JUBILEU DOS SACERDOTES NESTE ANO DA MISERICÓRDIA. “Ai dos pastores que privatizam o seu ministério!”
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O Papa Francisco presidiu hoje, na Praça de São Pedro, a celebração do Sagrado Coração de Jesus, concluindo o Jubileu dos Sacerdotes.
Em sua homilia centrou-se no coração do Pastor. “O Coração do Bom Pastor é a própria misericórdia, revela que o seu amor não tem limites, não se cansa nem se arrende jamais. É um Coração que está inclinado para nós, concentrado especialmente sobre quem está mais distante; aponta a agulha da sua bússola para essa pessoa, por quem revela um amor particular”.
Leia a homilia na íntegra:
Celebrando o Jubileu dos Sacerdotes na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, somos chamados a concentrar-nos no coração, ou seja, na interioridade, nas raízes mais robustas da vida, no núcleo dos afetos, numa palavra, no centro da pessoa. E hoje fixamos o olhar em dois corações: o Coração do Bom Pastor e o nosso coração de pastores.
O Coração do Bom Pastor é, não apenas o Coração que tem misericórdia de nós, mas a própria misericórdia. Nele resplandece o amor do Pai; nele tenho a certeza de ser acolhido e compreendido como sou; nele, com todas as minhas limitações e os meus pecados, saboreio a certeza de ser escolhido e amado. Fixando aquele Coração, renovo o primeiro amor: a memória de quando o Senhor me tocou no mais íntimo e me chamou para O seguir; a alegria de, à sua Palavra, ter lançado as redes da vida (cf. Lc 5, 5).
O Coração do Bom Pastor diz-nos que o seu amor não tem limites, não se cansa nem se arrende jamais. Nele vemos a sua doação incessante, sem limites; nele encontramos a fonte do amor fiel e manso, que deixa livres e torna livres; nele descobrimos sempre de novo que Jesus nos ama «até ao fim» (Jo 13,1) – não se detém antes, ama até ao fim –, sem nunca se impor.
O Coração do Bom Pastor está inclinado para nós, concentrado especialmente sobre quem está mais distante; para aí aponta obstinadamente a agulha da sua bússola, por essa pessoa revela um fraquinho particular de amor, porque deseja alcançar a todos e não perder ninguém.
À vista do Coração de Jesus, surge a questão fundamental da nossa vida sacerdotal: para onde está orientado o meu coração?Uma pergunta que nós, sacerdotes, nos devemos pôr muitas vezes, cada dia, cada semana: para onde está orientado o meu coração? O ministério aparece, com frequência, cheio das mais variadas iniciativas, que o reclamam em tantas frentes: da catequese à liturgia, à caridade, aos compromissos pastorais e mesmo administrativos. No meio de tantas atividades, permanece a questão: onde está fixo o meu coração? (Vem-me à mente aquela oração tão bela da liturgia: «Ubi vera sunt gaudia…»). Para onde aponta o coração? Qual é o tesouro que procura? Porque – diz Jesus – «onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração» (Mt 6, 21). Todos nós temos fraquezas e também pecados. Mas procuremos ir ao fundo, à raiz: Onde está a raiz das nossas fraquezas, dos nossos pecados, ou seja, onde está precisamente aquele «tesouro» que nos afasta do Senhor?
Os tesouros insubstituíveis do Coração de Jesus são dois: o Pai e nós. As suas jornadas transcorriam entre a oração ao Pai e o encontro com as pessoas. Não distanciamento, mas o encontro. Também o coração do pastor de Cristo só conhece duas direções:o Senhor e as pessoas. O coração do sacerdote é um coração trespassado pelo amor do Senhor; por isso já não olha para si mesmo – não deveria olhar para si mesmo –, mas está fixo em Deus e nos irmãos. Já não é «um coração dançarino», que se deixa atrair pela sugestão do momento ou que corre daqui para ali à procura de consensos e pequenas satisfações; ao contrário, é um coração firme no Senhor, conquistado pelo Espírito Santo, aberto e disponível aos irmãos. E nisso têm solução os seus pecados.
Para ajudar o nosso coração a inflamar-se na caridade de Jesus Bom Pastor, podemos treinar-nos a fazer nossas três ações que as Leituras de hoje nos sugerem: procurar, incluir e alegrar-se.
