SOMOS TODOS 265: Eu Apoio esta luta!
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*Perto de novo do altar: Uma reflexão sobre o Padre Cícero.
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Lira Neto, jornalista
A cena não poderia ser mais significativa: no último domingo, 13 de dezembro, uma pintura a óleo retratando o padre Cícero Romão Batista, em moldura dourada, adentrou a catedral de Nossa Senhora da Penha, na cidade cearense do Crato. A imagem do sacerdote, punido como rebelde em 1898 pelo Santo Ofício, foi conduzida até próximo ao altar principal, por um grupo de seis sacerdotes católicos paramentados.
No púlpito, ao microfone, falando para um templo lotado, o bispo D. Fernando Panico – italiano designado peloVaticano com a missão expressa de pavimentar o caminho para a reabilitação de Padre Cícero – observou: “Ele entrará como romeiro; seu lugar não será ainda o altar, mas ele ficará no meio do povo, invocando e cantando conosco a misericórdia do Pai”.
Em 2001, o cardeal Joseph Ratzinger, então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé – desde 1967 o nome pelo qual passou a ser designado o Santo Ofício –, enviou uma carta reservada à Nunciatura Apostólica do Brasil. O futuro Bento XVI sugeria a reabertura dos arquivos históricos sobre Padre Cícero. Como pano de fundo, a contínua sangria de fiéis no seio da Igreja Católica, proporcional ao avanço das igrejas neopentecostais no Brasil. “Padre Cícero é um ANTIVÍRUS contra os evangélicos”, chegou a dizer D. Fernando Panico numa entrevista ao New York Times.
A entrada da imagem de Padre Cícero na catedral do Crato deve ser entendida como um passo decisivo para sua completa reabilitação – e, quem sabe, para sua posterior beatificação e canonização. Resta saber se o “perdão” oficial tem algum significado para os verdadeiros devotos de Padre Cícero. Uma fé visceral, que sempre se caracterizou pelo seu caráter insubmisso, se deixará cooptar pela assepsia do rito oficial?...
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A religião pode fazer o bem melhor e também o mal pior
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Leonardo Boff
O Papa Francisco nos está resgatando o Cristianismo como movimento, como encontro entre as pessoas e com o Cristo vivo e a misericórdia ilimitada.
Tudo o que é sadio pode ficar doente. Também as religiões e as igrejas. Hoje particularmente assistimos a doença do fundamentalismo contaminando setores importantes de quase todas as religiões e igrejas, inclusive da Igreja Católica. Há, às vezes, verdadeira guerra religiosa. Basta acompanhar alguns programas religiosos de televisão especialmente, de cunho neopentecostal, mas também de alguns setores conservadores da Igreja Católica, para ouvir a condenação de pessoas ou de grupos, de certas correntes teológicas ou a satanização das religiões afro-brasileiras.
A expressão maior do fundamentalismo de cunho guerreiro e exterminador é aquele representado pelo Estado Islâmico que faz da violência e do assassinato dos diferentes, expressão de sua identidade.
Mas há um outro vício religioso, muito presente nos meios de comunicação de massa especialmente na televisão e no rádio: o uso da religião para arrebanhar muita gente, pregar o evangelho da prosperidade material, arrancar dinheiro dos fregueses e enriquecer seus pastores e auto-proclamados bispos. Temos a ver com religiões de mercado que obedecem à lógica do mercado que é a concorrência e o arrebanhamento do número maior possível de pessoas com a mais eficaz acumulação de dinheiro líquido possível.
Se bem repararmos, para a maioria destas igrejas midiáticas, o Novo Testamento raramente é referido. O que vigora mesmo é o Antigo Testamento. Entende-se o porquê. O Antigo Testamento, exceto os profetas e de outros textos, enfatiza especialmente o bem estar material como expressão do agrado divino. A riqueza ganha centralidade. O Novo Testamento exalta os pobres, prega a misericórdia, o perdão, o amor ao inimigo e a irrestrita solidariedade para com os pobres e caídos na estrada. Onde que se ouve, até nos programas católicos, as palavras do Mestre: “Felizes vocês, pobres, porque de vocês é o Reino de Deus”?
