HOMILIA DO PAPA NESTE DIA 16. Cristãos, não sejam "estacionados" mas corajosos.
- Detalhes
Sejam cristãos corajosos, ancorados na esperança e capazes de suportar momentos difíceis. Esta é a forte exortação do Papa na Missa matutina na Casa Santa Marta. Os cristãos preguiçosos, ao invés, são parados, destacou Francisco, e para eles a Igreja é um belo estacionamento.
O Papa desenvolve a sua homilia partindo da Leitura da Carta aos Hebreus. O zelo de que fala, a coragem de ir avante deve ser a nossa atitude diante da vida, como os que treinavam no estádio para vencer. Mas a Leitura fala também da preguiça, que é o contrário da coragem. “Viver na geleira”, sintetizou o Papa, “para que tudo permaneça assim”:
“Os cristãos preguiçosos, os cristãos que não têm vontade de ir avante, os cristãos que não lutam para fazer as coisas mudarem, coisas novas, coisas que fariam bem a todos se mudassem. São os preguiçosos, os cristãos estacionados: encontraram na Igreja um belo estacionamento. E quando digo cristãos, digo leigos, padres, bispos… Todos. E como existem cristãos estacionados! Para eles, a Igreja é um estacionamento que protege a vida e vão adiante com todas as garantias possíveis. Mas esses cristãos parados me fazem lembrar uma coisa que nossos avós diziam quando éramos crianças: ‘Fique atento porque água parada, que não escorre, é a primeira a se corromper’”.
Ancorados na esperança
O que torna os cristãos corajosos é a esperança, enquanto “os cristãos preguiçosos” não têm esperança, estão “aposentados”, disse o Papa. É belo se aposentar depois de tantos anos de trabalho, mas – advertiu -, “passar toda a sua vida aposentado é ruim!”. Ao invés, a esperança é âncora à qual se agarrar para lutar inclusive nos momentos difíceis :
“Esta é a mensagem de hoje: a esperança, aquela esperança que não desilude, que vai além. E diz: uma esperança que ‘é uma âncora segura e firme para a nossa vida’. A esperança é a âncora: nós a lançamos e ficamos agarrados na corda, mas ali, indo ali. Esta é a nossa esperança. Não se deve pensar: ‘Sim, mas tem o céu, ah que belo, vou ficar aqui…’. Não. A esperança é lutar, agarrados na corda para chegar lá. Na luta de todos os dias, a esperança é uma virtude de horizontes, não de fechamentos! Talvez seja a virtude que menos se compreende, mas é a mais forte. A esperança: viver na esperança, viver de esperança, olhando sempre para frente com coragem. ‘Sim, padre –vocês podem me dizer -, mas existem momentos difíceis, o que devo fazer?’. Agarre-se à corda e suporte”.
Cristãos estacionados olham apenas a si mesmos, são egoístas
“A nenhum de nós a vida é presenteada”, observa Francisco, devemos ao invés ter a coragem de ir avante e aguentar. Cristãos corajosos, tantas vezes erram, mas “todos erram”, disse o Papa, “erra aquele que vai em frente”, enquanto “aquele que está parado parece não errar”. E quando “não se pode caminhar, porque tudo é escuro, tudo está fechado”, você tem que suportar, ter perseverança. Em conclusão, Francisco nos convida a nos perguntar se somos cristãos fechados ou de horizontes e se nos maus momentos somos capazes de suportar com a consciência de que a esperança não desilude: “porque eu sei - afirmou – que Deus não desilude”:
“Vamos nos fazer a pergunta: como sou eu? como é a minha vida de fé? é uma vida de horizontes, de esperança, de coragem, de ir para a frente ou uma vida morna que nem mesmo sabe suportar os maus momentos?
E que o Senhor nos dê a graça, como pedimos na Oração da colecta, para superar os nossos egoísmos, porque os cristãos estacionados, os cristãos parados, são egoístas. Olhando somente para si mesmos, não sabem levantar a cabeça para olhar para Ele. Que o Senhor nos dê esta graça”. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
Cavaleiros de Malta se recusam a cooperar com a investigação papal sobre a Ordem.