Procurar. O profeta Ezequiel lembrou-nos que Deus em pessoa procura as suas ovelhas (34, 11.16). Ele – diz o Evangelho – «vai à procura da que se tinha perdido» (Lc 15, 4), sem se deixar atemorizar pelos riscos; sem hesitação, aventura-se para além dos lugares de pastagem e fora das horas de trabalho. E não exige pagamento das horas extraordinárias. Não adia a busca; não pensa: «hoje já cumpri o meu dever; veremos se me ocupo disso amanhã», mas põe-se imediatamente em campo; o seu coração está inquieto enquanto não encontra aquela única ovelha perdida. Tendo-a encontrado, esquece-se do cansaço e carrega-a aos ombros, cheio de alegria. Umas vezes terá de sair à sua procura, falar-lhe, convencê-la; outras deverá permanecer diante do Sacrário, «lutando» com o Senhor por aquela ovelha.
Tal é o coração que procura: é um coração que não privatiza os tempos e os espaços. Ai dos pastores que privatizam o seu ministério! Não é cioso da sua legítima tranquilidade – disse «legítima»; nem sequer desta –, e nunca pretende que não o perturbem. O pastor segundo o coração de Deus não defende as comodidades próprias, não se preocupa por tutelar o seu bom nome, mas será caluniado, como Jesus. Sem medo das críticas, está disposto a arriscar para imitar o seu Senhor. «Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem…» (Mt 5, 11).
O pastor segundo Jesus tem o coração livre para deixar as suas coisas, não vive fazendo a contabilidade do que tem e das horas de serviço: não é um contabilista do espírito, mas um bom Samaritano à procura dos necessitados. É um pastor, não um inspetor do rebanho; e dedica-se à missão, não a cinquenta ou sessenta por cento, mas com todo o seu ser. Indo à procura encontra, e encontra porque arrisca. Se o pastor não arrisca, não encontra. Não se detém com as deceções nem se arrende às fadigas; na realidade, é obstinado no bem, ungido pela obstinação divina de que ninguém se extravie. Por isso não só mantém as portas abertas, mas sai à procura de quem já não quer entrar pela porta. Como todo o bom cristão, e como exemplo para cada cristão, está sempre em saída de si mesmo. O epicentro do seu coração está fora dele: é um descentrado de si mesmo, porque centrado apenas em Jesus. Não é atraído pelo seu eu, mas pelo Tu de Deus e pelo “nós” dos homens.
Segunda palavra: incluir. Cristo ama e conhece as suas ovelhas, dá a vida por elas e nenhuma Lhe é desconhecida (cf. Jo 10, 11-14). O seu rebanho é a sua família e a sua vida. Não é um líder temido pelas ovelhas, mas o Pastor que caminha com elas e as chama pelo nome (cf. Jo 10, 3-4). E quer reunir as ovelhas que ainda não habitam com Ele (cf. Jo 10, 16).
Assim é também o sacerdote de Cristo: é ungido para o povo, não para escolher os seus próprios projetos, mas para estar perto do povo concreto que Deus, através da Igreja, lhe confiou. Ninguém fica excluído do seu coração, da sua oração e do seu sorriso. Com olhar amoroso e coração de pai acolhe, inclui e, quando tem que corrigir, é sempre para aproximar; não despreza ninguém, estando pronto a sujar as mãos por todos. O Bom Pastor não usa luvas… Ministro da comunhão que celebra e vive, não espera cumprimentos e elogios dos outros, mas é o primeiro a dar uma mão, rejeitando as murmurações, os juízos e os venenos. Com paciência, escuta os problemas e acompanha os passos das pessoas, concedendo o perdão divino com generosa compaixão. Não ralha a quem deixa ou perde a estrada, mas está sempre pronto a reintegrar e a compor as contendas. É um homem que sabe incluir.
Alegrar-se. Deus está «cheio de alegria» (Lc 15, 5): a sua alegria nasce do perdão, da vida que ressurge, do filho que respira novamente o ar de casa. A alegria de Jesus Bom Pastor não é uma alegria por Si, mas uma alegria pelos outros e com os outros, a alegria verdadeira do amor. Esta é também a alegria do sacerdote. É transformado pela misericórdia que dá gratuitamente. Na oração, descobre a consolação de Deus e experimenta que nada é mais forte do que o seu amor. Por isso permanece sereno interiormente, sentindo-se feliz por ser um canal de misericórdia, por aproximar o homem do Coração de Deus. Nele a tristeza não é normal, mas apenas passageira; a dureza é-lhe estranha, porque é pastor segundo o Coração manso de Deus.
