1º DE MAIO:Francisco diz que respeito pelos trabalhadores deve marcar processo produtivo
- Detalhes
Cidade do Vaticano, 01 mai 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco defendeu a necessidade de uma reflexão sobre global sobre o “trabalho justo” e o respeito pela dignidade humana, a começar no “processo produtivo”.
“O trabalho justo é aquele que não só assegura uma remuneração com equidade mas também o que corresponde à vocação da pessoa e, por isso, é capaz de desenvolver as suas capacidades”, referiu, numa mensagem enviada à reunião plenária da Academia das Ciências Sociais. O organismo da Santa Sé, presidido por Margaret Archer, promove a sua sessão plenária de 2017 até esta terça-feira.
O Papa observa, na sua mensagem, que o trabalho transforma a pessoa e, por isso, tem uma dimensão moral. “O trabalho não é um mero fator da produção que, como tal, deva adequar-se às exigências do processo produtivo, para lhe aumentar a eficiência. Pelo contrário, é o processo produtivo que tem de ser organizado de forma a permitir o crescimento humano das pessoas, a harmonia dos tempos de vida familiar e laboral”, escreve.
Francisco propõe o alargamento da noção de “justiça” para lá do “momento distributivo da riqueza”, para que esta possa chegar ao momento da “produção”. “É preciso também perguntar se o processo produtivo se desenvolve ou não no respeito pela dignidade do trabalho humano, se respeita os direitos humanos fundamentais, se é compatível com a norma moral”, acrescenta.
O Papa recorda a Doutrina Social da Igreja e o ensinamento dos seus predecessores para apresentar a fraternidade como “princípio regulador da ordem económica”.
“É preciso remediar o erro da cultura contemporânea, que fez crer que uma sociedade democrática pode progredir mantendo separados o código da eficiência e o código da solidariedade” pediu. Francisco refere que é necessário procurar um “caminho de saída da sufocante alternativa” entre teses do neoliberalismo e do neoestatismo.
“É urgente intervir sobre as causas do mau funcionamento, sobretudo no campo financeiro, em vez de limitar-se a corrigir os seus efeitos”, realça, num texto enviado à Agência ECCLESIA. O Papa diz que as guerras, as mudanças climáticas e as desigualdades são as causas da “maior migração forçada” da história da humanidade, que atinge hoje “mais de 65 milhões de pessoas”.
CHEGANDO NA COMUNIDADE CAPIM.
- Detalhes
ARQUIDIOCESE DE ARACAJU: Bandidos entram em igreja e assaltam fieis durante Missa
- Detalhes
Ação teria ocorrido em Aracaju, vídeo está circulando nas redes sociais
A ousadia dos assaltantes está cada vez maior, desta vez nem durante a celebração da missa os fieis da Paróquia São Mateus, localizada no Bairro Aruana, na Zona de Expansão de Aracaju (SE), ficaram a salvos.
Em imagens do circuito interno de segurança da igreja, que circulam nas redes sociais, é possível assistir parte da ação de três homens que invadiram a igreja, na manhã deste domingo (30) e roubaram os pertences dos fieis.
Os três suspeitos se aproximando do templo e rendendo um homem que estava na porta. Em seguida, dois deles invadem a igreja, um com uma arma na mão, segundo testemunhas de fabricação caseira, anunciam o assalto e fazem o arrastão. Depois, fogem a pé por um matagal que fica ao lado da paróquia.
A ação durou menos de dois minutos. A dupla que entrou na Paróquia estava utilizando bonés e uma mochila. Eles levaram celulares e dinheiro e bolsas de dezenas de pessoas presentes na missa. A ação que durou menos de dois minutos.
Segundo o padre Benjamim Júnior, a ação começou às 8h48, quando a celebração da missa já se aproximava do final, com a oração do Pai-Nosso. “De repente avistei do altar duas pessoas, uma com faca e outra com um revólver, estilo caseiro. Eles gritaram que era um assalto e pegaram os bens do povo da igreja. Foi um grande susto e a gente só tem a agradecer a Deus por não ter tido nada mais grave”, conta o sacerdote.