Jesus e de Deus, como se fossem realidade disponíveis no mercado. Tais realidades sagradas, por sua natureza, exigem reverência e devoção, o silêncio respeitoso e a unção devota. O pecado que mais ocorre é contra o segundo mandamento: ”não usar o santo nome de Deus em vão”. Esse nome está colado nos vidros dos carros e na própria carteira de dinheiro, como se Deus não estivesse em todos os lugares. É Jesus para cá e Jesus para lá numa banalização desacralizadora irritante.
O que mais dói e verdadeiramente escandaliza é usar o nome de Deus e de Jesus para fins estritamente comerciais. Pior, para encobrir falcatruas, roubo de dinheiros públicos e de lavagem de dinheiro. Há quem possui um empresa cujo título é “Jesus”. Em nome de “Jesus” se amealharam milhões em propinas, escondidas em bancos estrangeiros e outras corrupções envolvendo bens públicos. E isso é feito no maior descaramento.
Se Jesus estivesse ainda em nosso meio, seguramente, faria o que fez com os mercadores do templo: tomou o chicote e os pôs a correr além de derrubar suas bancas de dinheiro.
Por estes desvios de uma realidade sagrada, perdemos a herança humanizadora das Escrituras judeo-cristãs e especialmente o caráter libertador e humano da mensagem e da prática de Jesus. A religião pode fazer o bem melhor mas também pode fazer o mal pior.
Sabemos que a intenção originária de Jesus não era criar uma nova religião. Havia muitas no tempo. Nem pensava reformar o judaismo vigente. Ele quis nos ensinar a viver, orientados pelos valores presentes em seu sonho maior, o do Reino de Deus, feito de amor incondicional, misericórdia, perdão e entrega confiante a um Deus, chamado de “Paizinho” (Abba em hebraico) com características de mãe de infinita bondade. Ele colocou em marcha a gestação do homem novo e da mulher nova, eterna busca da humanidade.
Como o livro dos Atos dos Apóstolos o mostra, o Cristianismo inicialmente era mais movimento que instituição. Chamava-se o “caminho de Jesus”, realidade aberta aos valores fundamentais que pregou e viveu. Mas na medida em que o movimento foi crescendo, fatalmente, se transformou numa instituição, com regras, ritos e doutrinas. E aí o poder sagrado (sacra potestas) se constituiu em eixo organizador de toda a instituição, agora chamada Igreja. O caráter de movimento foi absorvido por ela. Da história aprendemos que lá onde prevalece o poder, desaparece o amor e se esvai a misericórdia. Foi o que infelzmente aconteceu. Hobbes nos alertou que o poder só se assegura buscando mais e mais poder. E assim surgiram igrejas poderosas em instituições, monumentos, riquezas materiais e até bancos. E com o poder a possibilidade da corrupção.
Estamos assistindo a uma novidade que cabe saudar: o Papa Francisco nos está resgatando o Cristianismo mais como movimento do que como instituição, mais como encontro entre as pessoas e com o Cristo vivo e a misericórdia ilimitada que a férrea disciplina e doutrina ortodoxa. Ele colocou como Jesus, a pessoa no centro, não o poder, nem o dogma, nem o enquadramento moral. Com isso permitiu que todos, mesmo não se incorporando à instituição, podem se sentir no caminho de Jesus na medida em que optam pelo amor e pela justiça.
Fonte: http://cartamaior.com.br
Universal pede dinheiro a fiéis para lotar cinemas de Os Dez Mandamentos
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Em um esforço quase bíblico para lotar os cinemas de espectadores do filme Os Dez Mandamentos, a Igreja Unviersal do Reino de Deus está pedindo dinheiro aos fiéis mais abonados para supostamente comprar ingressos para pessoas carentes. Os pastores da igreja também estão incentivando os frequentadores de cultos a adquirirem ingressos antecipadamente e, assim, transformar o longa derivado da novela na maior na maior bilheteria do cinema nacional. Na periferia, pastores interrompem as reuniões (como agora são chamadas os cultos da igreja) para exibir trailers do filme.
