16 de julho: Liturgia da Missa de Nossa Senhora do Carmo
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SOLENE COMEMORAÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA DO MONTE CARMELO-SOLENIDADE
A nossa comunidade celebra hoje a Solenidade da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo- A Senhora do Santo Escapulário, mãe e protetora dos carmelitas.
A Ordem do Carmo nasceu juridicamente no início do séc. XIII, com o título de Santa Maria do Monte Carmelo. Esta invocação, que exprime o conjunto de benefícios recebidos da nossa Padroeira, começou a celebrar-se com toda a solenidade no séc. XIV na Inglaterra, expandindo-se rapidamente por toda a Ordem, até se tornar a festa principal e mais solene.
De pé, vamos receber o presidente da celebração (-------------------------) o ministro da eucaristia, os ministros da palavra e os coroinhas....................................... Cantemos!
ANTÍFONA DE ENTRADA (Is 35, 2)
Foi-lhe dada à glória do Líbano, e a formosura do Carmelo e do Sáron; verão a glória do Senhor e a beleza do nosso Deus.
ORAÇÃO COLETA
Venha em nossa ajuda, Senhor, a poderosa intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe e Rainha do Carmelo, para que, protegidos pelo seu auxílio, cheguemos ao verdadeiro monte da salvação, Jesus Cristo Nosso Senhor. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA (1 Reis 18, 42b-45)
Elias orou no monte Carmelo e o céu fez cair a chuva Leitura do Primeiro Livro dos Reis Naqueles dias, Elias foi ao cimo do monte Carmelo, prostrou-se em terra e pôs a cabeça entre os joelhos. Depois disse ao seu servo: «Sobe e olha em direção ao mar». O servo subiu, olhou e disse: «Não há nada». Elias ordenou-lhe: «Volta sete vezes». À sétima vez, o servo exclamou: «Do lado do mar vem subindo uma nuvenzinha, tão pequena como a palma da mão». Elias ordenou-lhe: «Vai dizer a Acab: ‘Manda atrelar os cavalos e desce, para que a chuva te não detenha’». Num instante o céu se cobriu de nuvens, soprou o vento e caiu uma forte chuvada. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 14 (15), 1.2-3.4
Refrão: Chamai-nos, ó Virgem Maria, e seguiremos os vossos passos.
1-Quem habitará, Senhor, no vosso santuário, quem descansará na vossa montanha sagrada?
2-O que vive sem mancha e pratica a justiça e diz a verdade que tem no seu coração,
3-O que não usa a língua para levantar calúnias e não faz o mal ao seu próximo nem ultraja o seu semelhante.
4-O que tem por desprezível o ímpio mas estima os que temem o Senhor.
SEGUNDA LEITURA (Gal 4, 4-7)
«Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher» Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas Irmãos: Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adoptivos. E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: «Abbá ! Pai !». Assim, já não és escravo, mas filho. E, se és filho, também és herdeiro, por graça de Deus. Palavra do Senhor.
SEQUÊNCIA
Flor do Carmelo, Videira florescente, Esplendor do Céu, Virgem Mãe, singular. Doce Mãe, Mas sempre Virgem, Aos teus filhos Dá teus favores, Ó Estrela do mar.
ALELUIA (Lc 11, 28)
Refrão: Aleluia Repete-se
Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática. Refrão
EVANGELHO (JO 19, 25-27)
«Eis o teu filho... Eis a tua Mãe» ✠ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Naquele tempo, estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cleofas, e Maria Madalena. Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto, Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe». E a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa. Palavra da salvação.
PRECES
Celebrante: Irmãos caríssimos, neste tempo de pandemia, elevemos a oração da nossa comunidade a Deus Pai, para que nos conceda a graça de viver como seus filhos devotos na prática da caridade fraterna, empenhando a nossa vida na vivência cristã tendo como exemplo a flor do Carmelo. Rezemos.
Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós
Leitor: Pelo Papa Francisco, pelo nosso Bispo ...................., para que o Senhor lhes infunda com abundância os dons de suas graças para que possam dirigir-nos no caminho da justiça e santidade, roguemos a Senhora do Lugar.
Leitor: Pelos devotos e devotas de Nossa Senhora do Carmo, para que seja um sinal do Evangelho na Igreja Sinodal, roguemos a Virgem do Escapulário.
Leitor: Para que nós; revestidos com o Santo Escapulário, sejamos fiéis a nossa vocação de seguidores de Jesus Cristo tomando como modelos a vida do profeta Elias e de nossa Mãe e Irmã, a Senhora do Carmo, Roguemos.
Leitor: Para que nós, revestidos do Santo Escapulário, busquemos força e ânimo frente aos diversos desafios com a mesma confiança da Senhora do Carmo. Roguemos.
PREFÁCIO. A maternidade espiritual de Maria.
- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Corações ao alto.
- O nosso coração está em Deus.
- Demos graças ao Senhor nosso Deus.