- Detalhes
O líder dos Cavaleiros de Malta está se recusando a cooperar com uma investigação papal sobre a sua decisão de demitir um de seus principais líderes, alegando que o inquérito é "legalmente irrelevante" devido ao estatuto histórico especial da ordem como entidade soberana. A informação é de Joshua J. McElwee, publicada por National Catholic Reporter, 11-01-2017. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.
O grupo também está alertando membros da prestigiada ordem leiga que, se optarem por participar da investigação, não podem fazer declarações que questionem a demissão. Em uma carta postada no site oficial da ordem na terça-feira, a liderança afirma que a decisão do Grão-Mestre Matthew Festing de demitir o grão-chanceler Albrecht Boeselager foi "um ato interno por parte do governo da ordem".
Quanto à decisão do Papa Francisco de criar, em dezembro, uma comissão de cinco membros para investigar a demissão, a liderança afirma: "Considerando a irrelevância legal deste grupo e das suas conclusões relativas à estrutura jurídica da Ordem de Malta, a Ordem decidiu que não vai cooperar com ele".
A carta de terça-feira é o mais recente de uma série de eventos que irritaram a ordem, que é normalmente reservada e solene.
Boeselager foi convidado a renunciar no dia 6 de dezembro, logo após relatos de que uma instituição de caridade dos Cavaleiros sob sua liderança tinha distribuído preservativos em Myanmar. Há informações de que a solicitação de renúncia foi feita a Boeselager em uma reunião que contou com a presença do Cardeal dos EUA, Raymond Burke, patrono espiritual da ordem.
Em uma declaração pessoal distribuída aos membros da ordem no dia 23 de dezembro, Boeselager disse que se recusava a renunciar por não haver "nenhuma razão válida" para sua demissão. Ele disse que a decisão de distribuir preservativos foi tomada por líderes locais sem o seu conhecimento, no contexto de três projetos que estavam em andamento e eram destinados a prevenir o HIV/AIDS.
Dois dos projetos foram fechados imediatamente, disse ele. "Um fechamento imediato do terceiro projeto teria terminado de maneira abrupta com todos os serviços médicos básicos de uma região extremamente pobre de Myanmar. Portanto, esta questão foi submetida a uma comissão de ética...", continuou ele. "Posteriormente, o projeto foi fechado."
Somando-se à controvérsia, há relatos de que enquanto a ordem disse a seus membros que a demissão estava "de acordo com a vontade da Santa Sé", o secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, havia entrado em contato com Festing esclarecendo que o Papa Francisco não queria que Boeselager fosse demitido.
"Essas medidas não podem ser atribuídas à vontade do Papa ou a suas diretrizes", escreveu Parolin em uma carta no dia 21 de dezembro, como relatado em primeira mão pelo The Tablet. "Como declarei em minha carta de 12 de dezembro de 2016: ‘quanto ao uso e à difusão de métodos e meios contrários à lei moral, Sua Santidade pediu que o diálogo fosse uma forma de lidar e resolver eventuais problemas", prosseguiu o cardeal.
"Mas ele nunca falou em demissão!'"
Esta série de eventos levou Francisco a criar a nova comissão papal, em 22 de dezembro. A tarefa dos membros dessa comissão, liderada pelo Arcebispo Silvano Tomasi, é enviar um relatório sobre a questão de volta ao Vaticano "o quanto antes".
Tomasi, ex-observador permanente da Santa Sé no Escritório das Nações Unidas em Genebra, disse à ordem, em uma carta divulgada na segunda-feira, que o Vaticano tinha motivos para investigar a situação porque a demissão de Boeselager tinha ocorrido devido a uma suposta "não obediência" de sua parte, como membro de uma ordem religiosa. "A questão não é a soberania da Ordem, mas a alegação razoável de procedimentos questionáveis e a falta de causa válida comprovada para a ação que se seguiu, conforme levantado pela parte interessada", escreveu Tomasi na carta, conforme noticiado pelo The Tablet.
A liderança da ordem respondeu na terça-feira, afirmando que eles são essencialmente reconhecidos pelo Vaticano não como uma ordem religiosa, mas como um Estado estrangeiro. Foi dito que no Anuário Pontifício do Vaticano, um livro de endereços anual que lista prelados e entidades católicas, eles constam não como uma ordem religiosa, mas como um Estado com uma embaixada junto à Santa Sé.
