Francisco instituiu o “Dia Mundial dos Pobres”
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No âmbito da Carta Apostólica ‘Misericordia et misera’, apresentada nesta segunda-feira dia 21 de novembro no Vaticano, o Papa Francisco decidiu instituir o “Dia Mundial dos Pobres” a ser celebrado no penúltimo domingo do ano litúrgico.
Este dia recolhe a sua inspiração no Ano Santo da Misericórdia, que teve o seu encerramento oficial no passado domingo dia 20 de novembro e, em particular, no ‘Jubileu das Pessoas Socialmente Excluídas’, que se realizou no Vaticano no dia 13 de novembro.
“Intuí que, como mais um sinal concreto deste Ano Santo extraordinário, deve-se celebrar em toda a Igreja, na ocasião do XXXIII Domingo do Tempo Comum, o Dia Mundial dos Pobres” – é o que escreve Francisco na sua Carta Apostólica ‘Misericordia et misera’, que marca o final do Jubileu da Misericórdia.
O Santo Padre afirma ainda que este ‘Dia Mundial dos Pobres’ é uma “digna preparação para bem viver a Solenidade de Cristo Rei do Universo”, que encerra o ano litúrgico. Uma forma para promover a identificação da Igreja com os “mais pequenos e os pobres”.
Francisco observa que “não poderá haver justiça nem paz social” enquanto “Lázaro” jaz “à porta da nossa casa”.
Desta forma, segundo o Papa, o “Dia Mundial dos Pobres” é para ajudar as comunidades e cada batizado a “refletir como a pobreza está no âmago do Evangelho”.
“Não podemos esquecer-nos dos pobres: trata-se de um convite hoje mais atual do que nunca, que se impõe pela sua evidência evangélica” – declara o Santo Padre na sua Carta Apostólica.
Ir ao encontro dos que padecem de fome e de sede para “renovar o rosto da Igreja” – afirma Francisco apelando para que a Igreja seja “testemunha da misericórdia” dando respostas concretas em campos como as migrações, as doenças, as prisões, o analfabetismo e a ignorância religiosa.
O Papa recorda ainda os desempregados, os sem-abrigo, os sem-terra, as crianças exploradas e todas as situações que exigem uma “cultura de misericórdia” que combata a indiferença e a desconfiança entre seres humanos.
Na sua Carta Apostólica Francisco convoca os cristãos para uma “revolução cultural” dos pequenos gestos “a partir da simplicidade” e afirma que estamos a viver “o tempo da misericórdia”. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
*Papa: Deus conceda aos sacerdotes a coragem da pobreza cristã
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As pessoas não perdoam um sacerdote apegado ao dinheiro, que o Senhor nos dê a graça da pobreza cristã: foi o que disse o Papa durante a Missa na Casa Santa Marta nesta sexta-feira, (18/11). *Leia na íntegra. Clique aqui:
OLHAR DA SEMANA: Frades Carmelitas no Rio.
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Frades Carmelitas no Convento do Carmo da Lapa e Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro. Freis; Justino, da Província Carmelitana Pernambucana, Sílvio Ferrari, Donizetti Barbosa, Adailson, Valter, João Carlos, Evaldo e Petrônio. Daqui a pouco, veja vídeos.
1º DOMINGO DO ADVENTO: Vamos preparar um Natal Cristão
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Dom José Gislon, OFMCap
Bispo de Erexim
Estimados Diocesanos! Neste domingo, iniciamos o tempo de Advento, em preparação à celebração da solenidade do nascimento do Senhor Jesus, o Natal. Por isso, tomo a liberdade de fazer um convite a todos, pais, mães, avós, jovens e crianças, para prepararmos a nossa casa interior, o coração, o ambiente da casa que habitamos, o ambiente de trabalho e a nossa comunidade para esta belíssima festa cristã.
