Solenidade da Imaculada Conceição - 08 de dezembro
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Frei Carlos Mesters, O. Carm.
Oração
Ó Deus, que preparastes uma digna habitação para o vosso Filho
pela Imaculada Conceição da Virgem Maria,
preservando-a de todo pecado em previsão dos méritos de Cristo,
concedei-nos chegar até vós, purificados também de toda culpa.
por sua materna intercessão.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do Evangelho (Lucas 1,26-38)
Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,27a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria.28Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.29Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.30O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.31Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.32Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó,33e o seu reino não terá fim.34Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?35Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.36Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril,37porque a Deus nenhuma coisa é impossível.38Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.
Reflexão
Hoje é a Solenidade da Imaculada Conceição. O texto que meditamos no evangelho descreve a visita do anjo a Maria (Lc 1,26-38). A Palavra de Deus chega a Maria não através de um texto bíblico, mas através de uma experiência profunda de Deus, manifestada na visita do anjo. No AT, muitas vezes, o Anjo de Deus é o próprio Deus. Foi graças à ruminação da Palavra escrita de Deus na Bíblia, que Maria foi capaz de perceber a Palavra viva de Deus na visita do Anjo. Assim também acontece com a visita de Deus em nossas vidas. As visitas de Deus são frequentes. Mas por falta de ruminação da Palavra escrita de Deus na Bíblia, não percebemos a visita de Deus em nossas vidas. A visita de Deus é tão presente e tão contínua que, muitas vezes, já nem a percebemos e, por isso, perdemos uma grande oportunidade de viver na paz e na alegria.
Lucas 1,26-27: A Palavra faz a sua entrada na vida.
Lucas apresenta as pessoas e os lugares: uma virgem chamada Maria, prometida em casamento a um homem, chamado José, da casa de Davi. Nazaré, uma cidadezinha na Galiléia. Galiléia era periferia. O centro era Judéia e Jerusalém. O anjo Gabriel é o enviado de Deus para esta moça virgem que morava na periferia. O nome Gabriel significa Deus é forte. O nome Maria significa amada de Javé ou Javé é o meu Senhor. A história da visita de Deus a Maria começa com a expressão “No sexto mês”. Trata-se do "sexto mês" da gravidez de Isabel, parenta de Maria, uma senhora já de idade, precisando de ajuda. A necessidade concreta de Isabel é o pano de fundo de todo este episódio. Encontra-se no começo (Lc 1,26) e no fim (Lc 1,36.39).
Lucas 1,28-29: A reação de Maria.
Foi no Templo que o anjo apareceu a Zacarias. A Maria ele aparece na casa dela. A Palavra de Deus atinge Maria no ambiente da vida de cada dia. O anjo diz: “Alegra-te! Cheia de graça! O Senhor está contigo!” Palavras semelhantes já tinham sido ditas a Moisés (Ex 3,12), a Jeremias (Jr 1,8), a Gedeão (Jz 6,12), a Rute (Rt 2,4) e a muitos outros. Elas abrem o horizonte para a missão que estas pessoas do Antigo Testamento deviam realizar a serviço do povo de Deus. Intrigada com a saudação, Maria procura saber o significado. Ela é realista, usa a cabeça. Quer entender. Não aceita qualquer aparição ou inspiração.
Lucas 1,30-33: A explicação do anjo.
“Não tenha medo, Maria!” Esta é sempre a primeira saudação de Deus ao ser humano: não ter medo! Em seguida, o anjo recorda as grandes promessas do passado que vão ser realizadas através do filho que vai nascer de Maria. Este filho deve receber o nome de Jesus. Ele será chamado Filho do Altíssimo e nele se realizará, finalmente, o Reino de Deus prometido a Davi, que todos estavam esperando ansiosamente. Esta é a explicação que o anjo dá a Maria para ela não ficar assustada.
Lucas 1,34: Nova pergunta de Maria
Maria tem consciência da missão importante que está recebendo, mas ela permanece realista. Não se deixa embalar pela grandeza da oferta e olha a sua condição: “Como é que vai ser isto, se eu não conheço homem algum?” Ela analisa a oferta a partir dos critérios que nós, seres humanos, temos à nossa disposição. Pois, humanamente falando, não era possível que aquela oferta da Palavra de Deus se realizasse naquele momento.
Lucas 1,35-37: Nova explicação do anjo
"O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer de você será chamado Filho de Deus”. O Espírito Santo, presente na Palavra de Deus desde o dia da Criação (Gênesis 1,2), consegue realizar coisas que parecem impossíveis. Por isso, o Santo que vai nascer de Maria será chamado Filho de Deus. Quando hoje a Palavra de Deus é acolhida pelos pobres sem estudo, algo novo acontece pela força do Espírito Santo! Algo tão novo e tão surpreendente como um filho nascer de uma virgem ou como um filho nascer de Isabel, uma senhora já de idade, da qual todo mundo dizia que ela não podia ter nenêm! E o anjo acrescenta: “E olhe, Maria! Isabel, tua prima, já está no sexto mês!”
Lucas 1,38: A entrega de Maria.
A resposta do anjo clareou tudo para Maria. Ela se entrega ao que Deus estava pedindo: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua Palavra”. Maria usa para si o título de Serva, empregada do Senhor. O título vem de Isaías, que apresenta a missão do povo não como um privilégio, mas sim como um serviço aos outros povos (Is 42,1-9; 49,3-6). Mais tarde, Jesus, o filho que estava sendo gerado naquele momento, definirá sua missão: “Não vim para ser servido, mas para servir!” (Mt 20,28). Aprendeu da Mãe!
Lucas 1,39: A forma que Maria encontra para servir
A Palavra de Deus chegou e fez com que Maria saísse de si para servir aos outros. Ela deixa o lugar onde estava e vai para a Judéia, a mais de quatro dias de viagem, para ajudar sua prima Isabel. Maria começa a servir e cumprir sua missão a favor do povo de Deus.
Para um confronto pessoal
1- Como você percebe a visita de Deus em sua vida? Você já foi visitada ou visitado? Você já foi uma visita de Deus na vida dos outros, sobretudo dos pobres? Como este texto nos ajuda a descobrir as visitas de Deus em nossa vida?
3- A Palavra de Deus se encarnou em Maria. Como a Palavra de Deus está tomando carne na minha vida pessoal e na vida da comunidade?
Oração final
Cantai ao Senhor um cântico novo,
porque ele operou maravilhas.
