Um olhar sobre o Estado Islâmico.
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QUINTA-FEIRA, 16: Olhar crítico do dia.
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Bertold Brecht
Primeiro, levaram os negros.
Mas eu não me importei com isso, eu não era negro.
Em seguida, levaram alguns operários.
Mas não me importei com isso, eu também não era operário.
Depois, prenderam os miseráveis.
Mas não me importei com isso, porque eu não sou miserável.
Depois, levaram uns desempregados.
Mas como tenho meu emprego, também não me importei.
Agora estão me levando, mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo
*Para além de Morales, a Igreja de Wojtyla abençoou Pinochet
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Ah, se ainda estivesse por aqui João Paulo II, o papa magno século XX, hoje santo. A direita católica italiana reagiu com páginas de horror diante daquele crucifixo "blasfemo", Cristo pregado na foice e no martelo, que o presidente boliviano Evo Morales deu de presente ao pontífice argentino.
Pouco importa se, naquelas regiões, o símbolo comunista ainda significa luta pelo trabalho, pelo pão de cada dia e pela terra (coincidentemente, as mesmas exigências de Francisco) e não a morte atroz nos gulags. Não, o essencial é descartar a primeira foto de Bergoglio diante do presente nada mais do que kitsch, aquela com o rosto perplexo, e debruçar-se, ao contrário, sobre o sorriso papal da sequência seguinte, uma verdadeira ofensa a todos os cristãos mártires do comunismo...
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O ‘crucifixo comunista’ e a surpresa de Francisco
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Presente com a foice e martelo é suposta reprodução de escultura do jesuíta Luis Espinal
Após visitar o Equador, o papa Francisco aterrissou quarta-feira em La Paz, na Bolívia, dando continuidade a sua agenda de visitas pela América Latina. Ali se encontrou com o presidente Evo Morales, que exerceu o papel de anfitrião e protagonizou o momento que captou as atenções nas redes sociais: seu presente ao pontífice. O presidente ofereceu a Bergoglio uma escultura de uma foice e um martelo com um Cristo crucificado, que foi recebida com certo espanto pelo Bispo de Roma. O objeto provocou críticas entre os conservadores da Igreja e mais tarde o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, tentou acalmar a situação, assegurando que o Papa "não teve nenhuma reação especial negativa" ao presente.
Mas o gesto do presidente não foi uma provocação gratuita, pois tinha muito simbolismo: segundo explicou Morales ao pontífice, o presente é uma reprodução de uma obra supostamente realizada por Luis Lucho Espinal, um jesuíta espanhol torturado e assassinado pelos paramilitares bolivianos em 1980. O presente pegou todo mundo de surpresa e, nas redes sociais, as pessoas se perguntaram que tipo de presente era esse.
Nascido em 1932 em San Fructuoso de Bages, em Barcelona, Luis Espinal tornou-se sacerdote aos 30 anos. Em 1968, chegou à Bolívia como missionário da Ordem dos Jesuítas, à qual Bergoglio também pertence. Realizou trabalhos humanitários e se interessou pela política local, apoiando a democracia e as causas sociais. Por isso foi sequestrado, torturado e morto a tiros em 21 de março de 1980.
Além de seu trabalho eclesiástico, Luis Lucho Espinal foi um grande fã do cinema, deixando uma mais de dez documentários e roteiros. Em 2007, Evo Morales declarou que 21 de março seria o Dia Nacional do Cinema, em homenagem ao assassinato do jesuíta.
De fato, em sua viagem à Bolívia, o papa Francisco visitou o lugar onde foi encontrado o cadáver de Luis Espinal e pronunciou algumas palavras. O presidente também deu sua biografia de presente a Bergogli, além do texto Libro del Mar, uma roupa de padre com bordados e um quadro da Virgen del Socavón, padroeira dos mineiros, feito com quinoa.
O Papa, por sua vez, ofereceu a Morales algo “mais simples”: uma reprodução em mosaico da obra Salus Populi Romani, que se encontra na Basílica de Santa Maria Maior; e a encíclica sobre ecologia Laudato si, Alabado seas.