A chave para compreendermos o Natal que vamos celebrar está em nós e no modo como vamos nos preparar neste tempo de espera e esperança. O primeiro passo é preparar o ambiente onde vivemos e celebramos a nossa vida de fé com símbolos cristãos, que nos fazem recordar o Natal. Tenho a impressão, que em muitas famílias cristãs, a secularização esvaziou o espaço familiar da mística e do mistério do Natal. No lugar dos símbolos que nos falam da ternura e do amor de Deus, manifestados no amor do casal, na vida familiar, através da vinda e da vida de uma criança, nos contentamos em ter presente o símbolo do papai Noel, que expressa um forte apelo comercial e consumista, relegando ao anonimato o presente maior que a humanidade já recebeu, e nos motiva celebrarmos a cada ano, a festa do Natal, do nascimento de Jesus o Filho de Deus.
Queridos pais, tenham no lar de vocês um símbolo cristão do Natal. Não importa qual a condição social da sua família, tenham em mente que Jesus o Filho do Deus Altíssimo, Senhor e Rei do Universo, nasceu numa gruta em Belém. Naquele local simples e precário, faltavam tantas coisas, mas não o amor que acolheu e cuidou da vida.
Advento é preparação para um encontro, aquele entre Deus e o ser humano na pessoa histórica de Jesus, aquele entre Deus e a humanidade por meio da pessoa de Jesus Cristo; aquele definitivo, no final dos tempos, com Cristo glorioso no seu retorno.
A nossa vida é tão cheia de preocupações e ocupações, que não temos tempo para vermos ou apreciarmos os sinais de esperança que Deus semeia no mundo. Para vê-los, precisamos de uma luz potente, que ilumina tudo, temos necessidade de encontrar a luz de Deus que é Jesus. Os encontros de preparação ao Natal das Dioceses do nosso Estado e a Campanha da Evangelização nos ajudam a descobrir esta luz. Fonte: http://www.cnbb.org.br
CAMINHONEIROS: Você é um lixo?
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Dia de Gravação: Praia do Flamengo/RJ.
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DIA DE GRAVAÇÃO: Com o confrade, Frei Donizetti Barbosa, do Carmo de Mogi das Cruzes/SP, gravando na Praia do Flamengo/RJ, para o Olhar Jornalístico.
Conselhos do Papa Francisco para ir à Missa com crianças
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Choros ou gritos das crianças podem atrapalhar, mas a comunidade deve incentivar a participação de toda família.
“Chata!” Respondi à minha avó quando me perguntou sobre o que eu havia achado da Missa. Na época, eu tinha uns seis anos. E olha que cresci em uma família católica, frequentando Missas e catequeses! Recordo que ir à Missa, muitas vezes, representava uma soneca durante a homilia, pipocas doces e coloridas ou sorvete no fim. Confesso que minha participação não era exemplar, porém, creio que essa liberdade na participação foi ajudando a semear a fé em meu coração e em minha mente.
Conforme concluiu o Concílio Vaticano II, a Eucaristia é a fonte e ápice da vida cristã. Conscientes da suma importância desse sacramento, muitos pais ficam preocupados se seus filhos estão participando da Missa de maneira adequada ou ainda se não estão atrapalhando as pessoas ao redor. Afinal, olhares de recriminação são rapidamente percebidos. Paciência e coragem! Vejam cinco conselhos do Papa Francisco para continuarmos indo à Missa com nossas crianças:
1-O que fazer quando a criança chora?
“O choro da criança é a voz de Deus, é a melhor oração”, afirma o Papa Francisco. Disse que, quando alguém fica incomodado ao ver uma criança chorando na igreja e pede para retirá-la, está apagando a voz de Deus. “As crianças choram, fazem barulho em todos os lugares. Mas nunca podemos expulsar as crianças que choram na igreja”, completa. Afinal, o pedido de Jesus é claro: “Deixem as crianças virem a mim”
2-O que fazer quando a criança sentir fome?
“Amamente-os, não se preocupem”, ensina. Muitas mães ficam constrangidas diante da necessidade de alimentar seus filhos. “Vocês mães dão leite às suas crianças e, mesmo agora, se eles chorarem por estarem com fome, amamente-os, não se preocupem”, disse o Papa em uma celebração na Capela Sistina. Nesses momentos, rezem por tantas mães pobres do mundo que não conseguem alimentar sua família.
3-Como ensinar as crianças?
O Santo Padre recorda que tudo depende da atitude que temos para com as crianças. Francisco questiona se o que se ensina às crianças com as palavras é vivido por quem transmite a fé. “Com as palavras não serve… Hoje, as palavras não servem! Neste mundo da imagem, todos estes têm telefone e as palavras não servem… Exemplo! Exemplo!”, exorta o Papa.
