estado, Renan Filho, através do serviço de pavimentação asfáltica da cidade até Mata Limpa. E-mail do Frei Petrônio para contato- críticas ou sugestões de temas. missaodomgabriel@bol.com.br FACE: www.facebook.com/freipetros SITE: www.olharjornalistico.com.br TWITTER: www.twitter.com/freipetronio Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 1º de abril-2018. DIVULGAÇÃO: www.olharjornalistico.com.br
VIOLÊNCIA NO RIO: Menina é morta em assalto em Mangaratiba, no RJ
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Criança, de 2 anos e meio, estava no carro dos pais quando bandidos os abordaram.
A pequena Brenda Valentina Alves Oliveira Aleixo, de 2 anos e meio, é mais uma vítima da violência no Estado do Rio. A criança morreu após ser baleada em assalto no início da manhã deste sábado (31) perto do Morro do Chapéu, em Conceição de Jacareí, distrito de Mangaratiba, na Região Metropolitana do Rio.
Brenda estava com os pais em um carro. Segundo testemunhas, eles teriam arrancado com o veículo quando os bandidos anunciaram o assalto. Os criminosos dispararam e acertaram a menina.
Os pais encontraram equipe do 33º BPM (Angra dos Reis), que a levaram para um posto de saúde no município. Brenda foi transferida para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, onde morreu por volta das 11h.
Ainda segundo o comando do batalhão, policiais realizam buscas no Morro do Chapéu com o objetivo de prender os criminosos que fugiram. Fonte: https://g1.globo.com
MÍDIAS SOCIAIS: Estados Unidos vão exigir dados de redes sociais para quem quiser visto
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Uma proposta do Departamento de Estado dos Estados Unidos prevê que qualquer pessoa que entrar com pedido de visto para o país vai precisar entregar informações relacionadas a redes sociais.
De acordo com a Bloomberg, a nova proposta exige que o dados sejam fornecidos, sendo que projetos antigos previam que as pessoas teriam a opção de não dar as informações.
Os formulários de pedido de visto vão listar plataformas específicas de mídias sociais, exigindo que candidatos indiquem suas contas usadas nos últimos cinco anos nessas redes.
No momento, o projeto ainda está sendo avaliado, e cidadãos dos EUA podem dar palpites sobre a proposta ao longo dos próximos 60 dias. Ainda não há previsão de quando a exigência vai passar a valer, já que ainda é possível que mudanças sejam feitas a ela. Fonte: https://olhardigital.com.br
469 ANOS COM CAVALO E TUDO!
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469 ANOS: Salvador.
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