País registrou 63.880 homicídios em 2017, sete por hora, e 60.018 estupros, 8,4% acima da cifra do ano anterior

Não há nenhum conflito bélico declarado no Brasil, mas matam-se mais cidadãos que em muitos países em guerra. Só em 2017 foram registrados 63.880 homicídios, ou seja, 175 pessoas assassinadas por dia, a um ritmo superior de sete por hora, segundo novos dados da ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Destas mortes, que representam um aumento de 2,9% em comparação a 2016, 4.539 vítimas eram mulheres, e 1.133 foram casos de violência doméstica. Os estupros também cresceram, 8,4%: foram 60.018 naqueles 12 meses. São novos recordes históricos para o maior país latino-americano, onde os índices de violência não pararam de subir nos últimos três anos.

Esse aumento delata até onde chega a desigualdade no Brasil. Na verdade, a maior parte do país conseguiu reduzir o número de homicídios; o aumento se concentra em apenas 12 Estados do Norte e Nordeste, os mais pobres do país, mas é uma alta tão intensa que acaba puxando as cifras do país inteiro. Enquanto São Paulo, o Estado mais rico, registra 10,7 homicídios para cada 100.000 habitantes, o Rio Grande do Norte, um dos mais pobres, tem 68. Assim, a média brasileira fica em 30,8 homicídios por 100.000 habitantes. Até agora, sempre havia estado abaixo de 30.

Desses 12 Estados, geralmente cenários de batalhas entre quadrilhas rivais, o Acre é o segundo mais violento (63,9 homicídios por cada 100.000 habitantes), e sua capital, Rio Branco, é a mais sangrenta de todas (83,7). Em seguida vem o Estado do Ceará (59,1), com a segunda capital mais violenta do país, Fortaleza (77,3).

Um percentual cada vez maior dessa violência se deve a ações concebidas justamente para detê-la. Os homicídios de civis pelas mãos da polícia aumentaram 21,4%: 5.144 em todo o ano, 14 pessoas assassinadas por policiais a cada dia. O número de agentes mortos, por outro lado, diminuiu 4,9% em comparação a 2016, de 386 para 367 casos. Fonte: https://brasil.elpais.com

Como saber se alguém está 'roubando' o seu Wi-Fi com o Android

Ao utilizar uma rede Wi-Fi e notar certa lentidão, você já deve ter ficado desconfiado de alguém estar em sua conexão indevidamente. Para se certificar que não tem nenhum intruso em sua rede, veja neste tutorial do Olhar Digital como descobrir quem está conectado em seu Wi-Fi com um celular Android.

1-Procure pelo aplicativo Fing – Ferramentas de rede na Play Store;

2-Ao abrir o aplicativo, dê um toque em “Minhas redes” e selecione a rede desejada. Fonte: https://olhardigital.com.br

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli foi eleito hoje (8) pelo plenário para ocupar o cargo de presidente da Corte a partir do próximo mês.

A votação foi feita de maneira simbólica porque Toffoli é o vice-presidente da Corte e já ocuparia o cargo, conforme o regimento interno do STF. Dias Toffoli substituirá a ministra Cármen Lúcia na presidência do STF a partir de setembro – Nelson Jr./SCO/STF

Toffoli entrará no cargo atualmente ocupado pela ministra Cármen Lúcia, que está há dois anos na presidência do STF e não pode continuar no posto. O novo vice-presidente será o ministro Luiz Fux. Eles tomarão posse no dia 13 de setembro, e o mandato é de dois anos.

Após a votação, Toffoli agradeceu aos colegas e disse que terá grandes desafios à frente do tribunal e do Judiciário brasileiro.

“A responsabilidade neste encargo é enorme, os desafios são gigantescos, mas, se por um lado, temos essa dificuldade, até pela gestão tranquila e firme que Vossa Excelência [ministra Cármen Lúcia] teve nestes dois anos tão difíceis pela nação brasileira, com tantas demandas chegando a este STF e ao Conselho Nacional de Justiça, por outro lado, é muito facilitado”, disse Toffoli.

Toffoli tem 50 anos e foi nomeado para o STF em 2009 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de chegar ao Supremo, o ministro foi advogado-geral da União e advogado de campanhas eleitorais do PT. Fonte: https://paraibaonline.com.br

Marc Meslin, de 22 anos, saiu para fazer uma trilha há uma semana e foi localizado entre os municípios de Petrópolis e Teresópolis.

Após cinco dias de buscas, o turista francês Marc Meslin, de 22 anos, foi encontrado consciente nesta terça-feira (7) na área conhecida como Vale da Morte, entre os municípios de Petrópolis e Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro.

Ele foi localizado por equipes do Corpo de Bombeiros, integrantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Federação de Esportes de Montanha do Estado.

As buscas no Parque Nacional da Serra dos Órgãos começaram na última sexta-feira e contaram com ajuda de bombeiros de cinco unidades operacionais (Grupamento de Teresópolis, de Petrópolis, do Alto da Boa Vista, de Magé, e do Grupamento de Operações Aéreas), além de cães da corporação. Fonte: www.terra.com.br

O bispo de Rio Grande (RS), dom Ricardo Hoepers, representou a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na audiência pública que debate a descriminalização do aborto. Neste segundo dia de exposições, a CNBB foi uma das 26 entidades que puderam apresentar argumentos quanto à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que discute a descriminalização da interrupção voluntária da gestação até a 12ª semana da gravidez.

Em sua fala, dom Ricardo tomou como base a nota da CNBB “Pela vida, contra o aborto”, divulgada em abril de 2017. O bispo apresentou razões de ordem ética, moral e religiosa para manter a legislação como está, destacou a importância de considerar os reais sujeitos a serem tutelados e citou propostas alternativas à prática, como o apoio da Igreja.