A liderança então adverte que caso membros individuais colaborem com a Comissão na investigação, eles não poderão se opor à decisão de seu líder. "A posição do Grande Magistério é que os depoimentos que os membros individuais considerarem realizar para o Grupo não podem contradizer, em seus termos e julgamentos, direta ou indiretamente, a decisão do Grão-Mestre e do Soberano Conselho em relação à substituição do grão-chanceler", afirma a liderança.
A Soberana Ordem Militar dos Cavaleiros de Malta, como é formalmente conhecida, é uma ordem religiosa leiga que foi fundada no final do século XI para defender a fé e ajudar os pobres. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
AS NOITES ESCURAS DO PAPA: Papa admite 'momentos de escuridão' em sua fé
- Detalhes
O papa Francisco reconheceu, neste domingo (15), que também teve "momentos de escuridão" em sua fé, chegando mesmo a levar um tempo até reencontrá-la.
"Eu também, algumas vezes, vivi momentos de escuridão na minha fé, e a fé diminuiu, mas com um pouco de tempo voltamos a encontrá-la", afirmou o papa durante sua visita aos fiéis de Santa Maria de Setteville, no município de Guidonia, na entrada de Roma.
"A fé, alguns dias, não a vemos. Está tudo escuro", continuou, em um discurso improvisado.
"Ontem, por exemplo, batizei 13 crianças nascidas nas zonas afetadas pelos sismos (que deixaram cerca de 300 mortos) e tinha um pai que perdeu sua mulher. E você se pergunta se esse homem pode ter fé", relatou o pontífice argentino.
"Entende-se que haja escuridão, tem-se de respeitar essa escuridão na alma. Não estudamos para ter fé, nós a recebemos como presente", acrescentou Jorge Bergoglio.
O papa argentino convidou os jovens da paróquia a não se contentarem com a missa do domingo, estimulando-os a ajudar pobres e idosos e a se comunicarem com seus pais.
"Se digo que sou católico e se vou todos os domingos à missa, mas, depois, não falo com meus pais, não ajudo meus avós, nem os pobres, não vou ao encontro dos doentes, não serve de nada. Não é um testemunho", advertiu.
"O testemunho cristão se baseia em três coisas: a palavra, o coração e as mãos", ensinou. Fonte: https://noticias.bol.uol.com.br
Homem é preso no RJ depois de invadir igreja e quebrar imagens de santos
- Detalhes
Um homem foi preso no sábado (14) em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, depois de invadir a igreja da Catedral São João Batista, no centro do município, e quebrar imagens de santos, informou a Polícia Civil nesta segunda-feira (16).
O suspeito, que teve sua identidade preservada, foi conduzido por policiais militares até a 76ª DP (Niterói) e autuado por "vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso". As imagens vandalizadas são de Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Cabeças. O prejuízo é estimado pela administração da catedral em R$ 30 mil.
"Mas o principal prejuízo é pelo valor histórico, que é incalculável. A imagem de nosso Senhor dos Passos tem mais de cem anos", afirmou um membro da administração, que preferiu não se identificar.
A catedral tentará, segundo ele, fazer um trabalho de restauração com a imagem de Senhor dos Passos. Já a de Nossa Senhora das Cabeças está totalmente quebrada.
Na delegacia, foram apresentadas os restos das imagens quebradas. O material será usado como prova.
Fonte: https://noticias.bol.uol.com.br
DIA 15: SINAIS DO ESPÍRITO SANTO.
- Detalhes
CORDEIRO DE DEUS: Frei Petrônio
- Detalhes
DIA 14: QUEM PRECISA DE CONVERSÃO?
- Detalhes
JMJ Cracóvia 2016 foi a mais barata das últimas quatro edições
- Detalhes
Segundo Yago de la Cierva, leigo, membro espanhol do Opus Dei que ajudou a organizar várias edições da Jornada Mundial da Juventude – JMJ, a edição de 2016 ocorrida em Cracóvia, na Polônia, foi a menos cara de todos os tempos terminando com um saldo positivo. A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, 10-01-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
Quando o recém-nomeado cardeal americano Kevin Farrell assumiu o recém-criado Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, ele herdou alguns megaprojetos, entre eles o Encontro Mundial das Famílias e a Jornada Mundial da Juventude, eventos de grande escala realizados em diferentes cidades do mundo a cada dois ou três anos.
