SEGUNDA FEIRA 5: HOMILIA DO PAPA. “A fé não é espetáculo, é preciso pensar com espírito de Deus”
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Na missa matutina, Francisco recordou que a Igreja nos pede uma conversão do pensamento, segundo os ensinamentos de Cristo.
Cidade do Vaticano (5/03/2018)
A religião e a fé não são “um espetáculo”. O Papa começou a semana celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta.
Na homilia, comentou as leituras do dia: a Primeira dedicada a Naamã o Sírio (2 Rs 5, 1-15ª) e o Evangelho de Lucas, (Lc 4, 24-30) em que Jesus explica que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. O Pontífice explicou que neste tempo da Quaresma a Igreja nos faz refletir hoje sobre a conversão do pensamento, das obras e dos sentimentos.
A conversão do pensamento
“A Igreja nos diz que as nossas obras devem se converter, e nos fala do jejum, da esmola, da penitência: é uma conversão das obras. Fazer obras novas, obras com estilo cristão, o estilo que vem das Bem-aventuranças, em Mateus 25: fazer isto. Também a Igreja nos fala da conversão dos sentimentos: também os sentimentos devem se converter. Pensemos por exemplo na Parábola do Bom Samaritano: converter-se à compaixão. Sentimentos cristãos. Conversão das obras; conversão dos sentimentos; mas, hoje, nos fala da ‘conversão do pensamento’: não daquilo que pensamos, mas também de como pensamos, do estilo do pensamento. Eu penso com um estilo cristão ou com um estilo pagão? Esta é a mensagem que hoje a Igreja nos dá”.
Deus não faz espetáculo
A propósito do episódio de Naamã o Sírio, doente de lepra, o Papa lembra que ele “vai até Eliseu para ser curado” e é aconselhado a se banhar sete vezes no Jordão. Ao contrário, ele pensa que os rios de Damasco são melhores do que as águas de Israel, “fica irritado e vai embora sem fazê-lo”, recorda Francisco, porque “este homem queria o espetáculo”.
“Pensava que Deus vinha somente no espetáculo. E, dentro do espetáculo, a cura. ‘Eu pensava que ele sairia para me receber e que, de pé, invocaria o nome do Senhor, seu Deus, e que tocaria com sua mão o lugar da lepra e me curaria’, esperava o espetáculo. E o estilo de Deus é outro: cura de outro modo. Ele deve aprender a pensar num estilo novo, deve converter o modo de pensar”.
O Pontífice notou que o mesmo acontece com Jesus que volta a Nazaré e vai até Sinagoga. Inicialmente “as pessoas o olhavam”, “estavam impressionadas”, “contentes”.
“Mas sempre tem um falador que começou a dizer: Mas este, este é o filho do carpinteiro. O que nos ensina? Em que universidade ele estudou? Sim! É o filho de José. Começam a cruzar opiniões, muda o comportamento das pessoas e querem matá-lo. Da admiração e surpresa ao desejo de matá-lo. Eles também queriam espetáculo. Dizem que fez milagres na Galileia e nós acreditamos. Jesus explica: “Eu garanto a vocês: nenhum profeta é bem recebido em sua pátria”. Isso porque nós resistimos em dizer que alguns de nós podem nos corrigir. Deve vir alguém com o espetáculo a nos corrigir. A religião não é um espetáculo. A fé não é um espetáculo: é a Palavra de Deus e o Espírito Santo que age nos corações.”
A graça da conversão
“A Igreja”, sublinhou Francisco, “nos convida a mudar a maneira de pensar, o estilo de pensar. Podemos recitar o Credo e todos os dogmas da Igreja”, mas:
“A conversão do pensamento. Não é usual que pensemos desse modo. Não é usual. Também a maneira de pensar, a maneira de crer deve ser convertida. Podemos nos fazer uma pergunta: com que espírito eu penso? Com o espírito do Senhor ou com o próprio espírito, com o espírito da comunidade à qual pertenço ou do grupinho ou da classe social da qual faço parte, com o do partido político ao qual pertenço? Com que espírito eu penso? E procurar saber se penso realmente com o espírito de Deus. Pedir a graça de discernir quando penso com o espírito do mundo e quando penso com o espírito de Deus. Pedir a graça da conversão do pensamento.” Fonte: http://www.vaticannews.va
A tentação de querer justificar o pecado.
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Frei Marcelo Aquino, O. Carm. Convento do Carmo de Mogi das Cruzes, São Paulo.
De que adianta ir à Missa e voltar a pecar? Sejamos coerentes!
Se essa interrogação nos incomoda tanto, por que não nos fazemos outra?
Por que tomar café hoje, se amanhã terei que tomar novamente?
Por que almoçar hoje, se amanhã terei que almoçar novamente?
Por que jantar hoje, se vamos ter que jantar novamente amanhã?
E por que descansar hoje, se amanhã vamos cansar novamente?
Por que será que nas coisas de Deus, logo procuramos saídas e nas outras coisas nos acomodamos?
Quem acha que é inútil vir a Missa porque vai voltar a pecar novamente é porque não ama a Deus o suficiente. (Fonte: Facebook)
OLHAR DO DIA: São João Crisóstomo
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OLHAR DO DIA: “São João Crisóstomo repreende aqueles que faziam tantas ofertas para decorar, para embelezar o templo, e não cuidavam daqueles que necessitavam. Repreendia-os e dizia: ‘Não, assim não. Primeiro o serviço, depois as decorações’”. Papa Francisco. (Evangelho do 3º Domingo da Quaresma. JO 2, 13-25).
Pastor suspeito de forjar próprio sequestro agradece fiéis na web
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Após forjar o próprio sequestro, o pastor evangélico Alexandre Geraldo dos Anjos publicou um vídeo em uma rede social para agradecer a oração dos fiéis enquanto estava ‘desaparecido’. Na postagem desta quinta-feira (1º), o religioso aparece acompanhado pela família e agradece o apoio de quem ajudou a procurá-lo.
O pastor de 34 anos estava desaparecido desde a última segunda (26) quando teria saído de casa com sua moto para encontrar com outro pastor e não retornou para casa. A família procurou Polícia Civil, que investigava o caso.
Nesta quinta-feira (1º) ele se apresentou à polícia na delegacia de Igaratá e disse que tinha sido sequestrado, mas conseguiu fugir do cativeiro. Ao chegar a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São José dos Campos/ SP, onde o caso era investigado, ele confessou ter forjado o sequestro por causa de dívidas. Ele também contou, segundo o delegado Neimar Camargo, que pediu como resgate três bitcoins – cada um vale cerca de R$ 35 mil na cotação desta sexta (2).
No vídeo postado após a chegada de Alexandre em casa, a família agradece a oração dos fiéis que “clamaram” junto à família por informações do pastor. Ele não comentou a acusação da polícia sobre a fraude no sequestro – pelo qual ele deve responder em liberdade pelo crime de estelionato.
