SANTO AMBRÓSIO: O Santo do dia.
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Papa: apelo por Jerusalém, cidade santa para hebreus, cristãos e muçulmanos
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No fim da Audiência Geral desta quarta-feira (06/12), na Sala Paulo VI, o Papa fez um apelo pela Cidade de Jerusalém:
“Não posso silenciar a minha profunda preocupação pela situação que se criou nos últimos dias e, ao mesmo tempo, dirigir um forte apelo para que seja compromisso de todos respeitar o status quo da cidade, em conformidade com as pertinentes Resoluções das Nações Unidas. Jerusalém é uma cidade única, sagrada para os judeus, os cristãos e os muçulmanos, que nela veneram os Locais Santos das respectivas religiões, e tem uma vocação especial à paz. Peço ao Senhor que esta identidade seja preservada e reforçada em benefício da Terra Santa, do Médio Oriente e do mundo inteiro e que prevaleçam sabedoria e prudência, para evitar acrescentar novos elementos de tensão num panorama mundial já turbulento e marcado por inúmeros e cruéis conflitos .”
O apelo do Pontífice foi motivado pela decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de anunciar esta quarta-feira a mudança da embaixada estadunidense de Tel Aviv para Jerusalém. A Cidade Santa é disputada como capital também pelos palestinianos.
O Presidente palestiniano Mahmoud Abbas manifestou a Trump a preocupação de que esta mudança da política dos EUA possa ter consequências perigosas para o processo de paz em todo o Médio Oriente. Abbas fez um apelo ao Papa Francisco e aos presidentes da Rússia, França e Jordânia para que tentem dissuadir Trump. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
A Virgem do Advento e a espiritualidade em família
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*Por Pe. Luciano Guedes
No texto sagrado do Novo Testamento, Maria é narrada como a serva, a eleita do Senhor, obediente, ouvinte e fiel. Quando de sua descida a Jerusalém para a festa da Páscoa junto com José e o Menino ou na sua pressa de subir às montanhas da Judeia para socorrer sua prima Isabel grávida, contemplamos a Virgem inteiramente relacionada ao espaço da família. Nas bodas de Caná, ela surge como figura representante das angústias e necessidades humanas, no contexto de um casamento que era, naturalmente, no mundo judaico, expressão dos profundos vínculos tecidos entre os convidados para aquela celebração, festa da família.
Em Maria, a família está sempre aberta para Deus, na recepção e escuta amorosa de sua Palavra, no serviço livre e imediato oferecido aos irmãos. Nela, a família é o lugar no qual Deus é o centro e por causa desta convicção não se evidencia simplesmente o ego das pessoas, mas cada indivíduo abre-se ao mistério de Deus que se esconde no rosto do semelhante, na alegria ou na aflição do outro, pedindo para ser reverenciado.
A família atual tem imensas possibilidades. Estamos na era da comunicação e assim podemos estar mais próximos se soubermos colocar tantas tecnologias as quais dispomos a serviço do fortalecimento de nossos vínculos. Por outro lado, o forte narcisismo, sintoma de nossos tempos, desponta como risco que adoece os relacionamentos. Ouvi certo dia que a redescoberta da oração do Terço em família, uma vez por semana – com dia e hora marcada -, foi capaz de fazer milagre, reunir pessoas de um mesmo núcleo que em razão de seus tantos deveres e tarefas, quase não se encontravam mais para conversar e partilhar a vida. Ali, naquele espaço, sagrado por desejo de Deus, mas negligenciado pelas preocupações humanas, pais, filhos, netos, sobrinhos, cunhados, avós e amigos encontraram sentido para condividir as suas vidas e superarem juntos o isolamento da vida urbana e do estresse do trabalho.
Na sua Encíclica Amoris Laetitia, o Papa Francisco nos ensina que na família não pode existir o desejo da vanglória nem a vontade de se mostrar superior para impressionar os outros com atitude pedante e agressiva. O Santo Padre nos exorta: “Quem ama não só evita falar muito de si mesmo, mas, porque está centrado nos outros, sabe manter-se no seu lugar sem pretender estar no centro. A atitude de humildade aparece aqui como algo que faz parte do amor, porque, para poder compreender, desculpar ou servir os outros de coração, é indispensável curar o orgulho”. (Papa Francisco, Amoris Laetitia, 2016, p.65-66)
Quem sabe neste santo tempo do Advento, olhando para a Imaculada – a toda bela, sem a mancha do pecado – que nos ensina a preservar a sacralidade da família, seja tempo oportuno para interrogarmos o próprio coração: Estou permitindo que Deus seja o Senhor da minha casa, da minha família? Ou será que estou no centro, exigindo e cobrando dos outros mais que oferecendo o meu amor e generosidade?
