9º DIA DA GREVE: PRF vai prender caminhoneiro que impedir fim da greve
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Instituição tem policiais de inteligência infiltrados entre os caminhoneiros para descobrir "falsos líderes" que tentam manter a paralisação
Em um novo balanço sobre a greve dos caminhoneiros, o Ministério da Defesa e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciaram no fim da tarde desta segunda-feira, 28, que não existem mais bloqueios totais ou parciais nas rodovias do país. De acordo com o levantamento da PRF, ainda há 494 pontos de aglomeração de motoristas, mas todos estão parados nos acostamentos ou nos pátios de postos de gasolina.
Policiais da inteligência da PRF estão infiltrados no movimento para tentar identificar e prender líderes que insistem para que os caminhoneiros permaneçam parados, afirmou o diretor-geral da instituição, Renato Antonio Borges. Fonte: https://veja.abril.com.br
FBI recomenda que todos reiniciem seus roteadores devido a vírus russo
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A polícia federal dos Estados Unidos, o FBI, emitiu nesta semana um alerta global para que todos reiniciem seus roteadores, domésticos ou empresariais, de modo a impedir a atuação de um malware supostamente ligado à Rússia, informou o jornal norte-americano The New York Times.
A recomendação vale para todas as pessoas e empresas em qualquer lugar do mundo que usem um dispositivo de distribuição de sinal Wi-Fi de internet. Segundo o FBI, basta desligar e ligar de novo o roteador para impedir a ação do suposto vírus.
O malware em questão se chama VPNFilter e seria capaz de bloquear o tráfego por alguns sites, coletar informações de usuários e até desativar os roteadores remotamente por completo. O FBI não sabe dizer exatamente quantos aparelhos estão infectados.
De acordo com uma análise recente da empresa Cisco, ao menos 500 mil roteadores em 54 países possuem o VPNFilter instalado. Marcas como Linksys, MikroTik, Netgear e TP-Link estão entre as afetadas pelo vírus, que teria sido feito por hackers russos.
No entanto, segundo o FBI, o número de roteadores infectados pode ser bem maior do que o estimado pela Cisco. Além de reiniciar os aparelhos, a polícia federal dos EUA também recomenda que usuários troquem suas senhas de acesso ao roteador e atualizem o firmware do dispositivo. Fonte: https://olhardigital.com.br
GREVE DOS CAMINHONEIROS-8º DIA: Abcam assina acordo com Governo para pôr fim às manifestações
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A categoria conseguiu ser atendida em diversas reivindicações, dentre delas o subsídio, pelo Governo Federal, do valor referente ao que seria a retirada do PIS, Cofins e Cide sobre o óleo diesel. A medida permitirá a redução de R$0,46 no preço do diesel até o final do ano.
Nota Oficial: Abcam assina acordo com Governo para pôr fim às manifestações
Brasília, 27 de maio de 2018
Após a reunião realizada hoje (27), na Casa Civil, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros decidiu assinar um acordo com o Governo para pôr fim às paralisações dos caminhoneiros autônomos.
A categoria conseguiu ser atendida em diversas reivindicações, dentre delas o subsídio, pelo Governo Federal, do valor referente ao que seria a retirada do PIS, Cofins e Cide sobre o óleo diesel. A medida permitirá a redução de R$0,46 no preço do diesel até o final do ano.
A Abcam considera o acordo assinado como uma vitória, já que o acordo anterior previa uma redução de apenas 10% por apenas 30 dias. Entretanto, a Associação acredita que até dezembro deste ano o Governo encontre soluções para que essa redução seja permanente.
Reivindicações atendidas
-Redução até 31/12/18 de R$0,46 no preço diesel,
-Congelamento dos preços do diesel por 60 dias,
- Após os 60 dias, os reajustes no valor aconteceram a cada 30 dias, o que permitirá certa previsibilidade do transportador para cobrança do valor do frete
- Extinção da cobrança de pedágio por eixo suspenso em rodovias federais, estaduais e municipais;
-Tabela mínima de frete
-Determinação para que 30% dos fretes da Conab sejam feitos por caminhoneiros autônomos
As Medidas Provisórias têm força de lei. Portanto, as três medidas começam a valer assim que o texto for publicado no "Diário Oficial da União".
Importante ressaltar que as multas aplicadas durante as manifestações também foram canceladas tanto para os caminhoneiros como para às entidades
Fim das manifestações
Sendo assim, já que o objetivo foi alcançado, a Abcam pede a todos os caminhoneiros que voltem ao trabalho.
O presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, também deixa a seguinte mensagem: “Amigos caminhoneiros, voltem satisfeitos e orgulhosos para o trabalho. Conseguimos parar este país e sermos reconhecidos pela sociedade brasileira e pelo Governo deste país. Nossa manifestação foi única, como nunca ocorreu na história. Seremos lembrados como aqueles que não cederam diante das negativas do Governo e da pressão dos empresários do setor. Teremos o reconhecimento da nossa profissão, de que nosso trabalho é primordial para o desenvolvimento deste país. Voltem com a sensação de missão cumprida, mas lembrando que a luta não termina aqui.” Fonte: http://www.abcam.org.br
Roberto Carlos declara apoio a greve dos caminhoneiros durante show
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Cantor afirmou que 'às vezes os fins justificam os meios' em apresentação em São José do Rio Preto
RIO — Roberto Carlos demonstrou apoio à greve dos caminhoneiros durante show realizado no último sábado, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Durante a apresentação, o cantor afirmou que "às vezes os fins justificam os meios" e manifestou solidariedade aos grevistas, antes de iniciar a canção "Caminhoneiro".
