A MISSÃO CONTINUA: Elias Peregrino em Angra/RJ.
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ANGRA DOS REIS/RJ. Catequese sobre o Profeta Elias com Frei Carlos Mesters, na Peregrinação da imagem Peregrina. Foto: Frei Marcelo de Jesus, O. Carm.
Obrigado Senhor
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"Parem de idolatrar o padre"
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O jornal francês La Croix, 07-06-2016, publicou o testemunho exclusivo e anônimo de um jovem sacerdote francês, que convida os leigos a saírem de uma "relação infantil" com os padres, que favoreça o clima de impunidade no qual alguns deles puderam cometer abusos. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
"Não está acontecendo, ele não está fazendo isso, não é possível." Isso era o que gritava interiormente o adolescente que eu era quando o capelão da minha escola fazia aquilo que anos de ocultamento me impediram por muito tempo de nomear e de dizer. "Não é possível."
Eu pensava tão forte nisso que eu acreditava. Só o corpo registrou o fato, e o espírito se viu humilhado quando a memória voltou à baila, como um choque. Evidentemente, eu tinha introjetado bem aquele esquema segundo o qual essas coisas não podem acontecer. Não por parte de um padre. Não por parte daquele que me acompanhava e tinha a minha confiança. Não naquela instituição de prestígio onde eu o encontrava todos os dias. Não durante a confissão. Não no início do século XXI.
"Não é possível." Graças ao que está acontecendo neste período, aquela negação parece desaparecer nas dioceses: o bispo que me recebeu recentemente não minimizou os fatos e vai assumir, espero, as suas responsabilidades em relação àquele padre. O olhar da nossa sociedade se foca nesses últimos tempos sobre as vítimas, cujo grito, sufocado, pedia há muito tempo para ser ouvido.
"Aconteceu", para a instituição, abalada quando começou a admitir, em voz baixa, que "é possível". Mas, nesse quadro, falta o resto do rebanho.
"Não é possível." Batizados, pais, catequistas, leigos comprometidos ou não, talvez nós também não acreditamos que era impossível? Nós também não nos colocamos viseiras? Involuntariamente, é claro, simplesmente mantendo em nós e ao nosso redor, em particular entre os jovens, uma imagem do padre que não é correta. Relendo a minha história, percebo o quanto eu estava, como adolescente, amarrado a uma representação do padre como um santo homem, por ser homem de Deus: aquele que, portanto, nunca pode estar no erro, em nada do que diz ou faz. Representação herdada do meu ambiente, certamente, mas que me parece muito difundida.
Hoje, sou padre: isso pode surpreender. Aquilo que eu passei não me impediu de seguir em frente, de discernir, mesmo que tenha sido justamente no momento das escolhas decisivas que o véu da negação se rasgou: o meu agressor também era a pessoa que me acompanhava, que me ajudou no discernimento e que, nesse sentido, também "fez o bem". Para mim, foi complicado, em um certo momento, separar, no meu coração, o meu ressentimento contra ele dos benefícios que eu lhe devo.
Mas "Deus é maior do que o meu coração", e nunca duvidei da realidade de um chamado ouvido muito antes, de um desejo que cresceu e se enraizou independentemente daqueles fatos, com os quais eu não me identifico, mesmo fazendo parte da minha história, e me tornam atento a qualquer forma de influência dentro da Igreja.
A esse respeito, não é anódino que eu tenha escolhido a vida consagrada, que dá ao presbiterado um quadro comunitário: sou irmão antes de ser padre, e acredito firmemente no "sacramento do irmão", aquele estar juntos na humanidade a caminho para Deus. Como "jovem padre", eu descubro hoje as alegrias do ministério. É a oportunidade de ver mudando, desde a minha ordenação, o olhar que me é dirigido.
Em certos contextos, manifesta-se deferência em relação a mim, uma espécie de respeito ligado mais ao meu status do que à minha pessoa. E isso indica, às vezes, que se espera de mim um papel distante daquele pelo qual fui ordenado padre. Eu não sou perfeito ou santo por ser padre, mas sou chamado à santidade como todos. E é precisamente porque há um chamado geral à santidade que precisamos de padres. Paremos, parem de idolatrar o padre como um ser flutuante acima dos mortais e separado das muitas vicissitudes da existência, como o erro ou a dúvida. É preciso amar os padres, e não idolatrar neles uma imagem.
