AO VIVO-TESTEMUNHO: Dona Ana.
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AO VIVO-TESTEMUNHO: Dona Ana. Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro, Rio de Janeiro. (Quinta-feira, 6 de dezembro-2018).
AO VIVO-TESTEMUNHO: Dona Maria Aparecida, da cidade de Lagoa dos Gatos/PE.
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AO VIVO-TESTEMUNHO: Dona Maria Aparecida, da cidade de Lagoa dos Gatos/PE. Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro, Rio de Janeiro. (Quarta-feira, 5 de dezembro-2018).
AO VIVO- SANTA MISSA COM FREI PETRÔNIO DE MIRANDA (Quarta-feira, 5).
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AO VIVO- SANTA MISSA COM FREI PETRÔNIO DE MIRANDA, CARMELITA. Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro, Rio de Janeiro. (Quarta-feira, 5 de dezembro-2018).
Neste Advento, lembre-se da segunda vinda
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Feliz Advento! Esta época sagrada de preparação e expectativa começou ontem e terminará com a missa da vigília de Natal.
Há muitos anos tenho falado sobre o esmaecimento desta época Santa. As pessoas riem quando eu digo que sou "religioso, mas não espiritual", mesmo que seja verdade no meu caso. Mesmo assim, escrevi uma coluna muito forte, espiritualmente falando, datada de 2013, e que intitulei "The War on Advent” [A guerra do Advento, em tradução livre. Pode ser lido no original em inglês aqui]. Dois anos atrás, no rescaldo dos desastrosos resultados das eleições, voltei ao tema com uma coluna chamada "Trump and the 'War on Christmas’” [Trump e a 'guerra do Natal’, em tradução livre. Pode ser lido no original em inglês aqui]. Acabei de reler essas colunas, e elas continuam atuais. Por isso, recomendo-as a você que nunca as tenha lido.
Gostaria de destacar um dos temas de muitos hinos do Advento: temor. O comentário é de Michael Sean Winters, publicado por National Catholic Reporter, 03-12-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.
No hino, “Hark! A Thrilling Voice is Sounding” [Hark! O soar de uma voz emocionante, em tradução livre], o primeiro verso convoca todos a “livrar-se das obras da escuridão", o segundo verso fala da "advertência solene", o terceiro descreve "lágrimas de pesar", e o quarto explica que Cristo envolverá "o mundo inteiro com o medo".
[…cast off works of darkness /solemn warning /tears of sorrow / all the world in fear…] Não há nada de alegre nisso!
Meu hino de Advento favorito é “Lo, He Comes with Clouds Descending” [Lo, ele vem descendo com as nuvens". (Eu tenho sugerido a vários bispos usar este como hino de entrada em suas igrejas, mas, estranhamente, nenhum deles aceitou.) No segundo verso deste hino, fala-se de "lamentações profundas, lamentações profundas", enquanto o terceiro repete: "venha o julgamento, venha o julgamento". Novamente, o tom não é apenas sério, mas sombrio. É a segunda vinda que está sendo evocada. Pense sobre "dies irae” [dia da ira] no réquiem.
[...deeply wailing, deeply wailing /Come to judgment, come to judgment…]
Para onde a ênfase na segunda vinda foi? Está nas leituras, mas quando foi a última vez que você ouviu uma homilia muito boa sobre a segunda vinda, seja nesta, ou em qualquer época do ano?
Na semana passada, o bispo Daniel Flores postou no seu Twitter uma reprodução do mural de Giotto "The Last Judgement" [O Juízo Final, em português] com uma provocante citação de Romano Guardini:
"Quando se fala [do Juízo Final], é geralmente como algo terrível. Na realidade, o julgamento é um testemunho de honra para o homem, pois o coloca numa posição de responsabilidade. Só um ser livre e responsável pode ser julgado."
Eu fico um pouco preocupado em dizer uma coisa dessas no contexto de nossa pelagiana Igreja americana. Obviamente, o bom bispo é mais santo do que eu, sendo assim, a ideia de ser julgado não é tão terrível para ele como é para mim. Suspeito que mais pessoas são como eu do que como o bispo Danny.
O pecado é a consequência mais óbvia de nossa liberdade e responsabilidade, e com o pecado vem a morte. Se você não tem tempo para fazer uma coroa do Advento, se você não se comove por canções do Advento, se você tem muito tempo para preparar arranjos de Natal e não consegue tempo para se preparar espiritualmente, faça uma coisa: vá se confessar. Faça um exame de consciência. Concentre-se nos seus pecados. Reconheça o quanto você precisa de um Salvador.
O tweet do bispo também chamou atenção para uma coisa bonita que o Santo Padre disse em audiência geral da semana passada, quando um jovem menino autista se esgueirou para o palco no salão de audiências Paulo VI, e ficou vagueando ao redor como se nada de importante estivesse acontecendo. Ao invés de repreendê-lo, o Papacontinuou a audiência sem embaraço. Mas mais tarde, quando ele estava apresentando suas reflexões, disse sobre o episódio: "Isso me fez pensar, eu também sou livre assim diante de Deus?". O Papa lembrou que Jesus disse que temos que ser como crianças. Pense em como a cultura dominante, comercial nos faz escravos nesta época, e ensina as crianças a se tornarem escravos também.
A ambiguidade com que ouvimos as palavras de Guardini, no entanto, aponta para a ambiguidade no âmago desta época. Estamos à espera de um Salvador, mas sabemos como termina a história: o Salvador já veio. Aguardar a segunda vinda, então, cria um sentido de expectativa que supomos que o povo de Deus em Israel teve uns 2 mil anos atrás.