Também representou a entidade o padre José Eduardo de Oliveira, da diocese de Osasco (SP), que questionou a tramitação da ação e apresentou estatísticas reais em relação ao aborto no mundo.

Leia na íntegra:

Dom Ricardo Hoepers, bispo de Rio Grande/RS:

 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 442
DISTRITO FEDERAL PELA VIDA, CONTRA O ABORTO

“Não matarás, mediante o aborto, o fruto do seu seio” (Didaquê, século I)

 

Exma. Sra. Ministra Carmen Lúcia, Presidente deste Supremo Tribunal Federal, Exma. Sra. Ministra Rosa Weber, relatora da ADPF 442, Sres. Ministros, Senhoras e Senhores,

Razões de ordem ética, moral e religiosa

Eu quero iniciar com um ato de agradecimento à Sra. Exma. Ministra Rosa Weber, que no primeiro dia dessa Audiência a Sra. reconheceu que: “trata-se de um tema jurídico delicado, sensível, altamente polêmico enquanto envolvem razões de ordem ética, moral e religiosa”. Diante disso é estranho, mas querem nos desqualificar como fanáticos e fundamentalistas religiosos impondo sobre Estado Laico uma visão religiosa.

Onde está o fundamentalismo religioso em aderir aos dados da ciência que comprovam o início da vida desde a concepção?

Onde está o fanatismo religioso, em acreditar que todo atentado contra a vida humana é crime?

Onde está o fundamentalismo religioso em dizer que queremos políticas publicas que atendam saúde das mães e os filhos?

Por isso, a “Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reitera sua posição em defesa da vida humana com toda a sua INTEGRALIDADE (dado científico), DIGNIDADE (Art. 1º da Const.) e INVIOLABILIDADE (Art. 5º da Const.), desde a sua concepção até a morte natural” (Nota CNBB, 11/04/2017).

Isso é o mínimo de razoabilidade aceitável que nos permite estar aqui para discutirmos este tema com a recta ratio.

Considerar os reais sujeitos a serem tutelados

Não podemos tratar o assunto negando, deletando, ignorando a existência do bebê. Parece que estamos falando de uma vesícula biliar, de um rim, ou um adendo que precisamos extirpar, que está causando a morte das mulheres. O foco está errado!!! Se é um problema de saúde pública, deve ser tratado e solucionado como tal. Mas não foram poucas vezes que ouvi nesta Audiência a ideia de que é necessário que a mulher supere e transcenda a imposição do papel materno. A ideia do desengravidar as mulheres… isso Exma. Ministra, não tem nada a ver com os artigos 124 e 126 do Código Penal.

Mas a questão jurídica dos números 124 e 126 do Código Penal foi recepcionada sim, por todas as mães que, pensaram em abortar, mas não o fizeram lembrando que é um atentado contra a vida. Se negarmos isso, negaremos a capacidade de discernimento de todas as mulheres que optaram por não abortar para salvaguardar seus filhos. O desacordo não é jurídico. Desabilitando os já referidos números do código penal, este STF estaria desacreditando na consciência reta que tutela a vida mais frágil e inocente que é a do bebê.

O problema que ninguém quer nominar esse inocente. Ele foi apagado, deletado dos nossos discursos para justificar esse intento em nome da autonomia e liberdade da mulher. Mas, a criança em desenvolvimento na 12º semana é uma pessoa, uma existência, um indivíduo real, único e irrepetível e, provavelmente, neste momento, a mãe já escolheu um nome para seu filho.

Nós, brasileiros e brasileiras vamos esperar ansiosamente essa resposta da Suprema Corte: afinal, atentar contra a vida de um ser humano inocente é crime ou não?

Se a questão é de saúde, (Salus – salvar), a lei teria que proteger a mãe e o filho proporcionalmente. Como este STF vai explicar a permissão da pena capital a um ser humano inocente e indefeso para justificar nossa incapacidade de políticas publicas de proteção à sua saúde reprodutiva da mulher?

É assim que o Supremo Tribunal Federal vai garantir a inviolabilidade do direito à vida? Dando uma arma chamada “autonomia” para que homens e mulheres ao seu bel prazer interrompam a vida das crianças até a 12º semana sem precisar dar nenhuma satisfação de seu ato predatório? Esperamos que não, pois,

“O direito à vida é o mais fundamental dos direitos e, por isso, mais do que qualquer outro, deve ser protegido. Ele é um direito intrínseco à condição humana e não uma concessão do Estado. Os Poderes da República têm obrigação de garanti-lo e defendê-lo. “Não compete a nenhuma autoridade pública reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a alguns e negando-o a outros. Essa discriminação é iníqua e excludente. (Nota CNBB, 11/04/2017).

Propostas alternativas

Então poderíamos nos perguntar: o que fazer?

Urge combater as causas do aborto, através da implementação e do aprimoramento de políticas públicas que atendam eficazmente as mulheres, nos campos da saúde, segurança, educação sexual, entre outros, especialmente nas localidades mais pobres do Brasil” (Nota da CNBB 17/04/2017), e isto não é matéria para ser discutida nesta Suprema Corte e, sim no Legislativo.

Mas, em todo caso, eu convido a Sra., Exma. Ministra Rosa Weber, que antes de tomar sua decisão, conheça pessoalmente ao menos uma, das casas Pró-vida que começam a se espalhar pelo Brasil. Nelas, a Sra. não vai encontrar só mulheres que recepcionaram os números 124 e 126 do Código Penal, não atentando contra a vida inocente, mas também encontrará os filhos que elas não abortaram dizendo: “obrigado porque me deixaram viver!!!”.

A Sra. poderá mostrar ao mundo que nenhuma sociedade democrática está condenada e obrigada a legalizar o aborto por pressões externas. Poderá mostrar que nosso país não se rebaixa para interesses estrangeiros sobre nossa soberania.

