Evangélicos pedem ajuda do governo para conseguir financiar construção de templos
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Em nome da fé Líderes evangélicos pediram que o governo Temer faça a interlocução com bancos públicos e privados para que as igrejas consigam linhas de financiamento para a construção de templos. “Queremos ser tratadas como clientes comuns, sem preconceitos nem privilégios”, diz o bispo Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil e fundador da Sara Nossa Terra. Hoje, diz, quando tentam pegar empréstimos, as instituições não aceitam.
Aqui se paga A demanda de Rodovalho é que o governo ajude na articulação com os conselhos de administração dos bancos. “Ainda não se tem confiança na igreja como cliente. Apresentamos nosso patrimônio como garantia e não aceitam.”
Confessionário O bispo da Sara Nossa Terra, que tem cerca de 3 milhões de fiéis, discutiu o pleito com o presidente Michel Temer e com o ministro Henrique Meirelles (Fazenda), em julho, ainda durante o governo interino.
JESUS É VIDA: Teresópolis.
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LETRA: Jesus é Vida
Jesus é vida! Jesus é luz!
Ele é quem me convida
A seguir os seus passos
E tomar minha cruz.
Quando tudo - tudo parece envolver-se de sombra
Nesta hora eu grito: Jesus!
E quando a vida insiste em esquecer o sentido
Num instante eu grito: Jesus!
Mas quando é a alegria
A deliciar minha vida
Eu canto também
Quando a solidão me assola ameaçando meu sonho
Nesta hora eu grito:Jesus!
E quando a noite persiste ofuscando o meu rumo
Nesta hora eu grito: Jesus!
Mas quando o Sol resplandece
E a sua luz me aquece
Eu canto também.
A Padroeira
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Dom Genival Saraiva de França, Administrador Apostólico da arquidiocese da Paraíba.
O Catecismo da Igreja Católica ensina que os fiéis prestam o culto de adoração a Deus (latria); os santos e santas recebem o culto de veneração (dulia); em razão de sua condição de Mãe do Salvador, a Maria é reservado um especial culto de veneração (hiperdulia). Aos santos e santas a Igreja confia a proteção de nações, cidades, pessoas e instituições. A devoção ao(à) Padroeiro(a) tem sua história. “Anteriormente ao século VII, as catedrais, igrejas ou localidades não possuíam santos titulares ou padroeiros. Apenas as basílicas e igrejas que conservavam as relíquias de um santo mártir podiam adotar o seu nome como santo padroeiro ou titular desses lugares sagrados. A partir desse século, quase todas as igrejas começaram a se organizar no sentido de elegerem os seus padroeiros, sendo escolhidos, em primeiro lugar, naturalmente, as figuras do Divino Salvador e da Virgem Maria, seguidos dos Santos Mártires”. Para os fiéis e para as comunidades, “o santo padroeiro significa o amparo e o confidente, o protetor, aquele que, por sua intercessão junto de Deus, tem a faculdade e a missão de defender e obter Deus, tem a faculdade e a missão de defender e obter para quem a Ele recorre, louva-O e nEle confia as graças pedidas em oração e voto de promessa - particularmente, nas alturas mais precisas e difíceis da vida de cada um”.
Algumas nações têm seu(ua) Padroeiro(a), como Argentina: Nossa Senhora de Lurán; França: Santa Joana d’Arc; Itália: São Francisco de Assis e Santa Catarina de Sena; Espanha: São Tiago e Santa Teresa. O Papa Pio XI, em 1930, “proclamou Nossa Senhora Aparecida a Padroeira do Brasil”. Ao fazer isso, o Papa quis “promover o bem espiritual dos fiéis e aumentar cada vez mais a devoção à Imaculada Mãe de Deus”. A estatística eclesiástica registra um expressivo número de dioceses, paróquias, matrizes e capelas que têm Nossa Senhora Aparecida como sua Padroeira e comprova o crescimento do número de romeiros que visitam o Santuário, anualmente e, de modo especial, no dia de sua Festa Litúrgica, no dia 12 de outubro. Dessa forma, a história religiosa no Brasil confirma que o bem espiritual dos fiéis vem sendo alcançado e a devoção a Maria é garantia de fidelidade a Jesus.
Este ano, a celebração de Nossa Senhora Aparecida teve uma significação especial porque abriu o Ano Jubilar que prepara os fiéis para a comemoração do tricentenário do encontro da Imagem de Nossa Senhora. “A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, a se iniciar aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer. (...) A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Todas as Dioceses do Brasil, desde 2014, preparam-se, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus. (...) Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente desse Ano Mariano”.
