ESCOLA DE PROFETAS: Frei Petrônio.
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O que o Papa não viu em Lesbos
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Foi uma visita histórica. O Papa Francisco, acompanhado pelo Patriarca Ortodoxo de Constantinopla e o Arcebispode Atenas, passou pela ilha grega de Lesbos para ver, pessoalmente, a situação em que se encontram os refugiados que chegam a esse lugar, e para denunciar a falta de responsabilidade e de solidariedade do mundo e da Europa das barreiras. De volta a Itália, o Papa dizia que o que viu em Lesbos era para chorar, ainda que os voluntários e ativistas que estão em Lesbos para ajudar os refugiados afirmem que a situação encontrada pelo Papa foi amenizada e maquiada. A reportagem é de Carlos Cala, publicada por Cadena SER, 17-04-2016. A tradução é do Cepat.
María Gracia Maqueda, trabalhadora social de Sevilla, que há uma semana está em Lesbos como voluntária, disse que “faltou ao Papa visitar alguns outros lugares onde poderia ter visto a realidade dos refugiados de outra forma, com toda a dureza na qual eles vivem aqui. Faltou irem a alguns lugares, conectar e falar com os voluntários, que nós poderíamos ter apresentado outra visão”.
De fato, uma companheira de María Gracia foi retida ontem, por três horas, em uma delegacia, após ter exibido um cartaz pedindo ao Papa uma condenação para o acordo de expulsão de solicitantes de asilo, firmado entre a União Europeia e a Turquia. Queriam falar pessoalmente com o Pontífice, mas não puderam. “O Governo grego tentou amenizar, esconder, toda uma realidade. O Papa viu o melhor”, destaca María Gracia.
Entre os lugares que Francisco deveria ter visitado está, por exemplo, o cemitério dos coletes, um depósito que se encontra no norte de Lesbos, com milhares de coletes salva-vidas utilizados pelos refugiados que cruzaram o Mediterrâneo. Existem de todos os tamanhos, inclusive de bebês. Outro lugar que não visitou é o cemitério de refugiados, onde estão as lápides sem nome daqueles que perderam a vida no trajeto, antes de alcançar sua Europa sonhada. “Eu acredito que se o Papa tivesse visto essa realidade, a teria buscado, algo teria mudado. Não teria falado de bom samaritano. Teria condenado um acordo vergonhoso e teria pedido, solicitado formalmente, um acordo humanitário, uma passagem segura” para os refugiados para Europa.
María Gracia Maqueda conta que a única solução para deter este drama é acabar com o problema na origem. Por isso, pede que se deixe de vender armas a Arábia Saudita ou a Síria. “Se pararmos essa guerra, se o Papa tivesse condenado o acordo com a Turquia e não tivesse só agradecido a Deus pelo bem que estamos fazendo como voluntários, talvez outro galo cantaria. Porque os refugiados continuarão vindo, se não pararmos isto”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
*SANTO ELIAS PEREGRINO EM SAPOPEMBA, SÃO PAULO: Preparação. ( De 22 – 27 de julho)
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Sugestão de programação da Ordem Terceira do Carmo daquela comunidade.
1- Estrutura para mais organização para alguns elementos de filmagem, divulgação, som, data show, fotografia.
2- Pegar a semana da jornada, colocar um tema a ser trabalhado para cada dia, que a imagem peregrine nas outras cinco comunidades da região.
3- Antes da imagem chegar fazer o tríduo de Santo Elias ( dia 19 ao dia 21)
4- Teatro de Santo Elias.
5- Visitação nas casas (ideia a ser melhorada).
6-Focar no nosso bairro Sapopemba, trabalhar a fé aqui no bairro.
7- Visitas coletivas e personalizadas, uma equipe para cada tipo de visita.
8-. Ver se todos vão colaborar para realizar as atividades, organizar transporte e afins.
9- Panfletagem em parada de ônibus e farol, anterior a chegada da imagem.
10- Preparação antes da chegada da imagem para a missão, instrução sobre a Espiritualidade Eliana (Douglas trará o material para formação).
11- Momento de espiritualidade Eliana (catequese) antes da missa, no tríduo de Santo Elias.
12- Missa de acolhida na Matriz, vir em procissão a Capela - encerramento na Capela.
Responsável pela peregrinação em Sapopemba/SP.
