Padre Zezinho: 75 ANOS DE GRATIDÃO
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COMPLETO 75 ANOS. O bom Deus me tem cumulado de amigos e admiradores; mais pela gentileza deles do que mérito meu.
Mas sou grato a quem escolheu me querer bem, mesmo com meus defeitos. É bom ter uma boa família, uma boa congregação, bons amigos e companheiros de jornada e de sonhos.
É bom ser sacerdote católico. É bom ter coração ecumênico. É bom aprender. E é bom tentar aprender a perdoar e a pedir perdão !
Que Jesus Cristo me ensine a crer mais e amá-lo cada dia mais. E sou grato à mãe de Jesus que até quando não me lembro dela ele me conduz ao seu filho. Tenho bons intercessores.
Pe Zezinho SCJ. Fonte: Face
SANTO ELIAS PEREGRINO EM ROMA.
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Elias e a nuvenzinha: Frei Petrônio.
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Missa São José de Anchieta vai ser transmitida no G1 na quinta-feira (9)
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Celebração vai ser presidida por Cardeal Dom Raimundo Damasceno Assis. São esperadas cinco mil pessoas para a celebração do Dia de Anchieta.
A missa que celebra a Festa de São José de Anchieta vai ser transmitida pelo G1 na próxima quinta-feira (9), as 16h. A celebração vai acontecer na Praia Central de Anchieta, na região Sul do Espírito Santo.
Anchieta foi beatificado em 1980 pelo Papa João Paulo II e canonizado, em 2014, pelo Papa Francisco. Ele é o terceiro santo com laços estreitos com o Brasil. Na época, o Vaticano canonizou o jesuíta mesmo sem ele ter milagres comprovados.
A missa de 1h30 de duração vai ser presidida pelo Cardeal Dom Raimundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida, São Paulo, e a expectativa é que a festa reúna mais de cinco mil pessoas.
A transmissão vai ser ancorada pelo jornalista Rômulo Gonçalves, apresentador do ESTV 2ª edição da TV Gazeta Sul.
Celebração
A Festa litúrgica de São José de Anchieta comemora o Dia Nacional de Anchieta, decretado em lembrança à morte do santo, no dia 9 de junho de 1597.
De acordo com o Santuário Nacional São José de Anchieta, os preparativos já estão sendo finalizados.
Na missa, será feita a exposição da relíquia de Anchieta - a cabeça do fémur do santo - e da bula papal que decreta a canonização, feita pelo Papa Francisco em abril de 2014. Também será feita uma homenagem de Anchieta durante a celebração.
Missa de Santificação de São José de Anchieta
Data: 09/06/2016
Horário: 16 horas
Local: Praia Central de Anchieta - Anchieta - ES (poderá ser alterado por causa da chuva). Fonte:http://g1.globo.com
ROMA: Audiência do Papa-01.
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VATICANO: AUDIÊNCIA GERAL.
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AUDIÊNCIA GERAL: PAPA FRANCISCO
Praça São Pedro (Quarta-feira, 8 de Junho de 2016)
Locutor:
Em Caná da Galileia, Jesus realiza o seu primeiro milagre, revelando o amor do Pai, e nos oferece neste sinal, como o denomina o Evangelista São João, uma “porta de entrada” que ilumina todo o mistério de Cristo e abre o coração dos discípulos para a fé. De fato, ao iniciar o seu ministério público numa festa de Bodas, Jesus se manifesta como o Esposo anunciado pelos profetas, que revela a essência da Aliança entre Deus e a humanidade: uma história de amor entre dois enamorados, como é descrita a relação entre o amado e a amada no livro do Cântico dos Cânticos.
Por outro lado, ao transformar em vinho a água usada para a purificação, Jesus indica a transformação da antiga Lei de Moisés no Evangelho portador da alegria. Por fim, durante as Bodas de Caná, Nossa Senhora exorta os servos a fazerem tudo o que Jesus disser: essa recomendação se estende a todos os discípulos de Jesus, que são transformados em família de Deus e chamados a participar nas Bodas onde o vinho novo da graça nunca chega a faltar.