O cultivo da espiritualidade mariana pode auxiliar-nos neste caminho, na saída de nós mesmos em direção a Deus e aos outros. Quando rezamos a Ave-Maria, repetindo as palavras do anjo do Senhor, pedimos que a Virgem rogue por nós, os pecadores, até a hora de nossa morte. Estamos assim a dizer que sem Deus, ficamos mais pobres, encerrados no nosso vazio, fechados na soberba que mata e destrói. A Imaculada de Deus, a Virgem bela que nos conduz ao Céu, seja nossa inspiração e guia neste itinerário de prepararmos a “manjedoura” de nossas famílias, onde o Cristo Deus virá nascer!
(*) Pároco da Catedral Diocesana de Campina Grande-PB.
Fonte: https://paraibaonline.com.br
Bispos da bacia do São Francisco denunciam a destruição lenta e cruel da biodiversidade do rio
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Com o objetivo de estudar e discutir a realidade do Rio São Francisco e encaminhar o posicionamento pastoral dos bispos em vista de sua revitalização, em comunhão com o ensinamento do Papa Francisco em sua Carta Encíclica, Laudato Sí, realizou-se nos dias 21 e 22 de novembro, no Centro de Treinamento de Lideres (CTL), em Bom Jesus da Lapa, o primeiro Encontro dos Bispos da Bacia do São Francisco. Uma iniciativa assumida na Assembleia do Regional Nordeste III.
Onze bispos da Bahia, Pernambuco, Sergipe e de Minas Gerais juntamente com representações da Igreja Católica reuniram-se para se inteirar de forma mais profunda sobre a realidade hídrica da região da Bacia do São Francisco.
O encontro contou ainda com a presença de peritos, estudiosos e agentes de pastorais sociais que apresentaram um diagnóstico sobre a conjuntura hídrica da Bacia do São Francisco, com diversos dados da realidade da região, especialmente do Cerrado, principal fonte de abastecimento do velho Chico. Entre os assessores estavam Roberto Malvezzi (“Gogó”) da Diocese de Juazeiro/BA e especialista no tema, o Prof. José Alves Siqueira da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) em Petrolina e membros da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Segundo os participantes, é urgente a criação da Moratória do Cerrado, onde as liberações de supressão vegetal e de outorga precisariam ser suspensas por um período, dando tempo para a recuperação do lençol freático.
A teologia e orientação pastoral da Laudato Si repercutiram no encontro com sua chamada à “conversão ecológica”, ao cuidado com a casa comum e à ética da responsabilidade ambiental. Na conclusão do encontro, alguns encaminhamentos foram apresentados, como: (1) Lançamento da Carta do Bom Jesus da Lapa no Primeiro Domingo do Advento; (2) Ações de sensibilização e educação junto às comunidades e ao povo para o cuidado, defesa e revitalização do São Francisco; (3) Ações junto às autoridades e aos governos para responder ao SOS do São Francisco.
Representando as 16 dioceses banhadas pelo rio São Francisco, nos estados de Pernambuco, Minas Gerais, Bahia e Ceará, os dez bispos de sua bacia lançaram a “Carta da Lapa”, resultado do I Encontro dos bispos da Bacia do Rio São Francisco, realizado em Bom Jesus da Lapa.
Segue o documento na íntegra:
CARTA DA LAPA
“À luz do Evangelho, em comunhão com o Papa Francisco e inspirados pela carta encíclica “Laudato Sí”, nós, bispos da bacia do Rio São Francisco, representando onze das dezesseis dioceses, diante do processo de morte em que este Rio se encontra e das consequências que isto representa para a população que dele depende, assumimos de forma colegiada a defesa do Velho Chico, de seus afluentes e do povo que habita sua bacia. Como pastores a serviço do rebanho que nos foi confiado, constatamos, com profunda dor:
(a) o sumiço de inúmeras nascentes de pequenos subafluentes e, em consequência, o enfraquecimento dos afluentes que alimentam o São Francisco;
(b) o aumento da demanda da água para a irrigação, indústria, consumo humano e outros usos econômicos, sem levar em conta a capacidade real dos rios de ceder água;
(c) a destruição gradativa das matas ciliares expondo os rios ao assoreamento cada vez maior;
(d) a decadência visual dos rios e da biodiversidade;
(e) o aumento visível dos conflitos na disputa pela água em toda a região;
(f) empresas sempre fazem prevalecer seus interesses e o Estado acaba por ser legitimador de um modelo predatório de desenvolvimento.
