Rede diz que há 'hipótese robusta' de Joaquim Barbosa se candidatar ao lado de Marina em 2018
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Segundo membros do partido ouvidos pela BBC Brasil, a principal hipótese é que ele concorra como vice da ex-senadora Marina Silva. Mas o cenário com Barbosa para presidente também é avaliado.
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Há uma "hipótese robusta" de que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa companha uma chapa com Marina Silva em 2018, de acordo com políticos e assessores da Rede.
Segundo membros do partido ouvidos pela BBC Brasil, a principal hipótese é que ele concorra como vice da ex-senadora Marina Silva. Mas o cenário com Barbosa para presidente também é avaliado.
A aproximação entre Marina e Barbosa ficou explícita dentro da Rede após uma longa conversa que os dois tiveram ao telefone na última terça-feira.
Políticos e pessoas ligadas à cúpula do partido afirmaram à reportagem que, desde então, Marina teceu diversos elogios a Barbosa. "Ele é muito gentil, um excelente político", teria afirmado. Depois da ligação, Marina e Barbosa teriam se falado outras vezes.
O senador Randolfe Rodrigues, também da Rede, estaria mantendo conversas indiretas com Barbosa e também o veria como um bom nome para a chapa ao lado de Marina, de acordo com pessoas próximas ao senador.
Em grupos de Whatsapp da Rede, o nome de Barbosa já é colocado como se fosse certo na chapa para a presidência de 2018. A maior dúvida entre os membros do partido é se ele encabeçará a campanha ou se será o vice de Marina.
Aproximação
O partido não confirma oficialmente a candidatura de Barbosa nem sua filiação. Mas o ex-ministro já deu deu diversos sinais de aproximação e intimidade com a Rede. Internamente, seu nome é visto como "excelente".
"Ele (Barbosa) já foi convidado mais de uma vez para se filiar ao partido, demonstrou simpatia, mas não sinalizou. Ele mostra simpatia pela ideia, mas ainda não houve acerto", disse um membro da Rede à BBC Brasil.
Nesta manhã, o ex-ministro acompanhou o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do processo que pode cassar o presidente Michel Temer. Sua presença causou certa surpresa. Justamente nesta quinta o processo entra na sua fase mais importante.
Barbosa sentou-se na primeira fileira. Entre as pessoas que o acompanhavam estava Zé Gustavo - porta-voz nacional Rede. O deputado federal Alessandon Molon (Rede-RJ), que acompanha o julgamento desde seu início, há dois dias, também estava no TSE.
Em entrevista à BBC Brasil, Gustavo não confirmou que há conversas entre o partido e Barbosa, mas que Marina tem hábito de conversar com ele para entender o cenário político. "Ele daria uma grande contribuição ao país", disse.
Na quarta-feira, Joaquim Barbosa defendeu eleições diretas no caso de uma eventual cassação de Michel Temer e não descartou sua possível candidatura. "Eu sou cidadão brasileiro, cidadão pleno, há três anos livre das amarras de cargos públicos. Portanto, a decisão de me candidatar ou não está na minha esfera de deliberação", afirmou. Fonte: www.terra.com.br
POLÍTICA: Temer dá como certa vitória no TSE e se prepara para barrar impeachment
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Convencido de que o presidente será absolvido pela corte, ministros dele já estudam dar demonstração de força no Congresso para enterrar de vez qualquer possibilidade de investigação contra o peemedebista.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bérgamo, o governo de Michel Temer já se prepara para o dia seguinte à votação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Convencido de que o presidente será absolvido pela corte, ministros dele já estudam dar demonstração de força no Congresso para enterrar de vez qualquer possibilidade de investigação contra o peemedebista.
“A primeira providência seria derrotar Rodrigo Janot no parlamento. O procurador-geral da República deve oferecer denúncia contra Temer. Mas, para que ela siga adiante, é preciso autorização do Congresso. O governo acredita que derruba a iniciativa com cerca de 250 votos.
Depois dessa segunda eventual vitória, o governo partiria para a terceira, e que considera a última: a votação de recurso de algum deputado de oposição pedindo que as propostas de impeachment contra Temer tramitem na casa. A bancada governista derrotaria a ideia no voto, evitando que novos pedidos voltassem a tramitar, ao menos no médio prazo.