- É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, e louvar-Vos, bendizer-Vos e glorificar-Vos na solenidade da Virgem Maria, Mãe do Carmelo. Ela acolheu e conservou fielmente a vossa palavra, e, perseverando em oração com os Apóstolos, foi associada de modo admirável ao mistério da salvação e constituída mãe espiritual de todos os homens. Agora, velando pelos irmãos do seu Filho com amor materno, brilha como sinal de esperança segura e de consolação para nós que peregrinamos para o monte da vossa glória. Nela, como em imagem perfeita, já contemplamos o que desejamos e esperamos na Igreja. Por isso, com os Anjos e os Santos, proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz: Santo, Santo, Santo...
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 2, 19.
Maria guardava todas estas palavras, meditando-as em seu coração.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Renovados pelo sacramento do vosso Corpo e Sangue, nós Vos pedimos, Senhor, que o dom inefável da vossa graça nos fortaleça, e, entregues aos cuidados da bem-aventurada Virgem Maria, nos faça fiéis imitadores das suas virtudes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
BÊNÇÃO FINAL
Deus, Pai de bondade, encha de alegria a vossa vida na celebração da festa de Nossa Senhora do Carmo.
- Amém.
Deus conceda a todos os Carmelitas e a quantos levam o escapulário do Carmo a graça de meditar e proclamar a Palavra, a exemplo de Maria.
- Amém
Deus vos faça sentir na hora da morte, a proteção maternal da Virgem Maria para que, purificados do pecado, possais gozar eternamente da sua companhia na comunhão dos santos.
- Amém.
Abençoe-vos Deus todo-poderoso Pai, Filho e Espírito Santo.
- Amém
São Bento: Bênção de Angra contra o coronavírus
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No dia de São Bento, o Frei Petrônio de Miranda, O. Carm, abençoa a cidade de Angra dos Reis contra o coronavírus. Sábado, 11 de julho-2020- Dia de São Bento.
NOTA: São Bento, Abade, Padroeiro da Europa. São Bento, patriarca dos monges ocidentais, nasceu em Núrcia, no ano 480. Ainda muito jovem, seduzido e impelido pelo Espírito, abraçou um período de absoluta solidão numa gruta em Subiaco. A sua fama atraiu-lhe discípulos. Organizou para eles a vida cenobítica, inicialmente em doze pequenos mosteiros à volta de Subiaco e, depois, no célebre cenóbio de Monte Cassino. Escreveu uma Regra que resume sabiamente a tradição monástica oriental, adaptando-a ao mundo latino. Esta escola de "serviço ao Senhor" é construída à volta da Palavra de Deus (Lectio divina), da Liturgia de louvor realizada em coro, e do trabalho em ambiente de fraternidade, de humilde e obediente serviço. S. Bento faleceu com 67 anos de idade, em Monte Cassino, no ano 547.
Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ, 11 de julho-2020. Câmera: Conrado, da Pascom Angra. Divulgação: www.instagram.com/freipetronio
OLHAR MARIANO: "Porque te amo, ó Maria!"
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"Porque te amo, ó Maria!"
Santa Teresinha do Menino Jesus
“Quisera cantar, Maria, porque te amo,
Porque, ao teu nome, exulta meu coração
E porque, ao pensar em tua glória suprema,
Minh’alma não sente temor algum.
Se eu viesse a contemplar o teu fulgor sublime
Que supera de muito o dos anjos e santos,
Não poderia crer que sou tua filha
E, então, diante de ti, baixaria meus olhos.
Para que um filho possa amar sua mãe,
Que ela chore com ele e partilhe suas dores…
Pois tu, querida Mãe, nestas plagas de exílio,
Quanto pranto verteste a fim de conquistar-me!…
Ao meditar tua vida escrita no Evangelho,
Ouso te contemplar e me acercar de ti;
Nada me custa crer que sou um de teus filhos,
Pois te vejo mortal e, como eu, sofredora.
Quando o anjo te anunciou que serias a Mãe
Do Deus que reinará por toda a eternidade,
Eu te vi preferir, Maria – que mistério! -,
O inefável, luzente ouro da Virgindade.
Compreendo que tua alma, Imaculada Virgem,
Seja mais cara a Deus que o próprio céu divino;
Compreendo que tua alma, Humilde e doce Vale,
Possa conter Jesus, o grande Mar do Amor!…"
NOTA: Em maio de 1897, Santa Teresinha, num poema de rara profundidade, expunha as razões de seu amor por Maria. "Por que te amo, Maria?" era o título do mais longo poema surgido das mãos daquela jovem.
Assim como ocorreu com ela, pode acontecer que nos peguemos perguntando-nos por que amamos esta ou aquela pessoa de forma mais intensa, e não outra. O que me faz amar alguém? O que em alguém eu mais amo?
