Frei Petrônio de Miranda, O. Carm

Convento do Convento de Angra dos Reis/RJ. Sexta, 6 de novembro-2020.

 

Os filhos das trevas e os filhos da luz 

Bom dia, boa tarde e boa noite meu amigo diário! Vamos conversar um pouquinho sobre os filhos das trevas e os filhos da luz? Como assim, meu velho amigo diário? Bem, o Evangelho de hoje fala daquela história onde o patrão elogiou o administrator desonesto no trato e na esperteza dos negócios. Até Jesus pensa assim? Pronto, tá tudo perdido! Calma, a história do Evangelho de (Lc 16, 1-8) diz que; “Os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. Explique melhor. Vamos lá!

Você já ouviu falar no velho ditador do Iraque, Saddam Hussein? Óbvio que sim. Pois é, o cara usou de todas as suas energias, força e inteligência - por várias décadas- para manter-se no poder. Com isso, foi o articulador de invasões, destruições e morte em sua região. Já pensou se ele tivesse feito ao contrário? Como assim? Digo, promovido a justiça social, lutado pelos valores éticos e democráticos para o seu povo? Nossa, hoje teríamos um novo Iraque banhado pela paz, democracia e no crescimento econômico.

E o que falar de outro astuto, inteligente e sanguinário ditador que, sem dúvida alguma, manchou a história não apenas do povo alemão, mas de todos os povos da humanidade. Você está falando de Adolf Hitler? Esse mesmo! Dizem que o cara tinha uma boa conversa. Um frade carmelita da Holanda relatou que, quando Hitler discursava pelo rádio, os seus pais desligavam o aparelho para a família não se converter ao Partido Nazista, tal era a força da sua persuasão no falar. É, o ditador era muito inteligente e usou do seu poder para matar milhões! E se ele tivesse usado da sua força política para defender a vida e unir os povos? Nosso companheiro, hoje não estaríamos lamentado o horror dos campos de concentrações onde tantas vidas foram sacrificadas.

Seguinte, já passamos no Iraque e na Alemanha, vamos terminar a nossa conversa conversando um pouco sobre o Stalin? Quem? Estalin, o inteligente, sanguinário e assassino governante que impôs o terror na União Soviética. Dizem que, quem era opositor as suas ideias e planos de poder- seja os opositores ou minorias étnicas- ele exterminava literalmente! E olha que foram em 10 a 20 milhões de pessoas. O que! Isso mesmo, o ditador era terrível! Também para este governante, podemos pensar ao contrário. Como? Digo, porque ele não uniu, salvou e promoveu a liberdade e a dignidade para o seu povo? É cara, de fato Jesus tem razão quando fala que nós, em nossas relações e tratos com as pessoas, somos insuficientes. Digo, parece que temos medo e nos acovardamos na defesa da vida, no anúncio do Evangelho e na vivência cristã comprometida com os menos favorecidos e vulneráveis.

Ah! Vamos terminar o nosso bate papo positivamente? Vamos lá! Então, também na história tivemos homens e mulheres que usaram de todas as suas forças para gerar vida e ser vida na vida dos perseguidos, sofridos, marginalizados e descartáveis da sociedade. Quem por exemplo? Madre Teresa de Calcutá e Mahatma Gandhi, na Índia, Irmã Dulce, na Bahia, Martin Luther King, nos Estados Unidos, Dom Oscar Romero, em El Salvador, e milhares de anônimos por este mundo de meu Deus que não mediram esforços para usar da sua inteligência e força para fazer a diferença no amor a vida. E tenho dito!    

