Elias Peregrino em Roma...
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ELIAS EM ROMA: De 1-10 de junho.
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Alzati Elia (Levanta Elias).
Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
Intepretação: Ledjane Motta
Alzati Elia, alzati. È ora di camminare./ Alzati Elia, alzati... È ora di evangelizzare (bis).
1-Nel fuoco e nell'uragano, il Signore non c'è. Nella brezza tesa Elia, lui sempre, sempre passerà. Elia del fuoco e della spada, con te cammineremo. Con gli occhi di misericordia, il Signore verrà a benedire.
2- Non basta parlare del sacro, ho bisogno sempre di credere. Nelle note scure della vita, il Signore viene per illuminare. Sul Monte Carmelo hai combattuto, e il Signore ti ha difeso. Adesso Elia, nel dolore, lui verrà a protegggerti.
3- Nella povera vedova piangente, con fame ed un figlio morente. Il Dio del Profeta Elia va subito, subito a soccorrere. Nell'incontro della brezza tesa, hai preso forze per andare. Santo Elia, insegnaci a pellegrinare nella vita.
4- Vedendo il popolo che soffre, senza avere speranza e valore. Mostraci Profeta Elia, la nuvoletta del Signore. Profeti e profetesse, uscite ad evangelizzare. Sul Monte Carmelo Elia, Cristo incontreremo.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA: A Tradição Apostólica.
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O que é a Tradição Apostólica? (75-79, 83 96.98)
A Tradição Apostólica é a transmissão da mensagem de Cristo, realizada desde as origens do cristianismo, mediante a pregação, o testemunho, as instituições, o culto, os escritos inspirados. Os Apóstolos transmitiram aos seus sucessores, os Bispos, e, através deles, a todas as gerações até ao fim dos tempos, tudo o que receberam de Cristo e aprenderam do Espírito Santo.
- Como se realiza a Tradição Apostólica? (76)
A Tradição Apostólica realiza-se de duas maneiras: mediante a transmissão viva da Palavra de Deus (chamada também simplesmente a Tradição) e através da Sagrada Escritura que é o próprio anúncio da salvação transmitido por escrito.
- Que relação existe entre a Tradição e a Sagrada Escritura? (80-82 97)
A Tradição e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, ambas tornam presente e fecundo na Igreja o mistério de Cristo e provêm da mesma fonte divina: constituem um só sagrado depósito da fé, do qual a Igreja recebe a certeza acerca de todas as coisas reveladas.
- A quem é confiado o depósito da fé? (84, 91 94, 99)
O depósito da fé é confiado pelos Apóstolos a toda a Igreja. Todo o povo de Deus, mediante o sentido sobrenatural da fé, conduzido pelo Espírito Santo, e guiado pelo Magistério da Igreja, acolhe a Revelação divina, compreende-a cada vez mais e aplica-a à vida.
- A quem compete interpretar autenticamente o depósito da fé? (85-90 100)
A interpretação autêntica do depósito da fé compete exclusivamente ao Magistério vivo da Igreja, isto é, ao Sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, e aos Bispos em comunhão com ele. Ao Magistério, que, no serviço da Palavra de Deus, goza do carisma certo da verdade, compete ainda definir os dogmas, que são formulações das verdades contidas na Revelação divina; tal autoridade estende-se também às verdades necessariamente conexas com a Revelação.
- Que relação existe entre a Escritura, a Tradição e o Magistério? (95)
De tal maneira estão unidos, que nenhum deles existe sem os outros. Todos juntos contribuem eficazmente, cada um a seu modo, sob a ação do Espírito Santo, para a salvação dos homens.
A ORAÇÃO EUCARÍSTICA DE CRISTO
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Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), OCD (La preghiera della Chiesa, pp. 217-218).
Sabemos, pelas narrativas evangélicas, que o Cristo orou como um judeu crente e fiel à Lei. No tempo da sua infância, com os pais, depois com os discípulos, mais tarde, ia, nos tempos prescritos, em peregrinação a Jerusalém, a fim de participar das festas que se celebravam no Templo. Ele cantou alegremente com os peregrinos: "Alegrei-me porque me foi dito: vamos à casa do Senhor" (Sl 121, 1). Pronunciou as antigas orações de bênção, que ainda hoje são recitadas para o pão, o vinho e os frutos da terra, como testemunham as narrações da última Ceia, toda consagrada ao cumprimento de uma das mais santas obrigações religiosas: a solene ceia da Páscoa, que comemorava a libertação da servidão do Egito. Talvez seja ai que nos é dada a visão mais profunda da oração do Cristo e como que a chave que nos introduz à oração da Igreja.