O mais recente Encontro Mundial das Famílias aconteceu na Filadélfia, e foi a força motriz da primeira visita do Papa Francisco aos EUA em setembro de 2015. O próximo será realizado em Dublin, em 2018, onde o pontífice também deverá participar.
A primeira viagem ao exterior do papa foi ao Brasil, para liderar mais de três milhões de jovens reunidos na Jornada Mundial da Juventude; a edição mais recente deste encontro aconteceu em Cracóvia em julho de 2016. A próxima edição acontecerá no Panamá em 2019, e com menos de três meses no novo cargo, Farrell já está supervisionando os planos iniciais.
Ambos os eventos são relativamente complicados de se organizar, visto que envolvem a abertura das portas da diocese local para centenas de milhares de peregrinos do mundo inteiro, a maioria dos quais com orçamentos reduzidos, e onde a comissão organizadora precisa arranjar alojamentos, refeições e transporte aos participantes.
Concebidos no pontificado de São João Paulo II, estes eventos contam com admiradores e detratores, com primeiros definindo-os como experiências inesquecíveis de fé e uma maneira única de vivenciar a universalidade da Igreja. E aqueles que se opõem veem estes encontros como um desperdício de tempo e dinheiro, bem como uma oportunidade disponível apenas aqueles que podem se dar ao luxo de pagá-los.
Poucos conhecem tão bem as especificidades destes encontros quanto Yago de la Cierva, membro espanhol do Opus Dei.
De la Cierva coordenou a Jornada Mundial da Juventude de Madri, em 2011, e ajudou a organizar todas as demais edições desde então. “Se não houver uma avaliação, não haverá como melhorar no futuro”, disse de la Cierva a jornalistas em Roma nesta terça-feira, 10 de janeiro. “Há três questões principais que precisam ser abordadas no futuro: dinheiro, frutos espirituais (não necessariamente nesta ordem) e os meios de comunicação. Se a JMJ fracassar junto aos meios de comunicação, não seremos capazes de comunicar a mensagem”.
Em Cracóvia, de la Cierva fez parte da equipe de comunicação e esteve em Roma antes de partir em viagem para o Panamá, onde foi chamado para prestar assessoria.
Os custos da JMJ Cracóvia 2016
Um dos maiores desafios destes eventos é a gestão do dinheiro e das despesas. No dia 22 de dezembro passado, a comissão organizadora da JMJ Cracóvia 2016 concedeu uma coletiva de imprensa onde foram apresentados os números finais do encontro. Estimou-se que o número de peregrinos ficou na casa dos dois milhões, tendo gerado um impacto local acima dos U$ 100 milhões.
O financiamento do evento veio de fontes primárias: taxas de registros e participação (os eventos papais eram gratuitos), contratos de patrocínio e doações monetárias, doações feitas por paroquianos e contribuições advindas do fundo geral da Jornada Mundial da Juventude.
A verba arrecadada, U$ 48.7 milhões, ficou ligeiramente acima dos U$ 48.5 milhões gastos em todo o processo preparatório de três anos. Isso inclui tudo, desde os salários aos que trabalhavam em tempo integral para a organização do evento – embora a maioria das pessoas fossem voluntárias – até a preparação dos locais das apresentações, oficinas e outras atividades.
De acordo com as informações fornecidas por de la Cierva na terça-feira, esta edição foi a mais barata, com a JMJ do Rio de Janeiro, ocorrida em 2013, tendo sido pelo menos duas vezes mais cara do que as quatro últimas edições. A arquidiocese do Rio de Janeiro teve aproximadamente U$ 46 milhões em déficit, enquanto a de Toronto, em 2002, finalizou com U$ 22 milhões no vermelho. Madri, por outro lado, teve um superávit de U$ 7 milhões.
De la Cierva analisou os rendimentos com os participantes pagando a maioria das despesas, tendo ficado próximos dos U$ 34 milhões. As paróquias, as doações e o apoio do poder público contribuíram com pouco mais de U$ 4 milhões cada, com a maior parte do financiamento público indo para os gastos com segurança. Em sua maior parte, o dinheiro foi gasto com os peregrinos e voluntários (cerca de U$ 25 milhões), sendo as refeições a despesa mais significativa (acima dos U$ 13 milhões).