A reportagem do Notícias da TV presenciou um pedido de "oferta" para a compra de ingressos no templo da avenida João Dias, em Santo Amaro (zona Sul de São Paulo), na última terça-feira (12). Durante o culto, os obreiros (ajudantes) entregavam um envelope com o logotipo de Os Dez Mandamentos, enquanto os pastores pediam para os fiéis depositarem a quantia que pudessem para ajudar na "causa". O envelope com o dinheiro podia ser devolvido no mesmo dia ou na próxima reunião.
O encontro, que começou às 20h, foi liderado pelo bispo Nilton Patrício, o mesmo que comanda alguns dos programas da Universal na TV. Ele foi auxiliado no púlpito por alguns pastores, todos vestidos de branco. Em pouco mais de uma hora e meia de culto, o bispo falou sete vezes de Os Dez Mandamentos - O Filme.
Patrício lembrava aos presentes da data de estreia (28 de janeiro) e dizia que a produção havia mudado a vida de um pai de santo. "Depois que viu Os Dez Mandamentos, ele deixou de ser pai de santo, perdão, deixou de ser pai de encosto. É verdade. A palavra [de Deus] muda. Você vai receber o envelope, colocar a quantia que quiser e devolver na próxima reunião da cura", repetia.
O ritual de Os Dez Mandamentos
Antes da entrega do envelope, porém, todo um ritual foi seguido. O tema do dia era a cura. Após uma rápida leitura de trechos da Bíblia, foram entregues vários objetos aos presentes: um pano vermelho, um pequeno frasco com óleo e correntinhas. Em seguida, começou a "sessão do descarrego".
Fiéis surgiram em um estado de transe, como se estivessem possuídos por espíritos malignos. No final da cerimônia, os espíritos foram "expulsos" pelas orações. Nesse momento, o bispo Patrício pediu dinheiro pela primeira vez _para a igreja, não para o filme.
"Está feliz, está curado? Você crê? Então pega esse envelope e faz a sua oferta. Podem ser mil reais, 500 reais, duzentos, cem, vinte, uma moeda. Doe o melhor que você tiver", disse o bispo. Quase todos os 4.000 presentes colaboraram.
Em seguida, Patrício falou da importância do dízimo, dos 10% do salário que todo fiel deve doar à igreja além das "ofertas" extras. Após um rápido sermão, o bispo, enfim, pediu a doação para Os Dez Mandamentos. Muitos fiéis atenderam.
"A gente coloca [no envelope] qualquer quantia para a igreja poder comprar ingressos para os carentes. Tem gente que quer ir e não tem dinheiro. Eu já comprei os meus", explicou uma jovem senhora que estava com os dois filhos, a irmã e o marido.
Estratégia de marketing
Uma jornalista frequentadora de vários grupos da Igreja Universal confirmou ao Notícias da TV que desde o início do ano os pastores têm pedido dinheiro para comprar bilhetes para o filme. Ela pertence a uma unidade do ABC.
"Os ingressos que a igreja compra estão sendo distribuídos em bairros carentes. Há muita gente que não tem condições de pagar R$ 25 para ir ao cinema. A ideia também é lotar as sessões de cinema nos quatro primeiros dias. A Universal quer bater o recorde de bilheteria. Trata-se também de estratégia de marketing, mas doa quem quer e quanto puder. Não é o dízimo, é uma oferta. O dízimo é 10% do seu salário e também não é obrigatório", contou ela, que preferiu não se identificar.
O culto ao qual o Notícias da TV testemunhou foi filmado para passar na TV _a igreja ocupa as madrugadas da Record e arrenda canais como o 21, da Band, e a rede CNT. Na TV, no entanto, não é mostrado o momento em que Nilton Patrício pede dinheiro para comprar ingressos.
Na semana passada, os templos da Universal também exibiram, entre um culto e outro, uma reportagem do Domingo Espetacular sobre o sucesso da venda antecipada dos ingressos de Os Dez Mandamentos já foram vendidos mais de 1,5 milhão de tíquetes. Fiéis também relatam que trailers do longa foram apresentados durante cultos em igrejas de Taboão da Serra e Diadema, cidades da Grande São Paulo.
