*TRÍDUO DE SANTO ELIAS: Elias, o homem que defende a vida.
- Detalhes
A preocupação com a vida percorre as histórias de Elias e caracteriza o seu caminhar. De muitas maneiras, ele aparece defendendo a vida do povo contra a morte e contra o sistema de morte do rei. Ele revela a face de Deus, como Deus da vida, que quer o bem-estar do seu povo. Revela que o objetivo da aliança e da lei não é a observância como valor em si, mas sim como caminho que leva à vida.
Os vários aspectos desta defesa da vida:
1- Garantir o alimento para combater a fome (1 R 17,14-16)
2- Curar o filho da viúva que tinha morrido (1 R 17,23).
3- O rei só pensava na vida dos cavalos e jumentos; não pensava na vida do povo que morria de fome por causa da seca (1R 18,5). Elias pela sua oração trouxe de volta a chuva (1R 18,42ss).
4- Elias defende a causa de Nabot, assassinado pela injustiça do rei e da rainha (1 R 21,17-20).
5- Elias vai para lugares fora do território: Sarepta, Karit, Horeb. Onde existe vida humana, Javé é reconhecido como Deus. Há mais aliança na viúva de Sarepta do que no rei de Israel.
*FOCAL VI.CIENEGUILLA, LIMA, PERU. 4 a 17 de agosto de 2002
*TRÍDUO DE SANTO ELIAS: Elias, o homem do conflito.
- Detalhes
No momento de aceitar a Palavra de Deus, Elias deixa o conflito entrar em sua vida. O conflito nasce de dupla fonte: da situação geral de infidelidade à Palavra de Deus e da vontade de Elias de ser fiel a esta Palavra que o chama a sair da situação.
São muitos e variados os conflitos que envolvem a vida de Elias.
Eis alguns deles:
01- Conflito com o rei, anunciando a seca (1 R 17,1)
02- Conflito com a situação, rompendo com ela e saindo para o Karit e para Sarepta (1 R 17,2.9).
03- Conflito com a viúva, pedindo que partilhe o pão (1 R 17,10s) e pela morte do filho (1 R 17,18).
04- Conflito com Abdias, o empregado do rei, enviando-o para junto do rei (1 R 18,9-14).
05- Conflito com o rei e a rainha, enfrentando o seu sistema no Monte Carmelo (1 R 18,16-19) e na vinha de Nabot (1 R 21,17-19), e matando os profetas de Baal (1 R 18,40).
06- Conflito com o povo, desafiando-o a escolher o Deus verdadeiro (1 R 18,20-24)
07- Conflito com os 450 profetas de Baal, desafiando-os para o julgamento (1 R 18,25-29).
08- Conflito consigo mesmo, pois não encontra Deus no vento, no fogo e no terremoto (1R 19,11s).
09- Conflito com Deus, queixando-se de estar perdido, sem saber como continuar a luta (1 R 19,4).
10- Conflito com os militares que o desafiam a descer da montanha a pedido do rei (2 R 1,9.11).
11- Conflito com Eliseu ao chamá-lo (1R 18,19s) e não permitir que caminhe com ele (2R 2,2.4.6).
Elias vive em conflito permanente, provoca conflitos e envolve outros no conflito. Todos estes conflitos são expressão e manifestação do grande conflito básico: caminhar do lugar onde está para o lugar onde Deus o quer.
*FOCAL VI.CIENEGUILLA, LIMA, PERU. 4 a 17 de agosto de 2002
1º Dia do Tríduo de Santo Elias no Carmo do Rio de Janeiro.
- Detalhes
BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE! Daqui a pouco, 1º Dia do Tríduo de Santo Elias na Igreja do Carmo, da Lapa/RJ. Celebrante: Frei Valter Rubens, O. Carm. (Foto) Veja fotos e vídeo no olhar nas próximas horas.
São João del Rei-MG: Procissão de Nossa Senhora do Carmo- 2015
- Detalhes
Festividades em honra a Santíssima Virgem do Carmo na cidade de São João del-Rei MG. Por; Luiz Fernando Zanetti e Luiz Paulo Almeida
NOSSA SENHORA DO CARMO: Uma Prece.