O Campus Misericordiae, cenário para a vigília e missa de encerramento nos arredores de Cracóvia, teve um custo estimado de U$ 9 milhões. Alguns analistas, inclusive de la Cierva, consideram que esta tendo sido uma despesa desnecessária recorrente nas edições da JMJ e que pode ser evitada tendo-se apenas um palco, em vez de dois como é geralmente, para todos os “eventos principais”, como são chamados os encontros entre os peregrinos e o papa.
Atualização direta do Panamá
Farrell esteve no país caribenho no começo de dezembro. Durante uma coletiva de imprensa no dia 8 daquele mês, ele afirmou que o encontro de 2019 será um “momento histórico para a Igreja e o país”.
O cardeal elogiou os panamenhos dizendo que eles possuem um “coração muito grande” e que são “abertos a todo mundo”, e que possuem também “a capacidade” de acolher o encontro, o qual, segundo o governo nacional panamenho, irá atrair algo em torno de meio milhão de peregrinos de todo o mundo.
A JMJ Panamá 2019, acrescentou o prelado, poderá trazer “um pouco de paz e estabilidade a toda a comunidade da América Central”.
“É importante levarmos em consideração o papel que esta grande nação pode ter na unificação histórica dos países do norte e do sul”, disse Farrell. “Neste momento da história, mais do que nunca precisamos de um intermediário para trazer paz e unidade a todos”.
Segundo de la Cierva, o evento acontecerá ou no final de janeiro ou no começo de fevereiro, o que tornará mais difícil a participação de quem vive na América do Norte e na Europa, pois estes estarão em época de aulas. A data foi escolhida a fim de evitar a época de chuvas.
O organizador espanhol também destacou o comprometimento do governo em fazer do evento um sucesso, como parte de uma campanha que visa transformar o Panamá em um reduto para conectar as Américas.
Um outro segredo que ele apresentou é que a semana anterior à Jornada Mundial da Juventude, conhecida por “Dias nas Dioceses”, vai ocorrer não só nas cidades panamenhas como também em outros países da América Central, tais como Costa Rica e El Salvador. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Papa aos jovens: ouçam a voz de Deus, construam um mundo melhor.
- Detalhes
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou uma carta aos jovens, nesta sexta-feira (13/01), de apresentação do documento preparatório do Sínodo dos Bispos de 2018.
Sair
“Vêm-me à mente as palavras que Deus dirigiu a Abraão: «Sai de sua terra, do meio de seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei».
“Quando Deus disse a Abraão «Sai», o que queria lhe dizer? Certamente, não para fugir de sua família, nem do mundo. O seu foi um convite forte, uma provocação, a fim de que deixasse tudo e partisse para uma nova terra.
Discernir
“Recordo-lhes também as palavras que certo dia Jesus proferiu aos discípulos, que lhe perguntavam: «Rabi, onde moras?». Ele respondeu: «Vinde e vede!». Jesus dirige o seu olhar também a vocês, convidando-os a caminhar com Ele.”
“Queridos jovens, vocês encontraram este olhar? Ouviram esta voz? Sentiram este impulso a pôr-se a caminho?
Agir
Na abertura da última Jornada Mundial da Juventude, em Cracóvia, perguntei-lhes várias vezes: «Podemos mudar as coisas?». E vocês gritaram juntos um «Sim!» retumbante. Aquele grito nasce do seu coração jovem, que não suporta a injustiça e não pode submeter-se à cultura do descarte, nem ceder à globalização da indiferença...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
DIA 13: Evangelho do dia.
- Detalhes
EVANGELHO DO DIA/ SEXTA, 13: Perdoar pecados ou curar os males físicos? Jesus é mesmo do balacobaco! (M 2, 1-12).
- Detalhes
Quais são os pecados que nos paralisam hoje?
Vejamos:
-Desempregados: Fome, violência e mortes no Brasil.
-Sérgio Cabral, ex-governador do Rio preso.