*O Papa oferece uma tarde de serenidade no circo aos sem-teto
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Há um ano, dirigindo-se às pessoas que trabalham no circo, Papa Francisco, durante uma audiência geral, disse: “As pessoas que realizam espetáculos no circo criam beleza, são criadores de beleza. E isto faz bem à alma. Quanta necessidade nós temos de beleza!”. Para oferecer um encontro com esta beleza, Bergoglio, mediante a Limosnería apostólica conduzida pelo bispo Konrad Krajewski, oferecerá hoje um espetáculo de circo a duas mil pessoas desabrigadas. Além disso, os "sem-teto" poderão desfrutar do serviço de hospital móvel que se instalará na área onde as tendas de circo serão montadas; quem quiser pode ir a uma consulta com os médicos e receber, no final, um lanche. A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 14-01-2016. A tradução é de Evlyn Louise Zilch.
Este é o comunicado da Limosnería apostólica: Na quinta-feira, 14 de janeiro de 2016, à tarde, será oferecida aos pobres, aos sem-teto, aos refugiados, a um grupo de prisioneiros, aos mais necessitados, além de voluntários, a oportunidade de participar de um espetáculo de circo. O Rony Roller Circus, no caminho de Torrevecchia (Roma, ed.) disponibilizou os 2 mil lugares de sua tenda para este evento de caridade”...
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FILHOTES DE ELIAS: É hora de Evangelizar...
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LANÇAMENTO NESTE DOMINGO: “Filhote de Elias- A Réplica da Imagem Peregrina do Profeta Elias- Para adquirir, mande um e-mail para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. (Frei Petrônio de Miranda). Número de imagens limitadas!
AS ÉPOCAS DO CORAÇÃO- A DINÂMICA ESPIRITUAL DA VIDA CARMELITANA: Um caráter profético
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Frei John Welch, O. Carm
Whitefriars Hall, Washington.
Um escritor sugeriu que a vocação carmelita é estar suspenso entre o céu e a terra, sem encontrar apoio em nenhum dos lugares. Esta é uma forma dramática de dizer que no fundo nossa fé, nossa esperança e nossa confiança em Deus tem que ser seu próprio apoio e Deus nos conduz mais além de nossos feitos mundanos e espirituais. No final de sua vida Teresa de Lisieux achou que a esperança pelo céu sustentada em toda sua vida se esvaía. João da Cruz nos lembrou as observações de São Paulo: se já temos aquilo que esperamos, já não é esperança; a esperança está naquilo que não possuímos. .A espiritualidade de João da Cruz tem sido descrita como uma contínua interpretação da natureza de Deus.
Será que esta suspeita que temos quanto às intenções e as construções humanas nos converte, a nós carmelitas, em uns eternos estressados? Ou, ao contrário, nos permite fazer uma avaliação inteligente do coração humano e de sua tendência a criar ídolos? Não será isto realmente um exercício de libertação que vai nos libertando de todas as formas em que nos escravizamos e nos entregamos aos ídolos? Não é a crítica carmelita um desafio para não nos apegarmos a nada, para que nada seja o centro de nossa vida, além do mistério que a envolve. E nessa pureza de coração, somente conseguida pela ação do Espírito de Deus, somos capazes de amar aos outros e viver neste mundo sabiamente. O desafio carmelita é cooperar com o amor de Deus, algumas vezes obscuro, que nos vivifica e nos cura .
Esta contínua escuta para aproximar-nos de Deus, por meio de todas as palavras e estruturas que conseguimos, é a tarefa profética do Carmelo. Que Deus seguimos? O deus de nossas afeições? O deus das ideologias ou das teologias ilimitadas? Os deuses opressores dos sistemas econômicos e políticos? Os deuses de todos os “ismos” de nosso tempo? Ou é nosso Deus o Deus que transforma , cura , liberta e vivifica?