- Detalhes
SENHORA DO CARMO: Canto.
- Detalhes
O Grupo de canto da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, de Carapicuíba, São Paulo, faz uma homenagem a Nossa Senhora do Carmo. Convento do Carmo, Bela Vista, São Paulo. 16 de julho-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
SENHORA DO CARMO (Canto de Entrada).
Música: A treze de Maio.
Letra: Frei Petrônio de Miranda, 0. Carm.
1-A Virgem do Carmo vem nos visitar, ó Mãe do Carmelo aqui é teu lar.
Ave, Ave, Ave Maria (Bis).
2- A nossa família vem abençoar, mãe dos carmelitas, vem nos ajudar.
3-Com o Deus Menino nos braços a olhar, mãezinha querida vamos vos louvar.
4-O Santo Bentinho lhe pende da mão, que rindo bondosa entregue a Simão.
5- Os jovens vos louvam ó Mãe de Jesus, rainha da paz, senhora da luz.
6- Em tempo de crise, o povo a sofrer, virgem peregrina vem nos socorrer.
Maria na espiritualidade do nosso tempo
- Detalhes
*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm, In Memoriam.
(Congresso Mariano Mariológico – Recife/PE. 11/07/2001)
A espiritualidade nasce de uma expectativa do ser humano diante do mistério. Criado à imagem de Deus, ele já traz em si algo que é maior do que seu coração. Expectativa frequentemente anônima, mas presente no tecido da nossa história. Só o mistério maior pode responder a esta nossa expectativa. Deus cruzou o limiar da sua transcendência mediante seu Filho único que atravessou a extensão do universo para colocar-se nos caminhos do homem. Concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da virgem Maria.
No Evangelho de João, Maria aparece no início da vida pública de seu Filho. Ao que parece é uma convidada importante. Ela tem suficiente autoridade para colocar os empregados da casa a serviço de Jesus: “Fazei o que ele vos disser”. Percebeu que estava faltando vinho para o casamento... É algo trágico num casamento. Dirige-se a Jesus: “Eles não têm mais vinho”. A reação de Jesus é de uma aparente indiferença. De fato, não cabe a ela definir os tempos nem as ações de Jesus. Mas, como primeira criatura humana atingida pelo projeto do Pai, e envolvida como primeira beneficiada na revelação histórica desse projeto redentor, Maria seguiu os passos de Jesus pois Ele é “o caminho, a verdade e a vida”...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
NOSSA SENHORA DO CARMO: Imposição do Escapulário.
- Detalhes
Imagens do Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista, na Ordem Terceira do Carmo de Carapicuíba, São Paulo. Convento do Carmo, Bela Vista, São Paulo, 16 de julho-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
NOSSA SENHORA DO CARMO: Mensagem da Dona Samia.
- Detalhes
A senhora, Samia Nassif Asfar, da Ordem Terceira do Carmo de Carapicuíba, São Paulo, deixa a sua mensagem no Dia da Mãe do Carmelo. Convento do Carmo, São Paulo. 16 de julho-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
NOSSA SENHORA DO CARMO: Mensagem do Nabil
- Detalhes
O Prior da Ordem Terceira do Carmo de Carapicuíba, São Paulo, Nabil Elias Asfar, deixa a sua mensagem no Dia da Mãe do Carmelo. Convento do Carmo, São Paulo. 16 de julho-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
NOSSA SENHORA DO CARMO: O Oratório no Monte Carmelo
- Detalhes
Christopher O’Donnell, O. Carm.
Na Regra de Vida dada por Alberto de Jerusalém (entre 1206-1214) não havia menção à Bem-aventurada Virgem. A Regra realmente especificou que deveria haver um oratório no meio das celas onde missas diárias deveriam ser celebradas (RA 14). Pelo relato dos peregrinos sabemos que a partir de mais ou menos 1231 ou talvez mais tarde, esse oratório foi dedicado à Nossa Senhora. Ainda encontramos indícios desta igreja dedicada à Maria no Monte Carmelo até o século XV. Naquele tempo existiam muitas igrejas dedicadas a Maria em lugares associados à sua vida, com legendas ou liturgias sobre ela.