O clericalismo que venera uma imagem do padre, mais do que amar os padres, não afeta apenas os ambientes clássicos, mas impregna profundamente as nossas mentalidades. Então, eu acrescentaria isto: a ordenação não faz de mim o administrador ideal, sendo padre não me faz indispensável a todas as reuniões paroquiais, porque o sacerdócio não é algo em virtude do qual eu teria uma ciência infundida que me permitiria tomar sempre a decisão certa e colocar todos de acordo. Essa é uma relação infantil com o padre, e eu acho que os escândalos que vêm à tona, com todo o seu desconforto, devem pôr novamente em discussão essa atitude, que não está certa na relação com o clero.
Dizendo isso, não pretendo afastar o olhar das culpas de governo dos bispos, nem convidar a uma suspeita generalizada em relação aos padres, mas simplesmente salientar que uma denúncia do "sistema" não seria completa se aqueles que não são padres não se fizessem as mesmas perguntas.
O problema do silêncio da Igreja é, acima de tudo, o do silêncio das vítimas e esse silêncio é mantido, ao menos passivamente, por aquelas imagens que permanecem nas mentes de todos, e que nós mantemos inconscientemente. Algo deve mudar, coletivamente, para que os "mea culpa" vindos de cima não soem como admissões de impotência. A dor que o povo de Deus sente agora que as vítimas conseguem falar nos mostra que é necessária, e que começou, uma purificação das nossas representações.
O fato de que existem ovelhas negras, ou lobos, no redil é uma coisa. O fato de que os nossos medos e as nossas cegueiras coletiva lhes permitam continuar se enfurecendo, favorecendo um clima de silêncio que sufoca o grito, é outra coisa. E, sobre este último ponto, todos devemos trabalhar, para que, um dia, se possa dizer, realmente: "Não é possível". Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
A ROMA ANTIGA E AS ELEIÇÕES
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*La misericordia en santa Teresa
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Anna Seguí, ocd
Tras la clausura del V Centenario del nacimiento de Santa Tersa de Jesús. Creo que ha sido un acierto, por parte del Papa Francisco, abrir el Año de la misericordia, para contemplar la bondad de nuestro Dios, todo amor, que nos quiere semejantes a Él. Misericordiae Vultus, es decir: Rostro misericordioso. Este es el hacer de Dios con nosotros, porque Él es el “Padre de las misericordias y Dios de toda consolación” (2 Co 1,3).
Estamos, pues, ante un reto fundamental de nuestro ser cristianos, y una tarea que nos apremia a ser realizada como realidad que llevamos encarnada en nosotros: Pensar la misericordia, para vivir y obrar misericordiosamente. La humanidad lo gime y espera de nosotros. Devolver al mundo la mirada amable de Dios, por nuestra benevolencia y misericordiosa.
Acariciada por la misericordia
La figura de Santa Teresa de Jesús queda bien enmarcada dentro de la misericordia de Dios, porque su vida ha sido transformada por la gracia...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2016/06/la-misericordia-en-santa-teresa.html
*Ano Eliano Missionário-2016: A Viúva de Sarepta.
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A Viúva de Sarepta (1Rs 17,7-24): “Tu és um homem de Deus! YHWH fala pela tua boca!”
Elias leva uma vida isolada, mas, ao mesmo tempo, está em contato com o povo, com os pobres, dos quais aprende a lição mais importante da história do êxodo: em vez apoiar o sistema de acumulação de bens do Faraó e dos Reis, ele procura garantir a sobrevivência através da partilha (vv.7-16).
Através do seu testemunho, Elias corrige a má interpretação que a viúva tinha feito da morte do filho. Ela pensava que fosse um castigo de Deus pelos pecados dela. Através da sua prece, Elias consegue que a vida volte no menino. Por isso, no fim, a viúva afirma: “Agora eu sei que tu és um homem de Deus e que Javé fala verdadeiramente pela tua boca!” É a viúva, pobre e faminta, que aprova Elias como Homem de Deus. Não é Elias que se auto-proclama profeta e Homem de Deus, mas sim o povo! É também no contato com o povo e na reação do povo a respeito de nós carmelitas que aparece a verdade de Deus sobre nós.
Na decisão se o formando ou a formanda é chamada por Deus, quem decide mesmo, em última análise, é o povo de Deus através dos seus representantes. A vocação de cada um de nós é um dom de Deus à sua Igreja.
*FOCAL-VI. CIENEGUILLA, LIMA, PERU. 4 a 17 de agosto de 2002
ANO ELIANO MISSIONÁRIO-2016: A Missão continua...
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SANTO ELIAS PEREGRINO EM ANGRA: Fotos de Santo Elias Peregrino em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. De 17-25 de junho. Próximas cidades; Passa Quatro-MG. De 26-30 e Carmo de Minas- MG. De 01-04 de julho.