4-Como deve ser a oração das crianças?
“Rezem ao Senhor, rezem à Nossa Senhora, para que ajudem vocês neste caminho da verdade e do amor. ‘Vocês entenderam? Vocês vieram aqui para ver Jesus, de acordo? Ou deixamos Jesus de lado?’ (As crianças respondem: ‘não!’). Agora, Jesus vem ao altar. E todos nós O veremos! Neste momento, devemos pedir a Ele que nos ensine a caminhar na verdade e no amor”, ensina Francisco.
5-Coração das crianças: lugar de oração
O Papa destaca ainda gestos muito delicados, como quando as mães ensinam os filhos pequenos a mandarem um beijo a Jesus ou a Nossa Senhora. Falo disso em meu livro ‘Papa Francisco às Famílias, os segredos para a conquista de um lar feliz’: “Quanta ternura há nisso! Naquele momento, o coração das crianças se transforma em lugar de oração. E é um dom do Espírito Santo. Não nos esqueçamos nunca de pedir este dom para cada um de nós, porque o Espírito de Deus tem aquele seu modo especial de dizer, nos nossos corações, ‘Abá’ – ‘Pai’. Ele nos ensina a dizermos “Pai” propriamente como o dizia Jesus, um modo que nunca poderemos encontrar sozinhos.”
Uma graça oferecida a todos
Não entendendo direito o significado do que está acontecendo, os pequenos têm dificuldade de ficar sentados e tranquilos durante uma hora (tempo que costuma durar uma celebração dominical). Choros ou gritos de crianças parecem interromper a sacralidade das funções. Criança é criança. Não teria sentido fingir uma participação, fazer caras e bocas, já que o significado da celebração se aprende com o tempo. Fonte: http://formacao.cancaonova.com
Vaticano confirma que Francisco não renovou os mandatos de Burke e Pell na Congregação para o Culto Divino.
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O dicastério do Vaticano que lida com assuntos relacionados às práticas litúrgicas da Igreja Católica confirmou que o Papa Francisco decidiu não renovar os mandatos de vários de seus bispos-membros, muitos dos quais são conhecidos por preferirem uma prática mais tradicionalista da liturgia.A infor mação é de Joshua J. McElwee, publicada por National Catholic Reporter, 22-11-2016. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.
No dia 28 de outubro, Francisco havia nomeado 27 novos bispos para servir como membros da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos . Mas o anúncio das nomeações não deixou claro se os mandatos dos membros anteriores haviam sido renovados.
Agora, a congregação postou uma lista completa de seus membros atuais em seu website. A lista deixa claro que o papa não renovou os mandatos de 16 membros da congregação, incluindo o Cardeal Raymond Burke, dos Estados Unidos, o Cardeal australiano George Pell e o Prefeito da Congregação do Vaticano para os Bispos, o Cardeal canadense Marc Ouellet.
Cada congregação do Vaticano é composta por cardeais e bispos, que viajam frequentemente a Roma para ajudar os dicastérios em seus trabalhos.
A confirmação dos membros atuais da Congregação para o Culto Divino foi relatada em primeira mão para o jornal católico britânico The Tablet. De acordo com a lista publicada online, a Congregação agora tem 40 membros. Ela já teve 31.
Entre os novos membros da congregação, nomeados por Francisco, estão:
O Secretário de Estado do Vaticano, o Cardeal Pietro Parolin;
O cardeal de Abuja, na Nigéria, John Onaiyekan;
O cardeal de Quebec, no Canadá, Gerald Lacroix;
O arcebispo de Melbourne, na Austrália, Denis Hart;
O bispo de Paterson, nos Estados Unidos, Arthur Serratelli;
O Arcebispo Piero Marini, presidente do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais e que já havia sido por vinte anos Mestre das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice.
A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos é liderada pelo cardeal guineense Robert Sarah. O segundo no comando é o arcebispo inglês Arthur Roche. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Ataque à CNBB por causa de seu senso de responsabilidade política.