Queridos sacerdotes, na Celebração Eucarística, reencontramos todos os dias esta nossa identidade de pastores. De cada vez podemos fazer verdadeiramente nossas as suas palavras: «Este é o meu corpo que será entregue por vós». É o sentido da nossa vida, são as palavras com que, de certa forma, podemos renovar diariamente as promessas da nossa Ordenação. Agradeço-vos pelo vosso «sim», e por tantos «sins» diários, escondidos, que só o Senhor conhece. Agradeço-vos pelo vosso «sim a doar a vida unidos a Jesus: aqui está a fonte pura da nossa alegria. Fonte: https://pt.zenit.org
ROMA: Frei Evaldo Xavier, O. Carm.
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Sexta-feira, 3. Papa: coração firme no Senhor e aberto aos irmãos
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Sexta-feira, dia 3 de junho – Missa na Praça de S. Pedro presidida pelo Papa Francisco no Jubileu dos Sacerdotes neste Ano Santo da Misericórdia.
Na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus os sacerdotes ouviram o Santo Padre propor três ações para a caridade: procurar, incluir e alegrar-se. E Francisco sublinhou que os sacerdotes devem ter um coração firme no Senhor e aberto aos irmãos.
O Papa começou a sua homilia salientando que o sacerdote deve concentrar-se no Coração do Bom Pastor e no seu próprio coração de pastor. O Coração do Bom Pastor é a própria misericórdia na qual sou “acolhido e compreendido como sou” – salientou Francisco.
O amor do Coração do Bom Pastor “não tem limites, não se cansa e não se rende jamais”. “Está inclinado para nós, concentrado especialmente sobre quem está mais distante” – sublinhou o Papa que colocou uma questão fundamental da vida sacerdotal: para onde está orientado o meu coração? – questionou o Santo Padre.
No meio de tantas atividades como a catequese, a liturgia, a caridade e os compromissos pastorais e mesmo administrativos o Papa pergunta-se: “…onde está fixo o meu coração?”
Segundo o Papa “o coração do pastor de Cristo só conhece duas direções: o Senhor e as pessoas.” É “um coração firme no Senhor, conquistado pelo Espírito Santo, aberto e disponível aos irmãos.”
Para ajudar o coração dos sacerdotes a inflamar-se na caridade de Jesus Bom Pastor, Francisco propôs três ações sugeridas pelas leituras do dia: procurar, incluir e alegrar-se.
Procurar: segundo o Santo Padre “o coração que procura: é um coração que não privatiza os tempos e os espaços, não é cioso da sua legítima tranquilidade, e nunca pretende que não o perturbem. É um coração que “arrisca” e vai à procura saindo de si mesmo.
Para a ação de incluir, o Papa afirmou que “Cristo ama e conhece as suas ovelhas” e assim deve ser o sacerdote de Cristo, que está “perto do povo concreto que Deus, através da Igreja, lhe confiou. Ninguém fica excluído do seu coração, da sua oração e do seu sorriso”. Escuta os problemas e acompanha as pessoas e “não ralha a quem deixa ou perde a estrada, mas está sempre pronto a reintegrar e a recompor”.
Alegrar-se é a terceira ação que Francisco propõe aos sacerdotes: uma alegria que “nasce do perdão, da vida que ressurge, do filho que respira novamente o ar de casa.” Uma alegria que é para os outros” e que descobre que “a alegria de Jesus Bom Pastor não é uma alegria para si, mas uma alegria para os outros e com os outros, a alegria verdadeira do amor”.
No final da sua homilia o Papa Francisco agradeceu o “sim” dos sacerdotes e sublinhou que na celebração eucarística reencontram a sua identidade de pastores:
“Queridos sacerdotes, na Celebração Eucarística, reencontramos todos os dias esta nossa identidade de pastores. Em cada vez podemos fazer verdadeiramente nossas as suas palavras: «Este é o meu corpo que será entregue por vós». É o sentido da nossa vida, são as palavras com que, de certa forma, podemos renovar diariamente as promessas da nossa Ordenação. Agradeço-vos pelo vosso «sim» a doar a vida unidos a Jesus: aqui está a fonte pura da nossa alegria.”