Superada essa terceira, digamos, batalha, Temer falaria à nação. E pediria trégua para se dedicar exclusivamente a governar”. Como diria o saudoso craque Garrincha, cujos restos mortais sumiram do cemitério, falta combinar com os russos.
*Com informações da coluna de Mônica Bérgamo
NESTA QUINTA, 8: Base de Temer tentou apressar tramitação e teve de recuar.
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Rolo compressor continua para tentar entregar a reforma até o final de junho
O relator da reforma trabalhista, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), tentou ler hoje na Comissão de Assuntos Sociais, CAS, do Senado o texto da reforma que retira direitos dos trabalhadores. A estratégia é passar o rolo compressor e aprovar diversas medidas neste mês de junho, antes que o governo Temer caia. O relatório foi aprovado na última terça-feira na Comissão de Assuntos Econômicos e precisa passar ainda pela CAS e pela Comissão de Constituição e Justiça, CCJ, antes de ir a plenário.
A oposição alegou que a atividade de hoje não poderia acontecer porque não fora colocada na pauta da comissão dois dias antes, como manda o regimento interno Foi feito acordo como líder do governo, Romero Jucá, para que ficasse para a próxima semana. A intenção de Jucá e dos governistas é votar nas comissões até o dia 28 para que chegue a plenário antes do recesso parlamentar de julho.
Sem emendas – A pressa para aprovar a reforma de qualquer jeito levou relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e a base do governo a recusar mais de mais de 400 destaques e emendas já apresentados na primeira votação. Querem aprovar o texto original da Câmara dos Deputados para que não tenha de voltar a ser analisado na outra casa legislativa. Fonte: http://www.revistaforum.com.br
Dória se destruiu na Cracolândia
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"Para a atual gestão municipal de São Paulo, dignidade humana, garantia de direitos, exercício de cidadania, parecem ser conceitos relativos, não aplicáveis a 'pessoas diferenciadas'”, escreve Chico D’Angelo, médico e deputado federal (PT-RJ), em artigo publicado por CartaCapital, 30-05-2017.
Eis o artigo.
O circo de horrores no qual a administração municipal transformou a cidade de São Paulo precisa ser entendido em um contexto abrangente e avaliado em toda a magnitude de sua gravidade. Aos fatos, a ação do prefeito João Dória (PSDB) foi uma trapalhada levada a cabo: ao invés de descentralizar a Virada Cultural e acabar com a cracolândia, a prefeitura produziu exatamente o efeito oposto, distribuindo os consumidores de crack em 23 novas áreas da cidade. O reconhecimento da intervenção desastrosa é correto, mas não basta.
É preciso ter clareza de que a truculência e a selvageria do episódio não se referem apenas a uma questão pontual, não expressam apenas o despreparo e a irresponsabilidade de uma gestão midiática, ávida por uma notoriedade vazia, que utiliza como método de avaliação de suas ações o número de curtidas, retuitadas, compartilhamentos e comentários positivos em suas redes sociais.
Os eventos ocorridos a partir de 21 de maio na capital paulista são episódios emblemáticos do modo como certa parcela da classe dominante brasileira – e sua representação política – julga adequado abordar a vida de “pessoas diferenciadas” (segundo expressão usada por certa moradora da área de Higienópolis, em outra ocasião).
A reedição pirotécnica do método “prendo e arrebento” - com a demolição de um imóvel ainda ocupado, a retirada forçada de pessoas que sofrem de dependência de drogas, a ameaça de internação compulsória, entre outras iniciativas – expressa o total desprezo pela dignidade humana, e já influiu nas exonerações das duas secretárias municipais ligadas à área social e nas reações enérgicas do Ministério Público e da Defensoria Pública do Estado de São Paulo.
Também provocou o repúdio e a condenação de especialistas de saúde pública e de grande parte da sociedade civil, como expresso na “Carta Rio em repúdio às ações de violência contra as pessoas que habitam a Cracolândia e em defesa do programa De Braços Abertos”, subscrita por trabalhadores, gestores, pesquisadores e militantes em defesa da vida.