O amor a Maria sentido por Teresa de Lisieux é motivado pela simplicidade da Virgem. Imagine se fosse você a escolhida por Deus para gerar, fisicamente, o Messias esperado. Ou então imagine se você fosse escolhido para ocupar um lugar de muita importância social. Qual seria sua reação? Gabar-se-ia das honras que lhe prestariam e perderia muito tempo em se arrumar para recebê-las? Maria, ao receber a visita do anjo, chamada por ele de "a cheia de Graça", chama a si mesma de "a serva do Senhor". Não utiliza os meios de comunicação de sua época para espalhar a notícia, mas corre apressadamente pelas montanhas da Judeia para encontrar-se e servir a Isabel, sua parenta. Durante sua vida, mesmo sendo a Mãe do Senhor, teve que caminhar na fé, e não fez nada de extraordinário. O extraordinário da vida de Maria está na ordinariedade com que viveu sua maternidade.
Somente os simples, os humildes, os que não renunciam à sua condição de criaturas e tentam colocar-se como deuses, acima dos outros, têm acesso à vida de Deus, geram-no, e são por ele exaltados. É no dia a dia de nossa vida que o Reino se instala. Não deveríamos jamais esperar o milagre espetacular, mas ter olhos para enxergar o espetacular milagre da cotidianidade, o milagre escondido no andar tranquilo da nossa própria vida.
Santa Teresinha ama Maria porque ela entendeu, mais do que ninguém, que a felicidade está em ser o que se é, em descobrir as maravilhas de Deus na simplicidade da vida, à diferença de Eva, que não aceitou sua condição de ser criatura de Deus. Um escritor chamado Javier Vilafañe escreveu certa vez um conto sobre um sapo que todos os dias sonhava ser algo diferente: sonhou que era árvore, mas não gostou; sonhou que era rio, sonhou que era cavalo, que era vento, fogo, mas nenhum desses sonhos lhe trazia satisfação. O sapo estava sempre triste. Uma manhã os sapos o viram muito feliz na beira da água. “Por que estás tão contente?”, perguntaram-lhe. E o sapo respondeu: “À noite tive um sonho maravilhoso. Sonhei que era sapo.”
Ó Maria, eu te amo "porque sei bem que em Nazaré viveste pobremente, sem pedir nada de mais... Os humildes sobre esta terra podem, sem temor, elevar os olhos a ti... Jesus nos deixa a ti, quando deixa a Cruz para esperar-nos no céu."
Frei César Cardoso de Resende, ocd
Fonte: http://caminhandocomsantateresinha.blogspot.com Divulgação: www.instagram.com/freipetronio
Novena do Carmo-2020: Consagração da Casa a Nossa Senhora do Carmo
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Consagração da Casa a Nossa Senhora do Carmo
Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
Mãe dos Carmelitas e de todos os fiéis, especialmente dos que vestem o Santo Escapulário, nós vos escolhemos como protetora desta casa e desta cidade.
Dignai-vos mostrar nesta família e nesta cidade, a vossa proteção como outrora mostrastes à Ordem do Carmo. Preservai esta casa do incêndio, dos ladrões, da inundação, dos raios, das tempestades, da violência, do ódio, da inveja, da desunião, dos vícios e de todos os males que afetam o corpo e a alma destes vossos filhos e filhas.
Rainha excelsa e Mãe amável do Carmelo, dissestes que o Escapulário é a defesa nos perigos, sinal do vosso amparo e laço de aliança entre vós e os vossos filhos e filhas. Dai-nos a fé que tivestes na palavra de Deus, e o amor que nutristes para com o vosso Filho, e atendei a nossa oração. (Faz um pedido).
Senhora do Carmo, cobri com o vosso manto os motoristas, os jovens e as crianças, e rogai por todos que moram nesta casa e na nossa cidade. Amém. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. Divulgação:
A devoção do Santo Escapulário-01
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Dom Vital Wilderink O. Carm. In Memoriam
SIMBOLISMO MARIANO
Se perguntar-nos a uma pessoa que traz o bentinho, qual é a razão deste seu proceder, a resposta poderá variar, mas, em última análise, acentuará sempre uma relação entre o Escapulário e a Virgem Maria, E, de fato, tal relação existe. Mais ainda: é ela que dá ao Escapulário o seu valor específico. O Escapulário é símbolo da devoção mariana. A atração que ele exerce sobre o mundo católico, encontra a sua principal justificação na sua índole mariana.
Existe, infelizmente, muito ignorância acerca do Escapulário. Assim há pessoas que atribuem ao Escapulário uma força mágica, como se fosse um amuleto, ou então, vêem nele um salvo-conduto com que podemos entrar no céu, mesmo sem a veste nupcial. (1) No extremo oposto encontramos uma corrente que não oculta a sua aversão da devoção do Escapulário, como em geral de todas devoções particulares, ordens terceiras e confrarias. Tudo isto forma, segundo a sua opinião, um obstáculo para as almas que desejam aprofundar a sua vida de graça. De fato, não podemos negar que uma acumulação de devoções, de fitas, opas e medalhas facilmente enredam a alma na sua vida espiritual. O homem é demasiadamente limitado para aprofundar a sua vida cristã através de muitas devoções. Em si, porém, uma devoção, aprovada pela Igreja, é para isto um ótimo meio.