O Frei Petrônio de Miranda, Padre Frade Carmelita e Jornalista- Da série, VOTO CONSCIENTE-direto de Angra do Reis/RJ, fala sobre Voto e Saúde: A importância do voto no próximo dia 15. Convento do Carmo de Angra/RJ, 6 de novembro-2020. Críticas e sugestões de temas direto no whatsapp do Frei. (21) 98291-7139. E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. Divulgação: www.instagram.com/freipetronio

O Frei Petrônio de Miranda, Padre Frade Carmelita e Jornalista- Da série, VOTO CONSCIENTE-direto de Angra do Reis/RJ, fala sobre Religião e Política: A importância do voto no próximo dia 15. Convento do Carmo de Angra. 5 de novembro-2020. Críticas e sugestões de temas direto no whatsapp do Frei. (21) 98291-7139. E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

O Frei Petrônio de Miranda, Padre Frade Carmelita e Jornalista- Da série, VOTO CONSCIENTE-direto de Angra do Reis/RJ, fala sobre o voto e o meio ambiente: A importância do voto na proteção do meio ambiente na tua cidade. Convento do Carmo de Angra. 4 de novembro-2020. Críticas e sugestões de temas direto no whatsapp do Frei. (21) 98291-7139. E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. Divulgação:  www.instagram.com/freipetronio

POR QUE TER MEDO DA MORTE?

Frei Petrônio de Miranda, O. Carm

Jacobina-BA. 26 de outubro de 2007. Adaptação

Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 2 de novembro-2020,

Dia de Finados. (Homilia da Missa no Carmo)

 

 

 

Se somos sinais de justiça social e solidariedade

Por que ter medo da morte?

Se somos justos e humanos

Por que ter medo da morte?

Se somos alegres e fraternos

Por que ter medo da morte?

Se abrimos as portas para os pobres

Por que ter medo da morte?

Se com Cristo iremos nos encontrar?

 

 

Se não ferimos o próximo com palavras ou atos

Por que ter medo da morte?

Se procuramos sempre fazer o bem 

Por que ter medo da morte?

Se mostramos a todos os valores cristãos

Por que ter medo da morte?

Se pensamos bem antes de tomar uma decisão

Por que ter medo da morte

Se com Cristo iremos nos encontrar?

 

 

Se lutamos para que todos sejam amados

Por que ter medo da morte?

Se sujamos as mãos na construção de um novo dia

Por que ter medo da morte?

Se agradecemos a Deus por tudo que temos

Por que ter medo da morte?

Se encontramos paz e harmonia em nosso lar

Por que ter medo da morte

Se com Cristo iremos nos encontrar?

   

 

Se denunciamos a discriminação e o fanatismo   

Por que ter medo da morte?

Se usamos da nossa inteligência para gerar vida

Por que ter medo da morte?

Se conscientizamos a todos sobres os seus direitos e deveres

Por que ter medo da morte?

Se defendemos os povos Indígenas e a natureza em chama

Por que ter medo da morte

Se com Cristo iremos nos encontrar?

 

 

Se estendemos as mãos para as vítimas do coronavírus

Por que ter medo da morte?

Se somos família e a defendemos às 24 horas   

Por que ter medo da morte?

Se lutamos contra os velhos corruptos que destrói a nossa cidade

Por que ter medo da morte?

Se procuramos construir portas quando todos nos sufocam

Por que ter medo da morte?

Se gostamos de remar mesmo contra a maré

Por que ter medo da morte?

Se com Cristo iremos nos encontrar?

 

Frei Petrônio de Miranda, O. Carm

Convento do Convento de Angra dos Reis/RJ. Sábado, 31 de outubro-2020.

 

Agradecer...

Bom dia, boa tarde e boa noite meu amigo diário! Você já agradeceu a Deus nesta manhã por mais um mês? Mais um mês! Como assim, já acabou? Senhora de lhe Mês! Sim meu amigo, estamos no último dia! E você sabe né, este mês jamais vai volta em nossa história. Com isso eu quero dizer, que nem sempre aproveitamos as oportunidades que Deus nos concede a cada dia, semana, mês e ano.

