13º Domingo do Tempo Comum: A urgência do Reino.
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“O quê eu ganho ao entrar no Seminário, Convento, Comunidade de Vida, Pastoral, Movimento... Um programa na TV? Uma Paróquia Rica? Um carro do ano? Um patrocínio para gravar um CD? E a casa onde eu vou morar tem Sky, Banda Larga, WaiFi? Internet via fibra ótica? Quantos salários eu vou ganhar? Terei plano de saúde?...
É meu caro internauta, ainda bem que Jesus não evangeliza entre nós. Já pensou as dificuldades que Ele teria para ter discípulos sem oferecer ganhos ou recompensas? De fato, não é brincadeira seguir uma vocação ou uma missão em nome da Boa Nova sem nenhum interesse ou segundas intenções.
A religião virou lucro! Comprovadamente é mais fácil abrir uma “Igreja” que uma empresa. Aliás, “Igrejas” são verdadeiras empresas e muitas, até multinacionais! É triste saber que muitos cristãos inocentes tiram o pão da boca de seus filhos para dar aos lobos revestidos de cordeiros.
Este evangelho questiona principalmente a nós comunicadores da era internet e TV além daqueles e daquelas que em nome de Jesus e do anuncio do “Evangelizar é preciso” fazem o possível e impossível para ter as últimas novidades tecnológicas. Aliás, em nome de Jesus entramos no mundo da produção e do consumo ao comercializarmos o nome de Jesus. Coitado do filho de Deus”! Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ.
Referências bíblicas
1ª leitura: "Eliseu levantou-se, seguiu Elias e pôs-se ao seu serviço"
(1Reis 19,16.19-21)
Salmo: Sl 15(16) - R/ Ó Senhor, sois minha herança para sempre!
2ª leitura: "Irmãos, fostes chamados para a liberdade" (Gálatas 5,1.13-18)
Evangelho: "Jesus tomou a firme decisão de partir para Jerusalém; «Eu te seguirei para onde quer que fores»". (Lucas 9,51-62)
UM OLHAR SOBRE O EVANGELHO:
«Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para acabar com eles?» Jesus, porém, voltou-se e os repreendeu. E partiram para outro povoado. Enquanto iam andando, alguém no caminho disse a Jesus: «Eu te seguirei para onde quer que fores.»
Mas Jesus lhe respondeu: «As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça».
Jesus disse a outro: «Siga-me.» Esse respondeu: «Deixa primeiro que eu vá sepultar meu pai». Jesus respondeu: «Deixe que os mortos sepultem seus próprios mortos; mas você, vá anunciar o Reino de Deus».
Outro ainda lhe disse: «Eu te seguirei, Senhor, mas deixa primeiro que eu vá me despedir do pessoal de minha casa». Mas Jesus lhe respondeu:
«Quem põe a mão no arado e olha para trás, não serve para o Reino de Deus.»
PISTAS PARA REFLEXÃO:
-Lucas sempre apresenta Jesus como peregrino, itinerante, por isso o surgimento destes novos seguidores de Jesus se dá enquanto caminham: "Enquanto iam andando, alguém no caminho disse a Jesus: «Eu te seguirei para onde quer que fores»".
-Jesus não quer enganar os seus seguidores, quer deixar claro que segui-Lo implica partilhar sua vida, sua missão e sua sorte!
-Seguir Jesus é toda uma aventura. Ele não oferece aos seus segurança ou bem-estar. Não ajuda a ganhar dinheiro ou a adquirir poder. Seguir Jesus é «viver de caminho», sem instalarmos no bem-estar e sem procurar um falso refúgio na religião.
-Abrir caminhos ao Reino de Deus trabalhando por uma vida mais humana é sempre a tarefa mais urgente. Nada deve atrasar nossa decisão. Ninguém deve reter-nos ou travar-nos.
-Não é possível seguir Jesus olhando para trás. Não é possível abrir caminhos para o reino de Deus ficando no passado. Trabalhar no projeto do Pai requer dedicação total, confiança no futuro de Deus e audácia para caminhar atrás dos passos de Jesus.
Jesus é um Mestre de liberdade. E esse é o anseio mais profundo, que todo ser humano carrega e leva a vida inteira para conquistar.
-São Paulo, que percorreu o itinerário de liberdade oferecido por Jesus aos seus seguidores, testemunha isto na sua carta aos Gálatas: “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão” (Gal 5, 1). Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
PONTIFÍCIO CONSELHO « JUSTIÇA E PAZ »: COMPÊNDIO DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA.
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CAPÍTULO IV
OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA
1-SIGNIFICADO E UNIDADE DOS PRINCÍPIOS
184 O amor da Igreja pelos pobres inspira-se no Evangelho das bem-aventuranças, na pobreza de Jesus e na Sua atenção aos pobres. Tal amor refere-se à pobreza material e também às numerosas formas de pobreza cultural e religiosa[389]. A Igreja, «desde as suas origens, apesar das falhas de muitos de seus membros, não deixou nunca de trabalhar por aliviá-los, defendê-los e libertá-los.