Frei Geraldo Bezerra, O. Carm, da Província Carmelitana Pernambucana.
Padre que dirigia alcoolizado é detido após matar homem no interior de SP
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Um padre foi detido na noite deste domingo (17) após atropelar e matar um homem em Monte Mor (SP). De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o sacerdote estava embriagado e não prestou socorro à vítima. Levado à delegacia, ele foi liberado após pagar R$ 5.000 de fiança.
O nome do religioso não foi informado. Ele tem 60 anos e alegou que retornava de uma celebração. Contou ainda que tomou um pouco de vinho durante a missa, antes do atropelamento, ocorrido na rodovia Jornalista Francisco Aguirre (SP-101).
A vítima, Alexsandro Rodrigues do Amaral, 39, atravessava a pista com um primo quando foi atingido. Testemunhas contaram que o padre estaria em alta velocidade, situação que será investigada por meio dos laudos a serem emitidos pela Polícia Técnica, que periciou o local.
Amaral trabalhava como ajudante de cozinha e socorristas tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu. O padre não parou para ajudar, tendo pedido ajuda depois em uma praça de pedágio. Com o carro bastante danificado, ele alegou ter acreditado que uma pedra havia sido jogada contra o veículo.
Apuração
A Polícia Civil investiga o caso e o religioso também pode ser punido internamente pela igreja, caso fique comprovada sua culpa. O exame do bafômetro apontou 0,36 ml de álcool por litro de sangue, quantidade que já é considerada crime de trânsito.
A vítima era de Campinas (SP), enquanto o padre é da capital paulista. Ele estava em Monte Mor para realizar celebrações em uma paróquia da cidade.
54ª Assembleia Geral: Presidente da CNBB conclama a todos para promoção da paz.
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Dom Sergio da Rocha presidiu missa de encerramento da 54ª Assembleia Geral da CNBB, que teve início no dia 6 de abril, em Aparecida (SP)
“Neste momento de crise que vivemos no país, conclamamos a todos, mais uma vez, para promover a paz, rejeitando qualquer forma de agressividade ou violência nas suas manifestações”, afirmou o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sergio da Rocha, durante homilia, na missa de encerramento da 54ª Assembleia Geral da entidade. A missa, na manhã desta sexta-feira, 15, reuniu os bispos de todo o Brasil, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP).
Partindo do objetivo geral das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2015-2019), dom Sergio fez sua reflexão da liturgia de hoje, que apresenta a conversão de São Paulo, destacando que “somos chamados a ser Igreja discípula, missionária, misericordiosa e profética”.
Igreja discípula
“Nós somos e queremos ser, cada vez mais, uma Igreja de discípulos que vivem do encontro com o ressuscitado e que se alimentam da sua palavra e da eucaristia”, afirmou dom Sergio. Para ele, “nos tornamos discípulos pela graça de Deus, porque a inciativa é sua”. Para trilhar o caminho do discipulado, há o chamado a permanecer em Cristo, “comendo da sua carne, bebendo do seu sangue, alimentando-nos do pão descido do céu, conforme o evangelho que ouvimos”, sublinhou.
Misericordiosa
“Os olhos de Saulo se abriram com a ajuda da Igreja, representada por Ananias. Uma Igreja mãe misericordiosa e acolhedora, casa de portas abertas capaz de acolher tantos caídos por terra como Saulo, incapazes de ver, de caminhar, necessitados de mãos estendidas, de coração aberto para levantar-se das quedas, para caminha na luz”, disse dom Sergio sobre a proposta da misericórdia. A manifestação desse elemento também acontece no compartilhamento da “luz da palavra, que oferece a graça de recuperar a vista quando o olhar da fé começa a se enfraquecer”. “Uma Igreja que é exemplo do bom samaritano se faz servidora dos que mais sofrem”, apontou.
Missionária
A Igreja missionária, “em saída”, de acordo com dom Sergio, compartilha “a experiência do encontro com Cristo, a alegria do evangelho, a alegria do amor na família”, destacou o arcebispo lembrando as exortações apostólicas do papa Francisco. “Por isso, como fez Ananias, possamos dizer a cada dia ‘aqui estou, Senhor’, como Paulo, possamos sair e ir ao encontro de todos”, desejou. O mandato missionário de Jesus, segundo o presidente da celebração, continua a ecoar na Igreja hoje. “É preciso sair ao encontro daqueles que no mundo de hoje vivem como Saulo, necessitados da luz da fé e do encontro com Cristo. Necessitamos sair ao encontro das ovelhas mais sofridas e errantes do rebanho de Cristo”, ressaltou.
