O PAPA EM FÁTIMA- Ao vivo.
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Viagem de Francisco a Fátima será curta, porém relevante
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A visita do Papa Francisco a Fátima de 12 a 13 de maio é considerada por muitos analistas como a sua viagem mais fácil ao exterior, até agora, com uma segurança não tão alta quanto em sua visita a uma zona de guerra ativa, quando ele foi para a República Centro-Africana, nem com tanta carga política quanto em sua viagem de dois dias ao Egito no mês passado. No entanto, está longe de ser irrelevante. A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, 10-05-2017. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.
O Papa Francisco está em direção a Fátima, Portugal, para o que será a viagem mais curta de seu pontificado, com dois dias . Ele ficará lá por apenas 25 horas para celebrar o 100º aniversário das famosas aparições da Virgem Maria a três jovens pastores, que se tornaram o centro de uma das mais célebres devoções católicas no mundo.
Por falar em pastores, ele tornará santos dois deles, Jacinta e Francisco Marto, durante uma missa no sábado, em que são esperadas 400.000 pessoas. Eles serão os dois santos não mártires mais jovens na história da Igreja.
Esta está sendo considerada por muitos analistas como a viagem mais fácil de Francisco ao exterior, até agora, com uma segurança não tão alta quanto em sua visita a uma zona de guerra ativa, quando ele foi para a República Centro-Africana, nem com tanta carga política quanto em sua viagem de dois dias ao Egito no mês passado. No entanto, está longe de ser irrelevante.
O Porta-voz papal Greg Burke disse a jornalistas no início desta semana que a viagem de Francisco, de 12 a 13 de maio, é muito mais uma "peregrinação" do que uma visita apostólica. Haverá poucas paradas papais quando ele estiver em Portugal: somente uma recepção de 20 minutos com o presidente português e outras autoridades civis, uma missa ao ar livre e um almoço com os bispos locais.
Porém, não haverá nenhuma parada em prisões ou hospitais pediátricos, nenhuma reunião improvisada com religiosos e jovens e nenhum gesto inter-religioso ou ecumênico específico.
À primeira vista, a história da aparição de Fátima é simples. Em 1917, três crianças, Lucia de Santos, com 10 anos, e seus dois primos, os Marto, com sete e nove anos de idade, viram Maria, que se identificou como "Nossa Senhora do Rosário".
Os três estavam pastoreando ovelhas em um campo chamado Cova de Iria, razão pela qual muitas vezes eles são chamados "Pastorzinhos de Fátima". Os irmãos Marto morreram logo após as aparições, e Lucia tornou-se carmelita e morreu em 2005, com 97 anos.
Durante as seis vezes em que a Virgem apareceu para os pastorinhos, ela pediu para que eles rezassem o terço e pedissem penitência pela conversão dos pecadores e a consagração da Rússia ao seu imaculado coração. Os três tópicos devem estar no coração de Francisco durante a sua visita. Como forte devoto Mariano, ele pediu que os católicos rezassem o terço inúmeras vezes e colocassem em prática o que a Igreja chama de obras de misericórdia.
Em relação à Rússia, ele não deve consagrá-la ao coração de Maria nesta viagem, e por várias razões políticas e ecumênicas, não deve sequer mencionar a Rússia. No entanto, ao perceber que, pelo que consta, ele está dizendo que quer visitar o país, Francisco deve pelo menos pensar na nação enquanto estiver em Fátima.
Uma quarta questão recorrente das mensagens de Fátima, a questão da paz mundial através de Maria, provavelmente ganhará destaque.
Nossa Senhora do Rosário também deu aos pastores três "segredos", um dos quais até hoje continua sendo contestado, já que grupos isolados de católicos duvidam que ele tenha sido revelado completamente durante o grande Jubileu do ano 2000, como afirma o Vaticano. Apesar disso, Roma e a própria irmã Lúcia afirmaram repetidamente que não há mais nada a dizer.
De acordo com a interpretação Católica oficial - e muito simplificadamente - os três segredos envolvem o inferno, as duas guerras mundiais e a tentativa de assassinato do Papa João Paulo II em 1981, que aconteceu na festa de Nossa Senhora de Fátima. A viagem encerra as celebrações do 100º aniversário das aparições, e como disse o Bispo de Leiria-Fátima em uma entrevista recente, o centenário "não estaria completo sem a presença do Papa", já que ele é uma "parte da mensagem de Fátima".
A figura do Papa está presente na mensagem tanto porque a Virgem pediu orações para o Pontífice quanto como a figura descrita como o "Bispo de branco" que lidera uma Igreja peregrina que é perseguida.
"O centenário é uma data memorável, inesquecível para agradecer a Deus por todos os dons que a mensagem de Fátima espalhou por Portugal e também em todo o mundo", disse o Bispo Antônio dos Santos Marto, de Leiria-Fátima, em uma entrevista recente.
