8º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA: Tema água precisa estar na agenda do cidadão comum, diz diretor do 8° Fórum Mundial
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Pela primeira vez, o Fórum Mundial da Água ocorrerá em um país do Hemisfério Sul. O potencial hidrográfico fez com que o Brasil fosse escolhido como sede. Para o diretor executivo do 8º Fórum Mundial da Água, Ricardo Andrade, um dos principais objetivos é chamar a atenção do cidadão comum. A reportagem é de Olga Bardawil, da Agência Brasil, 08-01-2018.
“É fazer com que o tema água entre na agenda do dia a dia do cidadão. Não só do cidadão mobilizado, aquele que discute o tema da água, mas daquele cidadão comum, que acha que a água nasce na torneira, que para ter água limpa precisa de torneira limpa, que não tem a percepção da importância de cuidar bem da água”, destaca.
Andrade é diretor de Gestão da Agência Nacional de Águas (ANA) e um dos 50 profissionais responsáveis pela organização do Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em Brasília entre os dias 18 e 23 de março.
Ele ressalta que a realização do fórum é um desafio. “Alguns falam que teremos 30 mil participantes. Outros dizem que pode ser até mais do que isso. Mas a nossa pretensão não é fazer o fórum com o maior número de participantes, mas um fórum que de fato transforme a discussão política sobre a água, que eleve nossa preocupação com o tema da água. Acho que esse poderá ser o principal legado do Fórum.”
Veja a seguir os principais trechos da entrevista de Ricardo Andrade à Agência Brasil:
Eis a entrevista.
O que levou o Brasil a ser escolhido para sediar o Fórum Mundial da Água?
Vamos começar pelo papel da ANA, que é uma instituição nova, com apenas 17 anos – foi criada em 2000. Por ser uma agência nacional, que não tem escritórios regionais, mas atua em todo o país por meio de parcerias com órgãos estaduais, a ANA sempre buscou parcerias no exterior. A partir daí, marcamos presença no Conselho Mundial da Água (CMA), que é o promotor do Fórum Mundial da Água. A realização do fórum no Brasil se tornou quase que uma obrigação. E aqui há um ponto que precisa ser bem esclarecido: é o de que isso não foi uma iniciativa da ANA. A agência foi provocada. As diversas instituições brasileiras ligadas à água se reuniram e entenderam que estava na hora de realizar o fórum na América do Sul. E isso se justificava com o argumento de que o Brasil tinha o que mostrar: a maior oferta hídrica individual do mundo.
Como o país está lidando com esse desafio?
É um desafio, sem dúvida. Alguns falam que teremos 30 mil participantes. Outros dizem que pode ser até mais do que isso. Mas a nossa pretensão não é fazer o fórum com o maior número de participantes, mas um fórum que de fato transforme a discussão política sobre a água, que eleve nossa preocupação com o tema da água. Acho que esse poderá ser o principal legado do fórum. Uma das expectativas é fazer com que a água entre na agenda do dia a dia do cidadão. Não só do cidadão mobilizado, aquele que discute o tema da água, mas daquele cidadão comum, que acha que a água nasce na torneira, que para ter água limpa precisa de torneira limpa, que não tem a percepção da importância de cuidar bem da água.
Como é essa presença brasileira no Conselho Mundial da Água?
Desde 2003, a ANA atua no conselho, mas em 2009, resolvemos ampliar um pouco essa presença, porque a agência estava mais madura e queria ter uma representatividade maior. E dada a importância do Brasil na questão da água e a liderança que o país exerce nesse tema, a ANA passou a liderar o processo de engajamento internacional. Hoje, o presidente do Conselho Mundial da Água é um brasileiro, o professor Benedito Braga, representante da Escola Politécnica da Universidade São Paulo e atual secretário de Saneamento do estado de São Paulo. O Brasil tem ainda quatro governadores no Conselho.
Por que o senhor acha que falar em maior oferta hídrica passa a impressão de a água ser inesgotável?
