*O silêncio do Carmelo como caminho espiritual
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O parágrafo que na Regra trata do silêncio apresenta na sua própria estrutura a imagem do silêncio do Carmelo. No capítulo há duas partes: A primeira parte consiste em citações de Isaías, a segunda trata da instituição religiosa do silêncio.
‘O silêncio fomenta a justiça” (Is 32,7). Silêncio é um viveiro para a justiça, silêncio admite as sombras da vida e não as exporta para fora, não foge delas, mas deixa o seu veneno trabalhar como um fogo que acaba com as nossas auto definições e imagens, até tornar-nos fluidos, chegados à nossa essência: uma sombra que passa.
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RETIRO PROVINCIAL DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO: Fotos e fatos...
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OLHAR CARMELITANO DA SEMANA: Carta dos Priores Gerais O. Carm. e O.C.D
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Roma, 1 de Setembro de 2014
Aos:
Provinciais,
Outros superiores,
Madres federais,
Prioras dos mosteiros,
Madres Gerais das Congregações afiliadas,
Responsáveis das TOC, das OCDS e de outros grupos laicais Carmelitas.
Saudações desde Roma!
Conscientes do nosso património comum e da espiritualidade que compartilhamos, as nossas Ordens, O. Carm. e O.C.D., têm vindo a desenvolver, como sabeis, vários projectos comuns nas últimas décadas. Por isso, queremos agora convidar-vos a colaborar no projecto de restauração e manutenção do que resta do primeiro mosteiro carmelita no Monte Carmelo.
Nas reuniões que tivemos em Junho passado em Roma, tanto o Conselho Geral da Ordem dos Carmelitas como o Definitório Geral dos Carmelitas Descalços decidiram fazer uma colecta extraordinária nas respectivas comunidades, a fim de apoiar a restauração e conservação das ruínas do primeiro mosteiro carmelita de Wadi es-Siah no Monte Carmelo, em Israel. Desde a restauração levada a cabo nos anos 70, tanto o que resta do primeiro mosteiro, como o formoso ambiente natural que o rodeia foram caindo numa progressiva degradação. São necessários alguns trabalhos de conservação da estrutura, protecção do lugar e arranjo do acesso para os peregrinos que chegam ao Monte Carmelo para orar e meditar no lugar onde moraram os primitivos eremitas, junto à Fonte de Elias. Logicamente, este trabalho será levado a cabo em coordenação com as autoridades da cidade de Haifa.
Como parte das celebrações do VIII Centenário de Santo Alberto de Jerusalém, nosso Legislador, Sua Beatitude Fouad Twal, Patriarca de Jerusalém, presidirá à Eucaristia que será celebrada em 12 de Outubro aqui em Roma, juntamente com o Pe. Fernando Millán Romeral, O. Carm., Prior Geral, e o Pe. Saverio Cannistrà, O.C.D., Superior Geral. Gostaríamos de convidar todas as nossas paróquias, santuários, centros de espiritualidade, mosteiros, convento, escolas, assim como outras instituições e casas nossas, a unirem-se a esta importante celebração, realizando nesse Domingo, 12 de Outubro, uma colecta para ajuda dos gastos da referida restauração. Desejamos que seja uma ocasião para valorizar as nossas origens e fortalecer os laços que unem a grande Família Carmelita em todo o mundo.
Podereis encontrar mais informação acerca de Wadi es-Siah e as ruínas do primeiro mosteiro em www.wadi.info
Que a nossa Mãe do Carmelo, a “Domina loci”, nos ilumine e nos guie neste formoso projecto.
Fraternalmente no Carmelo,
Pe. Fernando Millán Romeral, O. Carm. Pe. Saverio Cannistrà, O.C.D.
Prior Geral Superior Geral
ORDEM TERCEIRA DO CARMO: Retiro Provincial-01
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No vídeo, imagens do Retiro Provincial da Ordem Terceira do Carmo, da Província Carmelitana de Santo Elias. O evento aconteceu nos dias 19 a 21 de setembro de 2014 no Centro Franciscano de Espiritualidade, em Piracicaba, SP.
No vídeo, o irmão Rodolfo Soreth, da Ordem Terceira do Carmo de São José dos Campos, SP, e da Comissão Provincial, fala sobre o Silencia, tema do Retiro. Câmera: Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista. Piracicaba, São Paulo, 20 de setembro-2014. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
Silêncio e a Ação Contemplativa.
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* Dom Frei Vital Wilderink, O. Carm. Festa de Pentecostes de 2003
Faço uma distinção entre vida de silêncio e silencio da vida. A Regra do Carmelo fala do silêncio enquanto exercício e do silêncio e enquanto é algo do próprio Deus. O silêncio como exercício tem a finalidade de chegar a uma interiorização. Interiorização significa que a pessoa vive, trabalha, se relaciona não a partir da periferia da sua vida, mas a partir do seu centro. Para isto é necessário que o silêncio abra um caminho para dentro que atravessa todas as camadas da nossa personalidade para chegar ao centro, ao coração. Coração no sentido bíblico indica o centro onde nascem as nossas opções fundamentais. É no coração que habita a Palavra de Deus..