Durante sua breve estada em Portugal, Francisco vai discursar publicamente em quatro ocasiões: logo depois de chegar, ele fará uma oração e um discurso curto no lugar conhecido como a capela das aparições, considerada o "coração" do Santuário de Fátima.
É nesse lugar que Nossa Senhora do Rosário apareceu para os pastorzinhos em cinco das seis vezes. No sábado, ele fará a homilia durante a missa de canonização e logo depois receberá um grupo de pessoas doentes.
Muitos têm se perguntado sobre o rosto "rabugento" dos dois pastorzinhos em seus retratos oficiais. O especialista em milagres Michael O'Neill reconheceu que é lamentável, já que sua canonização pode ajudar a estimular a fé de jovens adultos e crianças. A razão por trás disso, disse ele, é simples: não há nenhuma foto dos dois sorrindo.
"Mas eles viram o inferno... Imagino que ninguém que tenha visto o inferno ficaria muito animado", disse ele à Crux.
O especialista mariano observou também como Francisco e seus dois predecessores imediatos demonstraram "amor a estas crianças visionárias, quase mais do que a qualquer outro santo de hoje em dia".
João Paulo II os beatificou em 2000, Bento XVI foi a Fátima em 2010, para marcar o décimo aniversário da sua beatificação, e Francisco aprovou rapidamente sua canonização, fazendo-a coincidir com as celebrações que já estão sendo realizadas. Todas as suas observações durante esta viagem serão feitas em português, língua usada pelo Papa Francisco durante sua primeira viagem ao exterior, para o Brasil, para o Dia Mundial da Juventude, no Rio, em 2013.
O Pontífice argentino será o quarto a visitar Fátima, seguindo os passos de Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. O Papa polonês, que realizou uma devoção especial para Nossa Senhora de Fátima, convencido de que ela o salvou da morte quando ele foi baleado em 13 de maio de 1981, visitou o famoso local três vezes: em 1982, 1991 e 2000. Ele estava tão convencido da intervenção mariana quando Ali Agca tentou matá-lo que ele deu a bala que o mataria para o Bispo de Leiria-Fátima. Desde então, ela localiza-se, pungente, no topo da coroa de joias da Virgem.
Ele não foi o único a achar que escapou da morte por uma intervenção Mariana direta.
"Não podemos esquecer que [São João Paulo II] foi salvo da tentativa de assassinato por Nossa Senhora de Fátimp, aqui em São Pedro. Isto é fundamental e central. Isso nunca será esquecido", disse o cardeal português José Saraiva Martins, antigo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, em uma entrevista em 29 de março.
Classificada como algo "aleatório" que irá ocorrer durante a estada de Francisco em Portugal, o campo de futebol Estádio Municipal de Fátima mudará de nome para Estádio Papa Francisco. Uma placa, com o novo nome do estádio será revelada no dia de sua chegada, apesar de não estar programado que o Papa participe da cerimônia.
Apesar da visita de Francisco ser curta, a de Paulo VI - em 1967 - foi ainda menor: ele ficou em Fátima por menos de seis horas. Isto, no entanto, não deteve as multidões: de acordo com os registros, cerca de 3 milhões de pessoas participaram da missa que o Papa celebrou, no quinquagésimo aniversário da aparição - 1 milhão em frente à Basílica e outros dois milhões ao redor.
Esta será a 19ª viagem de Francisco para fora da Itália e Portugal é o 28º país que terá visitado. Até agora, há apenas uma outra viagem programada, que é a Colômbia em setembro. No entanto, outras estão sendo consideradas para o decorrer do ano, incluindo Sudão do Sul, Índia e Bangladesh.
Como a viagem do ano passado para a Grécia foi anunciada menos de 10 dias antes, com pouco ou nenhum boato a respeito, não é exagero imaginar que algo semelhante possa acontecer este ano também. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Papa aos novos sacerdotes: não ‘senhores’ mas pastores do povo de Deus
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(07/05/2017) O Papa Francisco presidiu à Missa, na Basílica de S. Pedro, neste domingo do Bom Pastor e Dia de oração pelas vocações, Missa na qual o Papa ordenou 10 novos sacerdotes. Na sua homilia, Francisco falou antes de tudo do ministério sacerdotal ao qual foram chamados os novos presbíteros, reiterando que é o Senhor Jesus, único Sumo Sacerdote do NT, que dentre os discípulos quis escolher alguns para que, exercendo na Igreja o serviço sacerdotal, continuem a sua missão como mestre, sacerdote e pastor. E foram eleitos, portanto, pelo Senhor Jesus não para fazer carreira mas para fazer este serviço – ressaltou o Papa.