OLHAR O PASSADO COM OS PÉS NO PRESENTE: Espiritualidade Litúrgica Carmelitana Medieval.
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Frei James Boyce, O. Carm.
A devoção mariana
Desde o começo da Ordem os carmelitas dedicaram-se à Virgem Maria. A tradição diz que o oratório no Monte Carmelo foi dedicado em honra a Maria,[i] e que a identificação dos carmelitas como “Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo” foi adotada já em 1252.[ii] Os carmelitas observaram as festas marianas comuns à toda a Igreja: a Purificação em 02 de fevereiro, a Anunciação em 25 de março, Nossa Senhora das Neves em 05 de agosto, a Assunção em 15 de agosto, a Natividade em 08 de setembro e a Concepção da Virgem em 08 de dezembro. O Capítulo Geral de Frankfurt em 1393 acrescentou duas novas festas: a Visitação em 02 de julho e a Apresentação de Maria em 21 de novembro.
As cinco antífonas para as primeiras Vésperas em todas as festas marianas são as mesmas na liturgia carmelitana e coincidem exatamente com suas correspondentes na liturgia do Santo Sepulcro. Até a música é a mesma em todas as ocasiões, de modo que eles foram muito cuidadosos em preservar intacto este aspecto de sua herança da Terra Santa. Esta associação das antífonas marianas preservou o elo entre os carmelitas espalhados por todo mundo e a observância original no Monte Carmelo, se é que os carmelitas realizaram conscientemente este feito. As antífonas são as seguintes:
Hec est regina virginum que genuit regem velud rosa decora virgo dei genitrix per quam reperimus deum et hominem alma virgo intercede pro nobis omnibus.
Eis a rainha das virgem que gerou o rei; verdadeiramente uma bela rosa, a virgem mãe de Deus, através de quem nos aproximamos de Deus e do homem; ó virgem bela intercede por nós.
Te decus virgineum virgo dei genitrix maria te solem inter omnes virgines castissimam ex oramus ut pro salute nostra apud dominum intercedere digneris.
Tu és o esplendor das virgens ó virgem Maria, mãe de Deus; somente tu dentre todas as virgens sois a mais casta; assim, rezamos para que tu possas dignar-te a interceder por nossa salvação diante do Senhor.
Sub tuum presidium confugimus dei genitrix nostras deprecationes ne despicias in necessitatibus sed a periculis libera nos semper virgo benedicta.
Sob vosso trono nos reunimos ó mãe de Deus; não ignoreis nossas súplicas em tempos difíceis, mas livrai-nos sempre do mal ó bem-aventurada virgem.
Sancta Maria succurre miseris iuva pusillanimes refove flebiles ora pro populo interveni pro clero intercede pro devoto femino sexu.
Santa Maria socorrei os pobres, ajudai os fracos, consolai os tristes, rogai pelo povo, protegei o clero, interceda por todas as mulheres.
Beata Dei genitrix maria virgo perpetua templum domini sacrarium spiritus sancti tu sola sine exemplo placuisti domino ihesu christo ora pro populo interveni pro clero intercede pro devoto femino sexu.
Bem-aventurada mãe de Deus, Maria, sempre virgem, templo do Senhor, receptáculo do Espírito Santo, somente vós sem exemplo fostes agradável ao Senhor Jesus Cristo; orai pelo povo, intervenha pelo clero, interceda por todas as mulheres.
Todas estas antífonas têm como tema comum Maria como intercessora, o que era parte integral da devoção mariana carmelitana. Pela postura do suplicante, pequeno e humilde, que não quer nada mais além de ser agradável a Deus, o carmelita implora o favor da intercessão de Maria. Ela, como o receptáculo do sagrado (“templo do Senhor e receptáculo do Espírito Santo”), oferece a razão para venerá-la. A idéia de Maria como aquela que nos protege do perigo, predominante na terceira antífona, encoraja o carmelita a nela confiar. Isto é especialmente tocante quando consideramos que na Terra Santa a segurança na prática da fé não era dada como certa e que os últimos frades no Monte Carmelo foram mortos em 1291. O uso das mesmas partes para todas as festas marianas deu um senso de consistência e de unidade à devoção litúrgica carmelitana à Maria e manteve uma ligação permanente com a primeira experiência que eles tiveram no Monte Carmelo. A festa da Concepção da Virgem é importante para a liturgia carmelitana já que os carmelitas, junto com os franciscanos, fizeram uma ativa campanha para sua aceitação pela Igreja.[iii] Para os carmelitas a festa representava uma extensão de sua já forte devoção mariana. Os cantos foram tirados da festa da Natividade de Maria em vez de serem composições novas, incluindo as antífonas padrões das primeiras Vésperas. Assim, eles foram capazes de acrescentar uma nova festa ao seu repertório, ajustada ao modelo de sua devoção mariana, sem interferir com suas obrigações para com a observância do Santo Sepulcro. A festa foi adotada na liturgia em 1306,[iv] pouco antes da promulgação da Rubrica de Siberta que, posteriormente, consagrou seu uso por todo o período medieval.