O arcebispo Oscar Romero foi um clérigo tradicional , cuidadoso e estudioso. Era um bom homem , reservado, piedoso, orante. Mas sua conversão chegou quando viu no outro o rosto de Cristo, um rosto diferente do Cristo de sua piedade e de sua oração, um rosto diferente de sua teologia, um rosto diferente do Cristo familiar à hierarquia de El Salvador. Era o rosto de Cristo no rosto do povo de El Salvador; era o rosto de Cristo verdadeiramente encarnado na história e nas lutas do povo. Romero disse: “Aprendemos a ver o rosto de Cristo – o rosto de Cristo que é também o rosto do ser humano que sofre, o rosto do crucificado, o rosto do pobre, o rosto do santo e o rosto de cada pessoa – e amamos a cada um com o critério pelo qual seremos julgados: “tive fome e me deste de comer”.
Os ídolos de nosso tempo não são somente os amores pessoais e as possessões, mas especialmente os ídolos do poder, do prestígio, do controle e o domínio que deixam a maior parte da humanidade fora do banquete da vida. Romero comentou: “A pessoa pobre é aquela que se converteu a Deus e põe toda a sua fé NELE, e a pessoa rica é aquela que não se converteu a Deus e põe sua confiança nos ídolos: dinheiro, poder, bens materiais... Nosso trabalho deve procurar converter-nos a nós mesmos e a todo povo para este autêntico significado da pobreza.
Muitas de nossas províncias tem participado na confrontação com os ídolos de nosso tempo através dos movimentos de libertação em muitas regiões do mundo, que incluem Filipinas, América Latina, América do Norte, África, Indonésia e o Leste da Europa. Hoje em dia as diferenças entre o norte e o sul apontam para os ídolos dos “ismos” que mantém a maioria do mundo em uma condição de marginalização.
Resumo
A fome do nosso coração nos lança ao mundo em busca de alimento. De muitas formas perguntamos ao mundo. Viste aquele que fez isto em meu coração e o deixou chorando? Nosso coração vai se dispersando sobre a terra enquanto vamos perguntando a cada pessoa, a cada objeto de posse e a cada atividade que nos diga mais a respeito do Mistério que está no centro de nossas vidas.
A alma apaixonada pelos mensageiros de Deus, confunde-os com Deus mesmo. Tomamos as coisas boas de Deus e lhes pedimos que sejam deuses. O coração, cansado de sua peregrinação, tenta assentar-se e construir um lar para si. Coloca seus desejos mais profundos nas relações, posses, planos, atividades, metas e pede a tudo isto que sacie sua fome profunda. Pedimos muito e como nada pode corresponder às nossas expectativas, começam a desmoronar-se. Mais e mais os santos carmelitas nos lembram que só Deus é o alimento que pode saciar a fome do nosso coração.
Perguntas para refletir:
1--Tenho estado inconscientemente construindo meu próprio reino no lugar de estar preocupado pelo reino de Deus? Sem perceber, tenho tirado Deus do centro da minha vida e tenho colocado nesse centro meus objetivos, meu trabalho profético, minha compreensão das exigências do reino? Ao longo dos anos tenho me esquecido de perguntar: o que é que Deus quer?
2-As paixões que me trouxeram ao Carmelo têm sido domesticadas ou vão se desvanecendo?
3-Tenho me transformado numa pessoa compulsivamente ativa, talvez sentindo-me mais como um funcionário de uma instituição do que como um discípulo do Senhor?
*As pessoas gostam de Francisco, mas talvez não da Igreja
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Sumário:
- Não há dúvida de que o estrelato de Francisco não diminuiu
- É um momento de bonança para o catolicismo em muitos lugares, mas não no Ocidente
- Não é novidade: o popular João Paulo II não conseguiria reverter o declínio no número de fiéis no longo prazo
- Francisco terá de descobrir como aproveitar o seu sinal distintivo pessoal
A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 13-01-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa. Alguns dados surgiram recentemente e, tomados juntos, eles confirmam uma realidade inquietante para o Papa Francisco: a sua popularidade não parece estar se traduzindo em um entusiasmo notavelmente maior na Igreja que ele lidera.