Ela o faz por meio de inúmeras obras de beneficência, que continuam a ser, sempre e por toda parte, indispensáveis»[390]. Inspirada no preceito evangélico: « Recebestes de graça, de graça dai » (Mt 10,8), a Igreja ensina a socorrer o próximo nas suas várias necessidades e difunde na comunidade humana inúmeras obras de misericórdia corporais e espirituais. «Dentre estes gestos de misericórdia, a esmola dada aos pobres é um dos principais testemunhos da caridade fraterna. É também uma prática de justiça que agrada a Deus»[391], ainda que a prática da caridade não se reduza à esmola, mas implique a atenção à dimensão social e política do problema da pobreza.
Sobre esta relação entre caridade e justiça o ensinamento da Igreja retorna constantemente: «Quando damos aos pobres as coisas indispensáveis, não praticamos com eles grande generosidade pessoal, mas lhes devolvemos o que é deles.
Cumprimos um dever de justiça e não um ato de caridade»[392]. Os Padres Conciliares recomendam fortemente que se cumpra tal dever «para que não ofereçamos como dom de caridade aquilo que já é devido por justiça»[393]. O amor pelos os pobres é certamente «incompatível com o amor imoderado pelas riquezas ou o uso egoístico delas»[394] (Cf. Tg 5,1-6)...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
VISITA DA IMAGEM PEREGRINA DO PROFETA ELIAS NA IGREJA DO CARMO EM ANGRA DOS REIS.
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PROGRAMAÇÃO DA VISITA – DE 17 A 25 DE JUNHO DE 2016.
DIA 17 – SEXTA-FEIRA
19 H - CHEGADA DA IMAGEM – PROCISSÃO DA MATRIZ PARA A IGREJA DO CARMO-CELEBRAÇÃO.
DIA 18 – SÁBADO
7.30 H - OFÍCIO NA IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO
19.30 H – MISSA NA IGREJA DO CARMO
DIA 19 – DOMINGO
9 H – CHEGADA DA IMAGEM NA COMUNIDADE DE SANTO ANTÔNIO
18 H E 20 H – MISSA NA IGREJA DO CARMO COM A IMAGEM PEREGRINA
DIA 20 – SEGUNDA-FEIRA
19.30 H – IGREJA DO CARMO- DIA DO PROFETA ELISEU – MISSA COM A IMAGEM PEREGRINA
DIA 21 – TERÇA-FEIRA
18.30 H – PROCISSÃO COM A IMAGEM PEREGRINA A PARTIR DO POSTO DE GASOLINA, TEXACO, ATÉ A CAPELA DO MORRO DO CARMO.
MISSA E REPRESENTAÇÃO DO PROFETA ELIAS
CONVIDAMOS TODAS AS COMUNIDADES PARA ESTAREM PRESENTES
DIA 22 – QUARTA-FEIRA
19 H – NA IGREJA DO CARMO – CATEQUESE ELIANA COM FREI CARLOS MESTERS
CONVIDAMOS TODOS OS PAROQUIANOS
DIA 23 – QUINTA-FEIRA
15.30 H – MISSA COM A IMAGEM PEREGRINA NO ASILO
DIA 24 – SEXTA – FEIRA
PROFETA ELIAS E OS JOVENS – APRESENTAÇÃO DE FORMA CRIATIVA
DIA 25 – SÁBADO
9 H – NA IGREJA DO CARMO – MISSA SOLENE DE DESPEDIDA , ENTREGA DA IMAGEM PREGRINA PARA O SODALÍCIO DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO DE PASSA QUATRO-MG.
DIA 24: Ele será chamado João...
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“A Natividade de São João Batista- Nascimento- nos ensina que, apesar das dificuldades econômicas, sociais, políticas e religiosas, NADA, eu disse NADA! Justifica um aborto”. Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ.
O precursor
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Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
No dia 24 de junho, a Igreja celebra a solenidade litúrgica do nascimento de João Batista, “o maior dos profetas”, que foi enviado “para preparar os caminhos do Senhor”. Ele e a Virgem Maria são os únicos em que a liturgia lembra o nascimento. Os demais santos são comemorados no dia da morte, mas João é comemorado duas vezes: no nascimento e no seu martírio, celebrado em 29 de agosto.
João Batista foi o precursor de Jesus, isto é, aquele que veio preparar o povo para recebê-Lo. A história da sua infância encontra-se no Novo Testamento, no Evangelho de São Lucas, capítulo primeiro, versículos 5 a 23. Veja ainda (Lc l, 56-80). Alguns fatos da sua vida são narrados, também, nos outros três evangelhos: São Mateus, São Marcos e São João. Zacarias e Isabel, os pais de João Batista, moravam numa cidade chamada Ain-Karim. Eram de idade avançada e não tinham filhos. Porém, eles confiavam muito em Deus e rezavam pedindo-lhe um filho.
A celebração da natividade de João Batista evoca a manifestação da graça e bondade de Deus. O lema é a frase de Zacarias, seu pai, no evangelho dessa solenidade: “Seu nome é João”. A frase é uma mensagem da gratuidade e bondade divinas. O próprio nome – Yohanan – significa “Deus se mostrou misericordioso”. É importante lembrar que seus pais, Zacarias e Isabel, eram idosos e a mãe era estéril. Portanto, o nascimento de João revela o poder e a bondade de Deus e é um sinal claro da importante missão que a ele é confiada.
São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro em volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”.