Nós também somos capazes de construir projetos sociais alternativos para ajudar as mães a gerar e cuidarem de seus filhos. Essas iniciativas já estão demonstrando que é muito mais eficaz, menos oneroso ao Estado e altamente salutar às mães (mulher), salvaguardar a criança (nascituro), do que dar a essas mulheres mais um trauma e um drama pelo resto de suas vidas. É uma pena que o Estado e muitas Instituições ficaram tão obcecados e limitados com a estreita visão do aborto e da sua legalização que, se pensássemos o uso dessas verbas para projetos alternativos de cuidado e acompanhamento das casas de acolhida, hoje estaríamos com uma visão diferenciada.

Cito apenas algumas delas:

Casa Pró-vida Mãe Imaculada (Curitiba – PR)

Casa Luz (Fortaleza – CE)

Casa mater Rainha da Paz (Canoinhas – SC)

Associação Guadalupe (São José dos Campos – SP)

Casa da Gestante Pró-Vida S Frei Galvão (Nilópolis – RJ)

Pró-Vida de Anápolis (Anápolis – GO)

Comunidade Santos Inocentes (Brasília – DF)

Estamos aqui, porque fazemos parte da maioria dos brasileiros que são movidos pela fé em Deus, mas também pelo cuidado e defesa da vida. Por essa fé, não medimos esforços nos gestos de verdadeira solidariedade, de justiça e de fraternidade.

Tem algo que Deus nos deu e ninguém pode nos roubar que é a esperança. Nossas comunidades, lá nas periferias do nosso país conhecem muito bem quem são as mulheres pobres, negras, sofridas… O que fazemos é mostrar outras saídas, outras alternativas para as mães desesperadas. São milhares de voluntários que, nas diversas pastorais, (gostaria de lembrar de quantas crianças nesse país Pastoral da Criança já salvou) acolhem, atendem, amam o que fazem e, isso não é fundamentalismo religioso, mas o fundamento da VIDA que é o AMOR, e quem ama cuida até o fim.

Pedimos, como CNBB, que esta Suprema Corte não permita a descriminalização do atentado contra a vida nascente.

O nome de muitas mulheres que infelizmente morreram por causa do aborto, aqui, foram lembrados… são perdas irreparáveis. Mas, nesse momento, a minha homenagem é para as crianças que morreram com suas mães, e que não sabemos seus nomes, mas com certeza, suas mães já o sabiam…

Essas crianças anônimas que a sociedade não tem a coragem de nominá-las e as esconde nos seus discursos e retóricas como se não existissem…ELAS EXISTIRAM E EXISTEM, nenhuma sã consciência pode negar isso.

Exma. Ministra Rosa Weber, um dia o grito silencioso desses inocentes calará fundo, pois a nossa nação, Pátria amada, mãe gentil, sentirá falta da alegria e do sorriso desses filhos que ela não deixou nascer. Permita-nos continuar cantando: “Dos filhos deste solo, és mãe gentil, Pátria amada Brasil”

Dom Ricardo Hoepers – Bispo do Rio Grande – RS

Expositor habilitado

 

Discurso do padre José Eduardo de Oliveira, da Diocese de Osasco:

Acerca do aborto, a CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
pronunciou-se de maneira absolutamente inequívoca por diversas ocasiões, reiterando

“sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural” e condenando, assim, “todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil”.

Pela limitação do tempo, quero fazer apenas quatro breves colocações em meu pronunciamento.

Primeira colocação.

Esta audiência não se presta para o fim a que foi convocada. Presta-se apenas para legitimar o ativismo desta Corte. Está-se fingindo ouvir as partes, mas na realidade está-se apenas legitimando o ativismo que virá em seguida. A prova é que os que defendem o reconhecimento do aborto como direito tiveram bem mais do que o dobro do tempo e bem mais do que o dobro de representantes dos que defendem a posição contrária. Isto não respeita o princípio do contraditório que está expresso na Constituição. O artigo quinto inciso 55 da Magna Carta estabelece que aos litigantes em processo judicial ou administrativo são assegurados o contraditório, – a igualdade das partes no processo -, e ampla defesa. Esta audiência, ao contrário, é parcial. A própria maneira pela qual esta audiência pública está sendo conduzida viola a Constituição Federal.

Segunda colocação.

A ADPF 442 sequer deveria estar sendo processada. Deveria ter sido indeferida de plano e imediatamente. A petição inicial é inepta porque a Lei 9882/99, que é a lei que rege as ADPFs, estabelece como requisito essencial para o processamento que a petição inicial venha instruída por controvérsia.

O artigo primeiro da Lei 9882 estabelece que “caberá argüição de descumprimento de preceito fundamental quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo”.

O artigo terceiro estabelece que “a petição inicial deverá conter a comprovação de existência de controvérsia relevante sobre a aplicação do preceito fundamental que se considera violado”.

Ora, é fato evidente que desde 1988 nunca houve controvérsia sobre a constitucionalidade da norma impugnada. A controvérsia foi artificialmente fabricada no voto do Habeas Corpus 124.306 redigido pelo Ministro Barroso, ex advogado de organizações que defendem a despenalização do aborto. Até o voto não havia, em qualquer obra de direito constitucional ou penal, nenhum registro de suspeita de inconstitucionalidade da norma.

Terceira colocação.

O Supremo Tribunal Federal não pode legislar. Mas no nosso caso já não estamos nem mais falando de legislar, mas de usurpar o Poder Constituinte Originário. O artigo quinto da Constituição estabelece que a inviolabilidade do direito à vida é cláusula pétrea, e seu parágrafo segundo estabelece que os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou seja, proíbe qualquer interpretação restritiva dos direitos consignados neste artigo, inclusive o direito à vida. A únicas restrições ao direito à vida são aquelas estabelecidas no próprio texto da Constituição. Portanto, nem o Congresso poderia diminuir estes direitos. Muito menos o Supremo Tribunal Federal.