Aqui está o ponto-chave. É o que eu acho que o Papa Francisco está tentando nos dizer, o tema central do seu pontificado na verdade. Também, de uma forma diferente, o foco do pontificado do Papa Bento XVI. Na fé, cremos que Jesus veio para resgatar o mundo, de uma vez por todas, há cerca de 2 mil anos. Na fé, cremos que Jesus virá no fim dos tempos para julgar os vivos e os mortos. Nós afirmamos essas crenças no Creiotodos os domingos.
Mas Jesus também vem hoje, agora mesmo, sempre que nos confrontamos com a necessidade humana, sempre que contemplamos a Eucaristia, sempre que tomamos os sacramentos, sempre que reconhecemos nossos próprios pecados, sempre que aproveitamos a oportunidade para agir gentilmente ou para perdoar. Neste Advento, contemplando a primeira e a segunda vindas, talvez nosso objetivo seja focar em todos os milhões e bilhões de vindas entre essas duas, para ver Jesus vivo, aqui e agora, ainda e sempre um Salvador, nosso Salvador, o Salvador do mundo. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
O significado e a simbologia da Coroa do Advento: “o primeiro anúncio do Natal”
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“Esperando alguém, que já vem, que já vem!, esta frase pertencente à música Pedro pedreiro, mostra ou apresenta a mística essencial do Advento, a espera e a ânsia do encontro de Alguém que vem para dar um sentido pleno à nossa vida”, destaca o bispo de Campos (RJ), dom Roberto Francisco Ferreria Paz, em artigo publicado no portal da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
E é neste clima de expectativa da “chegada” que se vivencia um dos mais significativos momentos litúrgicos da Igreja, a celebração do Natal que festeja o nascimento do menino Jesus em Belém. Mas antes disso, durante os quatro domingos que antecedem a comemoração da vinda do Filho de Deus entre os homens, a liturgia convida os fiéis a se prepararem. O tempo litúrgico do Advento é cheio de simbolismo e cada um dos seus elementos tem um significado.
Um desses elementos é a Coroa do Advento que tem sua forma circular – simbolizando a eternidade de Deus, que não possui início nem fim; feita de ramos verdes – que significa a continuidade da vida, a esperança; com 4 velas: geralmente, três velas são roxas e uma é rosa e fitas vermelhas, a coroa do Advento é considerada, tradicionalmente, como “o primeiro anúncio do Natal”.
De acordo com o portal Aleteia, embora possam ser usadas velas brancas, o tradicional é usar três velas roxas e uma rosa. A cor roxa é a própria do Advento e recorda a vigilância na espera do Cristo que vem. Já a vela rosa deve ser acesa no terceiro domingo do Advento, chamado de “Domingo Gaudete”. A palavra “gaudete”, em latim, significa “alegrai-vos“.
Ainda segundo o portal, essa vela procura evocar a alegria da chegada à metade do Advento, o que recorda que o Natal já está bem próximo. Além disso, cada uma delas tem um significado:
1° Encarnação, Jesus Histórico;
2° Jesus nos pobres e necessitados;
3° Jesus nos Sacramentos;
4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), explica que a Coroa do Advento é um sinal rico de significado durante o Tempo Litúrgico do Advento. Segundo a Comissão, embora não seja símbolo da liturgia oficial da Igreja Católica, como se vê a partir de alguns relatos que apresentam sua origem na tradição pagã europeia, particularmente germânica, que durante o inverno acendia velas para representar o fogo do deus sol, a fim de que voltasse logo com seu fogo e calor, seu uso foi cristianizado pela devoção popular cristã e vem, cada vez mais, sendo acolhido em nossas comunidades, capelas e igrejas paroquiais. Tornou-se, além disto, um lindo sinal que muitas famílias vêm incorporando na ornamentação de suas casas, em preparação para a Solenidade do Natal de Jesus.
Para dom Roberto Ferreria Paz, “o mistério cristão, que celebramos no Natal o Deus Emanuel, o Deus Conosco, que vem armar a sua tenda no meio de nós, desperta em nossos corações o desejo de amar e de acolher o novo que está nascendo, as surpresas de um Deus que não se repete, e que abre inusitados caminhos de aliança e de paz”.
A oração de bênção da coroa do Advento:
Senhor,
a terra se alegra nestes dias,
e tua Igreja transborda de gozo
diante do teu Filho, nosso Senhor,
que chega como luz esplendorosa,
para iluminar os que jazem nas trevas
da ignorância, da dor e do pecado.
Repleto de esperança em tua vinda,
teu povo preparou esta coroa
e a enfeitou com carinho.
Neste tempo de Advento,
de preparação para a vinda de Jesus,
nós te pedimos, Senhor, que,
enquanto cresce a cada dia
o esplendor desta coroa,
com novas luzes,
que Tu nos ilumines
com o esplendor daquele que,
por ser a Luz do mundo,
iluminará toda escuridão.
Ele que vive e reina
pelos séculos sem fim.
Amém.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
800 horas rezando sem parar na igreja para evitar uma deportação
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Paroquianos de um templo da Holanda tentam evitar a expulsão de um casal armênio e seus três filhos. A polícia não pode entrar no local para prendê-los durante o serviço religioso.