Em consenso com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera inadequada e ineficaz a adoção da internação compulsória como estratégia central, o Brasil priorizou a implantação de serviços comunitários para o tratamento da dependência de drogas, possibilitando a expansão da rede de atendimento e do acesso ao tratamento, inseridos em um contexto de direitos humanos e respeito à dignidade do paciente.
Mas, para a atual gestão municipal de São Paulo, dignidade humana, garantia de direitos, exercício de cidadania, parecem ser conceitos relativos, não aplicáveis a “pessoas diferenciadas”.
Na história da humanidade, o nascimento da era moderna teve amparo em alguns conceitos fundamentais, entre eles, o humanismo, a aceitação da centralidade do ser humano. A ideia de modernidade só faz sentido baseada no entendimento da vida humana como realidade radical, sobre a qual as demais se inserem.
Entre nós, a busca pela "modernidade", iniciada na aventura collorida, sempre teve por base a concessão de privilégio quase absoluto ao capital especulativo. Hoje, no âmbito do governo federal, o ataque à cracolândia se expressa no teto dos gastos sociais e nas reformas trabalhista e previdenciária, entre outras iniciativas. Ao contrário do que ilusoriamente propõem, os algozes do povo brasileiro jamais serão modernos. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Após recusar-se a visitar Temer, Papa manda presente a Lula
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Um emissário de confiança do Papa Francisco esteve no Brasil para discutir a atuação de movimentos sociais e trouxe na bagagem um presente do pontífice para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: uma cópia da encíclica "Laudato Si", em que o papa critica o consumismo e desenvolvimento irresponsável e faz um apelo à mudança e à unificação global das ações para combater a degradação ambiental e as alterações climáticas. Fonte: Facebook
O RIO PELAS DIRETAS JÁ
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CUT integra ato pelas Diretas Já no Rio neste domingo (28)
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Queremos exercer nosso direito de votar e escolher o sucessor do ilegítimo e nefasto Temer e o apoio dos artistas ajuda no diálogo com toda a sociedade, aponta Vagner
O presidente da CUT, Vagner Freitas, e o coordenador da Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos, participarão do ato Rio de Janeiro Pelas Diretas Já, que será realizado neste domingo, dia 28, na Praia de Copacabana.
O ato por eleições diretas para escolha do sucessor de Temer, acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pelo menos três crimes (organização criminosa, corrupção passiva e obstrução de Justiça), está sendo organizado pelas frentes Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular.
As falas políticas começam por volta das 11h. Depois, os artistas que cantarão pelas Diretas Já assumirão o palco. Entre eles, Caetano Veloso, Mano Brown, Teresa Cristina, Crioulo, Mart´Nália e Cordão da Bola Preta.
Para os representantes das frentes, que Temer não se sustenta mais na presidência é um fato indiscutível. Portanto, aos movimentos sociais e sindical cabe lutar e definir estratégias para escolher o melhor caminho para o futuro do país. Esse caminho passa, necessariamente, por eleições diretas, via escolha do novo presidente pelo voto popular.
“O Congresso Nacional eleito em 2014 já mostrou a que veio. É de maioria reacionária que se alia a grandes companhias nacionais e internacionais para retirar direitos sociais e trabalhistas, vender nosso patrimônio, nossas terras e aumentar ainda mais os lucros dos empresários”, diz o presidente da CUT.
Para Boulos, “só um amplo movimento por Diretas Já pode derrotar o projeto de Temer de garantir uma agenda comprometida com a maioria do povo brasileiro”
E quando a CUT, as demais centrais e os movimentos sociais, como MST, MTST, UNE e CMP, protagonizam a luta pelas Diretas Já, estão sinalizando que é preciso escolher um presidente comprometido com os interesses da classe trabalhadora e dos brasileiros mais pobres, pontua Vagner, que acrescenta: “a maioria dos deputados e senadores é de bancadas ligadas ao empresariado. Se a decisão ficar nas mãos deles, vão escolher um parlamentar subordinado aos interesses dos empresários”.