Nestas festas marianas, onde orações e cantos padrões foram adaptados para a festa individual, a ordem das partes dentro de cada festa dá a celebração seu caráter especial. Deste modo, a liturgia carmelitana tinha uma ordem peculiar de cantos para cada festa, mas os cantos e as próprias orações eram tradicionais. A devoção carmelitana a Maria os impelia a adotar um grande número de festas marianas e a celebrá-las num estilo uniforme.
A festa da Visitação incluía um ofício, parcialmente rimado, que era comum no ocidente e entrou na liturgia carmelitana no Capítulo de Frankfurt em 1393.[v] A festa só havia sido promulgada no ocidente pelo papa Bonifácio IX, em sua bula Superni benignitas conditoris e desde o princípio era observada em 02 de julho.[vi] Depois que o dominicano Raymond de Capua escreveu o ofício rimado para a festa,[vii] os carmelitas seguiram o ofício apresentado pelo papa em sua bula. Os textos para a festa da Visitação derivam do relato de Lucas, incluindo partes do Magnificat adaptadas para o uso no ofício. Além do aspecto da devoção mariana, a festa da Visitação era particularmente importante para os carmelitas, já que ela celebra a visita de Maria a sua prima Isabel e a mútua alegria que elas tiveram pela ação de Deus em suas vidas. O(A) religioso(a) carmelitano(a) acolhe a ação de Deus em sua vida através da vida comunitária. Assim como Maria e Isabel ganharam novo discernimento sobre o mistério do plano de Deus em suas vidas através do diálogo, assim, também, o carmelita cresce na consciência da presença de Deus através da oração pessoal e da vivência comunitária.
A festa da Apresentação da Virgem foi introduzida no Ocidente pelo cruzado Philippe de Mezieres, chanceler do ducado de Chipre, que escreveu um ofício para ela. Este ofício foi primeiramente apresentado na igreja franciscana em Avignon em 21 de novembro de 1372, na presença da corte papal.[viii] Os carmelitas o aceitaram em sua liturgia em 1393.[ix] A festa é interessante, já que Philippe de Mezieres era um amigo pessoal do carmelita São Pedro Thomas e até escreveu a primeira biografia completa deste santo carmelitano.[x] No entanto, apesar desta amizade, o ofício que Philippe compôs não era usado na liturgia carmelitana.[xi]
Os textos para a festa, em vez de se referirem à apresentação de Maria no Templo, baseado no Evangelho apócrifo de Tiago, fazem uma reflexão sobre a experiência da apresentação com abundantes referências a Maria relacionadas ao Carmelo. Embora nenhuma referência no manuscrito indica que tenha sido um carmelita quem compôs os textos, eles são tão específicos que podemos quase certamente chegar a esta conclusão. A maior parte da música foi adaptada de outros ofícios, principalmente o de São Tomás de Cantuária. Provavelmente por causa da popularidade do culto e da alta estima devotada a seu compositor, Bento de Peterborough.[xii] O grande número de festas marianas na liturgia carmelitana assegurava que a presença dela fosse invocada num esquema sistemático. A devoção popular da Missa da Bem-aventurada Virgem no sábado manteve presente, dentro de uma rotina semanal, tudo o que era celebrado nas muitas festas ao longo do ano.
Ao considerarmos o conjunto das festas marianas na liturgia carmelitana, percebemos que a veneração da santa mãe de Deus era uma parte integral da vida de fé e da experiência do culto que eles tinham. As várias festas simplesmente deram expressão contínua à profunda devoção que os carmelitas tinham por Maria e ao compromisso deles em viver como discípulos de Jesus Cristo. Os carmelitas aceitaram todas as festas marianas regulares aprovadas pela Igreja e as tornaram suas. Eles viam Maria como uma intercessora diante de Deus, como o esplendor do Carmelo, a epitomia de virtude e aquela cuja santidade e fidelidade eles buscavam imitar em sua própria jornada humana.
[i] Smet (1988), Vol. I, p. 8.
[ii] Smet (1988), Vol. I, p. 8.
[iii] Cf. Bouman (1958), Forcadell (1954) e Van Dijk (1954) para uma discussão sobre esta festa.