“Eu quero agradecer aos irmãos que estiverem conosco em oração nessa batalha, nessa luta. Quero agradecer aos meus amigos e meus inimigos também que estiveram intercedendo. Os irmãos que foram lá na praça colar cartaz. Vou agradecer cada um, vou pegar na sua mão e vou agradecer. E tenho certeza que a obra de Deus não pode parar. E se hoje estamos aqui na nossa base, eu quero agradecer a você, irmão”, disse no vídeo.
O irmão, Leandro Geraldo dos Anjos, conta que a família não sabia que o religioso passava por problemas financeiros e que o sequestro seria uma farsa. À polícia, o religioso justificou que estava endividado, por envolvimento em pirâmide financeira, por isso simulou o sequestro.
“Quando entramos na delegacia ele estava completamente transtornado, com o psicológico abalado. Não parecia a pessoa que conhecíamos. Não sabíamos o que ele estava fazendo e que passava por problemas, se não faríamos algo por ele. Somos pobres, mas somos limpos.”, disse. O pastor não quis dar entrevista. Inicialmente, em entrevista ao G1, a família disse que Alexandre seria pastor da igreja Assembleia de Deus Missão. A igreja foi procurada e negou que o homem faça parte da lista de líderes na região. “A Assembleia de Deus Missão em São José dos Campos esclarece que Alexandre Geraldo dos Anjos não é pastor ou membro do ministério desta igreja”, informou por nota.
Investigação
Segundo a Polícia Civil, eles desconfiaram da versão do suposto sequestro depois que receberam uma denúncia de que Alexandre teria sido visto em um restaurante em Jacareí na última quarta-feira (28). (veja vídeo acima)
Nos vídeos das câmeras de segurança do estabelecimento, o pastor aparece almoçando e caminhando tranquilamente pelo restaurante. Após ser contestado com as imagens, Alexandre confessou o crime. De acordo com a polícia, ele vai responder por estelionato – já que criou uma fraude para ganhar dinheiro. Após ser ouvido o homem foi liberado. Fonte: http://www.alagoas24horas.com.br
3º DOMINGO DA QUARESMA: “Parecem supermercados”, diz Papa sobre algumas Igrejas
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Segundo o ACI Digital (24/11/2017), o Papa Francisco comentou, na Missa celebrada na Casa Santa Marta, um dos evangelhos mais conhecidos: o relato no qual Jesus expulsou os comerciantes do templo e lamentou que muitas vezes as igrejas parecem “supermercados” e não refletem a gratuidade de Deus.
“Quantas vezes, que tristeza, entramos em um templo… Por exemplo, em uma paróquia, em um episcopado, não sei… Entramos e não sabemos se estamos na casa de Deus ou num supermercado”.
“Uma loja, a lista de preços para os sacramentos… falta gratuidade. Deus nos salvou gratuitamente, não nos cobrou nada”, destacou.
Algumas pessoas podem dizer que “é necessário ter dinheiro para manter as estruturas, os sacerdotes, etc…”. “Dá a gratuidade e Deus fará o resto. Deus fará o que falta”.
O Bispo de Roma desejou que as igrejas sejam “igrejas de serviço, igrejas gratuitas”, e se perguntou como purificar o templo de Deus. Ele mesmo respondeu que é com a vigilância, o serviço e a gratuidade. “O mais importante templo de Deus é o nosso coração”, porque “dentro de nós habita o Espírito Santo”. Mas “o que acontece em meu coração?”.
“Aprendi a vigiar dentro de mim para que meu coração seja apenas para o Espírito Santo? Purificar o templo, o templo interior, e vigiar. Fique atento, fique atenta: o que acontece em seu coração?”.
“Quem vem, quem vai… Quais são os seus sentimentos, as suas ideias? Você fala com o Espírito Santo? Escuta o Espírito Santo? Vigiar; estar atentos para o que acontece em nosso templo, dentro de nós”.
O Papa recordou que Jesus “está presente nos doentes, no sofrimento, na fome, no encarcerado”. “E eu me pergunto: sei custodiar aquele templo? Cuido do templo com o meu serviço? Aproximo-me para ajudar, para vestir, para consolar aqueles que precisam?”.
“São João Crisóstomo repreende aqueles que faziam tantas ofertas para decorar, para embelezar o templo, e não cuidavam daqueles que necessitavam. Repreendia-os e dizia: ‘Não, assim não. Primeiro o serviço, depois as decorações’”. Fonte: www.deolhonews.com.
3º Domingo do Tempo da Quaresma – Ano B
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MENSAGEM: (Jo 2, 13-25.)
Os profetas de Israel tinham, em diversas situações, criticado o culto sacrificial que Israel oferecia a Deus, considerando-o como um conjunto de ritos estéreis, vazios e sem significado, uma vez que não eram expressão verdadeira de amor a Jahwéh; tinham, inclusive, denunciado a relação do culto com a injustiça e a exploração dos pobres (cf. Am 4,4-5; 5,21-25; Os 5,6-7; 8,13; Is 1,11-17; Jer 7,21-26). As considerações proféticas tinham, de alguma forma, consolidado a ideia de que a chegada dos tempos messiânicos implicaria a purificação e a moralização do culto prestado a Jahwéh no Templo. O profeta Zacarias liga explicitamente o “dia do Senhor” (o dia em que Deus vai intervir na história e construir um mundo novo, através do Messias) com a purificação do culto e a eliminação dos comerciantes que estão “no Templo do Senhor do universo” – Zac 14,21).
O gesto que o Evangelho deste domingo nos relata deve entender-se neste enquadramento. Quando Jesus pega no chicote de cordas, expulsa do Templo os vendedores de ovelhas, de bois e de pombas, deita por terra os trocos dos banqueiros e derruba as mesas dos cambistas (vers. 14-16), está a revelar-Se como “o messias” e a anunciar que chegaram os novos tempos, os tempos messiânicos.
No entanto, Jesus vai bem mais longe do que os profetas vétero-testamentários. Ao expulsar do Templo também as ovelhas e os bois que serviam para os ritos sacrificiais que Israel oferecia a Jahwéh (João é o único dos evangelistas a referir este pormenor), Jesus mostra que não propõe apenas uma reforma, mas a abolição do próprio culto. O culto prestado a Deus no Templo de Jerusalém era, antes de mais, algo sem sentido: ao transformar a casa de Deus num mercado, os líderes judaicos tinham suprimido a presença de Deus… Mas, além disso, o culto celebrado no Templo era algo de nefasto: em nome de Deus esse culto criava exploração, miséria, injustiça e, por isso, em lugar de potenciar a relação do homem com Deus, afastava o homem de Deus. Jesus, o Filho, com a autoridade que Lhe vem do Pai, diz um claro “basta” a uma mentira com a qual Deus não pode continuar a pactuar: “não façais da casa de meu Pai casa de comércio” (vers. 16).
Os líderes judaicos ficam indignados. Quais são as credenciais de Jesus para assumir uma atitude tão radical e grave? Com que legitimidade é que Ele se arroga o direito de abolir o culto oficial prestado a Jahwéh?
