Lançamento do CD- Levanta Elias.
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CD- LEVANTA ELIAS. (Com a participação especial do Frei Carlos Mesters, cantado- Confidências). Finalmente, e com a Graça do nosso Bom Deus, estou lançando no próximo sábado, 30, o esperado CD da Peregrinação do Ano Eliano Missionário Vol. I. Eu disse volume I! Logo, o II vem por aí. Será no Festival de Música Católica aqui da Comunidade do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. ( Vídeo convite.https://youtu.be/6ngQH4E527k) Das 13h:30min às 18h. Nos próximos dias divulgaremos os locais de venda.
5º DOMINGO DA PÁSCOA: Frei Petrônio.
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*CONFERÊNCIA DE MEDELLÍN: Diário de Dom Frei Vital, Carmelita. (1ª Parte)
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Anotações feitas por Frei Vital Wilderink, O. Carm
Medellín, 24/08 - 06/09/1968
Bogotá, 24 de agosto
São 18:15 horas. Da janela do meu quarto no convento dos carmelitas descalços, onde estou hospedado, vejo o avião da Avianca levantar vôo para levar Paulo VI de volta para Roma. Sua visita à Colômbia foi um acontecimento na história humana, na história do Povo de Deus em peregrinação. Um acontecimento cheio de significados, um acontecimento que me faz refletir.
Tento pôr em ordem as ideias e os sentimentos que esse acontecimento provoca. As manchetes dos jornais de hoje que relatam os eventos de ontem, servem de roteiros, pelo menos provisórios:
"Rechazo a la violencia hace Pablo VI"
"El cambio de estructuras es fundamental pero debeos”. Nossos discursos silêncio, que muitas vezes é que na gratuidade existe sempre algo de paradoxal. Incomoda e faz explodir as nossas categorias.
Quem perde de vista a precariedade dos nossos consensos e realizações dificilmente poderá aceitar o mistério da encarnação.
Lembro ter lido em algum livro, anos atrás, que Jesus anunciava a utopia do Reino de Deus. Mas este Reino não é uma utopia. Jesus afirmava que o Reino estava no meio de nós, como um grão de mostarda. E manifestava a presença desse Reino, não através de um plano social global, mas nos seus próprios gestos. Ele dava sinais que pediam, sem dúvida, atitudes e medidas concretas.
Há outros, tantos outros, que foram e são sinais desse Reino. Penso em Teresa de Lisieux cujo Centenário da morte acabamos de celebrar. Sua vida tornou-se cada vez mais sinal do Reino à medida que desapareceu como utopia. Penso em Teresa de Calcutá cuja vida foi uma parábola do Reino dos Céus. Penso no bispo Romero que à sua maneira foi sinal do Reino. Lembro-me com gratidão do acontecimento Medellín. Com seus placet e non placet foi outro tipo de sinal da presença do Reino. Nunca de outro cônego e de três coroinhas. A Epístola e o Evangelho foram lidos para o povo que não havia. Os bispos e outros membros da 2a Conferência Geral estavam chegando e conversando. Um grande coro instalou-se ao lado do presbitério e começou a cantar não sei se era para ensaiar ou para criar um clima mais devoto. Devo dizer que o coral era magnífico.
O Papa está ainda em visita a um bairro pobre da cidade. Não vai ser possível ele chegar na hora. Alguns de meus vizinhos têm um transistor para acompanhar as andanças do Santo Padre...
*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm- Eremita Carmelita- foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras, nas montanhas de Lídice, distrito do município de Rio Claro, no estado do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento foi na cidade de Itaguaí/RJ, no dia 12, na Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo.
FESTIVAL DE MÚSICA: Lançamento do CD- Levanta Elias.
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A jovem, Rachel Ferreira e os jovens do Carmelo Jovem, fazem um convite para o 1º Festival de Música Católica a ser realizado no próximo sábado, dia 30 de abril-2016, no Estacionamento da Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa (Próximo dos Arcos da Lapa e da Sala Cecília Meireles, centro do Rio de Janeiro). O evento tem início às 13h: 30min e ao final, na Santa Missa, às 18h, será lançado o CD- Levanta Elias, de Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 24 de abril-2016. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
São Jorge, Cavaleiro da Misericórdia.