Porque dá a sensação de que nós temos muita água, que ela nunca vai acabar e que não temos que nos preocupar com ela. E isso não é verdade. Nós temos essa água, sim. Mas onde tem água não tem gente e onde tem gente não tem água. Na Amazônia, tem água mas não tem gente. No Nordeste, em quase todo o litoral brasileiro, tem gente mas não tem água. E onde tem água e tem gente, muitas vezes, a água não é bem cuidada. É poluída, desperdiçada. Então, passando por essas reflexões, entendemos que era o momento de oferecer ao Conselho Mundial da Água a oportunidade de trazer o Fórum para o Hemisfério Sul.
Partindo dos resultados dos fóruns anteriores, o senhor diria que houve realmente um progresso na discussão do tema da água, desde o primeiro lá no Marrocos?
Um fato inédito, por exemplo: nós temos um compromisso de desenvolvimento sustentável especifico para a água. Dizer que isso é resultado apenas das discussões ocorridas nos Fóruns Mundiais da Água talvez seja exagerado, mas dizer que os Fóruns Mundiais da Água não tiveram nada a ver com isso seria leviano e falso. Então, acho que os fóruns contribuíram sim para a discussão, mobilizaram a sociedade, e os seus resultados são reais. Hoje, você tem dezenas de eventos sobre água em diferentes regiões do mundo a cada ano. Sempre mobilizando as populações locais, a sociedade, os governantes.
Como esses eventos podem, de algum modo, trazer soluções?
Não se consegue oferecer água de boa qualidade no tempo certo e no lugar correto se não tiver financiamento, se não tiver uma boa governança. Não adianta oferecer água se não tratar o esgoto, porque aí o manancial que se tinha para oferecer água perde a qualidade. E aí passa a se ter um problema de quantidade não porque falta água, mas porque falta qualidade. Então, o grande desafio, de fato, está nessa linha. Os investimentos do governo avançaram, a conscientização da população avançou. Estamos avançando, temos ainda muito a progredir, mas organizações como a ANA, as agências reguladoras estaduais, as companhias de saneamento, os governos, no Brasil em especial, têm trabalhado incansavelmente para melhorar os índices de qualidade de vida.
O senhor acredita que o Fórum Mundial da Água no Brasil vai ampliar essa compreensão do tema?
Há um dado interessante que eu poderia citar a partir das reuniões preparatórias do fórum que tivemos em Brasília. Uma ocorreu em junho de 2016, antes da crise hídrica, e outra em Abril de 2017, durante a crise por que passa a capital. Na primeira reunião, 30% do público eram de moradores locais. Na segunda, esse público local era de 60%. Qual a diferença entre as duas reuniões? Em 2016, tínhamos normalidade no abastecimento de água e, em 2017, tínhamos uma situação de crise instalada. Os sinais são muito claros de que o fato de a crise estar instalada aumentou o interesse pelo tema água. Então, é possível que o fato de se correr o risco de não ter págua em casa leve as pessoas a refletir sobre a água disponível, a necessidade de economizá-la, de usar essa água racionalmente, de protegê-la de certa forma, de cobrar os governantes, e não apenas os governantes, mas o cidadão, seu próprio vizinho. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
10 DE JANEIRO: Aniversariante do dia
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“Hoje é dia de agradecer e muito ao bondoso Deus pelas maravilhas que ele realiza a cada segundo em minha vida!!!! Neste meu aniversário de 35 anos elevo a Deus uma prece de gratidão e fico maravilhado pelas vitórias alcançadas em minha vida nestes últimos tempos.... Celebro a vida e a vida em comunhão, pois a minha vida a ti ó Deus eu quero entregar!!! Viva ao meu dia de nascido”!!! Frei Tiago Oliveira da Cruz, O. Carm. Fonte: Facebook
O silêncio dos donos da web
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Todos computadores em risco: os seus, o meu. Smartphones e tablets também. O roubo de dados dessa vez não está ligado a alguma cyber-guerra entre Estados, mas ao crime cibernético que tem como alvo todos nós. Um flagelo maciço. O Silicon Valley sabia e calou-se: a ética dos Donos da Web afunda cada vez mais. Não nos consola a criatividade linguística daqueles que batizam essas pragas: Spectre, como o vilão supremo de um filme de James Bond, Meltdown, como a fusão nuclear de uma Central enlouquecida. As falhas na segurança dos computadores pessoais dizem respeito à maioria dos produtos vendidos nos últimos 15 ou 20 anos. Tablets e smartphones são igualmente vulneráveis, especialmente se usam a memória armazenada na "cloud computing". A reportagem é de Federico Rampini, jornalista italiano, radicado nos EUA, publicada por Repubblica, 06-01-2018.