Profética
O profetismo da Igreja se dá, de acordo com dom Sergio da Rocha, na atenção aos problemas sociais, “oferecendo a sua contribuição própria, à luz da fé em Cristo, os valores e critérios que brotam do Evangelho para orientar a vida política, econômica e cultural”. Nesse sentido, o presidente da CNBB destacou que os pronunciamentos da Conferência Episcopal não se inspiram em ideologias políticas, “mas na palavra de Deus e no magistério da Igreja”.
“Neste momento de crise que vivemos no pais, conclamamos a todos, mais uma vez, para promover a paz, rejeitando qualquer forma de agressividade ou violência nas suas manifestações”, convidou.
“O caminho a ser percorrido, é o caminho do diálogo que constrói, ao invés da polêmica ofensiva. É o caminho da escuta dos que não podem gritar, no lugar do grito que agride. É o caminho do debate respeitoso e não dos embates que transformam em inimigos os que pensam diferente. Com violência, não se constrói uma nova sociedade, nem se alcança justiça social. Ao contrário, a violência fere a dignidade das pessoas e destrói o nosso povo e a nossa casa comum”, apontou.
Ação de Graças
Em sua homilia, dom Sergio também expressou o sinal de ação de graças pela 54ª Assembleia Geral da CNBB, pela própria Conferência, pelos bispos, pela Igreja no Brasil, pelos estudos e pronunciamentos que aconteceram nos dez dias do encontro e pelo “valioso” documento aprovado sobre os Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade, “chamados a ser sal da terra e luz do mundo”. O presidente da CNBB também louvou a Deus pelo Jubileu Extraordinário da Misericórdia.
Dom Sergio encerrou bendizendo a Deus “pelo caminho percorrido até aqui”, mas considerou ter “longo caminho a percorrer para responder fielmente ao mandato missionário de Jesus Cristo”. “Alimentados pela sua palavra e pela eucaristia, na força do Espírito Santo, esperamos crescer com todos, especialmente com os cristãos leigos e leigas, cuja presença e missão queremos valorizar e promover sempre mais”, disse.
A missa foi concelebrada pelo arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente da CNBB, dom Murilo Krieger, e pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da entidade, dom Leonardo Ulrich Steiner.
Na procissão de entrada, estiveram os bispos do Conselho Permanente da CNBB, que envolve a Presidência da entidade, os presidentes das 12 Comissões Episcopais Pastorais e dos Regionais da Conferência.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
DOMINGO DO BOM PASTOR: Escutar sua voz e seguir seus passos
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A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho segundo João 10, 27-30 que corresponde ao Quarto Domingo de Páscoa, ciclo C do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.
Eis o texto
A cena é tensa e conflitiva. Jesus está caminhando no recinto do templo. De repente, um grupo de judeus o rodeia acossando-o com ar ameaçador. Jesus não se intimida, ele os critica abertamente pela sua falta de fé: “Vós não acreditais porque não sois ovelhas minhas”. O evangelista diz que, ao terminar de falar, os judeus tomaram pedras para apedrejá-lo.
Para provar que não são suas ovelhas, Jesus atreve-se a explicar-lhes o que significa ser dos Seus. Só destaca os traços, os mais essenciais e imprescindíveis: “As minhas ovelhas escutam a minha voz... elas me seguem”. Depois de vinte séculos, os cristãos necessitamos recordar de novo que o essencial para ser a Igreja de Jesus é escutar a sua voz e seguir seus passos.
Em primeiro lugar é despertar a capacidade de escutar Jesus. Desenvolver muito mais nas nossas comunidades essa sensibilidade, que está viva em muitos cristãos simples que sabem captar a Palavra que vem de Jesus em toda sua frescura e sintonizar com a Boa Nova de Deus. João XXIII disse numa ocasião que «a Igreja é como uma velha fonte de aldeia de cuja torneira há de correr sempre água fresca”. Nessa velha Igreja de vinte séculos temos de fazer correr a água fresca de Jesus.