Sua mão e seu santo braço lhe deram a vitória. (Sl 97)
Festival Novas Frequências homenageia David Bowie
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Sétima edição, que começa nesta segunda e segue até domingo, ocupa igreja na Lapa
RIO — Em sua sétima edição, que começa nesta segunda, dia 4, e segue até domingo, o festival de música exploratória Novas Frequências vai aonde nunca tinha ido: à igreja. Grande atração deste ano, o compositor minimalista norte-americano William Basinski apresenta na sexta-feira, na Igreja do Carmo da Lapa do Desterro, na Lapa, “A shadow in time”, uma espécie de meditação musical em duas partes. A segunda delas é uma homenagem para o visionário pop David Bowie (1947-2016), “For David Robert Jones”, que Basinski fez pensando “no artista que criou os vários Bowies e tanto mais”.
— Adoro me apresentar em igrejas. E esta peça, em particular, é uma missa fúnebre para amigos e heróis, estou ansioso! — conta ele, por e-mail.
Curador do Novas Frequências, Chico Dub diz que “A shadow in time” acabou juntando o útil ao agradável: criou uma bela oportunidade para chamar o ídolo William Basinski e fez com que as igrejas do Rio de Janeiro vissem com alguma simpatia a ideia de receber um evento do festival.
— O palco não é o único lugar onde queremos fazer nossos shows — prega Chico, que este ano leva o NF ao MAM (onde fica, de hoje a domingo, a instalação sonora “To the bone”, do inglês Nicolas Field e do carioca Pontogor), Parque Laje, Audio Rebel, Oi Futuro Flamengo, Teatro XP Investimentos e o Teatro Municipal (para o encerramento do festival, com o ensemBle baBel tocando Christian Marclay e o Chelplexx).
Nascido em 1958, no Texas, Basinski conta que David Bowie o influenciou “de muitas formas”.
— Meus professores queriam que eu me tornasse o primeiro clarinetista da Filarmônica de Nova York mas eu preferia ser Bowie, então comprei um saxofone tenor e fui tocar jazz — diz. — Os álbuns de David Bowie mudariam tão de repente que às vezes era um choque. Sua composição e sua habilidade em encontrar sempre os músicos certos para cada trabalho eram espetaculares. E que estilo ele tinha! Era apenas um artista completo, um gênio delicioso.
Aos 20 anos, inspirado por minimalistas como Steve Reich e Brian Eno (que trabalhara com Bowie na sua trilogia de álbuns gravados em Berlim, entre 1977 e 1979), Basinski começou a desenvolver uma música meditativa, com melodias curtas, construída a partir de manipulação de fitas magnéticas. Em 1983, lançou sua primeira gravação “Shortwavemusic”. No mesmo ano, a banda de rockabilly em que tocava, o Rockats, foi escalada para abrir o show de David Bowie em Hershey, na Pensilvânia. Basinski foi apresentado ao gerente de turnê do ídolo e pediu para que entregasse a ele um cassete de “Shortwavemusic”.
— O cara perguntou se eu gostaria de conhecer Bowie — recorda-se. — E de repente lá estava ele, no seu terno amarelo canário com sua pompadour amarela combinando, e ele veio até mim com um grande sorriso e disse: “Billy! Excelente trabalho de sax! Muito bom conhecê-lo... bem, mas tenho que voltar ao escritório, o chefe está esperando, você gostaria de assistir ao show dos bastidores?” Eu estava, naturalmente, espantado e acho que eu murmurei um “sim, por favor”, e assim ele se foi.
O som do 11 de setembro
William Basinski começaria a ficar mais conhecido fora do meio da música experimental e das galerias de arte de Nova York (onde morou até 2008) por causa do disco “The disintegration loops”, que fez em 2001 a partir de velhas fitas suas que estavam se degradando. Na obra, ele capturou, de forma bela e dramática, o desaparecimento gradual do som, à medida em que o óxido se despregava do suporte plástico — e o trabalho, lançado em 2002, logo foi tomado como uma metáfora sonora para os ataques terroristas de 11 de setembro às torres gêmeas, que mudaram o mundo. Mesmo com todas as facilidades da tecnologia digital, ele não abandonou a manipulação de fitas para criar “A shadow in time”, lançado em janeiro deste ano:
— Eu faço o melhor que posso com as ferramentas que me deram, as fitas. Elas são relevantes para mim... são analógicas, orgânicas, não a cópia digital de algo. É disso que eu gosto.
Num ano em que o Novas Frequências desenvolve o tema “raízes” (abordando, segundo Chico Dub, pioneirismo, natureza e ecossistemas, voz, corpo, infância, DNA, origem, novos encontros e colaborações), William Basinski divide os holofotes com outro grande nome da música experimental: o japonês Otomo Yoshihide, guitarrista que segue a cartilha da improvisação, movendo-se entre o noise e o free jazz. Ele se apresenta hoje, no Teatro XP Investimentos, com Felipe Zenícola e Renato Godoy, do grupo Chinese Cookie Poets, e também solo, realizando experimentos com toca-discos e vinis preparados.
Novas Frequências 2017
Onde: Teatro XP Investimentos, Audio Rebel e outros (programação completa em www.novasfrequencias.com/2017).
Quando: De hoje a 10/12.
Quanto: Grátis ou com ingressos até R$ 80.
CLASSIFICAÇÃO: Livre.
Fonte: https://oglobo.globo.com
NOTA DE FALECIMENTO: As nossas preces
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Faleceu na noite desta quinta-feira em Biritiba Mirim, São Paulo, o irmão do Frei Donizetti Barbosa, o senhor Geraldo Melo. (Foto). As nossas preces.
CBN chega a três novas cidades e se consolida como a maior rede de all news do rádio brasileiro
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Capitais de Sergipe, Mato Grosso do Sul e Rondônia são as mais novas a integrar a rede da CBN.
Aracaju, Campo Grande e Porto Velho, já estão no ar com a programação da CBN. Em Sergipe, a CBN pode ser ouvida no 90,5 FM. Na capital do Mato Grosso do Sul, a CBN está no 93,7 FM. No Norte do país, a CBN Amazônia amplia sua cobertura em Rondônia no dial 101, 9 FM. A CBN opera com 32 emissoras, sendo 4 próprias e 28 afiliadas.