"As causas que eles estão reivindicando são nossas causas”. Meu abraço e meu carinho para esses nossos heróis caminhoneiros de todas as estradas", disse Roberto Carlos, em momento que foi compartilhado no Instagram oficial do cantor.
Gravada em 1984 por Roberto, "Caminhoneiro" foi composta pelo rei com Erasmo Carlos e John Hartford, e fala sobre a saudade de um caminhoneiro por sua amada. A música foi regravada por Adriana Calcanhoto em 1990.
Procurado pela reportagem de O GLOBO, Roberto Carlos respondeu por meio de sua assessoria de imprensa que não irá se manifestar sobre as declarações feitas no show de sábado. Fonte: https://oglobo.globo.com
Revelações de um caminhoneiro: "Uma hora ia estourar"
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Com o caminhão estacionado na Praça da Liberdade, um motorista autônomo conta como eles utilizam o WhatsApp para combinar ações, desmentir ministros e afastar interesses políticos
Sentado nos degraus da entrada do Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade, diante de seu caminhão, um transportador autônomo mostra o celular e comenta: “É por aqui que a gente se organiza e fica sabendo da verdade, não é pelo que eles dizem na televisão depois das reuniões em Brasília. Aquilo é tudo fake news.” No final da manhã de ontem, o motorista, de 47 anos e morador da zona leste de BH, aceitou conversar com o Estado de Minas, sob a condição de anonimato, para explicar o que o fez parar de trabalhar até conseguir o que quer. É uma agenda pragmática, que começa pela redução e estabilidade do preço do diesel. E não pretende, segundo ele, se misturar com os interesses de outros grupos. “Irmão, a gente não vai lá, não. Nosso protesto não tem nada a ver com Pimentel”, disse o autônomo para um dos organizadores de manifestação de apoio aos caminhoneiros e de protestos contra todos os políticos, que havia pedido para o motorista estacionar seu caminhão em frente ao Palácio da Liberdade. “Eu só vim aqui porque vocês disseram que ia ter povo. Não tô vendo povo nenhum. Cadê o gigante que ia acordar?”Carretas não podem circular no perímetro da Avenida do Contorno sem correr o risco de multas. Mas ontem foi diferente: os dois veículos de carga chegaram buzinando à Praça da Liberdade. Foram recebidos, sob aplausos e gritos de “Somos caminhoneiros”, por um grupo de manifestantes, boa parte deles com bandeiras e camisas da seleção brasileira, alguns com cartazes pedindo intervenção militar. Ao chegar, os veículos causaram frenesi e logo se tornaram cenário para selfies e gravações de vídeos dos que se vestiam de verde e amarelo, entre brados de “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, “Fora Temer”, “Fora Pimentel” e “A nossa bandeira nunca será vermelha”.
Ao lado de outro motorista, 10 anos mais jovem e também morador da zona leste, o caminhoneiro corrige ao ser perguntado sobre a origem da greve. “Não é greve. Não tem sindicato. Eu não pago sindicato, eu pago é diesel caro. E não dá mais pra continuar assim”, diz. A reunião realizada em Brasília na quinta-feira, que terminou com representantes do Planalto e de caminhoneiros sorridentes a celebrar um acordo, foi inócua, disse o autônomo. “Não tinha ninguém nosso, eles não deixaram entrar o Chorão (o goiano Wallace Landim), o único que podia falar e trazer as propostas deles pra gente. Desde às quatro da tarde a gente já sabia que não ia dar em nada, só ia aumentar o movimento. Governador de São Paulo tá fazendo a mesma coisa, se reunindo com gente que não nos representa e indo pra televisão anunciar acordo.”
O uso do WhatsApp é intenso e tornou-se a principal ferramenta de comunicação entre os autônomos. É pela rede que eles planejam ações, acompanham a movimentação das Forças Armadas e desmentem ministros: “Vê se a gente pode confiar num sujeito como aquele Marun? Só com o papel assinado”. Há uma restrição, segundo o motorista, no grupo de WhatsApp: político não entra. “Hoje mesmo apareceu um no grupo se dizendo do PT, queria negociar de o partido entrar com força para nos apoiar em troca dos caminhoneiros reconhecerem que foi golpe na Dilma, fazer um mea culpa. Tem base? Tiramos a figura na hora”.
Quanto tempo vai durar a paralisação?
“Depende deles aceitarem o que a gente quer. Mas é bom o pessoal saber: depois que acabar, vai demorar muito pra voltar ao normal. Cada dia parado, pode botar três, quatro dias para recuperar.” No fim da conversa, o mais velho comenta com o autônomo mais novo: “Você viu como o pessoal ficou quando eu toquei a buzina? Buzina forte, parece buzina de trem, moço! Faz um barulho...” E é provável que haja mais barulho. Abaixo, trechos da conversa com o motorista autônomo mineiro.
O movimento surgiu de alguma liderança política ou sindical?
Não tem nada disso. A gente não fez uma assembleia e resolveu parar. Foi pela indignação. Foi trocando ideias pelas redes sociais que fomos ficando indignados com mais de 11 aumentos de combustíveis seguidos. Não temos nenhuma relação com sindicatos, partidos ou movimentos. A coisa foi espontânea e a população enxergou isso e comprou a briga. No whatsapp a gente fechou com gente de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas. Foi de todo o Brasil. Uma rede enorme e que todo mundo conversa e decide.