Se não queremos que a nossa fé se vá diluindo progressivamente em formas decadentes de religiosidade superficial, no meio de uma sociedade que invade as nossas consciências com mensagens, slogans, imagens, comunicados e reclames de todo o gênero, temos de aprender a colocar no centro das nossas comunidades a Palavra viva, concreta e inconfundível de Jesus, nosso único Senhor.
Mas não basta escutar sua voz. É necessário seguir Jesus. Chegou o momento de decidirmos entre contentar-nos com uma “religião burguesa” que tranquiliza as consciências, mas afoga nossa alegria, ou aprender a viver a fé cristã como uma aventura apaixonante de seguir Jesus.
A aventura consiste em acreditar no que Ele acreditou, dar importância as diferentes realidades como Ele fez, defender a causa do ser humano como Ele a defendeu, aproximar-nos dos indefesos e desvalidos como Ele se acercou, ser livres para fazer o bem como Ele, confiar no Pai como Ele confiou e enfrentar-nos com a vida e a morte com a esperança com que Ele enfrentou. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
*ANO ELIANO MISSIONÁRIO: O ARREBATAMENTO DE ELIAS. (2 Reis 2, 1-18)
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Frei Alexander Vella, O.Carm.
Não se pode esquecer o influxo que este texto teve na tradição bíblica sucessiva, sobre Elias. Os textos como Mal 3,23-24; Sir 48,9-11 e as referências a Elias que se encontram nos Evangelhos são todas baseadas nesta idéia: Elias foi arrebatado ao céu e voltará no fim dos tempos. Entretanto, a história não faz parte do ciclo de Elias, mas do ciclo de Eliseu, para o qual serve de introdução. Sua finalidade é a de apresentar Eliseu como autêntico sucessor de Elias e por isto, em certo sentido, pode ser considerada como paralela a 1 Reis 19,19-21. As duas histórias são provavelmente duas tradições independentes sobre a sucessão de Eliseu.
Antes de interpretar a estrutura que apresentamos é conveniente levar em conta a tipologia mosaica que encontramos neste texto. Elias divide as águas do Jordão com o seu manto enrolado tal como Moisés havia dividido as águas do Mar dos Juncos com o seu bastão (Ex. 14,16-21). Vai concluir depois a sua vida em outra parte do Jordão, onde morreu Moisés também (Deut 34,1-5). Antes de morrer, Moisés transmitiu os seus poderes a Josué (Deut 31,7-8) que demonstrou ser verdadeiro sucessor de Moisés, realizando também o mesmo milagre de Moisés dividindo as águas do Jordão (Jos 3,7-19) e sendo assim reconhecido pelos israelitas...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
CRÍTICA À CNBB: “Corrupção sangra o Brasil”, diz Arcebispo de Maringá
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O programa Em Romaria desta quinta-feira, (07/04), transmitido ao vivo do Vaticano em conexão direta comAparecida, aonde acontece a 54ª Assembleia Geral dos bispos do Brasil, teve como convidado o Arcebispo de Maringá (PR), Dom Anuar Battisti. A reportagem foi publicada por Rádio Vaticano, 07-04-2016.
Dom Anuar compartilhou suas opiniões a respeito dos leigos que ocupam o centro dos debates dos bispos que, ao final da Assembleia, publicarão um documento final com uma visão renovada do papel deles na Igreja e na sociedade.
Crítica à CNBB
O Arcebispo de Maringá todavia criticou o documento sobre a “conjuntura nacional” apresentado na abertura da Assembleia: apesar de bem elaborado e compilado, Dom Anuar observou que, em nenhum momento, o texto contemplou a palavra corrupção.
Ao citar o livro do Papa “O nome de Deus é misericórdia”, em que Francisco diferencia corruptos de pecadores – assim como também havia refletido na Casa Santa Marta – o arcebispo disse que vai lutar para que o documento conclusivo dos bispos ao final da Assembleia sobre a conjuntura nacional considere esta distinção, porque a “corrupção está sangrando o Brasil”.
Dom Anuar: Eu penso que este discurso do Papa, fazendo esta distinção entre pecador, sim, corrupto, não, deveria aparecer na mensagem final da CNBB. Vou lutar por isso, para que, ao menos, apareça isso. Uma das falhas – estou falando pessoalmente – na apresentação da conjuntura nacional do Brasil, que foi muito bem feita, realmente uma análise profunda, foi que, porém, nenhuma vez nesta análise apareceu a palavra corrupção. Isso é muito sério. Falar de uma conjuntura nacional sem apontar a corrupção é uma falha tremenda. É o que está sangrando hoje o Brasil. De todos os mais de 60 políticos que já foram presos, foram todos por causa de roubo, realmente roubo”.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
CARMO DE MOGI: Um olhar.