Na hora do assalto havia crianças, adultos e idosos que ficaram muito assustados. “Muitas pessoas desmaiaram sem ter noção do que estava acontecendo. A gente não espera que um marginal invada a casa de Deus e coloque faca e arma nas pessoas. Quando o primeiro homem entrou gritando que era um assalto, achei que se tratava de uma pessoa com problemas mentais, mas depois veio o segundo homem com a sacola recolhendo os objetos e dinheiro”, lamenta um dos membros da pastoral do dízimo, José Santana Filho.
Segundo informações do padre, esta não foi a primeira vez que o local foi alvo da ação de criminosos. Há cerca de seis anos, quando estava na fase de construção, roubaram outro sacerdote e alguns fieis.
Devido ao assalto realizado na manhã deste domingo, a missa da tarde foi suspensa. Fonte: www.jaenoticia.com.br
Depressão no altar: quando padres precisam de ajuda.
- Detalhes
André BernardoDo Rio de Janeiro para a BBC Brasil
No último dia 16 de novembro, o padre Rosalino Santos, de 34 anos, publicou no Facebook uma foto de quando era garoto. O pároco da igreja de São Bartolomeu, em Corumbá (MS), parecia triste. Escreveu frases soltas na legenda, como "Dei o meu melhor" e "Me ilumine, Senhor". O que parecia ser um desabafo se tornou um bilhete de despedida. Dois dias depois, o corpo do sacerdote foi encontrado, enforcado, dentro de casa.
O suicídio do padre Rosalino não foi um caso isolado. Oito dias antes, o padre Ligivaldo dos Santos, da paróquia Senhor da Paz, em Salvador (BA), já tinha colocado ponto final em sua história. Aos 37 anos, atirou-se de um viaduto.
Doze dias depois, outro caso. Pela terceira vez em menos de 15 dias, um sacerdote encerrava a própria vida. Renildo Andrade Maia, de 31 anos, era pároco da igreja de Jesus Operário, em Contagem (MG).
"A vida religiosa não dá superpoderes aos padres. Pelo contrário. Eles são tão falíveis quanto qualquer um de nós", diz o psicólogo Ênio Pinto, autor do livro Os Padres em Psicoterapia (editora Ideias e Letras).
"Em muitos casos, a fé pode não ser forte o suficiente para superar momentos difíceis", afirma Pinto, que atua há 17 anos no Instituto Terapêutico Acolher, em São Paulo (SP), voltado ao atendimento psicoterápico de padres, freiras e leigos em serviço à Igreja. Desde a fundação, em 2000, o instituto estima ter atendido cerca de 3,7 mil pacientes, com média de permanência de seis meses a um ano.
Estresse ocupacional
O eventual comportamento suicida de sacerdotes intriga clérigos e terapeutas. Para especialistas consultados pela reportagem, há vários possíveis fatores: excesso de trabalho, falta de lazer, perda da motivação.
"O grau de exigência da Igreja é muito grande. Espera-se que o padre seja, no mínimo, modelo de virtude e santidade", afirma o psicólogo William Pereira, autor do livro Sofrimento Psíquico dos Presbíteros (editora Vozes).
Espera-se que o padre seja, no mínimo, modelo de virtude e santidade', diz psicólogo autor de livro sobre sofrimento de sacerdotes
"Qualquer deslize, por menor que seja, vira alvo de crítica e julgamento. Por medo, culpa ou vergonha, muitos preferem se matar a pedir ajuda", diz.
Pesquisa de 2008 da Isma Brasil, organização de pesquisa e tratamento do estresse, apontou que a vida sacerdotal é uma das profissões mais estressantes. Naquele ano, 448 entre 1,6 mil padres e freiras entrevistados (28%) se sentiam "emocionalmente exaustos". O percentual de clérigos nessa situação era superior ao de policiais (26%), executivos (20%) e motoristas de ônibus (15%).