A reza como um protesto e esperança. Na igreja holandesa de Bethel, localizada em Haia, seus fiéis (protestantes) estão há um mês e dois dias rezando sem parar para evitar a deportação de uma família armênia acolhida dentro: quase 800 horas. A polícia não pode entrar em um templo durante os serviços religiosos e, por isso, 300 reverendos de todo o país se revezam para impedir a prisão de Sasun e Anousche Tamrazyan e seus três filhos. Sasun diz que fugiu de seu país quando foi ameaçado de morte por razões políticas. Eles estão na Holanda há nove anos e, embora o Governo tenha ordenado sua partida porque a Armênia é considerada um país seguro, dizem que não confiam nisso. Tentaram ficar apelando à anistia para menores refugiados decretada em situações excepcionais pelas autoridades. Se isso for alcançado, os pais também se beneficiariam e seus problemas estarão resolvidos.
"O futuro da família Tamrazyan não está na Holanda. Concluiu-se que eles não têm o direito de ser protegidos ", disse Mark Harbers, secretário de Estado do Asilo e Imigração. O caso é especialmente difícil para o político, liberal de direita. Em setembro, ele disse o mesmo sobre Lili e Howick, também irmãos armênios de 12 e 13 anos, com uma década de residência na Holanda. Ordenou sua expulsão porque não havia dúvidas sobre a segurança da Armênia, mas logo depois os anistiou, em meio a uma grande comoção social. Os garotos se esconderam. Temendo que algo lhes acontecesse, Harbers mudou de ideia.
Os Tamrazyan querem tratamento igual para seus filhos, Hayarpi (21 anos), Warduhi (19) e Seryan (15). Especialmente por que os tribunais lhes deu sua razão por duas vezes, mas o Estado apelou e eles perderam o recurso final. "Não entendo por que o nosso caso chegou ao Conselho de Estado, quando poderíamos ficar. Até chegaram a me dizer que se me encontrarem no trem ou na rua, vão me deportar e a vida que levo acabará", disse Hayarpi à TV holandesa. O Governo afirma que existem cerca de 400 menores na mesma situação e não pretende decretar uma anistia geral. Se considera que os requerentes de asilo estarão seguros em sua terra natal, quer que voltem para lá.
As leis em vigor respeitam os templos, mas rejeitam os abusos dessa norma. Uma realidade que Theo Hettema, presidente do Conselho Geral Holandês dos Reverendos Protestantes, não ignora. "Nenhuma igreja teria que escolher entre respeitar a dignidade humana ou a autoridade governamental", disse ele. No final, decidiu abrir as portas para os Tamrazyan "pela fidelidade à hospitalidade eclesiástica". O tempo que Hettema quer ganhar para que o secretário de Estado volte atrás é endossado por outros fatores. Os serviços de imigração resolvem com atraso os pedidos dos requerentes de asilo, por falta de pessoal e cortes orçamentários.
Em teoria, uma solicitação tem que ser resolvida em seis meses, mas costuma levar pelo menos um ano. Embora os maiores atrasos ocorram quando os afetados decidem esgotar todos os recursos legais ao seu alcance para ficar, a lentidão do serviço foi reconhecida pelo próprio Governo. Uma das razões é o fluxo de refugiados sírios registrado em 2015. Quando logo depois pediram a reunificação familiar, as repartições entraram em colapso. "Cada caso deve ser avaliado com cuidado", apontam as fontes do serviço de imigração. No entanto, os atrasos são multados e, no início de outubro, as autoridades holandesas tiveram que pagar um milhão de euros (cerca de 4,4 milhões de reais) aos requerentes de asilo (mil casos) que não receberam uma resposta a tempo. Fonte: https://brasil.elpais.com
Terça-feira, 4. 1ª Semana do Advento: Evangelho do dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.
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Frei Carlos Mesters, O.Carm
1) Oração
Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e auxiliai-nos em nossa tribulação. Consolados pela vinda do vosso Filho, sejamos purificados da antiga culpa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
2) Leitura do Evangelho (Lucas 10, 21-24)
Naquele tempo, 21Naquela mesma hora, Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: Pai, Senhor do céu e da terra, eu te dou graças porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, bendigo-te porque assim foi do teu agrado. 22Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 23E voltou-se para os seus discípulos, e disse: Ditosos os olhos que vêem o que vós vedes, 24pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram. - Palavra da salvação.
3) Reflexão
O texto de hoje revela o fundo do coração de Jesus, o motivo da sua alegria. Os discípulos tinham ido em missão e, na volta, partilham com Jesus a alegria da sua experiência missionária (Lc 10,17-21).
* O motivo da alegria de Jesus é a alegria dos amigos. Ao ouvir a experiência deles e ao perceber a sua alegria, Jesus também sente uma profunda alegria. A causa da alegria de Jesus é o bem-estar dos outros.
* Não é uma alegria superficial. Ela vem do Espírito Santo. O motivo da alegria é que os discípulos e as discípulas experimentaram algo de Deus durante a sua experiência missionária.
* Jesus os chama “pequenos”. Quem são os “pequenos”? São os setenta e dois discípulos (Lc 10,1) que voltaram da missão: pais e mães de família, rapazes e moças, casados e solteiros, velhos e jovens. Eles não são doutores. São pessoas simples, sem muito estudo, mas que entendem as coisas de Deus melhor do que os doutores .
* “Sim, Pai, assim é do teu agrado!” Frase muito séria. É do agrado do Pai que os doutores e os sábios não entendam as coisas do Reino e que os pequenos as entendam. Portanto, se os grandes quiserem entender as coisas do Reino, devem fazer-se discípulos dos pequenos!
* Jesus olha para eles e diz: “Felizes vocês!” E por que são felizes? Porque estão vendo coisas que os profetas quiseram ver, mas não conseguiram. O que ele viram? Eles perceberam a ação do Reino nas coisas comuns da vida: curar doentes, alegrar os aflitos, expulsar os males da vida.