Com a chegada das três novas emissoras, a rede CBN amplia sua cobertura para de 705 cidades e falará para uma população de mais de 90 milhões de pessoas em todo o país. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com
Rogério 157 é preso durante operação das forças de segurança na Zona Norte do Rio
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Traficante estava na Favela do Arará, em Benfica, e foi levado para a Cidade da Polícia
RIO — O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157 — um dos bandidos mais procurados do Rio —, foi preso, na manhã desta quarta-feira, durante a operação das forças de segurança em comunidades da Zona Norte da capital. O bandido estava na Favela do Arará, em Benfica, e foi levado para Cidade da Polícia.
Rogério 157 foi pivô da guerra na Rocinha, iniciada dia 17 de setembro, quando moradores da comunidade testemunharam o confronto entre traficantes. Cerca de 60 bandidos ligados a Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem — que está preso num presídio federal em Porto Velho — invadiram a comunidade para expulsá-lo.
As Forças Armadas foram acionadas para a comunidade no dia 22 de setembro e ficaram até o dia 29. As tropas retornaram mais uma vez, para uma ação de apoio à Polícia Militar.
Desde o dia 18 de setembro, a PM vem reforçando a atuação na Rocinha. São incursões diárias que buscam traficantes que ainda se encontrariam escondidos na região de mata da comunidade. No último dia 23, a turista espanhola María Esperanza Jiménez Ruiz, de 67 anos, morreu vítima de tiros disparados por policiais militares em uma manhã de conflitos na região.
Na noite do dia 25, uma menina de 12 anos foi ferida por uma bala perdida no momento em que deixava uma igreja evangélica na comunidade. Identificada como Ana Clara Barbosa da Silva, foi socorrida por uma ambulância da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da comunidade e levada para o Hospital municipal Miguel Couto, onde passou por cirurgia. Fonte: https://oglobo.globo.com
VIOLÊNCIA NO RIO: Mãe mata bebê de 6 meses a facadas em Nova Iguaçu
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Ela ainda tentou matar outra filha de 5 anos e a avó das crianças, mas foi impedida por vizinhos
Rio - Uma mulher matou a facadas a própria filha, de apenas 6 meses, no fim da tarde desta terça-feira, no bairro Jardim Jasmin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), além da pequena Safira, Lidiane Cruz da Silva esfaqueou a outra filha de 5 anos e sua mãe, que tentava impedi-la. A criança, identificada apenas como Sophia, e Solange Ribeiro, 57 anos, foram encaminhadas ao Hospital da Posse.
Segundo a assessoria da unidade de saúde, Solange tem ferimentos na cabeça, abdômen, tórax e braços. Ela está sendo avaliada pela equipe médica e passa por exames. O estado de saúde dela é considerado estável. Sophia tem ferimentos nos braços e passa por cirurgia.
O crime aconteceu na Rua Michel Emanoel, na casa das vítimas, quando a mulher repentinamente pegou uma faca e atacou Solange. A avó das crianças conseguiu fugir e a suspeita passou a desferir golpes nas duas filhas. Dois vizinhos ouviram os pedidos de socorro da vítima e conseguiram desarmar Lidiane. Eles acionaram os Bombeiros e a PM, que a prenderam no local.
Segundo informações preliminares da DHBF, Lidiane aparenta ter problemas psicológicos. Ela confessou o crime, disse estar arrependida e afirmou que seu marido teria 'entrado em sua mente, mandando que ela matasse suas filhas e se jogasse na frente de um trem'.
A mulher foi autuada em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio. Se condenada, ela pode pegar até 30 anos de cadeia. Fonte: http://odia.ig.com.br
VIOLÊNCIA NO RIO: Criminosos roubam caminhão e assustam motoristas na Avenida Brasil
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Veículo foi abandonado após ação dos bandidos. Policiais militares realizam operação na região nesta manhã
Rio - Criminosos roubaram um caminhão de mudanças, na madrugada desta segunda-feira, na Avenida Brasil, na altura de Barros Filho, Zona Norte do Rio. Segundo as primeiras informações, o veículo teria sido abandonado após os assaltantes perceberem que se tratava de carga comercial.
A ação dos bandidos assustou motoristas que passavam pelo local no momento do incidente, fazendo com que alguns carros voltassem na contramão, porém, houve relatos de tiroteio.
Segundo a Polícia Militar, policiais do 41º BPM (Irajá) realizam uma ação nesta manhã no Complexo da Pedreira, em Barros Filho. Ainda não há informação de presos.
PM realiza operação no Complexo da Maré
Ainda de acordo com a PM, soldados do Batalhão de Ações com Cães (BAC) realizam uma operação nas comunidades Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré. Até o momento, uma pessoa foi presa e um fuzil foi apreendido. Fonte: http://odia.ig.com.br
VIOLÊNCIA NO RIO: Grávida baleada no Complexo do Alemão perde o bebê e segue em estado grave
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Jovem grávida baleada durante um tiroteio no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, na madrugada deste sábado, Karolayne Nunes de Almeida Alves, de 19 anos, segue internada em estado grave no Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea. De acordo com familiares, a vítima perdeu o bebê. Karolayne estava no quinto mês de gestação. O nome da filha, segundo o marido Airton, seria Juliana ou Rebeca. Amigos e pessoas próximas realizam, nesta tarde, uma roda de oração na frente do centro médico.
A intensa troca de tiros na comunidade da Fazendinha ocorreu por volta das 21h30m de sábado, segundo o jornal comunitário “Voz das comunidades”. O confronto seria entre bandidos e policiais. Segundo informações preliminares, Karolayne estava de carro e foi até o local para comprar salgados. Ainda de acordo com os relatos, ela não é moradora do Alemão, mas teria parentes na favela.
Procurada, a assessoria das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) informou que não houve confronto envolvendo policiais da região neste fim de semana. "A unidade não foi acionada para qualquer intervenção no ocorrido", informou a UPP, em nota. Fonte: https://extra.globo.com
Globo: Estrela vermelha em boné é censurada em programa do Bial
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O desenhista Gabriel Bá, um dos entrevistados dessa semana do “Conversa com Bial”, da Globo, costuma a sempre usar um boné com uma estrela vermelha, como o de Fidel Castro. No programa, no entanto, um detalhe em seu boné, cobrindo a estrela, chamou atenção.
Internautas estão acusando a Globo de censura pelas redes sociais. Isso por que no “Conversa com Bial”, programa de entrevistas do jornalista Pedro Bial, da última segunda-feira (26), um dos entrevistados, o desenhista Gabriel Bá, estava com um detalhe que chamou a atenção em seu boné.