E quanto à negociação conduzida pelo governo federal?
Reconhecemos apenas a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), que foi uma espécie de porta-voz. Levaram nossas demandas, mas não nos organizaram. Se fizerem algo que não nos deixe satisfeitos, a gente cruza os braços do mesmo jeito. A gente é autônomo, em maioria. Não pago sindicato. Mas era preciso ter alguém para encaminhar as nossas demandas. Mas se não fizerem isso como queremos, a gente simplesmente não aceita.
Vocês tiveram medo de a população não concordar com a sua paralisação?
Combustível é o que encarece tudo no Brasil. Porque nós, caminhoneiros, trazemos tudo que as pessoas consomem. Então, não tem como as pessoas não estarem a favor dessa luta. Até porque eles compram combustível para trabalhar, para estudar, para viver. E tudo aquilo que consomem já chega encarecido pelo preço exorbitante dos combustíveis. Não duvidamos em nenhum momento que os brasileiros iriam nos apoiar.
Outros manifestantes tentaram vincular o movimento de vocês às causas deles?
Demais. Aqui na praça (da Liberdade) queriam que a gente estacionasse os caminhões na frente do Palácio (da Liberdade) para pedir o impeachment do (governador Fernando) Pimentel. Sai fora. Não tem nada a ver com o que estamos precisando. Houve, também, petistas que quiseram se infiltrar e conduzir do jeito deles o movimento trazendo outras questões e pedidos. Condenar o impeachment da (ex-presidente) Dilma (Rousseff) ou a prisão do (ex-presidente Luiz Inácio) Lula. Não tem nada, absolutamente nada a ver com isso. A gente identificou essas pessoas e simplesmente tiramos das nossas redes sociais.
Como vocês descrevem a situação dos caminhoneiros brasileiros?
A gente estava quase pagando para trabalhar. Se um pneu estourasse, se tivesse de trocar óleo para conseguir que os freios e mecânica do caminhão funcionasse, a gente quase não tirava dinheiro do frete. Era uma situação sem sustentação. Uma hora ia estourar e a gente não aguentou e estourou. Agora, só com uma garantia de que podemos trabalhar com justiça. Só queremos trabalhar e ganhar nosso sustento.
Quando a paralisação vai acabar?
Quando o preço do óleo diesel baixar e se garantir que não será aumentado de novo. Quando nos possibilitarem passar pelas balanças com os eixos levantados e pagar um preço justo. Tem que retirar a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), o PIS (Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e o COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) do diesel. Só assim a gente vai ter um impacto positivo para todos, não apenas para os caminhoneiros. E toda a sociedade vai sentir isso.
Fonte: /www.em.com.br
OLHAR DE DOMINGO: 27 de maio-2018....
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Frei Carlos Mesters, Carmelita, na Missa da Trindade Santa no Carmo da Lapa, Rio de Janeiro.
“Odeio o celular da minha mãe porque ela sempre está com ele”
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“Se você tivesse que me falar de um invento que gostaria que não existisse, qual seria?”, perguntou Jen Adams Beason dias atrás a seus alunos. Todos responderam. Mas um deles chamou a atenção da professora. Um menino do ensino fundamental (entre sete e oito anos) respondeu à pergunta da seguinte maneira: “Se tivesse que falar de qual invenção não gosto, a resposta seria: o celular dos meus pais porque estão todo o dia com ele. Às vezes ter um é um hábito muito ruim”. Ele não foi o único que teve essa ideia: quatro estudantes dos 21 que estão na mesma classe sugeriram o mesmo. A resposta impressionou a professora –que vive no Estado norte-americano da Louisiana, segundo a BBC– e ela decidiu postá-la no Facebook, onde obteve cerca de 14.000 curtidas e mais de 250.000 compartilhamentos. As hashtags que Beason usou quando colocou o conteúdo na rede social foram #getoffyourphone y #listentoyourkids (#desligueseutelefone e #escuteseusfilhos, na tradução ao português). A reportagem é de Carolina Garcia, publicada por El País, 13-05-2018.
O debate sobre uso dos celulares e cuidar dos filhos é algo que está em foco há anos, sobretudo desde que as crianças que chegam ao mundo nascem rodeadas de tecnologia. Por que os pais não conseguem, então, se desconectar?
Entre outras razões está a falta de conciliação porque embora em muitos empregos seja possível antes, a jornada de trabalho continua, ou simplesmente pelo hábito de usá-los constantemente. Olhamos o celular, o email, o Twitter, relegando o tempo de qualidade ou a oportunidade que temos de ter tempo de qualidade com nossos filhos. Quanto a isso, nosso pequeno aluno acrescentava em sua carta: “Odeio o celular de minha mãe e gostaria que ela não tivesse um. É a invenção que menos gosto”. Resumindo, o menino acha que a pior invenção é o celular da mãe porque ela o usa o tempo todo. “Eu o odeio”, deixa claro na resposta.
Entre os comentários que o post de Beacon recebeu no Facebook cabe destacar: “Bom... Veja o que sai da boca das crianças, somos todos culpados”; “Também sou culpada (...) logo serão adolescentes e se transformam em nós, tão maus como nós porque é o que viram” ou “No nosso caso, abrimos um debate na sala de aula e todos responderam que os pais passavam mais tempo no Facebook do que falando com os filhos. Foi algo revelador para mim”. Pais ou professores perfaziam a maioria dos que deram opinião sobre o uso excessivo dos celulares.