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Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Todos sabemos que o amado povo do Rio de Janeiro tem uma bela devoção a São Jorge, o assim chamado “santo guerreiro”. Isso eu aprendi logo no primeiro ano que assumi a missão de servir a esta Igreja nesta cidade. Damos graças a Deus por esta devoção! Temos poucas informações sobre a vida de São Jorge. O carinho de seus devotos acrescentou elogios em sua vida, dando algumas características daquilo que o coração fala e admira, embora nem sempre corresponda a fatos históricos.
Temos na antiguidade vários santos mártires que foram soldados: São Sebastião, nosso padroeiro, Santo Expedito, celebrado no dia 19 de abril, e São Jorge, que comemoramos dia 23 de abril.
Trago aqui alguns poucos fatos que são de domínio público em livros e na internet: a vida de São Jorge se dá no século III, quando Diocleciano era imperador de Roma: havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge de Anicii. Filho de pais cristãos, converteu-se a Cristo ainda na infância, quando passou a temer a Deus e a crer em Jesus como seu único e suficiente salvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Tendo ingressado para o serviço militar, distinguiu-se por sua inteligência, coragem, capacidade organizativa, força física e porte nobre.
Foi promovido a capitão do exército romano devido à sua dedicação e habilidade. Tantas qualidades chamaram a atenção do próprio Imperador, que decidiu lhe conferir o título de Conde. Com a idade de 23 anos, passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções. Nessa mesma época, o Imperador Diocleciano traçou planos para exterminar os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião, declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.
São Jorge foi um grande defensor e testemunha da fé cristã. Com grande coragem e sua fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "o que é a verdade?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e n’Ele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade." Como Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé, torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o Imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos.
A fé deste servo de Deus era tamanha que muitas pessoas passaram a crer em Jesus e confessá-Lo como Senhor, por intermédio do testemunho e da pregação do jovem soldado romano. Conta-se que seu testemunho de fidelidade e amor a Deus arrebatou uma geração de incrédulos da época. Por fim, Diocleciano mandou degolar o jovem e fiel discípulo de Jesus, em 23 de abril de 303. Logo, a devoção a “São” Jorge tornou-se popular. Celebrações e petições a imagens que o representavam se espalharam pelo Oriente e, depois das Cruzadas, tiveram grande entrada no Ocidente.
O início de sua popularidade ocorreu no auge da perseguição aos cristãos pelo imperador romano Deocleciano – final do século III, quando o ousado guerreiro passou a defender com muita fé o cristianismo. A imagem de São Jorge é representada por um jovem vestido com uma armadura, sentado em um cavalo branco com uma lança atravessando o dragão, pois o santo é imortalizado no “conto” em que mata um dragão. No tema deste ano em nossa Arquidiocese para essa festa, “Cavaleiro da Misericórdia”, nós recordamos os vários dragões que hoje existem e que é necessário, como Igreja, a empunharmos a espada da Palavra de Deus para eliminar do meio de nossa sociedade.
São Jorge, que é santo da Igreja Católica, traz, porém, um apreço de inúmeras pessoas e grupos que o têm em grande consideração. São Jorge é patrono da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Aragão, Lituânia, da cidade de Moscou e de muitos outros locais e entidades. Quando recebi neste ano a visita do Patriarca de Moscou, Kiril, o presente que lhe dei foi justamente uma imagem de São Jorge, patrono de sua cidade. Muito venerado também em outros lugares, inclusive em todo o nosso Estado. Seu culto na Igreja, mesmo com poucos dados históricos, e mesmo com as dificuldades encontradas na comprovação das atas de seu sofrimento, remonta ao século V, e com as "cruzadas", através da "legenda dourada", o fizeram popular no Ocidente.