4) Para um confronto pessoal
- Coloco-me na posição do povo: eu me considero dos pequenos ou dos doutores? Por que?
- Coloco-me na posição de Jesus: qual a raiz da minha alegria? Superficial ou profunda?
5) Oração final
“Eu vos louvo, ó Pai, porque escondestes os mistérios do reino aos sábios e os revelou aos pequeninos”. (cf. Lc 10, 21)
Papa Francisco recebe Presidência da CNBB
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Cardeal Sérgio da Rocha: “Agradecemos muito ao Papa Francisco não só por esse momento, mas por todas as vezes que ele tem demonstrado o seu afeto pela nossa Igreja, pelo nosso povo”.
Silvonei José - Cidade do Vaticano
O Papa Francisco recebeu na manhã desta segunda-feira, no Vaticano, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB: Cardeal Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília, Presidente; Dom Murilo Sebastiao Ramos Krieger, Arcebispo de São Salvador da Bahia, Vice-Presidente; e Dom Leonardo Ulrich Steiner, Auxiliar de Brasília, Secretário Geral.
Falando sobre o encontro, Dom Sérgio disse da alegria de encontrar mais uma vez o Papa Francisco que acolheu a Presidência da CNBB de modo tão cordial. “A acolhida que ele fez à Presidência da CNBB é a expressão do carinho que ele tem pela Igreja no Brasil, pelo episcopado brasileiro, pelo povo brasileiro. Assim nós nos animamos ainda mais ao conversarmos com ele, por esse seu jeito tão alegre, tão carinhoso, tão cordial de nos receber e de expressar sempre uma atenção especial para com a Igreja no Brasil”.
“Agradecemos muito ao Papa Francisco não só por esse momento, mas por todas as vezes que ele tem demonstrado o seu afeto pela nossa Igreja, pelo nosso povo”. “Eu trouxe aqui o abraço de tanta gente, a oração de tanta gente. Eu sei que no Brasil inteiro tem tanta gente que queria fazer chegar até o Papa a sua oração, o seu abraço, a sua gratidão. Então, tenham certeza esses nossos irmãos e irmãs que nós da Presidência da CNBB, não viemos fazer uma simples visita mas em nome, primeiramente da Conferência Episcopal, viemos também em nome da Igreja no Brasil que conta com tanta gente querida que está muito unida ao Papa Francisco”.
Eis o que disse Dom Sérgio da Rocha à Rádio Vaticano - Vatican News após o encontro com o Papa. Fonte: www.vaticannews.va
Papa Francisco. “Há bispos e padres que usam batina, mas vivem uma grande hipocrisia”
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O traje não determina o mundanismo de um clérigo. Pode haver bispos ou padres sempre bem vestidos, com batinas e outros acessórios, mas que vivem “uma grande hipocrisia”. Outros se vestem de maneira simples, mas manifestam um enorme amor a Deus. Esta é uma distinção que o Papa Francisco faz em seu mais recente livro-entrevista intitulado A força da vocação. A vida consagrada hoje, um diálogo com o padre claretiano espanhol Fernando Prado dedicado à vida religiosa. O livro estará à venda em todo o mundo e em vários idiomas a partir deste dia 03 de dezembro. A reportagem é de Andrés Beltramo Álvarez, publicada por Vatican Insider, 01-12-2018. A tradução é de André Langer.
Publicado pela Editora Claretiana, a casa que costumava publicar os livros de Jorge Mario Bergoglio na época em que era cardeal arcebispo de Buenos Aires, um dos capítulos foi dedicado ao mundanismo e ao clericalismo, dois aspectos de preocupação diária do Bispo de Roma. Em uma antecipação do conteúdo para o Vatican Insider, Francisco responde dizendo que esses fenômenos são riscos reais para a vida consagrada.
O Papa os qualificou como as duas grandes tentações da Igreja católica. Tentações, prosseguiu, que levam a Igreja a fechar-se em si mesma, a se voltar para dentro, convertendo-a em uma Igreja autorreferencial que se torna incapaz de ser fecunda. E esta tentação também se encontra na vida consagrada.
“O mundano gruda em você. É preciso ter uma grande ascese, nascida do amor e da contemplação de Jesus, para não sucumbir. Há religiosos que, no fundo, não sabem se são consagrados ou leigos. Não me refiro aos sinais externos, ao vestir. Isso é relativo. Pode ser e pode não ser. Há padres, e também bispos, que usam batina e, apesar disso, vivem numa grande hipocrisia, porque, no fundo, têm um coração mundano. Outros clérigos usam roupas simples, inclusive andam sem vestimentas clericais, e têm um grande amor a Jesus. Tudo depende. Eu acredito que o sinal, sem dúvida, faz bem, mas eu não me apego a ele. É preciso ver cada caso. Pode-se usar um hábito ou uma roupa clerical e ser mundano”, explicou.
Para ilustrar este ponto, contou a história de um bispo que foi comprar uma camisa na Euroclero, uma loja exclusiva de roupas clericais localizada em Roma, bem na frente da Praça São Pedro, passagem quase obrigatória para muitos clérigos que vão à Santa Sé. Aí, continuou o Papa, o bispo encontrou um jovem sacerdote de não mais de 25 anos. “Ele estava de olho em algumas coisas e na loja iam mostrando. Ele as provava. Ele provava uma camisa clerical com dois medalhões de prata, e se olhava no espelho, para ver como ficava... um rapaz jovem. O bispo o olhava e não podia acreditar no que estava vendo. Depois provou um chapéu tipo saturno e o bispo não conseguia acreditar. Pois bem. Aquele rapaz, com todas aquelas roupas clericais, era mais mundano do que qualquer outro sacerdote que ama Jesus, mesmo se usa uma camisa simples”, considerou.