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Ao tempo em que demite mais uma leva de jornalistas, alguns dos quais antigos colaboradores do jornal líder da direita econômica brasileira, o Globo abre suas páginas a uma estranha personagem chamada Eurico Borba para achincalhar a hierarquia da CNBB, que emitira uma nota de repúdio à PEC-55/241. Está aí uma coisa que o velho Roberto Marinho não faria. Ele respeitava a Igreja, tinha relações muito fortes com o Cardeal Dom Eugênio Salles e, principalmente, não dispensava leitores, mesmo que fossem de esquerda. O comentário é de J. Carlos de Assis, publicado por Jornal GGN, 23-11-2016.
Essa irmandade Globo/Borba mostra a extrema decadência do jornal e a emergência de figuras turvas fabricadas pelas contradições da política brasileira. O Globo dos três Marinhos, assim como Borba, está em tremenda confusão. Sabidamente em crise, recorre ao remédio tradicional dos empresários idiotas: corta no produto. É fato que o jornal não tem muito a oferecer a sua clientela, exceto aqueles que ele próprio deformou ao longo do tempo. As novas gerações não suportam Globo. Sua salvação tem sido pendurar-se na televisão.
Vejamos o Borba. O fato de destaque em sua biografia é ter sido presidente do IBGE em 1992/93. Tem um livro escrito, “Reflexões sobre a crise global”, do qual li três linhas da síntese: “Trata da questão do trabalho com reflexões sobre a propriedade, historicamente adquirida, da propriedade dos postos de trabalho por parte dos trabalhadores que nele operam e realizam suas vidas, proporcionando condições para que o capitalista concretizem seus intentos.” É claro que o texto está truncado. Mas não tão truncado quanto a cabeça do autor.
Nivelar propriedade privada dos meios de produção com “propriedade” dos postos de trabalho é uma aberração conceitual. Os postos de trabalho, no capitalismo, não são do trabalhador; são dos capitalistas. É por ser dono do posto de trabalho que o capitalista se apropria do trabalho produzido pelo trabalhador. Do contrário, o trabalhador jamais proporcionaria “condições para que o capitalista concretiz(asse) seus intentos”. Precisa de ler mais? Ora, é esse teólogo de botequim que resolveu dar lições de comportamento político à CNBB, que nada faz além de cumprir sua responsabilidade política.
Os franceses costumam dizer: a quelque chose malheur est bon! Em tradução livre, para alguma coisa serve a estupidez! Esse artigo de Borba, que sustenta que a nota da CNBB sobre a PEC confunde católicos, chega no momento certo para que se destaque a importância do documento sobre a mais nefasta iniciativa de lei em décadas.
Chamada de PEC da Morte, ou de AI-5 da economia política brasileira, se aprovada ela liquidaria com o setor público e a economia por 20 anos, caso não explodisse antes uma guerra civil.
Não sou católico praticante, mas acredito na sinceridade dos que creem na intervenção do Espírito Santo em ações humanas. Se de fato acontece, uma prova foi a nota da CNBB sobre a PEC da Morte. Com extrema serenidade, sem os arroubos autoritários e arrogantes de Borba, os três principais dirigentes da CNBB expuseram com clareza as ameaças contidas na proposta de emenda, em especial para as áreas sociais de saúde, educação e previdência.
Mas a CNBB não se restringe à retórica. Com sua autorização, a Comissão de Justiça e Paz está coordenando, junto com o Movimento Brasil Agora, o que pretende ser uma mega-manifestação contra a PEC no próximo 9 de dezembro (4 dias antes da votação da matéria no segundo turno no Senado), em Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba e Recife, e eventualmente em outras capitais. Será um ato cívico-religioso para convencer os senadores a barrar a PEC. A ideia é expressar, juntando religiosos e leigos, em manifestação pacífica, o repúdio da opinião pública, em seu mais alto grau, a este AI-5da economia política brasileira, ou PEC da Morte. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
35º Encontro Regional dos Presbíteros reflete sobre saúde psíquica e missão na Igreja
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Evento contou com a participação de cerca de 60 presbíteros
“O encontro foi marcado pela convivência fraterna e partilha de vida. Desejo que o Espírito Santo nos conduza e nos sustente na missão de anunciar e viver o Evangelho de Jesus Cristo com alegria”, afirmou o bispo de Montenegro, dom Paulo de Conto, sobre o 35º Encontro Regional dos Presbíteros realizado pelo regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Cerca de 60 presbíteros, representantes de todas as dioceses do Rio Grande do Sul, participaram do 35º Encontro Regional, nos dias 14 a 17 de novembro, no Centro de Espiritualidade Cristo Rei, em São Leopoldo (RS). O encontrou contou com a presença do bispo de Montenegro e referencial para os ministérios ordenados do regional Sul 3, dom Paulo de Conto; do secretário executivo do regional Sul 3, padre Leandro Padilha e o presidente da Comissão Regional dos Diáconos, diácono Roberto Nunes.