Os restos mortais de São Jorge foram transladados para Lida (ou Lod, antiga Dióspolis), que é uma cidade da região da atual Israel e foi onde teria residido sua mãe. Aí ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer um suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente. Dessa maneira foi propagada a sua devoção por meio do seu belo testemunho de seguidor de Jesus e homem que deu a sua própria vida por Aquele que é a Suprema Verdade.
Neste dia em que milhares de pessoas se deslocam até as igrejas, capelas e oratórios de São Jorge para manifestar seu carinho e a busca de ver nesse homem de Deus um grande exemplo de vida e um intercessor junto a Deus, contemplemos a todos com os olhos da fé e oremos para que todos busquem a vida nova em Cristo.
Ao olhar para São Jorge possamos, a exemplo dele, lutar contra o dragão do mal para sermos vencedores nesta batalha contra os questionamentos da nossa fé. Que com a mesma coragem professemos esta nossa fé neste tempo de tantas questões e problemas, e que, com o coração aberto, vivamos como irmãos e irmãs que em Cristo se amam.
No seu dia, com grande devoção, quero pedir pela paz em nossa amada cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e em nosso Estado. Que São Jorge nos ensine a dialogar permanentemente na defesa de nossa fé e na construção da paz. E que, pela intercessão de São Jorge, possam descer sobre as nossas vidas muitas bênçãos de Deus!
Fonte: Facebook
VAMOS CHAMAR JORGE? Frei Petrônio.
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O QUE É O NOVICIADO? Frei Petrônio.
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SANTO ELIAS EM DIAMANTINA: Convite.
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Assembleia da CNBB aprova documento “Cristão Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade. Sal da Terra e Luz do Mundo”
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O texto "Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade. Sal da terra e luz do mundo", tema central da 54ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi aprovado pelo episcopado brasileiro como documento da entidade. A informação é publicada por Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, 14-04-2016.
Em entrevista à imprensa, nesta quinta-feira, 15, o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, disse que o texto já vinha sendo preparado há dois anos e tem o objetivo de elucidar o importante papel dos leigos na Igreja.
“Todos nós somos na Igreja Católica batizados, alguns exercem determinados ministérios ordenados, mas a grande maioria dentro da Igreja não exerce, não assume ministérios ordenados ou não recebe ministérios ordenados, então é muito importante que nós como Conferência Nacional falássemos sobre esse tema, mais que o tema, a realidade dos leigos dentro da Igreja”, afirmou.
Ainda de acordo com o bispo, o documento ressalta a influência que os leigos têm nos serviços de evangelização da Igreja. “Esse verdadeiro ministério, digamos assim, dos leigos dentro da Igreja é muito importante e o documento tentou ressaltar isso, trazer a reflexão, a meditação e também dar algumas pistas para os leigos, como exemplo, como eles podem nos ajudar ainda mais como Igreja, especialmente nas pastorais sociais. O documento ressalta sobretudo a importância dos leigos na evangelização, nós normalmente ligamos a parte de evangelização ao bispo, ao padre, ao religioso, a religiosa, mais cada vez mais se tem acentuado a necessidade de uma Igreja missionária e evangelizadora, na qual os nossos leigos exercem uma função, um ministério muito importante”, disse.
O documento ainda será revisado e posteriormente publicado pelas Edições CNBB. “Eu creio que esse texto vai nos ajudar muito a mostrar aos leigos essa participação na vida da Igreja, na qual nós todos somos Igreja e, por isso, participamos, testemunhamos e queremos também agir como Igreja nos diversos meios, dentro da sociedade, concluiu.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
CARMELITAS. Música do CD- Levanta Elias.
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Carmelitas.
Letra e música
Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
Gm G7 Cm
Ká, ká, ká, Carmelitas, no Carmelo eu quero chegar.