No atual contexto de escândalos praticados por políticos e empresários, de desarrumação da economia nacional e de crise social, os católicos confiam a nação brasileira à proteção de sua Padroeira, a fim de que possa proporcionar aos cidadãos e cidadãs uma melhor qualidade de vida. Fonte: http://www.cnbb.org.br
Os opositores de Francisco: nostálgicos e contrários à mudança. Entrevista com Bruno
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"Quem tem medo da renovação não acredita no Evangelho." Aos opositores deFrancisco que identificam em Putin o defensor da cristandade, o arcebispo de Chieti-Vasto, Bruno Forte, aplica as categorias da "cegueira ideológica" e da "nostalgia instrumental". A reportagem é de Giacomo Galeazzi, publicada no jornal La Stampa, 17-10-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Na pesquisa publicada no último domingo pelo jornal La Stampa, é reconstruída agaláxia anti-Bergoglio, e o presidente da Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da Conferência Episcopal Italiana identifica as "distorções teológicas" da dissidência ao pontífice da misericórdia.
Eis a entrevista.
Lefebvrianos, ultraconservadores que evocam cruzadas contra a invasão islâmica, inimigos do Concílio e adversários das aberturas pastorais do papa argentino em torno da comunhão aos divorciados recasados e do diálogo com o governo chinês. Você foi secretário especial no recente Sínodo dos bispos sobre a família: o que mantém unida uma oposição ao pontífice tão diversificada?
O interesse unificador é a manutenção do status quo. O Evangelho é liberdade, renovação, docilidade ao Espírito Santo. Não crer no Evangelho leva a confundir como perigoso subversivo aquele que prega a palavra de Jesus. O medo da renovação esconde o medo do Espírito Santo que guia a Igreja. Mas é um fenômeno que deve ser colocado nas suas dimensões reais. E a lição do Sínodo é útil precisamente a esse respeito.
Refere-se às resistências internas contra a hierarquia eclesiástica?
No início, parecia que a Igreja estava dividida, mas, no fim, houve uma grande maioria no Sínodo. A colegialidade episcopal repudiou as posições extremas de encerramento e de oposição a um debate livre.
O papa também é cobrado por causa da acolhida aos imigrantes?
Diante de uma mudança radical como o fenômeno migratório, uma coisa é uma atitude de compreensível preocupação; outra é a negação ideológica, preconceituosa e antievangélica de qualquer forma de acolhida. As migrações não são apenas uma questão de transferência de pessoas. É justo se perguntar sobre como garantir uma boa integração.
Por que Francisco provoca reações intensas de dissidência?
Contra o papa, coalizam-se fechamento cultural, nostalgias, natureza estática de atitudes ideológicas e políticas. Em vez de se abandonarem a Deus, alas minoritárias se encastelam. Mas é uma operação sem perspectivas.
Chama a sua atenção a exaltação do presidente russo, Vladimir Putin, por parte dos ultratradicionalistas que atacam o Papa Bergoglio?
Não. É a demonstração de que, quando prevalece a cegueira ideológica, tudo se torna instrumental e nos agarramos aos espelhos a fim de sustentar as próprias razões, até alcançar cenários impensáveis. Jesus estende os braços na cruz para abraçar todos. Por isso, rezemos para que os opositores do papa reencontrem serenidade e lucidez para discernir. Só assim eles verão como esse pontificado é um dom providencial. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
O ministério da homilia
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Dom Aloísio A. Dilli, Bispo de Santa Cruz do Sul.
Caros diocesanos. Já refletimos sobre o valor e a importância da Palavra de Deus nas celebrações litúrgicas da Igreja e o conseqüente cuidado que merece o Ambão (Mesa da Palavra), como local digno de sua proclamação, assim como a atenção aos leitores que exercem o ministério do anúncio dos textos sagrados.
Entre as funções relativas à proclamação da Palavra de Deus está também a Homilia, parte integrante da ação litúrgica, com o objetivo de favorecer a compreensão e a eficácia da Palavra, atualizando-a na vida dos fiéis. Ela deve favorecer a compreensão do mistério celebrado e levar à missão evangelizadora, além de preparar para as partes subseqüentes da celebração em curso. Os pregadores são alertados para evitar inúteis abstrações ou longas divagações e, sobretudo, não chamem atenção maior sobre si mesmos do que para o coração da mensagem evangélica, que é o próprio Cristo. Isso exige preparação, familiaridade com a Palavra, meditação e oração (VD 59).