E, dirigindo-se aos ordenando-os, Francisco lembrou-lhes que eles serão participantes da missão de Cristo, único Mestre, e exortou-os a dispensar a todos a Palavra de Deus que eles mesmos receberam com alegria. E acrescentou:
“Seja, portanto, alimento para o Povo de Deus a vossa doutrina, simples, como falava o Senhor, que tocava o coração. Não façais homilias demasiado intelectuais, elaboradas, falai com simplicidade, falai aos corações. A vossa palavra seja alegria e apoio para os fiéis de Cristo o perfume da vossa vida, para que com a palavra e o exemplo possais edificar a casa de Deus, que é a Igreja”.
Na verdade, palavra sem exemplo não serve, disse Francisco, é melhor voltar para trás, porque a dupla vida é uma doença feia na Igreja.
Em seguida, o Papa recordou aos novos Presbíteros três particulares tarefas da sua futura missão: o baptismo, para agregar novos fiéis ao povo de Deus; a penitência para perdoar os pecados em nome de Cristo e da Igreja e a visita aos enfermos, tendo sublinhado a necessidade de serem sempre misericordiosos:
“E eu, em nome de Jesus Cristo, o Senhor, e da sua esposa, a Santa Igreja, peço-vos para serdes misericordiosos, sempre. Não carregueis nos ombros dos fiéis pesos que não podem suportar e que nem vós podeis suportar. Jesus criticou a estes doutores chamando-os “hipócritas”.
E sobre a importância da visita aos doentes, Francisco acrescentou:
“Com o óleo santo dareis alívio aos doentes. Uma das tarefas, talvez aborrecida e também dolorosa, ir visitar os doentes – fazei-o vós. Não deixeis de tocar a carne sofredora de Cristo nos doentes: isto vos santifica, vos aproxima de Cristo. Celebrando os ritos sagrados e elevando nas várias horas do dia, a oração de louvor e súplica, sereis a voz do Povo de Deus e de toda a humanidade”.
Por último, o Papa convidou os novos sacerdotes a serem alegres, nunca tristes, no serviço de Cristo, mesmo no meio dos sofrimentos, incompreensões e os próprios pecados, tendo sempre presente o exemplo do Bom Pastor, que não veio para ser servido mas para servir, e pediu-lhes por favor, não sejais “senhores”, não sejais “clérigos de estado”, mas pastores, pastores do Povo de Deus. (BS). Fonte: http://pt.radiovaticana.va
Maria dos outros
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"Para a protestante Marion Muller-Colard, a Nossa Senhora - para ela uma mulher como outra qualquer - é objeto de amor, companheira de um destino feminino compartilhado por tantas, e tão próxima que desperta o desejo de falar diretamente com ela, de forma íntima", escreve Lucetta Scaraffia, escritora e historiadora italiana, em artigo publicado por L'Ossevatore Romano, 02-05-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.
Eis o artigo.
Maria não é só nossa – ou seja, dos fiéis católicos e ortodoxos que a veneram - mas também é parte de tradições não cristãs, como o judaísmo e o islamismo, sem esquecer, é claro, os protestantes. Com este número do caderno "mulheres igreja mundo", queremos olhar para Maria também pelo ponto de vista deles, entender como os outros a imaginaram, como a descreveram. É uma nova perspectiva que nos abre a descobertas interessantes.
Para os judeus, não existe apenas a conhecida lenda denegritória do adultério que Maria teria perpetrado com soldado romano Pantera: o rabino Riccardo Di Segni nos torna partícipes de uma reviravolta narrativa em que "testemunhamos um paradoxo, em que a figura de Maria, mesmo em um contexto polêmico, preserva aspectos de inocência e todos compreendem e compartilham seu sofrimento pessoal".
No Islã, Maria desempenha um papel de extrema importância, é o único nome feminino que aparece no Corão. Embora não seja considerada a mãe do filho de Deus, a sua imagem é intensamente carregada de valor simbólico e espiritual. Mas também é parte da história, fundindo-se com o culto que os xiitas reservam a Fátima, filha de Maomé e ela mesma mãe de dois filhos que morreram mártires, evento que marca a separação, no mundo islâmico, entre sunitas e xiitas. Para a protestante Marion Muller-Colard, a Nossa Senhora - para ela uma mulher como outra qualquer - é objeto de amor, companheira de um destino feminino compartilhado por tantas, e tão próxima que desperta o desejo de falar diretamente com ela, de forma íntima.
Mas Maria é também uma das imagens mais frequentes e mais pungentes da história da arte ocidental, protagonista daquele episódio essencial para a tradição cristã que é o Verbo que se faz carne, que se torna um de nós. As formas com que esse mistério foi representado tornaram-se patrimônio do inconsciente coletivo, e por sua vez servem para decifrar as aparições marianas por testemunhas jovens e inexperientes. Uma nova maneira para iluminar esta figura tão importante para nós, para dedicar-lhe uma vez mais o mês de maio. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
DOMINGO DO PASTOR: O Exemplo do Papa Francisco- O Bom Pastor
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DOMINGO DO PASTOR: O Exemplo do Papa Francisco- O Bom Pastor, neste final de semana de orações pelas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias. (Evangelho de João, 10, 1-10).