Esta é a nuvem digital que quase todos nós usamos, sem mesmo sabê-lo, ou por recomendação dos fabricantes, a fim de "proteger" os nossos dados!
Basta um aplicativo infectado em seu smartphone, um programa infectado no seu computador, ou apenas um malware escondido em uma janela publicitária que aparece por um rápido instante. Alguém pode roubar dados valiosos, não só privativos, mas senhas, cartões de crédito, acesso a contas bancárias, sistemas de pagamento. Nenhuma marca está imune: da Apple à Microsoft e ao Google, todos estão nessa. E antes deles os fabricantes dos microprocessadores que são a mente de cada dispositivo digital: Intel, AMD, ARM. A nata da Silicon Valley, a vanguarda da modernidade, o capitalismo jovem e descolado.
Mas foi preciso todos esses anos para descobri-lo? "São falhas catastróficas, no caso do Spectre, talvez não exista remédio possível nem hoje nem nunca, não pode ser excluído que a única solução seja jogar no lixo todos os aparelhos e comprar novos", escreve o especialista Bruce Schneider de Harvard. Severo nos julgamentos, mas no final ele também dominado pela lógica perversa que impera naquele mundo: em que "eles" erram e nós pagamos.
Calados, reticentes até o fim, os Donos da Web. Uma obra-prima de hipocrisia é a declaração da Intel divulgada na última quarta-feira: tenta tranquilizar os usuários (e aqui estamos falando de bilhões de pessoas) afirmando que as falhas chamadas Spectre e Meltdown "não modificarão nem apagarão os seus dados". Mas este não é o ponto, o problema é a vulnerabilidade ao roubo de informações confidenciais e valiosas.
É angustiante mergulhar na leitura de comunicados onde as várias empresas distribuem fartamente conselhos sobre como nos defendermos. Não só as instruções para os remédios são complicadíssimas, coisa de profissionais, mas a situação é ainda pior: a premissa é perversa, nos pedem para arregaçar as mangas e começar a trabalhar para consertar os seus desastres. É como se um fabricante de automóveis, tendo descoberto que um modelo tem um grave defeito de fabricação, enviasse aos clientes um manual para que ele arrume o carro sozinho.
A comparação com a indústria automobilística, ou outros setores da velha economia, é pertinente e deve ser examinado a fundo. Em outra época histórica, ou seja, na América dos anos 1960 e na Europa dos anos 1970-80, aconteceu um movimento chamado de "consumerismo". Graças às relações de forças favoráveis, nós consumidores conquistamos direitos importantes, aos quais correspondiam responsabilidades específicas por parte da indústria. Podem chamá-lo de "accountability", se preferirem o termo em inglês. As consequências concretas foram significativas. Se um modelo de carro tinha algum defeito automaticamente incidiam sanções, a obrigação de retirar do mercado tal modelo, de resolver os defeitos a cargo do fabricante. Ônus semelhantes foram impostos a muitos bens produzidos em massa, da indústria de alimentos aos eletrodomésticos.
Nada de similar existe hoje para os produtos mais presentes e dominantes de nossa época: os dispositivos digitais, ou melhor, os softwares que são a sua alma. Entre uma época e outra temos no meio uma reversão dramática nas relações de forças. Regular o capitalismo está fora de moda, especialmente nos Estados Unidos, que abriga os gigantes da economia digital. Os novos donos se declaram progressistas, mas ignoram a ética da responsabilidade. Por trás da máscara da modernidade, o Silicon Valley em muitos aspectos revela atrasos perturbadores: isso vale para os comportamentos anti-sindicais, a construção de oligopólios que sufocam a competição e as desigualdades salariais no setor. E vale para o tratamento reservado a nós consumidores: se o último gadget que prometia maravilhas tem sérios problemas, vamos nos virar com o manual faça-você-mesmo para dar um jeito. Naquele mencionado passado, haveria uma discussão sobre alguma ação coletiva, sobre o ressarcimento de danos. Esses direitos, hoje, parecem pertencer a uma espécie de paraíso perdido. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
VIOLÊNCIA NO RIO: Bandidos explodem caixa eletrônico, queimam carros e fogem de lancha, em Angra dos Reis
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Bandidos armados explodiram caixas eletrônicos do Banco Santander dentro do Condomínio Vila Residencial, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio, na madrugada desta segunda-feira. Um segurança foi feito refém na ação criminosa. O bando ainda queimou dois carros e fugiu pelo mar, de lancha.