Por estes motivos, tanto esta audiência pública, quanto este processo não são legítimos.

Quarta colocação.

A Comissão Episcopal da Pastoral Familiar da CNBB, em artigo publicado na última sexta feira analisou os discordantes números aqui apresentados sobre as estatísticas do aborto. Estes números acabaram se tornando a base de quase todas as apresentações da audiência da sexta feira. Dezenas de representantes de organizações falaram de um milhão de abortos por ano e de quinhentos mil abortos por ano. A professora Débora Diniz disse explicitamente que o número anual de abortos calculados no Brasil é de 503 mil por ano. Disse também que as pesquisas constataram que metade destes abortos passam por internações na rede hospitalar. Isto daria cerca de 250 mil internações, o que conferiria com os dados do SUS. Ora, os dados do SUS são que há 200.000 internações por aborto por ano. A estimativa dos médicos experientes é que destes, no máximo 25% seriam por abortos provocados. Numerosas pesquisas apontam valores entre 12% e 25%. Em 2013 o IBGE estimou que o número de abortos naturais corresponde a 7 vezes o número de provocados.

Tomando o valor mais conservador de 25%, deveríamos concluir que se houvesse no Brasil 250 mil internações por abortos provocados, deveria haver entre um milhão e um milhão e meio de internações totais de abortos, e não apenas 200 mil. Além disso, os livros de obstetrícia e patologia afirmam que o número de abortos naturais, ocorridos em sua maioria no final do primeiro trimestre, é cerca de 10% do números de gestações, a maioria dos quais passam pelo SUS. Se as internações por abortos fossem um milhão ou um milhão e meio, o número de nascimentos no Brasil deveria ser 10 vezes maior. Nasceriam no Brasil entre 10 a 15 milhões de crianças por ano. Mas só nascem 2.800.000.

A realidade é que dos 200 mil abortos atendidos pelo SUS, no máximo 50 mil são abortos provocados. Provavelmente bem menos. Então no máximo há 100 mil abortos provocados por ano no Brasil. Os números que foram aqui apresentados são 10 ou mais vezes maiores do que a realidade. Toda esta inflação é para poder concluir
que onde se legalizou a prática, realizam-se menos abortos do que no Brasil.

Mas na Alemanha se praticam 120.000 abortos por ano. A Alemanha possui apenas 80 milhões de habitantes. Se a Alemanha tivesse 200 milhões como o Brasil, ali haveria 300 mil abortos por ano, três vezes os do Brasil.

Na Espanha se praticam 100 mil abortos por ano. A Espanha tem apenas 45 milhões de habitantes. Se possuísse duzentos milhões, ali se praticariam 400 mil abortos por ano, quatro vezes mais que o Brasil.

Os Estados Unidos tem 320 milhões habitantes, e 900 mil abortos por ano. Se tivessem 200 milhões de habitantes, praticariam 600 mil abortos por ano, seis vezes o Brasil.

O Reino Unido tem 60 milhões de habitantes e 200 mil abortos por ano. Se tivesse 200 milhões de habitantes, praticaria 700 mil abortos por ano, sete vezes o número do Brasil.

A Suécia tem 10 milhões de habitantes e pratica 40 mil abortos por ano. Se tivesse 200 milhões de habitantes, praticaria 800 mil abortos, oito vezes mais que o Brasil.

A Romênia, de que tanto se falou aqui, possui 20 milhões habitantes e pratica 90 mil abortos por ano. Se tivesse 200 milhões, faria 900 mil abortos por ano, nove vezes os do Brasil.

A China, com 1 bilhão e 300 milhões de habitantes e sete milhões e 400 mil abortos. Se tivesse a população do Brasil, faria um milhão e duzentos mil abortos por ano, mas isto é doze vezes o número do Brasil.

A Rússia possui 140 milhões de habitantes e um milhão e meio de abortos por ano. Isto é 23 vezes mais do que no Brasil.

Em todos estes países o aborto foi legalizado. Praticam entre três a 23 vezes mais abortos que o Brasil. Se examinarmos as estatísticas de outros países de que temos dados confiáveis e onde o aborto está legalizado, como Georgia, Casaquistão, Cuba, Estonia, Hungria, Ucrania, Islândia, Dinamarca, Noruega, Turcomenistão, Nova Zelândia, Coréia do Sul, França, Israel, Grécia, Portugal, Finlândia, África do Sul, Bélgica, Lituânia, Japão, Itália, Taiwan, Suiça, Uzbequistão, Canadá, Austrália, Holanda e outros, obteremos dados em tudo semelhantes.

A conclusão é que, exatamente ao contrário do que foi sustentado aqui pelos que estão interessados em promover o aborto, quando se legaliza o aborto o número de abortos aumenta, e não diminui. É no primeiro mundo onde se praticam mais abortos, e não no Brasil.

Por favor, não mintam para o povo brasileiro. Nós somos uma democracia. Como disse o Ministro Barroso, democracia não é somente voto. Fonte: http://www.cnbb.org.br

PM viu homem morto a facadas. Suspeito fugiu.

Um filho de 42 anos é suspeito de matar o pai, de 78 anos, a facadas na noite deste sábado (4) em um apartamento de luxo na Vila Nova Conceição, Zona Sul de São Paulo. Não havia sinais de arrombamento, segundo a polícia.

A Polícia Militar diz que foi acionada à 1h20 e constatou que um homem foi morto a facadas pelo filho em um prédio. O corpo foi encontrado com duas facadas, uma na barriga e outra no rosto, próximo ao sofá. Segundo a PM, o suspeito fugiu do local.