Fonte: http://pt.radiovaticana.va
ROMA: Praça de São Pedro.
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APRESENTAÇÃO DO ANO ELIANO MISSIONÁRIO NA RÁDIO VATICANA.
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OLHAR DO DIA: Apresentação do Ano Eliano Missionário na Rádio Vaticana. Logo mais veja o vídeo da entrevista logo mais aqui no olhar.
ANO ELIANO MISSIONÁRIO: Programação da Peregrinação com Santo Elias Peregrino.
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016-ANO MISSIONÁRIO ELIANO – PROVÍNCIA CARMELITANA DE SANTO ELIAS- ORDEM TERCEIRA DO CARMO.
PEREGRINAÇÃO DO PROFETA ELIAS – DE 13 DE MARÇO A 25 DE SETEMBRO DE 2016
MARÇO
20 A 27 – LAGOA DA CANOA- ALAGOAS.
27 A 29 – CACHOEIRA-BA.
30 A 31 – SALVADOR-BA
ABRIL
01 A 03 – SALVADOR-BA.
04 A 10 – BRASÍLIA E UNAÍ.
15 A 17 – BELO HORIZONTE.
18 A 20 – SERRO.
21 A 24 – DIAMANTINA.
25 A 30 – JOÃO MONLEVADE.
MAIO
O1 A 08 – SABARÁ.
Dia 03 e 07, Frei Janício.
09 A 15 – 0URO PRETO
16 A 22 – SÃO JOÃO DEL REI.
23 A 27 – BARBACENA.
28 A 31 – JUIZ DE FORA.
JUNHO
01 A 05 – LAPA-RJ.
06 A 11 – CAMPOS.
12 A 16 – VICENTE DE CARVALHO-RJ.
17 A 25 – ANGRA DOS REIS.
26 A 30 – PASSA QUATRO.
JULHO
01 A 04 – CARMO DE MINAS
08 A 16 – BASÍLICA E ESPLANADA – SP
Esplanada, dia 9, sábado.
Basílica da Bela Vista, dia 10.
(11-15, restauração da imagem em São Paulo)
16, Taboão da Serra- São Paulo. Paróquia Sagrado Coração de Jesus-
Diocese de Campo Limpo, Grande São Paulo.
17 A 21 – SANTOS.
22 A 27 – SAPOPEMBA.
28 A 31 – OSASCO E CARAPICUÍBA.
AGOSTO
01 A 5 – JABOTICABAL.
06 A 20 – CAMPINAS.
21 A 26 – PIRACICABA.
27 A 31 – LIMEIRA.
(26 de agosto- 90 Anos Carmo de Minas)
SETEMBRO
01 A 05 – ITU.
06 A 12 – MOGI DAS CRUZES.
13 A 15 – BRAGANÇA PAULISTA.
16 A 21 – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS.
22 A 24 – TAUBATÉ.
25- APARECIDA- PEREGRINAÇÃO DOS SODALÍCIOS – COMEMORAÇÃO DO DIA DA FAMÍLIA E TÉRMINO DO ANO MISSIONÁRIO ELIANO.
Paróquias sempre abertas, nada de agendas ou horários para quem bate à porta.
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O Papa, falando livremente no decurso da homilia da missa do Jubileu dos diáconos, disse que lhe desagradava “quando vejo horário nas paróquias, de tal a tal hora, sendo que depois não há porta aberta, não há padre, não há diácono, não há leigo que receba o povo”. A reportagem é de Giulia Bonaudi, publicada por Il Giornale, 29-05-2016. A tradução é de Benno Dischinger.
Na homilia o Pontífice insistiu, pois, muito nos traços mansos e humildes do serviço cristão, que é imitar Deus servindo os outros: acolhendo-os com amor paciente, compreendendo-os sem cansar-se, fazendo-lhes sentir-se acolhidos, em casa, na comunidade eclesial, onde não é grande quem comanda, mas quem serve, o Papa Bergoglio recomendou sem meias palavras: E jamais censurar em voz alta, jamais.