A psicóloga Ana Maria Rossi, que coordenou o estudo, afirma que padres diocesanos, que trabalham em paróquias, estão mais propensos a sofrer de estresse do que monges e frades que vivem reclusos.
"Um dos fatores mais estressantes da vida religiosa é a falta de privacidade. Não interessa se estão tristes, cansados ou doentes, padres têm que estar à disposição dos fieis 24 horas por dia, sete dias por semana."
Problemas terrenos
Em 8 de janeiro de 2008, o padre José Chitumba ingressou na fazenda Santa Rosa, em Garanhuns (PE), uma das unidades do projeto Fazenda da Esperança, de recuperação de dependentes químicos em mais de 15 países. "Quando caí em depressão virei alcoólatra, pensei em suicídio, perdi o ânimo para rezar. Passei oito meses sem celebrar missa. Achei que aquela noite não teria fim", recorda Chitumba, de 62 anos, hoje pároco da Igreja de Santo Antônio, em Chiador (MG).
A vida sacerdotal é mais atribulada do que se costuma imaginar. Inclui celebração de batizados e casamentos, visita a doentes, sessões de confissão, aulas em universidades, presença em pastorais.
Dados de 2010 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ajudam a entender essa demanda: havia no Brasil naquele ano 22 mil padres para 123 milhões de católicos, uma média de um padre para cada 5,6 mil fiéis.
No Brasil há, em média, um padre para cada 5,5 mil fieis católicos; 'Sobra trabalho e falta tempo', diz diretor de casa de repouso para religiosos. "Sobra trabalho e falta tempo. Se não tomar cuidado, o sacerdote negligencia sua espiritualidade e trabalha no piloto automático", adverte o padre Adalto Chitolina, um dos diretores do centro Âncora, casa de repouso em Pinhais (PR) que atende padres e freiras com diagnóstico de estresse, ansiedade ou depressão.
"Ao longo de 2016, nossa taxa de ocupação foi de 100%. Em alguns meses, tivemos lista de espera", afirma.
O padre Edson Barbosa, da paróquia Nossa Senhora das Graças, em Andradina (SP), foi um dos religiosos atendidos no centro paranaense. Há dois anos, dormia pouco, comia mal, andava irritado. Mas o alarme soou quando começou a beber além da conta. Em julho de 2015, pediu dispensa de suas atividades paroquiais e passou três meses no centro Âncora, entre consultas médicas, palestras de nutrição e exercícios físicos.
"Não sei o que teria acontecido comigo se não tivesse dado essa parada. Demorei a perceber que não era super-herói", afirma. Sóbrio há um ano e nove meses, o padre, de 36 anos, trocou o álcool por caminhadas e trajetos diários de bicicleta.
Preocupação na cúpula
Reitor do seminário São José de Niterói, o padre Douglas Fontes diz estar atento à saúde mental dos colegas. Em pregações, costuma alertar os futuros sacerdotes para a necessidade de cuidarem mais de si mesmos.
"Jamais amaremos ao próximo se antes não amarmos a nós mesmos. E amar a si mesmo significa levar uma vida mais saudável. Tristes, cansados ou doentes não cumpriremos a missão que Deus nos confiou."
Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da comissão da CNBB que se ocupa da vida dos padres, diz que sacerdotes devem pedir ajuda ao bispo de sua diocese em caso de tensão psicológica ou esgotamento físicos. "Os padres não estão sozinhos. Fazemos parte de uma família. E nesta família cabe ao bispo desempenhar o papel de pai e, como tal, zelar pelas necessidades dos filhos", afirma.
Outros locais do mundo também registram casos de padres com problemas psicológicos.
Uma pesquisa da Universidade de Salamanca, na Espanha, ouviu 881 sacerdotes de três países (México, Costa Rica e Porto Rico) e identificou incidência alta de transtornos relacionados à atividade.