O zelador do prédio disse à PM que o filho saiu com o carro de madrugada, o que gerava estranheza porque ele não tinha costume de dirigir já que tinha "enfermidade psiquiátrica e fazia uso de entorpecentes", de acordo com o boletim de ocorrência.

Segundo o boletim de ocorrência, a mãe saiu de casa e quando voltou viu marido morto. Ninguém do prédio relatou ao segurança ter ouvido barulho. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito tem antecedente por embriaguez ao volante.

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) na manhã deste domingo. O caso vai ser investigado pelo 14º Distrito Policial. Fonte: https://g1.globo.com

RIO - Um motorista de Uber morreu e duas pessoas ficaram feridas por tiros disparados por traficantes da Favela de Parada de Lucas na Avenida Brasil, na tarde desta quinta-feira. Policiais militares e agentes do núcleo de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) passavam pelo local no momento dos disparos e revidaram. A Avenida Brasil chegou a ficar interditada por alguns minutos e motoristas e passageiros desceram de seus veículos e se esconderam atrás da mureta divisória das pistas para se proteger dos tiros.

De acordo com informações de um PM do Batalhão de Policiamento de Rodovias Expressas (BPVE), bandidos do Comando Vermelho tentaram invadir a Cidade Alta no início da tarde desta quinta-feira. Por essa razão, traficantes de Parada de Lucas ficaram receosos de uma tentativa de invasão à comunidade e dispararam contra o carro do motoristas do Uber imaginando que ele estivesse participando da invasão. Vários tiros acertaram o carro e um deles atingiu a cabeça do home, identificado até o momento apenas como Junho.

Um outro disparo acertou a perna direita do aposentado Mário Gomes Reis, de 65 anos. Mário tinha ido acompanhar o irmão João Gomes Reis, de 64 anos, a uma sessão na Associação Brasileira beneficente de Reabilitação (ABBR) por causa de problemas de coordenação motora. O motorista morreu na hora, e os dois irmãos foram levados por policiais militares para o Hospital Estadual Getúlio Vargas. Um outro homem foi ferido na altura de um dos acessos à Parada de Lucas, embaixo de uma passarela. Segundo um PM, ele foi socorrido por uma ambulância do Corpo de Bombeiros.

- Ele morreu? Tem certeza? Não podia ter acontecido isso com ele. Que pena, meu Deus. Ele me levava toda semana de Bangu para ABBR - lamentou João Gomes Reis.

A interdição chegou a provocar um acidente no sentido Zona Oeste. O motorista de um Fiat Siena freou bruscamente o carro e foi atingido na parte de trás por outro motorista que não percebeu a interdição da pista. Fonte: https://extra.globo.com

O Frei Evaldo Xavier, O. Carm, Superior Provincial dos Carmelita- filho de BH- fala em detalhe sobre a história da cidade de Belo Horizonte. Câmera: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. 30 de julho-2018.

No acidente, bebê que viajava em Gol destruído por veículo de carga escapou com ferimentos. Resgate dramático foi realizado por policiais e bombeiros

Três pessoas morreram na noite desta segunda-feira numa batida no Km 588 da BR-040, em Itabirito, na Região Central. Um bebê que estava num dos carros foi resgatado por equipes do Corpo de Bombeiros e levado de helicóptero para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O acidente foi provocado pelo condutor de uma carreta carregada de detergente que invadiu a contramão e passou sobre um Vw Gol e arrastou uma caminhnete Hyundai HR.

De acordo com o policial rodoviário federal Cilas Bernardes, entre os fatores que teriam contribuido para a tragédia, está falta de sinalização de trânsito engarrafado, devido obras na pistas. “O motorista da carreta seguia sentido BH/Rio quando se deparou com a fila, na altura do Restaurante da Celinha. As opções era sair da pista para a direita, bater na traseira de um caminhão tanque parado no engarrafamento e ele preferiu jogar para a esquerda, na contramão”, explicou.

O policial contou que a carreta arrastaou a caminhonete e o carro. “O condutor da Hyundai e o casal no Gol morreram na hora. Os veículos foram para fora da pista no sentido Rio/BH. Para supresa de todos, em meio aos destroços do carro tinha um bebê numa cadeirinha. Foi uma corrida pela vida, com as pessoas ajudando tirar a carga de detergente de sobre o que restou do Gol e na sequência o resgate cuidadoso dos bombeiros”, descreveu Bernardes.

Segundo Cilas, a criança aparentemente não demonstrava estar com ferimentos graves. Mas tão logo foi retirada das ferragens foi levada no helicóptero do Corpo de Bombeiros para o hospital. O policial disse que o trânsito chegou a ficar parado várias vezes para o trabalho de resgate da criançaa e retirada dos veículos envolvidos. Ele criticou a lentidão das obras da concessionária na rodovia e a falta de sinalização indicando as filas que tem se formado.

O nomes dos mortos não foram divulgados. Acredita-se que o casal eram os pais do bebê. Perícia esteve no local fazendo os levantamentos. O disco do tacógrafo da carreta, em que se registra a velocidade que o veículo trafegava estava vencido. 

Fonte: https://www.em.com.br

Por Carol Castro 

Homem não chora, não leva desaforo para casa e sempre corre atrás de mulher. Essas regras do que é ser homem têm nome: masculinidade tóxica

"Homens precisam se desconstruir", disse o ator Terry Crews recentemente. No ano passado, ele relevou ter sofrido assédio sexual em Hollywood

Terry Crews carrega todo o estereótipo do mundo masculino: alto, forte, ex-jogador de futebol americano e bem-sucedido na carreira de ator em Hollywood (representou o pai de Chris, no seriado Todo mundo odeia o Chris).

Cresceu vendo o pai bêbado chegar nervoso em casa depois de um dia exaustivo de trabalho – e prometeu nunca ser aquele cara. Mas por anos reagiu a tudo quase como o pai. Ou como manda a cartilha do comportamento dos homens verdadeiramente homens: com raiva e impaciência. Sem nunca desabar. Sem chorar ou conversar sobre suas fraquezas.