Tudo isso vem gerando a destruição lenta e cruel da biodiversidade do Velho Chico e, consequentemente, sua morte gradativa. Diante dessa triste realidade, enquanto bispos da bacia do Rio São Francisco e pastores do rebanho que nos foi confiado, propomos:
1- Sermos uma “Igreja em Saída”: Ir ao encontro do povo e, como pastores, convocar os cristãos e as pessoas sensíveis à causa, para juntos assumirmos o grande desafio de salvar o rio da morte e garantir a vida humana, da fauna e da flora que dele dependem;
2- Sermos uma “Igreja Missionária”: Realizar visitas às nossas comunidades, missões, peregrinações, romarias e estabelecer um diálogo aberto com as pessoas para que entendam e assumam, à luz da fé, o cuidado com a “Casa Comum”, particularmente, a defesa do nosso Rio;
3-Sermos uma “Igreja Profética”: Elaborar subsídios educativos sobre meio-ambiente e o modo de preservá-lo. Utilizar os meios de comunicação, rádios, periódicos diocesanos para levar ao maior número de pessoas a boa nova da preservação da vida;
4-Sermos uma “Igreja Solidária”: Reforçar as iniciativas populares de recomposição florestal, recuperação de nascentes, revitalização de afluentes; incentivar a ética da responsabilidade socioambiental capaz de gerar um modo de vida sustentável de convivência com a caatinga, o cerrado e a mata atlântica; defender políticas públicas para implementação do saneamento básico, apoio à agricultura familiar, manutenção de áreas preservadas, a exemplo dos territórios das comunidades tradicionais de fundo e fecho de pasto, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores, etc.
5-Finalmente, declaramos nossa posição em defesa do “Repouso Sabático” para os nossos biomas a fim de que possam se reconstituir. Particularmente, uma moratória para o Cerrado, por um período de dez anos. Durante esse período não seria permitido nenhum projeto que desmate mais ainda o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica, biomas que alimentam o Rio São Francisco e dele também se alimentam.
6-Nesse sentido chamamos as autoridades federais, os governadores, prefeitos, deputados, senadores, o Ministério Público, para que assumam sua responsabilidade constitucional na defesa do Velho Chico e do seu povo.
Que São Francisco, padroeiro da Ecologia e do Rio que traz o seu nome, nos inspire a cuidar da Criação. Que o Bom Jesus da Lapa, de cujo Santuário provém a água da torrente, abençoe e dê vida ao nosso Velho Chico e ao povo do qual ele é pai e mãe. Bom Jesus da Lapa, 1º Domingo do Advento de 2017.
Bispos participantes:
Dom José Moreira da Silva – Bispo de Januária (MG)
Dom José Roberto Silva Carvalho – Bispo de Caetité (BA)
Dom João Santos Cardoso – Bispo de Bom Jesus da Lapa (BA)
Dom Josafá Menezes da Silva – Bispo de Barreiras (BA)
Dom Luiz Flávio Cappio, OFM – Bispo de Barra (BA)
Dom Tommaso Cascianelli, CP – Bispo de Irecê (BA)
Dom Carlos Alberto Breis Pereira, OFM – Bispo de Juazeiro (BA)
Monsenhor Malan Carvalho – Administrador Diocesano de Petrolina (PE)
Dom Gabriele Marchesi – Bispo de Floresta (PE)
Dom Guido Zendron – Bispo de Paulo Afonso (BA)
Fonte: http://cnbb.net.br
“A mudança mais urgente na Igreja é a renovação do clero”. Artigo de José María Castillo
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“Esse problema, que (em seu âmbito) afeta o mundo inteiro, não pode depender do que pensam ou é conveniente a alguns homens em Roma e suas ‘redondezas’”. A reflexão é de José María Castillo, teólogo espanhol, em artigo publicado por Religión Digital, 02-12-2017. A tradução é de André Langer.
Eis o artigo.
É evidente que o Papa Francisco está mudando, em coisas muito sérias, o exercício do papado. Todos estão vendo isso. E certamente por isso, este Papa está encontrando tanta resistência e não poucos conflitos em determinados ambientes, com personalidades importantes e em algumas esferas de grande renome e poder no clero.
Não vou entrar em mais detalhes sobre este assunto, que é bastante delicado e merece um respeito cuidadoso. De qualquer forma, e aconteça o que for nos próximos anos, tenho a impressão bem fundada de que a partir do Papa Bergoglio o papado não mais será exercido como foi até o dia em que Bento XVI renunciou ao seu cargo. Será melhor? Será pior? Será diferente. Penso que isso é certo.
Mas a forma de viver e governar do Papa não é o de toda a Igreja. Pelo contrário. Há questões urgentes e inevitáveis que não podem esperar. No momento, limito-me a indicar algumas, que, por outro lado, estão à vista de todos. É importante e urgente atualizar a liturgia, o direito canônico, a vida religiosa, a teologia, a participação dos leigos na gestão das paróquias, nas dioceses, na cúria romana e muitas outras questões que estão aí e que todos veem. Por mais que haja aqueles que estão relutantes em ver o que é impossível esconder. Não exagero. Nem invento nada.
Em todo caso, a mudança mais urgente – parece-me – refere-se à renovação do clero. Cada dia que passa, há menos sacerdotes. E os poucos que vamos ficando (eu não me secularizei) estamos ficando, logicamente, todos os dias mais velhos. Os seminários, os noviciados, estão quase vazios ou foram fechados. Já existem muitas paróquias que não têm pároco. Ou o pároco que elas têm deve atender várias outras paróquias, que podem estar distantes uma da outra.