Santo Padre:
Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, em particular aos fiéis de Curitiba e ao grupo de magistrados brasileiros. Queridos amigos, sois chamados a ser testemunhas do Evangelho no mundo, transfigurados pela alegria e pela graça misericordiosa de Deus. Desça sobre vós e vossas famílias a bênção de Deus.
Fonte: http://w2.vatican.va
Dom Francisco Sales concede entrevista exclusiva para a PASCOM
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Na manhã dessa quarta-feira, 08, o Santo Padre o Papa Francisco nomeou para a Diocese de Cajazeiras (PB) seu oitavo bispo. O novo Epíscopo de Cajazeiras é o carmelitano Dom Francisco Sales Alencar Batista.
Por ocasião de sua nomeação, Dom Francisco Sales concedeu entrevista falando da sua alegria e expectativas em assumir o governo da Diocese: “o meu grande desejo é caminhar junto com os irmãos e irmãs na fé que compõem a Diocese de Cajazeiras. Eu confio muito em uma Igreja capaz de caminhar junto em comunhão e complementariedade dos dons Carismáticos e Hierárquicos com os quais o Espírito Santo agracia cada Igreja particular, que é uma porção da Igreja Universal. Um Igreja aberta aos novos horizontes da Evangelização, sobretudo daqueles que o Papa Francisco tem insistido”.
De modo muito afetuoso, disse que o seu desejo: “é bater em cada porta de cada coração, cada casa e família, Paróquias e comunidades e pedir licença para dialogar com os que fazem a história centenária dessa diocese. Eu quero ser mais uma peça nessa história que é feita de um tecido humano de tantos irmãos e irmãs que dedicaram suas vidas para anunciar o Evangelho durante esses cem anos de história”.
Questionado sobre o Lema e a data da Ordenação Episcopal o bispo nomeado de Cajazeiras falou que: “o meu lema episcopal veio da Palavra de Jesus no contexto da Última Ceia, onde se institui o Sacramento Central da vida da Igreja, que diz que ‘estou no meio de vós como aquele que serve’, em latimSicut qui ministrati. Nosso ministério seguirá nessa perspectiva de doação, que eu desejo dedicar e oferecer a Igreja particular de Cajazeiras. E sobre a ordenação episcopal não temos data fixa, mas peço que aconteça no início de agosto depois que conversar com o os bispos do regional e clero, sobre o local penso que seja celebrada em Araripina (PB)”.
Ao final da entrevista Dom Francisco agradeceu a oportunidade de falar aos irmãos e irmas da Diocese e pediu que a diocese continuasse unida em oração pedindo ao Espirito Santo que condutor esse momento, para que nossa Igreja caminhe junto. “Desde já nossa oração será voltada para a Diocese de Cajazeiras, especialmente nas Eucaristias que celebrarei todos os dias”.Fonte: http://diocajazeiras.com.br
Mensagem do Bispo Emérito de Cajazeiras
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Agradecemos a Deus e ao Papa Francisco a nomeação do novo Bispo de Cajazeiras; e a Dom Frei Francisco de Sales de Alencar Batista, OCD, a aceitação desta nova missão.
Parabenizamos a Dom Sales, aos Carmelitas e à Diocese de Cajazeiras, por sua escolha como 8º Bispo desta Centenária Diocese.
Rezamos para que Deus o ilumine e o acompanhe com suas graças e bênçãos no ministério episcopal, e para que a Diocese acolha, de coração aberto e muita esperança, “aquele que vem em nome do Senhor”.
Uno-me ao clero, religiosas, pastorais, movimentos, novas comunidades e aos fiéis em geral, nas alegrias e orações por nosso novo Bispo.
Que Deus nos abençoe a todos!
Dom José González Alonso, Bispo Emérito de Cajazeiras.
Fonte: http://diocajazeiras.com.br
Mensagem do Novo Bispo Dom Francisco de Sales à Diocese de Cajazeiras
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Roma, 08 de junho de 2016
Caríssimos irmãos e irmãs da Igreja diocesana de Cajazeiras,
Saúdo-vos com a graça, a paz e a misericórdia de Cristo Servo e Pastor!