A máscara só caiu quando a esposa se cansou do temperamento de Crews. Foi a primeira vez que considerou que talvez ele estivesse agindo errado – e não todas as outras pessoas. Deixou de bancar o durão e de reprimir seus sentimentos. Abriu tanto a mão do “personagem homem” que, no ano passado, contou sobre um episódio em que foi vítima de assédio sexual pelo agente Adam Venit.

“Nós absorvemos as lições do mundo: seja bravo. Seja forte. Não mostre fraquezas. Não tenha dó. (...) Orgulho masculino é como andar na borda do lado de fora de um prédio - até cair e morrer”, conta em seu livro Manhood: how to be a better man or live with one (Masculinidade: como ser um homem melhor ou viver com um, em tradução livre).

“Eu andei assim por mais de 41 anos. Pensando que aquilo era masculinidade. Tendo medo da morte, sem nunca admitir. Gritando e sendo bravo com todos, como se eu estive me segurando ali fora do prédio, porque, psicologicamente, eu estava.”

Crews faz parte de um meio que dissemina todo esse estereótipo. Desde cedo, os meninos aprendem com os filmes de ação que homens sempre seguram a barra. A maioria dos papéis de super-heróis cabe a eles, que bancam a casa, salvam o dia e têm sempre os sentimentos sob controle. Afinal, homem não chora. Nem deixa uma mulher passa despercebida por seus olhares – as comédias reforçam esse papel mulherengo do universo masculino.

Menos que isso só pode indicar uma coisa: o sujeito deve ser gay. Qualquer papo sobre sentimento vira algo feminino. E homens femininos, mais sensíveis, só podem ser gays. “Nós não temos o costume de falar sobre sentimentos entre amigos homens. A maioria se abre com a esposa ou companheira. Ou psicóloga”, conta o estudante Caio César, de 23 anos, que faz parte do MEMOH, um grupo voltado para homens que promove o debate sobre masculinidades e machismos.

Depois de uma dessas rodas de conversa, Caio postou em suas redes sociais uma questão: você, homem, consegue listar três pessoas com as quais se sente a vontade para se abrir ou pedir ajuda? “As respostas foram bem parecidas com a minha, de que realmente não conseguimos fazer essa lista. Recebi centenas de respostas e os que conseguem citam a companheira, psicólogas, quase sempre uma mulher”, relata Caio.

Isso porque, entre rodas masculinas, a resposta termina em tiração de sarro. O rapper americano 50 cent (Curtis James Jackson) satirizou o depoimento de Crews no Senado, no final de junho, cobrando do ator uma atitude melhor do que “congelar de medo”. Ou pedindo, em outras palavras, a ele para agir como homem (ou seja, com briga).

Esses comportamentos tão comuns entre homens, essa necessidade em se provar suficientemente homem o tempo todo, têm nome: masculinidade tóxica. Tóxica, também e muitas vezes principalmente, para as mulheres, que sofrem com assédio, violência doméstica e viram vítimas fatais da agressividade deles.

Só para se ter ideia, na Inglaterra, quando a Seleção perde, o número de casos de violência doméstica cresce quase 26%. Homens bêbados e dominadores reagindo como manda a cartilha da masculinidade: com violência. Isso sem contar as altas taxas de assédio e violência sexual e feminicídio. Uma enxurrada de estatísticas comprovam isso. Veja:

-95% dos homicídios são cometidos por homens

- 10 vezes mais homens morrem pela violência do que mulheres

- O número de homens que cometem suicídios é quatro vezes maior do que o de mulheres
- 70% das mortes, entre pessoas de 20 na 59 anos, acontecem com eles. E a maior causa de morte é acidente de trânsito ou lesões causas durante ou depois de brigas

Ser homem como manda o "manual" é perigoso. E solitário, segundo eles mesmos. Para citar outro dado: uma pesquisa da ONU Mulheres revelou que 66% dos homens não contam aos amigos sobre o que realmente sentem – e 57% gostaria de ter uma relação mais próxima e mais aberta com eles.

No fim da história, essas regras machucam os dois lados – ainda que sejam eles os opressores. E o feminismo, que luta pela igualdade de gêneros, dialoga com esses homens, ainda que travem batalhas diferentes.

Se, de um lado, as mulheres querem a tranquilidade de andarem por aí sem serem assediadas, com a roupa que bem entenderem, alguns homens querem que outros não os incomodem por não serem assediadores. Querem ser livres sem serem julgados. E sabem que, para isso, também precisam vencer os próprios machismos. Fonte: www.cartacapital.com.br

Você demonstra algum desses comportamentos regularmente? Seja cuidadoso!

De acordo com um estudo sobre casamento do Gottman Institute, há quatro comportamentos que causam 80% dos rompimentos conjugais: os chamados “Quatro Cavaleiros do Apocalipse”  (uma referência metafórica aos quatro cavaleiros que apareceram no final do tempo, como se vê no Novo Testamento, simbolizando a peste, a guerra, a fome e a morte).

Nesse caso, o psicólogo Dr. John Gottman usa essa imagem para descrever estilos de comunicação cuja presença pode prever o fim de um relacionamento. São as críticas, o desprezo, a defensividade e o silêncio.

1-Crítica

Claro, não precisamos ficar em silêncio quando algo nos incomoda ou não parece certo, ou quando não concordamos com algo. É importante que compartilhemos essas coisas; caso contrário, nosso cônjuge não terá nenhuma maneira real de saber que algo está nos incomodando. O tipo de crítica que o Dr. Gottman descreve como prejudicial é quando criticamos diretamente nosso cônjuge – a pessoa – em vez de alguns fatos particulares ou o que ele ou ela fez. Por exemplo, dizer ao seu marido que te incomoda quando ele deixa suas roupas sujas por aí não é a mesma coisa que lhe dizer que ele é estúpido, surdo, sujo, desarrumado e um porco porque ele não coloca suas roupas no cesto. No primeiro cenário, a ação é que está sendo criticada; no segundo cenário, a crítica é dirigida à pessoa.