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NESTA TERÇA, 11: Assembleia da CNBB: hoje a celebração ecumênica.
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Aparecida (RV) – Nesta terça-feira, sétimo dia de trabalhos da 54ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, (CNBB) em Aparecida, SP, os trabalhos, como de costume tiveram início com a Santa Missa no Santuário Nacional presidida por Dom José Antônio Roberto Cavuto, bispo de Itapipoca (CE). Concelebraram os bispos do Regional Nordeste 1. Logo em seguida, ainda no Santuário a realização de uma sessão privativa, ou seja, somente os bispos, sem os assessores.
Na parte da manhã, já no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho, os trabalhos prosseguiram, centralizando a atenção sobre o momento vivido pelo Brasil, e a discussão sobre a Nota da situação do país.
Nas últimas assembleias, os bispos pediram que se criasse um espaço maior para a partilha de experiências pastorais no tempo de trabalho no plenário. A pastoral é a expressão da solicitude da Igreja nas comunidades, paróquias e dioceses. O trabalho, efetivamente, é realizado em favor da catequese, da liturgia e do compromisso social da Igreja. É a tradução da ação evangelizadora que é missão central da Igreja. O momento de partilha, entre os bispos, de experiências pastorais ocorreu na manhã desta terça-feira foi dividido na exposição de três relatos de 45 minutos cada seguidos por comentários e interação de mais 45 minutos.
A Cáritas Brasileira completará 60 anos em 12 de novembro de 2016. Na primeira sessão da tarde, os bispos reunidos na assembleia terão parte dos trabalhos dedicada à memória do empenho de solidariedade realizado por esse organismo da CNBB. A Caritas faz parte de uma rede internacional e, no Brasil, está também organizada em rede com 183 entidades-membros. Atua em 450 municípios, sendo presença solidária junto às pessoas mais empobrecidas. Segundo informações da entidade, essa rede solidária tem mais de 15 mil agentes, a maioria voluntária, com ação por todo o país. Nos últimos 10 anos, a Cáritas Brasileira auxiliou “mais de 300 mil famílias, contribuindo para a transformação de suas vidas e devolvendo a elas a esperança de novas conquistas”.
A Conferência dispõe de um departamento que se dedica à produção de subsídios para a evangelização no Brasil. As “Edições CNBB” estão também fazendo aniversário especial neste ano de 2016. Hoje, à tarde, os bispos serão informados sobre o percurso percorrido até agora pela equipe que administra esse centro editorial.
Uma apresentação de 45 minutos será feita pelo pastor Nestor Friedrich, presidente da Igreja ISLB (Igreja Episcopal de Confissão Luterana no Brasil) aos bispos, em plenário, sobre o documento católico-luterano que lembra os 500 anos da Reforma Protestante que serão celebrados no ano que vem. Segundo o monsenhor Matthias Turk, do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos da Santa Sé, por ocasião do lançamento do documento em Genebra, Suíça, em junho de 2013, a intenção desse documento não é "contar uma história diferente", mas sim "contar a história de forma diferente”. Ele considera que “as razões que levam a divisões na Igreja muitas vezes se fundamentam sobre mal-entendidos e sobre interpretações diferentes dos mesmos conteúdos de fé e das mesmas convicções teológicas. No diálogo ecumênico internacional, soubemos redescobrir os fundamentos comuns, as bases comuns que temos sobre as questões de fé e soubemos afirmar que esses pontos não são mais um motivo de divisão entre as Igrejas. O nosso documento resume todos esses passos como uma coleta do que temos em comum e se projeta para o futuro, em busca do próximo passo no testemunho comum ao mundo de hoje”.
Como de costume nas assembleias, hoje será realizada, no final da última sessão de trabalhos, uma celebração ecumênica. A cerimônia está sendo organizada pela Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso. Dom Francisco Biasin, presidente da Comissão, considera este evento muito importante na programação da Assembleia Geral: “é uma atitude de abertura e acolhimento de toda a riqueza que as igrejas e as religiões podem dar ao nosso caminho de fé”.