E isso deve encontrar – e em breve – alguma solução. Essa mudança está sendo preparada? Em que vai consistir? Não seria conveniente informar a Igreja sobre o que se está fazendo para resolver esse problema? É uma questão que diz respeito a todos os crentes no Senhor Jesus. E todos deveriam ter a oportunidade de contribuir com o seu ponto de vista. Por que não se dá esse passo? O trabalho está sendo feito “por baixo dos panos”? Por que está sendo escondido de nós o que seria bom dar a conhecer e oferecer a oportunidade de saber o que pensa, quer, precisa e espera quem tem necessidade da solução?
Muitos de nós se fazem essas perguntam. Ou, talvez, outras semelhantes, mas relacionadas com o mesmo problema de fundo. Esse problema, que (em seu âmbito) afeta o mundo inteiro, não pode depender do que pensam ou é conveniente a alguns homens em Roma e suas “redondezas”. Teremos logo uma resposta? E se parece indiscreto inclusive perguntar isso e contá-lo aos outros, então será preciso pensar em soluções que me parecem muito mais sérias.
Não quero dizer que devemos começar a buscar “Novos Paradigmas”. Não sei aonde isso leva. Refiro-me ao “projeto de vida” que Jesus nos deixou, ele que “renunciou à sua posição” e fez-se “escravo de todos”, “como um de nós”, de acordo com o que nos ensina o Novo Testamento. Se não estamos dispostos a fazer isso, por que continuamos a ponderar sobre o que não sabemos onde nos leva? Sempre acreditei que Jesus é a “encarnação de Deus”, a “revelação de Deus”, a “humanização de Deus”. Mas acreditar nisso é viver de acordo com o que isso representa e exige. Este é o caminho que eu vejo mais claramente. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Resistência, profecia e esperança são temas do II Encontro Nacional do GRENI
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Em conformidade com as prioridades da CRB, o encontro procurou intensificar a cultura do encontro
Com o objetivo de ser o espaço de união, reflexão e desejo de busca pelos caminhos de luta, principalmente, em defesa da vida indígena e negra, o II Encontro Nacional do GRENI, aconteceu nesta sexta-feira (01) no Instituto São Boaventura, em Brasília. Cerca de 30 religiosos participaram da reunião.
A segunda prioridade do Triênio 2016-2019 da CRB Nacional busca fomentar relações humanizadoras e solidárias, vivendo os valores da comunhão. Nesse contexto, os religiosos presentes debateram e partilharam suas experiências de resistência e luta pelos direitos dos menos favorecidos e a importância da participação dos religiosos no atual momento do país.
Vítima de várias ameaças, uma delas, por denunciar agressões de policiais contra adolescentes, Ir. Telma Coelho, Franciscana de Ingolstadt, chegou a ser agredida fisicamente e verbalmente, com insultos raciais, foi inclusive, atingida por um carro enquanto andava de bicicleta no município em que atuava. Ela destaca que é preciso persistir em meio a tantas dificuldades e empoderar-se para assim ajudar aos jovens.
A religiosa também entende como importante, a participação de toda a VRC no objetivo de ser um suporte que fortaleça ainda mais essa luta: “Que todos os religiosos negros ou indígenas possam assumir sua identidade, não só assumir mais ter coragem de se identificar e ajudar o nosso povo… e que os jovens sintam que aquele religioso e religiosa se compromete, fala, apoia e está disposto a fazer uma caminhada conjunta”, diz.
Um dos participantes do encontro, Pe. Gaudêncio Gomes Campos, fala que o encontro do GRENI faz retornar as origens e ajuda dentro do processo de conscientização: “Essa volta e aprofundamento, faz você caminhar de maneira mais segura e serena como ser indígena e negro”, conclui. Fonte: http://www.crbnacional.org.br
Papa: homilia na missa com os jovens birmaneses
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Com a celebração da Santa Missa com os jovens, terminou oficialmente a visita apostólica do Papa Francisco em Myanmar. Eis na íntegra, o homilia do Santo Padre:
Quando já se aproxima do fim a minha visita à vossa linda terra, uno-me convosco para agradecer a Deus pelas muitas graças que recebemos nestes dias. Contemplando-vos a vós, jovens do Myanmar, e a todos aqueles que nos acompanham fora desta catedral, quero partilhar uma frase da primeira Leitura de hoje que ressoa dentro de mim. Tirada do profeta Isaías, é retomada por São Paulo na sua carta à jovem comunidade cristã de Roma. Escutemos uma vez mais estas palavras: «Que bem-vindos são os pés dos que anunciam as boas-novas!» (Rm 10, 15; cf. Is 52, 7)
Queridos jovens do Myanmar, veio-me a vontade de aplicar a vós estas palavras depois de ter ouvido as vossas vozes hoje enquanto cantáveis. Sim, bem-vindos são os vossos pés, e é bom e encorajador ver-vos, porque nos anunciais «uma boa-nova», a boa-nova da vossa juventude, da vossa fé e do vosso entusiasmo. Claro, vós sois uma boa-nova, porque sois sinais concretos da fé da Igreja em Jesus Cristo, que nos traz uma alegria e uma esperança que jamais terão fim.