Tanto Vagner quanto Boulos ressaltam a importância da presença dos artistas nos atos pelas diretas já. Para Boulos, “a presença dos artistas no ato Rio de Janeiro Pelas Diretas Já mostra que é um movimento muito além dos partidos e dos movimentos social organizado. É um movimento que representa 85% do povo brasileiro que quer uma saída democrática para o país”.
“Queremos exercer nosso direito de votar e escolher o sucessor do ilegítimo e nefasto Temer e o apoio dos artistas ajuda no diálogo com toda a sociedade, diz Vagner, que completa: São trabalhadores, militantes e artistas populares lutando por um Brasil mais justo e solidário”.
ATENÇÃO: Às 10h tem uma concentração CUTISTA em frente ao hotel Copacabana Palace. A CUT chegará no ato com um grande bloco vermelho.
Serviço:
Data – 28/05
Local – Orla da Praia de Copacabana
Posto 5, entre as ruas Siqueira Campos e Figueiredo Magalhães
Horário – 11h. Fonte: http://cut.org.br/noticias
Rio terá debate entre artistas 'coxinhas' e 'mortadelas'
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Coxinhas x mortadelas
Quarta agora, no Rio, haverá uma reunião de artistas, organizada por Tico Santa Cruz, da banda Detonautas. A ideia é um debate franco entre “coxinhas” (antipetistas) e “mortadelas” (simpatizantes do PT e de outras siglas de esquerda) sobre a atual crise política. Os “coxinhas” terão, entre outros, Marcelo Serrado e Márcio Garcia. E os “mortadelas”, Wagner Moura e Leticia Sabatella. Fonte: http://blogs.oglobo.globo.com
O RIO PELAS DIRETAS JÁ: Convocação.
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“Meu show é um ato político”, diz Elza Soares a fã que pediu para que não falasse de política
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A cantora já havia relatado no Twitter que um dos contratantes da sua turnê mundial pediu para que ela não abordasse temas políticos no show. “Honey, o show é meu”, havia respondido. Agora, Elza rebateu o pedido de um fã: “Sugiro que ouça o disco”
A cantora Elza Soares iniciou, nesta semana, a divulgação da turnê mundial de seu mais recente álbum, “A Mulher do Fim do Mundo”. Em meio às postagens nas redes sociais divulgando os shows, um fã pediu para que Elza não falasse de política nas apresentações.
“Mas não vai comportar falar em política num show que deve ser muito bonito, não é? Vou aguardar você em Recife , apesar de você ter vindo várias vezes aqui não tive oportunidade de assistir esses shows”, escreveu o internauta em postagem da cantora da última quarta-feira (24).
A resposta de Elza foi enfática. “Eu não falo sobre política. Meu show é um ato político. Falo da fome, do negro, do racismo, da homofobia, da transfobia, da falta de água e da miséria. A música é um meio de comunicação, amada. Sinto muito se não te contaram ainda. Sugiro que ouça o disco”.
No mesmo dia, mais cedo, Elza já havia abordado o assunto em outra rede social. No Twitter, a cantora relatou que algum dos contratantes da turnê fez o mesmo pedido.
Donos da mídia nos grampos da PF
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Proprietários de veículos de comunicação e executivos teriam sido gravados em conversas nada republicanas com pessoas envolvidas em esquemas de corrupção.
Alguns desses áudios já estariam circulando em grupos de policiais federais. Talvez isso explique a radicalidade com que alguns jornais, rádios e emissoras de TV saíram em defesa de Temer, rachando o consenso midiático anterior.
Seguramente a Globo conhece esse segredo de polichinelo. Sendo assim o MP também. Não foi por Reinaldo Azevedo que Fachin decidiu retornar o sigilo das gravações. É o que garante uma fonte muito bem informada deste blog.
Talvez isso explique a radicalidade com que alguns jornais, rádios e emissoras de TV saíram em defesa de Temer, rachando o consenso midiático anterior.
Gilmar Mendes defende que homologação de delação da JBS seja levada a plenário no STF
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Ministro afirma não caber apenas ao relator decidir nesse tipo de caso
BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu nesta sexta-feira que a homologação das delações dos donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, seja submetida ao plenário. Gilmar ressaltou que a lei determina caber ao juiz a homologação, mas que em caso de tribunais colegiados isso deveria ser submetido aos demais ministros.