2-Desprezo

Não só as ações do cônjuge são menosprezadas, pior, a pessoa está sendo constantemente menosprezada. Ou seja, um dos cônjuges rejeita, humilha e zomba do outro cônjuge, o que ele ou ela faz, ou no que ele ou ela está interessado. Quando mostramos desprezo, enviamos a mensagem de que “eu não amo você e eu não valorizo ​​você”. Basta pensar nessas pessoas que constantemente acusam seu cônjuge de não ter um trabalho suficientemente bom, ou de ser estúpido, pouco atraente, incapaz etc. – pior ainda se eles constantemente comparam seu cônjuge desfavoravelmente com outras pessoas.

3-Defensividade

As pessoas que estão constantemente na defensiva têm zero humildade. Elas não podem crescer porque não conseguem reconhecer seus próprios erros. Elas apenas se comunicam para se defender, ao invés de chegar a um acordo, trocar opiniões ou ouvir o outro. Como elas não reconhecem sua própria responsabilidade pelos problemas, elas se concentram exclusivamente em como se defender e atacar e culpar seu cônjuge.

4-Silêncio

Isso é o que estamos fazendo quando nos recusamos a responder perguntas ou quando damos respostas evasivas. É a postura que, às vezes, leva-nos a enviar uma mensagem ao nosso cônjuge que diz: “E…?”, ou “O que quer que seja…”, como se estivesse dizendo: “Não me importo, não estou interessado no que você pensa ou sente, ou no que você tem a dizer; isso é o que eu penso e minha opinião ou ponto de vista é tudo o que me interessa”. Seria bem diferente se disséssemos ao nosso cônjuge: “Não concordo com sua maneira de pensar ou com o que você está dizendo, mas podemos falar sobre isso e chegar a um acordo”.

Tome conhecimento de como vocês estão falando um com o outro, e o quão bem você está agindo. Se você vê que um Cavaleiro desses está entre vocês, trabalhem em conjunto para eliminá-lo e substitua o hábito prejudicial do comportamento por uma atitude apropriada que irá nutrir seu vínculo de amor. Fonte: https://pt.aleteia.org

Ela já está sendo considerada uma das revelações da nova temporada do programa

Muita gente já conhece a Larissa Viana, de 22 anos, que percorre o Brasil interpretando músicas católicas. Ela, inclusive, cantou para o Papa Francisco na Missa de Abertura da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em 2013.

Agora, o talento da artista encanta os jurados e o público do programa The Voice Brasil. Na fase de audições às cegas, ela interpretou a música “Man in the Mirror”, de Michael Jackson, e deixou todo mundo de queixo caído. Logo nas primeiras notas que ela soltou, os quatro jurados viraram as cadeiras ao mesmo tempo.  

Antes de subir ao palco, Larissa fez o sinal da cruz. Depois, quando foi falar de sua trajetória na música, disse com muito orgulho: “Sou católica!”. A partir daí, os técnicos iniciaram uma batalha para tentar levar Larissa para os seus times. Carlinhos Brown falou que tinha uma imagem de Santo Antônio no anel. Já Michel Teló mostrou um terço que usava em meio às pulseiras. “Aí pegou firme!”, brincou Larissa, referindo-se ao tercinho. Mesmo assim, ela escolheu o time de Lulu Santos, que ficou muito agradecido pela escolha e, empolgado, perguntou à missionária: “Vamos ganhar isso?”

Larissa é de Petrópolis, Rio de Janeiro, onde sempre frequentou a Igreja Católica. Atualmente, cursa Canto Lírico na Universidade Federal do Rio de Janeiro e é cantora missionária e de MPB. Ela também participou das gravações do hino oficial em português da Jornada Mundial da Juventude do Panamá. “Eu acredito na beleza da música. Eu acho que nós, artistas, a gente precisa ser muito fiel ao que é belo. O belo transforma a vida das pessoas”, declarou a cantora, que já está sendo considerada uma das favoritas do The Voice Brasil. Fonte: https://pt.aleteia.org

(Para o vídeo, clique aqui: https://gshow.globo.com/realities/the-voice-brasil/2018/noticia/confira-a-estreia-de-larissa-viana-no-the-voice-brasil.ghtml)

Amar demais não é amar

Codependente é a mãe do jogador compulsivo que paga as dívidas do filho. Ou a pessoa que volta várias vezes com o cônjuge que a humilha. Sente que quer ajudar o outro, mas só aumenta seus problemas.

Sin ti no soy nada [sem você não sou nada] é uma conhecida canção da banda espanhola Amaral. Também seria um título adequado para um livro que falasse sobre uma das maneiras mais destrutivas de se relacionar com o parceiro: a co-dependência emocional. Uma forma de se entregar ao outro que, no imaginário romântico, é entendida como o amor mais grandioso. Tão grandioso que pressupõe autoimolação. Uma pessoa codependente se envolve em um tipo de sentimento que não corresponde ao amor, apesar de parecer que sim. Trata-se de um sentimento enorme e incontrolável, que não nasce de um afeto ou desejo sadios por alguém, mas de uma carência dolorosa: “Necessito que você necessite de mim”, como resume a psicóloga Cayetana Egusquiza.