No encontro, os participantes puderam refletir sobre a saúde psíquica dos presbíteros. A temática contou com as assessorias da psiquiatra e psicoterapeuta, Yara Helena Cherem Netto e da psicóloga, Eunice Borba Julião. “A realidade hodierna faz com que os presbíteros se deparem com o excesso de atividades, sofrimentos e frustrações que acabam em diversas patologias, como o estresse doentio, a Síndrome de Burnout e a depressão”, frisou Yara. Além da constatação, também esteve em pauta os sintomas, as causas, a prevenção e o tratamento, bem como a maneira adequada de usar as redes sociais.
Padre Estevão Raschietti, do Centro Cultural Missionário (CCM), abordou a Dimensão Missionária do Presbítero. “A missão faz parte da essência da Igreja, renova a vida das Comunidades e a vida dos Presbíteros. A missão exige que o presbítero seja pastor para as ovelhas que estão no redil; semeador para lançar a semente do Evangelho nas diversas realidades e pescador para lançar as redes na missão Ad gentes”, destacou Raschietti.
Na ocasião também foram apresentados os nomes que passaram a integrar a Coordenação Regional dos Presbíteros: o padre Pedro Nicolau Schneider, como vice-presidente; o padre Jacó André Wuaden, como vice-tesoureiro e o padre Darvan Hernandez da Rosa, como vice-secretário. Fonte: http://www.cnbb.org.br
CAMINHONEIROS: Dirigir a vida...
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*Carta Apostólica do Papa Francisco por ocasião do encerramento do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia.
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Dia Mundial dos Pobres
No final da Carta Apostólica, como mais um sinal concreto deste Ano Santo Extraordinário, o papa Francisco institui para toda a Igreja o Dia Mundial dos Pobres, a ser celebrado no 33º Domingo do Tempo Comum. “Será a mais digna preparação para bem viver a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, que Se identificou com os mais pequenos e os pobres. Será um Dia que vai ajudar as comunidades e cada batizado a refletir como a pobreza está no âmago do Evangelho e tomar consciência de que não poderá haver justiça nem paz social enquanto Lázaro jazer à porta da nossa casa. Além disso este Dia constituirá uma forma genuína de nova evangelização”, explicou....
*Leia na íntegra em nosso Blog. Clique aqui:
Advento e Natal
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Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG)
As vitrines das lojas já começam a apresentar brilhos com enfeites de Natal. O comércio se prepara para o momento propício de faturamento. O clima, também com ares de fim de ano, vai mudando aos poucos, provocando uma sensação de festas, de presentes, de viagens e de encontros familiares. Conseguimos até nos esquecer de que vivemos situação de arroxo e desafios na economia do país.
Os cristãos fazem um caminho de preparação durante quatro semanas, que chamamos de Advento, para celebrar com qualidade as festas natalinas. Natal é aniversário do nascimento de Jesus Cristo, da presença de Deus que se faz homem, divinizando o humano e humanizando o divino. Jesus veio como esperança de luz para todas as nações, muito mais para os dias de hoje.
Todo esse clima de Advento e Natal deve ser oportunidade privilegiada de encontro com a Pessoa de Jesus Cristo, superando a mera cultura do consumismo. O verdadeiro presente deve ser o Senhor da história, Aquele que dá sentido autêntico para a vida das pessoas. É Nele que as famílias devem alimentar seus momentos de confraternização e de celebração das festividades de fim de ano.
Quando dizemos que Jesus Cristo é a luz para um mundo novo, um Brasil mais humano, significa que não podemos caminhar na escuridão. Sinto que o nosso processo educativo brasileiro está muito confuso, tendente a deixar o povo na escuridão e incapaz de uma crítica libertadora. Quanto mais nos distanciamos dos princípios orientadores do Evangelho, mais ficamos na confusão.