Dirijo-me a todos vós, caríssimos irmãos e irmãs que formais esta significativa porção do Povo de Deus presente no vasto território da Diocese de Cajazeiras. Chego até vós como um frade Carmelita, irmão vosso na fé e na esperança, que sem mérito algum, foi chamado por Deus para caminhar convosco como bispo e pastor. Peço-vos humildemente para entrar em vossas casas e em vossos corações e começar a fazer parte de vossas vidas e da história centenária desta fecunda Igreja Particular.
O Papa Francisco foi porta-voz deste novo chamado que, como um turbilhão, mudou radicalmente o rumo da minha vida. Procurei responder com humildade e de coração aberto, abandonando-me nas mãos d’Aquele que me escolheu com misericordiosa liberdade, suplicando a assistência de sua graça para me acompanhe nesta nova etapa da minha existência. Tenho consciência de que, como toda vocação, esta, também se funda unicamente na gratuidade e na bondade de Deus que escolhe instrumentos frágeis para continuar realizando na história o seu desígnio de amor e salvação. Somente Ele que nos chamou pode nos capacitar para missão e levar à perfeição em nós a obra por Ele começada (cfr. Fil 1, 6).
Não obstante a minha pequenez e as minhas fragilidades, encontro forças para abraçar sem reservas esta nova missão na certeza de que não estou sozinho e que a Igreja se faz visível e dinâmica na história através da comunhão e complementaridade entre todos os membros do Corpo Místico de Cristo, na variedade dos dons com os quais o Espirito Divino cumula todo o Povo de Deus. Estarei entre vós e convosco como “aquele que serve” (Lc 22, 27), caminhando junto com tantos outros irmãos e irmãs, discípulos e discípulas do Senhor, que fazem de suas vidas um dom a serviço de Cristo e de sua Igreja. Creio firmemente que a fidelidade e a disponibilidade a viver e comunicar com simplicidade a alegria do Evangelho, em espírito de efetiva comunhão, é uma potente força de testemunho que dá credibilidade à ação evangelizadora da comunidade eclesial.
Asseguro-vos que desde o momento da minha escolha, já vos trago em meus pensamentos e nas minhas orações. Meus sentimentos, ainda em tumulto, começam a orientar-se para a nova missão que me foi confiada. Sinto que o meu coração agora vos
pertence e que, de hoje em diante, estarei indissoluvelmente unido a todos vós pelo vínculo da caridade pastoral, para a qual oriento todas as minhas forças.
Um motivo pelo qual tenho a ousadia de afirmar que “já me sinto em casa”, mesmo se ainda não vos conheço face a face, é o fato de compartilharmos a mesma origem: somos filhos e filhas deste vasto sertão sofrido onde homens e mulheres caminham animados e sustentados por uma fé simples e corajosa, testemunham quotidianamente o que significa viver “esperando contra toda a esperança” e escrevem uma história de superação que nos confere uma identidade particular que a todos enche de “santo orgulho”. Nestes rincões do nosso sertão, a semente do Evangelho encontrou terra boa para crescer e frutificar e a Igreja fincou raízes profundas, transformando-se em um componente de nossa identidade cultural que não pode ser ignorado. Este é um dom precioso que faz parte de nossa herança e de nossa missão comum e que deve ser custodiado, renovado e transmitido com a mesma coragem e integridade dos nossos pais na fé.
Em espírito de fraterna comunhão, dirijo a minha afetuosa saudação a todos os responsáveis pelo dinamismo da vida da Igreja Diocesana: sacerdotes, seminaristas, religiosos e religiosas, agentes de pastorais, famílias, crianças e jovens, vocacionados, animadores de comunidades, catequistas, ministros, coordenadores de movimentos e associações, voluntários, missionários e cada cristão batizado membro de nossas paróquias e comunidades que, em razão do seu batismo, foi transformado em pedra viva para a construção da Igreja. Abraço-vos e vos acolho em meu coração, encorajando-vos a prosseguirem íntegros no vosso caminho, radicados no essencial, como servidores e testemunhas do Evangelho, em atitude de fidelidade dinâmica e criativa à missão que cada um recebeu do Senhor.
Cumprimento todas as autoridades constituídas e os responsáveis pela sociedade civil dos vários municípios que integram o vasto território de nossa Igreja diocesana. Asseguro-vos a nossa colaboração para a promoção e defesa da dignidade da vida humana, da solidariedade, da paz, da justiça e da salvaguarda do ambiente, nossa “casa comum”.