- Eu tenho a impressão de que nós vamos ter que discutir esse tema da homologação. Eu já tinha discutido com o ministro Teori (Zavascki) no sentido de que essa matéria fosse discutida pela turma. Porque o que a lei diz? Que o juiz é quem homologa, mas o juiz aqui não é o relator. Quando se trata de tribunal, é o próprio órgão. Ele pode até fazer a homologação prévia, mas sujeita a referendo - disse antes de completar.
- A mim me parece que nesse caso, como envolve o presidente da República, certamente vamos ter que discutir o tema no próprio plenário. O caso do Sérgio Machado já tinha provocado muita especulação e nessa época nós discutimos essa temática com essa perspectiva - disse Gilmar Mendes, após participar de uma audiência pública no STF sobre banco nacional de DNA forense.
A delação dos donos da JBS tem provocado polêmicas porque eles conseguiram direito a imunidade e autorização para morar nos Estados Unidos. Houve ainda questionamento sobre o valor da multa aplicada. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já escreveu artigos defendendo o teor do acordo celebrado.
PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA
Gilmar voltou a defender que a Corte possa rever o entendimento que permitiu as prisões a partir da segunda instância, conforme O GLOBO publicou na edição desta sexta-feira. Ele destacou que recebeu argumentos da Defensoria Pública do Rio de Janeiro de que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acaba muitas vezes por rever decisões tomadas em segunda instância e disse entender que pode ser debatida a possibilidade de fixar a execução a partir de decisões do STJ. Fonte: https://oglobo.globo.com
Temer aciona tropas federais para proteger Planalto e ministérios após vandalismo, anuncia Jungmann
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Decreto prevê uso de Forças Armadas no DF por uma semana. Mas o presidente da Câmara disse que pediu apoio da Força Nacional. Decisão de Temer elevou tensão na Câmara, e sessão foi suspensa. Políticos da oposição e até da base aliada criticaram o decreto. Dia foi marcado por manifestação e confrontos com a PM na Esplanada dos Ministérios.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou nesta quarta-feira (24) que o presidente Michel Temer decretou a "ação de garantia da lei e da ordem" e, com isso, tropas federais passarão a reforçar a segurança na região da Esplanada dos Ministérios (assista à íntegra do pronunciamento no vídeo acima).
A determinação, publicada em uma edição extra do "Diário Oficial da União", prevê o uso das Forças Armadas e, segundo Jungmann, veio depois de um pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. O notícia sobre a autorização para atuação do Exército causou discussões e tumulto durante sessão da Câmara. Maia, porém, disse que havia pedido a Temer o emprego da Força Nacional, não das Forças Armadas.
O decreto prevê a atuação das tropas entre 24 e 31 de maio. A ordem é assinada pelo presidente, por Jungmann e pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen.
Enquanto Jungmann fazia o anúncio, manifestantes ocupavam a Esplanada dos Ministérios para pedir a saída do presidente Michel Temer do governo.
"O senhor presidente [Michel Temer] decretou, por solicitação do senhor presidente da Câmara [Rodrigo Maia], a ação de garantia da lei e da ordem", disse Jungmann.
"Nesse instante, tropas federais se encontram neste palácio [do Planalto], no Palácio do Itamaraty e logo mais estarão chegando tropas para assegurar que os prédios dos ministérios sejam mantidos incólumes", completou o ministro da Defesa.
Raul Jungmann não respondeu a perguntas de jornalistas, mas acrescentou que a manifestação na Esplanada dos Ministérios estava prevista como pacífica, mas "degringolou na violência, no vandalismo, no desrespeito, na agressão ao patrimônio público e na ameaça às pessoas".
Tumulto na Câmara e reação de Maia
Logo após o pronunciamento de Jungmann, deputados da oposição começaram a criticar no plenário da Câmara a convocação das Forças Armadas. Houve confusão e um empurra-empurra generalizado. A sessão chegou a ser suspensa.
Então, o presidente da Câmara decidiu falar sobre o assunto no plenário e chamar líderes ao seu gabinete para explicar o que ocorreu.