A resposta de Jesus é, à primeira vista, estranha: “destruí este Templo e Eu o reconstruirei em três dias” (vers. 19). Recorrendo à figura literária do “mal-entendido” (propõe-se uma afirmação; os interlocutores entendem-na de forma errada; aparece, então, a explicação final, que dá o significado exato do que se quer afirmar), João deixa claro que Jesus não Se referia ao Templo de pedra onde Israel celebrava os seus ritos litúrgicos (vers. 20), mas a um outro “Templo” que é o próprio Jesus (“Jesus, porém, falava do Templo do seu corpo” – vers. 21). O que é que isto significa? Jesus desafia os líderes que O questionaram a suprimir o Templo que é Ele próprio, mas deixa claro que, três dias depois, esse Templo estará outra vez erigido no meio dos homens. Jesus alude, evidentemente, à sua ressurreição. A prova de que Jesus tem autoridade para “proceder deste modo” é que os líderes não conseguirão suprimi-lo. A ressurreição garante que Jesus vem de Deus e que a sua atuação tem o selo de garantia de Deus.
No entanto, o mais notável, aqui, é que Jesus Se apresenta como o “novo Templo”. O Templo representava, no universo religioso judaico, a residência de Deus, o lugar onde Deus Se revelava e onde Se tornava presente no meio do seu Povo. Jesus é, agora, o lugar onde Deus reside, onde Se encontra com os homens e onde Se manifesta ao mundo. É através de Jesus que o Pai oferece aos homens o seu amor e a sua vida. Aquilo que a antiga Lei já não conseguia fazer – estabelecer relação entre Deus e os homens – é Jesus que, a partir de agora, o faz.
ATUALIZAÇÃO.
- Como é que podemos encontrar Deus e chegar até Ele? Como podemos perceber as propostas de Deus e descobrir os seus caminhos? O Evangelho deste domingo responde: é olhando para Jesus. Nas palavras e nos gestos de Jesus, Deus revela-Se aos homens e manifesta-lhes o seu amor, oferece aos homens a vida plena, faz-Se companheiro de caminhada dos homens e aponta-lhes caminhos de salvação. Neste tempo de Quaresma – tempo de caminhada para a vida nova do Homem Novo – somos convidados a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu “Evangelho” essa proposta de vida nova que Deus nos quer apresentar.
- Os cristãos são aqueles que aderiram a Cristo, que aceitaram integrar a sua comunidade, que comeram a sua carne e beberam o seu sangue, que se identificaram com Ele. Membros do Corpo de Cristo, os cristãos são pedras vivas desse novo Templo onde Deus Se manifesta ao mundo e vem ao encontro dos homens para lhes oferecer a vida e a salvação. Esta realidade supõe naturalmente, para os crentes, uma grande responsabilidade… Os homens do nosso tempo têm de ver no rosto dos cristãos o rosto bondoso e terno de Deus; têm de experimentar, nos gestos de partilha, de solidariedade, de serviço, de perdão dos cristãos, a vida nova de Deus; têm de encontrar, na preocupação dos cristãos com a justiça e com a paz, o anúncio desse mundo novo que Deus quer oferecer a todos os homens. Talvez o facto de Deus parecer tão ausente da vida, das preocupações e dos valores dos homens do nosso tempo tenha a ver com o facto de os discípulos de Jesus se demitirem da sua missão e da sua responsabilidade… O nosso testemunho pessoal é um sinal de Deus para os irmãos que caminham ao nosso lado? A vida das nossas comunidades dá testemunho da vida de Deus? A Igreja é essa “casa de Deus” onde qualquer homem ou qualquer mulher pode encontrar essa proposta de libertação e de salvação que Deus oferece a todos?
- Qual é o verdadeiro culto que Deus espera? Evidentemente, não são os ritos solenes e pomposos, mas vazios, estéreis e balofos. O culto que Deus aprecia é uma vida vivida na escuta das suas propostas e traduzida em gestos concretos de doação, de entrega, de serviço simples e humilde aos irmãos. Quando somos capazes de sair do nosso comodismo e da nossa autossuficiência para ir ao encontro do pobre, do marginalizado, do estrangeiro, do doente, estamos a dar a resposta “litúrgica” adequada ao amor e à generosidade de Deus para conosco.
- Ao gesto profético de Jesus, os líderes judaicos respondem com incompreensão e arrogância. Consideram-se os donos da verdade e os únicos intérpretes autênticos da vontade divina. Instalados nas suas certezas e preconceitos, nem sequer admitem que a denúncia que Jesus faz esteja correta. A sua autossuficiência impede-os de ver para além dos seus projetos pessoais e de descobrir os projetos de Deus. Trata-se de uma atitude que, mais uma vez, nos questiona… Quando nos barricamos atrás de certezas absolutas e de atitudes intransigentes, podemos estar a fechar o nosso coração aos desafios e à novidade de Deus.
LEIA A REFLEXÃO NA ÍNTEGRA AQUI NO OLHAR. CLIQUE AO LADO NO LINK- EVANGELHO DO DIA.
3º DOMINGO DA QUARESMA: O templo é o meu corpo
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Padre Assis
O episódio que hoje contemplamos comumente chamado “a expulsão dos vendedores do Templo” é, segundo assinalam os historiadores, a principal causa que desencadeou a prisão, condenação e a morte de Jesus.
Os quatro evangelhos nos narram este fato e para os quatro supõe um momento crucial no qual Jesus manifesta de maneira extremamente clara a oposição de sua mensagem com a das autoridades religiosas do Templo, os saduceus.
Os sinóticos colocam o acontecimento cronologicamente antes do inicio da Paixão. João, no entanto, diferente dos sinóticos, o situa no principio de sua missão, o situa com uma clara intenção teológica: todo seu evangelho fica deste modo marcado pelo confronto entre “os judeus”, como grupo diferenciado dos discípulos de Jesus.
Para entender o que se nos narra em João 2,13-25, devemos ter em conta como funcionava o Templo de Jerusalém, nos tempos de Jesus. O Templo estava dirigido pela poderosa minoria dos saduceus: conservadora no aspecto religioso e colaborava com o poder imperial romano, o que lhe reportava notáveis privilégios.
O funcionamento do Templo girava em torno do acesso e do culto dado a Deus, especialmente através das ofertas, dos dízimos e dos sacrifícios de animais que tinha lugar em seu interior. A estrutura do Templo era profundamente discriminatória, estava perfeitamente hierarquizada conforme uns pretensos graus de “pureza”: de menos puro no exterior a mais puro no interior.
Assim, è a esplanada exterior, o “Átrio dos Gentios”, estava permitida nele a entrada a qualquer pessoa. Até chegar ao “Átrio dos Sacerdotes”, onde só podiam estar os sacerdotes encarregados de realizar os sacrifícios. E ainda um núcleo mais interior do Templo onde se encontrava o “Santo dos Santos”, lugar mais sagrado, delimitado por um véu, no qual só podia entrar o Sumo Sacerdote uma vez ao ano para pedir perdão pelos pecados do povo.