O boné com a estrela vermelha, parecido com aquele usado por Fidel Castro, já é praticamente uma marca registrada do desenhista, conhecido internacionalmente por suas produções de graphic novels. No programa da Globo, no entanto, duas faixas de fita isolante cobriam a estrela de seu boné.
Após alertas da leitores, Fórum procurou e encontrou, nas redes sociais, fotos do desenhista com o mesmo boné sem a fita isolante. A reportagem entrou em contato com Gabriel, que ainda não deu retorno.
Nas redes sociais, no entanto, internautas já cravaram: a estrela vermelha do boné do desenhista foi censurada pela Globo. Fonte: www.revistaforum.com.br
'Evito as redes sociais pela mesma razão que evito as drogas', diz o criador da realidade virtual
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Jaron Lanier é uma das vozes mais respeitadas do mundo tecnológico. Um visionário, ele ajudou a criar nosso futuro digital e cunhou o termo realidade virtual, nos idos dos anos 1980. Além de ser um filósofo da internet, Lanier é um músico clássico, que tem uma coleção de mais de mil instrumentos. A reportagem é publicada por BBC Brasil, 29-11-2017.
A despeito do visual alternativo - com longos dreads nos cabelos que lembram o estilo rastafari - e de se comportar como um hippie, Lanier nunca usou drogas. Nem quando era amigo de Timothy Leary, o pioneiro do alucinógeno sintético LSD. Leary o chamava de "grupo de controle", por sua rejeição a químicos.
Lanier é autor de vários livros sobre o impacto da tecnologia nos indivíduos e no comportamento coletivo. Neste mês, lançou The Dawn of the New Eveything ("O Despertar de Todas as Novas Coisas", em tradução livre).
O título se refere ao momento em que o autor colocou, pela primeira vez, um desses capacetes que nos levam ao mundo da realidade virtual - momento que descreve como "transformador" e como a "abertura de um novo plano de experiência".
Ele foi um dos primeiros a desenvolver produtos voltados à realidade virtual, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990.
Mas, embora seja um dos protagonistas da história do Vale do Silício, é um crítico dos valores propagados por empresas como o Facebook e o Google, além de dizer que evita as redes sociais. "Evito as redes pela mesma razão que evito as drogas - sinto que podem me fazer mal," diz.
Lanier manifesta preocupação com o efeito "psicológico" do Facebook sobre os jovens, especialmente na formação da personalidades dos adolescentes e na construção de relacionamentos. "As pessoas mais velhas, que já têm vários amigos e perderam contato com eles, podem usar o Facebook para se reconectar com uma vida já vivida. Mas se você é um adolescente e está construindo relacionamentos pelo Facebook, você precisa fazer a sua vida funcionar de acordo com as categorias que o Facebook impõe. Você precisa estar num relacionamento ou solteiro, tem que clicar numa das alternativas apresentadas", explica. "Isso de se conformar a um modelo digital limita as pessoas, limita sua habilidade de se inventar, de criar categorias que melhor se ajustem a você mesmo."
Ele também critica a forma como Facebook, Google, Twitter e outros sites utilizam os dados de usuários.
"Existem dois tipos de informações: dados a que todas as pessoas têm acesso e dados a que as pessoas não têm acesso. O segundo tipo é que é valioso, porque esses dados são usados para vender acesso a você. Vão para terceiros, para propaganda. E o problema é que você não sabe das suas próprias informações mais."
Busca por um mundo alternativo?
Lanier entrou pela primeira vez em contato com a ideia de realidade virtual na década de 1980. A empresa dele, a VPL, criada em 1985, foi pioneira em "capacetes com tela", desenvolvidos para mostrar mundos gerados por computadores que enganam o cérebro. Desde o primeiro momento, Lanier reconheceu que a realidade virtual teria duas "faces"- uma com "potencial para o belo" e outra "vulnerável ao horripilante".
"O Despertar de todas as novas coisas" conta a história do surgimento da realidade virtual. Mas também é uma autobiografia de um homem cujos primeiros anos de vida foram absurdamente fora do comum, marcados pela tragédia, a extravagância e o perigo.
A mãe dele, nascida em Viena (Áustria), havia sobrevivido a um campo de concentração e ganhava a vida fazendo, remotamente - da casa da família no Novo México (EUA) - apostas na bolsa de valores de Nova York. Para atender a uma inesperada ganância, ela comprou um automóvel novo da cor que Lanier escolheu. Mas, no dia em que foi aprovada no exame de direção, morreu num acidente que, depois se saberia, foi causado por uma falha mecânica daquele modelo de carro.
"Choramos durante anos", escreveu Lanier sobre sua própria reação e a do pai. A tristeza foi agravada pelo antissemitismo e a intimidação de vizinhos e colegas de classe. Um professor disse que a mãe dele "merecia" o que aconteceu, por ser judia.
Depois que sua casa ardeu em chamas por um incêndio criminosamente provocado, foram viver em uma tenda de acampamento até que o pai sugeriu que ele desenhasse uma casa para os dois. "Estava convencido de que nosso lar deveria ser feito de estruturas esféricas similares as que encontramos nas plantas", conta, no livro.
Ele recorda que projetou modelos com cigarros, seu pai obteve permissão das autoridades para construir e, juntos, montaram uma edificação com formato de bola de golfe.
O pai de Lanier viveu naquela casa durante 30 anos. Um ano depois da construção, quando tinha 13 anos, Lanier foi à universidade local fazer um curso de verão de química. Quando terminou, continuou assistindo às aulas durante o semestre, até que os professores não tiveram outra escolha senão aceitá-lo como estudante universitário. Ele aprendeu a fazer queijo de cabra para vender e pagar os custos com sua educação, e costurava suas próprias roupas.
Realidade alternativa
Seria natural pensar que, depois de tudo o que viveu, Lanier quisesse se dedicar a criar realidades alternativas, com cálculos e pixels no Vale do Silício.
Mas, ele nega que o objetivo tenha sido fugir do mundo real. Para Lanier, "a maior virtude da realidade virtual é que, quando você regressa, de repente percebe a realidade com frescor, como se fosse nova".
"Em vez de conceber a realidade virtual como um lugar a que se vai para deixar algo para trás, a mim me parece que ela está subordinada à realidade", explicou à BBC.
Ser lagosta
Enquanto estudava informática, leu o trabalho de Ivan Sutherland, que, na década de 1960, foi uma das primeiras pessoas a criar um capacete com tela que permitia a uma pessoa ver um mundo digital por meio de programas de computador.