Estudos endossam essa percepção das crianças
Estudos sobre essa questão têm interessado muito os pesquisadores que há alguns anos avaliam causas, consequências e a percepção dos mais pequenos em relação a essa realidade. Uma realidade que afeta muitas vezes sua autoestima, por se sentirem ignorados, e até seu desenvolvimento e crescimento. Já em 2016 um estudo publicado na revista científica Current Biology concluía que “o fato de os pais estarem focados no seu telefone ou se distraírem com ele quando brincam com os filhos poderia afetar as crianças no desenvolvimento de sua capacidade de atenção”.
Outros citam a autoestima como a característica mais afetada. Um deles, publicado em 2014, constatou que “infelizmente, os pais que se distraem com seus dispositivos dificilmente estão sintonizados com filhos. Podem nem perceber o efeito nocivo ao ignorar as emoções de seus filhos e até podem estar prejudicando a autoestima da criança”.
Odeio o celular da minha mãe e desejaria que ela não tivesse um. É a invenção que menos gosto
Em 2017, a rede ABC na Austrália realizou uma maravilhosa reportagem em que entrevistava várias crianças sobre como e quanto seus pais usavam os celulares em casa. Entre as respostas cabe mencionar: “Eu me irrito quando usa”, “Quando meu pai está usando o celular e tento falar com ele, simplesmente me ignora” ou “Ele é folgado, e sempre está com preguiça na poltrona com seu telefone”. Sem dúvida esta reportagem mostrou a realidade de algumas famílias, e não é bonita.
Um último estudo constatou que nos Estados Unidos, por exemplo, 50% dos pais entrevistados descobriram que o uso da tecnologia afetava a interação com os filhos três ou mais vezes por dia, um fenômeno chamado por alguns de "tecnoindiferença".
O que demonstram essas pesquisas, e muitas outras que foram realizadas, é que algumas crianças percebem indiferença por parte dos pais quando eles estão usando seus celulares. E fica evidente que a culpa não é tanto da tecnologia, mas nossa, dos pais, de como a usamos quando estamos com eles. E eles sofrem. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
“Se você tivesse que me falar de um invento que gostaria que não existisse, qual seria?”, perguntou Jen Adams Beason dias atrás a seus alunos. Todos responderam. Mas um deles chamou a atenção da professora. Um menino do ensino fundamental (entre sete e oito anos) respondeu à pergunta da seguinte maneira: “Se tivesse que falar de qual invenção não gosto, a resposta seria: o celular dos meus pais porque estão todo o dia com ele. Às vezes ter um é um hábito muito ruim”. Ele não foi o único que teve essa ideia: quatro estudantes dos 21 que estão na mesma classe sugeriram o mesmo. A resposta impressionou a professora –que vive no Estado norte-americano da Louisiana, segundo a BBC– e ela decidiu postá-la no Facebook, onde obteve cerca de 14.000 curtidas e mais de 250.000 compartilhamentos. As hashtags que Beason usou quando colocou o conteúdo na rede social foram #getoffyourphone y #listentoyourkids (#desligueseutelefone e #escuteseusfilhos, na tradução ao português). A reportagem é de Carolina Garcia, publicada por El País, 13-05-2018.
O debate sobre uso dos celulares e cuidar dos filhos é algo que está em foco há anos, sobretudo desde que as crianças que chegam ao mundo nascem rodeadas de tecnologia. Por que os pais não conseguem, então, se desconectar?
Entre outras razões está a falta de conciliação porque embora em muitos empregos seja possível antes, a jornada de trabalho continua, ou simplesmente pelo hábito de usá-los constantemente. Olhamos o celular, o email, o Twitter, relegando o tempo de qualidade ou a oportunidade que temos de ter tempo de qualidade com nossos filhos. Quanto a isso, nosso pequeno aluno acrescentava em sua carta: “Odeio o celular de minha mãe e gostaria que ela não tivesse um. É a invenção que menos gosto”. Resumindo, o menino acha que a pior invenção é o celular da mãe porque ela o usa o tempo todo. “Eu o odeio”, deixa claro na resposta.
Entre os comentários que o post de Beacon recebeu no Facebook cabe destacar: “Bom... Veja o que sai da boca das crianças, somos todos culpados”; “Também sou culpada (...) logo serão adolescentes e se transformam em nós, tão maus como nós porque é o que viram” ou “No nosso caso, abrimos um debate na sala de aula e todos responderam que os pais passavam mais tempo no Facebook do que falando com os filhos. Foi algo revelador para mim”. Pais ou professores perfaziam a maioria dos que deram opinião sobre o uso excessivo dos celulares.
Estudos endossam essa percepção das crianças
Estudos sobre essa questão têm interessado muito os pesquisadores que há alguns anos avaliam causas, consequências e a percepção dos mais pequenos em relação a essa realidade. Uma realidade que afeta muitas vezes sua autoestima, por se sentirem ignorados, e até seu desenvolvimento e crescimento. Já em 2016 um estudo publicado na revista científica Current Biology concluía que “o fato de os pais estarem focados no seu telefone ou se distraírem com ele quando brincam com os filhos poderia afetar as crianças no desenvolvimento de sua capacidade de atenção”.