Fonte: http://brasil.elpais.com
*Coronelismo, antena e voto: a apropriação política das emissoras de rádio e TV
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Por Carlos Gustavo Yoda*
No Nordeste brasileiro, “coronel” também é sinônimo de grandes proprietários de terra, “os coroné”, quem manda, aquele que dita as regras. Daí o termo “coronelismo”, cunhado, em 1948, no clássico da ciência política moderna Coronelismo, Enxada e Voto, do jurista Victor Nunes Leal, para dar nome ao sistema político que sustentou a República Velha (1889-1930). Entre as interpretações de documentos, legislações e dados estatísticos, o livro explica como o mandonismo local se misturava aos altos escalões das estruturas de poder.
Mais de 60 anos se passaram desde a publicação de Victor Nunes Leal. E o coronelismo de outrora ganhou novos contornos, entre eles, o chamado coronelismo eletrônico. Em período eleitoral, nada mais importante do que revisitar essa história e analisar como o controle de emissoras de rádio e televisão por políticos segue influenciando os rumos da política brasileira...
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Globo erra ao não defender Jô Soares de ataques por Dilma
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Jô Soares no programa exibido na madrugada de quarta para quinta-feira, em que lamentou ameaças
Por CARLOS AMORIM
Corre solta nas redes sociais a notícia de ameaças à vida de Jô Soares, depois que ele entrevistou a presidente Dilma Rousseff na biblioteca do Palácio da Alvorada, em Brasília. O encontro foi gravado e exibido pela TV Globo depois da meia-noite do dia 12 para 13. Foi um Programa do Jô especial, com mais de uma hora de duração, em horário em que a audiência popular é baixíssima. Teve chamadas no Jornal Nacional e em todos os intervalos da programação.
Os ataques começaram pela Internet, já na noite em que a entrevista foi levada ao ar. Em seguida, um grupo de xenófobos _ainda não identificado_ fez uma enorme pichação na rua de Higienópolis (região central de São Paulo) em que vive o humorista. "Jô Soares, morra", escreveram no asfalto.
Xenofobia é igual a racismo e intolerância. E é crime previsto pelo Código Penal. Quem viu a entrevista, como o locutor que vos fala, por obrigação profissional, porque foi chatíssima, sabe que não tinha nada demais. Dilma se comunica mal e suas frases são recheadas de números vazios de significado para o grande público. Nunca brilhou como Fernando Henrique ou Lula, os grandes comunicadores do período democrático.
No entanto, Jô Soares tratou a presidente com educação e respeito, como cabe a tal gênero de entrevista. Não a interrompeu sem motivo. Não fez muita graça, negando um pouco a sua condição de humorista. Mas _pecado capital na opinião dos radicais_ deu a ela um espaço privilegiado de exposição pública, em um momento em que o governo é acuado pela crise econômica e pelas denúncias de corrupção.
O próprio Jô se defendeu, na madrugada da última quarta-feira (25), utilizando o espaço de seu próprio programa: "[A pichação] assustou as crianças do bairro".
O jornalismo da TV Globo reagiu timidamente _se é que reagiu; eu mesmo não vi nada. Algum gênio da lâmpada deve ter imaginado que defender o humorista seria defender a própria Dilma. Engano lamentável. Tratava-se da liberdade de informação. Consequência direta da crise, infelizmente, temos um país dividido. Com radicalismos cada vez mais frequentes em ambos os campos da disputa política.
Quem perde com isso? Nós, os bons, os ingênuos, aqueles que pagam impostos em dia, o público carente de informações despolitizadas (e claras) para entender o drama do país. E quem ganha com isso? Os radicais de todas as cores. Essa gente que quer ver o circo pegar fogo. Fonte: http://noticiasdatv.uol.com.br
CARLOS AMORIM é jornalista. Trabalhou na Globo, SBT, Manchete, SBT e Record. Ocupou cargos de chefia em quase todos os telejornais da Globo. Foi diretor-geral do Fantástico. Implantou o Domingo Espetacular (Record) e escreveu, produziu e dirigiu 56 teledocumentários. Ganhou o prêmio Jabuti, em 1994, pelo livro-reportagem Comando Vermelho - A História Secreta do Crime Organizado e, em 2011, pelo livro Assalto ao Poder. É autor de CV_PCC - A Irmandade do Crime. Criou a série 9 mm: São Paulo, da Fox. Site: www.carlosamorim.com
O MENESTREL DAS ALAGOAS: Um olhar.
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O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista, fala sobre o Menestrel das Alagoas, Teotônio Vilela. Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL. 25 de junho-2015.
DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.