A escolha de Maria pelos eremitas, dentro da mentalidade do tempo, não teria sido coincidência ou casualidade. Foi, de certa forma, para ter Maria presente na comunidade, para tê-la como protetora. Nos séculos seguintes, as implicações desse oratório serão relembradas por nossos autores, algumas vezes de formas bem extravagantes.
NOSSA SENHORA DO CARMO: Muito mais que uma devoção.
- Detalhes
No vídeo, homilia do Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista, na Ordem Terceira do Carmo de Carapicuíba, São Paulo. Convento do Carmo, Bela Vista, São Paulo, 16 de julho-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
*Festa de Nossa Senhora do Carmo: Um olhar sobre Tito Brandsma no Campo de Concentração.
- Detalhes
Dia 16 de julho. Comemoração solene de Nossa Senhora do Carmo. Alguns frades, todos com o mesmo uniforme de prisioneiros se procuram e se encontram num canto escuro do barracão. São os carmelitas Tito Brandsma, Alberto Urbanski, Hilário- Januszewski, o prior do Carmelo de Cracóvia, e alguns outros. Um padre diocesano polonês, junta-se a eles. Mostrava vontade de tornar-se membro da Ordem Terceira do Carmo.
Tito o preparou e o acolheu na Ordem por um simples gesto de imposição de mãos. Os frades são originários de vários países e provavelmente muitos nunca se viram antes, mas se reconhecem pela tradição espiritual carmelita. Formam uma fraternidade contemplativa. Experimentam esse encontro como um momento eterno que, por um breve tempo, os eleva acima do terror. Com suas cabeças raspadas, corpos famintos, em forma de círculo, estão diante do Senhor cuja vontade está acima de tudo e eleva a todos. Na contemplação desmascaram o destino e desta maneira experimentam, de um jeito novo e iluminado, o enigma da existência.
A festa é celebrada em meio ao ódio e desespero, aos estampidos de botas, aos slogans enganosos e ao sentimento de morte próxima, longe dos confrades e da família. Dão-se as mãos e sabem que podem contar com a proteção de Nossa Senhora do Carmo. Sabem-se ligados a toda a Família Carmelita do mundo livre. No final rezam a oração “Salve, Rainha” , emocionando-se com as palavras: “Gemendo e chorando neste vale de lágrimas”.
*Livro: O CAMINHO DE TITO BRANDSMA NO TEMPO DE HITLER, Por Frei Gabriel Haamberg, O. Carm. Convento do Carmo, Mogi das Cruzes-SP.
FESTA DE NOSSA SENHORA: Mensagem do Padre Provincial.
- Detalhes
No vídeo, o Padre Provincial dos Carmelitas, Frei Evaldo Xavier, O. Carm- Da Província Carmelitana de Santo Elias- fala sobre a presença Mariana na Ordem do Carmo neste de 16 de julho, Festa de Nossa Senhora do Carmo. Convento do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 16 de Julho-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
16 DE JULHO: Um olhar sobre o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.
- Detalhes
Escapulário do Carmo: A Proteção dos oprimidos: Uma atualização da devoção ao Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.
Frei Petrônio de Miranda, 0.Carm. Padre e Jornalista Carmelita.
Senhora de tantos nomes
Nós queremos vos louvar.
No sertão ou na cidade
Venha nos acompanhar.
Ó Maria dos migrantes
Dos sem teto a clamar
Com o Santo Escapulário
Vem longo nos ajudar!
Senhora do Deus Menino
Venha nos orientar.
Olhai para as favelas
As cracolândias a chorar.
Cobri-nos com o teu manto
O teu Filho vem mostrar.
Com o Santo Escapulário
Vem, ó Mãe nos resgatar!
*Leia na íntegra. Clique aqui:
Maria e Elias - Maria e o Carmelo
- Detalhes
Christopher O’Donnell, O. Carm.
Maria foi gradualmente inserida neste mito, ou hagada, de Elias.