João é testemunha da Luz, sobretudo por ter apontado Cristo no meio da humanidade. Ele encarna a plenitude do Antigo Testamento e a preparação para o Evangelho. E teve a graça de batizar o próprio Cristo, marcando o início da missão do divino Salvador.
“Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e resgatou o seu povo”. Assim o Evangelho de Lucas inicia o canto de Zacarias, que louva a Deus pelo nascimento do filho João Batista. E mais adiante ele proclama: “E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo porque irás adiante da face do Senhor a preparar os seus caminhos”. (Lc 1, 68.76).
A misericórdia divina também se manifesta na missão importante a ser vivida por João. Ele nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, de quem é primo, segundo a Tradição. É o último e o maior dos profetas, aquele que veio para dar testemunho da luz verdadeira, que é Jesus Cristo. Marcos inicia seu Evangelho apresentando João Batista que “pregava o batismo de penitência para remissão dos pecados” (Mc 1, 4). O Evangelho de Mateus conta que João começou a pregar no deserto da Judéia, dizendo: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. Porque este é aquele de quem falou o profeta Isaías quando disse: Voz do que clama no deserto. Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (Mt 3, 2-3).
Homem de coragem, enfrentou as autoridades e os poderosos, denunciando seus erros e injustiças. Enfrentou o próprio rei Herodes, censurando-o por ter tomado como mulher a esposa de seu irmão: “Não te é lícito” – exclamava com firmeza e coragem, que lhe custaram a prisão e a morte.
Na celebração desse grande santo, que mensagem eu gostaria de transmitir a todos os fiéis diocesanos confiados ao meu pastoreio? A minha mensagem é a mesma de João Batista, conclamando o povo à conversão: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. E todo homem verá a salvação de Deus” (Lc 3, 4-6). Ou seja, somos chamados a anunciar o Senhor Jesus Cristo e a preparar os corações para acolhê-Lo em suas vidas.
Portanto, que sempre possamos ter o exemplo de São João Batista em sermos vozes que clamam no deserto, ou seja, cristãos comprometidos com a vivência do Evangelho e com o anúncio da Palavra e da Verdade, que é o próprio Cristo, anunciando, testemunhando e vivendo a paz.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
Festas Juninas
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Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre
O mês de junho é marcado pelas festas juninas. Em muitas cidades de nosso imenso Brasil, o povo costuma se reunir para festejar Santo Antônio, São João Batista, São Pedro e São Paulo.
Durante este mês, acontece um fenômeno natural interessante: temos, no hemisfério sul, o dia mais curto e a noite mais longa do ano e no hemisfério norte, o contrário: o dia mais longo e a noite mais curta do ano. Tal fenômeno era motivo de celebrações em meio aos povos antigos: pedia-se colheita farta e agradecia-se as já realizadas.
As festas juninas são marcadas por alegria, música, danças típicas, fogueira grande, casamento caipira, bandeirinhas coloridas, fogos de artifício e comidas típicas como rapadura, pinhão, pipoca, quentão e canjica.
Estas festas são oportunidade privilegiada para encontro de pessoas e recordação de um estilo de vida, por vezes, distante no tempo, que traz saudade pela simplicidade, alegria, partilha, descontração e fé.
Os festejos populares juninos são expressão da obra divina realizada em figuras magníficas da tradição cristã. Santo Antônio é invocado especialmente nas dificuldades. São João é aquele que foi enviado para preparar os caminhos do Senhor. São Pedro é a rocha escolhida sobre a qual o Senhor edificou sua Igreja. São Paulo é evangelizador intrépido. Estes homens, por caminhos distintos, cooperaram e cooperam para que a obra de Jesus continue no tempo. Um intercede nas dificuldades, outro inaugura caminhos, outro é garante da unidade da comunidade de fé, ainda outro, intrepidamente, vai ao encontro de diversos povos e culturas.
Neste período, vemos, de um lado, o povo cantando e fazendo festa, alegrando-se e divertindo-se, dançando e partilhando pratos típicos. De outro, vemos a comunidade de fé que, na liturgia, faz memória de homens que se destacaram no caminho da fé.
No encontro com as diversas tradições regionais, as festas juninas foram adquirindo contornos característicos. Tornaram-se tradição, por exemplo, o erguimento do mastro, o estender bandeirinhas e pendurar balões coloridos, o forró e os fogos de artifício. Tudo marcado por forte apelo religioso!
O povo assim cultiva um sentido, por vezes diluído, que dá unidade a tudo o que existe e sucede na experiência. Este sentido se coloca à disposição de todos através de nossas tradições culturais que representam a hipótese de realidade com que cada ser humano pode olhar o mundo em que vive. Isso se expressa na religiosidade popular! Entretanto, em um mundo no qual tudo se torna motivo de negócio, até mesmo as tradições culturais e religiosas com sua sabedoria vão perdendo sua característica de oferecer significado à vida e ao mundo.
A religiosidade popular que, nas festas juninas, se expressa de forma tão humana e bela, simples e rica pode ser expressão de um desejo latente na alma de nossa gente que busca um mundo melhor, marcado por paz e justiça, fraternidade e concórdia. Por isso, o povo não se cansa de lutar para superar todo tipo de dificuldades (Santo Antônio); empenha-se por cooperar na preparação de caminhos, em vista de um mundo um pouco melhor para as novas gerações (São João); deseja um fundamento firme sobre o qual possa construir um futuro promissor, através de um projeto claro de nação (São Pedro); não foge à luta e ousa avançar (São Paulo).