Outros citam a autoestima como a característica mais afetada. Um deles, publicado em 2014, constatou que “infelizmente, os pais que se distraem com seus dispositivos dificilmente estão sintonizados com filhos. Podem nem perceber o efeito nocivo ao ignorar as emoções de seus filhos e até podem estar prejudicando a autoestima da criança”.
Odeio o celular da minha mãe e desejaria que ela não tivesse um. É a invenção que menos gosto
Em 2017, a rede ABC na Austrália realizou uma maravilhosa reportagem em que entrevistava várias crianças sobre como e quanto seus pais usavam os celulares em casa. Entre as respostas cabe mencionar: “Eu me irrito quando usa”, “Quando meu pai está usando o celular e tento falar com ele, simplesmente me ignora” ou “Ele é folgado, e sempre está com preguiça na poltrona com seu telefone”. Sem dúvida esta reportagem mostrou a realidade de algumas famílias, e não é bonita.
Um último estudo constatou que nos Estados Unidos, por exemplo, 50% dos pais entrevistados descobriram que o uso da tecnologia afetava a interação com os filhos três ou mais vezes por dia, um fenômeno chamado por alguns de "tecnoindiferença".
O que demonstram essas pesquisas, e muitas outras que foram realizadas, é que algumas crianças percebem indiferença por parte dos pais quando eles estão usando seus celulares. E fica evidente que a culpa não é tanto da tecnologia, mas nossa, dos pais, de como a usamos quando estamos com eles. E eles sofrem. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
GREVE-RIO DE JANEIRO: Prefeitura cancela aulas na segunda e afirma que hospitais funcionam normalmente
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GREVE-RIO DE JANEIRO: Prefeitura cancela aulas na segunda e afirma que hospitais funcionam normalmente
Encontro realizado no Centro de Operações Rio acertou como será o começo da semana na cidade
A Prefeitura decidiu, em uma reunião realizada neste domingo no Centro de Operações Rio, dar recesso para as escolas e creches da rede, que tem 1.537 unidades escolares e 655 mil alunos. A medida foi tomada por causa da dificuldade do transporte.
O encontro teve a presença do prefeito Marcelo Crivella com órgãos como a Casa Civil, a Secretaria municipal de Ordem Pública, a Secretaria municipal de Transportes, a Secretaria municipal de Saúde e a Secretaria municipal de Educação.
— O recesso nas escolas é pelos funcionários. Temos merenda para amanhã. Tinha dito que muitas crianças trazem merenda de casa. Mas a Secretaria de Educação me alertou que ainda sim são servidas 1 milhão de refeições por dia. O problema são os funcionários que terão dificuldade de chegar ao local de trabalho — afirmou Crivella: — Teremos uma nova avaliação amanhã a tarde para saber se reabriremos as escolas e creches no dia seguinte. Torcemos para que volte ao normal na terça.
Os hospitais, segundo o prefeito, não terão alterações em seus funcionamentos. Crivella afirmou que não vão faltar ambulâncias ou oxigênio para os passageiros e que os hospitais estão funcionando normalmente, com as emergências mais vazias do que o comum. A coleta de lixo também se mantém regularmente.
— Vamos trabalhar normalmente amanhã. Quero parabenizar a Comlurb, porque não houve interrupção de coleta de lixo e não vai haver — afirmou o prefeito: — Vamos continuar a fazer a descarga em Seropédica. Chegamos a pensar em fazer em Gramacho, porque é mais próximo. Mas tivemos a garantia de combustível.
Estado faz 103 escoltas
Segundo balanço da Secretaria de Estado de Segurança, a Central de Escoltas realizou desde quinta-feira 103 escoltas. Foram feitos acompanhamentos de caminhões de abastecimentos da Comlurb, Cedae, BRT, Petrobrás, Rio Ônibus, Aeroporto Santos Dumont, Aeroporto Bartolomeu Lisandro (Campos dos Goytacazes), órgãos de saúde, forças de segurança, entre outros.
A Central de Escoltas funciona no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde está instalado o Gabinete de Gestão de Crises, conta com a participação da Força Nacional, Forças Armadas, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar.
- Todos os pedidos devem vir com a placa da carreta, o nome e o telefone de contato do motorista - disse o governador Pezão. Fonte: https://oglobo.globo.com
NOVA GREVE? WhatsApp, caminhoneiros dizem que greve está longe do fim
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(AO VIVO-7º Dia de greve dos Caminhoneiros-Imagens da Lapa/RJ neste domingo, 27)
Lideranças dos caminhoneiros começam a organizar novas paralisações a partir de amanhã, às 8 horas
A liberação de alguns trechos de estradas, como em São Paulo, está longe de significar o fim da greve. Nos grupos de WhatsApp dos caminhoneiros, a ordem é manter a paralisação, pelo menos, até terça-feira, 29. Por ora, a maioria concordou em liberar as estradas e continuarem estacionadas em pontos estratégicos.
Mas, nas últimas postagens, lideranças dos caminhoneiros começam a organizar novas paralisações a partir de amanhã, às 8 horas. Num vídeo que está circulando nos grupos de WhatsApp, representantes chamam, além dos caminhoneiros, veículos de passeio para parar as BRs. Além disso, uma manifestação em pontos estratégicos das principais capitais também está sendo organizada.
Pelo tom das conversas, as reivindicações vão além do problema do preço do diesel. Depois da dimensão que a greve tomou nos últimos dias, os motoristas acreditam que podem mudar o rumo do País. Cada um tem uma tese, mas todos apostam na força do exército como aliada e na intervenção militar como solução para os problemas do País.