"Enquanto comiam, Jesus tomou o pão; e, pronunciando a oração de ação de graças, partiu-o e deu-o a seus discípulos com estas palavras: "Tomai, comei, isto é o meu Corpo". Tomou, em seguida, um cálice, deu graças e lhes deu: "Bebei dele, todos, pois isto é o meu Sangue, o Sangue da nova Aliança, derramado por muitos para a remissão dos pecados". (Mt 26, 26-28)
A bênção e a distribuição do pão e do vinho faziam parte do rito da ceia pascal. Mas, um e outro recebem aqui um sentido inteiramente novo. Aí se origina a vida da Igreja. Sem dúvida, somente em Pentecostes surge ela como comunidade espiritual e visível. Na Ceia, porém, se realiza o enxerto do sarmento no tronco, que torna possível a efusão do Espírito. As antigas orações de bênção se tornaram, na boca do Cristo, palavras criadoras de vida. Os frutos da terra se tornaram sua carne e seu sangue, repletos de sua vida. A criação visível, na qual Ele se inserira, por sua Encarnação, está agora a Ele ligada de modo novo e misterioso.
Os alimentos indispensáveis ao desenvolvimento do organismo humano são transformados em sua essência, e, se os homens os tomarem com fé, também eles serão transformados, incorporados ao Cristo, numa união viva, e repletos de sua vida divina. A força vivificante do Verbo é unida ao Sacrifício. O Verbo se fez carne para dar a vida que possui. Ofereceu-se a Si mesmo e ofereceu a criação resgatada por Sua oferta em sacrifício de louvor ao Criador. A Páscoa da Antiga Lei se tornou a Páscoa da Nova Aliança na última Ceia do Senhor, no Gólgota pelo sacrifício da Cruz, entre a Ressurreição e a Ascensão pelos ágapes jubilosos em que os discípulos reconheciam o Senhor à fração do pão e, no sacrifício da missa, pela santa comunhão.
NÃO PROCURAR CONSOLAÇÕES NA COMUNHÃO.
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São João da Cruz (Noite escura, 1, 6, 1.5.6).
A respeito do quarto vício, a gula espiritual, muito há que dizer, porque apenas existe um principiante, por muito bem que proceda, que não caia em alguma das muitas imperfeições que nascem deste vício a estes principiantes por meio do sabor que nos começos acham nos exercícios espirituais. Porque muitos deles, engulosinados pelo sabor e gosto que encontram nos ditos exercícios, procuram mais o sabor do espírito que a pureza e discrição dele que é o que Deus olha e aceita em todo caminho espiritual. E assim, além das imperfeições que já tem em pretender estes sabores, a gula os faz sair muito do pé para a mão e passar os limites do meio termo, em que consistem e se granjeiam virtudes. Porque atraídos pelo gosto que ali encontram, alguns matam-se com penitências e outros debilitam-se com jejuns, fazendo mais do que sofre a sua fraqueza, sem ordem nem conselho alheio, antes procuram furtar o corpo a quem devem obedecer em tal caso; e alguns até atrevem-se a fazê-lo ainda que lhes tenham ordenado o contrário.
Estes, ao comungar, tudo se lhes vai na procura de algum sentimento e gosto, mais que no reverencial e louvar a Deus, em si, com humildade. E de tal forma se apropriam disto, que quando não tiram algum gosto ou sentimento sensível, pensam que nada fizeram, o que é julgar muito baixamente de Deus, não compreendendo que o menor dos proveitos que este Santíssimo Sacramento faz é o que toca ao sentido; e que maior é o da graça invisível que da, e, para que nele ponham os olhos da fé, Deus tira muitas vezes esses gostos e sabores sensíveis. E assim querem sentir a Deus e saboreá-Lo como se fosse compreensível e acessível, não só neste como também nos outros exercícios espirituais. Tudo isto é muito grande imperfeição, porque é impureza na fé e muito contra a condição de Deus.