É óbvio que Jesus conhecia o funcionamento do Templo. Havia estado ali algumas vezes, não só em sua vida pública, como assinalam os próprios evangelhos, mas também, como é lógico supor, desde criança para as celebrações importantes como a Páscoa.
Chegando a esplanada do Templo Jesus se encheu de indignação ante um cenário deplorável, indigno da casa de Deus: “Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas:
“Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” (vv. 15-16)
A ação de Jesus não é fruto de uma arrebatadora indignação fortuita. Trata-se de um gesto bem pensado e calculado que se encontra dentro da bem conhecida tradição profética dos judeus. Como os grandes profetas, Jesus leva sua mensagem ao coração de Israel: Jerusalém. E como eles, acompanha suas palavras com gestos que dão maior força expressiva às mesmas e que, inclusive, escandalizam seus ouvintes.
A expulsão dos mercadores do Templo, longe de ser uma manifestação de “ira santa” ou uma passagem com que justificar a violência contra a impiedade (como em alguns momentos da história do cristianismo se tem pretendido) é a expressão mais contundente da pregação de Jesus contra a hipocrisia religiosa, a coisificação de Deus em beneficio próprio (idolatria) e a descriminação das pessoas baseada nas normas de pureza.
“Destruí, este Templo, e em três dias o levantarei” (v.19) Ele falava do templo de seu corpo. Quando João escreve o seu evangelho Jerusalém já havia sido destruída e o seu Templo. Os seguidores de Jesus adoram ao Senhor em Espírito e verdade (cf. Jo 4,23), bem cedo compreenderam que eles, por ser prolongamento do corpo de Cristo glorioso eram a casa de Deus, o templo espiritual, cuja cabeça e fundamento é Jesus. Não tinham necessidade de templos físicos onde reunir-se e se reuniam para celebrar a “ceia do Senhor” nas casas.
No tempo de Jesus o acesso a Deus era feito através do Templo, como morada de Deus e na entrada do Templo estava o dinheiro para as esmolas e dízimos, os cambistas e os comerciantes de animais para os sacrifícios, passa-se assim a imagem que ninguém podia ter acesso a Deus sem que comprasse o bilhete, comprasse o mérito. Jesus afirma com a veemência de sua atitude que Ele é o Templo, o Templo é o seu Corpo e assim apresenta e define um novo Templo.
O acesso a Deus não se dará mais através dos sacrifícios. É uma nova visão do Templo e de como se chega até Deus em espirito e verdade, não através do pagamento de impostos e dízimos. Claro que os templos são importantes como mediações espaciais sagradas: templos, igrejas, sinagogas, mesquitas ou através de mediações temporais como a Quaresma.
O “novo templo” é uma realidade completamente diferente: a sua construção já começou, ressuscitando dos mortos seu Filho Jesus, o próprio Pai colocou a pedra fundamental deste novo santuário. Em seguida, sobre essa pedra, Ele colocou outras pedras vivas, que são os discípulos e discípulas de Cristo. Como disse Pedro: “Vós, como pedras vivas, constituí-vos em um edifício espiritual.” (1Pd 2,5) Todos juntos formamos o corpo de Cristo. Jesus é o verdadeiro lugar de adoração de Deus, é o único e verdadeiro templo vivo. Pelo batismo também nós somos templos vivos de Deus. São Paulo, em várias cartas, recorda esse fato novo, procura explicá-lo e pede que não profanemos o corpo, porque é morada de Deus. Como faz bem ao mundo de hoje esta afirmação!
O que diz Jesus do templo de seu corpo, o podemos dizer de todos nós. Na verdade os dois templos se misturam. No mundo contemporâneo, embora se fale tanto de filosofia do corpo, comunicação corporal, teologia do corpo, trata o corpo como coisa, usa-o e o destrói com muita facilidade. O corpo vem sofrendo uma violenta dessacralização.
A laicização atingiu também os corpos que perderam sua sacralidade; exaltados com ideais “hedonistas”; condenados como fonte de corrupção e pecado pelas visões religiosas dualistas; explorados como fonte de riqueza pela propaganda de cosméticos, rejuvenescedores, modeladores estéticos, sexo, saúde, academias de ginástica etc.; ou tragicamente esquecidos como uma espécie de resíduo no interior dos laboratórios de manipulação de embriões.
O corpo, o texto bíblico e a sabedoria judaico-cristã o vêem como um templo, imagem e semelhança de Deus, sacramento do seu amor. Feito à imagem e semelhança de Deus, é desde o princípio da criação um território do sagrado. Não se trata apenas de um monte de órgãos, vísceras e funções. A pessoa é única, e irrepetível, ícone divino. É um santuário onde a sabedoria divina se torna visível.
A Igreja neste III Domingo da Quaresma quer que nós sejamos conscientes de um grande perigo que nos cerca.
Com nossas pessoas, com nossos templos de carne e osso, pode ocorrer o mesmo que aconteceu no relato evangélico que se nos narra neste dia: Como nos encontra Jesus? De que Ele nos ver rodeados: De muitos interesses, de dinheiro, de vendedores? A resposta como sempre, nos dá a fé: apostar em Jesus significa permitir que Ele purifique, troque os nossos interesses sendo Ele o centro e nos convida a nos voltarmos para Cristo, o templo do Pai, abandonarmos os templos provisórios e degenerados e purificarmos o templo do próprio coração para que dele suba a Deus o culto mais puro. Fonte: https://paraibaonline.com.br
Decreto sobre a Memória de Maria, Mãe da Igreja
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Com o Decreto "Ecclesia Mater", publicado em 03 de março, Papa determina a inscrição da Memória da “Bem-aventurada Virgem, Mãe da Igreja” no Calendário Romano Geral.
DECRETO
Sobre a celebração da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja no Calendário Romano Geral
A feliz veneração em honra à Mãe de Deus da Igreja contemporânea, à luz das reflexões sobre o mistério de Cristo e sobre a sua própria natureza, não poderia esquecer aquela figura de Mulher (cf. Gal. 4,4), a Virgem Maria, que é Mãe de Cristo e com Ele Mãe da Igreja.
De certa forma, este facto, já estava presente no modo próprio do sentir eclesial a partir das palavras premonitórias de Santo Agostinho e de São Leão Magno. De facto, o primeiro diz que Maria é a mãe dos membros de Cristo porque cooperou, com a sua caridade, ao renascimento dos fiéis na Igreja. O segundo, diz que o nascimento da Cabeça é, também, o nascimento do Corpo, o que indica que Maria é, ao mesmo tempo, mãe de Cristo, Filho de Deus, e mãe dos membros do seu corpo místico, isto é, da Igreja. Estas considerações derivam da maternidade divina de Maria e da sua íntima união à obra do Redentor, que culminou na hora da cruz.