"Três em cada cinco experimentavam graus médios ou avançados de burnout, a síndrome do esgotamento profissional", registrou a autora da pesquisa, Helena de Mézerville, no livro O Desgaste na Vida Sacerdotal (editora Paulus).
Na Itália, o burnout é conhecido por alguns sacerdotes como a "síndrome do bom samaritano desiludido". Naturalmente, sacerdotes católicos não são os únicos sob risco.
"A natureza do trabalho é a mesma. Logo, estamos sujeitos aos mesmos riscos", avalia o rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista (CIP). O sheik Ahmad Mazloum, do Centro Islâmico de Foz do Iguaçu (PR), faz coro. "É preciso satisfazer, de maneira lícita e correta, as necessidades básicas do espírito, mente e corpo. Caso contrário, estaremos sempre em perigoso .
Fonte: http://www.bbc.com
(Com colaboração do correspondente do Olhar Jornalístico em São Paulo, Frei Jerry, O. Carm).
CACHOEIRA: A Casa dos Carmelitas.
- Detalhes
1º DE MAIO: AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL: MENSAGEM DA CNBB
- Detalhes
“Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho” (Jo 5,17)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunida, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida – SP, em sua 55ª Assembleia Geral Ordinária, se une aos trabalhadores e às trabalhadoras, da cidade e do campo, por ocasião do dia 1º de maio. Brota do nosso coração de pastores um grito de solidariedade em defesa de seus direitos, particularmente dos 13 milhões de desempregados.
O trabalho é fundamental para a dignidade da pessoa, constitui uma dimensão da existência humana sobre a terra. Pelo trabalho, a pessoa participa da obra da criação, contribui para a construção de uma sociedade justa, tornando-se, assim, semelhante a Deus que trabalha sempre. O trabalhador não é mercadoria, por isso, não pode ser coisificado. Ele é sujeito e tem direito à justa remuneração, que não se mede apenas pelo custo da força de trabalho, mas também pelo direito à qualidade de vida digna.
Ao longo da nossa história, as lutas dos trabalhadores e trabalhadoras pela conquista de direitos contribuíram para a construção de uma nação com ideais republicanos e democráticos. O dia do trabalhador e da trabalhadora é celebrado, neste ano de 2017, em meio a um ataque sistemático e ostensivo aos direitos conquistados, precarizando as condições de vida, enfraquecendo o Estado e absolutizando o Mercado. Diante disso, dizemos não ao “conceito economicista da sociedade, que procura o lucro egoísta, fora dos parâmetros da justiça social” (Papa Francisco, Audiência Geral, 1º. de maio de 2013).
Nessa lógica perversa do mercado, os Poderes Executivo e Legislativo reduzem o dever do Estado de mediar a relação entre capital e trabalho, e de garantir a proteção social. Exemplos disso são os Projetos de Lei 4302/98 (Lei das Terceirizações) e 6787/16 (Reforma Trabalhista), bem como a Proposta de Emenda à Constituição 287/16 (Reforma da Previdência). É inaceitável que decisões de tamanha incidência na vida das pessoas e que retiram direitos já conquistados, sejam aprovadas no Congresso Nacional, sem um amplo diálogo com a sociedade.
Irmãos e irmãs, trabalhadores e trabalhadoras, diante da precarização, flexibilização das leis do trabalho e demais perdas oriundas das “reformas”, nossa palavra é de esperança e de fé: nenhum trabalhador sem direitos! Juntamente com a Terra e o Teto, o Trabalho é um direito sagrado, pelo qual vale a pena lutar (Cf. Papa Francisco, Discurso aos Movimentos Populares, 9 de julho de 2015).
Encorajamos a organização democrática e mobilizações pacíficas, em defesa da dignidade e dos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras, com especial atenção aos mais pobres.
Por intercessão de São José Operário, invocamos a benção de Deus para cada trabalhador e trabalhadora e suas famílias.
Aparecida, 27 de abril de 2017.