EM TUAS MÃOS, SENHOR! Morre a Irmã Miria Teresinha Kolling.
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A Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, com muito pesar comunica o falecimento da querida Irmã Miria Teresinha Kolling. A sua morte nos pegou de surpresa e a levou de nós tão rapidamente. Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que a ilumine e lhe dê o repouso eterno, e que Deus dê conforto aos seus familiares, à sua Comunidade, a todas as pessoas que amam Irmã Miria, para que possam enfrentar esta imensurável dor com fé e com serenidade.
"A vida prá quem acredita, não é passageira ilusão, e a morte se torna bendita, porque é nossa libertação". "Os olhos jamais contemplaram, ninguém pode explicar, o que Deus tem preparado àquele que em vida o amar". Esta foi a crença de nossa querida Irmã Miria ao escrever as canções relativas ao falecimento de entes queridos.
Hoje, a própria Irmã Miria está na presença de Deus, contemplando face a face o que Deus preparou para ela, que O amou intensamente por toda a sua vida.
Irmã MIRIA THEREZINHA KOLLING há 57 anos foi Religiosa da Congregação do Imaculado Coração de Maria. Nascida em Dois Irmãos, Rio Grande do Sul - Brasil, desde cedo aprendeu na família a amar e cultivar a música. Na Congregação teve oportunidade de aprofundar seus estudos musicais. Como compositora de música litúrgica e religiosa, conhecida sobretudo pelas Missas e cantos litúrgicos, para as Celebrações. Além de cantos para a catequese e evangelização, compôs mais de 600 músicas, em geral com letra e música de sua autoria.
Em nome da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, agradecemos a doação de Ir. Miria, que se deixou iluminar e conduzir pela Divina Ruah, na composição das belíssimas canções que, com poesia e musicalidade contribuem ao enriquecimento da Liturgia, à aproximação das pessoas e ao encontro com Deus.
Segundo Frei Patrício Sciadini, "Irmã Miria foi uma alma contemplativa, que compreendeu o desejo religioso mais profundo do ser humano, traduzindo-o em música que eleva a Deus. Através de seus cantos, o povo reza, medita a Palavra, se sustenta na luta, sempre atento aos sinais dos tempos que questionam e evangelizam." O seu dom, colocado a serviço da Igreja, dará frutos abundantes e saborosos para a honra e glória de Deus.
VELÓRIO E SEPULTAMENTO
O velório será realizado durante o sábado (06) no Educandário São José do Belém, situado à Rua Belém, 129, bairro Belenzinho, São Paulo/SP. A Missa de Corpo Presente será na Igreja Matriz de São José do Belém, seguido de sepultamento no domingo, ainda sem horário definido.
Irmã Marlise Hendges
Diretora Geral
Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria.
Fonte: http://www.irmamiria.com.br
Papa Francisco: os melhores sacerdotes devem ir às periferias
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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu na quarta-feira (03/05) um grupo de noviços salesianos em sua residência na Casa Santa Marta. A audiência não constava na agenda oficial do Papa, mas se tornou pública através de uma transmissão ao vivo no Facebook.
Durante 50 minutos, Francisco respondeu a perguntas de vários candidatos ao sacerdócio, noviços não só italianos, mas também da Albânia, Croácia, Malta e Síria. Eles foram guiados pelo Pe. Guido Enrico, encarregado pela formação na Itália.
“Obrigado por terem vindo”, disse o Papa. “Quando vi o pedido, disse: “Os salesianos? Deixem que venham”, assim os cumprimentou Francisco, que contou parte de sua formação num colégio da congregação, “onde aprendeu o amor por Nossa Senhora”.
Discernimento
Ao responder uma pergunta sobre os critérios para o discernimento vocacional, Francisco afirmou que estes devem ser normais: “Cuidado com os jovens com cara de certinhos. Devem ser alegres, esportivos, normais. Que assumam suas responsabilidades”.
O que é importante, sublinhou o Papa, é que sejam acompanhados, porque no caminho “existem muitas surpresas de Deus ou que não são de Deus”. “Ajudá-los a se afastarem da hipocrisia. Esta é uma peste: a hipocrisia na Igreja!”
Os melhores na periferia
E aos Superiores disse: “Escolham bem quem enviar às periferias, sobretudo as mais perigosas. Os melhores devem ir para lá! ‘Mas este pode estudar, fazer um doutorado…’. Não, manda este. ‘Ali tem máfia’. Mande ele. Para as periferias, é preciso enviar os melhores”, reforçou Francisco.