A Mãe, que estava junto à cruz (cf. Jo 19, 25), aceitou o testamento do amor do seu Filho e acolheu todos os homens, personificado no discípulo amado, como filhos a regenerar à vida divina, tornando-se a amorosa Mãe da Igreja, que Cristo gerou na cruz, dando o Espírito. Por sua vez, no discípulo amado, Cristo elegeu todos os discípulos como herdeiros do seu amor para com a Mãe, confiando-a a eles para que estes a acolhessem com amor filial.
Dedicada guia da Igreja nascente, Maria iniciou, portanto, a própria missão materna já no cenáculo, rezando com os Apóstolos na expectativa da vinda do Espírito Santo (cf. Act 1, 14). Ao longo dos séculos, por este modo de sentir, a piedade cristã honrou Maria com os títulos, de certo modo equivalentes, de Mãe dos discípulos, dos fiéis, dos crentes, de todos aqueles que renascem em Cristo e, também, “Mãe da Igreja”, como aparece nos textos dos autores espirituais assim como nos do magistério de Bento XIV e Leão XIII.
Assim, resulta claramente, sobre qual fundamento o beato papa Paulo VI, a 21 de Novembro de 1964, por ocasião do encerramento da terça sessão do Concílio Vaticano II, declarou a bem-aventurada Virgem Maria “Mãe da Igreja, isto é, de todo o Povo de Deus, tanto dos fiéis como dos pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima” e estabeleceu que “com este título suavíssimo seja a Mãe de Deus doravante honrada e invocada por todo o povo cristão”.
A Sé Apostólica, por ocasião do Ano Santo da Reconciliação (1975), propôs uma missa votiva em honra de Santa Maria, Mãe da Igreja, que foi inserida no Missal Romano. A mesma deu a possibilidade de acrescentar a invocação deste título na Ladainha Lauretana (1980), e publicou outros formulários na Colectânea de Missas da Virgem Santa Maria (1986). Para algumas nações e famílias religiosas que pediram, concedeu a possibilidade de acrescentar esta celebração no seu Calendário particular.
O Sumo Pontífice Francisco, considerando atentamente quanto a promoção desta devoção possa favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana, estabeleceu que esta memória da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja inscrita no Calendário Romano na Segunda-feira depois do Pentecostes, e que seja celebrada todos os anos.
Esta celebração ajudará a lembrar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos.
Esta memória deverá, pois aparecer, em todos os Calendário e Livros Litúrgicos para a celebração da Missa e da Liturgia das Horas. Os respectivos textos litúrgicos são apresentados em anexo a este decreto, e a sua tradução, aprovada pelas Conferências Episcopais, serão publicados depois da confirmação por parte deste Dicastério.
Onde a celebração da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, por norma do direito particular aprovado, já se celebra num dia diferente com grau litúrgico mais elevado, pode continuar a ser celebrada desse modo.
Nada obste em contrário.
Sede da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos,11 de Fevereiro de 2018, memória da bem-aventurada Virgem Maria de Lurdes.
Roberto Card. Sarah
Prefeito
Artur ROCHE
Arcebispo Secretário
Fonte: http://www.vaticannews.va
Papa institui a Memória de Maria "Mãe da Igreja" no calendário litúrgico
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Papa institui a Memória de Maria "Mãe da Igreja" no calendário litúrgico
Memória de Maria, Mãe da Igreja, será celebra todos os anos na Segunda-feira depois de Pentecostes
Cidade do Vaticano
Com um Decreto publicado este sábado, 03 de março, pela Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos, o Papa Francisco determinou a inscrição da Memória da “Bem-aventurada Virgem, Mãe da Igreja” no Calendário Romano Geral. Esta memória será celebrada todos os anos na Segunda-feira depois de Pentecostes.
O motivo da celebração está brevemente descrito no Decreto "Ecclesia Mater": favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana.
“Esta celebração ajudará a lembrar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, lê-se ainda no Decreto, assinado pelo Prefeito do Dicastério, o Card. Robert Sarah.
Em anexo ao decreto, foram apresentados, em latim, os respectivos textos litúrgicos, para a Missa, o Ofício Divino e para o Martirológio Romano. As Conferências Episcopais providenciarão a tradução e aprovação dos textos, que depois de confirmados, serão publicados nos livros litúrgicos da sua jurisdição.
De acordo com o Decreto, onde a celebração da bem-aventurada Virgem Maria, por norma do direito particular aprovado, já se celebra num dia diferente com grau litúrgico mais elevado, pode continuar a ser celebrada desse modo.
“Considerando a importância do mistério da maternidade espiritual de Maria, que na espera do Espírito no Pentecostes (cf. Act 1, 14), nunca mais parou de ocupar-se e de curar maternalmente da Igreja peregrina no tempo, o Papa Francisco estabeleceu que na Segunda-feira depois do Pentecostes, a Memória de Maria Mãe da Igreja seja obrigatória para toda a Igreja de Rito Romano”, comentou o Card. Sarah.
“O desejo é que esta celebração, agora para toda a Igreja, recorde a todos os discípulos de Cristo que, se queremos crescer e enchermo-nos do amor de Deus, é preciso enraizar a nossa vida sobre três realidades: na Cruz, na Hóstia e na Virgem – Crux, Hostia et Virgo. Estes são os três mistérios que Deus deu ao mundo para estruturar, fecundar, santificar a nossa vida interior e para nos conduzir a Jesus Cristo. São três mistérios a contemplar no silêncio.” Fonte: http://www.vaticannews.va
3º DOMINGO DA QUARESMA: O culto ao dinheiro
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A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo João 2,13-25 que corresponde ao Terceiro Domingo da Quaresma, ciclo B, do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.
Eis o texto
Há algo alarmante na nossa sociedade que nunca denunciaremos o bastante. Vivemos numa civilização que tem como eixo de pensamento e critério de atuação a secreta convicção de que o importante e decisivo não é o que um é, mas o que um tem. Diz-se que o dinheiro é «o símbolo e ídolo da nossa civilização» (Miguel Delibes). E de fato são maioria os que lhe rendem seu ser e lhe sacrificam toda a sua vida.
John K. Galbraith, o grande teórico do capitalismo moderno, descreve assim o poder do dinheiro na sua obra The Affluent Society: o dinheiro «traz consigo três vantagens fundamentais: primeiro, o gozo do poder que presta ao homem; segundo, a posse real de todas as coisas que se podem comprar com dinheiro; terceiro, o prestígio ou respeito de que goza o rico graças à sua riqueza».
Quantas pessoas, sem atrever-se a confessá-lo, sabem que na sua vida, num grau ou outro, o decisivo, o importante e definitivo, é ganhar dinheiro, adquirir um bem-estar material, conseguir um prestígio econômico.
Aqui está sem dúvida uma das quebras mais graves da nossa civilização. O homem ocidental se fez em boa parte materialista e, apesar das suas grandes proclamações sobre a liberdade, a justiça ou a solidariedade, apenas acredita em outra coisa que não seja no dinheiro.