As festas juninas, demonstração da religiosidade de nosso povo, são expressão do desejo humano de confraternização, permitem construir comunhão e unidade, refletem uma compreensão latente do ambiente no qual o ser humano se encontra inserido. Elas são espaço para cultivar a possibilidade de um mundo transformado, no qual dificuldades imputadas possam ser superadas; bloqueios e empecilhos, desfeitos; a unidade, reconstruída.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
A MISSÃO CONTINUA: A Imagem Peregrina sobe o Monte Carmelo em Angra.
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A comunidade do Morro do Carmo recebeu no dia 21 de junho, a Imagem Peregrina do Profeta Elias. Às 18h30, a imagem chegou à capela daquela comunidade, acompanhada pelos fiéis devotos que subiram a ladeira, mesmo debaixo de chuva. “A espiritualidade carmelita nos leva a experimentar a grandeza de Deus para nos transfigurar com o profeta Elias”, disse frei Marcelo. E ressaltou: “O Monte é um lugar de experiência com Deus, e aqui é o monte Carmelo”.
Em seguida, às 19h, começou a santa Missa que foi presidida pelo pároco frei Marcelo e concelebrada pelo diácono frei Marcelo Aquino. Após a bonita celebração os fiéis foram convidados a participar de uma grande confraternização no salão paroquial.
Conceição Fonseca, uma das organizadoras do evento, agradeceu a presença de todos, bem como aos que colaboraram com as doações para essa grande festa em homenagem ao nosso padroeiro, o Profeta Elias. “Para nós, é uma grande honra recebermos a imagem peregrina do nosso profeta, que veio de Roma, já passou por várias cidades do Brasil e hoje está aqui conosco, na capela do Morro do Carmo em Angra dos Reis”, disse emocionada.
Após a bonita celebração os fiéis foram convidados a participar de uma grande confraternização no salão paroquial. Na mesa: variados pratos típicos juninos, como caldos, canjica, cachorro quente, bolos diversos, tudo no maior capricho, com direito a refrigerante e saborosos chás para esquentar o frio do inverno que neste dia, chegou com toda força.
A MISSÃO CONTINUA: Elias Peregrino em Angra/RJ.
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ANGRA DOS REIS/RJ. Catequese sobre o Profeta Elias com Frei Carlos Mesters, na Peregrinação da imagem Peregrina. Foto: Frei Marcelo de Jesus, O. Carm.
Obrigado Senhor
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"Parem de idolatrar o padre"
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O jornal francês La Croix, 07-06-2016, publicou o testemunho exclusivo e anônimo de um jovem sacerdote francês, que convida os leigos a saírem de uma "relação infantil" com os padres, que favoreça o clima de impunidade no qual alguns deles puderam cometer abusos. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
"Não está acontecendo, ele não está fazendo isso, não é possível." Isso era o que gritava interiormente o adolescente que eu era quando o capelão da minha escola fazia aquilo que anos de ocultamento me impediram por muito tempo de nomear e de dizer. "Não é possível."
Eu pensava tão forte nisso que eu acreditava. Só o corpo registrou o fato, e o espírito se viu humilhado quando a memória voltou à baila, como um choque. Evidentemente, eu tinha introjetado bem aquele esquema segundo o qual essas coisas não podem acontecer. Não por parte de um padre. Não por parte daquele que me acompanhava e tinha a minha confiança. Não naquela instituição de prestígio onde eu o encontrava todos os dias. Não durante a confissão. Não no início do século XXI.
"Não é possível." Graças ao que está acontecendo neste período, aquela negação parece desaparecer nas dioceses: o bispo que me recebeu recentemente não minimizou os fatos e vai assumir, espero, as suas responsabilidades em relação àquele padre. O olhar da nossa sociedade se foca nesses últimos tempos sobre as vítimas, cujo grito, sufocado, pedia há muito tempo para ser ouvido.
"Aconteceu", para a instituição, abalada quando começou a admitir, em voz baixa, que "é possível". Mas, nesse quadro, falta o resto do rebanho.
"Não é possível." Batizados, pais, catequistas, leigos comprometidos ou não, talvez nós também não acreditamos que era impossível? Nós também não nos colocamos viseiras? Involuntariamente, é claro, simplesmente mantendo em nós e ao nosso redor, em particular entre os jovens, uma imagem do padre que não é correta. Relendo a minha história, percebo o quanto eu estava, como adolescente, amarrado a uma representação do padre como um santo homem, por ser homem de Deus: aquele que, portanto, nunca pode estar no erro, em nada do que diz ou faz. Representação herdada do meu ambiente, certamente, mas que me parece muito difundida.
Hoje, sou padre: isso pode surpreender. Aquilo que eu passei não me impediu de seguir em frente, de discernir, mesmo que tenha sido justamente no momento das escolhas decisivas que o véu da negação se rasgou: o meu agressor também era a pessoa que me acompanhava, que me ajudou no discernimento e que, nesse sentido, também "fez o bem". Para mim, foi complicado, em um certo momento, separar, no meu coração, o meu ressentimento contra ele dos benefícios que eu lhe devo.