Cm Gm Am(b5) D7 Gm G7
Com o cajado de Elias caminhando, e o Escapulário no meu peito a brilhar. (BIS)
Cm Gm Am(b5) D7 Gm G7 D7
1-Com Eliseu, eu vou pegar! O Manto de Elias para Evangelizar. (bis) Ká, ká, ká,
REFRÃO
Cm Gm Am(b5) D7 Gm G7 D7
2- Com João da Cruz, eu vou subir! O Monte Carmelo para o Cristo encontrar. (bis) Ká, ká, ká,
REFRÃO
Cm Gm Am(b5) D7 Gm G7 D7
3-Com Terezona, eu vou falar! Até entre as panelas Jesus Cristo lá está. (bis) Ká, ká, ká,
REFRÃO
Cm Gm Am(b5) D7 Gm G7 D7
4-Com Teresinha, eu vou amar! Viver o Evangelho, sem muito complicar. (bis) Ká, ká, ká,
REFRÃO
Cm Gm Am(b5) D7 Gm G7 D7
5- Com Tito Brandsma, vou escrever! E com Edith Stein, a morte vou vencer. (bis) Ká, ká, ká,
REFRÃO
ESCOLA DE PROFETAS: Frei Petrônio.
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O que o Papa não viu em Lesbos
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Foi uma visita histórica. O Papa Francisco, acompanhado pelo Patriarca Ortodoxo de Constantinopla e o Arcebispode Atenas, passou pela ilha grega de Lesbos para ver, pessoalmente, a situação em que se encontram os refugiados que chegam a esse lugar, e para denunciar a falta de responsabilidade e de solidariedade do mundo e da Europa das barreiras. De volta a Itália, o Papa dizia que o que viu em Lesbos era para chorar, ainda que os voluntários e ativistas que estão em Lesbos para ajudar os refugiados afirmem que a situação encontrada pelo Papa foi amenizada e maquiada. A reportagem é de Carlos Cala, publicada por Cadena SER, 17-04-2016. A tradução é do Cepat.
María Gracia Maqueda, trabalhadora social de Sevilla, que há uma semana está em Lesbos como voluntária, disse que “faltou ao Papa visitar alguns outros lugares onde poderia ter visto a realidade dos refugiados de outra forma, com toda a dureza na qual eles vivem aqui. Faltou irem a alguns lugares, conectar e falar com os voluntários, que nós poderíamos ter apresentado outra visão”.
De fato, uma companheira de María Gracia foi retida ontem, por três horas, em uma delegacia, após ter exibido um cartaz pedindo ao Papa uma condenação para o acordo de expulsão de solicitantes de asilo, firmado entre a União Europeia e a Turquia. Queriam falar pessoalmente com o Pontífice, mas não puderam. “O Governo grego tentou amenizar, esconder, toda uma realidade. O Papa viu o melhor”, destaca María Gracia.
Entre os lugares que Francisco deveria ter visitado está, por exemplo, o cemitério dos coletes, um depósito que se encontra no norte de Lesbos, com milhares de coletes salva-vidas utilizados pelos refugiados que cruzaram o Mediterrâneo. Existem de todos os tamanhos, inclusive de bebês. Outro lugar que não visitou é o cemitério de refugiados, onde estão as lápides sem nome daqueles que perderam a vida no trajeto, antes de alcançar sua Europa sonhada. “Eu acredito que se o Papa tivesse visto essa realidade, a teria buscado, algo teria mudado. Não teria falado de bom samaritano. Teria condenado um acordo vergonhoso e teria pedido, solicitado formalmente, um acordo humanitário, uma passagem segura” para os refugiados para Europa.
María Gracia Maqueda conta que a única solução para deter este drama é acabar com o problema na origem. Por isso, pede que se deixe de vender armas a Arábia Saudita ou a Síria. “Se pararmos essa guerra, se o Papa tivesse condenado o acordo com a Turquia e não tivesse só agradecido a Deus pelo bem que estamos fazendo como voluntários, talvez outro galo cantaria. Porque os refugiados continuarão vindo, se não pararmos isto”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
*SANTO ELIAS PEREGRINO EM SAPOPEMBA, SÃO PAULO: Preparação. ( De 22 – 27 de julho)
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Sugestão de programação da Ordem Terceira do Carmo daquela comunidade.
1- Estrutura para mais organização para alguns elementos de filmagem, divulgação, som, data show, fotografia.