“Há alguns dias me revelaram que eu tinha sido criticado por dizer a um grupo de sacerdotes jovens que trabalham na formação na Companhia de Jesus, que antigamente, quando os jesuítas iam ver o Papa, ou o Superior Geral, iam com batina e que hoje, graças a Deus, já não era mais assim. Penso que é suficiente que venham vestidos adequadamente, dignamente. Basta um simples clergyman para se encontrar com o Papa. Alguns que defendem muito esses costumes, até nisso são mundanos. O clericalismo também se expressa algumas vezes nessas formas de mundanismo”, acrescentou.
Mais adiante argumentou que o mundanismo é uma questão de critérios: de ação, de vida, de contemplação, o “ser mais do mundo do que do Senhor”. No fundo, continuou Francisco, é avaliar as coisas a partir de critérios mundanos, embora se apresentem com um aspecto de bem.
E apontou: “Mas... Cuidado! Jesus pediu claramente para que tomássemos cuidado com o mundo. (Henri) De Lubac fala desse mundanismo espiritual como uma atitude radicalmente antropocêntrica. Apresenta-se como desprendimento do outro mundanismo, mas, na verdade, em vez de buscar a glória do Senhor, busca a glória humana. Recorda a oração de Jesus na Última Ceia: ‘não te peço para tirá-los do mundo, mas para guardá-los do espírito do mundo...’. Ter os critérios do mundo em vez dos critérios de Jesus é o contrário do que significa a consagração religiosa”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
GUADALUPE E O POVO MEXICANO-02
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GUADALUPE E O POVO MEXICANO-01
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O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ- direto do México- fala sobre a fé, a devoção e a religiosidade popular dos mexicanos e devotos do mundo a Nossa Senhora de Guadalupe. Festa, 12 de dezembro. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 3 de dezembro-2018.
História do jesuíta que saiu do armário nos lembra que somos todos mistério
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As histórias de quem aceitou sua sexualidade nunca envelhecem. São como joias: envolvem superar medos, lidar com a rejeição, às vezes se surpreender com a aceitação e sentir a liberdade de ser autêntico. Essas são situações que todos enfrentam, não importa a idade, identidade ou orientação sexual. Por isso é sempre bom ouvir as histórias de quem saiu do armário.
Damian Torres-Botello, SJ, membro do departamento de artes cênicas da Universidade de Detroit-Mercy, recentemente compartilhou a sua com o jornal estudantil da faculdade de Michigan, o The Varsity. A entrevista aconteceu depois de ele compartilhá-la num evento organizado pelo grupo acadêmico Rainbow Task Force. A reportagem é de Francis DeBernardo, publicada por New Ways Ministry, 17-11-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.
Ele conta que começou a ter consciência de sua identidade na sexta série, quando viu um programa sobre homossexualidade da apresentadora Ricki Lake na televisão e percebeu que se encaixava na descrição.
Sua primeira reação foi esconder e torcer para mudar: "Ele não conseguia se aceitar plenamente. Dizia que já era o suficiente ter de lidar com o fato de ser uma criança pobre, gordinha, negra numa escola católica de brancos de classe alta em Kansas City, no estado de Missouri.”
"Quando era criança, apesar de saber o que sentia, ele só queria que esses sentimentos fossem embora.”
"'Rezei uma novena para São Judas Tadeu, padroeiro das causas impossíveis, para não ser gay. Tentei rezar para mandar a homossexualidade embora'"', conta.
Revelou também que se preparou por muito tempo para contar aos pais, sua família que o criou com tanto amor. Mas foi expulso da casa quando contou. Depois, os pais "voltaram a se aproximar", embora ainda não apoiem totalmente.
Sua comunidade jesuíta, no entanto, apoia. Em 2015, seus superiores permitiram que ele compartilhasse sua identidade sexual. Torres-Botello refletiu sobre o quanto sua fé e sua sexualidade formam uma intersecção: "'Há um mal-entendido em certos círculos que dizem que ser gay quer dizer ser sexualmente ativo, mas eu não sou'”, observa. 'Os homens e mulheres católicos fazem três votos, e um deles é a castidade. Para conversar sobre identidade, é crucial saber como a pessoa se identifica.'"
“Embora sair do armário tenha sido importante para Torres-Botello, não é isso que o define”, revela. "'Sou muitas coisas. Ser gay é só mais uma dessas identidades', disse. 'Todos os aspectos do meu ser constroem minha fé, minha vida e o que eu amo. Sou um conjunto, não uma única peça.'"
Esta última frase diz tanto... Primeiro, seria ótimo se o arcebispo da Filadélfia Charles Chaput ouvisse essa declaração antes de dizer ao Sínodo sobre os jovens que as pessoas LGBT veem sua orientação/identidade como sua principal identificação. Todos são feitos de uma variedade de identidades e colocam uma ou outra em primeiro plano dependendo das circunstâncias.
Respeitar essas identidades é importante porque, como afirma Torres-Botello, "todos os aspectos do meu ser constroem minha fé, minha vida e o que eu amo”. Não podemos esquecer a noção profundamente inaciana de que Deus se encontra em toda parte, em toda a criação. Quando se rejeita as pessoas LGBT, a mensagem é que em alguns aspectos da vida da pessoa Deus não existe. Um grande equívoco. Somos a soma de todos os nossos aspectos, experiências, ideias. Não existe nada sem Deus.