Mas "Deus é maior do que o meu coração", e nunca duvidei da realidade de um chamado ouvido muito antes, de um desejo que cresceu e se enraizou independentemente daqueles fatos, com os quais eu não me identifico, mesmo fazendo parte da minha história, e me tornam atento a qualquer forma de influência dentro da Igreja.
A esse respeito, não é anódino que eu tenha escolhido a vida consagrada, que dá ao presbiterado um quadro comunitário: sou irmão antes de ser padre, e acredito firmemente no "sacramento do irmão", aquele estar juntos na humanidade a caminho para Deus. Como "jovem padre", eu descubro hoje as alegrias do ministério. É a oportunidade de ver mudando, desde a minha ordenação, o olhar que me é dirigido.
Em certos contextos, manifesta-se deferência em relação a mim, uma espécie de respeito ligado mais ao meu status do que à minha pessoa. E isso indica, às vezes, que se espera de mim um papel distante daquele pelo qual fui ordenado padre. Eu não sou perfeito ou santo por ser padre, mas sou chamado à santidade como todos. E é precisamente porque há um chamado geral à santidade que precisamos de padres. Paremos, parem de idolatrar o padre como um ser flutuante acima dos mortais e separado das muitas vicissitudes da existência, como o erro ou a dúvida. É preciso amar os padres, e não idolatrar neles uma imagem.
O clericalismo que venera uma imagem do padre, mais do que amar os padres, não afeta apenas os ambientes clássicos, mas impregna profundamente as nossas mentalidades. Então, eu acrescentaria isto: a ordenação não faz de mim o administrador ideal, sendo padre não me faz indispensável a todas as reuniões paroquiais, porque o sacerdócio não é algo em virtude do qual eu teria uma ciência infundida que me permitiria tomar sempre a decisão certa e colocar todos de acordo. Essa é uma relação infantil com o padre, e eu acho que os escândalos que vêm à tona, com todo o seu desconforto, devem pôr novamente em discussão essa atitude, que não está certa na relação com o clero.
Dizendo isso, não pretendo afastar o olhar das culpas de governo dos bispos, nem convidar a uma suspeita generalizada em relação aos padres, mas simplesmente salientar que uma denúncia do "sistema" não seria completa se aqueles que não são padres não se fizessem as mesmas perguntas.
O problema do silêncio da Igreja é, acima de tudo, o do silêncio das vítimas e esse silêncio é mantido, ao menos passivamente, por aquelas imagens que permanecem nas mentes de todos, e que nós mantemos inconscientemente. Algo deve mudar, coletivamente, para que os "mea culpa" vindos de cima não soem como admissões de impotência. A dor que o povo de Deus sente agora que as vítimas conseguem falar nos mostra que é necessária, e que começou, uma purificação das nossas representações.
O fato de que existem ovelhas negras, ou lobos, no redil é uma coisa. O fato de que os nossos medos e as nossas cegueiras coletiva lhes permitam continuar se enfurecendo, favorecendo um clima de silêncio que sufoca o grito, é outra coisa. E, sobre este último ponto, todos devemos trabalhar, para que, um dia, se possa dizer, realmente: "Não é possível". Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
A ROMA ANTIGA E AS ELEIÇÕES
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*La misericordia en santa Teresa
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Anna Seguí, ocd
Tras la clausura del V Centenario del nacimiento de Santa Tersa de Jesús. Creo que ha sido un acierto, por parte del Papa Francisco, abrir el Año de la misericordia, para contemplar la bondad de nuestro Dios, todo amor, que nos quiere semejantes a Él. Misericordiae Vultus, es decir: Rostro misericordioso. Este es el hacer de Dios con nosotros, porque Él es el “Padre de las misericordias y Dios de toda consolación” (2 Co 1,3).
Estamos, pues, ante un reto fundamental de nuestro ser cristianos, y una tarea que nos apremia a ser realizada como realidad que llevamos encarnada en nosotros: Pensar la misericordia, para vivir y obrar misericordiosamente. La humanidad lo gime y espera de nosotros. Devolver al mundo la mirada amable de Dios, por nuestra benevolencia y misericordiosa.
Acariciada por la misericordia
La figura de Santa Teresa de Jesús queda bien enmarcada dentro de la misericordia de Dios, porque su vida ha sido transformada por la gracia...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2016/06/la-misericordia-en-santa-teresa.html
*Ano Eliano Missionário-2016: A Viúva de Sarepta.
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A Viúva de Sarepta (1Rs 17,7-24): “Tu és um homem de Deus! YHWH fala pela tua boca!”
Elias leva uma vida isolada, mas, ao mesmo tempo, está em contato com o povo, com os pobres, dos quais aprende a lição mais importante da história do êxodo: em vez apoiar o sistema de acumulação de bens do Faraó e dos Reis, ele procura garantir a sobrevivência através da partilha (vv.7-16).
Através do seu testemunho, Elias corrige a má interpretação que a viúva tinha feito da morte do filho. Ela pensava que fosse um castigo de Deus pelos pecados dela. Através da sua prece, Elias consegue que a vida volte no menino. Por isso, no fim, a viúva afirma: “Agora eu sei que tu és um homem de Deus e que Javé fala verdadeiramente pela tua boca!” É a viúva, pobre e faminta, que aprova Elias como Homem de Deus. Não é Elias que se auto-proclama profeta e Homem de Deus, mas sim o povo! É também no contato com o povo e na reação do povo a respeito de nós carmelitas que aparece a verdade de Deus sobre nós.