[iv] Forcadell (1954), 184.
[v] Wessels (1912), Vol. I, pp. 109-110.
[vi] Pfaff (1970), p. 40.
[vii] Bonniwell (1945), pp. 231-32.
[viii] Os textos da apresentação original foram publicados em Coleman (1981). Os dois manuscritos originais estão hoje em Paria, BN lat. 17330 e 14454. Discuto as variantes entre estas duas versões em Boyce (1993).
[ix] No Capítulo Geral de Frankfurt; cf. Wessels (1912), Vol. I, pp. 109-110.
[x] Smet (1954).
[xi] Discuto as diversas celebrações da festa nos manuscritos litúrgicos carmelitanos em Boyce (1991).
[xii] M. J. Hamilton, NCE: o ofício de São Tomás provou ser popular para adaptação a outros ofícios. Edwards (1990) mostrou o relacionamento íntimo entre o ofício de São Tomás de Canterbury e o de São David de Wales.
OLHAR CARMELITANO: O Carmelo e a vocação à santidade.
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*Dom Frei Vital Wilderink, O. Carm
A Ordem do Carmo nasceu de um grupo de homens, provavelmente leigos na sua maioria, que queriam “viver em obséquio de Jesus Cristo e servi-lo fielmente com coração puro e reta consciência”. É assim que se encaixavam na Igreja cuja missão é refletir a luz de Cristo.
Para realizar esse imperativo da sua vocação, foram estabelecer-se na Terra Santa no Monte Carmelo. Mas para viver em obséquio de Jesus Cristo era preciso que se tornassem contemplativos do seu rosto, a fim de que a luz desse rosto pudesse refletir na vida deles. A Regra de Alberto, patriarca de Jerusalém, ofereceu-lhes orientações básicas para realizar o objetivo que tinham em mente.
A Regra apresenta uma pedagogia de santidade em que a oração ocupa um lugar de destaque. Esta tradição carmelitana, como carisma suscitado pelo Espírito Santo, é uma das expressões da santidade da Igreja. Através dos tempos houve sempre pessoas e grupos de pessoas, frequentemente reunidas em forma de instituições, que descobriram na tradição do Carmelo um espaço acolhedor para a sua aspiração a um encontro com Deus, experimentando que a Graça dele nos precede para realizar a vocação à santidade. Também o carmelita secular deve ser alguém que busca a Deus, pisando com os dois pés neste mundo de criaturas humanas, vulneráveis e vulneradas, com as quais vive e celebra, movido a partir de dentro pela Misericórdia com que Deus o envolve.
Eremitério Fonte de Elias, 13.01.2006
*Dom Frei Vital Wilderink, O Carm- Eremita Carmelita- foi vítima de um acidente de automóvel quando retornava para o Eremitério, “Fonte de Elias”, no alto do Rio das Pedras, nas montanhas de Lídice, distrito do município de Rio Claro, no estado do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu no dia 11 de junho de 2014. O sepultamento foi na cidade de Itaguaí/RJ, no dia 12, na Catedral de São Francisco Xavier, Diocese esta onde ele foi o primeiro Bispo.
ESPIRITUALIDADE EM FORMA DE HISTÓRIA: A lenda da serpente
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Conta à lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este, fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse a serpente:
- Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente a ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Eu te fiz algum mal?
- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar...
Moral da história:
Têm pessoas que se dizem seu (a) amigo(a), mas o que eles querem mesmo é acabar
com o seu (a) sucesso.
SANTO ELIAS PEREGRINO EM ANGRA: Convite.
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O Ryan André, do Rio de Janeiro, convida a Comunidade Católica de Angra dos Reis/ RJ, para visitar a Imagem Peregrina de Santo Elias na Igreja de Nossa Senhora do Carmo- Convento- e na Matriz de Nossa Senhora da Conceição. A Peregrinação acontece entre os dias 17 A 25 de junho-2016.
ESPIRITUALIDADE EM FORMA DE HISTÓRIA: A brasa solitária
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Juan ia sempre aos serviços dominicais de sua Paróquia. Mas começou a achar que o Padre dizia sempre as mesmas coisas, e parou de freqüentar a igreja. Dois meses depois, em uma fria noite de inverno, o Padre foi visitá-lo. “Deve ter vindo para tentar convencer-me a voltar” pensou Juan consigo mesmo. Imaginou que não podia dizer a verdadeira razão: os sermões repetitivos, as beatas chatas, os mesmos cantos, as mesmas campanhas sociais.... Precisava encontrar uma desculpa, e enquanto pensava, colocou duas cadeiras diante da lareira, e começou a falar sobre o tempo.