Por fim, a afirmação “Sou um conjunto, não uma única peça” resume lindamente a realidade espiritual de toda vida humana. Somos um conjunto. Nenhuma parte de nós é uma peça isolada, e nenhuma pessoa é um enigma que precisa ser decifrado. Todos nós somos um mistério. Acho que um dos motivos por que as pessoas LGBT desafiam alguns religiosos é a negação do mistério que existe em suas vidas. As pessoas ficam mais felizes e confortáveis com respostas diretas e compartimentos organizados. O mistério transcende essas gavetinhas. Ele nos mostra que o todo é maior do que o que pensava nossa imaginação míope.
Damian Torres-Botello é um presente para os funcionários e alunos da Universidade de Detroit-Mercy! E também para a Igreja. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
NESTE DOMINGO, 2. Jovem invade igreja e esfaqueia fiéis durante culto, em Aparecida de Goiânia
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Jovem invade igreja e esfaqueia fiéis durante culto, em Aparecida de Goiânia
Segundo a PM, rapaz chutou a porta e disse que ia matar todos. Quatro homens ficaram feridos e foram socorridos.
Um jovem de 28 anos invadiu, na manhã deste domingo (2), uma igreja no Setor Colina Azul, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. A Polícia Militar informou ao G1que ele estava com duas facas e atingiu quatro fiéis durante o culto.
“As testemunhas relataram que ele meteu o pé na porta, entrou e falou: ‘Vai morrer todo mundo’. Em seguida, esfaqueou quem estava na frente”, contou o sargento Willian Moraes.
O crime aconteceu por volta das 10h30 na Igreja Jesus Cristo dos Últimos Dias, localizada na Rua Albatroz. De acordo com os policiais, dos quatro fiéis feridos, um deles foi atingido ao tentar conter o rapaz.
A situação causou pânico em quem estava na igreja. “Não se espera esse tipo de ação, ainda mais dentro de uma igreja. Algumas pessoas correram. Uma criança saiu correndo e foi parar longe, só depois a encontraram”, disse o sargento.
Feridos
Os feridos têm 31, 33, 40 e 42 anos, sendo que dois levaram várias facadas. Os socorristas encaminharam os demais feridos para o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa).
A unidade de saúde informou, às 14h30, que o homem de 33 anos recebeu atendimento e foi liberado. Já o paciente de 31 anos foi transferido para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) para passar por uma cirurgia vascular no pulso direito, onde foi atingido. Os demais seguem internados no Huapa e têm quadro regular.
Prisão
Os policiais prenderam o suspeito e o levaram para o 1º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia para a registro da ocorrência. Conforme o sargento, o homem disse poucas palavras e contou que tomou a atitude após assistir a um vídeo na internet.
“Ele viu um vídeo que Deus amaldiçoava negros e carecas. Como ele é um pouco careca, resolveu entrar na igreja com duas facas e esfaquear todo mundo”, disse o sargento.
Segundo a PM, o homem pode ser autuado por lesão corporal grave ou tentativa de homicídio. Caberá aos policiais civis de plantão definirem o crime. Fonte: https://g1.globo.com
E SE ELA CHEGAR? Dia 28
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O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, da série- E SE ELA CHEGAR- fala sobre a Espiritualidade da morte. LEIA UMA HOMILIA DO PAPA SOBRE O TEMA. CLIQUE AQUI: http://www.olharjornalistico.com.br/index.php/video-cast/11978-terca-feira-27-homilia-do-papa-sabio-pensar-no-fim-sera-um-encontro-de-misericordia-com-deus
E-mail do Frei Petrônio para contato- críticas ou sugestões de temas: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. FACE: https://www.facebook.com/olharjornalistico INSTAGRAM: www.instagram.com/freipetronio TWITTER: www.twitter.com/freipetronio Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 28 de novembro-2018.
Dom Helder pode ser beatificado durante Congresso Eucarístico Nacional
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O poema é um dos muitos escritos por Dom Helder Camara, bispo brasileiro que pode ser beatificado nos próximos anos. O processo de beatificação foi encaminhado ao Vaticano pela Arquidiocese de Olinda e Recife, que já está se preparando para o XVIII Congresso Eucarístico Nacional, que acontecerá em novembro de 2020. A reportagem é de Nayá Fernandes, publicada por O São Paulo, 26-11-2018.
A Congregação para as Causas dos Santos emitiu o parecer favorável, autorizando o início do processo de beatificação, e Dom Helder recebeu o título de “Servo de Deus”. Após o reconhecimento de um milagre atribuído à sua intercessão, ele será proclamado Bem-Aventurado (Beato) pela Igreja. Posteriormente, se houver a comprovação de outro milagre, poderá ser proclamado santo e canonizado.
A expectativa é que a beatificação aconteça durante o Congresso Eucarístico. Em entrevista à rádio 9 de Julho, Monsenhor José Alberico, Secretário Geral do Congresso Eucarístico, informou que a fase diocesana está prestes a ser concluída [dia 16 de dezembro], após três anos da abertura do processo.
Ele falou também sobre a preparação para o Congresso que terá como tema “Pão em todas as mesas” e sobre o testemunho do Bispo. “Dom Helder foi um homem eucarístico. Sabemos o quanto ele vivia em ação de graças e fazia com que a Eucaristia fosse o centro de sua vida”, afirmou o Monsenhor.
Vigília
Antes da celebração eucarística que Dom Helder presidia pela manhã, ele acordava para rezar e se fortalecer diante do Santíssimo Sacramento. Ele mesmo chamava aqueles momentos de vigílias. “Minha única escravidão é o despertador, que me desperta para a vigília”, costumava dizer Dom Helder, que se levantava todos os dias em torno das 4h para rezar.