O mesmo têm estes na oração que exercitam, pois pensam que todo o negócio dela está em achar gosto e devoção sensível, e procuram arrancá-la á força de braços, como dizem, cansando e fatigando as potências e a cabeça; e quando não acham o tal gosto desconsolam-se muito pensando que não fizeram nada. E com esta pretensão perdem a verdadeira devoção e espírito, que consiste no perseverar ali com paciência e humildade, desconfiado de si e só para agradar a Deus. Por esta razão, quando uma vez não acharam sabor neste ou em outro exercício, têm grande tédio e repugnância em voltar a ele e por vezes deixamno. Afinal, são, como dissemos, semelhantes a meninos que nem se movem nem obram pela razão, mas só pelo gosto. Tudo se lhes vai na busca de consolo e gosto espiritual e para isso nunca se fartam de ler livros e ora tomam uma, ora tomam outra meditação sempre a caça deste gosto nas coisas de Deus. O que Deus lhes nega muito justa, discreta e amorosamente, porque se assim não fosse, cresceriam por meio desta gula e gulosidade espiritual a males sem conta. Convêm pois muito a estes entrar na noite escura, que havemos de dar, para que se purguem destas ninharias.
28 de maio. Música do dia: ELIAS, AQUI É TEU LAR.
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Elias, aqui é teu lar. (Acolhida da Imagem Peregrina)
Música: A treze de maio (Autor desconhecido)
Letra: José Petrônio de Miranda
1- O Profeta Elias, vem nos visitar, ó Pai do Carmelo, aqui é teu lar.
Elias, Elias, aqui é teu lar, em nossa cidade, vem profetizar.
2- A nossa família vem abençoar, Pai dos carmelitas, vem logo ajudar.
Elias, Elias, aqui é teu lar, vem logo Profeta, vem nos ajudar.
3-Com o Deus vivo soubestes falar, Ó Pai do silêncio, da brisa a passar.
Elias, Elias, aqui é teu lar, Ó Pai do silêncio, da brisa a passar.
4-Na pobre viúva seu filho a morrer, mostrastes Elias, como socorrer.
Elias, Elias, aqui é teu lar, a nossa família vem logo ajudar.
5-Fostes defensor do grande Senhor, o Deus que liberta e mostra o amor.
Elias, Elias, aqui é teu lar, do medo da morte, vem nos libertar.
6- Em tempo de crise a mentira a reinar, Elias do fogo, vem profetizar.
Elias, Elias, aqui é teu lar, das crises da vida, venha nos livrar.
7- No Monte Tabor com Moisés a falar, o Filho de Deus, fostes encontrar.
Elias, Elias, aqui é teu lar, mostrai-nos Jesus em nosso caminhar.
Sexta, 27: O twitter do Papa Francisco.
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“Cada um de vocês pode ser uma ponte entre culturas e religiões diversas, um caminho para redescobrir a nossa comum humanidade”. Papa Francisco.
Eremitas, as mulheres do deserto
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Elas se chamavam Macrina, Paula,Sabiniana, Teodora, Olímpia, Eugenia,Marcela, Vitalina e muitas outras ainda. O seu número era considerável: o testemunho de Paládio, autor da História Nausíaca, do século IV, indica o seu número em até mesmo 3.000. Só no mosteiro egípcio deTabennisi, contavam-se nada menos do que 400 coabitantes juntas. São as Madres do deserto. A versão "rosa" do mais célebre e famoso movimento monástico iniciado porAntônio (250-356), egípcio, que se estabeleceu não muito longe do Sinai. A reportagem é de Lorenzo Fazzini, publicada no jornal Avvenire, 24-05-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Um fenômeno pouco conhecido, o das mulheres que deixaram tudo para buscar a Deus na solidão de um deserto. Uma experiência que, infelizmente, ao longo dos anos, foi posta entre parênteses também no mundo cristão, como aconteceu com outras experiências religiosas femininas.
E que, em vez disso, possui uma peculiaridade própria profunda, também para hoje, como testemunha Gabriele Ziegler no seu recente texto Madri del deserto. Eremite del primo Cristianesimo (Libreria Editrice Vaticana, 160 páginas).
São muitas as novidades que Ziegler evidencia na sua pesquisa. Acima de tudo, ela traça os elementos característicos e plausivelmente unitários dessas mulheres eméritas: entre eles, a capacidade, embora vivendo uma experiência de isolamento, de serem solidárias na sua busca ascética de Deus: "As Madres do deserto não eram combatentes solitárias; ao contrário, estavam em relação com as irmãs e se aconselhavam com elas".
Franqueza e perspicácia nas relações com seus pares do sexo masculino caracterizavam essas figuras femininas, que poderíamos definir como viris, exceto pelo fato de que esse termo ainda as encapsularia em clichês típicos de uma visão masculina.