Sim, eu sei que nada volta no tempo. Aliás, já dizia Heráclito- o filósofo, que “Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas”. Esta verdade filosófica, a própria mestra da oração e doutora da Igreja, Santa Teresa D`Ávila, carmelita, já afirmava que, “na vida tudo passa, só Deus permanece”. Mas... Você sabe né amigo, a gente vai se deixando levar pela mesquinhes, estupides, arrogância, mentira, consumismo, vaidade e, quando abrimos os olhos,  já é o final do mês, e assim,  não podemos voltar no tempo para deletar toda falta de amor à vida e as pessoas que fizeram parte da nossa caminhada.

Você sabia que temos que agradecer até mesmo pelos “pecados cabeludos”? O quê!  Eu louvar pelas minhas falhas e limitações? Tá louco! Tenho até medo e vergonha de relembrar. Não cara, relembrar as peripécias cometidas é sinal de que não temos vergonha de encarar de frente o lado sombrio da nossa vida.

Explica direto companheiro diário, agora você me deixou confuso. Presta atenção, quando temos a consciência que erramos, caímos e prejudicamos as pessoas, é sinal que estamos querendo mudar. O errado, é sermos o estrupício de sempre, não acha? Tá certo, vendo por este lado, vou até fazer um exame de consciência e pedir forças a Deus para não repetir as mesmas falhas no novo mês que começa amanhã.

Outra coisa, já pensou se Dimas- o Bom Ladrão, não tivesse reconhecido os erros e continuasse pendurado na cruz? Já pensou se Santo Agostinho ou São Francisco de Assis- os jovens festeiros, beberrões e mulherengos, não tivessem reconhecidos os balacobacos da vida? E o que falar de Mateus- o apóstolo que, segundo consta, enquanto cobrador de impostos costumava extorquir as pessoas e era odiado por todos. Enfim, o melhor caminho para encontrar a felicidade é reconhecer-se pecador, limitado e franco. E tenho dito!

Frei Petrônio de Miranda, O. Carm

Convento do Convento de Angra dos Reis/RJ. Sexta-feira, 30 de outubro-2020.

https://youtu.be/q2HJRzQvDtA

 

Olhar Contemplativo

Bom dia, boa tarde e boa noite meu amigo diário contemplativo. Contemplativo? Como assim amigo? Bem, vamos ver de perto o que diz o dicionário português sobre esta palavra? Vamos lá, tou curioso. Segundo o velho dicionário, contemplativo é aquele que se deleita na contemplação e se refere as antigas ordens religiosas cujos membros vivem em clausura- digo, Monges Beneditino, Carmelitas- e por aí vai. Ainda segundo o dicionário, sinônimo de contemplativo é ascético ou devoto.

Tudo bem meu caro, mas não sou de nenhuma ordem religiosa, logo não sou contemplativo meleca nenhuma! Calma cara. Presta atenção, para você entender melhor vou citar um pensamento de um frade carmelita vítima da Segunda Guerra Mundial, Frei Tito Brandsma. Este religioso nasceu na Holanda, no dia 23 de fevereiro de 1881 e morreu em Dachau, campo de concentração nazista da Alemanha no dia 26 de julho de 1942. Ele tem uma frase que nos faz compreender a nossa conversa. Como assim? Bem, este padre- que também era jornalista e professor universitário- dizia que “Devemos olhar o mundo com Deus no fundo”. Olhar o quê no fundo? Tenho quer ter os olhos de Deus? Isso é impossível! 

Veja bem companheiro diário, vivemos em uma sociedade recheada de diversos problemas, não é verdade? Sim, sim. Pois bem. Se a gente tem fé- Olhos de Deus- vamos perceber a sua presença em tudo, até mesmo na catástrofe do coronavírus, nas guerras e nas calamidades. Ou seja, para quem vive uma profunda espiritualidade tira lições de tudo para crescer na fé. Por outro lado, para quem não tem os olhos de Deus- Não tem fé- em tudo vê apenas o caos sobre a humanidade.   