Assim, caros diáconos – disse ele, retomando o texto escrito – na mansidão amadurecerá a vossa vocação de ministros da caridade. Disponíveis na vida, - concluiu – mansos de coração e em constante diálogo com Jesus, não tereis medo de ser servidores de Cristo, de encontrar e acariciar a carne do Senhor nos pobres de hoje.
E os párocos, o que dizem? Sobre o não aos horários em paróquia se registra um pouco de divisão entre os padres. Não contra um discurso de acolhida, quanto por questões logísticas, às vezes ligadas a carência de pessoal e à disponibilidade das pessoas, outras vezes por razões de seguranças.
Aquilo que pede o Papa – afirma o padre Mauro Manganozzi, da paróquia Nossa Senhora de Lourdes de Tor Marancia, na periferia de Roma – é possível, mas é difícil. A nossa igreja permanece aberta das 8 às 20 horas, em horários no stop: o povo vai e vem. Até durante a pausa para almoço há quem venha pedir e não encontra as portas fechadas. Haverá algum que ponha um pouco de stop, mas nós estamos em primeira linha e damos uma resposta a todos, mesmo nas dificuldades.
Fonte: http://www.olharjornalistico.com.br
ROMA: Santa Maria Maggiore-01.
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Santa Maria Maggiore ou Basílica de Santa Maria Maior é uma das quatro basílicas maiores, uma das sete igrejas de peregrinação e a maior igreja mariana de Roma — motivo pelo qual ela recebeu o epíteto de "Maior".
ROMA: Escada Santa.
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Elias Peregrino em Roma...
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ELIAS EM ROMA: De 1-10 de junho.
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Alzati Elia (Levanta Elias).
Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
Intepretação: Ledjane Motta
Alzati Elia, alzati. È ora di camminare./ Alzati Elia, alzati... È ora di evangelizzare (bis).
1-Nel fuoco e nell'uragano, il Signore non c'è. Nella brezza tesa Elia, lui sempre, sempre passerà. Elia del fuoco e della spada, con te cammineremo. Con gli occhi di misericordia, il Signore verrà a benedire.
2- Non basta parlare del sacro, ho bisogno sempre di credere. Nelle note scure della vita, il Signore viene per illuminare. Sul Monte Carmelo hai combattuto, e il Signore ti ha difeso. Adesso Elia, nel dolore, lui verrà a protegggerti.
3- Nella povera vedova piangente, con fame ed un figlio morente. Il Dio del Profeta Elia va subito, subito a soccorrere. Nell'incontro della brezza tesa, hai preso forze per andare. Santo Elia, insegnaci a pellegrinare nella vita.
4- Vedendo il popolo che soffre, senza avere speranza e valore. Mostraci Profeta Elia, la nuvoletta del Signore. Profeti e profetesse, uscite ad evangelizzare. Sul Monte Carmelo Elia, Cristo incontreremo.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA: A Tradição Apostólica.
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O que é a Tradição Apostólica? (75-79, 83 96.98)
A Tradição Apostólica é a transmissão da mensagem de Cristo, realizada desde as origens do cristianismo, mediante a pregação, o testemunho, as instituições, o culto, os escritos inspirados. Os Apóstolos transmitiram aos seus sucessores, os Bispos, e, através deles, a todas as gerações até ao fim dos tempos, tudo o que receberam de Cristo e aprenderam do Espírito Santo.
- Como se realiza a Tradição Apostólica? (76)
A Tradição Apostólica realiza-se de duas maneiras: mediante a transmissão viva da Palavra de Deus (chamada também simplesmente a Tradição) e através da Sagrada Escritura que é o próprio anúncio da salvação transmitido por escrito.
- Que relação existe entre a Tradição e a Sagrada Escritura? (80-82 97)
A Tradição e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, ambas tornam presente e fecundo na Igreja o mistério de Cristo e provêm da mesma fonte divina: constituem um só sagrado depósito da fé, do qual a Igreja recebe a certeza acerca de todas as coisas reveladas.
- A quem é confiado o depósito da fé? (84, 91 94, 99)
O depósito da fé é confiado pelos Apóstolos a toda a Igreja. Todo o povo de Deus, mediante o sentido sobrenatural da fé, conduzido pelo Espírito Santo, e guiado pelo Magistério da Igreja, acolhe a Revelação divina, compreende-a cada vez mais e aplica-a à vida.