O que deu origem a tantas falsas apreciações do Escapulário, que vão da superstição até o desprezo, foi o desconhecimento do seu simbolismo. É numa parte desta riqueza, que queremos fixar a nossa atenção no presente artigo.
O HOMEM E O SÍMBOLO
Um estudante Brasileiro, ao passar pelas ruas de Roma, viu-se, de repente, em face de uma bandeira da sua pátria. Tal vista causou nele como que um choque elétrico e, ele quedou-se imóvel a fitar o “querido símbolo da Terra, da amada Terra do Brasil”. Enquanto o nosso estudante estava alí, imerso num mundo variado de sentimentos e lembranças, passavam outras pessoas pelo mesmo local. Estas lançavam um olhar curioso sobre a bandeira e continuavam, desinteressados, o seu caminho. Para elas aquela bandeira não era mais que uma das muitas que existe no mundo.
Em todos os tempos e em todos os lugares, o homem sentiu a necessidade de exprimir as suas idéias e intenções por meio de um símbolo. Esta necessidade, aliás, lança as suas raízes na própria natureza humana. O homem graças à sua alma, é capaz de desenvolver uma atividade espiritual. Porém, quando se trata de manifestar a sua experiência interior, ele necessita do seu corpo e do mundo material que o rodeia. Poder de expressão dentro da esfera espiritual, o homem não possui. Podemos portanto dizer que na atividade especificamente humana, há sempre um valor simbólico. Na sua linguagem, nos seus gestos, mesmo no seu silêncio esconde-se e, ao mesmo tempo, manifesta-se sempre o seu mundo interior.
Para dar corpo à sua alma, o homem utiliza também as coisas materiais existentes fora dele. A matéria torna-se então, por assim dizer, a “tradução” das idéias e intenções humanas. Deste modo ela recebe uma certa dignidade, ela é de certa maneira humanizada. Isto já demonstra que o símbolo como símbolo existe apenas dependentemente do homem, da sua atual experiência interior. Recordemo-nos do estudante brasileiro. Para ele a bandeira existia formalmente como símbolo, ao passo que o interesse das pessoas estrangeiras não passava de estético.
O poder humano de criar símbolos não é ilimitado. Entre o símbolo e o simbolizado já devem existir certos pontos de contato, um certo parentesco. (2) O pelicano foi sempre indicado como símbolo do amor de Cristo, que quer, que seja a razão que o motivou. É claro que um falcão, p. ex., não serviria senão a um simbolismo oposto.
A necessidade de dar figura à sua experiência espiritual, o homem a sente de modo particular na sua relação para com Deus e todas as coisas religiosas. Por isto podemos compreender, porque os místicos, embora cientes da sua incapacidade de exprimir o inexprimível, usam tantas vezes de imagens nupciais.
Não é, pois, de admirar que o Carmelo, já desde muitos séculos, possua um símbolo da sua vida mariana. Teremos ainda ocasião de ver, quais são as razões que deram origem ao simbolismo mariana do Escapulário.
*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm (*30/11/ 1931 +11 /06/ 2014)- Eremita Carmelita- foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras, nas montanhas de Lídice, distrito do município de Rio Claro/RJ. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento ocorreu no dia 12 na cidade de Itaguaí, Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo. Carmo de Angra dos Reis/RJ. 18 de junho-2020.
Maria mãe: Julho, o mês é dela.
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Maria mãe.
Letra e Música: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm
Do CD- Levanta Elias
Maria ó mãe, Maria ó mãe, mãe dos Carmelitas, vem nos ajudar./ Maria ó mãe, Maria ó mãe, com o Escapulário, vem nos amparar. (bis)
1-Diante do medo, da fome e da Guerra, da nossa omissão, vem nos ajudar. Ó Mãe lá no Monte, com os santos carmelitas, com o Escapulário, vem nos resgatar. (bis)
2- Não deixem ó mãe, na vida os teus filhos, perdidos sem paz, desanimar./ Nas noites escuras, nas quedas da vida, com o Escapulário, vem acompanhar. (bis)
3- Nos jovens cantando, gritando com fé, buscando seguir, o Homem de Nazaré./ Ó Mãe não esqueça, vem nos visitar, o Escapulário, ó mãe vem nos dar. (bis).
4- Num mundo consumista, no ódio a reinar, na mãe natureza, sempre a sangrar./ Ó mãe nos ensina, a não desviar, com o Escapulário, no Monte chegar. (bis)
5- Famílias partidas, refugiados a gritar, o fanatismo religioso, querendo dominar. / Ó Mãe dos Eremitas, no Carmelo a meditar, com o Escapulário, venha nos olhar. (bis)
6-Com o Profeta Elias, vem mãe ensinar, aos filhos do Carmelo, Evangelizar./ Não deixes ó mãe, o Carmelo esquecer, a missão do Profetismo, neste mundo a perecer (bis)
Divulgação: www.olharjornalistico.com.br www.instagram.com/freipetronio Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 1º de Julho-2020.