Segundo testemunhas contaram a policiais militares do 33º BPM (Angra dos reis) que estiveram no local, os bandidos chegaram ao condomínio, que fica na Estrada Rio-Santos, em dois carros. Eles renderam os seguranças da portaria, levando das vítimas armas e celulares. Um dos vigilantes foi levado como refém.
O bando seguiu para o local onde ficavam os caixas eletrônicos e os explodiram. Logo depois, liberam o segurança. Dois carros foram queimados pelos criminosos, que fugiram na lancha. Ainda não há confirmação se o dinheiro dos caixas foi levado.
O perfil "Angranews", do Facebook, publicou uma sequência de fotos que mostram os carros ainda em chamas, assim como a destruição no local onde estavam instalados os caixas eletrônicos.
O local do crime está isolado para a realização de uma perícia da Polícia Civil. O caso será investigado pela 166ª DP (Angra dos Reis). Fonte: https://extra.globo.com
DOMINGO, 7. Olhar do dia.
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Frei Jerry, O. Carm. da Basílica do Carmo da Bela Vista, São Paulo, na Missa no Carmo da Lapa/RJ neste domingo, 7.
OLHAR DE DOMINGO NA BAHIA: Acidente em Praia do Forte deixa dez feridos
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Um helicóptero da Graer fez o resgate das vítimas; Apenas uma está em estado grave
Um acidente envolvendo dois carros deixou dez pessoas feridas no Km-53 da BA-099, em Praia do Forte na manhã deste domingo (7).
Segundo informações da SSP, um helicóptero da Graer (Grupamento Aéreo no interior do Estado) fez o resgate das vítimas que foram encaminhadas para os hospitais do Subúrbio e Geral de Camaçari. Agentes do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e uma ambulância da concessionária que administra a rodovia também auxiliaram nos primeiros socorros.
“Chegamos rápido e conseguimos prestar os primeiros socorros às vítimas. Felizmente todos foram levados conscientes”, declarou o comandante do Graer, tenente-coronel Renato Lima em nota. Fonte: http://bahia.ba
FÉRIAS... ELA ESTAVA DE FÉRIAS E MORREU NA PRAIA POR CAUSA DE UMA COISA QUE MUITAS PESSOAS FAZEM
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Os pais sempre querem o melhor para seus filhos. Eles esperam que sejam saudáveis, inteligentes, respeitosas, gentis e, se possível, que pratiquem algum esporte para manter a mente e o corpo saudável. Todas essas virtudes e mais tinham Lanna Hamann, com apenas 16 anos.
Tudo estava planejado para um dia perfeito. Lanna estava de férias com sua família e alguns amigos; O lugar escolhido eram as belas praias do México. Depois de fazer um passeio pelas lojas e praticar várias atividades esportivas, como de costume, a jovem começou a se sentir mal.
Seus amigos relatam que estavam na praia quando isso aconteceu. Lanna entrou em colapso na areia; os paramédicos chegaram imediatamente, mas era tarde, ela havia morrido. Minutos depois, eles disseram que a razão era um ataque cardíaco.
A família e os amigos não podiam acreditar. Como uma menina tão jovem, saudável e cheia de vida acabou assim? Hoje, a mãe, desconsolada, sabe que nada vai devolver a sua filha, mas quer que todos saibam o que está por trás da morte súbita de Lanna para que não haja mais vítimas. Ela relata que fizeram todos os exames necessárias para encontrar a causa da morte.
Os médicos determinaram que o ataque cardíaco foi causado por algo que a menina tinha bebido. Ao rever tudo o que fizeram naquele dia, a mãe lembrou que Lanna queria passar por inúmeros lugares e realizar tantas atividades quanto possível, e para evitar a fadiga durante todo o dia, ela tomava bebidas energéticas em vez de água.