A meta do silêncio como exercício é chegar ao silêncio do próprio coração para que nele a Palavra possa encontrar a sua morada. Se acontecer essa transformação, objetivo de toda espiritualidade, as nossas próprias palavras, trabalhos, relacionamentos, e atitudes, tornam-se grávidas do Silêncio da Vida, daquela vida de que Jesus fala: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundancia”. Uma palavra autêntica só pode sair do silêncio. Com isto fica também claro que o silêncio é um processo que aos poucos nos despoja do nosso egocentrismo que frequentemente está escondido nos nossos pensamentos, nas nossas palavras, nossas ações, e nos nossos relacionamentos.
É assim que a nossa ação se torna contemplativa, brota da contemplação. A Regra, recorre a vários textos bíblicos para falar do silêncio: “Temos ouvido falar que entre vocês há alguns que levam uma vida irrequieta, sem fazer nada. A esses tais ordenamos e suplicamos no Senhor Jesus Cristo, que trabalhem em silêncio e, assim comam o seu próprio pão (2 Ts 3,7-12). Este caminho é santo e bom. É nele que devem andar” (cf Is 30,21). “O cultivo da justiça é o silêncio” (Is 32,17). “No silêncio e na esperança estará a força de vocês” (Is 30,15).
A palavra “contemplação” (e o adjetivo “contemplativo”) teve ao longo dos séculos diversos sentidos. Limito-me aqui a dizer que tem a ver com um certo “face a face com Deus”. Trata-se portanto de uma graça , ou seja de uma comunicação que Deus faz de si mesmo e que a pessoa humana, por si mesma, não pode provocar nem produzir. Por isso é difícil dizer em que consiste uma ação contemplativa. Seria uma ação que brota de uma união com Deus. Santo Inácio, falava de ser contemplativo na ação. De Santa Teresinha se diz que ela foi uma contemplativa ativa: porque a contemplação é vista como ação. Ação contemplativa consiste em ser ativo a partir da plenitude da contemplação. Em todo caso a expressão ação contemplativa acentua a relação que deve existir entre ação e contemplação.
Contemplação nos coloca no nível do ser; ação no nível do fazer. Os antigos filósofos e teólogos diziam: O fazer segue o ser. A ação brota do ser. Entre contemplação e ação deve existir um vínculo. Este deve ser salvaguardado porque sem ele a nossa ação acaba se reduzindo a “lenha, feno ou palha” (1 Cr 3,12).
* Dom Frei Vital Wilderink, O Carm, foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras, nas montanhas de Lídice, distrito do município de Rio Claro, no estado do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento foi na cidade de Itaguaí/RJ, no dia 12, na Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo.
O CACHORRO DO BISPO: Um Testemunho.
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Nos 47 Anos de Vida, o Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista, fala, sobre a simplicidade da vida a partir das pequenas coisas do dia a dia. O vídeo foi gravado no dia 15 de setembro de 2014 no Eremitério Fonte de Elias, no Alto do Rio das Pedras em Lídice, distrito de Rio Claro, Rio de Janeiro.
ANIVERSÁRIO DO FREI: Não entendo...
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*Os perigos do clericalismo
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O clericalismo sofreu um duro do golpe do Concílio Vaticano II quando enfatizou o sacerdócio de todos os fiéis e o batismo comum. Mas há evidências de uma reação clericalista entre alguns seminaristas de hoje e recém-ordenados.
Eis o texto.
Ser contra o clericalismo não é o mesmo que ser anticlerical. Este último significa a forte resistência secular ao poder social e político da Igreja Católica. O clericalismo tem a ver com uma ênfase excessiva no papel do clero nos assuntos internos da Igreja. Ele implica em elitismo clerical, na superioridade do sacerdócio sobre os leigos.
O anticlericalismo, como um conceito da política da Europa continental, passou, de alguma forma, do seu prazo de validade. Mas o clericalismo ainda está muito na moda, como um conceito-chave na análise dos fatores culturais que deram origem ao escândalo dos abusos sexuais clericais dentro da Igreja Católica. Tornou-se quase de rigueur que os líderes da Igreja digam que são contra o clericalismo nesse contexto...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/43511-os-perigos-do-clericalismo
Levanta Elias. (1º Reis, 19, 1-18)
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Letra e Música:
Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
(Música feita a caminho de Serro- MG. 05 de setembro-2014).
Ref. Levanta Elias, levanta, é hora de despertar./ Levanta Elias levanta, é hora de caminhar. (bis)
1- No fogo e no furação, Javé aí não está./Na brisa suave Elias, Ele sempre, sempre vai passar. (bis) No Monte Carmelo lutaste, Javé foste defender. /Agora Elias na dor, Ele vem, vem te socorrer. (bis)
2-O mundo marcado por guerras, corrupção e poder./ Elias do fogo e da espada, ensinai-nos sempre a vencer. (bis) Não basta falar do sagrado, é preciso sempre acreditar./ Nas noites escuras da vida, Javé vem iluminar. (bis)
3- No mundo da competição, esquecemos até do amor./ Livrai-nos ó Deus de Elias, das promessas do tentador. (bis) Olhando o povo que sofre, sem ter esperança e valor./ Mostrai-nos ó Profeta Elias, a nuvenzinha do Senhor. (bis)
4- Profetas e Profetisas, souberam sempre caminhar./ Mostrai-nos ó Santo Elias, a onde podemos chegar. (bis) Num mundo de violência, inveja medo e terror./ Mostrai-nos ó Profeta Elias, o caminho do teu Senhor. (bis)
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