No entanto, um exemplo disso é este trecho tirado dos testemunhos sobre Sarrha, mulher que, afirma a coleção de vidas femininas Meterikon, "viveu na luxúria durante 15 anos", depois foi eremita no Nilo durante 60 anos: "Segundo a natureza, sou mulher, mas não o sou nos pensamentos", disse ela em um debate com dois homens. Uma maneira de afirmar a paridade de valores intelectuais em relação aos Padres.
O conhecido monge e escritor Anselm Grün assinala, no seu prefácio, que a experiência das eremitas constituiu uma ruptura (para melhor) no mundo antigo na questão da igualdade de gêneros: "Em relação aos filósofos gregos, que desconheciam às mulheres a capacidade de filosofar, os Padres da Igreja e os primeiros monges reconhecem nas mulheres a mesma energia necessária para a ascese".
Outro elemento unificante dessa experiência era a qualificação que era atribuída a essas mulheres: quem escolhia a ermida era chamada de "amma", ou "uma mulher sábia que pode acompanhar as outras no percurso de vida. As Madres do deserto se tornaram algo como parteiras espirituais que ajudaram outras a amadurecer na alma e a fazer o seu caminho de vida", escreve Ziegler.
Um exemplo dessa estatura humana e espiritual é encontrada em Olímpia: como jovem noiva de Nebridius, tesoureiro do imperador Teodósio, ela foi ordenada diaconisa com menos de 40 anos. Foi discípula de João Crisóstomo e manteve com ele inúmeros intercâmbios epistolares.
Falávamos antes de algumas características dessas mulheres embebidas de modernidade. Dentre elas, destaca-se o elemento de uma sexualidade reconciliada. Testemunha disso, por exemplo, é o caso de Paulo, o primeiríssimo eremita, que se estabeleceu no Monte Gherit, perto do Mar Vermelho, que viveu entre 228 e 341: quando ficou paralisado, foi cuidado e auxiliados apenas por mulheres. "Desse modo – escreve Ziegler – ele esclarece que a plena castidade não envolve a tentativa de se isolar de todo tipo de sexualidade". autora observa como "as Madres do deserto não admitiram que uma mulher fosse considerada, a priori, como uma tentadora, como Eva. Sustentadas pela sua experiência e pelo debate com mulheres provadas pelo deserto, elas demonstraram que essa funesta identificação não é verdadeira".
E até mesmo a abstinência sexual não era considerada como um absoluto imprescindível: "Qualquer forma de ascese não tem valor em si mesma: o parâmetro para uma vida que seja sustentável e que nos torne sustentáveis para os outros é o do amor".
Ainda sobre as experiências do deserto e da vida dos Padres, é preciso assinalar outro livro muito recente, editado pelo escritor Ermanno Cavazzoni (a partir de seu Il poema dei lunatici, Federico Fellini produziu o filme La voce della luna): Gli eremiti del deserto (Quodlibet, 144 páginas), leva o leitor, especialmente o pós-secular, ou seja, aquele que olha com desencanto para o mundo, a redescobrir a capacidade mística daqueles homens que abandonaram o mundo para buscar a Deus de forma solitária.
Aqui, também, os números nos falam de um povo: só no deserto etíope, contavam-se 600, enquanto 5.000 eram os estimados na região de Alexandria do Egito.
Os Padres do deserto se tornaram, desse modo, presenças magnéticas para o povo (Hilarion, por exemplo, gozava de uma fama em todo o Oriente, a tal ponto que "não conseguia ficar escondido. Muitos o conheciam por ouvir dizer ou pessoalmente") em termos de ajudas, milagres e capacidade de se tornar pontes com o divino. Com um "anticarreirismo" eclesiástico preciso, que tem traços realmente curiosos e interessantes.
Amônio, quando quiseram torná-lo bispo da cidade, pegou algumas tesouras e cortou-se uma orelha: "Vejam que eu não posso ser bispo, porque a lei proíbe fazer sacerdote quem não tem uma orelha". Mas as pessoas voltaram à pressão, e ele chegou a dizer que também se cortaria a língua se tentassem fazê-lo subir à dignidade episcopal.