O Padre não disse nada. Juan, depois de tentar inutilmente puxar conversa por algum tempo, também calou-se. Os dois ficaram em silêncio, contemplando o fogo por quase meia-hora. Foi então que o Padre levantou-se, e com a ajuda de um galho que ainda não tinha queimado, afastou uma brasa, colocando-a longe do fogo.
A brasa, como não tinha suficiente calor para continuar queimando, começou a apagar. Juan, mais que depressa, atirou-a de volta ao centro da lareira.
- Boa noite – disse o velho Padre, levantando-se para sair.
- Boa noite e muito obrigado – respondeu Juan. – A brasa longe do fogo, por mais brilhante que seja, terminará extinguindo rapidamente.
“O homem longe dos seus semelhantes e da sua paróquia- Grupo, Comunidade de Vida, Ordem Terceira, Pastoral... Por mais inteligente que seja, não conseguirá conservar seu calor e sua chama. Voltarei à igreja no próximo domingo.”
MORAL DA HISTÓRIA.
Você não pode gostar do padre da sua comunidade, do coordenador do seu grupo, das beatas eternas igrejeiras de sempre... Mas fora da Comunidade- Igreja- você vai terminar sem motivação para caminhar. Com os defeitos, pelos defeitos e apesar dos defeitos, louve e agradeça a Deus pela sua comunidade, pelo seu grupo, pela sua pastoral.
Alzati Elia (Levanta Elias).
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EM ITALIANO
Alzati Elia (Levanta Elias).
Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
Intepretação: Ledjane Motta
Alzati Elia, alzati. È ora di camminare./ Alzati Elia, alzati... È ora di evangelizzare (bis).
1-Nel fuoco e nell'uragano, il Signore non c'è. Nella brezza tesa Elia, lui sempre, sempre passerà. Elia del fuoco e della spada, con te cammineremo. Con gli occhi di misericordia, il Signore verrà a benedire.
2- Non basta parlare del sacro, ho bisogno sempre di credere. Nelle note scure della vita, il Signore viene per illuminare. Sul Monte Carmelo hai combattuto, e il Signore ti ha difeso. Adesso Elia, nel dolore, lui verrà a protegggerti.
3- Nella povera vedova piangente, con fame ed un figlio morente. Il Dio del Profeta Elia va subito, subito a soccorrere. Nell'incontro della brezza tesa, hai preso forze per andare. Santo Elia, insegnaci a pellegrinare nella vita.
4- Vedendo il popolo che soffre, senza avere speranza e valore. Mostraci Profeta Elia, la nuvoletta del Signore. Profeti e profetesse, uscite ad evangelizzare. Sul Monte Carmelo Elia, Cristo incontreremo.
EM PORTUGUÊS
Levanta Elias. (1º Reis, 19, 1-18)
Letra e Música: José Petrônio de Miranda
Levanta Elias, levanta, é hora de caminhar./ Levanta Elias levanta, é hora de Evangelizar. (bis)
1- No fogo e no furacão, o Senhor aí não está. Na brisa suave Elias, Ele sempre, sempre vai passar. Elias do fogo e da espada, contigo vamos caminhar. Com os olhos de misericórdia, O Senhor vem abençoar.
2-Não basta falar do sagrado, é preciso sempre acreditar. Nas noites escuras da vida, O Senhor vem iluminar. No Monte Carmelo lutastes, O Senhor fostes defender. Agora Elias na dor, Ele vem, vem te Proteger.
3-Na pobre viúva chorando, com fome e seu filho a morrer. O Deus do Profeta Elias, vai logo, logo socorrer. No encontro da brisa suave, buscastes forças pra andar. Ensina-nos ó Santo Elias, na vida peregrinar.
4- Olhando o povo que sofre, sem ter esperança e valor. Mostrai-nos ó Profeta Elias, a nuvenzinha do Senhor. Profetas e Profetisas, souberam Evangelizar. No Monte Carmelo Elias, o Cristo vamos encontrar.
MISSA DE 7º DIA: Convite.
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O Frei Petrônio de Miranda, Carmelita/RJ, convida a todos da Comunidade Capim- Paróquia São Maximiliano Maria Kolbe, Diocese de Penedo-AL- Para a Santa Missa de 7º Dia pela alma do senhor, Manoel Ferreira de Araújo- Mané Cazeca- hoje, quinta-feira, dia 16, às 18h na Igreja de Nossa Senhora Aparecida na Comunidade Capim. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 16 de junho-2016. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
''Deus perdoa os pecadores, mas não os corruptos''. Papa Francisco.