Dom Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília Presidente da CNBB |
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ Arcebispo São Salvador da Bahia Vice-Presidente da CNBB |
Dom Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília Secretário-Geral da CNBB Fonte: CNBB |
GREVE GERAL: Arcebispo Carmelita de Aracaju, Dom João José Costa, conclama o povo a protestar.
- Detalhes
“Não se curvem ao querer de quem não tem coragem de ouvir o povo”.
Participando da 55ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida-SP, o Arcebispo de Aracaju, Dom João José Costa, acompanha com especial atenção o delicado momento político, social e econômico do Brasil. Em nota dirigida a toda Arquidiocese e aos membros da Cáritas Brasileira, organismo do qual é presidente, o prelado apela para que o povo não se deixe abater, conclamando no sentido de que “enfrentemos este momento com muita firmeza, serenidade e esperança”.
Veja a nota, na íntegra:
AOS IRMÃOS E IRMÃS DA ARQUIDIOCESE DE ARACAJU E DA CÁRITAS BRASILEIRA
Diante de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, participando da 55ª Assembleia Geral da CNBB, estou acompanhando com atenção o desenrolar dos acontecimentos em Brasília e em todo o país.
O momento político, social e econômico que o Brasil atravessa é muito delicado e carecedor do discernimento de todos nós. A corrupção deve ser combatida com o rigor que as leis estabelecem, seja ela praticada por quem quer que seja. Corruptos e corruptores vivem nas trevas, vivem sob a sombra do mal. A impunidade e a injustiça não devem mais ser toleradas. A violência deve ser contida. E a exploração do homem pelo homem não tem amparo no Evangelho de Jesus Cristo.
As mudanças nas leis trabalhistas e na previdência social, como estão sendo anunciadas e, no caso das primeiras, já sendo votadas no Congresso Nacional, ferem direitos consagrados na Constituição de 1988, que está sendo desconstruída de forma absurda, para atender aos interesses do grande capital, nacional e internacional, que suga o suor e o sangue das classes trabalhadoras, sob a alegação de que é preciso fazer ajustes fiscais. Que se façam os ajustes necessários, mas sem decepar direitos tão duramente conquistados e mantidos até agora.
Como membros do Corpo Místico de Cristo (1 Cor 12,12), fazendo uso da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, tão diligentemente constituída ao longo de mais de um século por inúmeros e abençoados Pontífices, nós devemos repudiar toda ação que prejudique o povo brasileiro.
Seguidores que nós somos do Verbo Encarnado, não temos o direito de nos calar, quando ameaças diversas pairam sobre a sociedade. Neste momento, calar equivale a mentir. E a verdade deve ser proclamada. Jesus veio para que todos tenham vida em plenitude (Jo 10,10). A plenitude da vida dos brasileiros não deve ser molestada por nenhum governo, por nenhum grupo político que esteja ou possa estar no poder.
Conclamamos a todos os irmãos e irmãs, para que, sob a inspiração do Santo Espírito, não se curvem ao querer de quem não tem coragem de ouvir o povo. Devemos perguntar aos nossos representantes no Congresso Nacional como eles estão fazendo uso dos votos que receberam. A favor do povo ou contra o povo?
Neste momento, cada irmão e cada irmã devem compreender o que fazer, para mostrar a sua indignação e seu descontentamento contra tudo que agride a vida, a liberdade, a segurança jurídica e a felicidade do povo brasileiro.
Dizer NÃO a tudo que contraria a plenitude da vida é um dever cristão. Exercitemos, pois, o nosso dever, para que os nossos direitos não sejam dilapidados. Que o povo não se deixe abater. Que o Brasil vença este momento tão difícil.
Dirigindo a nossa prece a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, nas comemorações dos 300 anos do encontro de sua imagem, pedimos a ela, nossa Mãe querida, que nos cubra de bênçãos, e, por intermédio de seu Filho Jesus Cristo, interceda ao Pai por nós, para que possamos vencer todas as dificuldades que atravessamos e enfrentemos este momento com muita firmeza, serenidade e esperança.