Eliminar condutas de co-dependência não significa abandonar o outro. Implica distanciar-se para voltar a se unir

A especialista em terapia familiar sistêmica destaca como um dos traços fundamentais dessas pessoas seu “afã por salvar, esquecendo-se de si mesmas e antepondo as necessidades e problemas do outro aos próprios”. Os codependentes vivem uma vida que não é deles, sacrificando suas necessidades e desejos, e isso lhes provoca um sofrimento e um estado de ansiedade que transtorna suas rotinas. Costumam chegar à consulta com problemas de sono, ansiedade, dificuldade de concentração, alterações alimentares. Anulados como indivíduos com necessidades e desejos pessoais, tornam-se obsessivos. E acabam desenvolvendo condutas de controle em relação a quem desejam manter-se ligados.

É difícil para essas pessoas colocar limites, mesmo que o cônjuge o prejudique. É a mãe do jogador compulsivo que paga as dívidas de jogo do filho, ou a pessoa que volta várias vezes com um parceiro que a submete a contínuas humilhações para alimentar seu ego. Essa eterna recaída no abuso, uma tendência evidentemente prejudicial, tem um porquê: “O codependente tenta se sentir necessário e útil, e isso é mais fácil de conseguir ao lado de alguém com problemas; esse tipo de personalidade tem dificuldade de se afastar de uma relação problemática porque, mesmo que machuque, ativa sua função de salvador”, explica Egusquiza.

A simbiose é perfeita: um codependente e alguém com problemas ou transtornos psicológicos são duas peças de um quebra-cabeças que se encaixam perfeitamente. Em vez de se beneficiar da união, ambos alimentam suas disfunções. “O codependente é uma figura fundamental para alimentar a conduta problemática de seu protegido”, ilustra a psicóloga. “Longe de ajudar —como é sua intenção—, mantém o problema ativo.” No caso da mãe que paga as dívidas do filho, ela acredita que está ajudando quando na verdade está favorecendo que o filho não assuma as consequências de seus atos e, portanto, não enfrente o problema. Ele precisa dela para que se encarregue material e emocionalmente de sua vida; ela necessita que ele continue necessitando... Um enredo perverso.

No tratamento de pacientes com adições, os psicólogos costumam atender seu entorno afetivo mais próximo para detectar relações com pessoas codependentes que entorpeçam, sem ter consciência, a cura. Em alguns casos de maus-tratos repetidos no casal, sejam físico, sejam psicológicos, também pode ocorrer essa situação de co-dependência da vítima, quando esta é incapaz de cortar o vínculo.

Não se deve querer mudar o outro, mas modificar nossa forma de nos comunicar e de agir com ele

Mas, além desses casos graves, há muitas formas de permanecer envolvido em relações abusivas por medo do abandono. É o que a psicológica Silvia Congost chama de “enganche tóxico”. Ou seja, acreditar que não se pode viver sem a outra pessoa. Para a especialista, a co-dependência pressupõe “a incapacidade de romper uma relação quando se sabe que é necessário fazer isso” porque lhe provoca mais sofrimento do que bem-estar. Cayetana Egusquiza afirma que qualquer pessoa, em algum momento da vida, pode cair em um episódio de dependência leve, mas diz que há um fator de risco em pessoas cuja infância se desenvolveu em uma família com “padrões disfuncionais: vícios, transtornos psicológicos, abusos ou negligência emocional... Ou pais que não puderam prestar a atenção adequada por alguma circunstância”.

A saída passa por enfrentar o problema. “Deixar de racionalizar e de justificar; é preciso entender de onde vem e o que mantém ativa essa necessidade de ser necessitado e concentrar-se no autocuidado”, explica Egusquiza. É importante ter claro que eliminar condutas de co-dependência não significa abandonar o outro, muito pelo contrário. Implica saber impor distância, de forma que cada um comece a cuidar do que é seu. Que se torne responsável pelos próprios atos e suas consequências. Para desativar a co-dependência não é imprescindível, portanto, romper a relação: basta manter o foco em si mesmo. “Não se deve querer mudar o outro, mas modificar nossa forma de nos comunicar e de agir com ele; assim a relação mudará”, assegura Egusquiza. Até que ponto, se verá. Mas que seja um lugar melhor, sem dúvida. Fonte: https://brasil.elpais.com

Caso ocorreu na noite desta quarta-feira

RIO - Um bandido morreu e outro ficou ferido em uma tentativa de assalto na Avenida Brasil, altura de Bangu, na noite desta quarta-feira.

Agentes do 14º BPM se depararam com os dois criminosos em um carro, na tentativa de assalto. Ocorreu uma troca de tiros. O bandido ferido está sob custódia da polícia no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo. Fonte: https://oglobo.globo.com

De acordo com a SSP, mãe e filho confessaram a autoria do crime

Uma mulher de 44 anos e o filho dela, de 22, foram presos em flagrante na cidade de Paulo Afonso, norte da Bahia, na segunda-feira (16). De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA), os dois mataram um homem, que é marido da mulher e pai do jovem.

Ainda de acordo com a SSP, mãe e filho confessaram a autoria do crime. Durante depoimento, eles contaram que o motivo do assassinato foi porque o homem cometia abusos contra a mulher e a ameaçava usando duas espingardas. Os nomes dos suspeitos e da vítima não foram divulgados pela PM.

O homem foi morto a golpes de machado enquanto dormia e teve o corpo enterrado pela dupla. O crime aconteceu na madrugada de domingo (15) para segunda (16).

A polícia chegou aos suspeitos após denúncia anônima sobre a localização deles. Depois de serem presos, mãe e filho disseram à polícia onde o corpo estava enterrado.

Na casa onde a família morava, foi encontrado o machado usado no crime e as duas espingardas, que seriam usadas para ameaçar a mulher. Ela e o filho foram levados para a delegacia de Paulo Afonso, onde aguardam decisão judicial.

O corpo do homem foi removido pelo Serviço de Investigação em Local de Crime (Silc) e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Paulo Afonso. Fonte: http://bahia.ba