Tudo bem, você explicou esta tal contemplação aos mínimos detalhes, mas vem cá, ser contemplativo então é ser monge, frade, freira...? E outra! Contemplação é viver no “mundo da lua” com cara de santo fora do mundo enclausurado a 7 chaves? Não, não! O verdadeiro contemplativo sabe olhar a presença do sagrado- Deus – no feijão com arroz do cotidiano. Digo, Deus perpassa em sua história às 24 horas, seja no trabalho, no lazer, na família. Em tudo é motivo de oração, louvor agradecimento. E tenho dito!      

Frei Petrônio de Miranda, O. Carm

Convento do Convento de Angra dos Reis/RJ. Terça-feira, 27 de outubro-2020.

 

A Espiritualidade pequena

Bom dia, boa tarde e boa noite meu pequeno diário! Pequeno eu? Calma, calma... Quero dizer que você é tão grande na sensibilidade, tão grande no amor, tão grande no carinho, tão grande no perdão, tão grande no trato com as pessoas que- aparentemente- aos olhos dos outros você é um nada por valorizar tais sentimentos esquecidos em nossos dias, mas na verdade, você é grande aos olhos de Deus e grande aos meus olhos por conseguir enxergar na pequenez da vida, a grandeza do ser humano.

Tudo bem, mas vem cá, você acha que ajo assim por impulso? Não, não! Você já conhece a história de Jesus sobre o Reino de Deus comparado a uma pequena semente de mostarda em Mt 13, 18-21? Pois é... Nós, na mania exagerada e holidoana de pensar Deus, o vemos como todo o poderoso e destruidor do Antigo Testamento que pode tudo, destrói tudo e resolve tudo. Com ele não tem meia conversa, é vapt e vupt e pronto!  

Ah tá! Agora entendo quando neste mesmo Evangelho Ele fala sobre as três porções de fermento até tudo ficar fermentado e grande. Sim, cara, falo sobre esta pequenez aparente, mas na verdade é algo grande que só consegue ver quem tem os olhos de Deus. Olhos de Deus! Como assim? Lembra daquela santa carmelita, Teresinha de Jesus? Sim, sim, claro. Veja bem, no Carmelo de Lisieux, na França, ela não passava de uma freirinha mimada e filha de um casal devoto- Luís e Zélia Martin, que também são santos- mas aos olhos de Deus, era uma grande mulher. E o que falar de Davi- um pequeno jovem- derrotando o grande guerreiro filisteu Golias? E por aí vai  

É meu caro, na verdade nem temos culpa dessa visão errada de Deus e da espiritualidade exagerada e midiática, afinal, todos os dias somos direcionados pelas chamadas Tvs católicas a buscar o santo milagreiro para resolver os nossos problemas. E o que falar dos padres pop e superstar? E das Igrejas onde os santos choram e Nossa Senhora vem fazer uma visitinha para nos consolar? Tudo isso não passa de uma visão errônea de um Deus pequeno que se faz grande quando nos conhecemos limitados e frágeis na busca pelo sagrado.

Mas vem cá amigo diário, você tá dizendo que as aparições de Nossa Senhora reconhecidas pela Igreja são falsas? Calma! Estou dizendo que, enquanto a nossa fé depender de milagres grandiosos e santos mágicos, jamais nos encontraremos com o Deus de Jesus Cristo que se fez pequeno no pobre, no órfão e na viúva. E tenho dito!  

Frei Petrônio de Miranda, O. Carm

Convento do Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 23 de outubro-2020.

 

As mentiras de cada dia.

Por que você mente meu diário? Ah! Mentira não faz mal, as vezes minto para aparecer bem na fita, minto para salvar-me de situações periclitantes e avassaladoras. Não que eu goste, mas você sabe né... Bem, vivemos no mundo da mentira. Muitas vezes estou triste, mas tenho que mentir com um belo sorriso, fico chateado, mas tenho que fingir que tá tudo bem, quero mandar todos pra àquele lugar “abençoado”, mas minto dizendo que ok, tá tudo às mil maravilhas.