Como um “noviço” que começa a dar os primeiros passos para responder com fidelidade ao chamado de Deus, conto com a experiência, o apoio e a fraternidade dos irmãos no episcopado, em particular daqueles que formam a Província Eclesiástica da Paraíba e o Regional Nordeste II da CNBB.
Uno-me à Igreja Diocesana em sua ação de graças pela vida e a missão de Dom José Gonzáles que me precedeu no pastoreio da Diocese. A Mons. Agripino Ferreira que guiou a Igreja em oração durante o período de “sede vacante”, desde já, o nosso sincero agradecimento. A comunhão que nos une como discípulos e ministros do Senhor nos dá a certeza e a garantia da continuidade de uma obra que não é nossa. Nosso
compromisso é de agir sempre como “cooperadores de Deus”, a serviço de sua Igreja, conscientes de que um é o que planta, outro o que rega, porém é Deus quem faz crescer (cfr. 1Cor 3,7).
Saúdo com caridade paterna os membros mais frágeis do Corpo de Cristo: anciãos e enfermos, pobres, aflitos, encarcerados e todos os que sofrem, prediletos ao coração de Jesus Bom Pastor. Agradeço pelo dom e pelo testemunho de vossas vidas, vividas em comunhão com os sofrimentos de Cristo e vos animo a sentirem-se membros ativos na construção da Igreja, sobretudo através da comunhão com todos aqueles que, como vós, participam na paixão redentora de Jesus. Não vos faltará a solidariedade, o acolhimento, a amizade e a assistência dos vossos irmãos e irmãs na fé.
Convido-vos a continuarmos em oração, a exemplo da primeira comunidade cristã reunida à espera do Espírito Santo. Deixemo-nos guiar pelo olhar materno da Virgem Mãe da Piedade, a “serva fiel do Senhor”, em quem contemplamos, como em perfeita imagem, o que desejamos e esperamos ser na Igreja (cfr. SC 103). Que ela nos ensine a discernir os sinais destes nossos tempos e a caminhar juntos, radicados na verdade e na caridade, e nos acompanhe sustentando os nossos esforços, enquanto enfrentamos os desafios e escrevemos mais uma página da história de nossa Diocese.
Com anseio de ver-vos e abraçar-vos em breve, confio-me às vossas orações e me abandono nas mãos d’Aquele que me chamou, suplicando-lhe que, com sua graça santificante, ele me modele dia após dia como pastor segundo o seu coração, para servir-vos com solicitude, integridade, lealdade, paciência e entranhas de misericórdia.
Nas hábeis mãos do operário São José, patrono da Igreja, coloco a minha vida, meu ministério de pastor e toda a Igreja Diocesana, confiando na sua intercessão e guia.
Com paterna afeição, envio a todos a minha bênção.
+ Frei Francisco de Sales Alencar Batista, O. Carm.
Fonte: http://diocajazeiras.com.br
Paróquia, aonde vais?
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"Penso em formas novas e diversas de comunidades cristãs, como de resto a exortação Evangelii gaudium convida a imaginar e experimentar. As pessoas necessitam de uma proposta de fé e de vida que fala a elas e à sua situação existencial, sobretudo quando vivem em condições e momentos particulares", escreve Christian Albini, teólogo leigo italiano, em seu blog Sperare per Tutti, 06-06- 2016. A tradução é de Benno Dischinger.
Eis o artigo.
Recentemente, o Papa voltou a insistir que encontrar uma paróquia e, sobretudo uma igreja, fechada, é um fato triste. No entanto, há também tantos padres que, embora sozinhos, anciãos e responsáveis por várias comunidades, os quais dizem: “Não damos conta”.
Se à igreja falta o alento, não adianta sair! Pode parecer exagero, mas por trás disso há uma reflexão que me empenha há tempo e me suscita preocupação. Estou profundamente convencido que a direção indicada pelo Papa Francisco seja a correta: o movimento do Deus bíblico e o movimento de Jesus é aquele de sair; ir para os outros. Jesus era um mestre que rompia limites; diz isso um fiel de olhar límpido como dom Angelo Casati. Somente assim os cristãos conseguem caminhar junto a outros homens e mulheres, também ao longo das estradas mais escuras. Somente assim podem colocar-se em sintonia com aquilo que habita a sua imaginação e o seu coração para fazê-los arder.