Depois de uma temporada em Nova York, Lanier se mudou para a Califórnia e se uniu à incipiente indústria dos videogames. Com o dinheiro que ganhava, financiava experimentos de realidade virtual com outros matemáticos - junto com alguns deles fundou a empresa VPL.
Numa ocasião, Lanier e sua equipe ficaram obcecadas com a criação de avatares não humanos. As lagostas representavam um grande desafio, pela quantidade de extremidades, mas eles descobriram que o cérebro humano se adapta a usar apêndices (como antenas, patas e garras) com muita rapidez. "A maioria das pessoas aprende a ser uma lagosta com relativa facilidade", escreve. "Para mim, foi mais fácil ser uma lagosta que comer uma."
Um futuro virtualmente real
A empresa de realidade virtual de Lanier durou somente cinco anos, mas o legado dessa tecnologia se evidencia em cada vez mais áreas.
Por causa do alto custo, a realidade virtual não se desenvolveu de forma massiva. No entanto, fabricantes de automóveis e aviões (para provar novos desenhos de cabines), os médicos (para treinamento e tratamentos, como terapia para transtorno de stress pós-traumático), e os militares, continuam a usar a essa tecnologia.
Mas, para Lanier, a realidade virtual ainda está "presa ao passado" e não se desenvolveu plenamente.
"O que a maioria tem visto é uma versão de videogame ou um filme (com tecnologia de realidade virtual). Isso é típico de novos meios. No início, o cinema se parecia com uma peça de teatro. A realidade virtual ainda não teve a oportunidade de se libertar e ser o que é."
O filósofo da internet também faz projeções preocupantes sobre o futuro, com o crescimento da automação e o desaparecimento de empregos. Para ele, é preciso mudar o modo como a economia está organizada, para evitar que a robótica crie uma massa de pessoas com fome e sem ocupação.
"Uma ideia é criar um contrato social, pelo qual pagamos uns aos outros por coisas que nos interessam online. O objetivo é garantir o sustento das pessoas quando as máquinas forem boas o suficiente para dirigir os ônibus e caminhões", sugere.
"Ou nós monetarizamos o que as pessoas fazem ou adotamos o socialismo... Ou deixamos um monte de gente passar fome, porque não achamos que elas servem mais. A terceira opção parece ser a que está sendo adotada, pelo menos nos Estados Unidos." Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
“Quer conhecer o caráter de uma pessoa? Dê a ela algum poder.”
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Ana Macarini é Psicopedagoga e Mestre em Disfunções de Leitura e Escrita.
A Síndrome do Pequeno Poder é um transtorno de comportamento individual que mina as relações sociais e pode esfacelar qualquer chance de estabelecimento de convivência, em detrimento da satisfação de um indivíduo arrogante, autoritário e abusivo.
Pessoas acometidas por essa Síndrome costumam ter auto estima extremamente prejudicada, sendo levadas a ter a necessidade de humilhar o outro na tentativa de cessar um sentimento de menos valia. Diminui-se o outro para se sentir maior.
Esses indivíduos costumam viver inseridos em ambientes dentro dos quais não encontram lugar, sentem-se inferiores e, por causa disso, reagem agressivamente contra qualquer um que possa representar o mínimo questionamento à sua “autoridade”.
Autoridade é um bem que se conquista. É fruto do reconhecimento a uma habilidade desenvolvida, a um esforço empenhado, a um desempenho de papéis que explicita a competência. Autoridade depende da anuência do entorno.
Já o autoritarismo é outra coisa. É a instauração de um poder à força. É a atitude agressiva que busca subjugar o outro. O autoritarismo nasce da incompetência, da falta de recursos para administrar conflitos.
Lidar com uma pessoa tomada pela Síndrome do Pequeno Poder é dificílimo. Essas pessoas têm uma enorme dificuldade em estabelecer limites de convivência. Uma vez que ela tenha enxergado no outro uma ameaça ao seu suposto poder, ela não medirá ações ou modos para fazer valer a sua ilusória “autoridade”.
O poder verdadeiro emana do saber. Quanto mais sabemos sobre algo mais poder teremos sobre isso. E tudo o que estiver envolvido nesse saber depende do caráter ético e moral de quem o possui. Depende. Depende da importância social daquilo que se sabe, do que vai ser feito com esse saber; depende, ainda, de como e com quem esse conhecimento será partilhado.
As relações de poder na atualidade constroem-se a partir de uma rede complexa de relações. O modelo de hierarquia sólida, que já funcionou tão bem em outros momentos históricos anteriores, hoje não funciona mais. Ainda bem! E o indivíduo com visões distorcidas de poder não conta com recursos para perceber e gerir essa mobilidade.
O conhecimento foi incrivelmente democratizado, graças ao desenvolvimento tecnológico. Qualquer pessoa, dotada da capacidade de ler e compreender o que lê, tem acesso a uma infinita variedade de informações, sejam elas relevantes ou fúteis. Nunca foi tão fácil satisfazer uma curiosidade ou interesse de aprendizagem sobre o que quer que seja.
Esse acesso aberto ao conhecimento, no entanto, exige de nós uma dose muito maior de responsabilidade. Hoje precisamos ser agentes das decisões tomadas. O nosso fazer político, por exemplo… de nada nos adianta ter o poder de eleger nossos representantes se ainda teimamos em escolhê-los de forma irresponsável.
Pensando numa esfera institucional menor que o Estado; uma empresa, por exemplo. Em qualquer empresa, ainda que vigore uma estrutura de cooperação, alguém precisa estar em uma posição de mediador das relações; precisa haver um líder que seja responsável por garantir que haja organização, equilíbrio e produtividade. Sem uma liderança que prese por valores e pelas necessidades coletivas, instaura-se o caos.
E, uma vez instaurado o caos, todos ficam à deriva. O individualismo é o caos. Cada um pensando nos próprios interesses é o caos. A nossa natureza exploratória gerou o caos, numa crise ambiental sem precedentes. De tanto brincarmos de algozes, acabamos vítimas de nossa própria ambição desmedida.
Estaria tudo perdido? Não haveria salvação para nossa “raça humana”? Há. E ela está em nossas mãos, mais concretamente do que nunca esteve. Precisamos entender o que representa exatamente esse tamanho poder. Precisamos ressignificar o nosso papel nas relações com o outro e com o mundo.