Os especialistas dizem que o consumo de bebidas energéticas tem vários efeitos, principalmente gerados pelo alto teor de cafeína. Estudos realizados na Universidade Johns Hopkins determinaram que a ingestão desproporcional provoca aceleração da freqüência cardíaca, aumento da adrenalina, desidratação, gastrite, dano e alterações nos nervos e rins, entre outros.
Uma dessas bebidas é equivalente a aproximadamente quatro cafés. Lanna bebeu cerca de 6 latas e seu corpo não conseguiu suportar, porque o consumo dessas bebidas deveria ser ocasional e não em doses excessivas.
A família de Lanna quer que todos conheçam sua história, porque as bebidas energéticas são compradas gratuitamente, independentemente de você ser mais novo ou mais velho, o que torna seu consumo mais acessível e arriscado. Cuide-se e cuide da sua família, a morte pode ser escondida mesmo em bebidas que prometem ” nos encher de vida “. Fonte: https://onoticioso.com
Presídios: Ano novo com velhos problemas
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Em uma repetição neurótica, este ano começou da mesma forma que 2017. Rebeliões em Aparecida de Goiânia, no Complexo Agroindustrial do Regime Semiaberto, estamparam as manchetes da semana, que logo serão esquecidas se o fenômeno repetir as dinâmicas das tragédias nos presídios no início de 2017. Passou da hora do Estado assumir uma nova visão em relação à Política Nacional de Segurança Pública e, consequentemente, em relação aos cárceres brasileiros.
As rebeliões e mortes em cadeias no Brasil são sintomas claríssimos do resultado de políticas irracionais, que deveriam ser pensadas de forma transversal junto a temas como a descriminalização das drogas, o racismo, o encarceramento em massa e o punitivismo do Estado. São estes os temas a serem debatidos a fim de que encontremos o caminho para repensar o sistema carcerário brasileiro, partindo de uma perspectiva que não seja a atual.
A vida dos presos em geral é sempre banhada a massacres, mortes, proliferação de doenças e muita violência, tudo isso em um ambiente superlotado e completamente insalubre. Por exemplo: a capacidade do presídio de Aparecida de Goiânia, palco das mais recentes rebeliões, é de 468 presos. No dia da última vistoria o prédio estava com 1.153 presos, segundo relatório do CNJ.
A vida dos familiares de quem está preso também funciona como uma extensão destes horrores: de acordo com um levantamento realizado no presídio de Aparecida de Goiânia, em diversos momentos crianças presenciaram relações sexuais de seus pais em dias de visita íntima, por falta de espaços adequados e descuido das administrações.
Pode parecer, num primitivo e raso julgamento, que o ideal seria manter todas essas pessoas presas. Afinal de contas, a lógica do senso comum supõe que elas cometeram algum crime, em outro caso estariam livres, já que o sistema não falha. Acontece que essa situação calamitosa é o reflexo de um sistema proibicionista que oprime, mata e continua segregando, em sua esmagadora maioria, as pessoas pobres, pretas, jovens e periféricas.
Uma das principais estruturas da lógica do encarceramento no Brasil é a ampliação de um Estado autoritário, proibicionista, racista e punitivista, que garante o andamento do projeto de superlotação das prisões, servindo como uma das mais fortes engrenagens da injustiça social. A lógica reside em proteger os interesses das classes incluídas econômica e socialmente, enquanto o pobre, preto, jovem, usuário de drogas ou morador de comunidades periféricas vai parar na cadeia, facilmente apontado como bandido.
Os altos índices de presos no país simbolizam uma das maiores contradições do nosso sistema, visto que a maioria deles não representam grande risco à sociedade. A maior parte da população carcerária é composta por pessoas sem antecedentes criminais, acusadas de roubos, crimes contra a propriedade ou até mesmo aguardando julgamento.
Portanto, o sistema Judiciário deveria encontrar formas de enfrentar satisfatoriamente o desafio de reduzir a população carcerária, avaliando os direitos dos presos e analisando com cautela questões como a insalubridade das masmorras brasileiras, fator que gera doenças e faz com que presos morram como ratos em celas superlotadas; as violações aos Direitos Humanos nos presídios, reflexo de um Judiciário punitivista e caolho; o direito à progressão de pena, que tem falhado em muitos casos; as prisões temporárias, que seguem à espera de julgamento por falta de fôlego do judiciário e por falta de assistência jurídica para os presos; etc.