ESPIRITUALIDADE CARMELITANA: Um caráter profético
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Frei John Welch, O. Carm
Whitefriars Hall , Washington
Um escritor sugeriu que a vocação carmelita é estar suspenso entre o céu e a terra, sem encontrar apoio em nenhum dos lugares. Esta é uma forma dramática de dizer que no fundo nossa fé, nossa esperança e nossa confiança em Deus tem que ser seu próprio apoio e Deus nos conduz mais além de nossos feitos mundanos e espirituais. No final de sua vida Teresa de Lisieux achou que a esperança pelo céu sustentada em toda sua vida se esvaía. João da Cruz nos lembrou as observações de São Paulo: se já temos aquilo que esperamos, já não é esperança; a esperança está naquilo que não possuímos. A espiritualidade de João da Cruz tem sido descrita como uma contínua interpretação da natureza de Deus .
Será que esta suspeita que temos quanto às intenções e as construções humanas nos converte, a nós carmelitas, em uns eternos estressados? Ou, ao contrário, nos permite fazer uma avaliação inteligente do coração humano e de sua tendência a criar ídolos? Não será isto realmente um exercício de libertação que vai nos libertando de todas as formas em que nos escravizamos e nos entregamos aos ídolos? Não é a crítica carmelita um desafio para não nos apegarmos a nada, para que nada seja o centro de nossa vida, além do mistério que a envolve. E nessa pureza de coração, somente conseguida pela ação do Espírito de Deus, somos capazes de amar aos outros e viver neste mundo sabiamente. O desafio carmelita é cooperar com o amor de Deus, algumas vezes obscuro, que nos vivifica e nos cura .
Esta contínua escuta para aproximar-nos de Deus, por meio de todas as palavras e estruturas que conseguimos, é a tarefa profética do Carmelo. Que Deus seguimos? O deus de nossas afeições? O deus das ideologias ou das teologias ilimitadas? Os deuses opressores dos sistemas econômicos e políticos? Os deuses de todos os “ismos” de nosso tempo? Ou é nosso Deus o Deus que transforma , cura , liberta e vivifica?
O arcebispo Oscar Romero foi um clérigo tradicional , cuidadoso e estudioso. Era um bom homem , reservado, piedoso, orante. Mas sua conversão chegou quando viu no outro o rosto de Cristo, um rosto diferente do Cristo de sua piedade e de sua oração, um rosto diferente de sua teologia, um rosto diferente do Cristo familiar à hierarquia de El Salvador. Era o rosto de Cristo no rosto do povo de El Salvador; era o rosto de Cristo verdadeiramente encarnado na história e nas lutas do povo. Romero disse:
Aprendemos a ver o rosto de Cristo – o rosto de Cristo que é também o rosto do ser humano que sofre, o rosto do crucificado, o rosto do pobre, o rosto do santo e o rosto de cada pessoa – e amamos a cada um com o critério pelo qual seremos julgados: “tive fome e me deste de comer”.
Os ídolos de nosso tempo não são somente os amores pessoais e as possessões, mas especialmente os ídolos do poder, do prestígio, do controle e o domínio que deixam a maior parte da humanidade fora do banquete da vida. Romero comentou:
A pessoa pobre é aquela que se converteu a Deus e põe toda a sua fé NELE, e a pessoa rica é aquela que não se converteu a Deus e põe sua confiança nos ídolos: dinheiro, poder, bens materiais... Nosso trabalho deve procurar converter-nos a nós mesmos e a todo povo para este autêntico significado da pobreza.
Muitas de nossas províncias tem participado na confrontação com os ídolos de nosso tempo através dos movimentos de libertação em muitas regiões do mundo, que incluem Filipinas, América Latina, América do Norte, África, Indonésia e o Leste da Europa. Hoje em dia as diferenças entre o norte e o sul apontam para os ídolos dos “ismos” que mantém a maioria do mundo em uma condição de marginalização.
Resumo
A fome do nosso coração nos lança ao mundo em busca de alimento. De muitas formas perguntamos ao mundo. Viste aquele que fez isto em meu coração e o deixou chorando? Nosso coração vai se dispersando sobre a terra enquanto vamos perguntando a cada pessoa, a cada objeto de posse e a cada atividade que nos diga mais a respeito do Mistério que está no centro de nossas vidas.
A alma apaixonada pelos mensageiros de Deus, confunde-os com Deus mesmo. Tomamos as coisas boas de Deus e lhes pedimos que sejam deuses. O coração, cansado de sua peregrinação, tenta assentar-se e construir um lar para si. Coloca seus desejos mais profundos nas relações, posses, planos, atividades, metas e pede a tudo isto que sacie sua fome profunda. Pedimos muito e como nada pode corresponder às nossas expectativas, começam a desmoronar-se. Mais e mais os santos carmelitas nos lembram que só Deus é o alimento que pode saciar a fome do nosso coração.