Classe média da santidade
A um jovem de Turim, que lhe pediu uma palavra sobre a santidade, o Papa disse: “A santidade é muito simples: ‘Caminhe na minha presença e seja irrepreensível’. Ponto. Esta é a melhor definição, feita por Deus a Abraão. Atualizando um pouco, creio que hoje se pode ser santo. Há muitos na Igreja, muitos. Pessoas heroicas, pais, avós, jovens. Os santos escondidos, como aqueles que pertencem à ‘classe média da santidade’, que não se veem, mas existem.”. Fonte: /br.radiovaticana.va
NESTA SEXTA, 5. Encerrada a 55a. Assembleia dos bispos da CNBB realizada em Aparecida (SP)
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Encerrou-se na manhã desta sexta-feira, 5 de maio, a 55ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O encontro foi realizado no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, situado no pátio do Santuário Nacional da Padroeira do Brasil, em Aparecida (SP). Na cerimônia de encerramento, os bispos realizaram uma breve oração de ação de graças pelos trabalhos realizados durante os dez dias que permaneceram reunidos convivendo, estudando, debatendo e rezando pela Igreja.
Eram mais de 370 membros da Conferência na reunião: cardeais, arcebispos, bispos diocesanos, bispos prelados, bispos auxiliares e coadjutores. Além desses bispos, estiveram presentes mais de 50 bispos eméritos, isto é, aqueles que já renunciaram ao governo de Igrejas Particulares e se encontram num tempo fértil de descanso e em trabalhos diferentes. No encontro, os bispos contaram com a ajuda de grande equipe de colaboradores formada por assessores das comissões episcopais, funcionários e a equipe de serviços do Centro de Eventos.
Uma série de empresas do ramo de livros, imagens e vestes religiosas ocuparam uma área especial na qual era possível circular nos intervalos da assembleia. Neste espaço, foram apresentadas as últimas publicações das Edições CNBB.
Cobertura da Mídia
Na ala de recepção do local onde foi realizada a 55a. Assembleia Geral, estava a sala de Assessoria de Imprensa da CNBB que contou com a presença permanente de três jornalistas, um fotógrafo e um facilitador da comunicação entre os profissionais e os bispos em plenário. Neste lugar também foram distribuídas credenciais e era a referência para todo tipo de informação a respeito do encontro.
Numa sala exclusiva, servida de café e biscoitos, os jornalistas credenciados puderam realizar seus trabalhos contando com internet cabeada e instalações apropriadas. Todos os dias da semana, participaram de dois momentos nos quais poderiam suprir a busca de informações: a Entrevista Coletiva sempre contava com 4 bispos. O presidente da Comissão para Comunicação conduzia o encontro e três bispos escalados pela presidência respondiam a todos os questionamentos dos jornalistas a respeito da Assembleia e de temas variados da vida da Igreja. Um outro momento, mais informal e não oficial, foi o “Meeting Point”, pela primeira vez experimentado, no qual se convidava um bispo para tratar de algum assunto importante e que não fazia parte da grade oficial do encontro.
Várias equipes de emissoras de TV inspiração católica fizeram cobertura permanente: Rede Aparecida, Rede Vida, Canção Nova, Século 21 e Rede Milícia. Várias emissoras de Rádio se fizeram presente, entre elas estava a Rádio 9 de Julho, de São Paulo que manteve uma equipe constante. Dois jornais, entre outros, fizeram uma ampla cobertura: “Jornal Santuário”, de Aparecida e Jornal “O São Paulo”, da arquidiocese de São Paulo.
Ainda estiveram presentes em algum momento ou fizeram entrevista pelo telefone grandes veículos da Mídia Nacional: Rede Globo, Bandeirantes, SBT, Jornais Folha de São Paulo, O Globo e O Estado de São Paulo, este último com presença em toda a primeira semana da Assembleia com o repórter José Maria Mayrink.
A parceria da CNBB com o portal a12.com de Aparecida foi um dos pontos relevantes no trabalho de cobertura jornalística da Assembleia. Diariamente, o portal transmitiu as Entrevistas Coletivas e o “Meeting Point”. “Este tipo de serviço foi de extrema importância para nosso Plano de Comunicação da CNBB porque, com a transmissão do a12.com chegávamos às redações de todos os veículos de comunicação interessados no encontro dos bispos”, diz Pe. Rafael Vieira, coordenador da Assessoria de Imprensa da CNBB.
Temário
O tema central da Assembleia, “Iniciação à Vida Cristã”, foi trabalhado em diversas sessões do encontro. Contou com estudos de grupos e plenários que, no final, votou e aprovou um texto final para ajudar as dioceses e comunidades na caminhada de constante renovação da iniciação à vida cristã de crianças, jovens e adultos.