Alguns vídeos mostram a atuação dos soldados acionados para liberar as estradas. Eles são recepcionados com palmas e continência pelos caminhoneiros, que prometem manter um protesto pacífico, o que é apoiado pelos soldados. Em outros vídeos, a polícia militar também demonstra apoio aos grevistas. Fonte: www.correiobraziliense.com.br
GREVE DOS CAMINHONEIROS: Bispo referencial da Pastoral Rodoviária sobre caminhoneiros: “eles podem parar o país”
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Após praticamente uma semana de paralisação, protestos e bloqueios nas estradas do Brasil, os caminhoneiros conseguiram fechar um acordo com o Governo Federal em relação a alguns pontos reivindicados. Diante do desafio de encarar milhares de quilômetros sem as condições ideais para levar país afora a produção, é com a Igreja que os trabalhadores das rodovias contam para ouvir suas dificuldades e receber palavras de conforto.
Há 42 anos seguindo a rota dos caminhoneiros, a Pastoral Rodoviária tem sido alento e apoio na assistência religiosa aos profissionais motoristas, de postos de combustível, borracharias entre outras atividades ligadas à realidade das rodovias brasileiras.
Com experiência no serviço à Pastoral Rodoviária junto com os padres lazaristas, o bispo de Caraguatatuba (SP), dom José Carlos Chacorowski, é o referencial da Pastoral no âmbito da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“A Pastoral tem o espírito de levar a Igreja para a estrada e manter a catolicidade nos trabalhadores, ou seja, criar união, uma vez que a maioria dos caminhoneiros tem tradição religiosa, são devotos de Nossa Senhora Aparecida, por exemplo, e não conseguem participar da celebração da eucaristia por estarem trabalhando”, conta o prelado.
São características as missas celebradas em postos e pontos de apoio a partir do altar montado dentro do baú de um caminhão que leva o nome de Nossa Senhora da Estrada à frente. E diante das dificuldades enfrentadas na manutenção de suas atividades, a Pastoral também deseja boas condições de vida para os caminhoneiros, segundo dom José Carlos. “E esta é uma realidade delicada que se cria, mostrando que eles podem parar o país”, comenta sobre os protestos que levaram cidades inteiras a mudarem rotinas e ao acionamento das forças de segurança pelo Governo após quatro dias de paralisação e desabastecimentos.
Dom José Carlos ainda reflete que há sentimento de que os caminhoneiros sentem o peso da corrupção que afeta os mais pobres, inclusive boa parte dos trabalhadores que são autônomos, e que com este movimento desejam “dar um basta”. O bispo também lamenta a questão do desabastecimento causado pelos bloqueios das estradas e não aprova os exageros, como o uso da violência.
Em meio aos protestos, pisando o chão daqueles que levam alimentos e bens de Norte a Sul do país, estão os padres da Congregação da Missão (Lazaristas), congregação fundada por São Vicente de Paulo, na França, em 1625. Na última sexta-feira, estavam espalhados pelo Brasil padre Arno Longo, em Parelhas (RN); padre Miguel Staron, em Tatuí (SP), e padre Germano Nalepa, em Rondonópolis (MT).
Padre Arno Longo contou que passou a manhã com os caminhoneiros, conversou com eles, almoçou e presidiu a Missa às 16h. “O trabalho é de escuta da situação e da vida”, conta. Segundo ele, há uma preocupação com a manutenção da vida desses trabalhadores, os quais, em sua maioria, são autônomos. Também aproveitam a ocasião de proximidade para oferecer uma palavra de conforto diante das dificuldades do trabalho. Fonte: http://www.cnbb.org.br
Governo pode cortar sinais de internet no Brasil para interromper comunicação entre caminhoneiros? Não é verdade!
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Mensagem tem circulado entre grupos de WhatsApp. Anatel e Ministério das Comunicações negam; especialistas dizem que não é possível fazer isso dessa forma.
ma mensagem que diz que o governo pretende cortar os sinais de internet no Brasil para que os manifestantes envolvidos na paralisação de caminhoneiros não consigam se comunicar e interrompam a greve tem bombado na web. Mas ela não é verdadeira.
"O governo ou a Anatel não têm a capacidade de causar uma queda ou corte no sinal de internet no Brasil. Assim, não há intenção de um corte na internet programado para hoje ou para os próximos dias", afirma a Agência Nacional de Telecomunicações.
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações também nega qualquer possibilidade. "É um absurdo, um boato. Não procede a informação."
Demi Getschko, diretor presidente do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) e representante do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), diz que se trata de um boato para criar pânico na população em meio à crise. "Para fazer isso, seria preciso bloquear todas as operadoras do país e dependeria de ordem judicial. Para fazer com que todas as operadoras não trafegassem mais na internet, teria que existir a ação de todas as operadoras. Não há a menor chance de isso ser viável.”
“A mensagem ainda cita uma complexa infraestrutura, entre rádios, fibra óptica, satélites. São 'n' estruturas para desabilitar e uma operação extremamente complexa. É improvável”, afirma.
Tim Berners-Lee, inventor da World Wide Web, já disse, em uma entrevista ao jornal britânico "Mirror", que não existe um "botão" que pode derrubar a internet no mundo todo e que isso só é possível se for feita uma ação coordenada entre governos.