-Febre Amarela em Minas
-Mais de 100 mortes nas Penitenciárias do Brasil
-Doença “misteriosa” na Bahia causa mortes
-Mãe mata o filho gay no interior de São Paulo
-Violência nas grandes metrópoles
-Refugiados buscam uma nova vida
-Terror e medo no mundo
-Seca no Nordeste
-Fanáticos religiosos que roubam o povo
-Políticos eleitos na última eleição presos...
Enfim, são vários os fatos e os acontecimentos que nos paralisa e necessitamos urgente de uma fé e uma religião que nos liberta das paralisias políticas, sociais e religiosas. Concorda comigo?
Um bom dia, uma boa tarde e uma boa noite! www.olharjornalistico.com.br
(Frei Petrônio de Miranda, Carmelita. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro).
NÃO SER CARANGUEJO: Frei Petrônio.
- Detalhes
CHUVAS NO RIO: O Caos
- Detalhes
E SE JESUS... Evangelho do dia.
- Detalhes
Papa Francisco: Jesus tinha autoridade porque estava próximo das pessoas.
- Detalhes
Jesus tinha autoridade porque servia as pessoas, estava próximo das pessoas e era coerente, ao contrário dos doutores da lei que se sentiam príncipes. Estas três características da autoridade de Jesus foram destacadas pelo Papa na reflexão matutina da terça-feira (10/01), na Casa Santa Marta.
O Pontífice sublinhou que os doutores da lei ensinavam com autoridade “clericalística”, afastados das pessoas, não viviam aquilo que pregavam.
A autoridade de Jesus e aquela dos fariseus são os dois eixos em torno dos quais orbita a homilia do Papa. Um é uma autoridade real, o outro formal. No Evangelho do dia se fala do estupor das pessoas porque Jesus ensinava “como alguém que tem autoridade” e não como os escribas: eram as autoridades do povo, destaca Francisco, mas aquilo que ensinavam não entrava no coração, enquanto em Jesus havia uma autoridade real: não era “um sedutor”, ensinava a Lei “até o último detalhe”, ensinava a Verdade com autoridade.
O Papa desce aos pormenores e reflecte sobre as três características que diferenciam a autoridade de Jesus daquela dos doutores da Lei. Enquanto Jesus “ensinava com humildade”, e diz aos seus discípulos que “o maior seja como aquele que serve: faça-se menor”, os fariseus se sentiam príncipes:
“Jesus servia as pessoas, explicava as coisas para que as pessoas entendessem bem: estava ao serviço das pessoas. Havia um comportamento de servidor, e isto Lhe dava autoridade. Ao invés, os doutores da lei que as pessoas ... sim, escutavam, respeitavam mas não reconheciam que tivessem autoridade sobre eles, estes tinham uma psicologia de príncipes: ‘Somos os mestres, os príncipes, e nós ensinamos vocês. Não serviço: nós mandamos, vocês obedecem”. E Jesus nunca se fez passar por um príncipe: era sempre servidor de todos e isto é o que Lhe dava autoridade”.
É o estar próximo das pessoas, na verdade, que confere autoridade. A proximidade é a segunda característica que diferencia a autoridade de Jesus daquela dos fariseus. “Jesus não era alérgico às pessoas: tocava os leprosos, os doentes, não lhe dava repugnância”, explica Francisco, enquanto os fariseus desprezavam “as pobres pessoas, ignorantes”, eles gostavam de passear pelas praças, bem vestidos:
“Eram distantes das pessoas, não eram próximos; Jesus era muito próximo das pessoas, e isso dava autoridade. Os distantes, aqueles doutores, tinham uma psicologia clericalística: ensinavam com uma autoridade clericalística, isto é, o clericalismo. Eu gosto tanto quando leio a proximidade às pessoas que tinha o Beato Paulo VI; no número 48 da “Evangelii Nuntiandi” se vê o coração do pastor próximo: ali está a autoridade daquele Papa, a proximidade”.