Participam da celebração: Dom Flávio Augusto Irala, da IEAB (Igreja Episcopal Anglicana no Brasil), presidente do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs); Pastora Sônia Mota, da IPU (Igreja Presbiteriana Unida), secretária executiva da CESE (Coordenadoria Ecumênica de Serviços); Pastor Joel Zeferino, da ABB (Aliança de Batistas do Brasil); Dom Ramanós Dowd, bispo auxiliar; e Hipodiácono Georgios Jener Verçosa, ambos da Igreja Ortodoxa de Antioquia.
De Aparecida, SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José.
Fonte: http://br.radiovaticana.va
Papel da autoridade
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Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba
A qualidade ou o perfil de uma verdadeira autoridade deve ser de acordo com a imagem e a semelhança do Bom Pastor, Jesus Cristo, Aquele que deu a própria vida pela causa de suas ovelhas. Não as explorou, mas teve uma relação afetiva e respeitosa para com elas, porque são suas seguidoras num grande espírito de convivência e companheirismo nas suas dificuldades.
As pessoas ficavam encantadas com o jeito e as práticas de Jesus Cristo. Muitas tiveram inveja Dele e quiseram atacá-Lo. O mesmo aconteceu com os apóstolos, seus seguidores imediatos e fieis. O verdadeiro poder vem da autenticidade da vida. Aí está o valor da pessoa humana, de quem não se deixa corromper pelas propostas que vão na contramão da justiça e da honestidade.
Como tem sido a atuação das autoridades em nosso país? Sabemos da sua importância na vida social, na direção da sociedade e nos caminhos por onde ela deve passar. As exigências subjetivas e de cidadania das pessoas hoje são muito grandes e provocam a ação dos seus dirigentes. Isto significa que não é fácil ser autêntica autoridade numa cultura marcada pela corrupção.
Em dois de outubro teremos novas eleições municipais. Vamos escolher prefeito e vereadores, mas não pode ser como em outras vezes. O momento brasileiro é diferente, o clima espera por mais responsabilidade, que passa pelo voto coerente e comprometido com uma gestão que não decepcione as pessoas. Comprar ou vender o voto é falsificar, pois “o voto não tem preço, tem consequências”.
Se a sociedade sonha com um Brasil diferente, isto não pode ficar apenas no campo de uma utopia irrealizável, mas sim com marcas de esperança. Ninguém pode se excluir da responsabilidade de votar livre e consciente por achar que ninguém presta e que todos os políticos se deixam contaminar pela prática da corrupção. Quem sabe a crise do momento vai gerar políticos mais responsáveis!
Não faz parte da prática da Igreja Católica apoiar essa ou aquela candidatura, mas ela incentiva os cristãos leigos e leigas, com habilidade para o campo da administração pública, a lançarem-se como candidatos a cargos públicos. Espera deles compromisso com a justiça, com a ética e com a transparência, realizando seu papel de autoridade como verdadeiros representantes do bem do povo. Fonte: http://www.cnbb.org.br
O RESSUSCITADO NO BAR: Frei Petrônio
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DE UNAÍ-MG PARA BRASÍLIA-DF: A Peregrinação continua...
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CONCLUÍMOS COM ESTA CELEBRAÇÃO A PEREGRINAÇÃO DA IMAGEM DO SANTO PROFETA ELIAS, PAI E INSPIRADOR DA ORDEM DO CARMO EM NOSSA PARÓQUIA, POR OCASIÃO DO ANO ELIANO DA PROVÍNCIA CARMELITANA DE SANTO ELIAS.
“ SÓ SE AMA AQUILO QUE VERDADEIRAMENTE CONHECEMOS” – E FOI COM IMENSA ALEGRIA QUE AS COMUNIDADES VISITADAS DESPERTARAM PARA ESTE ACONTECIMENTO.
O PROFETA ELIAS APARECE NAS SAGRADAS ESCRITURAS COMO O “HOMEM DE DEUS”, QUE CAMINHA NA PRESENÇA DO SENHOR E QUE, ABRASADO DE ZELO, LUTA PELA DEFESA DO CULTO DO DEUS ÚNICO E VERDADEIRO.