À CBN Thássius Veloso, especialista em tecnologia, acrescentou que nunca houve no país um caso de bloqueio total da internet. "A gente teve casos de bloqueios do WhatsApp: foram duas ou três vezes, mas a mando da Justiça. Com relação à internet, de modo geral, isso nunca aconteceu. É, inclusive, censura", disse.
Ele também desmentiu outra mensagem em áudio que tem circulado: a de que o presidente mandou liberar uma atualização no Whatsapp que deve cortar a comunicação. Para ele, o áudio é grotesco porque nem sequer diz quem é o presidente que determinou isso.
Em alguns países, como Turquia e Egito, a legislação permite que o governo corte diretamente o acesso à web – o que não é o caso do Brasil. Procurada, a SindiTelebrasil, que reúne as operadoras de telefonia móvel do país, nega que haja essa intenção de bloqueio. "As prestadoras não receberam nenhuma solicitação nesse sentido. E, de acordo com a legislação, qualquer interrupção de sinal só pode ser feita mediante ordem judicial.”
Mestre em direito pela Universidade de Harvard, doutor em direito pela Universidade de São Paulo e ex-integrante do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, o advogado Ronaldo Lemos reitera a impossibilidade. "O governo federal no Brasil não possui qualquer autorização legal para interferir no funcionamento da internet. Ao contrário, qualquer ação do governo teria de se dar através do Poder Judiciário e mesmo nesse caso a liberdade de expressão e manifestação vedaria qualquer tipo de intervenção no funcionamento da rede. O Marco Civil protege a internet brasileira quanto a esse tipo de atuação, proibindo qualquer bloqueio por parte do governo", diz.
"Mais do que isso, o Supremo Tribunal Federal aprecia a constitucionalidade de 'desligamentos' da rede, mesmo quando feitos pelo judiciário, como aconteceu em casos como os aplicativos WhatsApp e outros", afirma Lemos. "A minha opinião é que qualquer intervenção direta na infraestrutura da rede capaz de bloquear seu uso geral ou específico de um aplicativo para todos os usuários brasileiros é inconstucional no Brasil." Fonte: https://g1.globo.com
Temer diz que governo acionou 'forças federais' para desbloquear estradas
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Temer diz que governo acionou 'forças federais' para desbloquear estradas
Ele disse que, apesar do acordo do governo com caminhoneiros grevistas, uma ‘minoria radical’ insiste na paralisação. Segundo ministério, caminhões não poderão ficar nem nos acostamentos.
O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira (25) que acionou forças federais para desbloquear estradas, ocupadas por caminhoneiros em greve. Ele fez um pronunciamento no Palácio do Planalto.
Temer optou por acionar as forças federais depois de se reunir com ministros para uma "avaliação de segurança" sobre a situação no país, já que a greve dos caminhoneiros continuou, apesar do acordo firmado entre governo e representantes da categoria na noite de quinta (24).
Em razão da paralisação, há registros de falta de alimentos em supermercados e de combustível em postos de gasolina. O transporte coletivo em diversas cidades foi afetado, indústrias pararam atividades e voos começaram a ser cancelados por falta de combustível nos aeroportos.
"Comunico que acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando aos senhores governadores que façam o mesmo." Segundo assessoria do Ministério da Segurança Pública, as forças federais incluem: Exército, Marinha, Aeronáutica e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Temer disse que tomou a decisão para evitar que a população fique sem produtos de "primeira necessidade". "Não vamos permitir que a população fique sem gêneros de primeira necessidade. Não vamos permitir que os hospitais fiquem sem insumos para salvar vidas. Não vamos permitir que crianças sejam prejudicadas pelo fechamento de escolas. Como não vamos permitir que produtores tenham seu trabalho mais afetado", afirmou Temer.
A assessoria do Ministério da Segurança Pública informou que o governo vai publicar um decreto ainda nesta sexta-feira com acionamento das forças federais. Ainda de acordo com a assessoria, as rodovias devem ser totalmente liberadas. Com isso, caminhoneiros manifestantes não poderão ficar nem no acostamento.
Apesar do decreto ainda não ter sido publicado, as Forças Armadas já estão mobilizadas, segundo o governo. As Forças vão esperar a publicação do decreto para iniciar a operação. Segundo o governo, a prioridade do desbloqueio é garantir abastecimento de combustível em seis aeroportos e duas termelétricas. Entre os aeroportos, estão Brasília, Recife, Congonhas, Confins e Porto Alegre.
'Minoria radical'
Temer disse que o governo atendeu os pedidos dos caminhoneiros, mas, segundo ele, uma "minoria radical" dos grevistas não quis cumprir o acordo. “Atendemos 12 reivindicações prioritárias dos caminhoneiros, que se comprometeram a encerrar a paralisação imediatamente. Esse foi o compromisso conjunto. Esse deveria ter sido o resultado do diálogo”, disse o presidente.
“Muitos caminhoneiros, aliás, estão fazendo sua parte, mas infelizmente uma minoria radical tem bloqueado estradas, impedido que muitos caminhoneiros levem adiante o seu desejo de atender a população e fazer o seu trabalho”, completou. Fonte: https://g1.globo.com
Saiba a diferença entre Forças Armadas e Força Nacional de Segurança Pública
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Enquanto a primeira é formada pelo Exército, Marinha e Aeronáutica, a segunda é um órgão de cooperação federativa para preservar a segurança das pessoas e do patrimônio
Na tentativa de desbloquear as estradas federais tomadas pelos caminhoneiros, o presidente Michel Temer (MDB) anunciou o uso da Força Nacional de Segurança Pública. Logo surgiu a dúvida: o presidente estaria se referindo às Forças Armadas? Não. Há uma diferença enter os dois grupos.