Os Primeiros Escritores
A Crônica De inceptione ordinis (cerca de 1324) afirmou que, após a Encarnação, os seguidores de Elias e de Eliseu construíram uma igreja em honra da Bem-aventurada Maria perto da fonte de Elias. Ela assegurava que a partir do tempo do patriarca Aimérico (+ 1196) eles eram conhecidos como Irmãos eremitas da Bem-aventurada Maria do Monte Carmelo.
O quarto capítulo do Speculum de Jean de Cheminot (+ por volta de 1337) afirmava que, como eles, os sucessores de Elias e de Eliseu abraçaram a castidade dedicada ao Senhor. Dois textos do Antigo Testamento, que se tornariam tradicionais na Ordem, eram aplicados à Maria: “Pois lhe será dado o esplendor do Líbano, a beleza do Carmelo e do Saron” (Is 32,2) e “Sua cabeça que se alteia como o Carmelo” (Ct 7,6). Uma memória legendária afirmava que Maria, junto com outras virgens, costumava visitar o lugar dos eremitas por causa de sua santidade e da beleza do lugar: “Era apropriado que a mãe das virtudes honrasse o lugar e os filhos de tal santidade e devoção com sua presença”.
Jean de Cheminot também recordou o oratório em honra da Virgem Maria construído após a Ascensão e que, para distinguir os Carmelitas dos outros, eles eram chamados de “os Irmãos da Ordem da Bem-aventurada Virgem Maria” – um título solenemente reconhecido mais tarde pela Santa Sé.
Maria e os místicos carmelitanos
- Detalhes
Christopher O’Donnell, O. Carm.
Em geral, podemos afirmar que na Ordem Carmelita a vida contemplativa e a experiência mística são frequentemente definidas como tendo características marianas. Maria acompanha os carmelitas contemplativos em sua jornada para a união divina. Além disso, muitos místicos carmelitas tiveram experiências nas quais Maria tinha seu papel central. Elas são tão comuns que não precisam de elaboração. Podemos tomar como exemplo Santa Teresa d’Ávila. Foi na festa da Assunção em 1561:
Eu refletia sobre os muitos pecados que confessei no passado naquela casa e muitas coisas sobre minha vida infeliz. Um êxtase invadiu-me tão fortemente que quase me arrebatou... Pareceu-me, enquanto estava neste estado, que me vi vestida de um manto branco esplendoroso e brilhante. Mas a princípio, não vi quem me vestia. Depois vi uma Senhora à minha direita e meu pai São José à minha esquerda, pois eles estavam revestindo-se com o manto. Compreendi então que estava limpa de meus pecados...
A beleza que vi em Nossa Senhora era extraordinária, apesar de não ter percebido qualquer detalhe em especial, exceto a forma de seu rosto e que suas vestes eram de um branco muito brilhante, não deslumbrante mas suave... Então, pareceu-me vê-los subir aos céus com uma grande multidão de anjos. Fui deixada em profunda solidão, apesar de tão consolada e elevada e serena em oração e tocada pelo amor, que permaneci algum tempo sem ser capaz de mover-me ou de falar, praticamente fora de mim mesma. Sentia em mim um grande impulso de ser dissolvida em Deus e com emoções semelhantes. E tudo aconteceu de tal modo que nunca poderia duvidar, não importa o quanto tentasse, que era uma visão de Deus.
Aqui, apesar de Maria ser central na experiência, temos uma visão de Deus, levando a uma união mais profunda com Deus. Santa Teresa d’Ávila, numa visão mística em 08 de setembro de 1575 renovou seus votos nas mãos de Nossa Senhora. Ela observa: “Esta visão permaneceu comigo por alguns dias, como se ela estivesse junto a mim, à minha esquerda.”
A cura de Santa Teresinha de Lisieux através do sorriso de Nossa Senhora no Domingo de Pentecostes de 1883, é outro exemplo de uma visão mariana, mas vista como uma ação da misericórdia divina. Este foi o começo de um processo que, cinco anos mais tarde, permitiria que ela entrasse no Carmelo.
Tais experiências místicas são frequentes na história da espiritualidade e não precisam ser consideradas como especificamente carmelitanas, apesar de também encontradas, e surgindo, da vida do Carmelo.
Pág. 379 de 664