E, no entanto, há pouca gente feliz. Com dinheiro pode-se montar uma casa agradável, mas não criar um lar cálido. Com dinheiro pode-se comprar uma cama cômoda, mas não um sono tranquilo. Com dinheiro pode-se adquirir novas relações, mas não despertar uma verdadeira amizade. Com dinheiro pode-se comprar prazer, mas não felicidade. Mas o crente deve recordar algo mais. O dinheiro abre todas as portas, mas nunca abre a porta do nosso coração a Deus.
Não estamos acostumados, os cristãos, à imagem violenta de um Messias fustigando as pessoas. E, no entanto, essa é a reação de Jesus ao encontrar-se com homens que, inclusive no templo, não sabem procurar outra coisa que não seja o seu próprio negócio.
O templo deixa de ser lugar de encontro com o Pai quando a nossa vida é um mercado onde só se presta culto ao dinheiro. E não pode haver uma relação filial com Deus Pai quando as nossas relações com os outros estão mediatizadas só pelo interesse do dinheiro. Impossível entender algo do amor, da ternura e do acolhimento de Deus quando um só vive procurando o bem-estar. Não se pode servir a Deus e ao Dinheiro. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
3º DOMINGO DA QUARESMA: Religião sem templos?
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Jesus foi um profeta leigo; não foi sacerdote, nem funcionário da religião, nem mestre da lei, nem nada parecido.
“Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo…” (Jo 2,15)
A reflexão bíblica é elaborada por Adroaldo Palaoro, sacerdote jesuíta, comentando o evangelho do 3° Domingo da Quaresma - Ciclo B (04/03/2018) que corresponde ao texto bíblico de João 2,13-25.
A Quaresma nos oferece os grandes sinais da vida e da mensagem de Jesus: das tentações (1º. dom.) e transfiguração (2º. dom.) à expulsão dos comerciantes do Templo (3º. dom.).
Este terceiro sinal, vinculado com a construção do novo Templo (formado pela vida dos cristãos, unida à vida de Cristo), está no centro da mensagem de Jesus. E revela-se uma ocasião privilegiada para denunciar a tendência da religião cristã em distanciar-se da mensagem de Jesus e deixar-se contaminar pelo poder, pela riqueza, pela vaidade... Todos devemos nos empenhar em destruir muitas coisas do “velho templo” que fomos construindo ao longo da história.
João, à diferença dos outros evangelistas, situa o relato da expulsão dos comerciantes do Templo no começo do ministério de Jesus. O espaço do Templo tinha se convertido em mercado, e se encontrava dominado pelos comerciantes da religião, vendedores e sacerdotes. Com sua atitude, Jesus combate uma religião que está a serviço do “deus-dinheiro”, deixando de ser mediação de vida, de comunhão e partilha dos bens. Evidentemente, este não é o templo de Jesus, que veio chamar e convocar aqueles que não podem comprar “bois-ovelhas-pombas”.
Jesus expulsou os mercadores-vendedores do templo porque estes expulsaram Deus de suas vidas e da realidade cotidiana; queriam ter Deus sob seu controle para se enriquecer com o sagrado.
Por que este gesto violento de Jesus para com aqueles que dominavam o templo e manipulavam Deus em favor de seus interesses? Porque, para eles, o primeiro e o intocável era “o ritual” e “o sagrado” (com todas as suas consequências). Enquanto que, para Jesus, o primeiro e o intocável, era “o humano” (a vida humana, o respeito ao humano, a dignidade de todos os seres humanos por igual). Jesus se situou do lado da vida e da felicidade dos seres humanos. De fato, as preocupações de Jesus não foram nunca nem as observâncias rituais do templo, nem a inviolabilidade do sagrado, nem a dignidade dos sacerdotes, nem os poderes da religião... As preocupações de Jesus foram: a saúde das pessoas (relatos de curas), a mesa da partilha e da inclusão (relatos de refeições), a reconstrução das relações entre os humanos (o sermão da Montanha).
Jesus foi um profeta leigo; não foi sacerdote, nem funcionário da religião, nem mestre da lei, nem nada parecido. Mais ainda, Jesus viveu e falou de tal maneira que logo entrou em conflito com os dirigentes da religião de seu tempo, os sacerdotes e os funcionários do Templo, que eram os representantes oficiais do “religioso” e do “sagrado”.
Se há algo que é claro e é repetido tantas vezes nos Evangelhos é que os “homens da religião” não suportaram o Evangelho de Jesus, centrado na vida e não no Templo. E não o suportaram porque eles viram, em Jesus, um perigo e uma ameaça aos seus privilégios. Enquanto o projeto deles era defender e manter o Templo com seus ritos e normas, com suas dignidades e privilégios, com seus poderes sobre o povo, o projeto de Jesus centrava-se na cura dos enfermos, na proximidade junto aos mais pobres, aos pequenos, aos pecadores e a todo tipo de pessoas desprezadas e rejeitadas pelos dirigentes religiosos. Tudo isto é o que Jesus privilegiou, inclusive transgredindo as normas da religião, enfrentando os escribas, fariseus, os sacerdotes e atuando com violência contra aqueles que utilizavam o templo como negócio, até convertê-lo em “casa de comércio”.
O Compassivo não quer sangue, nem incenso, nem ritos...; quer compaixão, ternura, quer justiça, quer que todos vivam e vivam intensamente.
Sabemos que em toda religião o determinante está no sagrado. No projeto de Jesus, o centro de tudo está no humano, na dignidade e na felicidade das pessoas, na vida. Jesus não suprimiu o sagrado, mas o deslocou do religioso ao humano. Este é o verdadeiramente sagrado para Jesus. Seu projeto não é projeto “religioso”, mas a vida humana; o central na sua vida não foi o religioso, mas o humano e a humanidade.
Por isso, Jesus prescindiu do Templo para relacionar-se com Deus. Ele se encontrava com o Pai não no espaço sagrado do Templo, nem no tempo sagrado do culto religioso, mas no espaço cotidiano do encontro com as pessoas. Seu Templo era a convivência com as pessoas, sobretudo as mais excluídas.
Jesus foi um piedoso israelita que teve uma forte experiência de Deus, a quem chamava Pai e que fomentava a oração não no templo, mas no monte, nos lugares solitários e silenciosos. Sua “religiosidade” não estava vinculada ao templo nem aos rituais sagrados.
Frente ao projeto que chamava “Reinado de Deus”, Jesus foi questionando uma religião que desumanizava as pessoas. Ele mesmo foi relativizando os pilares da religião: o sábado, a “pureza” legal, o pecado, o Templo, o culto, os sacrifícios, as doutrinas... Pouco a pouco, foi colocando tudo em questão, infringindo suas normas e atacando a hipocrisia de um culto a Deus que desprezava as pessoas.