Na decisão se o formando ou a formanda é chamada por Deus, quem decide mesmo, em última análise, é o povo de Deus através dos seus representantes. A vocação de cada um de nós é um dom de Deus à sua Igreja.
*FOCAL-VI. CIENEGUILLA, LIMA, PERU. 4 a 17 de agosto de 2002
ANO ELIANO MISSIONÁRIO-2016: A Missão continua...
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SANTO ELIAS PEREGRINO EM ANGRA: Fotos de Santo Elias Peregrino em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. De 17-25 de junho. Próximas cidades; Passa Quatro-MG. De 26-30 e Carmo de Minas- MG. De 01-04 de julho.
OLHAR O PASSADO COM OS PÉS NO PRESENTE: Espiritualidade Litúrgica Carmelitana Medieval.
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Frei James Boyce, O. Carm.
A devoção mariana
Desde o começo da Ordem os carmelitas dedicaram-se à Virgem Maria. A tradição diz que o oratório no Monte Carmelo foi dedicado em honra a Maria,[i] e que a identificação dos carmelitas como “Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo” foi adotada já em 1252.[ii] Os carmelitas observaram as festas marianas comuns à toda a Igreja: a Purificação em 02 de fevereiro, a Anunciação em 25 de março, Nossa Senhora das Neves em 05 de agosto, a Assunção em 15 de agosto, a Natividade em 08 de setembro e a Concepção da Virgem em 08 de dezembro. O Capítulo Geral de Frankfurt em 1393 acrescentou duas novas festas: a Visitação em 02 de julho e a Apresentação de Maria em 21 de novembro.
As cinco antífonas para as primeiras Vésperas em todas as festas marianas são as mesmas na liturgia carmelitana e coincidem exatamente com suas correspondentes na liturgia do Santo Sepulcro. Até a música é a mesma em todas as ocasiões, de modo que eles foram muito cuidadosos em preservar intacto este aspecto de sua herança da Terra Santa. Esta associação das antífonas marianas preservou o elo entre os carmelitas espalhados por todo mundo e a observância original no Monte Carmelo, se é que os carmelitas realizaram conscientemente este feito. As antífonas são as seguintes:
Hec est regina virginum que genuit regem velud rosa decora virgo dei genitrix per quam reperimus deum et hominem alma virgo intercede pro nobis omnibus.
Eis a rainha das virgem que gerou o rei; verdadeiramente uma bela rosa, a virgem mãe de Deus, através de quem nos aproximamos de Deus e do homem; ó virgem bela intercede por nós.
Te decus virgineum virgo dei genitrix maria te solem inter omnes virgines castissimam ex oramus ut pro salute nostra apud dominum intercedere digneris.
Tu és o esplendor das virgens ó virgem Maria, mãe de Deus; somente tu dentre todas as virgens sois a mais casta; assim, rezamos para que tu possas dignar-te a interceder por nossa salvação diante do Senhor.
Sub tuum presidium confugimus dei genitrix nostras deprecationes ne despicias in necessitatibus sed a periculis libera nos semper virgo benedicta.
Sob vosso trono nos reunimos ó mãe de Deus; não ignoreis nossas súplicas em tempos difíceis, mas livrai-nos sempre do mal ó bem-aventurada virgem.
Sancta Maria succurre miseris iuva pusillanimes refove flebiles ora pro populo interveni pro clero intercede pro devoto femino sexu.
Santa Maria socorrei os pobres, ajudai os fracos, consolai os tristes, rogai pelo povo, protegei o clero, interceda por todas as mulheres.
Beata Dei genitrix maria virgo perpetua templum domini sacrarium spiritus sancti tu sola sine exemplo placuisti domino ihesu christo ora pro populo interveni pro clero intercede pro devoto femino sexu.
Bem-aventurada mãe de Deus, Maria, sempre virgem, templo do Senhor, receptáculo do Espírito Santo, somente vós sem exemplo fostes agradável ao Senhor Jesus Cristo; orai pelo povo, intervenha pelo clero, interceda por todas as mulheres.
Todas estas antífonas têm como tema comum Maria como intercessora, o que era parte integral da devoção mariana carmelitana. Pela postura do suplicante, pequeno e humilde, que não quer nada mais além de ser agradável a Deus, o carmelita implora o favor da intercessão de Maria. Ela, como o receptáculo do sagrado (“templo do Senhor e receptáculo do Espírito Santo”), oferece a razão para venerá-la. A idéia de Maria como aquela que nos protege do perigo, predominante na terceira antífona, encoraja o carmelita a nela confiar. Isto é especialmente tocante quando consideramos que na Terra Santa a segurança na prática da fé não era dada como certa e que os últimos frades no Monte Carmelo foram mortos em 1291. O uso das mesmas partes para todas as festas marianas deu um senso de consistência e de unidade à devoção litúrgica carmelitana à Maria e manteve uma ligação permanente com a primeira experiência que eles tiveram no Monte Carmelo. A festa da Concepção da Virgem é importante para a liturgia carmelitana já que os carmelitas, junto com os franciscanos, fizeram uma ativa campanha para sua aceitação pela Igreja.[iii] Para os carmelitas a festa representava uma extensão de sua já forte devoção mariana. Os cantos foram tirados da festa da Natividade de Maria em vez de serem composições novas, incluindo as antífonas padrões das primeiras Vésperas. Assim, eles foram capazes de acrescentar uma nova festa ao seu repertório, ajustada ao modelo de sua devoção mariana, sem interferir com suas obrigações para com a observância do Santo Sepulcro. A festa foi adotada na liturgia em 1306,[iv] pouco antes da promulgação da Rubrica de Siberta que, posteriormente, consagrou seu uso por todo o período medieval.