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"A vida do corrupto é podridão". Na missa em Santa Marta, Francisco critica abertamente quem é "benfeitor da Igreja (…) mas rouba o Estado e os pobres". A condenação da corrupção dentro e fora da Igreja é um tema dominante do pontificado. A reportagem é de Giacomo Galeazzi, publicada no jornal La Stampa, 12-11-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
"Cristãos corruptos, padres corruptos", a "vida dupla" transforma o cristão em um "sepulcro caiado", talvez bonito externamente, mas "cheio de ossos mortos e podridão". Além disso, "Jesus diz que a esse tipo de cristão de vida dupla deve ser posta uma pedra de moinho ao pescoço e deve ser jogado ao mar".
Bergoglio sublinha a "diferença" entre pecar e escandalizar. "Quem peca e se arrepende, pede perdão, se sente fraco, se sente filho de Deus, se humilha", observa o pontífice, enquanto aquele que escandaliza "continua pecando, mas finge ser cristão", leva uma "vida dupla", engana, e "onde há engano não há o Espírito de Deus". Portanto, "nós devemos nos dizer pecadores, sim , todos aqui, todos o somos. Corruptos, não". De fato, "o corrupto é fixado em um estado de suficiência, não sabe o que é a humildade".
Jesus, sublinha Francisco, denuncia o comportamento de "sepulcros caiados". E "um cristão que se orgulha de ser cristão, mas não tem uma vida de cristão, é um desses corruptos". Além disso, "todos conhecemos alguém que está em uma situação semelhante, e quanto mal eles fazem à Igreja! Cristãos corruptos, padres corruptos, quanto mal fazem à Igreja! Porque não vivem no espírito do Evangelho, mas no espírito da mundanidade".
Bergoglio cita São Paulo, que adverte na Carta aos cristãos de Roma: "Não se conformem a este mundo, não entrem nos seus esquemas e parâmetros". Daí, de fato, "nasce a mundanidade que te leva à vida dupla".
A luta contra a corrupção é uma pedra angular do Evangelho social de Bergoglio. "A sua teologia é uma teologia da libertação que substitui o marxismo pela misericórdia cristã", observa o porta-voz da Comunidade de Santo Egídio,Mario Marazziti. "Ele coloca na centro a mudança e os direitos dos últimos, sem os quais não há dignidade humana, chamando a boa política a corrigir as distorções do capitalismo globalizado e a se retomar o primado na cena pública para não deixar o campo livre para a economia, para a religião da individualidade e para os interesses corporativos".
Além dos administradores desonestos, o papa se refere aos "gnomos das finanças". Na primeira viagem do pontificado, a Lampedusa, ele denunciou "a crueldade daqueles que, no anonimato, tomam decisões condições socioeconômicas que abrem o caminho para as tragédias das migrações". Uma abordagem de reformador que também encontra implementação na sua ação de limpeza financeira e organizativa da estrutura eclesiástica.
Uma verdadeira "perestroika" na Cúria que teve a sua incubação no "laboratório Buenos Aires", no qual se formou o primeiro pontífice jesuíta e sul-americano da história. Na América Latina, a batalha conquistou-lhe a estima dos líderes do movimento pelos direitos humanos, como Alicia de Oliveira, e o respeito das Mães da Praça de Maio, duríssimas contra a hierarquia católica.
Bergoglio nunca se curvou aos caudilhos, militares ou políticos, que se alternaram no comando da Argentina. Ele compartilha a postura política do seu antecessor, Antonio Quarracino, não distante da ala popular dos peronistas.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
ROMA: Basílica de São João de Latrão.
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A Basílica de San Giovanni in Laterano ou Arquibasílica Papal de São João de Latrão, chamada geralmente apenas de São João de Latrão ou Basílica de Latrão. Ela é a catedral da Diocese de Roma e a sé episcopal oficial do bispo de Roma, o Papa Francisco.
Carmelitas Missionárias Santa Teresa Menino Jesus: Um olhar.
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Dias 17 e 18 de Maio - 2016 As Carmelitas Missionárias Santa Teresa Menino Jesus,em vista da preparação do X Capitulo Provincial. Aconteceu a Pré - Assembleia Capitular da nossa Região Nordeste. Foram dois dias ricos.
Fomos em direção à Bahia, cidade de Guajeru.
Rezem por nós o nosso Capitulo acontecerá nos dias 24 a 30 de Julho 2016.