O poder é necessário para impulsionar mudanças, para vencer obstáculos. Sua natureza é de cunho transformador. O que vai modular esse poder é o caráter de quem o exerce. E não importa se o autor do comportamento abusivo é um líder de governo, o segurança da balada, o pai de família ou um parceiro de trabalho. O abuso precisa ser detido.
O abusador é alguém que faz mau uso do poder que tem, ou imagina ter. E, não raras vezes a única forma de fazê-lo parar é garantir que ele não tenha nenhuma chance de sequer pensar que pode mais que os outros. Nenhuma relação interpessoal pode basear-se em posturas de dominação e exploração. Infelizmente, em muitos casos não adianta insistir, porque para falta de caráter ainda não inventaram remédio. Nem adianta procurar no Google! Fonte: http://www.asomadetodosafetos.com
Febre amarela assusta DF; há caso suspeito na Bahia
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O último relatório do Ministério da Saúde sobre a doença aponta que o país "vive o maior surto de febre amarela observado nas últimas décadas"
Com duas mortes causadas por febre amarela, o Distrito Federal está em alerta. De acordo com o G1, há 86 casos em investigação. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de dezembro de 2016 a 31 de maio de 2017, o DF registrou 54 suspeitas de febre amarela, das quais 49 descartadas.
Na Bahia, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, 15 ocorrências foram notificados ao longe de 2017, mas 14 foram rejeitadas e apenas uma segue em apuração.
O último relatório do Ministério da Saúde sobre a doença aponta que o país “vive o maior surto de febre amarela observado nas últimas décadas”. De dezembro de 2016 a 31 de maio de 2017, foram notificados 3.240 casos, com 792 confirmações e 519 ainda sob investigação. O número de mortes confirmadas em decorrência do vírus foi de 274.
Ainda segundo o levantamento, Minas Gerais e Espírito Santo são os estados que aparecem como os maiores índices de infecção e mortes por febre amarela. No primeiro, foram confirmados 487 casos da doença e 165 mortes. No segundo, foram 260 casos e 85 mortes. Os óbitos nos demais estados não passaram de 10. Fonte: http://bahia.ba
Homem rouba carteira dentro da redação do 'Jornal Nacional'
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Homem passou nada menos do que quatro horas na redação sem ser notado. Segurança foi reforçada
Na semana passada, os jornalistas da redação do "Jornal Nacional" passaram por uma situação inusitada. Uma das funcionárias teve sua carteira furtada enquanto trabalhava. Depois do acontecido, os seguranças conseguiram identificar o gatuno pelas câmeras de segurança: tratava-se de um senhor de idade, com uma deficiência em uma das pernas.
Ele entrou pela garagem da Globo e permaneceu na redação do "JN" por nada menos que quatro horas sem ser notado. Depois do acontecido, a segurança do local foi reforçada.
NESTA SEXTA, 24: Militantes matam mais de 200 pessoas em ataque a mesquita no Egito
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Ao menos 235 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas, nesta sexta-feira, em um ataque de militantes islâmicos com uma bomba e armas de fogo contra fiéis que oravam em uma mesquita no norte do Sinai, região conflagrada do Egito, informou a mídia estatal.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, o mais letal já cometido na região, onde forças de segurança combatem há três anos uma insurgência do Estado Islâmico que já matou centenas de policiais e soldados. A mídia estatal mostrou imagens de vítimas ensanguentadas e corpos cobertos por mantas dentro da mesquita Al Rawdah, localizada em Bir al-Abed, a oeste da cidade de El Arish. Ao menos 235 pessoas morreram e dezenas sofreram ferimentos, de acordo com a mídia estatal.
A rede de televisão Al Arabiya e algumas fontes locais disseram que alguns dos fiéis eram sufis, que extremistas como os membros do Estado Islâmico veem como apóstatas por reverenciarem santos e santuários — algo equivalente à idolatria para os islâmicos.
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, ex-militar que se posiciona como opositor da militância islâmica na região, convocou uma reunião de emergência de seu comitê de segurança logo depois do atentado, informou a TV estatal.
Os militantes têm visado principalmente as forças de segurança em seus ataques desde que a violência se agravou no Sinai depois de 2013, quando Sisi, então um comandante das Forças Armadas, liderou a deposição do presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana. Mas os jihadistas também têm atacado tribos locais do Sinai que estão trabalhando com as Forças Armadas, classificando seus membros como traidores por cooperarem com o Exército e a polícia.
Em julho deste ano, ao menos 23 soldados foram mortos quando carros-bomba atingiram dois postos de segurança militares no Sinai, um ataque reivindicado pelo Estado Islâmico.
s militantes vêm tentando se expandir para além da desolada e desértica Península do Sinai e agir no território continental densamente povoado do Egito, e já atacaram igrejas de cristãos coptas e peregrinos. Em maio, atiradores atacaram um grupo copta que viajava a um monastério no sul egípcio, matando 29 pessoas. Fonte: www.metrojornal.com.br
Fim da violência doméstica: Ana Maria Braga explica olho roxo
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A apresentadora surgiu com um olho roxo em imagens que viralizaram e geraram inúmeros boatos nesta quinta-feira (23)
Ana Maria Braga esclareceu via redes sociais a razão por que apareceu com um olho roxo em imagens que circularam na internet nesta quinta-feira (23) e geraram uma pletora de boatos. Em vídeo publicado no Instagram, a apresentadora do “Mais Você” contou que está participando de uma campanha pelo fim da violência doméstica contra mulheres e que o olho roxo era apenas maquiagem para as gravações.
“Você pensa que é meu rosto que está machucado, não é não? Não, é o meu coração que não aceita tanta violência contra a mulher no Brasil. Eu abracei o programa ‘Bem Querer Mulher’ e quero você comigo. Entre no site e participe. Você e eu unidas mudamos a história da mulher brasileira”, diz ela.
Na legenda, a explicação: “Esse era o motivo do meu olho roxo. Unidas, vamos dar um basta na violência contra a mulher! Entre na campanha do @bemquerermulher E obrigada pelo carinho e preocupação. Amo vocês”.
Recentemente, Ana Maria desmentiu boatos de estaria com novamente com câncer após se ausentar por alguns dias do comando da atração matutina na Globo de férias, sendo substituída por Patrícia Poeta e Zeca Camargo. “Eu estou muito bem. Não aconteceu nada, não operei nada. Pode dar close. Tem gente que é mal informada. Nesse fim de semana foi uma festa. A gente foi dar uma descansada pra ficar com a pele mais bonita, mais luminosa… De vez em quando precisa. Dai já me deram uma porção de coisas de presente”, afirmou. Fonte: http://bahia.ba/entretenimento
PEDRO CARDOSO: Eita homem porreta!