Também é importante ressaltar que desde que a Lei de Drogas foi sancionada, em 2006, o número de presos aumentou exponencialmente, fato que denuncia uma direta relação entre a política de drogas vigente e o encarceramento em massa – sem sombra de dúvidas, o principal fator agravante do caos no sistema prisional.
No Brasil temos uma das maiores populações carcerárias do mundo. E veja só: caminhamos para a primeira colocação no ranking. Só aqui em Goiás a população carcerária aumentou em 64% nos últimos quatro anos, segundo dados publicados pelo CNJ.
Também é preciso responsabilizar a mídia, que provoca uma reflexão rasa na opinião pública ao fantasiar em relação aos reais motivos da violência dentro dos presídios. Dizer que as brigas entre facções são o principal motivo destas rebeliões é muito pouco, afinal sabemos que as rixas são naturais e previsíveis nestes ambientes, dando margem a todo tipo de prevenção.
Não restam dúvidas: as prisões já não são opções viáveis econômica e socialmente. Elas deveriam ser a exceção, enquanto a liberdade deveria ser a regra.
Por que não desistir da guerra contra as drogas e seguir o caminho da legalização, conforme apontado pelo colega colunista Jean Wyllys em sua última coluna para a Mídia Ninja? Por que não enfrentar a cultura da prisão como regra e transformá-la em exceção? Por que não repensar as estruturas e ações militares que fazem prisões em flagrante e abordagens suspeitas nas periferias? Por que não assumir que passou da hora de olharmos para aqueles que consideramos indesejáveis com maior empatia? A quem serve seguir varrendo para baixo do tapete? Fonte: http://midianinja.org/
DIRETO DA PARAÍBA: Assaltantes rendem pessoas em velório e explodem agência bancária
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Em meio a um velório que estava acontecendo durante a madrugada desta sexta-feira (5), bandidos fortemente armados invadiram a cidade de Alagoa Grande, no Agreste da Paraíba, renderam as pessoas que estavam velando o corpo e atacaram uma agência bancária.
Segundo a Polícia Militar, era por volta das 3h15 quando os bandidos invadiram a cidade e, ao perceberem a movimentação de pessoas em uma central de velório, se dirigiram ao local onde estavam cerca de dez pessoas.
O bando obrigou as pessoas a entrarem no banheiro da central de velórios e se dirigiram à agência bancária, deixando um bandido em frente à central atirando para o alto.
Na agência, os bandidos explodiram dois caixas eletrônicos que haviam sido abastecidos na manhã anterior ao ataque. O impacto da explosão deixou a agência parcialmente destruída. A quadrilha conseguiu fugir. Fonte: https://paraibaonline.com.br
Homem morre afogado ao salvar a vida do filho no mar
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Banhistas que estavam no local também tentaram ajudar e o garoto foi resgatado. No entanto, pai acabou sendo arrastado pela água
Salvador - Um homem de 53 anos morreu afogado, nesta terça-feira, após entrar no mar para salvar a vida do filho de nove anos. O caso aconteceu na Praia da Bombaça, em Barra Grande, na Bahia. Segundo a Polícia Militar, testemunhas contam que viram Mário Alberto Santana brincando com o filho na praia, por volta do meio-dia, quando a criança entrou na água. Ao perceber que o menino estava se afogando, o pai correu para salvar o filho. Banhistas que estavam no local também tentaram ajudar e o garoto foi resgatado, porém, Mário acabou sendo arrastado pela água.
Segundo a PM, o corpo do Mário Alberto foi retirado da água pelos próprios banhistas que ainda tentaram reanimá-lo, mas sem sucesso. A criança foi encaminhada para uma unidade de saúde da região e ainda não há informações sobre o seu estado de saúde.
Mário Alberto Santana era professor e coordenador da seleção em do vestibular de Artes Cênicas da Universidade de Campinas (Unicamp) há 15 anos, curso no qual possuía doutorado pela Universidade de São paulo (Usp). Ele também era mestre em Letras e graduado em Ciências Sociais, ambas pela UFRJ. Segundo a PM, ele estava em Salvador para visitar o pai, que mora na cidade. Fonte: http://odia.ig.com.br
A CAMINHO DO RIO DE JANEIRO: Vamos cantar um pouco?