O Papa Francisco dedica na Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho) ampla reflexão sobre a homilia (EG 136-159), afirmando que Deus deseja alcançar os outros através do diálogo do pregador, qual mãe que conversa com os filhos, colocando-os em sintonia de amor: “O pregador tem a belíssima e difícil missão de unir os corações que se amam: o do Senhor e os do seu povo” (EG 143). Este ministério exige séria preparação: “Um pregador que não se prepara não é ‘espiritual’: é desonesto e irresponsável quanto aos dons que recebeu” (EG 145). Quem faz a homilia deve ser o primeiro a ter grande familiaridade com a Palavra de Deus, estando próximo dela com coração dócil e orante, pois a boca fala da abundância do coração (cf Mt 12, 34). E lembremos sempre: as atuais gerações preferem ouvir testemunhas que mestres (EN 41).
O bom pregador também se põe na escuta do povo para descobrir aquilo que os fiéis mais precisam ouvir: “Um pregador é um contemplativo da Palavra e também um contemplativo do povo” (EG 154). Ele evita pregações de cunho excessivamente negativo e moralizante, mas oferece pistas de esperança e orienta para o futuro.
Ainda convém apresentar uma palavra do Papa Francisco sobre a importância da invocação do Espírito Santo na pregação: “A confiança no Espírito Santo que atua na pregação não é meramente passiva, mas ativa e criativa. Implica oferecer-se como instrumento (cf Rm 12, 1), com todas as próprias capacidades, para que possam ser utilizadas por Deus” (EG 145). O mesmo Espírito Santo que inspirou a Palavra na mente e no coração dos escritores sagrados, nos primórdios da Igreja, continua a agir em cada evangelizador que se deixa possuir e conduzir por Ele.
A Palavra de Deus mereça atenção especial, seja em nosso estudo, em nossas celebrações, assim como no anúncio missionário. Tenhamos cuidado particular com o espaço onde a Bíblia ou o Lecionário são colocados (Ambão ou Mesa da Palavra); os leitores e os responsáveis pela homilia estejam devidamente preparados para seu ministério e, sobretudo, tenhamos sempre coração aberto para acolher a Palavra em nossa vida. Fonte: http://www.cnbb.org.br
DEUS FAZ JUSTIÇA? Frei Petrônio.
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Argentina. Padres comunicadores alternativos
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“As cartas, que não são dirigidas exclusivamente aos católicos, transformaram-se em uma experiência de comunicação alternativa digna de ser analisada na perspectiva religiosa, certamente, mas também na perspectiva de quem se ocupa dos temas da comunicação”, escreve Washington Uranga, jornalista, em artigo publicado por Página/12, 12-10-2016. A tradução é d e André Langer.
Eis o artigo.
Há quase nove meses, o chamado Grupo de Padres na Opção pelos Pobres começou a publicar quinzenalmente uma Carta ao Povo de Deus na qual fazem um apanhado de informações nacionais de toda ordem e aproveitam para expor suas opiniões sobre a situação do país. O Grupo de Padres na Opção pelos Pobres é formado por sacerdotes católicos que trabalham em meios populares e costumam expressar-se com autonomia em relação à instituição eclesiástica e suas autoridades.
As cartas, que não são dirigidas exclusivamente aos católicos, transformaram-se em uma experiência de comunicação alternativa digna de ser analisada na perspectiva religiosa, certamente, mas também na perspectiva de quem se ocupa dos temas da comunicação.
“Pouco antes de o governo do Mudemos completar dois meses (começo de fevereiro) estávamos preocupados com a falta de informação”, afirma o Pe. Eduardo de la Serna, coordenador do Grupo de Padres na Opção pelos Pobres, em conversa com Página/12 sobre a iniciativa. “As vozes da oposição eram muito poucas e o aparato midiático de publicidade era muito forte”, disse. E relata que “um grupo de padres reuniu-se nesse momento em Berazategui, em uma paróquia, para ver o que se podia fazer e dizer... e surgiu a ideia de escrever uma carta quinzenal – que chamamos “ao Povo de Deus” – informando aqueles que quisessem ouvir algumas coisas que aconteciam e não recebiam a devida importância”.
Por que agora e não antes?, pergunta-se a ele. “Não negávamos que aconteciam coisas em tempos anteriores, mas havia centenas de vozes que informavam sobre isso, ou – com frequência – deformavam. Antes não faltavam vozes que mostrassem coisas questionáveis do governo anterior”, afirma o sacerdote.