Para aqueles que veem em Jesus o novo Templo onde habita Deus, tudo é diferente. Quem deseja viver a fundo e encontrar-se com Deus (“os verdadeiros adoradores do Pai), não é preciso ir a um templo ou outro, frequentar uma religião ou outra. É necessário aproximar-se de Jesus, entrar em seu projeto, seguir seus passos, viver sob o impulso do seu Espírito.
Neste Novo Templo, que é Jesus, para adorar a Deus não bastam o incenso, as aclamações nem as liturgias solenes. Os verdadeiros adoradores são aqueles que vivem diante de Deus “em espírito e em verdade”. A verdadeira adoração consiste em viver com o “Espírito” de Jesus e na “Verdade” do Evangelho. Sem isto, o culto é “adoração vazia”.
Nós dizemos que a religião é um meio (mediação) para nos relacionar com Deus. Mas nem sempre caímos na conta que a religião com seus rituais (templos, ritos, o sagrado, os sacerdotes, a normativa religiosa...) ocupam tanto espaço e alcançam tanta importância na experiência dos indivíduos e da sociedade que Deus acaba ficando deslocado da vida e desfigurado em sua imagem de Pai/Mãe de misericórdia. O que acontece, com muita frequência, é que a religião, seus ritos, suas hierarquias e suas normas, em lugar de fazer-nos aproximar de Deus e fazer-nos pessoas melhores, na realidade fazem é complicar nossa relação com Deus e, sobretudo, dificultam nossas relações sociais, religiosas ou simplesmente humanas.
No Reino de Deus não se requer “templos” mas corpos vivos. Estes são os santuários de Deus, onde brilha Sua presença e Seu amor, onde as pessoas vivem dignamente. Jesus não veio para continuar a linha religiosa tradicional. Veio para propor uma humanidade restaurada a partir do princípio da centralidade da vida das pessoas que vivem com dignidade. Sobre esta base é possível sonhar e construir outra maneira de viver e outra maneira de ser.
Neste Novo Templo, que é a vida dos(as) seguidores(as) de Jesus, não se faz discriminação alguma, nem se fomenta a desigualdade, a submissão e o medo. Não há espaços diferentes para homens e mulheres. Em Cristo já “ não há varão e mulher”. Não há raças eleitas nem povos excluídos. Os únicos preferidos são os necessitados de amor e de vida.
Necessitamos, sim, de igrejas e templos para celebrar e fazer memória de Jesus como Senhor, mas Ele é nosso verdadeiro Templo. Os templos físicos não podem ser fronteiras que dividem o sagrado do profano, mas espaços onde vivemos a sacralidade de toda a vida.
Para meditar na oração
As portas do “novo Templo”, que é Jesus, estão abertas para todos; ninguém está excluído. Podem entrar nele os pecadores, os impuros, os excluídos, os marginalizados da religião...
O Deus que habita em Jesus é de todos e para todos.
Somos também o “novo templo”, morada do Espírito, presença que alarga nosso interior para que todos possam ali ter acesso.
- Quem são os “frequentadores” do seu “templo interior”?
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Entenda: Porque jejuar nas sextas-feiras da Quaresma?
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Durante a Quaresma – período de preparação para a festa da Páscoa – a Igreja recomenda que os fieis façam jejum e abstinência, principalmente às sextas-feiras. A prática é muito comum durante este tempo litúrgico, mas também no decorrer do ano. Mas porque jejuar nas sextas-feiras quaresmais?
“Para tornar mais verdadeira, autêntica e transparente a nossa vida diante de Deus”, explica o bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Armando Bucciol.
“A finalidade proposta é viver o jejum como renúncia de algo que nos dá prazer imediato e, porém, não é só o aspecto negativo da renúncia, mas impositivo. Eu insisto, o jejum é para tornar mais autentica, transparente e verdadeira conosco mesmo no relacionamento com os ouros e no final com Deus a nossa existência terrena”, explicou
O bispo ressalta ainda que sexta-feira na tradição da Igreja é o dia da morte do Senhor. Portanto, desde os primeiros séculos se tornou um dia litúrgico. Isto é, em que se recordava a morte do Senhor de uma maneira especial.
“O fato de ter um dia de Jejum é para viver juntos como Igreja Universal um gesto que manifeste a nossa busca de uma espiritualidade mais profunda, mais autêntica ligada ao sofrimento de Cristo”, destaca.
De acordo com o Código de Direito Canônico – leis que orientam a Igreja Católica – o jejum é a “forma de penitência que consiste na privação de alimentos”. Para tal prática, a orientação tradicional é que se faça apenas uma refeição completa durante o dia e, caso haja necessidade, pode-se tomar duas outras pequenas refeições, que não sejam iguais em quantidade à habitual.
Segundo dom Armando, a Igreja enriquecida por uma longa história documentada pela Bíblia, fala muitas vezes da necessidade de jejuar. Na Sagrada Escritura, o profeta Isaías insiste que não basta um jejum como obra exterior. É importante jejuar como purificação interior. "Nós como Igreja temos essa obra durante a Quaresma com o intuito da vivência mais profunda com nós mesmo e com Deus para que a nossa vida se torne mais pura, autêntica e fiel”.
Conforme as orientações da Igreja, o jejum e a abstinência são obrigatórios na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa e estão obrigados ao jejum os que tiverem completado 18 anos até os 59 completos. Os outros podem fazer, mas sem obrigação. Grávidas e doentes estão dispensados do jejum, bem como aqueles que desenvolvem árduo trabalho braçal ou intelectual no dia do jejum.
Sobre a abstinência, o Direito Canônico diz que “consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre”. Segundo o documento, a tradição da Igreja indica a abstenção de carne, pelo menos nas sextas-feiras da Quaresma. “Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo os mais requintados e dispendiosos [caros] ou da especial preferência de cada um”, orienta o documento.
Para dom Armando, o jejum quaresmal é um momento para entrar em si mesmos e ver na transparência do mistério de Deus a proposta cristã o que torna a vida mais bela, transparente.
“Quem ganha com o jejum não é Deus, somos nós. São as nossas vidas que se tornam mais verdadeiras em si mesmas. É claro a motivação não é de ordem só estética ou física, mas espiritual. Mas, Deus é aquele que, mais do que todos, procura o nosso bem e a Igreja, fiel a uma longa tradição de espiritualidade, convida seus filhos a fazer renúncias que não são tanto para honrar a Deus, é para tornar o nosso relacionamento com Ele mais puro, rico, belo, mais fiel ao projeto que Ele nos deixou”, finaliza o bispo. Fonte: http://cnbb.net.br
A CATEQUESE DO PAPA SOBRE A MISSA: As ofertas. (Ao vivo com Frei Petrônio neste dia 28. 20h 30min)
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CATEQUESE DO PAPA SOBRE A MISSA: é pouca a nossa oferta, mas Cristo tem necessidade deste pouco
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Na catequese da Audiência Geral desta quarta-feira (28/02/2018, o Papa Francisco falou sobre a "apresentação das oferendas": "O Senhor nos pede, na vida ordinária, boa vontade; nos pede coração aberto, nos pede desejo de ser melhores e para dar-se ele mesmo a nós na Eucaristia, nos pede estas ofertas simbólicas que depois se tornam o Corpo e o Sangue”.