Mas há um terceiro ponto que diferencia a autoridade dos escribas daquela de Jesus, e é a coerência, Jesus “vivia o que pregava”: “havia como uma unidade, uma harmonia entre aquilo que pensava, sentia e fazia”.” Enquanto quem se sente príncipe tem “uma atitude clericalística”, isto é hipócrita, diz uma coisa e faz outra:
“Ao invés, essas pessoas não eram coerentes e sua personalidade era dividida a ponto que Jesus aconselhava seus discípulos: “Fazei o que eles dizem, mas não o que fazem”: diziam uma coisa e faziam outra. Incoerência. Eram incoerentes. E o adjectivo que Jesus usa muitas vezes é hipócrita. E dá para entender que quem se sente príncipe, que tem uma atitude clericalística, que é uma hipócrita, não tem autoridade! Dirá verdades, mas sem autoridade. Jesus, ao invés, que é humilde, que está ao serviço, que está próximo, que não despreza as pessoas e que é coerente, tem autoridade. E esta é a autoridade que o povo de Deus sente”.
Concluindo, para explicar plenamente isto, o Papa recorda a parábola do Bom Samaritano. Diante do homem abandonado meio morto na estrada pelos brigantes, passa o sacerdote e vai embora porque tem sangue e pensa que se o tivesse tocado se tornaria impuro; passa o levita, diz o Papa, e “creio pensasse” que se tivesse se envolvido, depois deveria testemunhar no tribunal” e tinha tantas coisas para fazer. E também ele vai embora. No final, vem o samaritano, um pecador que, ao invés, sente piedade. Mas tem outro personagem, o hospedeiro, nota o Papa, que fica impressionado não com o ataque dos brigantes, porque era uma coisa que acontecia naquela estrada, não pelo comportamento do sacerdote e do levita, porque os conhecia, mas pelo comportamento do samaritano. O estupor do hospedeiro diante do samaritano: “Mas ele é louco”, “não é hebreu, é um pecador”, podia pensar. Francisco então liga este episódio com o estupor das pessoas do Evangelho de hoje diante da autoridade de Jesus: “uma autoridade humilde, de serviço”, “uma autoridade próxima das pessoas” e “coerente”. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
As três personalidades centrais do Vaticano.
- Detalhes
O Papa Francisco confiou importantes aspectos de seu programa de reforma aos cardeais Pietro Parolin e Beniamino Stella, assim como ao Monsenhor Dario Edoardo Viganò. A reportagem é de Marie Malzac, publicada por La Croix, 03-01-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
Cardeal Pietro Parolin, confidente do papa
Com 61 anos, o Cardeal Pietro Parolin é um diplomata de alto escalão, tendo sido embaixador na Venezuela antes de ser nomeado secretário de Estado da Santa Sé em 2013. Parolin encarna o espírito renovador do Papa Francisco nos níveis mais altos do Vaticano. O seu temperamento moderado e a sua maneira afável complementam um profissionalismo e uma simplicidade que são altamente apreciadas por aqueles que convivem com ele.
No começo de sua vida de padre, Parolin foi enviado à escola diplomática vaticana pouco depois de ser ordenado. Postos na Nigéria e no México foram ocupados por ele. Na volta a Roma, logo ficou responsável por um conjunto de dossiês espinhosos, que tratavam das relações entre a Santa Sé e o Vietnã, Israel e a China.
Livre de panelinhas e pouco interessado na política italiana, Parolin conquistou a plena confiança do Papa Francisco e se tornou um dos seus colaboradores mais próximos.
Cardeal Beniamino Stella, formando padres ao estilo Papa Francisco
Escolhido entre os melhores diplomatas da Santa Sé, o Cardeal Beniamino Stella, prefeito da poderosa Congregação para o Clero, tem a responsabilidade vital de supervisionar os padres do mundo no atual pontificado. De uma família de doze irmãos e irmãs, cresceu sob a alçada da Igreja local tendo se envolvido com a Ação Católica.
Após completar os estudos na Pontifícia Academia, ficou encarregado de vários postos importantes. Durante a assembleia de Aparecida, do CELAM em 2007, Stella, então núncio apostólico (embaixador papal) na Colômbia, primeiro fez amizade com o papa, na ocasião ainda Dom Jorge Mario Bergoglio, de Buenos Aires.
No documento Ratio Fundamentalis, sobre o “Dom da vocação presbiteral”, publicado em 2016, o cardeal, hoje com 75 anos, apresenta um retrato do padre do futuro como sendo “capaz de unificar as dimensões humanas, espirituais, intelectuais e pastorais” da pessoa humana de uma maneira equilibrada.