Outros temas também receberam atenção particular dos bispos, entre eles estão: “Projeto Comunhão e Partilha”, iniciativa que completou 5 anos e é a expressão da solidariedade financeira para com dioceses pobres, principalmente para ajudar na formação do clero; “Pensando o Brasil”, um movimento que tem reunido estudos dos bispos em relação a diversas realidades sociais brasileiras. Este ano, o trabalho foi voltado para a Educação; “Celebração da Palavra de Deus”, um documento para animar comunidades que não podem ter a celebração da Eucaristia em várias partes do Brasil; “Ministros da Palavra”, ligado ao tema anterior, este documento analisado pelos bispos servirá de ajuda para a formação de pessoas que se capacitam para a pregação; “Novas formas de consagração e Novas Comunidades” também foi tema estudado pelos bispos.
Atividades
Os bispos tiveram quatro sessões privativas, numa delas contaram com a presença do Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D´Aniello. Todos os dias, no começo da manhã, as 7h30, os bispos celebraram a Eucaristia no Santuário Nacional e no final de semana, dias 29 e 30 de aabril, participaram de um Retiro Espiritual pregado pelo monge trapista, dom Bernardo Bonowitz. A liturgia das horas foi celebrada, todos os dias, no plenário da Assembleia contando sempre com a ajuda do jesuíta, Ir. Fernando Benedito Vieira, da assessoria para a Música Litúrgica da CNBB.
O ritmo dos trabalhos foi bastante intenso e os bispos ainda faziam deslocamentos longos, considerando o movimento da ida para a missa e para ao almoço, entre o hotel Rainha do Brasil, onde a maioria esteve hospedada, o Santuário Nacional e o Centro de Eventos. Uma quantidade significativa enfrentou esses trajetos à pé. As atividades começavam muito cedo e terminavam somente depois das 20h, além dos pequenos grupos que se reuniam depois do jantar como foi o caso daquele formado pelos membros do Consep que se encontrava quase todos os dias. O único tempo de descanso foi a tarde do domingo, dia 30 de abril. Fonte: www.cnbb.net.br
Na homilia de hoje, Papa Francisco motivou os fiéis a “viver a Igreja” com três características principais
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Antes de iniciar sua série de audiências nesta quinta-feira, 04, o Papa Francisco celebrou a Missa na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano.
Em sua homilia, o Pontífice comentou três palavras extraídas da Primeira Leitura, do capítulo 8 dos Atos dos Apóstolos, convidando os fiéis a relerem este trecho depois com calma em casa.
Igreja que se levanta
A primeira expressão é “Prepara-te e vai”, dirigida por um Anjo a Filipe. “Este é um sinal da evangelização”, disse o Papa.
De fato, a vocação e a grande consolação da Igreja é evangelizar. “Mas para evangelizar, “prepara-te e vai”. Não diz: “Fique sentado, tranquilo, em casa”: não! A Igreja, para ser sempre fiel ao Senhor, deve estar em pé e em caminho: “Prepara-te e vai”. Uma Igreja que não se levanta, que não está em caminho, adoece”.
Uma Igreja parada, acrescentou o Papa, acaba fechada com tantos traumas psicológicos e espirituais, “fechada no pequeno mundo das fofocas, das coisas… fechada, sem horizontes”. “Prepara-te e vai, em pé e em caminho. Assim deve agir a Igreja na evangelização”, destacou.
Ouvir a inquietação do coração
A segunda exortação evidenciada pelo Papa é “aproxima-te desse carro e acompanha-o”. No carro, havia um eunuco etíope, que foi a Jerusalém para adorar Deus e que, enquanto viajava, lia o profeta Isaías. Trata-se da “conversão de um ministro da economia” e, portanto, destacou Francisco, de “um grande milagre”.
O Espírito exorta Filipe a se aproximar daquele homem, “não lhe diz para pregar”, afirmou Francisco, ressaltando a importância de uma Igreja que saiba ouvir a inquietação do coração de todo o homem:
“Todos os homens, todas as mulheres têm uma inquietação no coração, boa ou ruim, mas há uma inquietação. Ouça aquela inquietação. Não diz: “Vai e faça proselitismo”. Não, não! “Vai e ouve”. Ouvir é o segundo passo. O primeiro é “Prepara-te e vai”; o segundo, “ouve”. Aquela capacidade de escuta: o que as pessoas sentem, o que sente o coração dessa gente, o que pensam… Mas pensam coisas erradas? Mas eu quero ouvir essas coisas erradas, para entender bem onde está a inquietação. Todos temos uma inquietação dentro de nós. O segundo passo da Igreja é encontrar a inquietação das pessoas”.
Depois, é o próprio etíope que, vendo Filipe se aproximar, lhe pergunta de quem falava o Profeta Isaías e o convida a subir e sentar-se junto a ele. Então, “com mansidão” – destacou o Papa – Filipe começa “a pregar”. Assim, “a sua inquietação encontra uma explicação que enche de esperança o seu coração”. “Mas isso – prosseguiu Francisco – foi possível porque Filipe se aproximou e ouviu”.