"Eu pedi o apoio das Forças Nacionais, sim. Agora, qual foi o instrumento que ele [Raul Jungmann] usou foi uma decisão do governo", disse Maia.
Ele também justificou o seu pedido. "Agora, de fato, o ambiente na Esplanada era grave e, para garantir a segurança tanto dos manifestantes quanto daqueles que trabalham na Esplanada e no Congresso, eu fui ao presidente que a Força Nacional pudesse colaborar neste momento junto com a Polícia do Distrito Federal."
Mais cedo, durante a sessão da Câmara, já havia ocorrido outro episódio com muita gritaria, troca de empurrões e acusações entre parlamentares contra e a favor do governo Temer.
Repercussão
A decisão de Temer foi criticada por deputados e senadores de oposição e até mesmo da base aliada do presidente. O decreto também repercutiu no Supremo Tribunal Federal.
"Voto um pouco preocupado com o contexto, e espero que a notícia não seja verdadeira. O chefe do Poder Executivo teria editado decreto autorizando uso das Forças Armadas no Distrito Federal no período de 24 a 31 de maio", disse o ministro do STF Marco Aurélio Mello.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu uma reunião conjunta do Congresso para que os parlamentares discutissem e sustassem o decreto de Temer. Mas a convocação foi rejeitada por Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado.
“Manifestação, repressão, black blocks é polícia que resolve. Chamar as Forças Armadas num momento grave da vida nacional. Isso é um crime de lesa-pátria, isso sim é que é contra a Constituição”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues.
Entenda a GLO
Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões da garantia de lei e ordem (GLO) ocorrem nos casos em que há, segundo o Ministério da Defesa, "o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem".
Ainda de acordo com o ministério, nessas ações, as Forças Armadas "agem de forma episódica, em área restrita e por tempo limitado, com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições".
De acordo com o manual de aplicação da GLO publicado pelo governo em 2014, para a Copa do Mundo, o foco de atuação é contra os chamados Agentes de Perturbação da Ordem Pública (APOP), e "ameaças".
Ainda segundo este manual, APOP "são pessoas ou grupos de pessoas cuja atuação momentaneamente comprometa a preservação da ordem pública ou ameace a incolumidade das pessoas e do patrimônio".
Por "ameaças", acrescenta, entende-se "atos ou tentativas potencialmente capazes de comprometer a preservação da ordem pública ou ameaçar a incolumidade das pessoas e do patrimônio".
Íntegra
Leia abaixo a íntegra do pronunciamento do ministro Raul Jungmann:
Boa tarde a todos e a todas,
Incubiu-me o senhor presidente da República, em companhia do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, comunicar aos senhores o seguinte:
Atendendo à silicitação do senhor presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas também levando em conta, fundamentalmente, que uma manifestação que estava prevista como pacífica, ela degringolou na violência, no vandalismo, no desrespeito, na agressão ao patrimônio público, na ameaça às pessoas, muitas delas servidores que se encontram aterrorizados e que estamos garantindo neste momento a sua evacuação, o senhor presidente da República decretou, por solicitação do senhor presidente da Câmara, uma ação de garantia da lei e da ordem.
Neste instante, tropas federais já se encotnram aqui neste palácio, no Palácio do Itamaraty e, logo mais, estão chegando tropas para assegurar que os prédios dos ministérios sejam mantidos incólumes.
O senhor presidente da República faz questão de ressaltar que é inaceitável a baderna, que é inaceitável o descontrole e que ele não permitirá que atos como esse venham a turbar o processo que se desenvolve de forma democrática e com respeito às instituições.
Era isso que tínhamos de dizer aos senhores e às senhoras, muito obrigado pela atenção. Fonte: http://g1.globo.com
PROTESTOS EM BRASÍLIA NESTA QUARTA, 24: PM e manifestantes entram em confronto em ato contra Temer
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Centrais sindicais e movimentos de esquerda de diversos Estados marcham em Brasília nesta quarta (24) contra o presidente Michel Temer (PMDB) e as reformas da Previdência e trabalhista. Eles pedem também a realização de eleições diretas.