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27% das mulheres nordestinas já sofreram violência doméstica
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Nos estados do Nordeste brasileiro, 27% das mulheres com idade entre 15 e 49 anos já foram vítimas da violência doméstica praticada por maridos, companheiros ou namorados. As cidades onde essa violência foi maior são Salvador, Natal e Fortaleza.
Esses são alguns dos dados levantados pela Pesquisa Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, apresentada na tarde desta quarta-feira (23) no auditório da representação da ONU no Brasil, em Brasília.
Elaborada em parceria com o Instituto Maria da Penha e coordenada pelo professor José Raimundo Carvalho, da Universidade Federal do Ceará, a pesquisa revela os impactos sociais, econômicos, emocionais e psicológicos nas vítimas e também na família, especialmente em crianças e adolescentes. Foram ouvidas 10 mil mulheres por 250 entrevistadores.
No lançamento, a secretária nacional de Direitos da Mulher, da Presidência da República, Fátima Pelaes, lembrou que a inclusão do fator econômico nos dados da pesquisa é fundamental para a formulação de politicas públicas, porque a violência contra as mulheres afeta a renda das trabalhadoras:
“É importante que a sociedade entenda que a violência doméstica está impactando a economia em torno de R$ 1 bilhão por ano. Precisamos envolver todo mundo nessa luta. As empresas precisam entender isso. Daí a ideia de formação da Rede Brasil Mulher, para mobilizar todos e todas no combate a essa violência, que passa de geração em geração”.
Para Fátima Pelaes, a educação escolar tem um papel importante e, por isso, pediu ao Ministério da Educação que inclua a igualdade de gênero nos livros didáticos.
Ao apresentar os números, o professor José Raimundo Carvalho lembrou que a violência doméstica existe em todos os países, sem exceção, e custa muito caro aos cofres públicos, por isso cobrou políticas públicas para enfrentar o problema.
“No Brasil, tivemos três ações que ajudaram a combater a violência doméstica: os programas Bolsa Família e de microcrédito e a Lei Maria da Penha, mas não possuímos instrumentos para entender as relações de poder que fomentam a violência”.
Carvalho destacou que, entre as mulheres brancas com nível de educação superior, o percentual de vítimas é dez vezes menor do que entre as pretas sem qualquer instrução, e “isso deixa clara a desigualdade social e racial entre as mulheres que sofrem a violência”.
Dos pais para os filhos
Outra constatação da pesquisa foi a transmissão da violência doméstica entre as gerações. Os números mostram que, nos nove estados nordestinos, 88% das mulheres souberam que suas mães foram agredidas. E quatro em cada 10 também se tornaram vítimas dessa mesma violência.
“É a da perpetuação da violência” – disse o professor Carvalho. “Homens e mulheres criados em lares violentos reproduzem esse modelo quando adultos. E as mulheres também são vítimas [quatro em cada 10] de homens que também viram as mães agredidas”.
Outro dado alarmante, segundo o coordenador da pesquisa, é o da exposição das crianças à violência doméstica: 55% das mulheres agredidas disseram que as agressões se deram na frente dos filhos. Para o professor, na idade adulta, esses filhos vão reproduzir o que viram: os meninos vão acreditar que a violência é uma solução e as meninas vão aceitar a violência como uma realidade que não podem evitar.
Violência na gravidez
Segundo o coordenador da pesquisa, um dos dados mais chocantes foi o das agressões sofridas pelas mulheres gestantes. Segundo os números da pesquisa, 7% das mulheres agredidas durante a gestação têm entre 15 e 24 anos e o agressor não leva em conta o estágio da gravidez.
“Ele agride no primeiro trimestre e a maioria diz que não sabia que a mulher estava grávida, mas agride também no segundo e no terceiro trimestre”, disse. Nesses casos, ele observa, o feto é igualmente agredido e vai ser um recém-nascido com problemas de baixo desenvolvimento.
“E ainda há um agravante: a mulher grávida agredida tende à depressão e enveredar para o uso de álcool e de drogas, piorando ainda mais a saúde dela e do bebê”.,
Politicas públicas
A Secretaria Nacional dos Direitos da Mulher investiu R$ 2 milhões no projeto, que contou ainda com o apoio da Organização das Nações Unidas, por meio da ONU Mulheres, e Instituto Avon. Para o professor José Raimundo Carvalho, a comunidade acadêmica internacional já reconheceu a importância dessa pesquisa, a primeira no mundo a trabalhar cientificamente tal volume de dados levantados de maneira criteriosa.
“Essa pesquisa é de tal modo importante que não deve ficar restrita aos dados do Nordeste. Precisamos expandi-la para todo o Brasil, onde a violência doméstica não é menos alarmante” – disse. Fonte: https://paraibaonline.com.br
Combate ao racismo é luta de todos
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O Dia Nacional da Consciência Negra existe para a reflexão. Em um momento histórico estranho no Brasil e no mundo, com ressentimento e ódio gratuito às minorias e comunidades marginalizadas, os negros ainda necessitam resistir ao preconceito e estão exaustivamente buscando reconhecimento de suas tradições e cultura, que, no entanto, são partes legítimas e irrefutáveis da formação do povo brasileiro.
Como entende o filósofo Antônio Filogenio de Paula, o Júnior, refletir sobre a consciência negra é essencial a qualquer cidadão brasileiro: aos afrodescendentes, que têm na data a lembrança da expressividade e legitimidade na cultura nacional, e às demais etnias que circulam pelo país, de modo que entendam que uma nação funciona a partir do entendimento e respeito entre diferentes raças e credos, num único caminho aceitável à democratização racial.
Diferentemente do que se rememora no dia 13 de maio (a libertação dos escravos), o 20 de novembro, como conta Júnior, foi o dia em que Zumbi dos Palmares foi assassinado e posteriormente esquartejado em 1665, quando capturado pelo bandeirante Domingos Jorge Velho. "Zumbi é uma figura histórica importante para a consciência de resistência não só de negros, mas índios, portugueses e índios que moravam em quilombos, à margem da Coroa Portuguesa. A retomada benéfica de seu nome aconteceu em 1978, porque antes Zumbi tinha uma imagem negativa, era como um vilão da ordem do Brasil, ainda uma colônia", conta Júnior.
