A religiosidade é uma marca registrada dos mexicanos. Prova disso é que na Cidade do México está o santuário católico que mais recebe fieis no mundo, atrás apenas da Basílica de São Pedro, no Vaticano. 

Visitar o México é certeza de se deparar com dezenas de igrejas por todos os lados. O país tem como característica marcante a forte religiosidade e não é difícil encontrar quadras com várias igrejas, praticamente uma ao lado da outra. Mesmo que você não seja religioso, vale muito a pena visitar as igrejas, seja pela história, arquitetura e riqueza nos detalhes decorativos, ou seja pela imersão na cultura local!

Uma das coisas que mais gostamos de fazer é mergulhar na cultura local e uma das maneiras mais interessante de conhecer um pouco mais dos costumes locais é conhecendo suas crenças. Dentre todas as igrejas que visitamos no México, as mais importantes são as igrejas que ficam no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, o santuário da padroeira do México e da América Latina.

O Santuário fica no alto da colina de Tepeyac, local onde, segundo conta a lenda, Juan Diego Cuauhtlatoatzin, um indígena convertido ao cristianismo, teria avistado Nossa Senhora por várias vezes. Ainda segundo a lenda, Nossa Senhora ordenou que o indígena contacta-se o Bispo da época para que o mesmo construísse um templo no local.

Como o Bispo não acreditou muito no indígena, Nossa Senhora fez crescer flores em um campo desértico em pleno inverno, como prova da aparição. Nossa Senhora pediu então para que o indígena levasse as flores ao Bispo.

Juan levou as flores em sua tilma (espécie de capa) e quando removeu as flores para dar ao Bispo, ambos perceberam que a imagem da Virgem estava estampada na capa do indígena.

A suposta capa com a imagem da virgem ainda está exposta na igreja e por ser feita a partir do cacto agave maguey, um material que se decompõe rapidamente, para os fiéis, os 5 séculos de duração do tecido servem como mais uma prova da aparição de Nossa Senhora.

De lá pra cá, os mexicanos e fiéis de várias partes do mundo atribuem milagres e graças alcançadas à Virgem de Guadalupe e não é à toa que o local recebe cerca de 20 milhões de fiéis por ano. Pra se ter uma ideia a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil, recebe cerca de 12 milhões de pessoas por ano…

A Basílica de Guadalupe só foi inaugurada em  1709, embora outros templos menores tivessem sido inaugurados antes no local, aliás existem várias igrejinhas e capelas pra se ver por ali. E o conjunto do Santuário é bem interessante.

Se você está pensando que vai até o Santuário de Guadalupe pra ver só uma igreja, você está enganado! Você vai ver várias igrejas!!! Mais não é só isso (rs) além das igrejas o complexo possui monumentos, museus, jardins lindíssimos e de quebra uma bela vista do Sky Line da Cidade do México!

Templo Expiatorio a Cristo Rey – Antiga Basílica de Guadalupe

Esta igreja começou a ser construída em 1695 e só ficou pronta em 1709. É conhecida também como Basílica Velha e apesar de ter uma arquitetura barroca muito bonita, o que mais chama atenção é o quanto ela está torta. Isso mesmo, assim como diversas edificações antigas da Cidade do México, a Antiga Basílica de Guadalupe está afundando, já que a Cidade do México foi construída em cima do antigo Lago Texcoco. Não bastasse o solo instável e pantanoso o México também sofre com diversos terremotos, o que agrava o problema de afundamento. Pra se ter uma ideia, estudiosos dizem que algumas partes da cidade afundam cerca de 15 cm por ano!

A sensação de ver as torres da igreja tortas é estranha, mas o que pega mesmo é quando você entra em seu interior. Você tem uma sensação muito ruim e existem até alguns avisos orientando os visitantes no caso de sensações como tonturas, desiquilíbrios etc.

E foi justamente pelo afundamento da Antiga Basílica de Guadalupe, que foi construída a Nova Basílica de Guadalupe, justamente ao lado da igreja antiga. Depois que fizeram a nova igreja, a antiga ficou fechada para reformas durante muitos anos até ser reaberta ao público.

Basílica Nossa Senhora de Guadalupe – Nova Basílica

Com os problemas estruturais ocasionados pelos afundamentos da Antiga Basílica e também pela necessidade de abrigar a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe em um lugar onde mais pessoas pudessem ver ao mesmo tempo, foi construída a Nova Basílica de Guadalupe, com arquitetura moderna e capacidade para mais de 40 mil pessoas.

A imagem original de Nossa Senhora de Guadalupe (aquela da capa de Juan Diego) fica atrás do altar e para visualizá-la existe uma esteira rolante que faz com que ninguém pare e atrapalhe a fila…

Paroquia de Santa María de Guadalupe – Capuchinas

Logo ao lado da Antiga Basílica outra bela edificação chama atenção, trata-se do ex convento do século XVIII que foi utilizado pelas freira capuchinhas. Nos domingos acontecem missas abertas ao público.