Você sabe né, vivemos no mundo da mentira; mentira conventual, mentira social, mentira política, mentira familiar, mentira profissional, mentira conjugal, mentira sagrada e mentira profana. Mas meu amigo diário, você não tem vergonha em se declarar mentiroso? Vergonha companheiro diário é viver no fingimento às 24 horas. Vergonha é mentir fazendo cara de piedoso, mas na verdade você é um puto sacana, vergonha é se apresentar enquanto exemplo de fidelidade conjugal e profissional, mas na verdade você “pula o muro” sempre que possível para sentir-se vivo e atrativo. Vergonha é ser a cara da ética profissional, mas na verdade, no escondimento da noite você usa de corrupção até com Deus barganhando o sagrado. Sim, tudo isso é vergonhoso pessoa. Não acha? Você sabe né, hoje o que vale são as aparências, aparências religiosas... Tá bom, tá bom! já sei o que você vai falar amigo diário.

Acho que podíamos fazer um pacto, pacto? Isso mesmo estrupício! Que tal assumirmos as nossas mentiras? Sei não viu, acho melhor ficarmos no fingimento e nas aparências, afinal, as pessoas não gostam da verdade, sabia disso? Mas amigo diário o que você fala é inconcebível! Isso não é vida meu amigo. O que é a vida? Diga-me o que é a vida se não um mar de mentiras para salvar uma vocação, uma família e uma vida profissional. Olha lá o que você vai falar, prezo pela verdade em todas as situações do cotidiano. Sei... verdade né!... Quem foi que estava revoltado ontem e, no entanto, transbordava felicidade com esta cara de paisagem? Tá bom, deixa pra lá, mentirinha inocente não faz mal a ninguém. Vamos terminar por aqui. E tenho dito!

EVANGELHO DO DIA: Um Olhar do Frei Petrônio, O. Carm. (Lc 12, 35-36). Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 20 de outubro-2020

Daí a Deus o que é de Deus, e a César o que é de César... A Palavra do Frei Petrônio (MT 22, 15-21). Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 18 de outubro-2020

PENSAR NÃO OFENDE... A Palavra do Frei Petrônio. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 17 de outubro-2020

Frei Petrônio de Miranda, O. Carm

Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 9 de outubro-2020.

 

Não basta ser de uma pastoral, associação religiosa ou exercer uma função “evangelizadora” na comunidade. É necessário ter as vestes da amorosidade, porque as vezes somos verdadeiros pit bulls!

Quando as pessoas se aproximam atacamos, ferimos e, muitas vezes, até matamos e condenamos o nosso “irmão” de comunidade com o nosso olhar e atitudes de indiferença, discriminação e rejeição.

Não basta estar no convento, seminário, mosteiro ou comunidade de vida. É necessário termos as vestes do perdão, do diálogo, da humildade e da mansidão.    

Quantos religiosos, religiosas, seminaristas, consagrados e consagradas que vivem em um verdadeiro inferno comunitário. São obrigados a rezarem juntos, viverem juntos e celebrarem juntos, mas na verdade são incapazes de falar um Bom dia, uma Boa tarde e uma Boa noite.  São incapazes de perdoar o seu irmão (a) de comunidade- mesmo falando no perdão- e se fecha no individualismo, moralismo e conservadorismo, criando assim uma máscara para se protegerem.  

Não basta se apresentar no altar ou testemunhar o amor conjugal em retiros, conferências, palestras e formação. É necessário usar as vestes do diálogo na família, é necessário usar as vestes da compreensão, da tolerância e da amizade com os filhos e a família.

Quantos casais “igrejeiros” não conseguem aceitar os filhos por questões sexuais? Quantos casais líderes de movimentos que são incapazes de ser família nas questões de ecumenismo ou no trato com as diferenças econômicas e raciais no seio da família?

Não basta usar um Escapulário de Nossa Senhora do Carmo ou o hábito carmelita- Seja na ordem primeira, segunda ou terceira- é necessário usarmos as vestes evangélicas para termos assim uma vida com “sabor do Evangelho”, como afirma o Sumo pontífice, o Papa Francisco na Encíclica Fratelli Tutti. 