Para o filósofo, pesquisador e militante, falar em consciência negra é, enfim, a retomada da figura de Zumbi como um símbolo de resistência contra a opressão e o preconceito, a partir de uma história ressignificada. "Além de Zumbi, é legal pensar no que era o quilombo na época enquanto espaço, uma das poucas possibilidades de existir uma sociedade igualitária, democrática, apesar de este termo ainda não existir naquele período, mas no sentido de um lugar em que todas as raças podiam viver livremente".
E além de conceitos históricos e novos olhares sob um passado por muito tempo analisado pela ótica do vencedor, Júnior acredita, sim, que exaltar na contemporaneidade a imagem de Zumbi é importante e um mote para fazer do mês de novembro um período de reflexão sobre o papel do negro na sociedade. "O negro deve ser tratado de igual para igual, pois assim como o branco ou o índio, também contribuiu para a construção deste país", analisa o filósofo.
E a partir de uma comunidade negra consciente e ativa, Júnior enfim analisa o mês de novembro como uma grande exposição do que está acontecendo em prol da sociabilização do negro em todo o Brasil. "Isso não quer dizer que não existam preconceito e racismo, porém percebe-se que a inclusão acontece cada vez mais tranquila". O filósofo acredita que o caminho da democracia igual para todos, indiferente da cor da pele, é a humanização de conceitos. "Quebram-se velhos conceitos para que outros novos nasçam para o bem de todos". Fonte: http://atarde.uol.com.br
FOME: Família de criança de 8 anos que desmaiou de fome vive com R$ 946 mensais
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Há 13 anos, ela* saiu da cidade de Iguatu, no Ceará, para tentar uma vida melhor na capital do país. Chegou com a primeira filha ainda na barriga e com a expectativa de começar uma nova história na cidade grande. Mas nada aconteceu como a jovem imaginava. Hoje, aos 29 anos, tem sete filhos. Apesar da pobreza e das dificuldades, nunca pensou que uma de suas crianças desmaiaria de fome. O caso que ocorreu semana passada e chocou o Distrito Federal mostrou uma realidade dramática na cidade que tem a maior renda per capita do país.
Janaína recebeu o Correio no apartamento onde mora há um ano, no Paranoá Parque. O local tem 46 metros quadrados, mas é onde tem tentado traçar um novo destino com a família desde que saiu de uma invasão no Setor Noroeste. As paredes coloridas são prova disso — ela comprou a tinta e pintou do jeito que queria. Com tamanha simpatia, tenta deixar todos da maneira mais confortável possível em uma cama que fica na sala. Logo no início da conversa, expõe o que tem vivenciado nos últimos dias. “Só eu e Deus sabemos o momento que estou passando, é muito ataque, muito preconceito”, contou.
Com certo incômodo, ela lembra o motivo pelo qual tem recebido tantas condenações. Na última segunda-feira, saiu pela manhã para acompanhar um irmão doente até o INSS. Os filhos haviam comido angu de leite logo cedo, mas pediu para que a filha de 13 anos fizesse o almoço. “Dizem que não tinha comida, mas ela fez arroz e feijão para os mais novos antes de irem para escola, eles que não quiseram. Havia o que comer, só não tinha carne”, descreveu. Mas ela confessa que, como o ônibus que leva os meninos à escola passa cedo demais, na maioria das vezes, não dá tempo de fazer a refeição.
Desde o dia do desmaio, o filho que passou mal está na casa do pai. Voltou até a residência da mãe apenas para pegar os pertences. “Eu creio que ele vai voltar. Não é de hoje que eu venho nessa batalha com todos os meus filhos e nunca os abandonei. O pai pediu para ficar com ele, mas nunca fui mãe de abrir mão da guarda dos meninos. Passo pelo que passo, mas é com eles”, declarou, com lágrimas nos olhos e voz embargada. “Está sendo muito difícil depois de tudo não ter meu filho perto de mim. Se não fosse isso, ele estaria aqui comigo.”
Apesar do triste episódio com a criança, ela tem esperança de que o caso chame a atenção das autoridades para a extrema pobreza de algumas famílias da capital. Sonha com creche para os filhos e com um emprego. “É difícil, mas talvez isso tenha acontecido para mudar minha história. Eu não aguentava mais sofrer dentro deste apartamento. Eu sou o pai e a mãe deles”, expôs. O maior sonho da desempregada é uma simples rotina de muita gente. “Quero ter uma boa alimentação todos os dias, para mim e para meus filhos. Também quero minha casinha arrumada, com camas, por exemplo”.
Umas das principais dificuldades para encontrar emprego é a falta de creches para o filho de 3 anos. “Eu não sou a única culpada, tem o governo também. Eles simplesmente soltaram a gente aqui igual bicho. Eu agradeço muito a Deus pela oportunidade de morar aqui, mas não temos nada perto”, criticou. No último sábado, o governador Rodrigo Rollemberg anunciou que o GDF vai alugar um espaço para abrigar salas de aulas para as crianças do bairro. Hoje, elas têm que fazer um percurso de 30km de ônibus, até a Escola Classe 8, do Cruzeiro.
Para o doutorando de ciência política da Universidade de Brasília (UnB) Eduardo Chaves, a situação mostra que há uma necessidade urgente em se debater as demandas sociais das regiões do Distrito Federal. Para ele, cada local tem um problema estrutural diferente, que deve ser estudado para uma melhor política pública direcionada aos moradores. “A gente precisa entender que as responsabilidades são maiores do que falar que a família deu ou não deu conta. Muita gente passa por situação semelhante”, diz. Outro problema, para Chaves, é que, com a falta de investimentos no Entorno, a área central não consegue atender toda a demanda, e fica saturada. “Atender a criança não é só levá-la para a escola. Precisa de transporte, por exemplo, para que ela chegue rápido. Então, tem que pensar em uma política de transporte, alimentação e habitação”, afirmou.
De acordo com Chaves, o Paranoá Parque não foi pensado estruturalmente para abrigar crianças, e isso pode refletir nos problemas da região — onde não há creches, escolas ou acesso fácil à mobilidade que possa transferir os alunos para outra localidade. Na opinião do pesquisador, as crianças têm sido historicamente ignoradas no DF. “Parece que só as políticas de educação e saúde que são importantes para elas, mas estamos vendo que também há outros direitos, como andar pelas ruas do DF, acessibilidade e segurança”.
*Nome omitido, para proteger a identidade da criança
Quer ajudar?
Quem quiser ajudar a família com doações ou cestas básicas pode entrar em contato pelo telefone 9.9516-6456. Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br
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