Quando se falar de Padres, também se descobrem elementos de grande modernidade: lendo episódios da vida deAntônio, descobre-se que eles consideravam as tentações de caráter sexual como menos perigosas, enquanto o caruncho da soberba era o perigo de que a alma mais deveria se proteger. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
CARMELITAS: Como abelhas do Senhor
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Frei Emanuele Boaga, O. Carm In Memoriam e irmã Augusta de Castro Cotta, CDP
Na base da oração-contemplação vivida no Carmelo encontramos a experiência e o modo de entendê-la dos eremitas que, no final do século XII e nos primeiros decênios do século seguinte, viviam à imitação do Profeta Elias, no Monte Carmelo, perto da fonte chamada de Elias, - “Em pequenas celas, semelhantes a alvéolos, como abelhas do Senhor, recolhendo o mel divino da doçura espiritual” (Jacques de Vitry) - esforçando-se continuamente para assimilar o modo de ser de Cristo.
2- Esta atitude dos primeiros carmelitas vem codificada na Vitae Formula (depois Regra do Carmo), pelo santo Patriarca de Jerusalém, Alberto de Vercelli, no bem fundamentado discurso sobre a oração, elemento primordial e fundante da vida carmelitana, juntamente com a fraternidade e a diaconia.
26 DE MAIO: Corpus Christi despedaçado.
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Por Frei Petrônio de Miranda, Padre e Jornalista Carmelita. Convento do Carmo, São Paulo. 06 de maio-2012
Atualização: Convento do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 19 de junho-2014. Festa de Corpus Christi.
Ouça o áudio. Clique aqui:
Veja o vídeo. Clique aqui:
Ó Jesus no ventre materno
Em Maria a gerar.
Olha para as mães grávidas
Sem família e sem um lar.
Junta todos os pedaços,
De sangue, suor e dor.
Ó meu Jesus Eucarístico,
Vem mostrar o teu amor!..
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2014/06/corpus-christi-despedacado.html
O Papa adverte os bispos sobre novas ordens religiosas
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O Papa Francisco advertiu, na última sexta-feira, os bispos para que consultem o Vaticano antes de aprovar novas ordens religiosas, sob o risco de que a máxima hierarquia católica anule suas decisões. A reportagem é publicada por 20 Minutos, 20-05-2016. A tradução é de André Langer.
De acordo com uma lei publicada na sexta-feira, o objetivo é garantir que os novos institutos religiosos cumpram todos os critérios das ordens religiosas, especialmente que tenham um “carisma” ou um espírito fundacional únicos e que seus membros pratiquem a pobreza, a castidade e a obediência.
Anteriormente, exigia-se dos bispos que consultassem o Vaticano sobre novas solicitações, mas não havia consequências caso não o fizessem. Mas agora, suas decisões podem ser invalidadas.
Em geral, as ordens religiosas começam como pequenos “institutos de vida consagrada” que recebem a aprovação de um bispo local para que operem em sua diocese. Com o tempo, se atraírem mais membros, podem solicitar ao Vaticano que lhe outorgue reconhecimento pontifício, como a Companhia de Jesus ou os Missionários da Caridade.
Kurt Martens, professor de Direito Canônico na Universidade Católica da América, disse que a nova lei pretende evitar que “aconteçam desastres” quando um bispo aprovar um novo instituto religioso sem fazer as comprovações pertinentes.
Embora Francisco tenha muito interesse em descentralizar a tomada de decisões da Igreja aos bispos, Martens sublinhou que a Santa Sé tem muita experiência a oferecer. Disse que a nova lei parece buscar um “equilíbrio saudável”.
A nova lei centra-se nas primeiras etapas da aprovação da Igreja de novas ordens religiosas. Ela foi publicada no momento em que o Vaticano está lidando com um novo escândalo na ordem Sadalitium Christianae Vitae, com sede no Peru, que recebeu a aprovação diocesana em 1994 e o reconhecimento pontifício em 1997.
O Vaticano nomeou recentemente o seu ex-segundo hierarca a cargo das ordens religiosas, o arcebispo Joseph Tobin, para que supervisione reformas na ordem Sodalitium depois que uma comissão de ética interna descobriu que os jovens recém ingressados eram vítimas de abusos físicos, psicológicos e sexuais, segundo a agência de notícias católica.
A agência, cujo diretor executivo é um membro do Sodalitium, disse que a comissão encontrou uma cultura interna de “disciplina e obediência extrema ao fundador”, um eufemismo paralelo a outro escândalo similar, ocorrido nosLegionários de Cristo, com sede na Cidade do México. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
O CARMO DE BARBACENA: Frei Petrônio.
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