E lá já vão 17 edições da Carta ao Povo de Deus e nelas se pode encontrar um compêndio de informações e vozes que não têm repercussão no sistema midiático. Com o passar do tempo, a carta também cresceu em extensão devido às informações que os padres recolhem aqui e ali entre seus fiéis, mas também pela contribuição de organizações e grupos que apreciam a existência deste canal aberto de comunicação alternativa. As cartas são cada vez mais longas. A última tem 17 páginas.
“A questão seguinte que nos propusemos foi não nos preocuparmos com a extensão da carta”, disse De la Serna, sabedor de que os textos excessivamente longos dificilmente conseguem espaços nos meios de comunicação. “É do conhecimento de todos que a extensão atenta contra a leitura, mas orientou-nos o exemplo de dom (Óscar) Romero(arcebispo salvadorenho assassinado no dia 24 de março de 1980) que domingo a domingo, pela rádio diocesana (ou outras quando as bombas interrompiam o sinal), informava a todos sobre tudo o que acontecia na semana anterior em termos de violações dos direitos humanos, em atentados, no que atingia os pobres”.
Está claro que o propósito do Grupo de Padres na Opção pelos Pobres não é aparecer principalmente nos meios massivos de comunicação, mas serem lidas, nas redes sociais, na forma impressa e circulando de mão em mão, nas capelas e paróquias. Para muitos, estas cartas são documentos que servem para debater a realidade do país na perspectiva dos pobres.
“As homilias de Romero eram longuíssimas, o contrário do que se espera de uma homilia, mas o país inteiro parava para ouvi-lo. Ter uma voz profética foi o critério, provavelmente pouco jornalístico”, acrescenta a este respeito o coordenador do Grupo de Padres na Opção pelos Pobres.
Também existe o cuidado para que a informação seja veraz e comprovada. “Nos comunicamos nas redes para que toda a informação, devidamente checada, pudesse ser reunida para depois distribuí-la por temas na carta”, sustenta o sacerdote.
Não se recusa o debate e o posicionamento político. “Há alguns temas que são recorrentes, especialmente porque nos negamos ao esquecimento, como a prisão política e injusta de Milagro Sala e seus companheiros e companheiras e o escândalo dos Panamá Papers”, assegura De la Serna.
Nem ele nem os demais companheiros sacerdotes seus desconhecem a importância política e comunicacional do que estão fazendo. “Sabemos que as cartas têm uma grande importância. Fiéis ou não, de diferentes grupos e regiões, tomam-nas como ponto de referência. E isso incomoda o Governo. Incomoda e infectaram com trolls os nossos espaços, ou inclusive nos perseguiram, ou mesmo apareceu gente ‘mordida’ ou simpática para nos encantar, seduzir e fazer ‘pisar na bola’”, avaliou.
“Sabemos que o Governo e seus amigos estão incomodados, como vemos em algumas reações e publicações. Um Governo que segue tentando calar todas as vozes possíveis, espiar jornalistas, não pagar pauta publicitária, mostra todo o seu autoritarismo, e como padres, a partir da Palavra de Deus e olhando a realidade, ‘com um ouvido no Evangelho e outro no coração do povo’, seguimos decididos a fazer ouvir a nossa voz”, concluiEduardo de la Serna. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
SANTA TERESA D`ÁVILA: Homilia
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SANTA TERESA DE JESUS: Santa Teresa nos ensina não apenas a ser descalço, mas ir ao encontro dos descalços do mundo.
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*ALACAR: 2º DIA. Teresa e os Movimentos Eclesiais na América Latina-03
Frei Alfredo Guillén, O. Carm.
“Santa Teresa foi uma mulher transgressora ao sair do centro- convento- e partir para fora”
“Romero era um devoto de Nossa Senhora do Carmo, ele usava o Escapulário quando foi assassinado”.
“A Teologia da libertação nasce para descer, sair, ir ao encontro dos pobres. Ela sai das sacristias de El Salvador e, na pessoa de Dom Oscar Romero vai ao encontro do povo”.
“A Igreja Romana pensava- e muitas vezes pensa- em se unir ao poder. Com Romero não, ela tem a cara do povo”.
“Teresa era grande? Sim. Foram realizadas muitas homenagens neste ano a Santa Teresa? Sim. Estamos celebrando 500 Anos do seu nascimento? Sim. Ele foi uma grande mulher? Sim. E daí? Vamos ficar contemplando esta mulher ou vamos sair, descer, ir ao encontro do povo a exemplo de Teresa”?
“Santa Teresa nos ensina não apenas a ser descalço, mas ir ao encontro dos descalços do mundo”.