Nestas festas marianas, onde orações e cantos padrões foram adaptados para a festa individual, a ordem das partes dentro de cada festa dá a celebração seu caráter especial. Deste modo, a liturgia carmelitana tinha uma ordem peculiar de cantos para cada festa, mas os cantos e as próprias orações eram tradicionais. A devoção carmelitana a Maria os impelia a adotar um grande número de festas marianas e a celebrá-las num estilo uniforme.
A festa da Visitação incluía um ofício, parcialmente rimado, que era comum no ocidente e entrou na liturgia carmelitana no Capítulo de Frankfurt em 1393.[v] A festa só havia sido promulgada no ocidente pelo papa Bonifácio IX, em sua bula Superni benignitas conditoris e desde o princípio era observada em 02 de julho.[vi] Depois que o dominicano Raymond de Capua escreveu o ofício rimado para a festa,[vii] os carmelitas seguiram o ofício apresentado pelo papa em sua bula. Os textos para a festa da Visitação derivam do relato de Lucas, incluindo partes do Magnificat adaptadas para o uso no ofício. Além do aspecto da devoção mariana, a festa da Visitação era particularmente importante para os carmelitas, já que ela celebra a visita de Maria a sua prima Isabel e a mútua alegria que elas tiveram pela ação de Deus em suas vidas. O(A) religioso(a) carmelitano(a) acolhe a ação de Deus em sua vida através da vida comunitária. Assim como Maria e Isabel ganharam novo discernimento sobre o mistério do plano de Deus em suas vidas através do diálogo, assim, também, o carmelita cresce na consciência da presença de Deus através da oração pessoal e da vivência comunitária.
A festa da Apresentação da Virgem foi introduzida no Ocidente pelo cruzado Philippe de Mezieres, chanceler do ducado de Chipre, que escreveu um ofício para ela. Este ofício foi primeiramente apresentado na igreja franciscana em Avignon em 21 de novembro de 1372, na presença da corte papal.[viii] Os carmelitas o aceitaram em sua liturgia em 1393.[ix] A festa é interessante, já que Philippe de Mezieres era um amigo pessoal do carmelita São Pedro Thomas e até escreveu a primeira biografia completa deste santo carmelitano.[x] No entanto, apesar desta amizade, o ofício que Philippe compôs não era usado na liturgia carmelitana.[xi]
Os textos para a festa, em vez de se referirem à apresentação de Maria no Templo, baseado no Evangelho apócrifo de Tiago, fazem uma reflexão sobre a experiência da apresentação com abundantes referências a Maria relacionadas ao Carmelo. Embora nenhuma referência no manuscrito indica que tenha sido um carmelita quem compôs os textos, eles são tão específicos que podemos quase certamente chegar a esta conclusão. A maior parte da música foi adaptada de outros ofícios, principalmente o de São Tomás de Cantuária. Provavelmente por causa da popularidade do culto e da alta estima devotada a seu compositor, Bento de Peterborough.[xii] O grande número de festas marianas na liturgia carmelitana assegurava que a presença dela fosse invocada num esquema sistemático. A devoção popular da Missa da Bem-aventurada Virgem no sábado manteve presente, dentro de uma rotina semanal, tudo o que era celebrado nas muitas festas ao longo do ano.
Ao considerarmos o conjunto das festas marianas na liturgia carmelitana, percebemos que a veneração da santa mãe de Deus era uma parte integral da vida de fé e da experiência do culto que eles tinham. As várias festas simplesmente deram expressão contínua à profunda devoção que os carmelitas tinham por Maria e ao compromisso deles em viver como discípulos de Jesus Cristo. Os carmelitas aceitaram todas as festas marianas regulares aprovadas pela Igreja e as tornaram suas. Eles viam Maria como uma intercessora diante de Deus, como o esplendor do Carmelo, a epitomia de virtude e aquela cuja santidade e fidelidade eles buscavam imitar em sua própria jornada humana.
[i] Smet (1988), Vol. I, p. 8.
[ii] Smet (1988), Vol. I, p. 8.
[iii] Cf. Bouman (1958), Forcadell (1954) e Van Dijk (1954) para uma discussão sobre esta festa.
[iv] Forcadell (1954), 184.
[v] Wessels (1912), Vol. I, pp. 109-110.
[vi] Pfaff (1970), p. 40.
[vii] Bonniwell (1945), pp. 231-32.
[viii] Os textos da apresentação original foram publicados em Coleman (1981). Os dois manuscritos originais estão hoje em Paria, BN lat. 17330 e 14454. Discuto as variantes entre estas duas versões em Boyce (1993).