O ponto crucial é que em muitos casos parece não existirem mais as forças para realizar esta passagem. Há tempo no meu blog houve muitas leituras da mensagem de um padre alemão, brilhante e apreciado, que decidiu deixar o ministério em paróquia e retirar-se a um mosteiro, após ter constatado que a comunidade cristã vivia como uma agência de serviços religiosos, sem que as pessoas empreendessem verdadeiros percursos de fé e conversão. Neste período, a arquidiocese de Chicago está procedendo a uma operação de agrupamento e fechamento de paróquias, como ocorre em tantas igrejas locais.
Há, depois, os não poucos padres que vivem formas de fadiga, mal-estar e frustração. Entre eles estão aqueles que na pastoral se mensuram pela perda de relevância da própria função e pela indiferença do povo, como também pelas próprias problemáticas pessoais. Alguns se encerram num espaço controlado e circunscrito, fazendo da paróquia um pequeno feudo ou fortim, uma só dimensão fechada e em escassas relações com o mundo externo. Entre aqueles que desenvolvem o seu ministério com dedicação e autêntico espírito de serviço, humildade e atenção às pessoas segundo o Evangelho, há quem tem dotes pastorais e sabe criar comunidade, anima paróquias vivazes, cálidas, mas se mensura, de outro lado, através de um limite sempre mais evidente. Quando se chega ao ponto de dar um passo de saída, as energias e o tempo não bastam.
Conheço párocos realmente valiosos que quereriam ir às casas e aos lugares de convivência, iniciar novas relações com quem está longe ou no limiar, os quais têm intuições preciosas, mas não conseguem concretizá-las porque a gestão das atividades tradicionais das nossas paróquias absorve completamente tanto eles próprios como os leigos que estão dispostos a empenhar-se.
A atual tendência a aumentar as unidades ou comunidades pastorais (ou outras denominações) segue o mais das vezes uma lógica de agregação somatória ditada pela necessidade de obviar à escassez de padres, sem que haja uma verdadeira e própria projetividade subjacente.
Tudo isso não faz senão alimentar uma mentalidade para a qual a única via possível parece ser aquela da gestão do existente, renunciando aos poucos àquilo que não é mais sustentável. Isso afeta famílias e ordens religiosas. É um modo de pensar inevitável, enquanto se permanecer apenas, com algum ajustamento, dentro do modelo de paróquia que tem sido herdado da estação pós-tridentina e de uma sociedade substancialmente rural, cujo contexto sociocultural era aquele da cristandade. Essas paróquias eram pequenos universos autossuficientes nos quais a pessoa era acompanhada por ritos, práticas e devoções desde o berço até a tumba. Hoje já não é possível que seja assim, porque as pessoas não aderem mais espontaneamente a esta modalidade invasiva de vida cristã e transitam em contextos muito diversificados.
Penso, então – falei sobre isso também recentemente ao Conselho Pastoral da Diocese de Piacenza-Bobbio – num território onde diversas paróquias vivem uma pastoral integrada naquilo que diz respeito às atividades ordinárias de catequese, liturgia e sacramentos. Nem todos fazem tudo; cada um por sua conta, mas cada um carrega a sua parte numa comunhão de comunidade onde se raciocina e se percebe conjuntamente.
Mas, penso também em formas novas e diversas de comunidades cristãs, como de resto a exortação Evangelii gaudium convida a imaginar e experimentar. As pessoas necessitam de uma proposta de fé e de vida que fala a eles e à sua situação existencial, sobretudo quando vivem em condições e momentos particulares. Pretendo prospectar, numa diocese ou em parte dela, comunidades extraterritoriais nas quais a gente se dedique a acolher, encontrar, escutar e acompanhar pessoas que vivem em condições que não são interpeladas pelas paróquias, assim como as conhecemos habitualmente, e que não teriam a possibilidade de lhes dedicar atenções particulares.