Alguns se interrogam como é possível falar de boas-novas quando tantos sofrem ao nosso redor. Onde estão as boas-novas, quando tanta injustiça, pobreza e miséria estende a sua sombra sobre nós e o nosso mundo? Contudo gostaria que deste lugar partisse uma mensagem muito clara. Gostaria que as pessoas soubessem que vós, homens e mulheres jovens do Myanmar, não tendes medo de acreditar na boa-nova da misericórdia de Deus, porque essa boa-nova tem um nome e um rosto: Jesus Cristo. Como mensageiros desta boa-nova, estais prontos a anunciar uma palavra de esperança à Igreja, ao vosso país, ao mundo inteiro. Estais prontos a anunciar a boa-nova aos irmãos e irmãs que sofrem e precisam das vossas orações e da vossa solidariedade, mas também da vossa paixão pelos direitos humanos, pela justiça e pelo crescimento daquilo que Jesus dá: amor e paz.
Mas gostaria também de vos propor um desafio. Ouvistes com atenção a primeira Leitura? Nela, São Paulo repete três vezes a palavra «sem». É uma palavra pequena, mas que nos faz pensar sobre o nosso lugar no projeto de Deus. De facto, Paulo formula três perguntas que eu gostaria de colocar, pessoalmente, a cada um de vós. A primeira: «Como hão de acreditar sem terem ouvido falar d’Ele?» A segunda: «Como hão de ouvir falar, sem um mensageiro que O anuncie?» A terceira: «Como há de um mensageiro anunciar, sem ser enviado?» (cf. Rm 10, 14-15).
Gostaria que todos vós pensásseis profundamente nestas três questões. Mas não tenhais medo! Como pai (talvez fosse melhor dizer avô!) benévolo, não quero deixar-vos sozinhos perante tais perguntas. Permiti oferecer-vos alguns pensamentos que vos possam guiar no caminho da fé e ajudar-vos a discernir aquilo que o Senhor está a pedir-vos.
A primeira pergunta de São Paulo é: «Como hão de acreditar sem terem ouvido falar d’Ele?». O nosso mundo está cheio de tantos ruídos e distrações que podem sufocar a voz de Deus. Para que outros sejam chamados a ouvir falar d’Ele e a crer n’Ele, precisam de O encontrar em pessoas que sejam autênticas, pessoas que sabem como ouvir. Certamente é o que vós quereis ser. Mas só o Senhor pode ajudar-vos a ser genuínos. Por isso falai com Ele na oração. Aprendei a ouvir a sua voz, falando serenamente com Ele no íntimo do vosso coração.
Mas falai também com os Santos, com os nossos amigos no Céu que vos podem inspirar. Como Santo André, que hoje festejamos. Era um simples pescador e tornou-se um grande mártir, uma testemunha do amor de Jesus. Mas, antes de se tornar um mártir, cometeu os seus erros e precisou de ser paciente, aprendendo gradualmente como ser um verdadeiro discípulo de Cristo. Também vós não tenhais medo de aprender com os vossos erros! Possam os Santos guiar-vos até Jesus, ensinando-vos a colocar as vossas vidas nas mãos d’Ele. Sabeis que Jesus é cheio de misericórdia. Então partilhai com Ele tudo o que tendes no coração: os medos e as preocupações, os sonhos e as esperanças. Cultivai a vida interior, como faríeis com um jardim ou um campo. Isso requer tempo, requer paciência. Mas como um agricultor sabe esperar o crescimento da seara, assim também a vós, se tiverdes paciência, o Senhor concederá a graça de produzir muito fruto, um fruto que depois podereis partilhar com os outros.
A segunda pergunta de Paulo é: «Como hão de ouvir falar, sem um mensageiro que O anuncie?». Eis aqui uma grande tarefa, confiada especialmente aos jovens: ser «discípulos missionários», mensageiros da boa-nova de Jesus, sobretudo para os vossos coetâneos e amigos. Não tenhais medo de gerar confusão, de colocar perguntas que façam as pessoas a pensar! Nem tenhais medo, se às vezes notardes que sois poucos e dispersos por aqui e por ali. O Evangelho cresce sempre a partir de pequenas raízes. Por isso, fazei-vos ouvir! Gostaria de vos pedir para gritar, mas não com a voz; gostaria que gritásseis com a vida, com o coração, de modo a ser sinais de esperança para quem está desanimado, uma mão estendida para quem está doente, um sorriso acolhedor para quem é estrangeiro, um apoio carinhoso para quem está sozinho.