OLHAR HISTÓRICO: O Brasil, nos fins dos anos 70 e início da década de 80, apresentava sinais de cansaço do regime militar, que vigorava no país desde 1964.
Em 1979, o presidente Figueiredo assinava a Lei da Anistia, que permitiu o retorno ao país de exilados, como Leonel Brizola e Miguel Arraes. No ano seguinte, eram restabelecidas as eleições diretas para governadores de Estado.
Nesse cenário, um ex-defensor do regime militar começava a despontar como um defensor da liberdade. Teotônio Vilela foi eleito senador pela Arena, partido dos militares, mas a repressão e a truculência do regime desagradaram o usineiro de Alagoas, que mudou-se para o partido de oposição.
No MDB, assumiu a defesa incessante dos perseguidos políticos, visitando prisões, enfrentando forças repressoras e fazendo pregações cívicas por todo o Brasil. Começou a ser chamado de Menestrel das Alagoas, o que lhe rendeu uma homenagem até de Milton Nascimento e Fernando Brant. Fonte: http://www2.camara.leg.br
Vem aí a frente de esquerda
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"Enquanto Dilma Rousseff exaltava as virtudes da mandioca, na noite de terça-feira, um grupo encabeçado por dois ministros do governo Lula começou a articular o lançamento de uma frente de esquerda. O objetivo é contestar a aliança com o PMDB e torpedear o ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy", informa Bernardo Mello Franco, jornalista, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 25-06-2015.
Segundo ele, "a ofensiva foi traçada em jantar no apartamento do senador Randolfe Rodrigues, do PSOL. Estavam lá os ex-ministros Tarso Genro (PT) e Roberto Amaral (PSB), o senador Lindbergh Farias (PT) e os deputados Alessandro Molon (PT) e Glauber Braga (PSB), além de dissidentes da Rede, a futura sigla de Marina Silva. A frente sustenta que o ajuste deu errado e que é preciso empurrar o governo para a esquerda. Seus integrantes farão um manifesto contra a política econômica e buscarão o apoio de movimentos sociais. No sábado, eles se reunirão em São Paulo com João Pedro Stédile, do MST, Guilherme Boulos, do MTST, e dirigentes de centrais sindicais, como a CUT". Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
UM OLHAR SOBRE O MENESTREL DAS ALAGOAS.
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OLHAR DO DIA: Uma visita ao Memorial Teotônio Vilela, em Maceió- AL, obra de Oscar Niemayer em homenagem ao Menestrel das Alagoas, como ficou conhecido nacionalmente, devido a sua luta pela liberdade política e a redemocratização do Brasil. Nas próximas horas, veja um vídeo aqui no olhar.
VÍDEO DA SEMANA: Denúncia do Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista.
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Repercussão do vídeo
Deputado Jairzinho Lira/ AL
“Bem tendencioso esse seu vídeo. Sr Frei, honre ao Deus que vc serve, não faça comentários tendenciosos para favorecer a quem te recompensa, e não se enverede por esse lado, sabemos de sua posição política”!
De um internauta do Rio de Janeiro (Comentário postado no youtube)
“Deputado Jairzinho Lira, deixa o padre falar, não seja egoísta. Você Deputado Jairzinho, até que se prove ao contrário é suspeito, aliás, todos os políticos nesse país. Primeiro vocês vem para servirem o partido depois a si mesmos, vai falar o quê, defender o quê? Integridade, um país, estado sério? Ora, ora, e aproveitando o ensejo o que o senhor tem feito na causa dos animais, as verbas que são desviadas pelos prefeitos, uma vergonha nesse país, a causa está em ascensão e ore a Deus para lá na frente não te arrolarmos, também. Vamos marcá-lo em cima a partir dessa data, qualquer coisa que acontecer com o padre tu é suspeito”.
Elialdo Ferreira Alves, Lagoa da Canoa-AL (Comunidade Capim)
“Esse vídeo que o nosso irmão e amigo Frei Petrônio de Miranda publicou denunciando a violência em nossa Cidade, e no Estado, revoltou um Dep. Brincadeira né, dizer que o vídeo é tendencioso, a verdade dói pra quem não faz nada para diminuir esses índices”.
Plínio de Miranda, Lagoa da Canoa-AL (Comunidade Capim)
“É lamentável um Deputado Estadual representante do povo, eleito pelo povo de Alagoas, falar que esse vídeo é tendencioso. O senhor está cego Deputado que não está vendo a violência que está em todo nosso Estado e em nossa cidade de Lagoa da Canoa, cidade essa que o senhor foi Prefeito duas vezes e agora é Deputado. Este vídeo é tendencioso deputado? Ou o senhor não quer enxerga a verdade?