Perguntas para refletir:
- Quais são os ídolos, os não-negociáveis, que se transformam em parte da minha vida? Quais são essas coisas sem as quais não posso passar? Eu as estou prejudicando com meu apego?
- Onde e como tenho me tornado uma pessoa sem liberdade na vida? Sinto-me livre para seguir meus desejos mais profundos? Sou livre para escutar as necessidades da minha comunidade?
- Tenho estado inconscientemente construindo meu próprio reino no lugar de estar preocupado pelo reino de Deus? Sem perceber, tenho tirado Deus do centro da minha vida e tenho colocado nesse centro meus objetivos, meu trabalho profético, minha compreensão das exigências do reino? Ao longo dos anos tenho me esquecido de perguntar: o que é que Deus quer?
- As paixões que me trouxeram ao Carmelo têm sido domesticadas ou vão se desvanecendo? Tenho me transformado numa pessoa compulsivamente ativa, talvez sentindo-me mais como um funcionário de uma instituição do que como um discípulo do Senhor?
HOMENAGEM DO OLHAR... 6 anos da morte de Dom Vital, Carmelita
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Hoje completa 6 anos da morte de Dom Frei Vital Wilderink, O Carm (*30/11/ 1931 +11 /06/ 2014). As nossas preces! www.instagram.com/freipetronio
Domingo 7. Festa da Santíssima Trindade
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Frei Jorge Van Kampen, Carmelita. In Memoriam. (*17/04/1932 + 08/08/2013)
Se dizermos, que a Santíssima Trindade é um mistério, não devemos entender “mistério” como um quebra-cabeça, mas significa um convite para participar deste mistério. É verdade, que ninguém consegue entender totalmente este mistério, mas isto não quer dizer, que está fora da razão da nossa vida. Significa, que devemos deixar-nos envolver por este mistério. Se a Santíssima Trindade não fizesse parte da nossa vida, a religião que praticamos torna-se convencional, moralista ou calculista.
Sem a comunhão de vida com a Santíssima Trindade, torna-se impossível a realização da missão de Jesus Cristo: “Fazei todos os meus discípulos”. As leituras de hoje apresentam Deus próximo dos homens. Um Deus, que se compromete conosco. Um Deus tão perto de nós, que se revelou através da existência histórica de Jesus de Nacare, no meio de um povo oprimido, que esperava a libertação.
Aceitar Cristo – a segunda pessoa da Santíssima Trindade – não é aderir a uma doutrina intelectual. É deixar-se envolver por ele. É envolver-se pelo Seu Espírito, que o impulsionou na vida e o fez exclamar: “Abá Pai”. A comunhão com Deus em Cristo é uma comunhão prática, não sentimental.
Para viver o mistério da Santíssima Trindade na nossa vida, é sair do nosso individualismo. Cristo não é uma aceitação formal, é viver com os outros. É viver o mistério de Deus no mundo!
COISA DE QUARENTENA... No caminho tinha uma vaca
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NO CAMINHO TINHA UMA VACA... Eremitério Fonte do Profeta Elias, dos Carmelitas da Província Carmelitana de Santo Elias-Ordem do Carmo- em Lídice, distrito de Rio Claro, Rio de Janeiro, local onde residia Dom Frei Vital Wilderink, O Carm. NOTA: Dom Frei Vital Wilderink, O Carm (*30/11/ 1931 +11 /07/ 2014)- Eremita Carmelita- foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras, nas montanhas de Lídice, distrito do município de Rio Claro/RJ. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento ocorreu no dia 12 na cidade de Itaguaí, Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo. Carmo de Angra dos Reis/RJ. 03 de junho-2020. Divulgação: www.instagram.com/freipetronio
Santa Maria Madalena de Pazzi-01: Frei Bruno Secondin
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O Frei Bruno Secondin, O. Carm- In Memoriam (+ 07/06/2019) - em conferência para a Província Carmelitana de Santo Elias no Retiro anual do mês de julho-2017, fala sobre Santa Maria Madelena de Pazzi, Carmelita. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 25 de maio-2020. www.instagram.com/freipetronio
OLHAR CARMELITANO: JORNADA DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
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Frei Fernando Millan Romeral, O. Carm. Ex-Prior Geral
Por ocasião da festa da Ascensão do Senhor, a Igreja comemora a 54 ª jornada das Comunicações Sociais. Na sua mensagem deste ano o Papa Francisco insistiu na importância da narração (tecer histórias) que nos envolvam e nos ajudem.
Neste dia, os carmelitas querem propor a figura do Beato Tito Brandsma (1881-1942): jornalista profissional, fundador e diretor de jornais, teórico da comunicação, assistente do Episcopado holandês para a imprensa católica.