A última pergunta de Paulo é: «Como há de um mensageiro anunciar, sem ser enviado?». No final da Missa, seremos todos enviados a partilhar com os outros os dons que recebemos. Isto poderia ser um pouco desanimador, já que nem sempre sabemos aonde nos pode enviar Jesus. Mas Ele nunca nos envia, sem ao mesmo tempo caminhar ao nosso lado e sempre um pouco à nossa frente, para nos introduzir em novas e magníficas partes do seu Reino.
No Evangelho de hoje, como é que o Senhor envia André e seu irmão Simão Pedro? Dizendo-lhes: «Segui-Me» (Mt 4, 19). Eis aqui o que significa o envio: não atirar-se para a frente com as próprias forças, mas seguir Cristo! O Senhor convidará alguns de vós a segui-Lo como sacerdotes, tornando-se assim «pescadores de homens». Outros, chamá-los-á para se tornarem pessoas consagradas. E outros ainda, chamá-los-á à vida matrimonial, para serem pais e mães amorosos. Seja qual for a vossa vocação, exorto-vos: sede corajosos, sede generosos e, sobretudo, sede alegres!
Aqui, nesta linda catedral dedicada à Imaculada Conceição, encorajo-vos a olhar para Maria. Quando disse sim à mensagem do anjo, Ela era jovem como vós. Mas teve a coragem de confiar na boa-nova que ouvira e de a traduzir numa vida de fiel dedicação à sua vocação, de total doação de Si mesma e de completo abandono à solicitude amorosa de Deus. Como Maria, possais ser todos dóceis mas corajosos em levar Jesus e o seu amor aos outros!
Queridos jovens, com grande afeto, confio todos vós e vossas famílias à sua intercessão materna. E peço, por favor, que vos lembreis de rezar por mim. Myanmar pyi ko Payarthakin Kaung gi pei pa sei [Deus abençoe o Myanmar]! Fonte: http://pt.radiovaticana.va
1º Domingo do Advento: Papa no Ângelus: atenção e vigilância.
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(03/12/2017) Antes da oração mariana do Ângelus e dirigindo-se aos milhares de fiéis e peregrinos reunidos da Praça de S. Pedro, o Papa Francisco, na sua reflexão, falou do caminho do Advento que hoje iniciamos e que culminará no Natal. O advento, disse o Papa, é o tempo que nos é dado para acolhermos o Senhor que vem ao nosso encontro, para verificar o nosso desejo de Deus, para olhar para frente e preparar-nos para o regresso de Cristo:
“Ele retornará a nós na festa do Natal, quando faremos memória da sua vinda histórica na humildade da condição humana; mas vem dentro de nós toda as vezes que estamos dispostos a recebê-lo, e virá no fim dos tempos para "julgar os vivos e os mortos".
Por isso, devemos estar sempre vigilantes e aguardar o Senhor com a esperança de encontrá-lo, prosseguiu o Papa, observando que no Evangelho Jesus nos exorta a acautelar-nos e vigiar porque não sabemos quando será o momento, e que devemos vigiar e fazer que, vindo ele inesperadamente, não nos encontre a dormir.
Quem é, então, a pessoa que se acautela? É aquela – ressaltou Francisco - que, no barulho do mundo, não se deixa dominar pela distração ou superficialidade, mas vive de maneira plena e consciente, com uma preocupação dirigida antes de tudo aos outros. Com esta atitude, nos apercebemos das lágrimas e das necessidades do próximo e também podemos compreender as suas capacidades e qualidades humanas e espirituais. Igualmente, a pessoa atenta dirige-se ao mundo, procurando combater a indiferença e a crueldade que nele estão presentes, e alegrando-se com os tesouros de beleza que também existem e que devem ser conservados, ressaltou o Pontífice:
“Trata-se de ter um olhar de compreensão para reconhecer tanto as misérias e as pobrezas dos indivíduos e da sociedade, como a riqueza escondida nas pequenas coisas de cada dia, precisamente lá onde o Senhor nos colocou”.
Por outro lado, o vigilante é aquele que acolhe o convite para vigiar, isto é, não se deixa vencer pelo sono do desânimo, a falta de esperança, a desilusão; e, ao mesmo tempo, rejeita a solicitação das muitas vaidades de que o mundo está cheio. Tal e qual o povo de Israel, enfatizou o Santo Padre, que parecia que Deus o tinha deixado vaguear longe das suas vias, mas isso era o efeito da sua própria infidelidade.
“Também nós nos encontramos muitas vezes nesta situação de infidelidade ao chamamento do Senhor, enfatizou o Papa, pois Ele nos mostra o bom caminho, o caminho da fé e do amor, mas nós buscamos do outro lado a nossa felicidade”.