*Trabalhador rural sofre atentado no Maranhão
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O camponês Francisco de Souza dos Santos, conhecido como Chiquinho, foi baleado com cinco tiros nesta tarde desta terça-feira (16). Chiquinho residia no Povoado Canafístula, Território de Campestre, município de Timbiras, Maranhão. Em decorrência dos tiros, Francisco quebrou o braço e teve várias escoriações pelo corpo. Ele foi transferido para hospital da região. A reportagem foi publicada no portal da Comissão Pastoral da Terra - CPT, 16-06-2015.
Francisco já vinha sofrendo ameaças de morte. 45 minutos antes do atentado, o advogado da CPT Maranhão, Diogo Cabral, havia recebido pedido para que o trabalhador fosse incluído no Programa de Proteção a Defensores dos Direitos Humanos...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/543676-trabalhador-rural-sofre-atentado-no-maranhao
ESTADO DE ALAGOAS: Denúncia do Frei Petrônio.
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O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista, residente no Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro- Filho de Lagoa da Canoa-AL- denuncia a violência em sua cidade natal e no Estado de Alagoas. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 04 de junho-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
*Conservadores dos EUA posicionam-se contra o ''papa verde''
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"O papa deveria se preocupar com os seus negócios." Ainda não tinham sido publicadas as antecipações da nova encíclica de Francisco sobre o clima, quando o senador de Oklahoma, James Inhofe, tinha lhe oferecido esse conselho, que enquadra bem a dureza do confronto em curso entre os conservadores estadunidenses e o pontífice. Uma divergência que também toca outros temas, da reprodução à luta contra a pobreza, mas está destinada a surgir de forma aberta quando a Laudato si' for publicada. A reportagem é de Paolo Mastrolilli, publicada no jornal La Stampa, 17-06-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Inhofe vem de um Estado produtor de petróleo. Ele recebeu na sua carreira ao menos dois milhões de dólares em financiamentos eleitorais da indústria da extração e é conhecido como o negacionista mais determinado do aquecimento global...
*Leia na íntegra aqui:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/543648-conservadores-dos-eua-posicionam-se-contra-o-papa-verde
Esboço de encíclica papal faz apelo por ação sobre mudanças climáticas
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"Laudato Si” (seja louvado), Sobre os Cuidados da Casa Comum".
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O mundo pode ver a destruição de ecossistemas inteiros neste século se não for adotada uma ação urgente sobre as mudanças climáticas, diz o papa Francisco em um texto prévio de sua esperada encíclica sobre o meio ambiente.
Na versão italiana do documento de 192 páginas, publicada na segunda-feira pelo semanário L'Espresso, o papa novamente apoia cientistas que dizem que o aquecimento global é principalmente provocado pelo homem e os países desenvolvidos têm uma responsabilidade especial em conter uma tendência que vai prejudicar os mais pobres.
Essa posição foi contestada pelos conservadores, particularmente nos Estados Unidos, que têm feito fortes críticas ao primeiro pontífice da América Latina por tratar de questões científicas.
O Vaticano condenou o vazamento do documento, mas não negou sua autenticidade. Um porta-voz disse que ainda não era a versão final, a qual permaneceria sob embargo até seu lançamento, agendado para quinta-feira. Ainda assim, os principais jornais da Itália publicaram páginas com trechos em suas edições desta terça-feira.
"Se a tendência atual continuar, este século pode ver mudanças climáticas nunca vistas e uma destruição sem precedentes dos ecossistemas, com consequências graves para todos nós", escreveu Francisco, de acordo com a versão obtida pela imprensa.
Ao tornar a proteção ambiental um imperativo moral, a intervenção do papa poderia estimular os 1,2 bilhão de católicos no mundo a pressionarem as autoridades em questões do meio ambiente. O papa disse querer que o documento, chamado "Laudato Si” (seja louvado), Sobre os Cuidados da Casa Comum", seja parte do debate este ano em uma grande cúpula da ONU sobre mudança climática em Paris.
Fonte: http://br.reuters.com
OLHAR DA SEMANA: A Globo e a Fifa...
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Política: Outro olhar sobre o Brasil
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