Enquanto o etíope ouvia, o Senhor trabalhava dentro dele. Deste modo, o homem entende que a profecia de Isaías se referia a Jesus. A sua fé em Jesus então cresceu a tal ponto que, quando chegaram onde estava a água, pede para ser batizado. “Foi ele quem pediu o Batismo, porque o Espírito tinha trabalhado no coração”, notou o Papa, exortando a deixar o Espírito trabalhar no coração das pessoas. Depois do Batismo, o Espírito, “que está sempre presente”, pega Filipe e o leva a outra parte, e o eunuco “cheio de alegria” prosseguiu o seu caminho.
Alegria do cristão
A terceira palavra que o Papa destaca é, por fim, a alegria: “a alegria do cristão”. Francisco concluiu a homilia fazendo votos de que a Igreja esteja “em pé”, “mãe” que ouve e, “com a graça do Espírito Santo”, “encontra a Palavra a dizer”:
“A Igreja mãe que dá à luz a tantos filhos com este método digamos – usemos a palavra – este método que não é proselitista: é o método do testemunho à obediência. A Igreja, que hoje nos diz: “Alegra-te”. Alegrar-se, a alegria. A alegria de ser cristãos inclusive nos momentos mais duros, porque depois da lapidação de Estevão, teve início uma grande perseguição e os cristãos se espalharam por todos os lugares, como a semente que o vento leva. E foram eles que pregaram a Palavra de Jesus. Que o Senhor nos dê a graça a todos nós de viver a Igreja assim: em pé e em saída, em escuta das inquietações das pessoas e sempre em alegria”.
Fonte: http://www.acidigital.com
ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO FREI CARLOS MESTERS. (Quarta-feira 3. 20h 30min)
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O confrade, Frei Carlos Mesters, internado pela segunda vez no último sábado 29, no Hospital do Carmo aqui na Lapa, teve alta nesta quarta-feira.
Ele está bem e se recupera aqui no Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. Continuemos em oração.
Brasil. Aproximadamente 100 bispos pediram adesão à greve geral
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Quando a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmava, às vésperas do 1º de Maio, sua solidariedade com os trabalhadores e os 14 milhões de desempregados, o Brasil conheceu, na sexta-feira, 28 de abril de 2017, uma greve geral histórica que paralisou as maiores cidades com dezenas de milhões de pessoas nas ruas. A reportagem é de Jean-Claude Gerez, publicada pela agência Catholique Suisse, 30-04-2017. A tradução é de André Langer.
Esta greve geral contra a reforma anti-social da Previdência e da flexibilização do trabalho proposto pelo governo de Michel Temer foi convocada por cerca de 100 bispos. Segundo o sítio Outras Palavras, 93 bispos convocaram, através de comunicados e vídeos, para participar desta greve geral.
Temer escolheu “o caminho da exclusão social”
Os canais de TV brasileiros passaram continuamente durante todo o dia 28 de abril imagens de manifestações nas grandes cidades do país e bloqueios nas principais estradas. De acordo com diferentes fontes, dezenas de milhões de pessoas manifestaram-se contra a política de austeridade proposta pelo governo de Michel Temer, que assumiu a presidência após a polêmica destituição de Dilma Rousseff, no dia 31 de outubro de 2016.
Em uma entrevista coletiva concedida no dia 23 de março, dom Sergio da Rocha, presidente da CNBB já tinha convocado “as pessoas de boa vontade a se mobilizarem para buscar o melhor para o povo brasileiro, em particular os mais pobres”, estimando que o projeto de reforma do sistema da Previdência escolheu “o caminho da exclusão social”.
Ausência de diálogo
No dia 27 de abril, véspera da greve geral, a CNBB reiterou seu apelo para organizar mobilizações pacíficas em todo o país. A presidência da Conferência Episcopal estimou, em um comunicado, que é “inaceitável que decisões de tamanha incidência na vida das pessoas e que retiram direitos já conquistados, sejam aprovadas no Congresso Nacional, sem um amplo diálogo com a sociedade”.
Solidariedade com os desempregados
A CNBB também aproveitou a proximidade do 1º de Maio para afirmar que o trabalho é fundamental para a dignidade da pessoa e constitui uma dimensão da existência humana sobre a terra. “Pelo trabalho, a pessoa participa da obra da criação, contribui para a construção de uma sociedade justa, tornando-se, assim, semelhante a Deus que trabalha sempre. O trabalhador não é mercadoria, por isso, não pode ser coisificado. Ele é sujeito e tem direito à justa remuneração, que não se mede apenas pelo custo da força de trabalho, mas também pelo direito à qualidade de vida digna”.
Além disso, entidades ligadas à CNBB também lançaram apelos para a mobilização. É o caso da Comissão Pastoral da Terra (CPT), do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), da Pastoral Carcerária, da Pastoral da Saúde e da Cáritas Brasileira.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
1º DE MAIO:Francisco diz que respeito pelos trabalhadores deve marcar processo produtivo
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Cidade do Vaticano, 01 mai 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco defendeu a necessidade de uma reflexão sobre global sobre o “trabalho justo” e o respeito pela dignidade humana, a começar no “processo produtivo”.