“É na vigília que se inicia a celebração da Eucaristia que se prolonga por todos os embates do dia. Pai, se possível continua a permitir que a Missa seja sempre a primeira. Seja preparada pela Vigília e se estenda ao dia inteiro”, afirmava Dom Helder.
Atualmente, o quarto onde dormia Dom Helder, anexo às dependências da Igreja das Fronteiras, em Recife (PE), pode ser visitado. O local é mantido pelo Instituto Dom Helder Camara, que reuniu além de objetos pessoais, escritos e manuscritos do Bispo, reportagens e livros sobre sua vida e obra.
História
Dom Helder Camara nasceu em 7 de fevereiro de 1909, em Fortaleza, Ceará. Filho de João Eduardo Torres Câmara Filho, jornalista e crítico teatral, e de Adelaide Pessoa Câmara, professora primária. De família numerosa, Helder teve 12 irmãos.
Recebeu a primeira Eucaristia aos 8 anos de idade e aos 14 entrou no Seminário da Prainha de São José, em Fortaleza, onde fez o curso preparatório, e depois cursou Filosofia e Teologia. Foi ordenado sacerdote aos 22 anos, sendo necessária uma autorização especial de Roma para a sua ordenação.
Em 11 de abril de 1964, foi nomeado arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, tendo assumido no dia seguinte. Na ocasião, escreveu: “Ninguém se escandalize quando me vir frequentando criaturas tidas como indignas e pecadoras. Quem não é pecador? Quem pode jogar a primeira pedra? Nosso Senhor, acusado de andar com publicanos e almoçar com pecadores, respondeu que justamente os doentes é que precisam de médico. Ninguém se espante me vendo com criaturas tidas como envolventes e perigosas, da esquerda ou da direita, da situação ou da oposição, antirreformistas ou reformistas, antirrevolucionárias ou revolucionárias, tidas como de boa ou de má fé. Ninguém pretenda prender-me a um grupo, ligar-me a um partido, tendo como amigos os seus amigos e querendo que eu adote as suas inimizades. Minha porta e meu coração estarão abertos a todos, absolutamente a todos. Cristo morreu por todos os homens: a ninguém devo excluir do diálogo fraterno”.
Dom Helder ficou à frente da Arquidiocese de Olinda e Recife até 10 de abril de 1985, quando – por atingir a idade limite de 75 anos – foi substituído por Dom José Cardoso Sobrinho. Dom Helder morreu em sua casa, no Recife, em 27 de agosto de 1999, devido a uma insuficiência respiratória decorrente de uma pneumonia. Seus restos mortais estão sepultados na Igreja Catedral Santíssimo Salvador do Mundo, em Olinda (PE).
O Bispo exerceu a função de Secretário Geral da CNBB, inclusive durante o Concílio Vaticano II (1962-1965). Padre José Oscar Beozzo, em entrevista publicada na Coleção Obras Completas de Dom Helder Camara, explicou que Dom Helder mantinha-se em silêncio durante as assembleias, mas participou ativamente do Concílio Vaticano II como articulador e atendendo jornalistas de veículos de comunicação de todo o mundo. “No Concílio Vaticano II, Dom Helder cumpriu um duplo papel, de animador e incentivador de propostas e iniciativas proféticas, e de articulador incansável da maioria conciliar”, afirmou padre Beozzo, historiador.
Pelo seu trabalho em defesa dos direitos humanos, Dom Helder recebeu vários prêmios internacionais, como o Martin Luther King, nos Estados Unidos, em 1970, e o Prêmio Popular da Paz, na Noruega, em 1974. Ele é autor de 35 livros, incluindo os 13 volumes das Obras Completas, a maioria composta de ensaios e reflexões sobre o terceiro mundo e a Igreja. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
*1º Domingo do Tempo do Advento – Ano C. (Domingo, 2 de dezembro-2018).
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Tema do 1º Domingo do Tempo do Advento
Neste 1º Domingo do Tempo do Advento, a Palavra de Deus apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.
O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o projeto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-lo, saber identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a paz.
ATUALIZAÇÃO (EVANGELHO -Lc 21,25-28.34-36)
A reflexão acerca do Evangelho de hoje pode tocar, entre outros, os seguintes pontos:
A realidade da história humana está marcada pelas nossas limitações, pelo nosso egoísmo, pelo destruição do planeta, pela escravidão, pela guerra e pelo ódio, pela prepotência dos senhores do mundo… Quantos milhões de homens conhecem, dia a dia, um quadro de miséria e de sofrimento que os torna escravos, roubando-lhes a vida e a dignidade…
A Palavra de Deus que hoje nos é servida abre a porta à esperança e grita a todos os que vivem na escravidão: “alegrai-vos, pois a vossa libertação está próxima. Com a vinda próxima de Jesus, o projeto de salvação/libertação de Deus vai tornar-se uma realidade viva; o mundo velho vai converter-se numa nova realidade, de vida e de felicidade para todos”.
No entanto, a salvação/libertação que há de transformar as nossas existências não é uma realidade que deva ser esperada de braços cruzados. É preciso “estar atento” a essa salvação que nos é oferecida como dom, e aceitá-la. Jesus vem; mas é necessário reconhecê-lo nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a libertação. É preciso, também, ter a vontade e a liberdade de acolher o dom de Jesus, deixar que Ele nos transforme o coração e Se faça vida nos nossos gestos e palavras.