As Forças Armadas foram convocadas para controlar a situação na Esplanada dos Ministérios.
O confronto de quase quatro horas entre manifestantes e PMs começou por volta das 13h30, depois que um grupo tentou ultrapassar as grades que isolavam o Congresso. Foram disparadas bombas de gás e de efeito moral. A cavalaria da PM chegou a investir contra os manifestantes, que responderam jogando pedras e paus.
Depois, foram depredadas as fachadas de ao menos sete ministérios (Planejamento, Saúde, Fazenda, Cultura, Trabalho, Ciência e Tecnologia e da Agricultura), e o governo ordenou que todos os prédios da Esplanada fossem esvaziados. Segundo a Secretaria de Segurança do DF, quatro pessoas foram detidas.
Em pronunciamento, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, classificou como "baderna" e "descontrole" os episódios de vandalismo e depredação. Segundo ele, os militares farão a segurança de prédios públicos, e não a repressão a manifestantes.
Chamado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e pelas centrais sindicais, a manifestação saiu do estádio Mané Garrincha e segue em direção ao Congresso Nacional.
Os organizadores falam em mais de 100 mil pessoas, e o governo do DF, 35 mil. Ao menos 500 ônibus chegaram a Brasília oriundos de outros Estados.
Em nota, a Frente Brasil Popular repudiou "veementemente o uso de repressão policial e das Forças Armadas", medida que sinaliza a fraqueza crescente do governo Temer após denúncias de corrupção. Fonte: aovivo.folha.uol.com.br
Pela Ética na Política: Nota da CNBB sobre o Momento Nacional
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“O fruto da justiça é semeado na paz” (Tg 3,18)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por meio de sua Presidência, unida aos bispos e às comunidades de todo o país, acompanha, com espanto e indignação, as graves denúncias de corrupção política acolhidas pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo a Constituição, Art. 37, é dever de todo servidor público, principalmente os que detêm elevadas funções, manter conduta íntegra, sob pena de não poder exercer o cargo que ocupa.
Tais denúncias exigem rigorosa apuração, obedecendo-se sempre as garantias constitucionais. Apurados os fatos, os autores dos atos ilícitos devem ser responsabilizados. A vigilância e a participação política das nossas comunidades, dos movimentos sociais e da sociedade, como um todo, muito podem contribuir para elucidação dos fatos e defesa da ética, da justiça e do bem comum.
A superação da grave crise vivida no Brasil exige o resgate da ética na política que desempenha papel fundamental na sociedade democrática. Urge um novo modo de fazer política, alicerçado nos valores da honestidade e da justiça social. Lembramos a afirmação da Assembleia Geral da CNBB: “O desprezo da ética leva a uma relação promíscua entre os interesses públicos e privados, razão primeira dos escândalos da corrupção”.
Recordamos também as palavras do Papa Francisco: “Na vida pública, na política, se não houver a ética, uma ética de referimento, tudo é possível e tudo se pode fazer” (Roma, maio de 2013). Além disso, é necessário que saídas para a atual crise respeitem e fortaleçam o Estado democrático de direito.
Pedimos às nossas comunidades que participem responsável e pacificamente da vida política, contribuam para a realização da justiça e da paz e rezem pelo Brasil.
Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, nos ajude a caminhar com esperança construindo uma nova sociedade.
Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Dom Murilo S. Ramos Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
Brincando (ou não), Silvio "anuncia" candidatura à presidência da República
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Brincando (ou não), Silvio Santos “anuncia” candidatura à presidência da República
Brincando (ou não!), o apresentador Silvio Santos “anunciou” na noite desse domingo (21) que irá se candidatar à presidência da República e prometeu que irá fazer “um governo de total felicidade para as pessoas menos favorecidas”.
“Eu não estava mais pensando em política, mas depois que o Luciano Huck se candidatou eu fiquei muito chateado e eu acho que vou me candidatar. Pois eu estou com 86 anos, estou muito mais maduro, tenho agora decisões muito mais adultas e estou convencido que o governo na minha mão seria um governo de total felicidade para as pessoas menos favorecidas”, discursou Silvio.