Aparecida (SP), 27 de abril de 2017.
Dom João José Costa
Arcebispo Metropolitano de Aracaju
Presidente da Cáritas Brasileira
GREVE GERAL: Mais de 40 líderes religiosos apoiam a Greve
- Detalhes
Líderes se manifestaram em missas, cultos e notas. Há representantes em todos os estados brasileiros.
Confira abaixo os líderes religiosos que declararam apoio à greve geral:
Dom Reginaldo Andrietta – Jales-SP
Dom Odelir José Magri – Chapecó-SC
Dom Antônio Carlos – Caicó-RN
Dom Farei Rubival – Grajaú-MA
Dom Fernando -Olinda-Recife
Dom Manoel João Francisco – Cornélio Procópio-PR
Dom Gilberto Pastana- Crato-CE
Dom Anuar Battisti – Maringá-PR
Dom Manoel Delson – Arqui. da Paraíba-PB
Dom Edmar – Paranavaí-PR
Dom Francisco Biasin – Barra do Piraí-Volta Redonda-RJ
Dom Paulo Mendes Peixoto – Uberaba-MG
Dom Adriano Ciocca Vasino – São Félix do Araguaia-MT
Dom José Eudes Campos do Nascimento – Leopoldina-MG
Dom José Maria, Bispo da Diocese de Abaetetuba – PA.
Dom António Carlos, de Caicó – RN
Dom Vital Corbellini – Bispo de Marabá – PA
Dom Carlos Alberto, Diocese de Juazeiro – BA
Dom Flávio Giovrnali de Santarém – PA
Dom Celso Antônio – Apucarana-PR
Dom Aloísio, da diocese de Teófilo Otoni – MG
Dom Walmor Oliveira de Azevedo-Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte-MG
Dom João Justino de Medeiros Silva-
Arcebispo Coadjutor eleito de Montes Claros, transferido de Bispo Auxiliar de Belo Horizonte-MG
Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães-Bispo Auxiliar de Belo Horizonte-MG
Dom Edson José Oriolo dos Santos-
Bispo Auxiliar de Belo Horizonte -MG
Dom Otacílio Ferreira de Lacerda-
Bispo Auxiliar de Belo Horizonte -MG
Mons. Geovane Luís da Silva- Bispo Auxiliar eleito de Belo Horizonte-MG
Mons. Vicente de Paula Ferreira -Bispo Auxiliar eleito de Belo Horizonte-MG
Dom Guilherme Porto – Bispo Diocesano de Sete Lagoas -MG
Dom José Aristeu Vieira – Bispo Diocesano de Luz – MG
Dom José Carlos de Souza Campos –
Bispo Diocesano de Divinópolis – MG
Dom Miguel Ângelo Freitas Ribeiro –
Bispo Diocesano de Oliveira – MG
Arcebispo Dom Luiz Mancilha Vilela- ES
Dom Mario Antonio da Silva, Bispo de Roraima – RR
Dom Sergio Castriani – Arcebispo de Manaus – AM
Dom Jaime Vieira Rocha – Arcebispo de Natal – RN
Dom Zanoni Demettino Castro – Arcebispo de Feira de Santana – BA
Dom Jacinto Brito – Arquidiocese de Teresina – PI
Dom Roque Paloschi, bispo de Porto Velho – RO
Dom Philip Dickmans – Bispo de Miracema – TO
Dom Egídio Bisol – Bispo de Afogados da Ingazeira – PE
Dom Paulo Francisco Machado – Bispo de Uberlândia – MG
A IGREJA CONTRA A REFORMA.
- Detalhes
ALAGOAS: Parte do teto de igreja desaba minutos antes da celebração de missa em Arapiraca
- Detalhes
Na tarde desta quarta-feira (26) parte do teto da Igreja Nossa Senhora do Bom Conselho, localizada no Centro de Arapiraca, desabou. O incidente ocorreu minutos antes do início da missa das 16 horas, que diariamente é assistida por dezenas de fiéis.