É preciso, ainda, ter presente, que este mundo novo – que está permanentemente a fazer-se e depende do nosso testemunho – nunca será um a realidade plena nesta terra, mas sim uma realidade escatológica, cuja plenitude só acontecerá depois de Cristo, o Senhor, haver destruído definitivamente o mal que nos torna escravos.
ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O 1º DOMINGO DO ADVENTO
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)
A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA
Ao longo dos dias da semana anterior ao 1º Domingo do Advento, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
GESTO PARA O INÍCIO DO ADVENTO.
Com o 1º Domingo do Advento, começa o ano litúrgico. Para os cristãos, é esta a altura propícia para se desejar um bom ano.
O 1º Domingo do Advento é o momento oportuno para apresentar o desenrolar de um ciclo litúrgico no seu conjunto. Descobrir este caminho de oração, comum aos católicos do mundo inteiro, permite falar também da importância da prática regular. É tempo para tomar boas resoluções para o novo ano, o ano litúrgico. Pode-se marcar o início do Advento com uma procissão de entrada mais solenizada, escolhendo um cântico bem adaptado, ou com um ato penitencial mais desenvolvido. Isto para além dos símbolos tradicionais do Advento que podem ser valorizados…
COROA DO ADVENTO.
Entre os símbolos tradicionais, temos a “coroa do Advento”, com as quatro velas. Colocadas numa coroa ou de outra maneira, elas significam a progressão para o Natal. Muitas vezes, acende-se a vela ao longo da celebração. Este gesto ganha importância se for bem realizado. Pode ser durante o cântico inicial, no final da procissão, por uma criança ou um jovem, por um padre ou qualquer outro “ator” da liturgia. Pode também ser efetuado pelo próprio presidente da celebração, depois da saudação litúrgica. Tomar-se-á sempre o tempo de um belo gesto, que pode ser acompanhado por um breve refrão a apelar à vinda do Senhor… É importante cuidar da beleza dos objetos (velas, suporte, coroa), de tamanho adaptado ao edifício e dispostos de maneira coerente no espaço próprio.
*Leia a reflexão na íntegra. Clique no link ao lado - EVANGELHO DO DIA.
Como escolher padrinhos de Crisma e Casamento
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Alguns dos sacramentos da Igreja nos permitem escolher padrinhos. Mas nem sempre levamos em consideração o ponto fundamental, segundo a Igreja, para fazer essa escolha. Além disso, às vezes não cumprimos bem nosso papel de afilhados.
Pra entenderemos melhor tudo isso, conversamos com Pe. Camilo Junior, membro da Comissão Jovens de Maria. Se liga na explicação:
Como escolher os padrinhos
Dentro da nossa vivência de fé, os padrinhos são aqueles que precisam nos ajudar a caminhar com Cristo e assimilar os valores de Jesus em nossa vida. São tão importantes porque esse não é apenas um título que nós damos a eles, mas uma missão que lhes é dada por Deus.
Por isso, entenda os pontos fundamentais para essa escolha:
Crisma – a escolha não pode ser feita somente porque a pessoa é amiga, porque é simpática e a gente se dá bem, mas precisa ser alguém que, para mim, é um referencial de fé. Alguém que, acima de tudo, vive a fé em comunidade e que vai me ajudar, como crismado, a dar testemunho e a perseverar na consagração da minha vida que, um dia, lá quando criança, meus pais e padrinhos de Batismo me deram.
Casamento – os padrinhos não são pessoas que vão apenas enfeitar o altar; são pessoas que vão ajudar os casais a viverem a aliança do amor. Por isso, é importante que sejam escolhidos casais que já vivam essa experiência há mais tempo. Assim, poderão ensinar aos recém-casados a como superar as crises, como vencer as dificuldades, como não dar importância àquilo que, às vezes, não significa nada e entender a importância de rezar o amor que, em Cristo, os uniu para a vida inteira.
O papel do afilhado
Ao mesmo tempo em que os padrinhos deveriam se dedicar e ser presença na vida dos afilhados, nós também devemos, como afilhados, procurar ser presença na vida dos nossos padrinhos.
É importante que, mesmo que não tenhamos sido nós que escolhemos os padrinhos de batismo, por exemplo, tenhamos essa relação de entender que, através dos nossos padrinhos, a graça de Deus chegou à nossa vida e, por eles, essa graça continua nos atingindo. Por isso, precisamos ter duas atitudes para com nossos padrinhos:
Pedir a bênção – todas as vezes em que pedimos bênção aos padrinhos, estamos renovando a graça de Deus presente em nós por meio do sacramento que recebemos, dos quais eles foram testemunhas.
Pedir e ouvir seus conselhos – Se nós escolhemos padrinhos para testemunhar um dom de Deus em nossa vida nos sacramentos, nós precisamos, com muita humildade, nos colocar debaixo de suas mãos, pois eles têm o poder e a missão sagrada de nos abençoar. Assim, eles podem nos conduzir diante de uma escolha, diante de uma renúncia na vida que a gente precisa fazer e até mesmo num momento em que precisamos de uma chamada de atenção. Fonte: https://pt.aleteia.org
SEGUNDA-FEIRA 26: Evangelho do Dia.
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O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ- AO VIVO - comenta o Evangelho do dia da 34º Semana do Tempo Comum- Ano B. Para interagir ao vivo no FACEBOOK LIVE COM O FREI PETRÔNIO- TODOS OS DIAS- às 20h, adicione a página do Frei: www.facebook.com/freipetros ou, www.instagram.com/freipetronio
Contatos para críticas ou sugestões para o programa, A Palavra do Frei Petrônio. E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro, 26 de novembro-2018.
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