Ao citar Huck, Silvio referia-se à entrevista concedida pelo apresentador da Globo ao jornal “Folha de S. Paulo”, na qual revelou a vontade de entrar para o mundo político –depois, ele voltou atrás.
“Eu estou pensando seriamente, pois o Luciano Huck está fazendo cócegas na minha consciência. Se o povo poderá votar em Luciano, poderá votar em mim porque eu sou aquele presidente que dirá que os ricos sejam menos ricos e os pobres menos pobres”, sem deixar claro se estava falando sério ou tirando sarro com a atual crise política no Brasil.
Silvio recebeu os humoristas Ênio Vivona, imitador de Lula, e Mila Ribeiro, que imitou Dilma Rousseff, durante o quadro “Jogo das 3 Pistas”. Em um certo momento, Silvio mandou a seguinte pergunta para o humorista caracterizado de Dilma. “É verdade que antes de ser presidente a senhora teve um caso com o Lula?”.
O dono do SBT também ironizou a situação complicada de Luiz Inácio Lula da Silva, réu em vários processos, por suspeita de corrupção e obstrução da Justiça. “Se ele não ver o sol quadrado…, ele pode se candidatar também”, afirmou Silvio.
Silvio tentou ser presidente da República em 1989 e liderou as pesquisas eleitorais, mas teve sua candidatura impugnada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por problemas de seu registro junto ao (PMB) Partido Municipalista Brasil.
Recentemente, o dono do SBT se reuniu com Michel Temer e, curiosamente, menos de 24 horas depois, passou a veicular chamadas em sua emissora defendendo as Reformas promovidas pelo atual presidente. Fonte: https://blogdobg.com.br
'Meu filho está preso por lealdade a você', diz pai de Frederico Pacheco para Aécio Neves
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Desembargador escreve desabafo para senador afastado no Facebook
RIO — Dias após a prisão de Frederico Pacheco, primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), na última quinta-feira, o desembargador aposentado Lauro Pacheco, pai de Frederico, publicou um desabafo no Facebook neste domingo. No texto dirigido ao tucano, o magistrado ressalta que "falta-lhe, Aécio, qualidade moral e intelectual para o exercício do cargo que disputou de Presidente da República". Ele diz que foi a lealdade de seu filho ao primo que o levou à cadeia. "Para o bem do Brasil, sua carreira política está encerrada", concluiu o desembargador.
— Não quero dar entrevista, mas confirmo que o texto é meu. Está lançado. Compartilhei no perfil da minha mulher porque não sei mexer nessas coisas. Ele (Frederico) admirava demais o Aécio. Agora, meu filho está preso, tadinho — disse Lauro Pacheco ao GLOBO.
Preso na última quinta-feira após ser flagrado pela Lava-Jato carregando malas de dinheiro da gigante JBS para Aécio, Frederico Pacheco é primo distante do tucano, mas pertencia ao círculo íntimo dos Neves. Nos anos 90, Pacheco era sócio do então marido de Andrea Neves em uma firma de comunicação, relação que se fortaleceu quando virou secretário parlamentar na Câmara dos Deputados presidida por Aécio (2001 e 2002).
O desembargador reforçou, por telefone, que não é tio do senador afastado, conforme foi dito nas redes sociais após o texto viralizar.
— Não sou tio do Aécio. Acontece que fui casado com falecida prima dele — explicou o pai de Frederico.
Leia abaixo, na íntegra, o texto escrito pelo pai de Frederico Pacheco:
"Meu filho Frederico Pacheco de Medeiros está preso por causa de sua lealdade a você, seu primo.
Ele tem um ótimo caráter, ao contrário de você, que acaba de demonstrar, não ter, usando uma expressão de seu avô Tancredo Neves, 'um mínimo de cerimônia com os escrúpulos'. Vejo agora, Aécio, que você não faz jus à memória de seu saudoso pai o Deputado Aécio Cunha. Falta-lha, Aécio, qualidade moral e intelectual para o exercício do cargo que disputou de Predisente da República. Para o bem do Brasil, sua carreira política está encerrada.
Ass. Lauro Pachedo de Medeiros Filho
Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais". Fonte: https://oglobo.globo.com
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