2- Pegar a semana da jornada, colocar um tema a ser trabalhado para cada dia, que a imagem peregrine nas outras cinco comunidades da região.
3- Antes da imagem chegar fazer o tríduo de Santo Elias ( dia 19 ao dia 21)
4- Teatro de Santo Elias.
5- Visitação nas casas (ideia a ser melhorada).
6-Focar no nosso bairro Sapopemba, trabalhar a fé aqui no bairro.
7- Visitas coletivas e personalizadas, uma equipe para cada tipo de visita.
8-. Ver se todos vão colaborar para realizar as atividades, organizar transporte e afins.
9- Panfletagem em parada de ônibus e farol, anterior a chegada da imagem.
10- Preparação antes da chegada da imagem para a missão, instrução sobre a Espiritualidade Eliana (Douglas trará o material para formação).
11- Momento de espiritualidade Eliana (catequese) antes da missa, no tríduo de Santo Elias.
12- Missa de acolhida na Matriz, vir em procissão a Capela - encerramento na Capela.
Responsável pela peregrinação em Sapopemba/SP.
Frei Geraldo Bezerra, O. Carm, da Província Carmelitana Pernambucana.
Padre que dirigia alcoolizado é detido após matar homem no interior de SP
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Um padre foi detido na noite deste domingo (17) após atropelar e matar um homem em Monte Mor (SP). De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o sacerdote estava embriagado e não prestou socorro à vítima. Levado à delegacia, ele foi liberado após pagar R$ 5.000 de fiança.
O nome do religioso não foi informado. Ele tem 60 anos e alegou que retornava de uma celebração. Contou ainda que tomou um pouco de vinho durante a missa, antes do atropelamento, ocorrido na rodovia Jornalista Francisco Aguirre (SP-101).
A vítima, Alexsandro Rodrigues do Amaral, 39, atravessava a pista com um primo quando foi atingido. Testemunhas contaram que o padre estaria em alta velocidade, situação que será investigada por meio dos laudos a serem emitidos pela Polícia Técnica, que periciou o local.
Amaral trabalhava como ajudante de cozinha e socorristas tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu. O padre não parou para ajudar, tendo pedido ajuda depois em uma praça de pedágio. Com o carro bastante danificado, ele alegou ter acreditado que uma pedra havia sido jogada contra o veículo.
Apuração
A Polícia Civil investiga o caso e o religioso também pode ser punido internamente pela igreja, caso fique comprovada sua culpa. O exame do bafômetro apontou 0,36 ml de álcool por litro de sangue, quantidade que já é considerada crime de trânsito.
A vítima era de Campinas (SP), enquanto o padre é da capital paulista. Ele estava em Monte Mor para realizar celebrações em uma paróquia da cidade.
54ª Assembleia Geral: Presidente da CNBB conclama a todos para promoção da paz.
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Dom Sergio da Rocha presidiu missa de encerramento da 54ª Assembleia Geral da CNBB, que teve início no dia 6 de abril, em Aparecida (SP)
“Neste momento de crise que vivemos no país, conclamamos a todos, mais uma vez, para promover a paz, rejeitando qualquer forma de agressividade ou violência nas suas manifestações”, afirmou o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sergio da Rocha, durante homilia, na missa de encerramento da 54ª Assembleia Geral da entidade. A missa, na manhã desta sexta-feira, 15, reuniu os bispos de todo o Brasil, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP).
Partindo do objetivo geral das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2015-2019), dom Sergio fez sua reflexão da liturgia de hoje, que apresenta a conversão de São Paulo, destacando que “somos chamados a ser Igreja discípula, missionária, misericordiosa e profética”.
Igreja discípula
“Nós somos e queremos ser, cada vez mais, uma Igreja de discípulos que vivem do encontro com o ressuscitado e que se alimentam da sua palavra e da eucaristia”, afirmou dom Sergio. Para ele, “nos tornamos discípulos pela graça de Deus, porque a inciativa é sua”. Para trilhar o caminho do discipulado, há o chamado a permanecer em Cristo, “comendo da sua carne, bebendo do seu sangue, alimentando-nos do pão descido do céu, conforme o evangelho que ouvimos”, sublinhou.