Não podemos ser desatentos àquilo que é essencial, porque provocamos a destruição e caímos num mundo de “dilúvio”. Foi o que aconteceu com o povo do Antigo Testamento, no tempo de Noé, conforme o relato bíblico. Foi um fim de sacrifício, mas também de recuperação de forças e reanimação da coragem dos sobreviventes. Será esse o caminho por onde passa o Brasil?
No meio de tanta confusão, de graves desmandos, falta de testemunho e autenticidade por todos os lados, o Advento e o Natal devem ser espaço de esperança, de mostrar que um mundo diferente é possível. Para isso é preciso superar a ordem social violenta, transformando as armas injustas e destruidoras em instrumentos de trabalho, colocando o projeto de vida como meta a atingir. Fonte: http://www.cnbb.org.br
Báculo feito com latão de barracos é abençoado pelo papa.
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"Ele nunca vai fazer isso", dissera-lhe um bispo. E, com efeito, não era óbvio esperar que um papa desse a sua bênção a um objeto tão particular. Só que esse papa se chama Bergoglio. E, quando ele se encontrou diante dele e lhe explicaram o que era – um báculo feito com o latão de uma das maiores favelas do mundo, com a hóstia consagrada na parte de cima, para ser levado por toda a parte, com um pontal para plantá-lo no chão e poder dizer todas as vezes: "A Igreja está aqui", e em cada etapa deixar um sacrário feito também com o metal das piores favelas do mundo, do Haiti ao Brasil, cujo metal será transformado justamente em tabernáculo pelos detentos da prisão de Opera – Bergoglio demorou um segundo: "Sigam em frente", disse, fazendo sobre ele o sinal da cruz. A reportagem é de Paolo Foschini, publicada no jornal Corriere della Sera, 03-11-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Parece um gesto pequeno, mas é um novo passo na revolução que Bergoglio realiza na Igreja. Com a colaboração, cada vez mais, dos leigos.
Este último "sinal" que o papa abençoou, precedido por um imprimatur teológico de Dom Pierangelo Sequeri no L’Osservatore Romano, também nasceu de uma fundação laica como a Casa dello Spirito e delle Arti, fundada por Arnoldo Mosca Mondadori. A mesma que, há dois anos, comoveu Bergoglio às lágrimas com a cruz de Lampedusa, cuja madeira provém das barcaças dos migrantes afundadas e que os voluntários carregam desde então ao redor do mundo (agora está em Modena; próxima etapa, Barcelona). A mesma que deu origem em Milão à Orquestra dos Povos, composta por jovens que a música salvou das ruas. A mesma que, novamente na prisão de Opera, confiou aos detentos a produção de partículas para a missa, feita por "mãos que mataram". Agora isso.
"O ponto de partida – explica Mosca Mondadori – é um número que sempre deveríamos ter à nossa frente, mas, ao contrário, sempre removemos: um bilhão de pobres absolutos no mundo. Como torná-los visíveis em um símbolo que, ao mesmo tempo, represente a Igreja? Pensamos no latão dos seus barracos. E o usamos para dar uma ‘casa’ para Cristo: um ostensório montado em um báculo construído com o latão de Kibera, um milhão de pessoas amontoadas nos arredores de Nairóbi, na maior favela da África subsaariana. O ostensório vai viajar em uma espécie de corrida de revezamento, de diocese em diocese, na Itália e no mundo."
Mosca Mondadori o plantou no chão na frente do papa na audiência dessa quarta-feira, na Praça de São Pedro.
Realizado pelo artista Giovanni Manfredini, ele será acompanhado pelos sacrários feitos (se a proposta seguir em frente) com o mesmo material proveniente de outras favelas do planeta que já começaram a chegar à Opera. Nas várias dioceses, eles serão montados ao ar livre, fora das igrejas, para "fazer com que a Igreja se abra e possa dizer ‘a Igreja está aqui’ onde quer que haja sofrimento, humanidade, amor". Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
CARMO DE MOGI: Primeira Comunhão-02.
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CARMO DE MOGI: Primeira Comunhão-01.
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