No tempo tão difícil que lhe tocou viver, apontou que a busca da verdade era o objetivo principal do jornalismo; sublinhou a importância da empatia (um jornalismo próximo e sensível com os que sofrem); e considerou a imprensa um magnífico fórum para anunciar a boa nova do Evangelho.
A sua concepção do jornalismo é, pois, de grande atualidade nestes tempos de pós-verdade, de fake news em que muitos meios resumem agressividade e ódio...
Fonte: Facebook
NOVO BISPO CARMELITA. Religioso Carmelita é o novo bispo para Porto Rico
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O Papa Francisco escolheu o Rev. Padre Luis Miranda Rivera, da Ordem Carmelita, como o segundo Bispo da Diocese de Fajardo-Humacao.
O padre Luis é atualmente pastor da paróquia de Santa Teresita, em Santurce. Ele também é vigário episcopal do vicariato de San Juan-Santurce da arquidiocese de San Juan. A nomeação foi publicada hoje em Roma.
“ Mais uma vez, queremos agradecer ao Papa Francisco por nos surpreender agradavelmente com a nomeação do novo bispo para a diocese de Fajardo-Humacao. É o segundo compromisso que ele faz este mês e o terceiro bispo que ele designa para Porto Rico. Da mesma forma, agradecemos ao nosso Delegado Apostólico, monsenhor Bader, por providenciar para que esta diocese tenha seu novo bispo”, disse monsenhor Roberto González Nieves.
Miranda Rivera nasceu em 24 de janeiro de 1954 em Santurce, na comunidade residencial de Llorens Torres. Seus pais são Isidro Miranda Rivera e María Vicenta Rivera Quiñones, que já morreram. Ele é o caçula de quatro irmãos. Após os estudos primários e secundários em Santurce, o padre entrou na Ordem da Santíssima Virgem do Monte Carmelo (calçados carmelitas) motivada pelos pais carmelitas da Parroquia Santa Teresita (sua paróquia natal).
Depois do noviciado, ele fez sua profissão temporária em 15 de agosto de 1980 e sua profissão solene em 21 de setembro de 1983. Durante seu período de treinamento, obteve um Bacharelado em Artes, com ênfase em Filosofia, pela Universidade Central de Bayamón, em 1979, e um Bacharelado. na Teologia da Vida Religiosa da Universidade de Salamanca, na Espanha, em 1987. Foi ordenado sacerdote em 14 de setembro de 1984 na Paróquia de Santa Teresita por Luis Cardenal Aponte Martínez.
Desde sua ordenação, o padre Luis ingressou nos ministérios de sua congregação religiosa, formando parte da equipe pastoral de várias paróquias em diferentes dioceses (arcos), como: Parroquia Santa Maria del Monte Carmelo, em Madri, Espanha (por 3 anos), Paróquia Nossa Senhora de Carmen em Morovis (por 2 anos), A Ressurreição do Senhor Paróquia em Mayagüez (por 2 anos) e Paróquia Nossa Senhora do Rosário em Ciales (por 16 anos).
Em 2005, iniciou seu ministério na Arquidiocese de San Juan, quando foi nomeado Vigário Cooperador da Paróquia de Santa Teresita, em Santurce. Mais tarde, em 2014, foi nomeado pastor da referida paróquia, cargo que atualmente mantém.
Também foi nomeado o encarregado dos terciários carmelitas. Além de seu ministério em sua congregação, o padre Luis colabora no ministério arquidiocesano, tendo sido nomeado vigário episcopal do vicariato de San Juan-Santurce desde 2013. Ele também é membro do Conselho Executivo, do Conselho Presbiteral e do Conselho Pastoral Arquidiocesano.
“Gostaria de felicitar de todo o coração o bispo eleito, Luis, por essa nomeação que o Santo Padre o fez e agradecer por seu 'sim' à Igreja para alimentar, servir, amar e governar essa diocese. O novo bispo é um sacerdote humilde e trabalhador, um grande servo e que desfruta da afeição de seus irmãos no sacerdócio e do povo de Deus nas igrejas onde ele serviu. Hoje a diocese de Fajardo Humacao tem um novo bispo, a Conferência Episcopal um novo membro e a Igreja em Porto Rico, um novo sucessor dos apóstolos para continuar a obra de Deus nas terras de Borincan ", disse o arcebispo por escrito.
A Diocese de Fajardo-Humacao foi criada pelo Papa Bento XVI em 11 de março de 2008, com seu primeiro bispo sendo o bispo Eusebio Ramos Morales. A diocese abrange dez municípios da região leste, com cerca de 100.600 católicos distribuídos em 21 paróquias.
"De todo o coração, nossa gratidão ao bispo Eusébio Ramos, bispo de Caguas, bispo fundador da diocese de Fajardo-Humacao e, desde 2017, seu bispo administrador apostólico. Gostaria também de expressar meus parabéns ao clero, religioso desta diocese, por seu novo bispo. O Papa Francisco nomeou um excelente sacerdote para acompanhá-los em sua peregrinação à Pátria celestial ", disse González Nieves.