Seriam, em suma, espaços de primeiro anúncio. Por analogia, o modelo poderiam ser as capelanias para os estrangeiros nas grandes cidades. Depois, em cada contexto local, seria preciso ler os sinais dos tempos para individuar as pessoas às quais se deveria endereçar um olhar privilegiado (jovens, casais, desempregados, enfermos, anciãos solitários...). Isto não é uma solução, mas uma hipótese a estudar. No entanto, corresponderia a uma igreja que entra nos caminhos das mulheres e dos homens de hoje e com eles compartilha, como fez o próprio Jesus com os discípulos de Emaús.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
NOVO BISPO DA ORDEM DO CARMO: Papa Francisco nomeia bispo de Cajazeiras (PB)
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O papa Francisco nomeou hoje, 08 de junho, frei Francisco de Sales Alencar Batista, O.Carm., como bispo da diocese Cajazeiras (PB). Atualmente, ele ocupa a função de secretário geral da Ordem dos Carmelitas, em Roma.
Frei Francisco é natural de Araripina (PE). Nasceu em 17 de abril de 1968. Ingressou na Ordem do Carmo aos 18 anos e, em 1987, no noviciado Carmelita em Camocim de São Félix (PE). A primeira profissão religiosa ocorreu no dia 24 de janeiro de 1988. Cursou filosofia nos Institutos Vicentino, em Curitiba (PR), e Salesiano, em Recife (PE). Já a teologia foi realizada na cidade de Dublin (Irlanda), no Miltown Institute.
Foi ordenado diácono em dezembro de 1994 e presbítero, no dia 25 de novembro de 1995. Na Província Carmelitana Pernambucana atuou como reitor da Basílica do Carmo; administrador da paróquia Nossa Senhora da Piedade; formador do Juniorato; secretário e conselheiro provincial; além de prior provincial, por seis anos (2005 a 2011).
Em 2011, frei Francisco assumiu, em Roma, o ofício de vice-prior do Centro Internacional Santo Alberto. Desde 2014, é secretário geral da Ordem do Carmo, preside a Comissão Internacional para a Liturgia e Oração e é membro da Comissão Internacional de Evangelização e Missão. Fonte: Facebook (Frei Vicente, O. Carm).
NOVO BISPO CARMELITA: Rev.do P. Francisco de Sales Alencar Batista, O. Carm.
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Il Rev.do P. Francisco de Sales Alencar Batista, O. Carm., è nato il 17 aprile 1968 ad Araripina, diocesi di Salgueiro, nello Stato di Pernambuco. Ha fatto la Professione Religiosa nell’Ordine dei Frati Carmelitani il 24 gennaio 1988 ed è stato ordinato sacerdote il 29 novembre 1995. Ha compiuto gli studi di Filosofia presso l’Istituto Salesiano di Filosofia (INSAF), ad Olinda-PE, e quelli di Teologia presso il The Milltown of Theology and Philosophy, a Dublino (Irlanda). Poi ha ottenuto la Licenza in Teologia Spirituale presso il Pontificio Istituto di Spiritualità Teresianum di Roma.
Nel corso del suo ministero sacerdotale ha svolto i seguenti incarichi: Formatore degli studenti di Filosofia; Rettore della Basilica del Carmine a Recife; Parroco; Consigliere e poi Priore Provinciale della Provincia Carmelitana di Pernambuco; Vice-Priore della Comunità del Collegio Internazionale Sant’Alberto a Roma.
Attualmente è Segretario Generale del suo Ordine a Roma. Fonte: http://press.vatican.va
Arquidiocese afasta padre de Frutal preso suspeito de estupro em GO
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Presbítero é suspeito de abusar de adolescente em clube de Caldas Novas. Arquidiocese se posicionou sobre fato e repudia qualquer ato de violência.
O padre de 28 anos, que foi preso suspeito de estuprar um adolescente de 15 anos no fim de semana, será afastado, por tempo indeterminado, do exercício do ministério presbiteral ou qualquer outro encargo eclesiástico em Frutal, onde ele atua. A informação foi repassada pela Arquidiocese de Uberaba, que responde pelo município do Triângulo Mineiro.