Prestar atenção e vigiar são, portanto, os pressupostos para não continuar a "vaguear longe das vias do Senhor", perdidos nos nossos pecados e nas nossas infidelidades – concluiu o Papa, invocando a Maria Santíssima, modelo na espera de Deus e ícone da vigilância, para que nos guie ao encontro do seu filho Jesus, reavivando o nosso amor por Ele.
Fonte: http://pt.radiovaticana.va
O OLHAR EM SÃO JOÃO DEL REI-02
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O OLHAR EM SÃO JOÃO DEL REI-MG.
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Papa Francisco conclui visita ao Bangladesh
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Com o encontro com os jovens no Colégio Notre Dame, em Daca, o Papa Francisco concluiu a sua visita ao Bangladesh neste sábado (02/12), a 21ª do seu Pontificado.
Francisco embarcou pouco depois das 17 horas locais (12 horas em Roma) no voo B777/BIMAN da Bangladesh Airlines, com destino ao Aeroporto de Fiumicino, em Roma, onde a sua chegada está prevista para as 23 horas (horário italiano).
O Pontífice havia partido de Roma na noite de domingo, 26 de novembro, chegando no início da tarde de segunda-feira ao Aeroporto Internacional de Rangum, Mianmar, primeira etapa da sua viagem, concluída no início da tarde de quinta-feira, quando partiu para Daca, capital de Bangladesh. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
1º Domingo do Advento: Um Olhar
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Reflexões sobre o 1º Domingo do Advento do Ano Litúrgico-B. Domingo, 3 de dezembro-2017. (Mc 13, 33-37).
“Tempo de advento, tempo de alegre vigilância na certeza de que cada dia da nossa caminhada é marcado pela presença de Deus, que guia os nossos passos com a força da graça que o Espírito infunde no coração para o plasmar e torná-lo capaz de amar” e por isso que “ninguém possa pensar que é alheio à proximidade de Deus e à força da sua ternura” (Misericórdia e Paz).
O que temos que vigiar é que não nos passe despercebida a vida que já está correndo pelas nossas veias, relações, famílias, comunidades, cidades e que tem a força de nos recriar desde dentro. Por isso vigiar é perceber dentro de nós que gritos carregamos, que feridas temos ainda abertas, que perdão precisamos pedir ou oferecer, para assim permitir que Deus se faça mais presente e seja um novo presente para cada um/a”
Maria Cristina Giani, Missionária de Cristo Ressuscitado.
“As primeiras comunidades cristãs viveram anos muito difíceis. Perdidos no vasto Império de Roma, no meio de conflitos e perseguições, aqueles cristãos procuravam força e alento esperando a pronta vinda de Jesus e recordando as suas palavras: “Vigiai. Vivei despertos. Tende os olhos abertos. Estai alerta.”
“Nas comunidades cristãs temos que cuidar cada vez mais que nosso modo de viver a esperança não nos leve à indiferença e ao esquecimento dos pobres. Não podemos isolar-nos na religião para não ouvir o clamor dos que morrem diariamente de fome. Não nos está permitido alimentar a nossa ilusão de inocência para defender nossa tranquilidade.
Uma esperança em Deus que se esquece dos que vivem nesta terra sem poder esperar nada, não poderá ser considerada como uma versão religiosa do otimismo a todo o custo, vivido sem lucidez nem responsabilidade? Uma busca da própria salvação eterna de costas aos que sofrem, não poderá ser acusada de ser um sutil egoísmo estendido para o além”?
Teólogo espanhol José Antonio Pagola
“Como seres humanos, fomos feitos para esperar: esperar um filho, esperar um trabalho, esperar o resultado de um exame médico, esperar que as coisas melhorem, esperar que saia o sol… Trata-se de uma sucessão interminável de esperas, algumas vezes infrutíferas, indesejadas e angustiosas, outras vezes surpreendentes, plenificantes… Outras vezes, a espera se vê realizada, mas o resultado da mesma é tão pífio, tão frustrante, que os “esperantes” terminam por pensar se valeu a pena tanta mobilização. Existem também esperas doentias, que provocam ansiedade, medo e nos paralisam; esperas centradas em nós mesmos. Esperar, para quê? a quem? de onde nasce a necessidade de esperar”?
Padre Adroaldo Palaoro, SJ
Padre é preso por armazenar material pornográfico de menores no celular
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A Polícia Civil encontrou vídeos de menores de idade praticando atos sexuais no celular do religioso de 66 anos, em Guapiaçu (SP). Delegado conta que religioso já foi denunciado pelo mesmo crime.
Um padre de 66 anos foi preso suspeito de pedofilia em Guapiaçu (SP), nesta quinta-feira (30). Segundo a Polícia Civil, a denúncia partiu da mãe de um jovem, de 17 anos, que desconfiou dos longos períodos que o filho passava na casa do padre Manoel Bezerra Lima. Policiais da Delegacia Seccional cumpriram um mandado de busca expedido para a Vara da Infância de Juventude de São José do Rio Preto (SP).