Em 9 de maio, a nomeação do padre Aguadeño Ángel Luis Ríos Matos como novo bispo de Mayagüez foi relatada após a aposentadoria de Álvaro Corrada del Río. Sua ordenação está marcada para sábado, 1º de agosto. Fonte: https://www.primerahora.com
Escapulário do Carmo: A Proteção dos oprimidos. (16 de maio, Festa de São Simão Stock, Carmelita).
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Escapulário do Carmo: A Proteção dos oprimidos.
Uma atualização da devoção ao Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.
Frei Petrônio de Miranda, 0.Carm. O. Carm
Convento do Carmo, Angra dos Reis/RJ. 16 de maio-2020. (Autalização)
Senhora do Santo Monte
Venha logo nos olhar.
Em tempos de coronavírus
O medo quer dominar
Livra-nos do covid-19
Da pandemia vem livrar.
Com o Santo Escapulário
Vem longo nos ajudar!
Senhora de tantos nomes
Nós queremos vos louvar.
No sertão ou na cidade
Venha nos acompanhar.
Ó Maria dos migrantes
Dos sem teto a clamar
Com o Santo Escapulário
Vem longo nos ajudar!
Senhora do Deus Menino
Venha nos orientar.
Olha para as favelas
As cracolândias a chorar.
Cobri-nos com o teu manto
O teu Filho vem mostrar.
Com o Santo Escapulário
Vem, ó Mãe nos resgatar!
A Mãe África sofrida
Para a América a sangrar.
Com os Mártires da terra
Contigo vamos cantar.
Olhai para os soropositivos
Vem ó Mãe os amparar.
Com o Santo Escapulário
Vem logo nos consolar!
Senhora dos Carmelitas
Dos profetas a clamar.
Daí saúde aos enfermos
Aos anciãos vem amar.
Em cada menor nas ruas
Sem carinho e sem um lar
Com o Santo Escapulário
Vem, ó Mãe os amparar!
Em cada jovem drogado
Sem trabalho e sem valor.
Em cada presidiário
Onde a vida já parou.
Senhora Mãe do Carmelo
E do povo sofredor
Dai-nos o Escapulário
Venha em nosso favor!
Nessa história de devoção
Todos querem vos louvar.
São surfistas e artistas
Com o Escapulário a andar.
Ó Virgem de Teresinha
De Simão Stock a cantar.
Desse mel carmelitano
Eu também quero provar.
Ó Virgem dos Carmelitas
Contigo vamos caminhar!
Sábado do Silêncio, Sábado Santo!
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*Alberto Palomino, O. Carm
Na nossa tradição Carmelita, vivemos o sentido das nossas origens no Monte Carmelo. Sábado. Para o Carmelita, comemora-se a hora de fé de Maria.
Sábado, entre sexta-feira da paixão e morte, e domingo da ressurreição - escreve Mariano Magrassi, Bispo de Bari - está cheio da fé de Maria. É como se toda a fé da Igreja fosse recolhida nela, enquanto a fé se escurecia em todos, ela manteve, acima de tudo, a sua fé firme e intacta, foi a primeira fiel, a única que manteve acesa a chama, imóvel Na escuridão da fé, forte no tempo de dúvida.
Era justo que a igreja e acima de tudo a sua ordem, lhe consagrassem naquele dia, que mais do que nenhum outro lembra a singular grandeza da sua fé, a heroicidade da sua esperança e do seu amor indefectível pelo Filho.
No século XIII é composto o " Stabat Mater " (" estava de pé a Mãe ", em latim) é uma sequência em latin, atribuída ao Papa Inocêncio III. e o Franciscano Jacopone da Todi. E que nós vivemos todo sábado, oferecendo a nossa oração pelos nossos, bafrades, terciários e amigos, que participam desta celebração através da Sabatina à Nossa Santíssima Mãe del Carmen.
Imagem de Nossa Senhora da Solidão. Fundada no Convento dos Frades Carmelitas da Cidade de Écija-Sevilha. Depois de serem expulsos do convento em 1885, a Irmandade da solidão e do Santo Sepulcro de Jesus Cristo, continua com a tradição que os Carmelitas lhes deixaram. Fonte: Facebook
1ª MORTE DO CORONAVIRUS NA ORDEM DO CARMO
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Com grande pesar, informamos sobre a morte de Pe. Edgar Koning, O.Carm. Nascido na Holanda em 1932, sua primeira profissão religiosa foi feita em 1954 e ordenado sacerdote em 1960. Ele serviu a Ordem na Holanda e nas Filipinas.
Ele morreu esta manhã (31/03/2020) de COVID-19. A Cúria Geral expressa suas sinceras condolências à Província dos Países Baixos e à família de Pe. Edgar. Descanse em paz. Fonte: https://ocarm.org
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