Por determinação superior a cerimônia foi cancelada. Há suspeitas que desabamento de parte da estrutura de PVC do teto do templo teria sido motivado por infiltrações, uma vez que várias telhas do prédio estão quebradas ou apresentam rachaduras. No momento do desabamento não havia fiéis no interior da igreja.
História
A Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho foi a primeira igreja de Arapiraca, construída em 1864 por Manoel André, fundador do município. Foi neste local que a cidade foi fundada.
No chão da igreja, também conhecida como Santuário do Santíssimo Sacramento, foram sepultados os primeiros habitantes de Arapiraca, até o ano de 1905. Lá também está sepultada dona Isabel da Rocha Pires, sogra de Manoel André, que faleceu em 1873. Fonte: http://minutoarapiraca.cadaminuto.com.br
Arquidiocese de Maceió convoca fiéis para greve geral
- Detalhes
Após a recomendação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Arquidiocese de Maceió também vai apoiar a greve geral dos trabalhadores que está marcada para essa sexta-feira (28), em todo Brasil. Nesta quarta-feira (26), os bispos estarão reunidos em assembleia geral, da qual Dom Antônio participa, em Aparecida e o assunto será discutido entre eles.
De acordo com a assessoria da comunicação da Arquidiocese de Maceió, durante a Missa da Misericórdia, realizada no último domingo (23), no bairro do Vergel, o arcebispo convocou os fiéis para que eles fossem ao protesto que terá a participação de movimentos e de algumas categorias que aderiram à paralisação.
“Ele pediu para que os fiéis fossem a manifestação para lutar por um país melhor e reivindicar os direitos”, disse a assessoria.
O secretário geral da Conferência, dom Leonardo Steiner, concedeu uma entrevista em Brasília e ressaltou que “é fundamental que se escute a população em suas manifestações coletivas. “Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados”.
A greve geral é contra as reformas da Previdência e trabalhistas. Em Alagoas, bancários, rodoviários, professores, estudantes, policiais civis, entre outras categorias já confirmaram a paralisação na sexta-feira que tem como ponto de concentração a praça da Centenário, no bairro do Farol e de lá, a caminhada segue até a Praça dos Martírios, no Centro. Fonte: http://www.cadaminuto.com.br
GREVE GERAL NO DIA 28: Arcebispo de Olinda e Recife.
- Detalhes
Arcebispo de Olinda e Recife convoca para greve geral contra as reformas.
"A classe trabalhadora não pode permitir que os direitos arduamente conquistados por intensa participação democrática sejam retirados".
Por meio de sua conta pessoal na rede social Facebook, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, convidou todas as pessoas a participarem da greve geral marcada para a próxima sexta-feira contra as reformas trabalhista e da Previdência e "erguerem a voz em seu nome, em nome das gerações futuras e dos milhões de desempregados". O vídeo foi postado por volta das 6h20 desta terça-feira na página que conta com 19.737 seguidores.
Iniciando sua fala com um trecho da Bíblia ("Eis que clama o salário dos trabalhadores que ceifam os vossos campos e seus gritos chegam aos ouvidos do Senhor, Tiago 5,4), o religioso convida os "homens e mulheres de boa vontade para a grande manifestação contra as reformas.
"Em nosso entendimento, as propostas de reforma, iniciativa do poder Executivo em trâmite no Congresso vão contra os direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988 e pela CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. A classe trabalhadora não pode permitir que os direitos arduamente conquistados por intensa participação democrática sejam retirados. Qualquer ameaça a esses direitos merece imediato repúdio. Não podeos concordar com propostas de reformas que atingem apenas os trabalhadores assalariados do Brasil, que pagam seus impostos, enquanto outras categorias privilegiadas com altos salários não serão afetadas com as reformas trabalhistas e da Previdência que são apresentadas". Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br
Pág. 295 de 665