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A CAMINHO DO RIO DE JANEIRO: Nesta noite de quarta-feira 3 nós; Frei Petrônio e Frei Adailson, depois de viajar 1.300 km acabamos de chegar em Governador Valadares-MG- Hora de descansar um pouco. Agora mais perto do Rio. Resta ainda 600 km.
OLHAR DO DIA NESTA QUARTA, 3: A Caminho do Rio.
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A CAMINHO DO RIO DE JANEIRO: Nesta noite de quarta-feira 3 nós; Frei Petrônio e Frei Adailson, depois de viajar 1.300 km acabamos de chegar em Governador Valadares-MG- Hora de descansar um pouco. Agora mais perto do Rio. Resta ainda 600 km.
DONA GEDALVA: Almoço
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No vídeo, imagens do almoço na casa da Dona Gedalva-Mãe da Jane Cleide- na Comunidade Capim, em Lagoa da Canoa-AL. Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL. 31 de dezembro-2017.
Criança de 10 anos morre em desmoronamento de terra, em São Paulo
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Nas primeiras horas de 2018, um desmoronamento de terra, no município de Mauá, na Grande São Paulo, causou a morte de um menino de 10 anos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, um homem, cuja identidade ainda não foi informada, foi retirado dos escombros, com vida e socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A corporação afirmou que a criança já estava em parada cardiorespirarória no momento em que fora socorrida. Na casa onde ela estava, na Rua Elis Bertolino dos Santos, havia um homem que já foi enviado a uma unidade de saúde com ferimentos leves. Ele foi encontrado parcialmente soterrado. A princípio, havia apenas duas pessoas na residência. Os bombeiros enviaram cinco viaturas até o local. As equipes ainda atuam na área. Fonte: https://extra.globo.com
FEIRA GRANDE: Almoço
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134 POLICIAIS ASSASSINADOS EM 2017 NO RIO
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Primeiro sargento Renato Fagundes de Oliveira, 57 anos, foi socorrido, mas não resistiu. Número de policiais militares mortos chega a 134 em 2017
Rio - No penúltimo dia de 2017, mais um assassinato engrossa a triste estatística de PMs vitimados no estado, que agora chega a 134. O primeiro sargento reformado Renato Fagundes de Oliveira, de 47 anos, foi morto a tiros em São Gonçalo, na tarde deste sábado.
Segundo o 7º BPM (São Gonçalo), o policial tinha saído de casa e estava a caminho de uma padaria no bairro Monjolos quando bandidos anunciaram um assalto, conforme relato de um parente. Fagundes reagiu e acabou baleado pelos criminosos. Ele chegou a ser levado para o Hospital Estadual Alberto Torres, em Colubandê, mas não resistiu.
Ele trabalhou por 22 anos na Polícia Militar e desde 2016 estava inativo. O militar era casado e tinha três filhos maiores de idade. Não havia informações sobre o seu enterro até a publicação desta reportagem.
Na madrugada desta sexta-feira, um outro sargento reformado foi morto a tiros, dentro de um bar em Vila Rosali, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. No ataque, outra pessoa ainda não identificada também foi baleada.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), dois homens em uma moto atiraram contra o sargento reformado da PM, que estava no estabelecimento conhecido Bar do Dinho, na esquina das ruas Carioca e Dr. Gilard Mota. A dupla ainda levou a arma do policial e fugiu. A motivação do crime ainda é investigada. Fonte: http://odia.ig.com.br
A MELHOR VIRADA DO ANO DO MUNDO.
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MINAS GERAIS: Viatura do Samu bate de frente com carro ao atender vítimas de acidente na BR-381
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Os socorristas transportavam vítimas de outra ocorrência que aconteceu mais cedo. As primeiras informações indicam que aproximadamente oito pessoas ficaram feridas
Uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) se envolveu em um acidente na tarde deste sábado na BR-381, próximo a Ravena, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O veículo foi atingido de frente. Os socorristas transportavam vítimas de outra ocorrência que aconteceu mais cedo. As primeiras informações indicam que aproximadamente oito pessoas ficaram feridas. Fonte: www.em.com.br
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