Fonte: Face (Irmã Ana Souza)
Olhar para Deus
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Dom José Alberto Moura, Arcebispo de Montes Claros (MG)
Não é só em momentos de crise, calamidades e dificuldades que devemos olhar para Deus. Desde tenra idade todos deveriam se formar com os olhos fixos naquele que nos deu o dom da existência, querendo seguir seu caminho e seus ensinamentos. Isto não ocorrendo, faz muitos só buscarem o Criador em momentos difíceis, como os desafios, a doença, a morte de entes queridos, catástrofes e mau êxito em seus empreendimentos. Com abertura à ação da graça e do amor divino, a pessoa tem muito maior força para realizar um projeto de vida realizador, apesar dos problemas existenciais.
O profeta Zacarias fala da ação divina estimuladora do ser humano para ele se dirigir ao Senhor: “Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de graça e de oração; eles olharão para mim” (Zacarias 12, 10). De fato, Deus nos chama para cuidar do nosso planeta, principalmente da vida nele existente, para o bem de todos. Se não olharmos para Ele, fazemos do convívio terreno uma guerra, destruição, desentendimento, desrespeito de uns aos outros e do esmagamento da realização do seu projeto em relação a nós, para nosso próprio bem.
Como o ser humano, desde o começo de sua história, quis fazer sozinho a própria história, sem levar em conta o projeto divino, temos as conseqüências danosas para todos. Presenciamos o desvio de conduta que faz minorias açambarcar quase tudo para si, sem deixar muito para maiorias que passam necessidades para uma vida digna. Quem não olha para Deus, olha sobretudo para satisfazer os próprios instintos, que, muitas vezes, contrariam o que é justo, honrado e de benefício para todos. Assim, há a formação de família de qualquer jeito, com conseqüências danosas para os filhos e a sociedade. A política se torna o avesso do que deveria ser, com malversação da coisa pública e desrespeito a grandes parcelas, que são lesadas em seu direito de cidadania plena.
O apóstolo Paulo nos faz lembrar nossa fraternidade, advinda do batismo, que nos banha com o amor do Filho de Deus, fazendo-nos irmãos e solidários com a causa do amor dele provindo (Cf. Gálatas 3,26-29). Desta forma, como filhos de Deus não podemos fazer discriminações e injustiças com o semelhante.
O próprio Jesus, se bem conhecido, aceito como Filho de Deus e seguido, leva-nos ao patamar superior de novas criaturas, dando-nos a certeza de alcançar a vida de plena realização. Basta aceitá-lo como Cristo, ou seja, o Salvador. Mesmo carregando nossa cruz dos limites humanos, somos capazes de tudo enfrentar com êxito, vencendo o mal maior, que é a falta de colocar em prática a graça e o amor de Deus. Seguindo-o, teremos a vida nova de quem sabe buscar um ideal maior. Como conseqüência, já na terra viveremos mais solidariamente, superando as injustiças e promovendo a vida digna para todos, com o cuidado e o amor vivenciado através da doação de cada um (Cf. Lucas 9,18-24).
Mas o olhar para Deus nos dá força e coragem para fazermos nossa vida uma exercitação constante de serviço ao semelhante. Desta forma, sabemos que implantamos as bases para atingirmos o ideal maior do Reino definitivo na eternidade. Por isso, superamos a alienação, com a prática do amor, da misericórdia e do empenho em tornar a caminhada terrena um instrumento eficaz de sentido, buscado no caminho do Filho de Deus. Fonte: http://www.cnbb.org.br
*14 de junho- Santo Eliseu, Profeta.
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O Profeta Eliseu e a tradição do Carmelo
Na Bíblia
O ciclo de Eliseu (2Rs 2-9.13,1-10) está ligado com o de Elias. A vocação de Eliseu está colocada após a teofania do Horeb (1Rs 19,16-21). Segundo a ordem divina, ele é aquele que deve suceder ao Tesbita. Por isso torna-se seu servidor e discípulo (2Rs 2,1-18). Pelo fato de acompanhar e ser testemunha do rapto de Elias, Eliseu herda o duplo espírito do Tesbita (2Rs 2,1-18). O carro e os cavalos que raptaram Elias constituem a escolta invisível de Eliseu (2Rs 6,17). Numerosos milagres e prodígios exaltam “o homem de Deus”, o taumaturgo a serviço dos pobres e que intervém na política. Morto, o seu cadáver ressuscita um morto (2Rs 13,20-21).
No livro do Eclesiástico, o seu elogio segue o do seu mestre (Eclo 48,12-14) e recorda o dom do espírito de Elias que recebeu durante o rapto. Entre as suas obras maravilhosas é indicada a ressurreição de um morto após a sua morte. A cura de Naamã, o Sírio, é recordada no Evangelho (Lc 4,27), também depois de recordar Elias....
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