- A quem compete interpretar autenticamente o depósito da fé? (85-90 100)
A interpretação autêntica do depósito da fé compete exclusivamente ao Magistério vivo da Igreja, isto é, ao Sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, e aos Bispos em comunhão com ele. Ao Magistério, que, no serviço da Palavra de Deus, goza do carisma certo da verdade, compete ainda definir os dogmas, que são formulações das verdades contidas na Revelação divina; tal autoridade estende-se também às verdades necessariamente conexas com a Revelação.
- Que relação existe entre a Escritura, a Tradição e o Magistério? (95)
De tal maneira estão unidos, que nenhum deles existe sem os outros. Todos juntos contribuem eficazmente, cada um a seu modo, sob a ação do Espírito Santo, para a salvação dos homens.
A ORAÇÃO EUCARÍSTICA DE CRISTO
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Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), OCD (La preghiera della Chiesa, pp. 217-218).
Sabemos, pelas narrativas evangélicas, que o Cristo orou como um judeu crente e fiel à Lei. No tempo da sua infância, com os pais, depois com os discípulos, mais tarde, ia, nos tempos prescritos, em peregrinação a Jerusalém, a fim de participar das festas que se celebravam no Templo. Ele cantou alegremente com os peregrinos: "Alegrei-me porque me foi dito: vamos à casa do Senhor" (Sl 121, 1). Pronunciou as antigas orações de bênção, que ainda hoje são recitadas para o pão, o vinho e os frutos da terra, como testemunham as narrações da última Ceia, toda consagrada ao cumprimento de uma das mais santas obrigações religiosas: a solene ceia da Páscoa, que comemorava a libertação da servidão do Egito. Talvez seja ai que nos é dada a visão mais profunda da oração do Cristo e como que a chave que nos introduz à oração da Igreja.
"Enquanto comiam, Jesus tomou o pão; e, pronunciando a oração de ação de graças, partiu-o e deu-o a seus discípulos com estas palavras: "Tomai, comei, isto é o meu Corpo". Tomou, em seguida, um cálice, deu graças e lhes deu: "Bebei dele, todos, pois isto é o meu Sangue, o Sangue da nova Aliança, derramado por muitos para a remissão dos pecados". (Mt 26, 26-28)
A bênção e a distribuição do pão e do vinho faziam parte do rito da ceia pascal. Mas, um e outro recebem aqui um sentido inteiramente novo. Aí se origina a vida da Igreja. Sem dúvida, somente em Pentecostes surge ela como comunidade espiritual e visível. Na Ceia, porém, se realiza o enxerto do sarmento no tronco, que torna possível a efusão do Espírito. As antigas orações de bênção se tornaram, na boca do Cristo, palavras criadoras de vida. Os frutos da terra se tornaram sua carne e seu sangue, repletos de sua vida. A criação visível, na qual Ele se inserira, por sua Encarnação, está agora a Ele ligada de modo novo e misterioso.
Os alimentos indispensáveis ao desenvolvimento do organismo humano são transformados em sua essência, e, se os homens os tomarem com fé, também eles serão transformados, incorporados ao Cristo, numa união viva, e repletos de sua vida divina. A força vivificante do Verbo é unida ao Sacrifício. O Verbo se fez carne para dar a vida que possui. Ofereceu-se a Si mesmo e ofereceu a criação resgatada por Sua oferta em sacrifício de louvor ao Criador. A Páscoa da Antiga Lei se tornou a Páscoa da Nova Aliança na última Ceia do Senhor, no Gólgota pelo sacrifício da Cruz, entre a Ressurreição e a Ascensão pelos ágapes jubilosos em que os discípulos reconheciam o Senhor à fração do pão e, no sacrifício da missa, pela santa comunhão.
NÃO PROCURAR CONSOLAÇÕES NA COMUNHÃO.
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São João da Cruz (Noite escura, 1, 6, 1.5.6).