Cidade do Vaticano
A Cruz foi o primeiro altar cristão, e “quando nós nos aproximamos do altar para celebrar a Missa, a nossa memória vai ao altar da Cruz, onde foi feito o primeiro sacrifício”.
Na Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco deu continuidade a sua série de catequeses sobre a Santa Missa, falando sobre a Liturgia Eucarística, em particular, a apresentação das oferendas.
Com a temperatura de -2°C, o tradicional encontro das quartas-feiras realizou-se na Sala Paulo VI. Como os 12 mil fiéis presentes superavam a capacidade da Sala Paulo VI de 7 mil pessoas, parte deles teve de ser deslocada até a Basílica de São Pedro, de onde acompanharam por um telão. Ao final do encontro, o Papa Francisco foi até eles saudá-los.
A Liturgia eucarística segue a Liturgia da Palavra, recordou o Santo Padre. "Nela, por meio dos santos sinais, a Igreja torna continuamente presente o Sacrifício da nova aliança sigilada por Jesus no altar da cruz", que "foi o primeiro altar cristão, o da Cruz, e quando nos aproximamos do altar para celebrar a Missa, a nossa memória vai ao altar da Cruz, onde foi feito o primeiro sacrifício”.
O Papa explicou que o sacerdote, na Missa, “representa Cristo, cumpre aquilo que o próprio Senhor fez e confiou aos discípulos na Última Ceia: tomou o pão e o cálice, deu graças, os deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomai e comei...bebei: este é o meu corpo... este é o cálice de meu sangue. Fazei isto em memória de mim”.
Obediente ao mandato de Jesus, a Igreja dispôs a Liturgia eucarística “em momentos que correspondem às palavras e aos gestos realizados por Ele, por Jesus, na véspera de sua Paixão. Assim – explicou o Papa – na preparação dos dons são levados ao altar o pão e o vinho, isto é, os elementos que Cristo tomou em suas mãos”.
“Na oração eucarística damos graças a Deus pela obra da redenção e as ofertas se tornam o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo. Seguem a fração do Pão e a Comunhão, mediante a qual revivemos a experiência dos Apóstolos que receberam os dons eucarísticos das mãos do próprio Cristo”.
O primeiro desses gestos de Jesus – observou Francisco - foi tomar o pão e o vinho, o que corresponde, na celebração da Eucaristia, à apresentação das ofertas:
“É bom que sejam os fiéis a apresentar ao sacerdote o pão e o vinho, porque eles significam a oferta espiritual da Igreja ali recolhida pela eucaristia. Não obstante hoje os fiéis não levem mais, como em um tempo, o próprio pão e vinho destinados à Liturgia, todavia o rito da apresentação destes dons conserva o seu valor e significado espiritual”.
“Nos sinais do pão e do vinho o povo fiel deposita a própria oferenda nas mãos do sacerdote, o qual a coloca sobre o altar ou banquete do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística”.
Desta forma, no “fruto da terra e do trabalho do homem” é oferecido o compromisso dos fiéis em fazerem de si mesmos, obedientes à palavra de Deus, um “sacrifício agradável a Deus, Pai todo poderoso”, “para o bem de toda a Santa igreja”.
Assim, “a vida dos fiéis, seus sofrimentos, a sua oração, o seu trabalho, são unidos àqueles de Cristo e a sua oferta total, e neste modo assumem um novo valor”:
“É pouca a nossa oferta, mas Cristo tem necessidade deste pouco. O Senhor nos pede pouco, e nos dá tanto. Nos pede pouco: nos pede, na vida ordinária, boa vontade; nos pede coração aberto, nos pede desejo de ser melhores e para dar-se ele mesmo a nós na Eucaristia, nos pede estas ofertas simbólicas que depois se tornam o corpo e o sangue”.
Uma imagem deste movimento oblativo de oração é representada pelo incenso que, consumido no fogo, libera uma fumaça perfumada que sobe: “Incensar as ofertas, como se faz nos dias de festa, incensar a cruz, o altar, o sacerdote e o povo sacerdotal manifesta visivelmente o vínculo ofertorial que une todas estas realidade ao sacrifício de Cristo”.
“E não esquecer: existe o altar que é Cristo, mas sempre em referência ao primeiro altar que é a Cruz, e sobre o altar que é Cristo levamos o pouco de nossos dons – o pão e o vinho – que depois se tornarão o muito – Jesus mesmo – que se dá a nós”.
Isto é expresso também na “oração sobre as ofertas”, quando “o sacerdote pede a Deus para aceitar os dons que a Igreja lhe oferece, invocando o fruto da mirável troca entre a nossa pobreza e a sua riqueza. No pão e no vinho apresentamos a ele a oferta de nossa vida, para que seja transformada pelo Espírito Santo no sacrifício de Cristo e torne com Ele uma única oferta espiritual agradável ao Pai. Enquanto se conclui a preparação dos dons, se dispõe à Oração Eucarística”.
Que a espiritualidade do dom de si, que este momento da Missa nos ensina, possa iluminar os nossos dias, as relações com os outros, as coisas que fazemos, os sofrimentos que encontramos, ajudando-nos a construir a cidade terrena à luz do Evangelho. Fonte: http://www.vaticannews.va
O NOVO LIVRO DO PAPA: 'Deus é jovem': um livro para todos
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"O livro é envolvente e fascinante; e abre uma série de pistas concretas para entender e atender o jovem de hoje". Em exclusiva ao Vatican News, Pe. Joãozinho, tradutor da versão em português para o Brasil.
Cidade do Vaticano
Um livro fundamental para entender a cabeça e o coração, as ideias e os sonhos, os perigos e os dramas da nova geração de adolescentes e jovens. Leitura obrigatória para formadores de opinião, educadores, pais, líderes de comunidade, sacerdotes, pregadores, todos os que sonham com um mundo melhor e estão dispostos a integrar essa ‘revolução da ternura’ convocada pelo eterno jovem: o Papa Francisco.
Lançamento mundial em 6 línguas
Mais de 20 países irão lançar simultaneamente o segundo livro do Papa Francisco. Após ‘O nome de Deus é misericórdia’ (2016), que ultrapassou a cifra de 200.000 exemplares vendidos só no Brasil, a Editora Planeta traduziu com exclusividade a edição em português para o Brasil e a confiou ao Pe. João Carlos Almeida, scj (Padre Joãozinho).
‘Deus é jovem’ será lançado no dia 20 de março
“ Será uma espécie de preparação para o Sínodo dos Bispos para os Jovens de outubro 2018 e a JMJ de janeiro 2019 no Panamá ”. Em declaração a Silvonei José, o sacerdote confessa sua alegria em poder traduzir a obra, considerada ‘histórica’. Fonte: http://www.vaticannews.va
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