Foi neste templo que a imagem de Nossa Senhora era abrigado antes da construção da Nova Basílica em situações em que a Antiga Basílica estivesse fechada por reformas ou remodelações. Assim como a Antiga Basílica, esta edificação também está afundando.

Capilla del Pocito

Segundo a lenda Nossa Senhora apareceu pela 4ª vez exatamente no local onde esta construído a Capela chamada Pocitos. O templo é um dos mais belos exemplares do barroco mexicano e uma das edificações mais bonitas do complexo.

Em seu interior existe um poço(daí a origem do nome), que supostamente teria surgido milagrosamente por ali, o que atraiu milhares de pessoas em busca de graças e curas.

Como muitas pessoas lavavam suas feridas em busca de curas e tantas outras bebiam, o local teve que ser fechado, assim surgiu a capela, com a intenção de restringir as pessoas em relação ao acesso ao poço.

Museo de la Basílica de Guadalupe

Localizado aos fundos da Antiga Basílica o museu fundado em 1941 possui cerca de 4000 objetos em seu acervo. Entre eles estão diversas obras de artes de artistas espanhóis e vários itens religiosos.

Capilla de Indios

Este é o templo mais antigo do Santuário. Em seu interior ainda é possível ver partes da construção original, de 1531.

Ao lado desta capela está a casa onde Juan Diego Cuauhtlatoatzin morou até falecer em 1548.

Por falar em Juan Diego, vale ressaltar que Juan Diego foi beatificado em 1990, e canonizado em 2002, tornando-se o primeiro santo católico indígena americano.

Aproveitando a deixa sobre Juan Diego, segundo estudos posteriores, Juan Diego – Cuauhtlatoatzin, cujo nome no idioma Mexica (Azteca) significa: “Águia que fala”, era neto por parte de pai do rei Netzahualcóyotl, rei de Texcoco, conhecido também como rei sábio de Texcoco.

Outro fator interessante que não pode deixar de ser mencionado neste post se refere ao nome da Igreja que, como você deve ter percebido, se assemelha ao nome da Santa venerada em Estremadura, na Espanha.

Acontece que segundo contam, o nome que a Santa pediu para que Juan transmitisse ao Bispo (que era espanhol) foi “Quatlasupe” que no idioma Mexico significa “aquela que amassa a serpente”, o que  foi entendido errado pelo Bispo que associou a palavra a Guadalupe.

Parque de la Ofrenda

Nos fundos de todas as grandes edificações uma escadaria em meio a fontes e jardins leva até o alto da colina de Tepeyac.  De lá é possível ter uma bela vista da região e das cúpulas dos templos do Santuário.

Pelo caminho existe um belo jardim com muitas fontes e esculturas que criam a encenação das aparições de Nossa Senhora.

Repare que muitas pessoas deixam moedas nas fontes e sempre tem um segurança por perto para se assegurar que ninguém vai roubar os santos (rs).

Capilla del Cerrito – Capilla de San Miguel

No alto da Colina de Tepeyac está a Capilla de San Miguel, ou Capilla del Cerrito. Este templo foi construído em menção ao local onde se recorda o milagre das flores. Segundo diz a lenda, foi no alto deste Cerro que Juan teve a primeira visão. Atualmente funciona como Convento das Carmelitas.

Carillón  – Campanário e relógio da Basílica

Em frente as principais edificações do santuário, destaca-se o grande Campanário e relógio da Basílica Nossa Senhora de Guadalupe.

Além dos 19 sinos que fazem parte do campanário, podemos observar quatro relógios distintos: um relógio astronômico, um solar, um calendário asteca (em tamanho idêntico ao original) e um relógio comum. O campanário possui representação das aparições de Nossa Senhora de Guadalupe às 10h, 12h, 14h e 16h.

Além de todas as atrações citadas acima, o complexo de templos do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe ainda possui mais algumas capelas menores, uma biblioteca, um cemitério (onde estão sepultados diversas personalidades importantes do México) e lojas de artigos religiosos.

Claro, além de conhecer todos os atrativos do local, não deixe de observar o cotidiano dos fiéis que vão até as igrejas. Se estiver no México nas proximidades do dia 12 de dezembro, vá até o santuário para observar o mar de gente que comparece ao local para comemorar o aniversário da primeira aparição. Fonte: www.demochilaecaneca.com.br

O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ- Direto do México/ San Juan Teotihuacán- fala sobre as Pirâmides dos povos Maia. NOTA: Teotihuacan, Teotihuacã ou Teotihuacán, foi um centro urbano da Mesoamérica pré-colombiana localizada na Bacia do México, 48 quilómetros a nordeste da atual Cidade do México, e que hoje é conhecida como o local de muitas das pirâmides mesoamericanas arquitetonicamente mais significativas construídas na América pré-colombiana. Além dos edifícios piramidais, Teotihuacan também é antropologicamente significativa por seus complexos residenciais multifamiliares, pela Avenida dos Mortos e por seus vibrantes murais que foram excepcionalmente bem preservados. Além disso, Teotihuacan exportou um estilo de cerâmica e finas ferramentas de obsidiana que conquistaram grande prestígio e utilização generalizada em toda a Mesoamérica.