*O IV Encontro da ALACAR (Associação Latino Americana dos Carmelitas) aconteceu de 26 a 31/10/2015 em El Salvador. 128 participantes da família carmelitana oriundos de 17 países estiveram reunidos com os superiores gerais da Ordem Carmelita Descalça (Frei Saverio Canistrà, ocd) e da Ordem do Carmo (Frei Fernando Millan, o.carm), entre frades, monjas, seculares, institutos filiados ao Carmelo e leigos que vivem a espiritualidade carmelitana. O encontro teve como tema: "Teresa de Jesús, una ventana de esperanza para América Latina".
SANTA TERESA DE JESUS: O Profetismo de Teresa não está em livros, mas na vida.
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*ALACAR: 3º DIA. O Profetismo a partir da mística de Teresa.
Frei Savério Cannistrà, Prepósito-Geral dos Carmelitas Descalços.
-O Profetismo de Teresa não está em livros, mas na vida. Não é uma manifestação dos seguidores de baal. Ou seja, não é algo mágico, extraordinário. Não, o seu profetismo vem da sua mística que falou no seu tempo e fala em nossos dias.
-Teresa nos coloca um Deus visível, naõ um Deus invisível. Para ela Deus é pequeno- simples- não distante. Não, para ela Deus está próximo. Ele é amigo e irmão. Deus não nos deixe só, ele nos acompanha.
-Deus não está no céu, mas no meu coração, na minha ternura que tenho com Ele. Essa visão já era real em Santa Teresinha do Menino Jesus.
- Profetismo naõ é de direita ou da esquerda, mas do alto- vem de Deus.
- O verdadeiro Profeta e o verdadeiro místico não diz ou vive coisas de outro mundo, mas da vida cotidiana.
- A humildade é a única forma de amar a sí mesmo.
- Teresa se aflige com a dor, o sofrimento e as dificuldades do outro.
- Quem vive a oração verdadeira é impossível não ter compaixão pelo próximo. O verdadeiro contemplativo vive a dor do próximo. Ele não está em outro mundo, mas encarnado na realidade.
*O IV Encontro da ALACAR (Associação Latino Americana dos Carmelitas) aconteceu de 26 a 31/10/2015 em El Salvador. 128 participantes da família carmelitana oriundos de 17 países estiveram reunidos com os superiores gerais da Ordem Carmelita Descalça (Frei Saverio Canistrà, ocd) e da Ordem do Carmo (Frei Fernando Millan, o.carm), entre frades, monjas, seculares, institutos filiados ao Carmelo e leigos que vivem a espiritualidade carmelitana. O encontro teve como tema: "Teresa de Jesús, una ventana de esperanza para América Latina".
OBRIGADO SANTA TERESA: Flávio
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SANTA TERESA D`ÁVILA: Já é tempo de caminhar.
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*ALACAR: Evangenlii Gaudium: Paralelismo e Aplicações.
Dom Silvio José Barez, OCD.
- Antes de morrer Teresa de Jesus disse: “Já é tempo de caminhar”. A maior mensagem dos 500 Anos e da sua doutrina é caminhar. Ou seja, sair para caminha com Jesus, andar por onde Jesus andou com toda a sua mensagem evangélica.
- Sair para caminhar é ter uma intimidade itinerante com Jesus. Ou seja, sentir Jesus, viver Jesus, anunciar Jesus com a nossa vida. “Ser uma Igreja em saída”.
- O Evangenlii Gaudium não nos ensina MAIS COISAS, mais aprender, se programar com as diversas realidades.
- O Evangenlii Gaudium diz que devemos nos converter de novo a Jesus Cristo. Se apaixonar por Ele.
- Converter a Jesus não é um sentimentalismo, mas relação.
- Sempre que recordemos de Cristo recordemos do amor. Não é um amor doutrinal ou religioso no sentido de rezas, livros... Mas relação, intimidade apaixonante pelo Cristo que perdoa e nos acolhe.
- O que nos leva a missão não é um intelectualismo, mas amor-relação.
-Quem quer agradar a todo mundo nunca será Profeta.
*O IV Encontro da ALACAR (Associação Latino Americana dos Carmelitas) aconteceu de 26 a 31/10/2015 em El Salvador. 128 participantes da família carmelitana oriundos de 17 países estiveram reunidos com os superiores gerais da Ordem Carmelita Descalça (Frei Saverio Canistrà, ocd) e da Ordem do Carmo (Frei Fernando Millan, o.carm), entre frades, monjas, seculares, institutos filiados ao Carmelo e leigos que vivem a espiritualidade carmelitana. O encontro teve como tema: "Teresa de Jesús, una ventana de esperanza para América Latina".
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