O sacerdote foi preso em Caldas Novas (GO) após a criança informar à família sobre o possível ato sexual em um clube da cidade. Após o fato, a arquidiocese também informou, por meio de nota, que repudia todo tipo de violência e que aguarda a apuração dos fatos, pelas autoridades competentes.
O crime foi registrado no sábado (4). Segundo a delegada Sabrina Leles, responsável pelo caso em Goiás, apesar do pároco negar o abuso, uma análise psicológica realizada na vítima levanta indícios sobre o crime. Ela explicou que a Polícia Militar foi chamada em um clube depois que o garoto, que tem deficiência mental, disse para a mãe que o presbítero o proibiu de sair de dentro da sauna e cometeu o abuso sexual.
Ainda segundo a ocorrência, o padre, que estava a passeio na cidade, confirmou à polícia que encontrou o adolescente, mas disse que não praticou o crime. Mesmo assim, baseado no relato da mãe e do menino, a delegada resolveu decretar a prisão em flagrante. A delegada disse também que foram encontradas pornografias no celular do suspeito.
Conforme informações do site da arquidiocese de Uberaba, o padre foi ordenado em dezembro de 2013.
Posicionamento da arquidiocese
Por meio de nota, o padre Saulo Emílio Pinheiro Moraes, vigário geral, confirmou que o presbítero pertencente a clero de Uberaba e que aguarda as investigações. Ainda, pediu perdão pelo constrangimento ou dor causados pelo fato. O G1 não divulgou o nome do padre, pois não teve contato com um advogado para se posicionar sobre o caso.
Confira a nota na íntegra:
“Diante do caso vinculado pelos meios de comunicação e que vem sendo apurado pelas autoridades legais, sobre o presbítero pertencente ao nosso clero, e o seu envolvimento em um caso de abuso sexual contra um adolescente, na cidade de Caldas Novas, no estado de Goiás, a Arquidiocese de Uberaba, vem a público para manifestar, que diante do exposto aguarda a apuração dos fatos, pelas autoridades competentes.
Como Igreja, repudiamos todo tipo de violência e abuso, nos mais diferentes níveis; e sentimos as dores daqueles que sofrem, principalmente quando envolve um dos nossos representantes. Informamos, também, que o referido padre foi privado do “uso de ordens”, pelo Senhor Arcebispo, Dom Paulo Mendes Peixoto, ou seja, não tem jurisprudência para presidir ou administrar qualquer sacramento. Sendo vedado o exercício do ministério presbiteral ou qualquer outro encargo eclesiástico, por tempo indeterminado para apuração dos fatos.
Pedimos perdão por qualquer constrangimento ou dor que pudemos causar com tal fato, e esperamos que tudo seja averiguado e resolvido o mais rápido possível, para que não haja maiores constrangimentos". Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais
ROMA DOS MÁRTIRES: Um olhar
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BASÍLICA DE SANTA PRASSEDE
A igreja em sua forma atual foi encomendada pelo papa Adriano I por volta de 780 e construída sobre os restos de uma estrutura do século V para preservar os restos de Santa Praxedes e Santa Pudenciana, as filhas de São Pudêncio, que é tradicionalmente considerado tradicionalmente como o primeiro convertido de São Pedro em Roma. As duas santas são conhecidas por enterrarem os primeiros cristãos mártires.
A basílica foi ampliada e decorada pelo papa Pascoal I por volta de 822. Pascoal, que reinou entre 817 e 824, estava na vanguarda do renascimento carolíngio, iniciado e defendido por Carlos Magno. Eles desejavam retornar aos fundamentos do cristianismo, teológica e artisticamente. O papa, por este motivo, iniciou dois ambiciosos projetos ligados entre si: a recuperação das relíquias dos mártires das catacumbas de Roma e uma campanha de construção de igrejas até então sem precedentes. Os diversos restos mortais escavados foram então trazidos para esta igreja.
Tornou-se propriedade dos beneditinos em 1198. Nos séculos seguintes foi sendo aumentada e restaurada, sem perder seu caráter basilical. No interior há duas colunas de granito que sustentam uma arquitrave horizontal e alternam com pilares maciços dividindo a ampla nave das naves laterais (corredores). Fonte: https://pt.wikipedia.org
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