A respeito do quarto vício, a gula espiritual, muito há que dizer, porque apenas existe um principiante, por muito bem que proceda, que não caia em alguma das muitas imperfeições que nascem deste vício a estes principiantes por meio do sabor que nos começos acham nos exercícios espirituais. Porque muitos deles, engulosinados pelo sabor e gosto que encontram nos ditos exercícios, procuram mais o sabor do espírito que a pureza e discrição dele que é o que Deus olha e aceita em todo caminho espiritual. E assim, além das imperfeições que já tem em pretender estes sabores, a gula os faz sair muito do pé para a mão e passar os limites do meio termo, em que consistem e se granjeiam virtudes. Porque atraídos pelo gosto que ali encontram, alguns matam-se com penitências e outros debilitam-se com jejuns, fazendo mais do que sofre a sua fraqueza, sem ordem nem conselho alheio, antes procuram furtar o corpo a quem devem obedecer em tal caso; e alguns até atrevem-se a fazê-lo ainda que lhes tenham ordenado o contrário.
Estes, ao comungar, tudo se lhes vai na procura de algum sentimento e gosto, mais que no reverencial e louvar a Deus, em si, com humildade. E de tal forma se apropriam disto, que quando não tiram algum gosto ou sentimento sensível, pensam que nada fizeram, o que é julgar muito baixamente de Deus, não compreendendo que o menor dos proveitos que este Santíssimo Sacramento faz é o que toca ao sentido; e que maior é o da graça invisível que da, e, para que nele ponham os olhos da fé, Deus tira muitas vezes esses gostos e sabores sensíveis. E assim querem sentir a Deus e saboreá-Lo como se fosse compreensível e acessível, não só neste como também nos outros exercícios espirituais. Tudo isto é muito grande imperfeição, porque é impureza na fé e muito contra a condição de Deus.
O mesmo têm estes na oração que exercitam, pois pensam que todo o negócio dela está em achar gosto e devoção sensível, e procuram arrancá-la á força de braços, como dizem, cansando e fatigando as potências e a cabeça; e quando não acham o tal gosto desconsolam-se muito pensando que não fizeram nada. E com esta pretensão perdem a verdadeira devoção e espírito, que consiste no perseverar ali com paciência e humildade, desconfiado de si e só para agradar a Deus. Por esta razão, quando uma vez não acharam sabor neste ou em outro exercício, têm grande tédio e repugnância em voltar a ele e por vezes deixamno. Afinal, são, como dissemos, semelhantes a meninos que nem se movem nem obram pela razão, mas só pelo gosto. Tudo se lhes vai na busca de consolo e gosto espiritual e para isso nunca se fartam de ler livros e ora tomam uma, ora tomam outra meditação sempre a caça deste gosto nas coisas de Deus. O que Deus lhes nega muito justa, discreta e amorosamente, porque se assim não fosse, cresceriam por meio desta gula e gulosidade espiritual a males sem conta. Convêm pois muito a estes entrar na noite escura, que havemos de dar, para que se purguem destas ninharias.
28 de maio. Música do dia: ELIAS, AQUI É TEU LAR.
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Elias, aqui é teu lar. (Acolhida da Imagem Peregrina)
Música: A treze de maio (Autor desconhecido)
Letra: José Petrônio de Miranda
1- O Profeta Elias, vem nos visitar, ó Pai do Carmelo, aqui é teu lar.
Elias, Elias, aqui é teu lar, em nossa cidade, vem profetizar.
2- A nossa família vem abençoar, Pai dos carmelitas, vem logo ajudar.
Elias, Elias, aqui é teu lar, vem logo Profeta, vem nos ajudar.
3-Com o Deus vivo soubestes falar, Ó Pai do silêncio, da brisa a passar.
Elias, Elias, aqui é teu lar, Ó Pai do silêncio, da brisa a passar.
4-Na pobre viúva seu filho a morrer, mostrastes Elias, como socorrer.
Elias, Elias, aqui é teu lar, a nossa família vem logo ajudar.
5-Fostes defensor do grande Senhor, o Deus que liberta e mostra o amor.
Elias, Elias, aqui é teu lar, do medo da morte, vem nos libertar.
6- Em tempo de crise a mentira a reinar, Elias do fogo, vem profetizar.
Elias, Elias, aqui é teu lar, das crises da vida, venha nos livrar.
7- No Monte Tabor com Moisés a falar, o Filho de Deus, fostes encontrar.
Elias, Elias, aqui é teu lar, mostrai-nos Jesus em nosso caminhar.
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