[ix] No Capítulo Geral de Frankfurt; cf. Wessels (1912), Vol. I, pp. 109-110.
[x] Smet (1954).
[xi] Discuto as diversas celebrações da festa nos manuscritos litúrgicos carmelitanos em Boyce (1991).
[xii] M. J. Hamilton, NCE: o ofício de São Tomás provou ser popular para adaptação a outros ofícios. Edwards (1990) mostrou o relacionamento íntimo entre o ofício de São Tomás de Canterbury e o de São David de Wales.
OLHAR CARMELITANO: O Carmelo e a vocação à santidade.
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*Dom Frei Vital Wilderink, O. Carm
A Ordem do Carmo nasceu de um grupo de homens, provavelmente leigos na sua maioria, que queriam “viver em obséquio de Jesus Cristo e servi-lo fielmente com coração puro e reta consciência”. É assim que se encaixavam na Igreja cuja missão é refletir a luz de Cristo.
Para realizar esse imperativo da sua vocação, foram estabelecer-se na Terra Santa no Monte Carmelo. Mas para viver em obséquio de Jesus Cristo era preciso que se tornassem contemplativos do seu rosto, a fim de que a luz desse rosto pudesse refletir na vida deles. A Regra de Alberto, patriarca de Jerusalém, ofereceu-lhes orientações básicas para realizar o objetivo que tinham em mente.
A Regra apresenta uma pedagogia de santidade em que a oração ocupa um lugar de destaque. Esta tradição carmelitana, como carisma suscitado pelo Espírito Santo, é uma das expressões da santidade da Igreja. Através dos tempos houve sempre pessoas e grupos de pessoas, frequentemente reunidas em forma de instituições, que descobriram na tradição do Carmelo um espaço acolhedor para a sua aspiração a um encontro com Deus, experimentando que a Graça dele nos precede para realizar a vocação à santidade. Também o carmelita secular deve ser alguém que busca a Deus, pisando com os dois pés neste mundo de criaturas humanas, vulneráveis e vulneradas, com as quais vive e celebra, movido a partir de dentro pela Misericórdia com que Deus o envolve.
Eremitério Fonte de Elias, 13.01.2006
*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm- Eremita Carmelita- foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras, nas montanhas de Lídice, distrito do município de Rio Claro, no estado do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento foi na cidade de Itaguaí/RJ, no dia 12, na Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo.
ESPIRITUALIDADE EM FORMA DE HISTÓRIA: A lenda da serpente
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Conta à lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este, fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse a serpente:
- Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente a ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Eu te fiz algum mal?
- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar...
Moral da história:
Têm pessoas que se dizem seu (a) amigo(a), mas o que eles querem mesmo é acabar
com o seu (a) sucesso.
SANTO ELIAS PEREGRINO EM ANGRA: Convite.
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O Ryan André, do Rio de Janeiro, convida a Comunidade Católica de Angra dos Reis/ RJ, para visitar a Imagem Peregrina de Santo Elias na Igreja de Nossa Senhora do Carmo- Convento- e na Matriz de Nossa Senhora da Conceição. A Peregrinação acontece entre os dias 17 A 25 de junho-2016.
ESPIRITUALIDADE EM FORMA DE HISTÓRIA: A brasa solitária
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Juan ia sempre aos serviços dominicais de sua Paróquia. Mas começou a achar que o Padre dizia sempre as mesmas coisas, e parou de freqüentar a igreja. Dois meses depois, em uma fria noite de inverno, o Padre foi visitá-lo. “Deve ter vindo para tentar convencer-me a voltar” pensou Juan consigo mesmo. Imaginou que não podia dizer a verdadeira razão: os sermões repetitivos, as beatas chatas, os mesmos cantos, as mesmas campanhas sociais.... Precisava encontrar uma desculpa, e enquanto pensava, colocou duas cadeiras diante da lareira, e começou a falar sobre o tempo.
O Padre não disse nada. Juan, depois de tentar inutilmente puxar conversa por algum tempo, também calou-se. Os dois ficaram em silêncio, contemplando o fogo por quase meia-hora. Foi então que o Padre levantou-se, e com a ajuda de um galho que ainda não tinha queimado, afastou uma brasa, colocando-a longe do fogo.
A brasa, como não tinha suficiente calor para continuar queimando, começou a apagar. Juan, mais que depressa, atirou-a de volta ao centro da lareira.
- Boa noite – disse o velho Padre, levantando-se para sair.
- Boa noite e muito obrigado – respondeu Juan. – A brasa longe do fogo, por mais brilhante que seja, terminará extinguindo rapidamente.
“O homem longe dos seus semelhantes e da sua paróquia- Grupo, Comunidade de Vida, Ordem Terceira, Pastoral... Por mais inteligente que seja, não conseguirá conservar seu calor e sua chama. Voltarei à igreja no próximo domingo.”
MORAL DA HISTÓRIA.
Você não pode gostar do padre da sua comunidade, do coordenador do seu grupo, das beatas eternas igrejeiras de sempre... Mas fora da Comunidade- Igreja- você vai terminar sem motivação para caminhar. Com os defeitos, pelos defeitos e apesar dos defeitos, louve e agradeça a Deus pela sua comunidade, pelo seu grupo, pela sua pastoral.
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