Misericordiosa
“Os olhos de Saulo se abriram com a ajuda da Igreja, representada por Ananias. Uma Igreja mãe misericordiosa e acolhedora, casa de portas abertas capaz de acolher tantos caídos por terra como Saulo, incapazes de ver, de caminhar, necessitados de mãos estendidas, de coração aberto para levantar-se das quedas, para caminha na luz”, disse dom Sergio sobre a proposta da misericórdia. A manifestação desse elemento também acontece no compartilhamento da “luz da palavra, que oferece a graça de recuperar a vista quando o olhar da fé começa a se enfraquecer”. “Uma Igreja que é exemplo do bom samaritano se faz servidora dos que mais sofrem”, apontou.
Missionária
A Igreja missionária, “em saída”, de acordo com dom Sergio, compartilha “a experiência do encontro com Cristo, a alegria do evangelho, a alegria do amor na família”, destacou o arcebispo lembrando as exortações apostólicas do papa Francisco. “Por isso, como fez Ananias, possamos dizer a cada dia ‘aqui estou, Senhor’, como Paulo, possamos sair e ir ao encontro de todos”, desejou. O mandato missionário de Jesus, segundo o presidente da celebração, continua a ecoar na Igreja hoje. “É preciso sair ao encontro daqueles que no mundo de hoje vivem como Saulo, necessitados da luz da fé e do encontro com Cristo. Necessitamos sair ao encontro das ovelhas mais sofridas e errantes do rebanho de Cristo”, ressaltou.
Profética
O profetismo da Igreja se dá, de acordo com dom Sergio da Rocha, na atenção aos problemas sociais, “oferecendo a sua contribuição própria, à luz da fé em Cristo, os valores e critérios que brotam do Evangelho para orientar a vida política, econômica e cultural”. Nesse sentido, o presidente da CNBB destacou que os pronunciamentos da Conferência Episcopal não se inspiram em ideologias políticas, “mas na palavra de Deus e no magistério da Igreja”.
“Neste momento de crise que vivemos no pais, conclamamos a todos, mais uma vez, para promover a paz, rejeitando qualquer forma de agressividade ou violência nas suas manifestações”, convidou.
“O caminho a ser percorrido, é o caminho do diálogo que constrói, ao invés da polêmica ofensiva. É o caminho da escuta dos que não podem gritar, no lugar do grito que agride. É o caminho do debate respeitoso e não dos embates que transformam em inimigos os que pensam diferente. Com violência, não se constrói uma nova sociedade, nem se alcança justiça social. Ao contrário, a violência fere a dignidade das pessoas e destrói o nosso povo e a nossa casa comum”, apontou.
Ação de Graças
Em sua homilia, dom Sergio também expressou o sinal de ação de graças pela 54ª Assembleia Geral da CNBB, pela própria Conferência, pelos bispos, pela Igreja no Brasil, pelos estudos e pronunciamentos que aconteceram nos dez dias do encontro e pelo “valioso” documento aprovado sobre os Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade, “chamados a ser sal da terra e luz do mundo”. O presidente da CNBB também louvou a Deus pelo Jubileu Extraordinário da Misericórdia.
Dom Sergio encerrou bendizendo a Deus “pelo caminho percorrido até aqui”, mas considerou ter “longo caminho a percorrer para responder fielmente ao mandato missionário de Jesus Cristo”. “Alimentados pela sua palavra e pela eucaristia, na força do Espírito Santo, esperamos crescer com todos, especialmente com os cristãos leigos e leigas, cuja presença e missão queremos valorizar e promover sempre mais”, disse.
A missa foi concelebrada pelo arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente da CNBB, dom Murilo Krieger, e pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da entidade, dom Leonardo Ulrich Steiner.
Na procissão de entrada, estiveram os bispos do Conselho Permanente da CNBB, que envolve a Presidência da entidade, os presidentes das 12 Comissões Episcopais Pastorais e dos Regionais da Conferência.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
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