Não basta dizer que é candidato do Movimento A ou do Movimento B da Igreja Católica. É necessário usar as vestes da ética nas relações políticas, econômicas, religiosas e sociais com o próximo.

Quantos políticos ditos “cristãos” foram presos ou condenados na operação lava-jato? Quantos candidatos “igrejeiros” que agem e vivem completamente contra a Boa Nova do Evangelho no que se refere aos menos favorecidos e vulneráveis?

Sim, em nossas relações diárias precisamos usar as vestes evangélicas anunciadas, “vendidas” e defendidas por Jesus Cristo. Caso o contrário, não passamos de intrusos na Festa do Banquete e verdadeiros estrupícios que, em nome de uma fé, de uma religião ou de uma “verdade” que professamos, não passamos de fariseus e hipócritas aproveitadores do sagrado. E tenho dito!      

O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista da Ordem do Carmo/RJ- Direto do Eremitério Fonte de Elias- no Alto do Rio das Pedras em Lídice, distrito de Rio Claro/RJ- comenta a nova Encíclica do Papa Francisco. NOTA: Fratelli Tutti- Todos Irmãos. O apelo social e político, a nova encíclica do Papa Francisco. A necessidade de diálogo é um dos principais temas da terceira encíclica assinada pelo Papa em quase oito anos de Pontificado. No documento, o Pontífice mergulha na definição de conceitos como populismo e neoliberalismo, rejeitando-os abertamente, e defende uma concepção de mundo com valores próximos aos de um socialismo democrático. Fonte: O Globo. Convento do Carmo de Angra dos  Reis. 9 de outubro-2020. 

O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista da Ordem do Carmo/RJ- Direto do Eremitério Fonte de Elias- no Alto do Rio das Pedras em Lídice, distrito de Rio Claro/RJ- comenta a nova Encíclica do Papa Francisco. NOTA: Fratelli Tutti- Todos Irmãos. O apelo social e político, a nova encíclica do Papa Francisco. A necessidade de diálogo é um dos principais temas da terceira encíclica assinada pelo Papa em quase oito anos de Pontificado. No documento, o Pontífice mergulha na definição de conceitos como populismo e neoliberalismo, rejeitando-os abertamente, e defende uma concepção de mundo com valores próximos aos de um socialismo democrático. Fonte: O Globo. Convento do Carmo de Angra dos  Reis. 7 de outubro-2020

Fratelli Tutti- Todos Irmãos. O apelo social e político, a nova encíclica do Papa Francisco. A necessidade de diálogo é um dos principais temas da terceira encíclica assinada pelo Papa em quase oito anos de Pontificado. No documento, o Pontífice mergulha na definição de conceitos como populismo e neoliberalismo, rejeitando-os abertamente, e defende uma concepção de mundo com valores próximos aos de um socialismo democrático. Fonte: O Globo. Por Frei Petrônio de Miranda, O. Carm

Eu amo os pobres

Letra e música: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm

Eu amo os pobres, eu amo os pobres, até o dia 15, nos pobres eu vou falar. /Depois do dia 15, vou deletar, no meu vocabulário, pobres nunca vai estar (bis)

Eu gosto de comer peixe, farofa e feijão, até o dia 15, eu como até pirão. / Coronavírus, ah! Não tem não! depois do dia 15, não respondo meu povão! (bis)

O Frei Petrônio de Miranda, O. Carm- Padre Carmelita e Jornalista- fala sobre a verdadeira devoção a Santa Teresinha do Menino Jesus, Carmelita. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 1º de Outubro-2020. Festa de Santa Teresinha.

VOCAÇÃO E FAMÍLIA... Um Olhar sobre o Evangelho do dia (Lc 8, 19-21). Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 22 de setembro-2020.

O CARMO DE ANGRA E A BÍBLIA: Um Olhar sobre o mês da Bíblia a partir da presença dos Carmelitas na cidade. Angra, 21 de setembro-2020.