As Forças Armadas são constituídas pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira. Esses instrumentos militares são responsáveis pela defesa do Brasil e são permanentes e regulares, atuando sob autoridade suprema do presidente da República.
Entre as funções das Forças Armadas está assegurar a integridade do território nacional; defender os interesses e os recursos naturais, industriais e tecnológicos brasileiros; proteger os cidadãos e os bens do país; e garantir a soberania da nação.
Já a Força Nacional de Segurança Pública – criada em 2004 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por meio do Decreto 25.289/04 – é um órgão de cooperação federativa que tem a função de preserva a ordem pública, segurança das pessoas e do patrimônio.
Segundo o Ministério da Justiça, trata-se de uma tropa que atua em situações de emergência e calamidade pública. A Força Nacional atua em situações de emergência e calamidade pública, em conjunto com instituições de segurança pública em qualquer região do país para resolver os mais diversos tipos de conflito.
O modelo foi inspirado nas Forças de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) e o funcionamento depende da cooperação dos estados. Fonte: www.em.com.br
Protesto de caminhoneiros continua apesar do acordo com o governo
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Manifestação dos caminhoneiros segue nesta sexta-feira, apesar do acordo anunciado pelo governo federal para suspender a greve
Mesmo após acordo com o governo fechado na noite desta quinta-feira, 24, caminhoneiros mantêm protestos pelo Brasil. Na manhã dessa sexta-feira-feira, protestos seguem em nove estados (MG, BA, DF, MS, PB, PE, PR, RJ, RS, SC, SE e SP) e e no Distrito Federal.
Há bloqueios nos dois sentidos da rodovia Anhanguera, em São Paulo. Às 7h, era registrada interdição, no sentido capital, de uma faixa e do acostamento no km 148. No sentido interior, havia fechamento da faixa também no km 148. A CCR AutoBan, concessionária que administra a pista, aconselha os motoristas a optarem pela rodovia dos Bandeirantes.
A rodovia Régis Bittencourt (BR-116) permanece com três pontos de bloqueio. O tráfego está liberado para veículos leves, mas congestionamentos se formam nos trechos com protestos.
Caminhoneiros também fazem protesto no Rodoanel de São Paulo, entre as rodovias Anchieta e Imigrantes. Os acessos ao Porto de Santos (SP) continuam bloqueados em razão das manifestações, tanto na margem esquerda, pela rodovia Cônego Domênico Rangoni, no Guarujá, quanto na margem direita, pela rodovia Anchieta, em Santos. ( Com Agência Estado).
Fonte: https://www.em.com.br
FIM DA GREVE: Governo e caminhoneiros chegam a acordo para trégua de 15 dias
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FIM DA GREVE: Governo e caminhoneiros chegam a acordo para trégua de 15 dias
Redução de 10% no valor do diesel será mantida pelos próximos 30 dias.
BRASÍLIA — Após uma reunião que durou mais de sete horas, o governo aceitou uma série de reivindicações impostas por representantes dos caminhoneiros. Em troca, os trabalhadores deram quinze dias de trégua ao Palácio do Planalto. O governo propôs mantar a redução de 10% no valor do diesel pelos próximos 30 dias (15 a mais que o anunciado pela Petrobras). A diferença será compensada pelo Tesouro.
Além disso, assegura periodicidade mínima de 30 dias para reajuste do preço do diesel na refinaria, também com compensação por parte da União à estatal. Fonte: https://oglobo.globo.com
“A medida que tem de ser tomada é essa: publicou no Diário Oficial, acabou,” diz presidente da Abcam sobre greve dos caminhoneiros
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“A medida que tem de ser tomada é essa: publicou no Diário Oficial, acabou,” diz presidente da Abcam sobre greve dos caminhoneiros
A greve dos caminhoneiros não terminará até que o corte do PIS e da Cofins sobre o diesel seja publicado no Diário Oficial da União. O posicionamento é do presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes.
Ele afirma que a aprovação da medida na Câmara não é o suficiente para a categoria confiar no governo. O corte nos juros ainda precisa ser aprovado pelos senadores, antes que seja encaminhado para sanção presidencial.
Em entrevista à BandNews FM, Fonseca afirma que não existe outra forma de encerrar a greve, a não ser a publicação oficial. Segundo o presidente da Abcam, a categoria está “vacinada” contra as medidas protelatórias do governo. “A medida que tem de ser tomada é essa: publicou no Diário Oficial, acabou”, afirma.
Assim que a paralisação for suspensa, o abastecimento do país não será normalizado em pouco tempo. O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros calcula pelo menos uma semana para que a rotina seja retomada.
Segundo José da Fonseca Lopes, a categoria também exige a mudança da política de reajustes da Petrobras. “O governo tem que encontrar uma forma de fazer isso mensalmente, ou trimestralmente”, aponta. “Mas não vai se discutir isso parado: resolvendo o problema do PIS/Cofins e da Cide, voltaremos ao trabalho”, completa. A greve nacional dos caminhoneiros chega nesta quinta-feira ao quarto dia. Fonte: http://www.bandnewsfm.com.br
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