“O trabalho justo é aquele que não só assegura uma remuneração com equidade mas também o que corresponde à vocação da pessoa e, por isso, é capaz de desenvolver as suas capacidades”, referiu, numa mensagem enviada à reunião plenária da Academia das Ciências Sociais. O organismo da Santa Sé, presidido por Margaret Archer, promove a sua sessão plenária de 2017 até esta terça-feira.
O Papa observa, na sua mensagem, que o trabalho transforma a pessoa e, por isso, tem uma dimensão moral. “O trabalho não é um mero fator da produção que, como tal, deva adequar-se às exigências do processo produtivo, para lhe aumentar a eficiência. Pelo contrário, é o processo produtivo que tem de ser organizado de forma a permitir o crescimento humano das pessoas, a harmonia dos tempos de vida familiar e laboral”, escreve.
Francisco propõe o alargamento da noção de “justiça” para lá do “momento distributivo da riqueza”, para que esta possa chegar ao momento da “produção”. “É preciso também perguntar se o processo produtivo se desenvolve ou não no respeito pela dignidade do trabalho humano, se respeita os direitos humanos fundamentais, se é compatível com a norma moral”, acrescenta.
O Papa recorda a Doutrina Social da Igreja e o ensinamento dos seus predecessores para apresentar a fraternidade como “princípio regulador da ordem económica”.
“É preciso remediar o erro da cultura contemporânea, que fez crer que uma sociedade democrática pode progredir mantendo separados o código da eficiência e o código da solidariedade” pediu. Francisco refere que é necessário procurar um “caminho de saída da sufocante alternativa” entre teses do neoliberalismo e do neoestatismo.
“É urgente intervir sobre as causas do mau funcionamento, sobretudo no campo financeiro, em vez de limitar-se a corrigir os seus efeitos”, realça, num texto enviado à Agência ECCLESIA. O Papa diz que as guerras, as mudanças climáticas e as desigualdades são as causas da “maior migração forçada” da história da humanidade, que atinge hoje “mais de 65 milhões de pessoas”.
CHEGANDO NA COMUNIDADE CAPIM.
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ARQUIDIOCESE DE ARACAJU: Bandidos entram em igreja e assaltam fieis durante Missa
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Ação teria ocorrido em Aracaju, vídeo está circulando nas redes sociais
A ousadia dos assaltantes está cada vez maior, desta vez nem durante a celebração da missa os fieis da Paróquia São Mateus, localizada no Bairro Aruana, na Zona de Expansão de Aracaju (SE), ficaram a salvos.
Em imagens do circuito interno de segurança da igreja, que circulam nas redes sociais, é possível assistir parte da ação de três homens que invadiram a igreja, na manhã deste domingo (30) e roubaram os pertences dos fieis.
Os três suspeitos se aproximando do templo e rendendo um homem que estava na porta. Em seguida, dois deles invadem a igreja, um com uma arma na mão, segundo testemunhas de fabricação caseira, anunciam o assalto e fazem o arrastão. Depois, fogem a pé por um matagal que fica ao lado da paróquia.
A ação durou menos de dois minutos. A dupla que entrou na Paróquia estava utilizando bonés e uma mochila. Eles levaram celulares e dinheiro e bolsas de dezenas de pessoas presentes na missa. A ação que durou menos de dois minutos.
Segundo o padre Benjamim Júnior, a ação começou às 8h48, quando a celebração da missa já se aproximava do final, com a oração do Pai-Nosso. “De repente avistei do altar duas pessoas, uma com faca e outra com um revólver, estilo caseiro. Eles gritaram que era um assalto e pegaram os bens do povo da igreja. Foi um grande susto e a gente só tem a agradecer a Deus por não ter tido nada mais grave”, conta o sacerdote.
Na hora do assalto havia crianças, adultos e idosos que ficaram muito assustados. “Muitas pessoas desmaiaram sem ter noção do que estava acontecendo. A gente não espera que um marginal invada a casa de Deus e coloque faca e arma nas pessoas. Quando o primeiro homem entrou gritando que era um assalto, achei que se tratava de uma pessoa com problemas mentais, mas depois veio o segundo homem com a sacola recolhendo os objetos e dinheiro”, lamenta um dos membros da pastoral do dízimo, José Santana Filho.
Segundo informações do padre, esta não foi a primeira vez que o local foi alvo da ação de criminosos. Há cerca de seis anos, quando estava na fase de construção, roubaram outro sacerdote e alguns fieis.
Devido ao assalto realizado na manhã deste domingo, a missa da tarde foi suspensa. Fonte: www.jaenoticia.com.br
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