No celular do padre foram localizadas fotos e vídeos de menores de idade praticando atos sexuais. Os policiais também apreenderam preservativos, gel lubrificante, material pornográfico e várias carteirinhas de time de futebol de menores de idade. Segundo o delegado seccional José Mauro Ventureli, o padre estava afastado da função por já haver registro de outras denúncias.
"Há informações de outras ocorrências da mesma natureza. Pelo que foi informado hoje, tinha por hábito menores frequentarem a casa paroquial e, por isso, ele estava afastado", explica.
O padre foi preso em flagrante em decorrência do material apreendido no celular. De acordo com a polícia, um segundo religioso também é investigado pela polícia e Ministério Público por pedofilia. A TV TEM tentou entrar em contato com o bispado de São José do Rio Preto para comentar sobre o caso, mas não obteve retorno.
Uma nota oficial publicada pelo bispado diz que só tem conhecimento do caso pela imprensa. O representante da igreja católica em Guapiaçu afirmou que o padre Manoel Bezerra de Lima realizava o serviço de pároco apenas na capela do condomínio em que mora, e não confirmou o afastamento dele das atividades religiosas.
O delegado arbitrou fiança de R$ 3 mil, que até a noite desta quinta-feira (30) o padre não pagou. Fonte: https://g1.globo.com
'Roubo é feito dentro de nossas igrejas e capelas', diz bispo em homilia publicada na internet
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Dom Tomé, da Diocese de São José do Rio Preto (SP), falou sobre caixa dois que ocorre em igrejas e falta de prestações de conta. Religioso não foi encontrado para comentar o assunto.
homilia do bispo Dom Tomé, da Diocese de São José do Rio Preto (SP), causou polêmica entre os fiéis nesta semana. Em uma espécie de programa de rádio, gravado e disponibilizado no canal oficial do sacerdote no YouTube, ele diz que dentro das igrejas ocorrem caixas dois e não são realizadas prestações de conta.
"Roubo é feito dentro de nossas igrejas e capelas. Leigos que mantêm o dinheiro da igreja em nome próprio. Conselhos que não prestam conta à administração para a contabilidade. Dinheiros escondidos em caixa dois, conselhos que fecham os olhos diante do mau uso do dinheiro das capelas e das igrejas. É triste, mas é verdade”, diz o bispo na homilia do dia 24 de novembro.
No programa denominado “Encontro Marcado”, o bispo comenta sobre o Evangelho de São Lucas, no capítulo 19, versículos 45 a 48, que diz: “...vós fizestes dela um antro de ladrões”, em referência à igreja. Na sequência, Dom Tomé antecipa que o sermão será “severo”.
“Fico cada vez mais assustado quando verifico em nossas paróquias, capelas e igrejas a falta de transparência na administração dos bens. Fico assustando como em tantas vezes não há a integridade, não há administração de acordo com as exigências do estado e da igreja. E o que é pior. É o que me assusta. Quanto roubo”, conclui.
Polêmica
Fiéis e pessoas que acompanham o bispo entenderam que, apesar da polêmica, a intenção foi alertar sobre as falhas que existem também na igreja, como contou ao G1 o jornalista Lucas Ribeiro.
"Não sou próximo a ele. Para mim, o comentário foi normal, de alguém que está preocupado com o que está ocorrendo na igreja. Talvez não seja o poder dele de resolver, mas de uma forma ou outra tentar achar um resultado importante para que se coloque um ponto final nesta situação que assola a igreja em todo o mundo”, finaliza. Fonte: https://g1.globo.com
21ª VIAGEM APOSTÓLICA: Papa Francisco chegou a Bangladesh
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O Papa Francisco deixou Mianmar, nesta quinta-feira (30/11), e se dirigiu para Bangladesh, segunda etapa da sua 21ª Viagem Apostólica internacional.
O avião papal aterrou no aeroporto internacional de Daca pouco depois das 15, hora local de Bangladesh. Ao descer do avião, o Papa foi acolhido pelo Presidente bengalês, Abdul Hamid. Duas crianças, com vestidos tradicionais, ofereceram ao Papa flores e um vaso de terra que foi abençoado pelo Pontífice.
Acolheram também o Papa outras autoridades políticas e civis, bispos, fiéis e quarenta crianças que executaram danças tradicionais.
Após a cerimÔnia de boas-vindas, no aeroporto de Daca, o Santo Padre visitará o Memorial Nacional dos Mártires, em Savar, fará uma homenagem ao Pai da Pátria no Bangabandhu Memorial Museum e assinará o Livro de Honra.
A seguir, haverá a visita de Cortesia ao Presidente no Palácio Presidencial e, por fim, o encontro com as Autoridades, com a Sociedade Civil e com o Corpo Diplomático, no Palácio Presidencial. http://pt.radiovaticana.va
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