DAMOS AS BOAS VINDAS À COMUNIDADE CARMELITANA DE NOSSA PROVÍNCIA EM BRASÍLIA, QUE JUNTAMENTE COM O PÁROCO FREI VICENTE, QUE PRESIDE ESTA CELEBRAÇÃO, LEVARÃO ÀQUELA COMUNIDADE A IMAGEM DO PROFETA ELIAS .
VÓS SENHOR, QUE ELEGESTES O PROFETA ELIAS PARA DEFENDER A VOSSA JUSTIÇA E O VOSSO CULTO, FAZEI CRESCER EM NÓS, RELIGIOSOS E RELIGIOSAS, LEIGOS E LEIGAS A FOME DA JUSTIÇA, PARA QUE RESTITUINDO-VOS FIELMENTE O QUE VOS PERTENCE, SIRVAMOS AOS IRMÃOS COM VERDADEIRO ESPÍRITO EVANGÉLICO.
Síntese da Exortação "A alegria do amor".
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“Amoris laetitia”, publicada nesta sexta-feira, 8, recolhe os resultados de dois Sínodos sobre a família convocados pelo Papa Francisco em 2014 e 2015
Capítulo primeiro: “À luz da Palavra”
Enunciadas estas premissas, o Papa articula a sua reflexão a partir das Sagradas Escrituras no primeiro capítulo, que se desenvolve como uma meditação acerca do Salmo 128, característico da liturgia nupcial hebraica, assim como da cristã.
Capítulo segundo: “A realidade e os desafios das famílias”
Partindo do terreno bíblico, o Papa considera no segundo capítulo a situação atual das famílias, mantendo «os pés assentes na terra» (AL 6).
Capítulo terceiro: “O olhar fixo em Jesus: a vocação da família”
O terceiro capítulo é dedicado a alguns elementos essenciais do ensinamento da Igreja acerca do matrimônio e da família. É importante a presença deste capítulo, porque ilustra de uma maneira sintética em 30 parágrafos a vocação à família de acordo com o Evangelho.
Capítulo quarto: “O amor no matrimônio”
O quarto capítulo trata do amor no matrimônio e ilustra-o a partir do “hino ao amor” de São Paulo de 1 Cor 13, 4-7. O capítulo é uma verdadeira e autêntica exegese cuidadosa, precisa, inspirada e poética do texto paulino.
Capítulo quinto: “O amor que se torna fecundo”
O quinto capítulo centra-se por completo na fecundidade e no carácter gerador do amor. Fala-se de uma maneira espiritualmente e psicologicamente profunda do acolher uma nova vida, da espera própria da gravidez, do amor de mãe e de pai.
Capítulo sexto: “Algumas perspetivas pastorais”
No sexto capítulo, o Papa aborda algumas vias pastorais que orientam para a edificação de famílias sólidas e fecundas de acordo com o plano de Deus.
Capítulo sétimo: “Reforçar a educação dos filhos”
O sétimo capítulo é totalmente dedicado à educação dos filhos: a sua formação ética, o valor da sanção como estímulo, o realismo paciente, a educação sexual, a transmissão da fé e, mais em geral, a vida familiar como contexto educativo.
O capítulo oitavo representa um convite à misericórdia e ao discernimento pastoral diante de situações que não correspondem plenamente ao que o Senhor propõe.
O Papa usa aqui três verbos muito importantes: «acompanhar, discernir e integrar», os quais são fundamentais para responder a situações de fragilidade, complexas ou irregulares.
Capítulo nono: “Espiritualidade conjugal e familiar”
O nono capítulo é dedicado à espiritualidade conjugal e familiar, «feita de milhares de gestos reais e concretos» (AL 315). Diz-se com clareza que «aqueles que têm desejos espirituais profundos não devem sentir que a família os afasta do crescimento na vida do Espírito, mas é um percurso de que o Senhor.
A Exortação apostólica conclui-se com uma Oração à Sagrada Família (AL 325).
Leia aqui:
O CARMELITA...
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*Dom Frei Vital Wilderink, O. Carm. In Memoriam.
O Carmelita deve questionar o outro pela sua própria vida. Não precisamos fazer coisas extraordinárias. Muitas vezes, um olhar, um abraço, vale mais do que uma homilia bem preparada.
*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm, foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras, nas montanhas de Lídice, distrito do município de Rio Claro, no estado do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento foi na cidade de Itaguaí/RJ, no dia 12, na Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo.
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