Acredita-se que a cidade tenha sido estabelecida em torno de 100 a.C., sendo que os principais monumentos foram construídos continuamente até cerca de 250 d.C.[1] A cidade pode ter durado até algum momento entre os séculos VII e VIII, mas seus principais monumentos foram saqueados e sistematicamente queimados por volta de 550 d.C. No seu apogeu, talvez na primeira metade do primeiro milénio d.C., a cidade de Teotihuacan foi a maior da América pré-colombiana, com uma população de mais de 125 mil pessoas,[1][2]tornando-se, no mínimo, a sexta maior cidade do mundo naquela época. Teotihuacan começou como um novo centro religioso nas terras altas mexicanas em torno do primeiro século d.C. Esta cidade passou a ser o maior e mais populoso centro no Novo Mundo e tinha até complexos de moradias de vários andares, construídas para acomodar esta grande população.[1] A civilização e cultura associadas ao sítio arqueológico da cidade também são referidas como Teotihuacan ou teotihuacana.

Os maias se destacaram na construção de grandes obras como, por exemplo, palácios, pirâmides e templos.

Enquanto as pirâmides do Egito Antigo eram construídas para abrigar o corpo mumificado de faraós e sacerdotes, na civilização maia ela tinha como propósito principal servir de templo religioso.

Uso das pirâmides e parte interna

As pirâmides maias foram construídas com pedras e, na sua parte interna, existiam plataformas e escadas, que levavam para a parte superior que era utilizada como templo. Muitas destas pirâmides possuíam decorações internas (pinturas), que retratavam aspectos culturais e religiosos dos maias. Os rituais religiosos e adoração aos deuses maias eram praticados nesta estrutura superior da pirâmide.

Atualmente, muitas destas pirâmides são importantes atrações turísticas do México, atraindo centenas de milhares de turistas anualmente. Fontes: www.suapesquisa.com; https://pt.wikipedia.org

OLHAR DO DIA: Frei Rogério, Carmelita, da Província Carmelitana Pernambucana, em visita ao Carmo da Lapa/RJ nesta segunda, 29. Divulgação: www.instagram.com/freipetronio
 

O Frei Rogério Severino de Lima, O. Carm, da Província Carmelitana Pernambucana, deixa a sua mensagem para o Mês Missionário. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 29 de outubro-2018.

ELEIÇÃO NA ORDEM TERCEIRA DO CARMO DA BASÍLICA, SÃO PAULO: Priora, Sueli. 1ª Conselheira, Regiane. 2ª Conselheira, Rina. 3º Conselheiro, Douglas. Divulgação: www.instagram.com/freipetronio www.olharjornalistico.com.br

O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, mostra a reforma da casa dos Carmelitas na cidade Cachoeira/BA- na Diocese de Cruz das Almas- Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 24 de outubro-2018.

Monte Carmelo
Letra e música: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
(Esta música foi escrita na Rodovia Presidente Dutra, São Paulo. 4 de fevereiro-2018 (10h 30mim)

Eu vi, eu vi, eu vi, eu ouvi ele falar, foi lá no Monte Carmelo, que Elias foi arrasar (bis).

1- Bota lenha na fogueira, e começa a gritar/ Baal está dormindo, não adianta espernear. (bis) Não me fale em Jesus Cristo, sem o mundo transformar/Lembre do Profeta Elias, no Carmelo a lutar. (bis) Eu vi!

2- O profeta dos humildes, da viúva a clamar/ Da nuvenzinha do monte, e do corvo a alimentar (bis) Não me fale em vocação, e nas nuvens caminhar/ Siga sempre os Carmelitas, e no Carmo vai chegar (bis) Eu vi!

3-Corre, corre falso profeta, Elias já vai chegar/ O seu Deus é verdadeiro, ele vai te derrotar. (bis) Não me fale em oração, sem os pobres contemplar/ Não me fale em carmelita, sem na vida perdoar. (bis) Eu vi!

4-Até o Rei Acab, não sabia o que fazer/ E a cobra de Jezabel, logo, logo, vai perecer. (bis) Não fale em contemplação, sem os pobres ajudar/ Não me fale em carmelita, e pro mundo se fechar. (bis) Eu vi!

5-Não me fale em tradição, sem saber atualizar/ Venha logo pro Carmelo, venha aprender amar. (bis) Não me diga que é devoto, e que gosta de rezar/ E que vota em corruptos, para o mundo acabar. (bis) Eu vi!

OLHAR DO DIA: Frei Evaldo Xavier, O. Carm, Superior Provincial e os Freis; Juliano e William em Roma celebrando Santa Teresinha. 

Frei Evaldo Xavier, Superior Provincial e os Freis; Juliano e William em Roma nesta quarta, 26.