Monsenhor Dario Edoardo Viganò, o comunicador
Como prefeito da Secretaria para a Comunicação da Santa Sé, Viganò, italiano nascido no Rio de Janeiro em 1962, anulou os usos e costumes vaticanos com o seu desejo de racionalizar e modernizar os meios de comunicação (a Rádio Vaticano, o Osservatore Romano e a Sala de Imprensa da Santa Sé). Por outro lado, a sua abordagem de “supergerente” não conseguiu ganhar muita simpatia.
Na sequência de sua ordenação pelo Cardeal Carlo Maria Martini, de Milão em 1987, este imediatamente o designou para estudar as ligações entre fé e cinema. Assim, em 2004 tornou-se o presidente da comissão para avaliação de filmes da Conferência Episcopal Italiana, eventualmente sendo reconhecido por seu conhecimento de cinema, “a sétima arte”.
Em 2013, o Papa Bento o nomeou como chefe do Centro Televisivo Vaticano. Um mês depois, o papa alemão aposentou-se e o mundo pôde assistir ao vivo a sua partida de helicóptero para Castel Gandolfo. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Ser cristão em tempo de férias
- Detalhes
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger
Arcebispo de Salvador
As férias anuais são um direito dos trabalhadores. Atualmente, a preocupação de muitos deles não é nem com as férias, mas com o próprio trabalho, já que o desemprego tem sido uma ameaça constante, em toda a parte. Para quem, contudo, tem a possibilidade de usufruir de férias, só a ideia de viajar já é suficiente para alegrar o seu coração. É inato no ser humano o desejo de ir além dos horizontes diários. Em uma época em que os meios de comunicação trazem para dentro de nossas casas as maravilhas do mundo inteiro, torna-se irresistível o desejo de viajar, para conhecer outras pessoas, para admirar outras paisagens, ou para aventurar-se no desconhecido.
Cada final e começo de ano, o litoral baiano acolhe milhares e milhares de turistas. Quem para cá se dirige sonha com umas férias inesquecíveis. Contempla o mar, desejoso de ver o infinito; sobe montes, para ver amplos horizontes; busca a solidão, para ter companhia... Todos estão em busca da felicidade, do paraíso perdido e, mesmo sem saber, do próprio Deus.
As férias são uma excelente ocasião para um encontro com a natureza. As estrelas do céu, o sol que nasce, a planta com seu colorido, a areia da praia, o mar que é sempre diferente... Tudo isso nos identifica com o coração do Salmista, que cantava: “Os céus proclamam a glória de Deus” (Sl 19).
Encontrar Deus, contudo, não é fácil. O mundo em que vivemos não oferece muito um lugar para ele. Construímos uma sociedade que acaba vivendo como se Deus não existisse. Cresce, por outro lado, uma insatisfação generalizada, uma expectativa não bem definida. Espera-se alguma coisa, mas não se sabe bem o quê, nem de que maneira ela virá. Nessa situação, sem perspectivas maiores, assume-se como filosofia de vida aquela vivida por alguns habitantes de Corinto, na época do apóstolo Paulo: “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos” (1Cor 15,32).
Para que as férias sejam restauradoras, é preciso haver uma “alma”. Evite-se nelas, pois, tudo o que for desonesto e nocivo, e procure-se uma harmonia entre o descanso físico e as exigências espirituais.
Elas são uma excelente ocasião para o cultivo do silêncio. Não penso, aqui, na simples ausência de barulho, mas na capacidade de cada um escutar a si mesmo, aos outros e a Deus. Então, faremos nossa a descoberta feita por Santo Agostinho (séc. IV): “Tarde te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Estavas dentro de mim e eu estava fora, e aí te procurava... Estavas comigo e eu não estava contigo... Mas Tu me chamaste, clamaste e rompeste a minha surdez. Brilhaste, resplandeceste e curaste a minha cegueira.”
É tempo de férias. É tempo de um encontro especial conosco, com os outros, com a natureza e com Deus.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
BATISMO DO SENHOR...
- Detalhes
LINKS DOS VÍDEOS SOBRE O BATISMO:
Curso de batismo-01.
Curso de batismo-02.
Pág. 306 de 664