Na semana passada, agências noticiosas informaram que as nove contas no Twitter do pontífice haviam alcançado um total de 26 milhões de seguidores em todo o mundo, representando um crescimento impressionante para contas papais, criadas recentemente. (Em 2012, criaram-se contas no Twitter em inglês, italiano e francês sob a liderança de Bento XVI; em pouco tempo outros idiomas foram acrescidos.)...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/550835-as-pessoas-gostam-de-francisco-mas-talvez-nao-da-igreja
*Não são os papas, bispos ou padres que ‘’levam a Igreja para a frente’, mas a oração dos fieis.
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Não são os papas, bispos ou padres a "levar avante a Igreja", mas os "santos", com suas orações. A oração que derrete o coração, a oração piedosa. Foi o que destacou o Papa Francisco durante a homilia da missa celebrada nesta manhã na capela da Casa Santa Marta.
A Sagrada Escritura é o fundamento das palavras do Pontífice, como evidenciado na primeira leitura de hoje (Sam 1,9-20), onde Ana é a protagonista: uma mulher angustiada com a própria esterilidade, que suplica a Deus o dom de um filho e, um sacerdote, Eli, que não conseguia ouvi-la, a trata como uma "bêbada", não mostrando nenhuma compaixão por ela.
A oração de Ana era de lágrimas: “rezava em seu coração e somente os lábios se moviam, mas não se escutava a voz”, disse o Papa. "Esta é a coragem de uma mulher de fé que, com sua dor, com as suas lágrimas, pede a graça ao Senhor", acrescentou. Há muitas mulheres que "rezam como uma aposta", disse Francisco, destacando o exemplo de "Santa Monica que, com suas lágrimas, conseguiu obter a graça da conversão de seu filho, Santo Agostinho"...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
*O "ouro episcopal" do Peru: Opus Dei perdeu quase tudo
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Com a nomeação de Greg Burke como vice-diretor e – sussurra-se – como futuro sucessor do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, o Opus Dei ganhou um lugar de destaque no novo organograma vaticano. A nota é de Sandro Magister, publicada no seu Settimo Cielo, 07-01-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Burke, estadunidense de St. Louis, ex-correspondente em Roma da revista Time e do canal Fox News e, desde 2012, "advisor" para a comunicação da Secretaria de Estado, é "numerário", isto é, membro com voto de castidade da instituição fundada por São Josemaría Escrivá de Balaguer. Exatamente como tinha sido, antes dele, Joaquín Navarro-Valls, o inesquecível porta-voz do Papa Karol Wojtyla.
Mas essa nomeação não desfaz as dificuldades que o Opus Dei encontra na sua relação com o primeiro papa jesuíta da história.
A aversão da Companhia de Jesus ao Opus Dei é um refrão da história recente da Igreja. E Jorge Mario Bergoglio sempre se cuidou para tomar distância pública desse estereótipo...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/550682-o-qouro-episcopalq-do-peru-opus-dei-perdeu-quase-tudo
MAÍSA MIRANDA: Convite.
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A Maísa Miranda, da Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL, convida a comunidade e o povo em geral para a Santa Missa de Reinauguração da Igreja de Nossa Senhora Aparecida a ser realizada no próximo domingo, dia 10, às 19hs, no Povoado Capim, em Lagoa da Canoa-AL. Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL. 09 de janeiro-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
FREI MARCELO DE JESUS: 12 Anos de caminhada no Carmelo.
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Há 12 anos eu professava na Ordem do Carmo!!! O que sou hoje, devo a Deus e a Ordem do Carmo que me fez!!! Foi um ano santo da graça de Deus!!! Juntando mais 3 anos de Aspirantado; 1 de Postulantado e mais de Noviciado, somam-se 17 anos, de coragem, força, lutas, desafios, alegria e felicidade. E as centenas de pessoas que já neste interim encontrei, foram forças de Deus em minha vida!!! Sempre contando com Deus, a Virgem do Carmo, São José e Santa Teresa de Jesus!!! Hoje dia de gratidão a um Deus que um dia me chamou!!! Fonte: Face
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